O documento descreve oficinas realizadas para professores-tutores visando melhorar seu uso da plataforma CEDERJ. As oficinas abordaram configurações da plataforma, ferramentas de comunicação e potencialidades pedagógicas. Os professores demonstraram carência de formação técnica e adotavam práticas convencionais. As oficinas contribuíram para que explorassem melhor o potencial interativo e colaborativo da plataforma.
1. Oficinas formativas para a plataforma CEDERJ: Contribuições para a prática dos professores-tutores Autora: Eunice de Castro e Silva. Mestranda em Educação (PUC-Rio). Pesquisadora voluntária do GPDOC. Email: nicepeda@yahoo.com.br
2. Objetivo: esse artigo visa analisar as contribuições das oficinas presenciais para a formação técnica do professor-tutor visando uma formação continuada para sua atuação docente na plataforma do CEDERJ. Metodologia: Utilizamos como metodologia as oficinas na perspectiva da pesquisa-formação. Na pesquisa-formação o pesquisador constrói os dados à medida que pesquisa e intervém como sujeito de ocorrências (FREIRE, 2000), ao mesmo tempo formando os sujeitos/praticantes que participaram do trabalho investigativo.
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5. Tutoria Reativa: Nas práticas convencionais de EAD temos a auto-aprendizagem como características fundante, ou seja, o cursista recebe o material do curso com instruções que envolvam conteúdos e atividades, elabora sua produção individual retornando-a via canais de comunicação ao professor-tutor. (SANTOS, 2005).
6. Docencia Online: Além da auto-aprendizagem, as interfaces dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) permitem a interatividade e a aprendizagem colaborativa, ou seja, além de aprender com o material, o participante aprende na dialógica com os outros sujeitos envolvidos, através de processos de comunicação síncrona e assíncrona. Isso é revolucionário, inclusive quebra e transforma o conceito de distancia. (SANTOS, 2005).
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12. Referências: FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro. Ed Paz e Terra, 2000. LAPA, Andrea; PRETTO, Nelson. Educação a distancia e precarização do trabalho docente. Em aberto, Brasília, v.23, n.84, Nov 2010. LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea . Porto Alegre: Sulina, 2002. LEVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática . Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. LEVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999. MACEDO. Roberto. o rigor fecundo. A Etnopesquisa crítica como analítica sensível e rigorosa do processo educativo. Revista da FACED, vol, 4, Ano 2000. 18 p. Disponível em <http://www.revistafaced.ufba.br/viewarticle.php?id=278&layout=abstract>. Acesso em: 15 abr. 2011. NÓVOA, Antônio. Coord. Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. NÓVOA, António. Prefácio. In: JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. Tradução José Claudino e Julia Ferreira. São Paulo: Cortez, 2004. SANTOS, Edméa . Educação online: cibercultura e pesquisa formação na prática docente. Tese de Doutorado. Salvador: FACED- UFBA, 2005. Orientador Prof. Dr.Roberto S. Macedo. SANTOS, Edméa. Saberes da docência online : dialogando com a epistemologia da prática e com os saberes dos professores-tutores da UERJ-CEDERJ. Relatório CNPQ, 2009. SANTOS, Edméa. Projeto de pesquisa: Docência na cibercultura: laboratórios de informática, computadores móveis e educação online. CNPQ, 2007 SANTOS, Edméa. Educação Online para além da EAD: um fenômeno da cibercultura . In: SILVA, Marco; PESCE, Lucila; ZUIM, Antônio. Educação Online: cenários, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Ed Wak: 2010. SANTOS, Edméa & SILVA, Eunice. DA TUTORIA REATIVA À DOCENCIA ONLINE: UM CAMINHO FORMATIVO. I Simpósio Regional de Educação/ Comunicação – EAD e as Tecnologias da Inteligência: Novo Percurso de Formação e Aprendizagem. UNIT, Sergipe, 2010. SILVA, Marco. Cibercultura e Educação: a comunicação na sala de aula presencial e online . Revista FAMECOS. Porto Alegre, n° 37. 2008 SILVA, Marco. Interatividade: uma mudança do esquema clássico da comunicação . Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 26, nº 3, set/dez 2000.