[1] O documento discute a importância da unção diária do Espírito Santo para os cristãos se manterem fortes contra tentações e servirem a Deus com eficiência, assim como a necessidade de obediência à Palavra de Deus para o crescimento espiritual. [2] Também aborda a obediência aos dízimos e ofertas como sinal da aliança com Deus e o chamado para dar frutos através do evangelismo e discipulado, permanecendo em Cristo. [3] Finalmente, enfatiza a importância da
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Pré revisão 3
1. CAPÍTULO 3 – SERVINDO A DEUS
A UNÇÃO DIÁRIA DO ESPÍRITO SANTO
Todo cristão recebe um nível inicial de enchimento do Espírito Santo, no ato de sua
conversão, como aprendemos por Efésios 1: 13: “.... Tendo n’Ele crido, fostes selados com o
Espírito Santo da promessa...”.
Mas, embora o ideal de uma vida cristã dedicada ao crescimento espiritual esteja descrito
em Gálatas 2: 20 – “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim...” –
vivemos num mundo material e estamos sempre sujeitos a tentações. Eventualmente, acontece
de pecarmos. Como desejamos servir a Deus e aprender a fazer a Sua vontade em nossas vidas,
não podemos permanecer tão impregnados de mundanismo, como nos exorta Romanos 12: 2:
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Para estarmos mais resistentes às tentações e termos maior eficiência no evangelismo que Cristo
nos comissionou a fazer, precisamos buscar um segundo nível de enchimento do Espírito Santo.
Precisamos do batismo no Espírito Santo.
Mesmo já batizados no Espírito Santo, e, portanto, mais fortalecidos espiritualmente, ainda ocorre
de pecarmos, às vezes. Necessitamos então entender que Deus nos dá um escape para a pronta
restauração de nossa comunhão com Ele, como vemos em 1 João 2: 1: “Meus filhinhos, estas
coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um Advogado para
com o Pai, Jesus Cristo, o Justo”.
Um arrependimento genuíno, seguido da confissão a Jesus Cristo, quebra a força do pecado e
restaura nossa comunhão com Deus, o Pai, como nos ensina 1 João 1: 9: “Se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça”.
O que efetivamente reduz a frequência de novas tentações e nos fortalece contra as situações
pecaminosas é a reposição diária de nível de presença do Espírito Santo em nossas vidas.
Em Jeremias 2: 13, temos a ilustração disso. Ali Deus Se aborreceu ao ver que Seu povo não
mais O buscava – Ele, a Fonte de Vida – para elegerem novos caminhos, perdendo toda a sua
bênção: “O meu povo fez duas maldades: A mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e
cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. Estas cisternas, além de não
receberem mais a entrada de água nova do Espírito de Deus – porque O deixaram – nem sequer
retinham as águas que existiam inicialmente, porque eram rotas.
Nossas “cisternas espirituais” perdem água por “rachaduras na nossa estrutura moral e
espiritual”, ou mesmo pelo efeito da “evaporação causada pelo calor das tentações” a que
estamos expostos em nosso cotidiano humano. Portanto, temos uma necessidade muito
grande de nos enchermos diariamente de uma nova unção do Espírito Santo!
Que uma unção fresca do Espírito Santo possa estar santificando diariamente nossas vidas
cristãs e nos renovando para servirmos a Deus em ministérios de poder!
A OBEDIÊNCIA
O crescimento físico, como sabemos, é uma função do tempo. E o crescimento intelectual é uma
função do aprendizado. Mas o crescimento espiritual não é uma função do tempo, nem do
aprendizado, e sim, da obediência. Quando obedecemos à Palavra de Deus, que é falada pelo
Espírito Santo, crescemos e adquirimos maturidade nos momentos de conflito e sofrimento.
2. A chave de nosso crescimento espiritual é a obediência à Palavra de Deus, como atesta o
Senhor Jesus, em João 14: 21: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o
que me ama. E quem me ama será amado de meu Pai, e Eu também o mamarei e me
manifestarei a ele”. Tiago nos diz, em 1: 22,25, que aquele que ouve a Palavra de Deus e não a
pratica, está se auto enganando, enquanto que o que a pratica será feliz em tudo o que realizar.
Em Mateus 7: 24-27, Jesus qualifica de prudente o homem obediente que ouve e pratica as Suas
palavras, tendo semelhança com alguém que edifica sua casa sobre a rocha, fazendo-a
resistente às inundações e vendavais; e chama de insensato o homem desobediente que as
ouve, mas não as pratica, como o que constrói sua casa sobre a areia, e a perde quando vêm as
intempéries.
Em Mateus 4: 19, Jesus nos chama para segui-lo, com o propósito de fazer de nós evangelistas:
“Vinde após mim, e
Eu vos farei pescadores de homens”. Isto envolve, de nossa parte, o desejo de sermos
transformados pelo Espírito Santo e um compromisso de servirmos ao Senhor.
Afinal, fomos libertos do reino das trevas, da terrível dominação de Satanás, pela graça e
misericórdia de Deus, que para isto, pagou um preço altíssimo, totalmente fora de nossas
possibilidades. Assim, não somos donos de nossos destinos, mas devemos procurar a vontade
de Deus quanto a isso, conforme vemos em 1 Pedro 1: 18-19: “sabendo que não foi com coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por
tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro
sem defeito e sem mancha”. E também em 1 Coríntios 6: 19-20: “...Não sois de vós mesmos;
fostes comprados por Bompreço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo (e no vosso espírito, os
quais pertencem a Deus)”.
Mas isso não é motivo de preocupação, e sim, de alegria, pois pertencemos a Deus e Ele cuida
de nós, aliviando as cargas que carregamos, como disse Jesus, em Mateus 11: 28-30: “Vinde a
mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomais sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para
as vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
O desejo de servir a Deus deve ser o foco principal de nossas, sobrepujando as preocupações
com nossas necessidades particulares, porque Deus está atento a nós e honrará nossa atitude
desprendida, como Jesus nos ensina, em Mateus 6: 32-33: “Pois os gentios procuram todas
estas coisas. De certo vosso Pai Celestial bem sabe que necessitais de todas elas. Mas buscai
primeiro o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
A OBEDIÊNCIA NOS DÍZIMOS E OFERTAS
Deus exige obediência em todas as áreas de nossas vidas. Nada fica fora do senhorio do Senhor
sobre nós, inclusive o aspecto financeiro. Há duas formas de obediência (e fidelidade) a Deus
quanto aos recursos financeiros que Ele disponibiliza para nós: os dízimos e as ofertas.
Estes dois elementos foram instituídos não somente para que houvesse suporte para o
ministérios de evangelizar e ensinar as pessoas, como Jesus nos ordenou, mas – desde que
Deus é o dono de todo o ouro e toda a prata, e não tem necessidade de seu dinheiro em
particular – para que o homem exercitasse a sua obediência e fidelidade à Sua pessoa. Afinal,
Deus Se relacional com os homens através de alianças, e os dízimos e ofertas são sinais de sua
aliança com Deus, como vemos na passagem de Gênesis 28: 20-22.
O dízimo representa a décima parte de tudo o que o homem ganha e representa seu
reconhecimento de que Deus é o responsável pela existência e pela manutenção do seu emprego
e do seu negócio. Quem não obedece entregando seus dízimos (e ofertas) traz sobre si maldição,
3. enquanto que aquele que obedece dizimando à casa do Senhor é abençoado abundantemente,
como revela Malaquias 3: 8-12.
As ofertas são produto da gratidão do homem por aquilo que Deus fez e faz (e ainda fará) por sua
vida.
Deus fará prosperar o homem obediente quanto aos dízimos e ofertas, sem tudo o que ele fizer.
AUTORIDADE ESPIRITUAL
A vontade de Deus representa a autoridade de Deus. Para conhecermos a vontade de Deus
precisamos nos submeter à sua autoridade. Autoridade e obediência foram instituídas por Deus.
Desde o princípio, a vontade de Deus é que o homem fosse governado pela obediência e não
pela sua própria vontade. A queda do homem deveu-se à sua desobediência em relação à
autoridade de Deus. Desobedecer autoridade é um princípio satânico. Não podemos servir a
Deus se andarmos em rebeldia.
Deus serve-Se de homens para alcançar Seus propósitos na Terra e constitui líderes, delegando
a eles a Sua autoridade. A sujeição à autoridade delegada de Deus tem um significado muito
mais amplo do que o de apenas estar submisso a uma pessoa, mas implica em estar sob a unção
que vem a esta pessoa quando Deus lhe ordena que seja uma autoridade.
Assim, rebelar-se contra a autoridade delegada de Deus é o mesmo que rebelar-se contra Deus.
Quem rejeita a autoridade delegada de Deus está, na verdade, rejeitando ao próprio Deus.
Jesus é o modelo a ser seguido por nós em termos de humildade e obediência. Veja,
em Filipenses 2: 5-8, o que custou ao Senhor Jesus – que era Deus e havia participado da
criação do mundo (João 1: 10) – ser obediente ao Pai e cumprir a missão de sacrifício que lhe
havia sido reservada: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo
Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a Si mesmo
Se esvaziou, tornando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens. E achado na forma
de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz”.
Veja o que Jesus diz acerca da humildade para obedecer, em Mateus 23: 12: “Pois quem a si
mesmo se exalta será humilhado, e quem a si mesmo se humilhar será exaltado”.
Então, uma pessoa que está cheia de Cristo deve ser também um pessoa humilde, que está
cheia de obediência.
Ame o seu líder, o seu discipulador, o bispo, todos os pastores e autoridades da sua igreja! Não
deixe entrar em seu coração qualquer raiz de insubordinação e rebeldia, mas submeta-se, para
crescer espiritualmente e colaborar com o ministério, servindo ao Senhor!
Assim você também será abençoado por Deus!
O CHAMADO DE DEUS E O NOSSO SERVIÇO
Nosso chamado é para dar frutos, isto é, ganhar almas, ou seja, levar pessoas a se reconciliar
com Deus, através de Jesus, e a permanecer em Jesus, sendo evangelizadas, discipuladas,
como vimos em Marcos 16: 15 e Marcos 28: 19-20, respectivamente: “Ide por todo o mundo, e
pregai o evangelho a toda a criatura” e “Portanto, ide e fazer discípulos de todos os povos,
batizando-os...’.
Fazer discípulos é levar homens e mulheres que não conhecem a Jesus, a assumirem um
compromisso de segui-lo e de tornarem-se também discipuladores de novos discípulos,
4. multiplicando o processo de estabelecimento do reino de Deus – um reino espiritual – aqui na
Terra.
Somente quando ouvimos a Palavra e estamos cheios do Espírito de Deus é que damos fruto,
ganhamos almas. O Senhor Jesus nos revela, na parábola da videira, de João 15: 1-5 que, para
servirmos a Deus, necessitamos permanecer n’Ele, Jesus. Além disso, aprendemos que Deus
não nos quer com baixa produtividade a Seu serviço, muito menos improdutivos: “Eu sou a
videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo em mim que não dá fruto ele o corta, o
todo ramo que produz fruto Ele poda, para que produza mais fruto ainda... permanecei em mim, e
Eu permanecerei em vós. O ramo de si mesmo não pode produzir fruto, se não estiver na videira.
Tampouco vós podereis produzir fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois
os ramos, se alguém permanecer em mim, e Eu nele, esse dá muito fruto; sem mim nada podeis
fazer”.
Pregar, batizar e ensinar são os meios que devemos utilizar. Mas é somente a presença de Cristo
a nossa garantia de sucesso. É o que Deus nos confirma, em 1 Coríntios 3: 6-7, através do
apóstolo Paulo: “Eu plantei, Apolo (colaborador de Paulo) regou, mas Deus deu o crescimento.
Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”.
Por isso, temos que nos posicional, neste trabalho, como humildes agentes de Deus, Seus
instrumentos, e não como se fôssemos “vendedores”, querendo convencer alguém, com nossa
lábia e esperteza – ou mesmo com irritação e agressividade – acerca da salvação. Deus nos fala,
em Zacarias 4: 6: “...Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos
Exércitos”.
Questionário
(para ser respondido agora, individualmente, mas podendo consultar a apostila)
1) Por que precisamos receber uma unção diária do Espírito Santo?
2) Qual é a chave de nosso crescimento espiritual?
3) O que precisamos demonstrar para que Jesus nos faça pescadores de homens?
4) Interprete com suas palavras os versículos de Mateus 6: 32-33?
5) O que Deus faz àqueles que obedecem ao dízimo?
6) O que representam as ofertas?
7) Em que implica estar sob a autoridade delegada de Deus?
8) O que Jesus nos ensina acerca da humildade para obedecer?
9) O que Jesus espera de nós, em termos de serviço a Deus?
10) Explique, com suas palavras, o que quer dizer a passagem “Eu plantei, Apolo regou, mas
Deus deu o crescimento...”?
PARA CASA
Continue a leitura do evangelho de João.
Releia a Primeira Carta de João.
Memorize 1 João 1: 9, Mateus 23: 12 e 28: 19-20.
Leia Malaquias 3: 10 e 1 Coríntios 3: 6-7.