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Técnicas de sedução do leitor 'We Like Lists Because We Don't Want to Die'  Umberto Eco
Quem é o leitor?
   O leitor típico da Folha tem 40 anos e um alto padrão de renda e de escolaridade. Se uma pessoa for escolhida ao acaso no universo de leitores do jornal, a probabilidade de que seja homem é idêntica à de que seja mulher. Sua faixa etária estará no intervalo que vai de 30 a 49 anos (a idade média é 40,3).
   Além disso, esse leitor-síntese teria formação superior, seria casado, estaria empregado no setor formal da economia, teria renda individual na faixa que vai até 15 salários mínimos (R$ 2.265) e familiar na que ultrapassa os 30 mínimos (R$ 4.530). Faria parte ou da classe A ou da B. Seria católico, possuiria TV por assinatura e utilizaria a Internet. Esses são resultados preliminares da versão 2000 da pesquisa 'Perfil do Leitor' do Datafolha. http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/quem_e_o_leitor.shtml
O leitor, esse idiota. Não pule para conclusões, veja do que se trata. Como jornalista, estou cansado de ver o leitor sendo tratado como idiota ou incapaz, isso em plena era da informação democratizada. E não duvido que muitos outros colegas de profissão também concordem com isso. http://oleitoresseidiota.wordpress.com/2007/09/28/quem-e-o-leitor-de-que-tantos-colegas-falam/
O texto é um lugar da incompletudes: de si e do outro. O texto é sempre um lugar de encontro.
Ao escrever um texto o autor inicia um jogo implícito com seu leitor. Segundo Pereira Lima (2004), este jogo possibilita contato e atração.
O autor busca captar o leitor, tirá-lo do seu mundo mental e emocional, cativá-lo a fim dele se afastar do seu mundo e mergulhar no mundo proposto pelo texto.
No mundo representado existem elementos que devem tocar o leitor, sensibilizá-lo, estimulá-lo a mover-se a fim de que a comunicação ocorra.
O leitor tem um papel ativo uma vez que possui componentes que reverberam nos planos intelectual, emocional ou mesmo de ondas quânticas.
“Por associações de idéias, memórias, identificações e projeções – no nível intelectual e emocional -, o leitor pode se sentir familiarizado com o mundo contido no livro, inclinado a penetrá-lo.”(p.143)
O autor deve penetrar no universo dos símbolos comuns entre ele, a obra e o leitor. Ele só conseguirá atrair se propor ao leitor uma viagem onde ele encontre traços de valores e realidades universais à humanidade como espécie.
  Construindo textos...
Narração
    “Narrar é contar um fato, um episódio; todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado:                                      onde ?                                          |          quando?  ---      FATO    --- com quem?                                         |                                     como?  A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio.” http://www.brasilescola.com/redacao/narracao.htm
“A narração está vinculada à nossa vida, pois sempre temos algo a contar.Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento.” “A narrativa impõe certas normas:  a) o fato: que deve ter seqüência ordenada; a sucessão de tais seqüências recebe o nome de enredo, trama ou ação;b)a personagem;c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato;d) o momento: o tempo da ação  O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos:  fato - o quê?personagem - quem?ambiente - onde?momento - quando?” www.algosobre.com.br/redacao/narracao.html
A narração consiste em arranjar uma seqüência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.  Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo. Dessa forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura: Esquematizando temos: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho.
“ordenação dos fatos, de natureza diversa, externos ao relator(...). No texto comunicativo, os acontecimentos (...), situados no nível de uma seqüência temporal, constituem uma narrativa” (SODRÉ, FERRARI, 1977,p.77) Para estes autores a narração tem os seguintes elementos essenciais: Situação – unidade básica do acontecimento: o que ocorreu, quando, onde, como, quem está envolvido e eventualmente o porquê. Intensidade – ressonância emocional do acontecimento. Ambiente – traços do meio físico ou mental que cercam o fato.
“(...), a narração edifica-se, quase sempre, a partir de uma ação dada, mas privilegiando a intensidade e, menos freqüentemente, o ambiente. (...) pode-se dizer que qualquer acontecimento forma um primeiro círculo, constrito cruamente às suas unidades básicas. Em torno desse primeiro círculo, está um segundo, formado pela ressonância emocional que o fato desperta. Ao redor do terceiro, encontra-se o ambiente imediato.” (p.148)
Segundo Pereira Lima (2004), vale mais o relato carregado do seu substrato emocional e ambiental do que apenas cru, pois se esvai rapidamente. Existe a necessidade de relatar a situação com força, precisão, clareza e impacto.
  “Quanto maior a necessidade de o autor efetuar um corte verticalizado, mais terá que expandir a sua lente narrativa, enriquecendo-a com as realidades de um mesmo fato imanentes ao acontecimento nuclear, (...).” (p.148)
Exercício: “Maria era uma boa moça, da turma lá do Gantois, ...
era maria vai com as outras, Maria de coser, Maria de casar, porém o que ninguém sabia era que tinha um particular...
Maria que não foi com as outras, Maria que não foi pro mar. No dia 02 de fevereiro...”
Descrição
“Descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres da sua espécie. Descrever, portanto, é também particularizar um ser. É "fotografar" com palavras.” http://www.brasilescola.com/redacao/narracao.htm
Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descreve e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: Paulo está pálido (caracterização objetiva), mas lindo! (carcterização subjetiva).  
Características Situa seres e objetos no espaço (fotografia).  Estrutura Introdução – A perspectiva do observador focaliza o ser ou objeto e distingue seus aspectos gerais.Desenvolvimento – Capta os elementos numa ordem coerente com a disposição em que eles se encontram no espaço, caracterizando-os objetiva e subjetivamente, física e psicologicamente.Conclusão – Não há um procedimento específico para conclusão. Considera-se concluído o texto quando se completa a caracterização.  Recursos Uso dos cinco sentidos: audição, gustação, olfato, tato e visão que, combinados, produzem a sinestesia. Adjetivação farta, verbos de estado, linguagem metafórica, comparações e prosopopéias.  O que se pede Sensibilidade para combinar e transmitir sensações física (cores, formas, sons, gestos, odores) e psicológicas (impressões subjetivas, comportamentos).  www.algosobre.com.br/redacao/narracao.html
Entendida como a representação particularizada de seres, objetos e ambientes.  Segundo Torquato (1984) os tipos mais comuns de descrição são:
Descrição pictórica – se faz pela soma dos detalhes, o observador imóvel em relação ao que é observado; Descrição topográfica – dá mais ênfase a certos aspectos do que é observado, normalmente massa ou volume; Descrição cinematográfica – destaca a luz e o jogo de luzes ou sombras sobre o objeto observado;
Descrição prosopografica – descreve fisicamente pessoas; Descrição cronográfica – descreve épocas ou circunstâncias temporais. Descrição cena a cena – descreve diversos cenários/cenas, aparentemente com ou sem vínculos,  e depois vai construindo elos de ligação.
Darcy Ribeiro Um dos mais brilhantes cidadãos brasileiros, Darcy Ribeiro provou ao mundo que um homem de nada mais precisa além da coragem e da força de vontade para modificar aquilo que, por covardia, simplesmente ignoramos. Ouvi-lo, mesmo que por alguns instantes, nos levava a conhecer sua sabedoria e simplicidade, era um verdadeiro intelectual cuja convivência com os índios o fez adquirir invejável formação humanística.  Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos, lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já deixou sua marca na história, as quais harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo ante a seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e não mediu esforço para conseguir.  Com seu espírito jovem e obstinado, Darcy Ribeiro estava sempre aprendendo e ensinando, ele sabia como ninguém pensar com serenidade e defender aquilo em que acreditava, porém era realista o suficiente para não se perder em “devaneios utópicos”.  André Luiz Diniz Costa
Exposição
“Apresentação de um fato e suas circunstancias, com a análise das causas e efeitos de maneira muito pessoal ou não” (SODRÉ,FERRARI,1977,p.110) Usada quando o autor quer discutir uma questão básica e argumentar de modo a tentar convencer o leitor a comungar sua visão do problema.
Ex: textos sobre Cuba, URSS, Che Guevara, Brasil etc.

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Técnicas de sedução do leitor

  • 1. Técnicas de sedução do leitor 'We Like Lists Because We Don't Want to Die' Umberto Eco
  • 2. Quem é o leitor?
  • 3. O leitor típico da Folha tem 40 anos e um alto padrão de renda e de escolaridade. Se uma pessoa for escolhida ao acaso no universo de leitores do jornal, a probabilidade de que seja homem é idêntica à de que seja mulher. Sua faixa etária estará no intervalo que vai de 30 a 49 anos (a idade média é 40,3).
  • 4. Além disso, esse leitor-síntese teria formação superior, seria casado, estaria empregado no setor formal da economia, teria renda individual na faixa que vai até 15 salários mínimos (R$ 2.265) e familiar na que ultrapassa os 30 mínimos (R$ 4.530). Faria parte ou da classe A ou da B. Seria católico, possuiria TV por assinatura e utilizaria a Internet. Esses são resultados preliminares da versão 2000 da pesquisa 'Perfil do Leitor' do Datafolha. http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/quem_e_o_leitor.shtml
  • 5. O leitor, esse idiota. Não pule para conclusões, veja do que se trata. Como jornalista, estou cansado de ver o leitor sendo tratado como idiota ou incapaz, isso em plena era da informação democratizada. E não duvido que muitos outros colegas de profissão também concordem com isso. http://oleitoresseidiota.wordpress.com/2007/09/28/quem-e-o-leitor-de-que-tantos-colegas-falam/
  • 6. O texto é um lugar da incompletudes: de si e do outro. O texto é sempre um lugar de encontro.
  • 7. Ao escrever um texto o autor inicia um jogo implícito com seu leitor. Segundo Pereira Lima (2004), este jogo possibilita contato e atração.
  • 8. O autor busca captar o leitor, tirá-lo do seu mundo mental e emocional, cativá-lo a fim dele se afastar do seu mundo e mergulhar no mundo proposto pelo texto.
  • 9. No mundo representado existem elementos que devem tocar o leitor, sensibilizá-lo, estimulá-lo a mover-se a fim de que a comunicação ocorra.
  • 10. O leitor tem um papel ativo uma vez que possui componentes que reverberam nos planos intelectual, emocional ou mesmo de ondas quânticas.
  • 11. “Por associações de idéias, memórias, identificações e projeções – no nível intelectual e emocional -, o leitor pode se sentir familiarizado com o mundo contido no livro, inclinado a penetrá-lo.”(p.143)
  • 12. O autor deve penetrar no universo dos símbolos comuns entre ele, a obra e o leitor. Ele só conseguirá atrair se propor ao leitor uma viagem onde ele encontre traços de valores e realidades universais à humanidade como espécie.
  • 13. Construindo textos...
  • 15. “Narrar é contar um fato, um episódio; todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado:                                      onde ?                                         |          quando?  ---      FATO    --- com quem?                                         |                                     como?  A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio.” http://www.brasilescola.com/redacao/narracao.htm
  • 16. “A narração está vinculada à nossa vida, pois sempre temos algo a contar.Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento.” “A narrativa impõe certas normas: a) o fato: que deve ter seqüência ordenada; a sucessão de tais seqüências recebe o nome de enredo, trama ou ação;b)a personagem;c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato;d) o momento: o tempo da ação O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos: fato - o quê?personagem - quem?ambiente - onde?momento - quando?” www.algosobre.com.br/redacao/narracao.html
  • 17. A narração consiste em arranjar uma seqüência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo. Dessa forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura: Esquematizando temos: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho.
  • 18. “ordenação dos fatos, de natureza diversa, externos ao relator(...). No texto comunicativo, os acontecimentos (...), situados no nível de uma seqüência temporal, constituem uma narrativa” (SODRÉ, FERRARI, 1977,p.77) Para estes autores a narração tem os seguintes elementos essenciais: Situação – unidade básica do acontecimento: o que ocorreu, quando, onde, como, quem está envolvido e eventualmente o porquê. Intensidade – ressonância emocional do acontecimento. Ambiente – traços do meio físico ou mental que cercam o fato.
  • 19. “(...), a narração edifica-se, quase sempre, a partir de uma ação dada, mas privilegiando a intensidade e, menos freqüentemente, o ambiente. (...) pode-se dizer que qualquer acontecimento forma um primeiro círculo, constrito cruamente às suas unidades básicas. Em torno desse primeiro círculo, está um segundo, formado pela ressonância emocional que o fato desperta. Ao redor do terceiro, encontra-se o ambiente imediato.” (p.148)
  • 20. Segundo Pereira Lima (2004), vale mais o relato carregado do seu substrato emocional e ambiental do que apenas cru, pois se esvai rapidamente. Existe a necessidade de relatar a situação com força, precisão, clareza e impacto.
  • 21. “Quanto maior a necessidade de o autor efetuar um corte verticalizado, mais terá que expandir a sua lente narrativa, enriquecendo-a com as realidades de um mesmo fato imanentes ao acontecimento nuclear, (...).” (p.148)
  • 22. Exercício: “Maria era uma boa moça, da turma lá do Gantois, ...
  • 23. era maria vai com as outras, Maria de coser, Maria de casar, porém o que ninguém sabia era que tinha um particular...
  • 24. Maria que não foi com as outras, Maria que não foi pro mar. No dia 02 de fevereiro...”
  • 26. “Descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres da sua espécie. Descrever, portanto, é também particularizar um ser. É "fotografar" com palavras.” http://www.brasilescola.com/redacao/narracao.htm
  • 27. Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descreve e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: Paulo está pálido (caracterização objetiva), mas lindo! (carcterização subjetiva).  
  • 28. Características Situa seres e objetos no espaço (fotografia). Estrutura Introdução – A perspectiva do observador focaliza o ser ou objeto e distingue seus aspectos gerais.Desenvolvimento – Capta os elementos numa ordem coerente com a disposição em que eles se encontram no espaço, caracterizando-os objetiva e subjetivamente, física e psicologicamente.Conclusão – Não há um procedimento específico para conclusão. Considera-se concluído o texto quando se completa a caracterização. Recursos Uso dos cinco sentidos: audição, gustação, olfato, tato e visão que, combinados, produzem a sinestesia. Adjetivação farta, verbos de estado, linguagem metafórica, comparações e prosopopéias. O que se pede Sensibilidade para combinar e transmitir sensações física (cores, formas, sons, gestos, odores) e psicológicas (impressões subjetivas, comportamentos). www.algosobre.com.br/redacao/narracao.html
  • 29. Entendida como a representação particularizada de seres, objetos e ambientes. Segundo Torquato (1984) os tipos mais comuns de descrição são:
  • 30. Descrição pictórica – se faz pela soma dos detalhes, o observador imóvel em relação ao que é observado; Descrição topográfica – dá mais ênfase a certos aspectos do que é observado, normalmente massa ou volume; Descrição cinematográfica – destaca a luz e o jogo de luzes ou sombras sobre o objeto observado;
  • 31. Descrição prosopografica – descreve fisicamente pessoas; Descrição cronográfica – descreve épocas ou circunstâncias temporais. Descrição cena a cena – descreve diversos cenários/cenas, aparentemente com ou sem vínculos, e depois vai construindo elos de ligação.
  • 32. Darcy Ribeiro Um dos mais brilhantes cidadãos brasileiros, Darcy Ribeiro provou ao mundo que um homem de nada mais precisa além da coragem e da força de vontade para modificar aquilo que, por covardia, simplesmente ignoramos. Ouvi-lo, mesmo que por alguns instantes, nos levava a conhecer sua sabedoria e simplicidade, era um verdadeiro intelectual cuja convivência com os índios o fez adquirir invejável formação humanística. Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos, lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já deixou sua marca na história, as quais harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo ante a seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e não mediu esforço para conseguir. Com seu espírito jovem e obstinado, Darcy Ribeiro estava sempre aprendendo e ensinando, ele sabia como ninguém pensar com serenidade e defender aquilo em que acreditava, porém era realista o suficiente para não se perder em “devaneios utópicos”. André Luiz Diniz Costa
  • 34. “Apresentação de um fato e suas circunstancias, com a análise das causas e efeitos de maneira muito pessoal ou não” (SODRÉ,FERRARI,1977,p.110) Usada quando o autor quer discutir uma questão básica e argumentar de modo a tentar convencer o leitor a comungar sua visão do problema.
  • 35. Ex: textos sobre Cuba, URSS, Che Guevara, Brasil etc.