Indicador de periodicidade trimestral da participação dos importados no consumo brasileiro e das exportações na receita dos setores. Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
Coeficientes de Exportação e Importação: Análise dos Resultados - 4º trimestre 2011
1. São Paulo, 07 de fevereiro de 2012
Resultados do ano de 2011
Contextualização
A produção industrial brasileira no 4º trimestre de 2011 apenas confirmou a tendência de
estagnação esperada para o ano. Em ambas as séries, com e sem ajuste sazonal, o trimestre
em questão apresenta queda quando comparado ao mesmo período de 2010, respectivamente,
1,6% e 2,0%. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior o cenário é semelhante:
a série sem ajuste sazonal apresenta queda de 4,7%, enquanto que a série com ajuste
apresenta uma retração menor, de 1,4%. Apesar do recuo das séries no período recente, a
comparação com 2008 demonstra alta na produção industrial, muito embora a produção neste
ano tenha sido severamente influenciada pela crise internacional.
Índice de Produção Industrial - Indústria Geral
4º Tri/2007=100
sem ajuste sazonal com ajuste sazonal
sem ajuste: -2,0%
uste sazonal sem ajuste: +7,1%
com ajuste: -1,6%
com ajuste: +8,8%
4º T 2007
1º T 2008
2º T 2008
3º T 2008
4º T 2008
1º T 2009
2º T 2009
3º T 2009
4º T 2009
1º T 2010
2º T 2010
3º T 2010
4º T 2010
1º T 2011
2º T 2011
3º T 2011
4º T 2011
Fonte: PIM-IBGE Elaboração: FIESP
1
2. Impactada negativamente pelo 4º trimestre de 2011, e pelo baixo crescimento dos trimestres
anteriores, a produção industrial anual apresenta um ligeiro crescimento de 0,3%, resultado
abaixo do crescimento da demanda interna (consumo aparente) por bens industriais em 2011.
Média Anual da Produção Industrial (2002=100) - Indústria Geral
variação 2011/2010: +0,3%
128,4 128,8
125,5
121,8
114,9
116,3
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: PIM-IBGE Elaboração: FIESP
Como é possível notar no quadro seguinte, o consumo aparente em 2011 reduziu a velocidade
de seu crescimento (1,2%) quando comparado à variação observada em 2010 (14,2%).
Ademais, quando analisamos o aproveitamento do crescimento em 2011, percebemos que os
importados tiveram participação majoritária (54,5% do total), em detrimento da indústria
nacional que ficou com o percentual remanescente (45,5%). Tais números invertem o cenário
encontrado em 2010, quando a indústria nacional ficou com a maior fatia (53,2%).
A partir da conjuntura atual é possível observar um forte movimento de perda de market share
da indústria nacional no mercado interno. Conforme destacado, a produção industrial não
apresentou alterações significativas em relação ao ano passado, diminuindo ainda o seu
percentual destinado ao mercado interno (-0,5%), enquanto que as importações cresceram em
ritmo superior ao consumo aparente (7,4%). Tal disparidade explicita o movimento de
substituição de produtos nacionais no consumo interno brasileiro que, caso mantido pelos
próximos anos, levará o Brasil a aprofundar o atual cenário de perda de participação da
indústria no Produto Interno (PIB).
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3. Crescimentos Comparados e Aproveitamento do Consumo Aparente
Indústria Geral
Aproveitamento da Expansão
Variação 2011 x 2010
de 1,2% do Consumo Aparente
7,4%
Importados
54,5%
1,2%
-0,5% 45,5%
Consumo Produção Importações Indústria
Aparente Industrial para o Nacional
Mercado Interno
*Variação relativa a valores em R$ cons tantes de 2006
Resultados dos Coeficientes de Exportação (CE)
Indústria Geral e de Transformação
Em 2011, a participação da parcela exportada da produção industrial nacional se elevou tanto
na indústria Geral quanto na indústria de transformação. Ambas tiveram um aumento de 0,6 p.
p. no coeficiente de exportação quando na comparação com o ano anterior.
Evolução Anual do Coeficiente de Exportação
Indústria Geral Indústria de Transformação
21,1% 21,1% 20,9%
19,9% 19,5%
19,6%
18,9%
17,5% 18,0%
19,4% 19,1% 18,6%
18,3%
17,3%
15,9% 16,4%
15,4% 15,8%
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: FIESP
3
4. Com a produção industrial estagnada, a elevação do coeficiente é explicada pela taxa de
crescimento das exportações que, tanto na indústria geral quanto na de transformação, foi
superior a da produção. Na comparação com o ano de 2010, a indústria geral apresentou
elevação de 3,4% nas exportações (a preços constantes), enquanto que o crescimento da
produção neste mesmo período foi de apenas 0,3%. O mesmo ocorre na indústria de
transformação, que registrou alta de 3,9% no quantum exportado, contra um crescimento pífio
de produção industrial (0,2%).
Dessa forma, é possível constatar que, apesar da estagnação, uma maior parcela da produção
industrial tem sido direcionada ao mercado externo, o que leva a um aumento do peso das
importações no consumo doméstico.
Análise Setorial dos Coeficientes de Exportação
Dos 33 setores analisados pelo coeficiente de exportação (CE), 16 apresentaram alta em
relação a 2010, sendo que apenas um setor (produtos farmacêuticos) registrou o maior
patamar da série histórica, calculada a partir de 2003.
Dos 5 setores que tiveram as maiores elevações no CE, apenas 1, o setor de máquinas e
equipamentos para extração mineral e construção, registrou elevação nas variáveis produção
industrial (9,8%) e exportações (24,2% - a preços correntes) na comparação com 2010. Todos
os demais apresentaram o cenário de queda na produção e elevação das exportações,
respectivamente: ferro-gusa e ferroliga (-3,0% e +23,4%); tratores e máquinas e equipamentos
para agricultura (-5,2% e 10,6%); siderurgia (-0,3% e 20,2%); e produtos têxteis (-14,4% e
11,0%).
Cabe salientar que, o setor de máquinas e equipamentos para extração mineral e construção,
cujo aumento foi de 3,7 p.p, em 2011, contribuiu para o resultado geral. No entanto, este valor
é muito inferior ao histórico do setor, embora tenha se elevado em relação a 2010 (28,2%) e
2009 (27,4%). Um resultado semelhante pode ser observado nos setores de automóveis,
caminhões e ônibus, bem como no de peças e acessórios para veículos automotores, cuja alta
do coeficiente quando comparado a 2010 e 2009, continua abaixo dos resultados registrados
nos anos anteriores e com uma perspectiva de estagnação.
Entre os setores que apresentaram queda no CE, vale destacar o setor de calçados, que
mantém uma trajetória decrescente desde o inicio da série em 2003. Em 2011, com uma
participação de 17%, o setor atingiu o menor nível histórico do coeficiente.
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5. Coeficientes de Exportação - Setores Selecionados - Comparação Anual
Calçados Máqs. e equips. para extração
mineral e construção
30% 49%
28% 45% 43%
24%
19% 18% 32%
17% 27% 28%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Automóveis, caminhões e Peças e acessórios para
ônibus veículos automotores
27%
22% 15%
19% 12%
13% 14% 10% 9%
9%
11% 7%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Resultados dos Coeficientes de Importação (CI)
Indústria Geral e de Transformação
Em 2011, a parcela dos importados no consumo aparente nacional continuou sua
trajetória expansiva. Com uma elevação de 1,3 p.p., em relação ao ano imediatamente
anterior, o coeficiente de importação da indústria geral chegou ao recorde histórico da
série (23,1%). Seguindo esta tendência, o mesmo ocorreu com a indústria de
transformação, que registrou o maior índice de penetração, em uma série que teve
início em 2003 (21,9%).
Este fato é explicado pelas taxas de crescimento das importações frente ao consumo
doméstico (consumo aparente). Em 2011, a indústria geral e de transformação registrou
expansão do consumo interno de 1,2%, enquanto que as importações de ambas (a
preços constantes) se elevaram em 7,4% e 8,4%, respectivamente, em relação a 2010.
Esta conjuntura torna-se alarmante quando comparadas as taxas de crescimento de
produção industrial e importações. Na indústria de transformação, a taxa média de
5
6. crescimento da produção entre 2006 e 2011 (medida em quantum, ou seja, a preços
correntes) foi de 2,8%. Do lado das importações, o crescimento foi de 17,7%.
Evolução Anual do Coeficiente de Importação
Indústria Geral Indústria de Transformação
23,1%
21,8%
20,1%
18,2% 18,3% 21,9%
16,2% 20,4%
14,1% 14,6% 18,3%
12,5% 16,4% 16,6%
14,4%
11,6% 12,6%
10,5%
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: FIESP
Análise Setorial dos Coeficientes de Importação
Dos 33 setores analisados pelo coeficiente de importação (CI), 27 setores apresentaram
aumento dos importados sobre o consumo aparente, sendo que 23 deles atingiram o
recorde da série histórica elaborada pela FIESP.
A expansão de 1,3 p.p. do CI da indústria geral pode ser atribuída, principalmente, a
elevação do coeficiente da indústria de transformação, que aumentou 1,4 p.p. em
relação a 2010. A despeito do resultado aparentemente tímido do coeficiente, é
importante destacar que, em 2011, o avanço das importações se deu em um ritmo
superior a expansão do consumo aparente.
Dentre os setores com as maiores elevações, destacou-se o setor de produtos têxteis,
cuja participação dos importados cresceu de 19,6% em 2010 para 24,1% em 2011. O
mesmo movimento verificou-se no setor de artigos do vestuário e acessórios, que
registrou alta de 3,2 p.p. no período. As máquinas também exibiram alta do CI. O setor
6
7. de máquinas e equipamentos para fins industriais e comerciais, por exemplo, expandiu
de 47,2% para 52,0%. O mesmo ocorre para máquinas e equipamentos para extração
mineral e construção, cujo aumento foi de 4,2 p.p. em 2011.
Por fim, entre os setores que apresentaram retração do CI em 2011, vale destacar o
desempenho do coeficiente dos setores de siderurgia (12,9%) e aeronaves (45,4%) que
mostraram queda de 3,9 p.p. e 1,8 p.p., respectivamente. Este último, vem
apresentando uma menor participação do conteúdo importador no setor desde 2007,
ano em que o CI atingiu um pico de 120%.
Coeficientes de Importação - Setores Selecionados - Comparação Anual
Produtos têxteis Artigos do vestuário e
acessórios
24,1%
19,6% 10,2%
16,0% 15,2% 7,0%
13,5%
10,6% 5,5%
4,1% 4,1% 4,8%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Máqs. e equips. para fins industriais e Preparação de couros e artefatos de
comerciais couro
52,0%
47,2%
42,8% 42,7% 28,2% 29,3%
35,3% 37,6%
18,3% 19,8%
14,8% 16,4%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2006 2007 2008 2009 2010 2011
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8. Coeficientes de Exportação (Anual) 2011 2011
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2010 2009
Indústria Geral 21,1% 20,9% 19,6% 18,0% 18,9% 19,5% 0,6 pp ▲ 1,5 pp ▲
Indústria de Transformação 19,1% 18,6% 17,3% 15,4% 15,8% 16,4% 0,6 pp ▲ 1,0 pp ▲
Indústrias Extrativas 57,9% 63,2% 61,8% 67,4% 75,3% 74,8% -0,4 pp ▼ 7,5 pp ▲
Ferro-gusa e ferroligas 59,5% 54,1% 54,9% 43,0% 34,5% 43,9% 9,4 pp ▲ 1,0 pp ▲
Tratores e máqs. e equips. para a agricultura 64,3% 49,9% 42,1% 31,9% 31,7% 37,0% 5,3 pp ▲ 5,1 pp ▲
Máqs. e equips. para extração mineral e construção 49,3% 44,7% 43,2% 27,4% 28,2% 31,9% 3,7 pp ▲ 4,5 pp ▲
Siderurgia 25,7% 20,4% 16,3% 18,8% 16,3% 19,6% 3,4 pp ▲ 0,9 pp ▲
Produtos têxteis 13,3% 14,0% 13,5% 11,6% 11,1% 14,4% 3,3 pp ▲ 2,8 pp ▲
Outros equipamentos de transporte (3) 14,0% 18,7% 17,2% 9,4% 11,9% 14,7% 2,8 pp ▲ 5,3 pp ▲
Máqs. e equips. para fins industriais e comerciais 24,1% 21,1% 19,0% 17,8% 16,5% 18,7% 2,2 pp ▲ 0,9 pp ▲
Metalurgia de metais não-ferrosos 45,1% 45,2% 42,6% 48,0% 44,3% 46,4% 2,1 pp ▲ -1,6 pp ▼
Produtos farmacêuticos 7,5% 8,1% 6,9% 6,4% 7,2% 8,2% 1,0 pp ▲ 1,8 pp ▲
Automóveis, caminhões e ônibus 26,6% 21,9% 18,9% 11,2% 13,4% 14,3% 0,9 pp ▲ 3,1 pp ▲
Peças e acessórios para veículos automotores 14,9% 12,3% 10,1% 7,2% 8,8% 9,4% 0,6 pp ▲ 2,2 pp ▲
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 18,5% 17,1% 16,5% 15,6% 14,9% 15,4% 0,5 pp ▲ -0,2 pp ▼
Produtos químicos (1) 13,0% 13,3% 12,0% 13,5% 12,7% 13,1% 0,4 pp ▲ -0,4 pp ▼
Produtos de metal 6,6% 6,9% 7,3% 6,7% 5,2% 5,4% 0,2 pp ▲ -1,3 pp ▼
Artigos de borracha e plástico 8,9% 9,2% 9,3% 8,5% 8,5% 8,7% 0,2 pp ▲ 0,2 pp ▲
Refino de petróleo e produção de álcool 11,0% 11,2% 10,8% 9,3% 6,3% 6,4% 0,1 pp ▲ -2,9 pp ▼
*Participação de cada setor sobre as exportações totais da indústria
(1) Exceto farmacêuticos e perfumaria, higiene e produtos de limpeza
Artigos do vestuário e acessórios 3,8% 3,1% 2,1% 1,7% 1,6% 1,5% -0,1 pp ▼ -0,2 pp ▼
Celulose, papel e produtos de papel 21,8% 22,5% 22,8% 26,0% 25,9% 25,7% -0,2 pp ▼ -0,3 pp ▼
Equips. de instrumentação médico-hospitalares (2) 17,0% 17,6% 15,3% 14,5% 14,0% 13,7% -0,3 pp ▼ -0,8 pp ▼
Perfumaria, higiene e produtos de limpeza 6,5% 6,3% 6,4% 5,9% 6,3% 5,9% -0,4 pp ▼ 0,03 pp ▲
Máqs. para escritório e equips. de informática 11,8% 8,9% 8,3% 9,1% 7,2% 6,6% -0,6 pp ▼ -2,5 pp ▼
Produtos diversos 17,8% 20,6% 16,2% 14,3% 14,7% 14,0% -0,6 pp ▼ -0,3 pp ▼
Produtos de minerais não-metálicos 12,9% 12,2% 9,1% 7,2% 7,4% 6,5% -0,9 pp ▼ -0,7 pp ▼
Alimentos e bebidas 24,7% 25,9% 25,2% 25,9% 26,3% 25,3% -1,0 pp ▼ -0,7 pp ▼
Artigos do mobiliário 12,9% 11,8% 10,4% 7,8% 6,9% 5,8% -1,1 pp ▼ -2,0 pp ▼
Eletrodomésticos 15,1% 16,4% 8,9% 5,8% 4,9% 3,5% -1,4 pp ▼ -2,3 pp ▼
Calçados 30,3% 27,6% 23,7% 19,2% 18,2% 16,8% -1,4 pp ▼ -2,4 pp ▼
(2) e instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios
Preparação de couros e artefatos de couro 56,2% 56,3% 50,4% 57,1% 63,0% 61,2% -1,8 pp ▼ 4,1 pp ▲
Material eletrônico e aparelhos de comunicação 21,3% 16,9% 16,4% 15,4% 14,4% 12,0% -2,4 pp ▼ -3,5 pp ▼
(3) Embarcações, veículos ferroviários, motocicletas, motociclos e suas partes e peças, carrocerias e reboques
Fundição e tubos de ferro e aço 11,0% 8,9% 10,6% 17,0% 17,0% 14,1% -2,9 pp ▼ -2,9 pp ▼
Produtos de madeira 45,8% 46,5% 33,8% 26,7% 25,0% 20,2% -4,8 pp ▼ -6,5 pp ▼
Aeronaves 84,9% 111,0% 76,4% 48,0% 49,6% 44,4% -5,2 pp ▼ -3,6 pp ▼
8
9. Coeficientes de Importação (Anual) 2011 2011
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2010 2009
Indústria Geral 16,2% 18,2% 20,1% 18,3% 21,8% 23,1% 1,3 pp ▲ 4,9 pp ▲
Indústria de Transformação 14,4% 16,4% 18,3% 16,6% 20,4% 21,9% 1,4 pp ▲ 5,3 pp ▲
Indústrias extrativas 52,0% 57,4% 56,6% 59,0% 62,1% 60,7% -1,4 pp ▼ 1,7 pp ▲
Refino de petróleo e produção de álcool 10,9% 12,5% 13,9% 11,3% 17,7% 20,7% 3,0 pp ▲ 9,4 pp ▲
Tratores e máqs. e equips. para a agricultura 49,2% 39,9% 35,9% 30,3% 35,3% 44,0% 8,6 pp ▲ 13,7 pp ▲
Material eletrônico e aparelhos de comunicação 41,0% 42,4% 44,9% 44,6% 48,5% 53,5% 5,1 pp ▲ 8,9 pp ▲
Máqs. e equips. para fins industriais e comerciais 35,3% 37,6% 42,8% 42,7% 47,2% 52,0% 4,8 pp ▲ 9,3 pp ▲
Produtos têxteis 10,6% 13,5% 16,0% 15,2% 19,6% 24,1% 4,5 pp ▲ 9,0 pp ▲
Máqs. e equips. para extração mineral e construção 27,9% 27,5% 36,8% 38,1% 36,7% 40,9% 4,2 pp ▲ 2,8 pp ▲
Automóveis, caminhões e ônibus 10,8% 12,4% 16,0% 16,0% 18,7% 22,4% 3,7 pp ▲ 6,3 pp ▲
Artigos do vestuário e acessórios 4,1% 4,1% 4,8% 5,5% 7,0% 10,2% 3,2 pp ▲ 4,7 pp ▲
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 23,0% 23,1% 24,8% 26,9% 33,8% 36,8% 3,0 pp ▲ 9,9 pp ▲
Máqs. para escritório e equips. de informática 40,3% 42,6% 50,4% 50,6% 53,6% 56,0% 2,4 pp ▲ 5,4 pp ▲
Ferro-gusa e ferroligas 10,4% 10,3% 10,3% 5,3% 7,5% 9,8% 2,3 pp ▲ 4,5 pp ▲
Produtos químicos (1) 23,6% 26,8% 28,8% 26,2% 29,6% 31,6% 2,0 pp ▲ 5,4 pp ▲
Eletrodomésticos 11,6% 13,9% 9,9% 10,3% 11,2% 13,2% 2,0 pp ▲ 2,8 pp ▲
Produtos de minerais não-metálicos 4,3% 5,1% 5,6% 4,7% 7,0% 9,0% 1,9 pp ▲ 4,3 pp ▲
Produtos diversos 16,8% 21,6% 24,1% 22,7% 27,4% 29,3% 1,8 pp ▲ 6,6 pp ▲
Produtos de metal 7,3% 9,0% 10,3% 10,4% 12,6% 14,3% 1,7 pp ▲ 3,9 pp ▲
*Participação de cada setor sobre as exportações totais da indústria
(1) Exceto farmacêuticos e perfumaria, higiene e produtos de limpeza
Metalurgia de metais não-ferrosos 27,8% 30,0% 30,8% 28,9% 32,4% 34,0% 1,6 pp ▲ 5,1 pp ▲
Artigos de borracha e plástico 9,1% 10,0% 13,4% 12,4% 15,6% 17,2% 1,5 pp ▲ 4,7 pp ▲
Calçados 3,2% 4,9% 6,9% 5,6% 5,2% 6,7% 1,4 pp ▲ 1,0 pp ▲
Outros equipamentos de transporte (3) 10,3% 12,0% 13,2% 12,9% 18,7% 20,1% 1,4 pp ▲ 7,1 pp ▲
Preparação de couros e artefatos de couro 14,8% 16,4% 18,3% 19,8% 28,2% 29,3% 1,1 pp ▲ 9,5 pp ▲
Perfumaria, higiene e produtos de limpeza 4,6% 5,5% 6,8% 6,6% 9,2% 10,2% 0,9 pp ▲ 3,6 pp ▲
Artigos do mobiliário 0,9% 1,4% 1,5% 1,4% 2,4% 3,1% 0,7 pp ▲ 1,7 pp ▲
Alimentos e bebidas 3,5% 3,8% 4,0% 4,4% 5,0% 5,5% 0,5 pp ▲ 1,1 pp ▲
Peças e acessórios para veículos automotores 9,7% 10,5% 10,9% 9,6% 11,3% 11,7% 0,4 pp ▲ 2,1 pp ▲
Produtos de madeira 3,0% 3,2% 3,0% 2,6% 2,3% 2,5% 0,2 pp ▲ -0,1 pp ▼
Celulose, papel e produtos de papel 7,3% 8,2% 9,1% 8,4% 10,7% 10,7% 0,1 pp ▲ 2,4 pp ▲
(2) e instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios
Produtos farmacêuticos 25,9% 28,4% 26,5% 27,1% 30,7% 30,7% -0,1 pp ▼ 3,6 pp ▲
Fundição e tubos de ferro e aço 9,6% 11,7% 14,0% 17,2% 19,8% 19,4% -0,4 pp ▼ 2,2 pp ▲
(3) Embarcações, veículos ferroviários, motocicletas, motociclos e suas partes e peças, carrocerias e reboques
Aeronaves 78,8% 120,0% 71,4% 44,5% 47,1% 45,4% -1,8 pp ▼ 0,9 pp ▲
Siderurgia 6,5% 6,7% 8,6% 9,3% 16,9% 12,9% -3,9 pp ▼ 3,7 pp ▲
Equips. de instrumentação médico-hospitalares (2) 53,9% 63,5% 64,6% 58,8% 64,5% 58,4% -6,1 pp ▼ -0,4 pp ▼
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10. EQUIPE TÉCNICA
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP
Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior – DEREX
Área de Análise Econômica do Comércio Exterior
Diretor Titular: Roberto Giannetti da Fonseca Gerente: Frederico Arana Meira
Equipe: Paula Bolonha, Paulo Vitor Sanches Lira e Laura Gonçalves
Endereço: Av. Paulista, 1313, 4º andar – São Paulo/SP – 01311-923 Telefone: (11) 3549-4234/4531 Fax: (11) 3549-4730
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