Este documento apresenta tendências e reflexões sobre possíveis movimentos que podem ocorrer em 2023 com base em pistas e evidências. Ele discute temas como política, meio ambiente, sociedade e tecnologia usando a ferramenta PESTEL para análise de cenários. O documento também relembra acontecimentos de 2022 e reflete sobre desafios do futuro próximo.
3. A proposta desse documento é
sobre movimentos que podem acontecer
PROVOCAR REFLEXÕES
TRANSFORMAR O MERCADO
e as relações ao longo do ano com base em algumas
pistas e evidências.
e
5. PAUSA PARA RELEMBRAR...
PERDAS BILIONÁRIAS
Não foi um período bom para os
magnatas da tecnologia. Musk,
Bezos e Zuckerberg viram suas
fortunas reduzirem.
PAUTA ESG
Nunca se falou tanto sobre o tema, e a
pauta ambiental se tornou mais
presente no cotidiano das marcas.
SAÚDE MENTAL
A Síndrome de Burnout passou a ser
considerada uma doença ocupacional.
Reflexo da importância que o tema do
bem-estar e saúde mental vem
ganhando na sociedade.
GAMES
O segmento se tornou a
“galinha dos ovos de
ouro”, atraindo cada vez
mais marcas para
conversarem com o
público gamer.
POLÍTICA
Ao longo do ano eleitoral marcas
se envolveram voluntariamente
na política, tamanho o nível de
polarização gerado pela situação.
COVID
Começamos a nos acostumar
com as mudanças deixadas pela
pandemia e suas consequências
COPA
A Copa do Mundo de 2022 foi
sediada pelo Catar e a grande
campeã foi a Argentina.
GUERRA
Em fevereiro de 2022, a Rússia
invadiu a Ucrânia, mediante uma
série de tensões, incluindo a maior
aproximação da Ucrânia com a Otan.
ANO DE ERROS
Grandes marcas como
Balenciaga, Coca-Cola e
McDonald’s acabaram se
envolvendo em polêmicas
após suas manifestações.
7. POLÍTICA
AMBIENTE
SOCIEDADE
TECNOLOGIA
ECONOMIA
LEGISLAÇÃO
PRA FICAR
DE OLHO
EM 2023?
SOBRE O QUE
VAMOS FALAR?
METODO P.E.S.T.A.L
(ou P.E.S.T.E.L.)
Ferramenta para Análise de cenários
e futuros imediatos, partir de macro
fatores tem o objetivo de servir para
direcionamento de gestão estratégica
de empresas e instituições.
Originalmente criada pela
OXFORD College Marketing.
9. EM OBRAS
O MUNDO E O BRASIL EM REFORMA
• Como reduzir custos e ao mesmo tempo inovar?
• De que maneira as reformas vão interferir nos negócios?
• O que e quando priorizarinvestimentos e cortes comrecessão global?
• Como a marca podeajudar a suprir as crescentes necessidades?
As circunstâncias dos últimos anos produziram efeitos imensos na forma de
conduzir política e economia ao redor do mundo. A continuidade da guerra da
Ucrânia por tempo indefinido, o potencial de escalada de uma recessão global
com aumento de inflação em grandes economias traz a necessidade de
ajustes fiscais, tributários e sociais em diversos países – inclusive nas potências.
Os poderes serão pressionados para que apresentem soluções de forma ágil
para os crescentes problemas e insatisfações generalizadas das populações.
Veremos uma avalanche de ações para reduzir descontentamentos de lado a
lado como forma de manter poderes políticos e estratégicos, parcerias
expressivas e uma geopolítica menos tensa. O maior desafio será equilibrar as
demandas do mercado diantede mais reivindicações sociais.
PARANDO PARA PENSAR...
10. CICLO
UMA NOVA FORMA DE (RE)PENSAR A POLÍTICA
De tempos em tempos vemos movimentos políticos antagônicos
assumirem o protagonismo (e governos) em diversas regiões do mundo.
Depois de uma onda da esquerda na América Latina e em algumas
regiões do mundo, a direita voltou a ocupar os postos mais importantes
novamente. A questão é que nos últimos anos a extrema-direita
praticamente engoliu o que se conhecia como direita conservadora.
Donald Trump, Jair Bolsonaro, Giorgia Meloni entre outros líderes com
ideias e propostas mais radicais receberam os holofotes e poder, e
desequilibraram bastante as forças políticas em seus países, em
determinadas ocasiões, globalmente. Independentemente da forma
como conduziram ou ainda vão dirigir nações, temos, para essas novas
gerações, uma nova configuração e um desafio de restabelecer, reintegrar,
reformar as concepções quetemos da política a partir dessas experiências.
PARANDO PARA PENSAR...
• Como lidar com esse antagonismopermanentesem ferir a marca?
• Quais as melhores formas de criar interlocuções nesse contexto?
• Como mapear anseios do público quesurgem nesse cenário?
11. POLARIZAÇÃO E ATIVISMO
SERÁ QUE QUEM LACRA NÃO LUCRA?
Se por um lado, o ativismo de marca tem sido uma forma das empresas
se posicionarem e contribuírem para questões sociais importantes, por
outro, também pode ser visto como uma estratégia de marketing para
aproveitar as tendências atuais e atrair consumidores que compartilham
essas crenças. Independentemente da real motivação, o ativismo de
marca pode ser um tópico polarizante, com pessoas apoiando ou
criticando as ações das empresas. De todo modo, não há como negar que
marcas são agentes sociais o que força ainda mais a necessidade de
coerência e consistência em suas ações. Nesse contexto, o ativismo de
marca sempre vem para impactar comunidade e consumidores, por isso,
é importante analisar, calcular riscos e definir até onde as iniciativas são
realmente genuínas ou apenas surfam ondas.
PARANDO PARA PENSAR...
• Será que temos de reavaliar nossas ações em causas?
• Como definir riscos e critérios para investir em novos e mais
propósitos?
13. ZERO CARBONO
FALTANDO 7 ANOS PARA BATER AS METAS DE PARIS,
A CRISE CLIMÁTICA CONTINUA A BATER NA PORTA
Já não é novidade que a redução da emissão de carbono (CO2) é uma das
bolas da vez no que diz respeito ao meio ambiente em nível global. Esse
movimento é impulsionado não apenas pela pressão popular, mas
também pelas novas metas climáticas definidas por líderes mundiais e
pelo avanço de legislações que ganharam ainda mais relevância após as
recorrentes catástrofes registradas nos últimos anos. Seguindo a onda
verde, empresas de diversos portes têm dado luz à sustentabilidade como
forte prioridade em suas gestões. Porém, se por um lado os ventos da
mudança sopram cada vez mais fortes, o cenário ainda não parece muito
positivo tendo em vista as metas para 2030 do Acordo de Paris.
PARANDO PARA PENSAR...
• Quais são as medidas práticas para reduzir a emissão de carbono?
• Como o assunto pode ser fator de ativação na relação com os clientes?
• Como a marca podeestimular internamentee nos públicos de
relacionamento metas para ser um ecossistema “CarbonFree”?
14. • Como tem sido a estratégia de upcycling do seu negócio?
• Quais os processos que podem utilizarmaterial de sobras?
• Como é a prática de descarte da empresa?.
PARANDO PARA PENSAR...
POR MAIS SOBRAS
O QUE SERIA DESCARTADADOPASSA
A SER REUTILIZADO COMO MATÉRIA-PRIMA
Além de uma prática que auxilia nos diversos desafios ambientais que
nortearão os próximos anos, o upcycling tem inspirado o mercado e se
tornado um ótimo exemplo de economia circular. O que antes poderia ser
visto como material de descarte torna-se matéria prima, criando
possibilidades de negócios, parcerias entre empresas, movimentos de
apoio a comunidade ou até mesmo a criação de novas fontes de energia.
Com tantas possibilidades à mão, todos estão sendo convocados para a
contenção da crise climática, a partir do redirecionamento das escolhas. E
a cobrança por ações concretas em relação ao tema vão recair com maior
vigor sobre as grandes empresas.
15. • Quais ações sua empresa tem realizado para diversificar o uso de
fontes de energia?
• Como a estratégia de infraestrutura geral está se organizando
para lidar comesse tipo de demanda?
• Como comunicarações de ESG de forma coerente e consistente?
PARANDO PARA PENSAR...
SOL, TERRA E AR
A POSSÍVEL INSUFICIÊNCIA DE ÁGUA IMPÕE A BUSCA
POR FONTES ALTERNATIVAS E NOVAS DE ENERGIA
O desabastecimento das hidrelétricas é apenas um dos sintomas da crise
hídrica que abrange os quatro cantos do planeta. As discussões sobre a
escassez desse recurso natural vão ganhar ainda mais corpo ao longo dos
próximos anos. Repensar o consumo de água é algo que ultrapassa a
necessidade de novos comportamentos por parte da população, mas
envolve diretamente a indústria, que passará a ser cobrada cada vez mais
pela utilização de novas e diversificadas fontes de energia em seus
processos, tais como a bioenergia, energia eólica e solar. Grandes
empresas, que investem de forma consistente em tecnologia, também
estarão sob os olhos de todos, afinal, a infraestrutura para manter o digital
é imensa e consome muita energia, além de estar diretamente ligada a
recursos naturais (ex.: resfriamento em centros de dados).
17. OLD BUT GOLD
FIM DOS ESTEREÓTIPOS SOBRE A TERCEIRA IDADE
Em 2021, quase 55 milhões de brasileiros chegaram à faixa do 50+, representando
25% da população. O envelhecimento populacional é uma tendência observada em
diversos países do mundo e traz com ela um novo prisma sobre as necessidades,
sonhos e ambições de pessoas nessa etapa da vida – e que já não se enquadram
em antigos estereótipos. Esse novo perfil de consumidor se mostra cada vez mais
ativo, digitalizado e disposto a cobrar espaço nas ofertas do mercado, não só no que
diz respeito ao trabalho, mas também ao consumo. A economia prateada, ou seja,
produtos e serviços consumidor por pessoas com 50 anos ou mais já movimenta R$
2 trilhões ao ano no Brasil. Índice que pode dobrar em poucos anos. No mundo, esse
mercado já gira US$ 15 trilhões ao ano, isto é, um valor mais que o PIB da China.
• Como sua marca se relaciona
comos públicos +50, +60?
• Qual sua política sobreetarismo
nos programas de DEI?
• O espaço físico e as tecnologias
oferecidas pelo seu negócios são
adequadas para receber esse
público?
PARANDO PARA PENSAR...
18. DE QUALQUER LUGAR
MENOS HORAS E ANYWHERE OFFICE
Se no cenário pré-pandêmico o trabalho presencial era regra, a fotografia de
2022 já exibe novos contornos. Segundopesquisa do Data Folha, 52% dos
brasileiros preferem o modelo de trabalho remoto ou híbrido – entre as
principais vantagens listadas pelos profissionais aparecembem-estar físico e
mental, melhor aproveitamento do tempo e momentos de qualidadecoma
família. Benefícios também passaram a ser uma pauta mais frequente,
principalmenteos atrelados ao bem-estar, gerando um novo desafio para as
empresas na retenção de seus talentos. Entramem cena também pressões
por revisão da jornada, com tendência a trabalho em quatro dias da semana.
• Como sua empresa está
reformulando as relações de
trabalho?
• Quais são as políticas de bem
estar e saúde mental?
• Qual as ações de tecnologia
inclusiva aumentandoo
letramento digital e acesso a
ferramentas para apoiar
produtividadee desempenho?
PARANDO PARA PENSAR...
19. ERA DA HIPERCONVENIÊNCIA
MAIOR, MELHOR E MAIS RÁPIDO
Praticidade e comodidade passam de necessidade à norma. Em um mundo
cada vez mais acelerado, atender da melhor forma e com a maior agilidade
possível torna-se vantagem competitiva. Lojas virtuais prometem entregas
em horas ou minutos. O grande varejo tradicional parte para estruturas
menores e locais para ampliar a cobertura e oferta. Vending machines e
sistemas “grab and go” (pegue e vá), assim como instalações de lockers para
retirada de mercadorias, também são reflexos dessa tendência, que promete
ocuparcada vez mais terreno.
• Como o mercado financeiro vai
acompanharessa velocidadee
infraestrutura que se forma?
• Qual o papel de agências e
como elas podemincorporar
esse contexto?
• De que forma medir e
acompanhara jornada do
consumidornesseformato?
PARANDO PARA PENSAR...
20. AUTENTICIDADE
EXPOR A REALIDADE AGORA É COOL
A falsa estética produzida e estimulada por meios digitais e mídias sociais
começa a ser revista. Cresce a busca por relações – consigo, com pessoas e
com o mundo – que sejam genuínas, que ultrapassam os limites das telas e
exponham verdades e não mais contextos e cenários com filtros, poses,
felicidade aparente e fuga da realidade. Uma fadiga de ambientes,
panoramas, sentimentos e plásticas moldados gera tensão e motiva a
inserção de novos elementos na exposição cotidiana como natureza, fuga do
urbano, minimalismo. Esse processo também atinge em cheio os
influenciadores e criadores de conteúdo nas mais variadas plataformas.
• Como seu negócio se conecta
coma realidade e a fortalece?
• De que forma a marca colabora
ou incentiva as estéticas dos
consumidores?
• Como a realidade pode inspirar
novos produtos e serviços de
forma disruptiva?
PARANDO PARA PENSAR...
21. FOCO NO QUE IMPORTA
PELO FIM DA INFOXICAÇÃO
O esgotamento provocado pelo excesso de informação e pelo uso intenso de
múltiplas telas e formatos está nos fazendo refletir sobre os impactos
causados na saúde mental (e até mesmo física). A explosão de sintomas e
distúrbios como ansiedade, depressão, déficit de atenção entre tantos outros
praticamente forçam a concepção de novos hábitos e a busca por mais
equilíbrio e qualidade no consumo sobre o que acontece no mundo. Será
preciso adotar e definir outros critérios que permitam balancear a forma
como processamos tantos dados.
• O que sua marca comunicaé
relevante para o público?
• Entrar em todas as conversas e
trends é importantepara criar
conexão coma audiência?
• A frequência dos conteúdos tem
colaborado para que a marca
alcanceos principais objetivos
de negócio?
PARANDO PARA PENSAR...
22. ALÉM DO DISCURSO
A REPRESENTATIVIDADE DE FATO E DE DIREITO
Os debates identitário e étnico não são mais apenas uma tendência, mas um
movimento que se estabeleceu e solidificou. A inquietude e luta organizada
deixaram de se concentrar em pequenos grupos e geraram debates
nacionais que ganharam destaque na mídia, nas artes, no entretenimento,
nos programas de recrutamento das empresas e na comunicação das
marcas. As mobilizações desafiam as companhias a reverem não só a forma
como se relacionam com seus públicos, mas o papel que exercem na
sociedade. Organizações de todos os tamanhos e segmentos terão, mais do
que se habituar, agir sobre a equidade, reparação histórica e quebra de
estereótipos, considerando as singularidadesde cada grupo.
• Seu produtos, serviços e
atendimento são pensados para
grupos e suas especificidades?
• Qual a real amplitudee o quanto
de concreto já foi realizado em
seu programa de DEI?
• Como ouvir e acompanharesses
movimentos sociais?
PARANDO PARA PENSAR...
23. FILOSOFIA APLICADA
DILEMAS GANHAM A REALIDADE VIVIDA
• Que critérios usar para definir o
caminho a se tomar?
• Como antecipare mitigaros
riscos originados a partir dessas
tomadas de decisão?
• Como capturara forma com o
clientevai enxergar essas
definições?
• Quão multidisciplinares são seus
times?
Questões e impasses de ordem filosófica, até então presentes no campo
científico ou das ideias, estão se materializando na nossa rotina. Discussões
éticas e morais de décadas começam a encontrar aplicação prática na vida
cotidiana principalmente com o desenvolvimento de novas tecnologias,
produtos e soluções. Cada vez mais vamos encontrar, a partir do próximo ano,
problemas que exigirão embates de princípios e normas sociais, paradigmas
e conceitos estabelecidos e consolidados. Será difícil encontrar soluções e
respostas de curto prazo e será algo que vai impor discussões profundas e
com pessoal de múltiplas disciplinas.
PARANDO PARA PENSAR...
25. CRIATIVIDADE TECH
DESENVOLVIMENTODE NOVAS REALIDADES
• Em quais frentes de nossa comunicaçãoesse tipo de ferramenta pode
exercer impacto ou ser efetivamente produtiva?
• Como é possível mitigarvieses em suas criações (ex.: racismo algorítmico)
que essas ferramentas apresentam?
A IA Generativa (do inglês Generative Artificial Intelligence) é um subcampo
da Inteligência Artificial que desenvolve soluções para a criação
automatizada de textos, imagens, vídeos, códigos, relatórios e outros tipos de
conteúdo. Essa tecnologia se popularizou nos últimos anos com o boom de
ferramentas como a DALL-E, MidJourney, ChatGPT, DeepMind, Craiyon,
NVIDIAe, recentemente, como aplicativo defotos Lensa.
Em 2023, espera-se continuidade na evolução destas ferramentas
com oportunidades para programadores e desafios para profissionais de
criação (ex.: Ilustradores, Designers, Redatores). Já se prevê, inclusive, a
categoria Prompt Designer para descrever profissionais que criam com IAs.
Paralelamente a isso, há um movimento crescente de artistas que querem
que essas IAs sejam reguladas e também querem que suas propriedades
intelectuais possamser legalmenteprotegidas.
PARANDO PARA PENSAR...
26. AINDA MAIS SOCIAL
OPINIÃO E INTERAÇÃO QUE REALMENTE CONTAM
• Além de Instagram, WhatsApp e Facebook, quais outros formatos e
plataformas podem atuar como social commerce?
• Como determinar o que tem mais apelo no ambientedigital e o que ainda
carece de contatoe relacionamento físico ou, no mínimo, híbrido?
Em 2021, o Social Commerce foi apontado como uma das grandes tendências
dos próximos anos. Um processo que vem se consolidando a cada ano que
passa. Com as vendas ultrapassando US$ 350 bilhões na China, os varejistas
americanos, europeus e da América Latina buscam tirar melhor proveito
dessa tendência. Contudo, há desafios pela frente, como, por exemplo, a
preocupação dos usuários com a segurança e/ou reembolso das compras
via mídias sociais. Agora, o modelo assume diferentes formas, seja por meio
das postagens, de anúncios, de referências ou até mesmo do mercado de
segunda mão - a exemplo do Facebook Marketplace. Especialistas apontam
que a Meta, por exemplo, quer fomentar recursos de compras, contudo,
priorizando os formatos de mídia paga em suas plataformas – seu principal
modelo de monetizaçãoe rentabilidade.
PARANDO PARA PENSAR...
27. AMADURECIMENTO
5G: EXPERIÊNCIAS IMERSIVAS E VELOZES
• De que forma podemos otimizar nossas operações e recursos a
partir do avanço dessa tecnologia?
• Quanto tempo e de que forma vai se dar a adoção em massa,
interferindo efetivamente nas relações de consumo?
Com o avanço do 5G nas capitais brasileiras, aumenta também a
necessidade dos consumidores atualizarem seus aparelhos para se
tornarem compatíveis com essa tecnologia. Segundo dados
da Ericsson Lab, 69% dos usuários no Brasil farão upgrade para 5G em
2023. 24% já possuem dispositivos compatíveis e estima-se 50 milhões
de consumidores usando 5G em 2023 no país. Qual é o impacto disso?
O consumo de experiências digitais mais imersivas e interativas será
maior e melhor: videoconferências, jogos online, streaming, vídeos
aprimorados, realidade aumentada e virtual. Além disso, o 5G abre
portas para o avanço da maturidade digital nas indústrias e negócios,
uma vez que permite a distribuição de informações para a nuvem com
maior velocidade e de forma otimizada – potencializando a eficiência
na gestão de dados em escala global.
PARANDO PARA PENSAR...
28. E-SPORTS MAINSTREAM
QUANDO ATINGIRMOS A META, DOBRAMOS A META!
• De que forma a marca pode contribuire tirar proveito desse universo?
• Como, quando, poronde e quão efetiva é a comunicaçãoquefazemos
comquem integra esse segmento?
Na última década, o e-sports cresceu de um hobby de nicho para um
fenômeno global. Milhões de pessoas no mundo assistem a eventos ao
vivo e muitos jogadores estão fazendo muito dinheiro como profissionais.
O crescimento tem sido impulsionado por uma série de fatores,
incluindo: a expansão da indústria de jogos eletrônicos; a ampla
disponibilidade de jogos online; e a popularidade de streamings, como
o Twitch, que permitem que pessoas assistam jogos ao vivo. Além disso,
muitos eventos de e-sports são transmitidos em canais de televisão, o que
aumenta ainda mais a visibilidade. Muitas universidades e escolas estão
investindo em suas próprias equipes de e-sport, oferecendo bolsas de
estudo aos jogadores. Além disso, governos e organizações disputam e
debatem sobre o reconhecimento da modalidade como um esporte
legítimo - o que pode ajudar a consolidar este nicho como uma indústria
promissora e lucrativa para os próximos anos.
PARANDO PARA PENSAR...
29. TUDO CONECTADO
IOT AMPLIADO E MAIS SEGURO?
A Internet das coisas (IOT) é um termo que se refere à ideia de conectar
objetos cotidianos com a Internet. Uma categoria de negócios que vai
movimentar trilhões de dólares nos próximos anos especialmente pelas
infinitas variáveis e possibilidades que surgem. Apesar disso, as marcas
terão de lidar com uma disputa intensa entre empresas globais – de
origem tecnológica ou não – pelo que se chama última milha (o controle
da casa das pessoas). Muita gente de peso disputando o mesmo espaço
pode provocar o mesmo efeito que temos em celulares e smartphones
(apesar da predominância de dois sistemas operacionais, há desafios
tecnológicos pela multiplicidade de aparelhos). Adaptar-se a esse contexto
exigirá inteligência, velocidade e criatividade. Com esse alto grau de
conectividade a segurança e privacidade de dados recebe também uma
outra camada de atenção.
• Por onde começar, como, ondee quando investirnessa frente?
• De que maneira convencero público sobreuso dos dados?
PARANDO PARA PENSAR...
30. SUPER APPS
UM POR TODOS, TODOS POR UM
• Como enfrentar a concorrênciacomapps cada vez mais
completos e diversos?
• Qual a melhor forma de incentivaruso e educaro público sobre
tantas funcionalidades e recursos?
O fenômeno dos super aplicativos é uma tendência que está
crescendo nos últimos anos. Ele combina múltiplos serviços em
um único app, como mensagens, pagamentos, compras,
transporte e outros. Os super aplicativos são muito populares em
alguns países asiáticos, como China e Japão, mas estão
começando a ganhar popularidadeem outras partes do mundo.
Acredita-se que os super aplicativos desempenharão um papel
cada vez mais importante no futuro porque oferecem uma forma
conveniente e integrada de acessar vários serviços a partir de um
único lugar. Alguns especialistas também acreditam que os super
aplicativos podem ajudar a impulsionar a economia digital e tornar
mais fácil para as pessoas realizar transações on-line.
PARANDO PARA PENSAR...
31. REVOLUÇÃO DIGITAL
WEB3: O BOOT DA INTERNET QUE CONHECEMOS
• De que forma a descentralização vai afetar meu negócio?
• Qual o impacto desse novo modelo para o universo econômicoe
financeiro – das empresas e das pessoas?
Basicamente trata-se de uma nova concepção sobre o que é internet. E
ela é muito diferente do que conhecemos até aqui. Baseada
essencialmente em tecnologias de inteligência artificial, tokenização e
blockchain (plataformas de acesso público que armazenam os dados e
transações dos usuários), promete ser um modelo mais aberto e
transparente. Uma tentativa de retorno às origens. A tendência é que esse
modelo permita maior privacidade e segurança do que você pode obter
de sistemas digitais vigentes atualmente. Apesar da esperança sobre uma
internet mais democrática, especialistas apontam que há um risco de um
controle ainda maior por parte das chamadas big techs que são as
companhias que possuem estofo para investir realmente nessa frente. A
ubiquidadevai transformar todos em mídia ainda mais.
PARANDO PARA PENSAR...
“Devido à adoção global crescente por
usuários e empresas, a expectativa é
extremamente positiva para o setor em
2023.”
INVESTNEWS, 2022
32. FLOPOU?
METAVERSO NÃO DISSE A QUE VEIO
• Encontramos e definimos uma forma concreta de fazer parte desse
novo momento?
• Quanto tempo levará para o metaverso se consolidar(em termos
de infraestrutura e cultura) entre as pessoas?
O futurista Scott Galloway previu em 2021 que o metaverso de Mark
Zuckerberg seria um fracasso. Será que ele acertou? Em 2022, a Meta
investiu (ou gastou) cerca de US$ 1 bilhão mensais na Reality Labs (unidade
responsável por projetos no metaverso). Um dos seus principais produtos, o
Horizon Worlds, fechou 2022 com 200 mil usuários ativos (a meta de fim de
ano era 300). Além disso, apenas 9% dos mundos criados no Horizon são
visitados por mais de 50 pessoas. Para fechar, mais da metade dos headsets
não são usados 6 meses após a compra. Após sofrer pressão dos acionistas
para cortes de custos, a Meta demitiu em 2022 mais de 11 mil funcionários e,
diante deste “Flopverso”, Zuckerberg já prepara mudanças de rota para
2023. O WhatsApp e o Messenger serão prioridades – uma vez que,
segundo disse o CEO da Meta, esses apps impulsionarão o crescimento das
vendas nos próximos anos.
PARANDO PARA PENSAR...
34. APERTANDO OS CINTOS
COMO FAZER MAIS COM MENOS
• Como planejar orçamento e execução em instabilidadeconstante?
• Quais critérios usar para cortar/reduzirou investir?
• Como manter boas relações comerciais/parcerias e apertar o cinto?
De um lado, o risco de uma crise financeira global em vista se agravando,
alta de juros nas grandes economias além de bolsas operando em níveis
relevantes de instabilidade. De outro, empreitadas que prometeram
mundos e fundos mas que, ao fim do dia, não conseguiram chegar nem
perto do retorno esperado. Some tudo isso e teremos um cenário pouco
atrativo para grandes investidores no mundo. Acabou a era de liquidez e
abundância e, a partir de agora, quem tem bala na agulha para investir
deve realizar essas operações de forma muito mais racional e com
menores riscos de perdas. Sai de cena a injeção de capital em startups
com projeções de atingirem US$ 1 bilhão em valor de mercado. O dinheiro
passa a ser direcionado para as companhias com índices de crescimento
mais sustentáveis Preocupados com suas versões pessoais e profissionais,
os consumidores vão buscar otimizar o tempo e tentar enxergar mais
valores nas relações com as marcas. Isso inclui pequenos treinamentos,
certificações, algo que o próprio público possa levar para o dia a dia.
PARANDO PARA PENSAR...
35. FIM DE FESTA
ADEUS, UNICÓRNIOS. BEM-VINDAS, ZEBRAS!
• Como repensar a forma de mapear negócios emergentes que podem
ser comprados ou comos quais podemos fazer parcerias?
• Que tipos de soluções podemser desenvolvidas e ofertadas em um
mercado cada vez mais abrangente, mas compouco dinheiro?
Vimos e vivemos uma sequência e conexão direta de crises desde a
hecatombe financeira de 2008. A pandemia só agravou os problemas e
todos viram suas receitas e lucros reduzirem. As condições estão menos
favoráveis e tanto governos quanto empresas terão de reestruturar a
forma como conduzem seus orçamentos já bastante abalados pela
sequência de tensões e instabilidade frequente. Os bancos centrais de
diversas regiões do mundo implementaram ações de aperto monetário
mais agressivas. A nova gestão pública federal do Brasil e os políticos em
geral terão de ser habilidosos para lidar com restrições importantes do
montante a ser investido na sociedade e numa realidade bastante dura
para os cofres – ainda que tenha conseguido aprovar a PEC para
pagamento do Auxílio Brasil (ou Bolsa Família) acima do teto de gastos –
um dos benefícios sociais que deve injetar capital na economia.
PARANDO PARA PENSAR...
36. Segundo o Banco Central do Brasil o movimento global de tokenização de
ativos (ato de transformar ativos reais/físicos em ativos digitais) reforça os
projetos de moedas digitais de banco central (CBDC – Central Bank Digital
Currency), tendo em vista que a compra de tokens digitalizados demanda
uma moeda digital. Por aqui, a fase piloto do Real Digital deve avançar em
2023, com seu lançamento previsto para o fim de 2024 e o início de 2025. A
China já está em fases de teste com o Yuan Digital e mais de 100 países
(como, por exemplo, Malásia, Arábia Saudita e Nigéria) já estão desenvolvendo
suas próprias moedas digitais. Com o Real Digital em pleno vapor, espera-se:
mais agilidade em transações e pagamentos; mais segurança em transações
internacionais; ampliação no combate a fraudes, ataques cibernéticos e
crimes; e a redução no custo de impressão de dinheiro.
REAL DIGITAL
GANHANDO FORÇA COM A TOKENIZAÇÃO
• Assim como a mudança para o plano Real e o pix, o brasileiro vai aprender
e se adaptarrapidamente a essa nova moeda?
• Como essa proposta muda não só a relação das pessoas como dinheiro,
mas dos consumidores comas finanças e com o consumo?
PARANDO PARA PENSAR...
37. 2022 foi o ano de preparar o terreno do Open Finance no Brasil – ambiente de
compartilhamento de dados, serviços e produtos entre instituições
financeiras. Mas a pergunta que fica agora é: e agora? O modelo entra na sua
fase final de implementação e, com isso, espera-se um aumento da eficiência
em frentes como: pagamentos, investimentos e seguros. Para especialistas, o
Open Finance tem como principal trunfo o empoderamento do consumidor,
uma vez que devem prevalecer no mercado os melhores serviços/produtos -
ou seja, aqueles que fazem sentido para a realidade dos clientes. Isso deve
potencializar também processos de fusões e aquisições no mercado
financeiro a fim de ampliar competitividade – principalmente entre as
empresas tradicionais e as fintechs. Com a consolidação, veremos o
surgimento de muitos novos produtos e serviços e um aumento enorme da
competitividade. Haverá uma preocupação grande com a segurança e
educação financeirado público.
HORA DA VERDADE
OPEN FINANCE COM O PÉ NO ACELERADOR
• De que forma revisar a composiçãodos produtos para uma
competitividadeainda mais acirrada, por preços, sem perder receita?
• Como convencer/educaro público a abrir os próprios dados, isto é, quais
são os principais argumentos e caminhos nesse processo?
PARANDO PARA PENSAR...
38. DO AUGE AO COLAPSO
CRIPTOMOEDA AINDA É UM BOM NEGÓCIO?
• Coma evolução na integração como sistema financeiro tradicional,
quais desafios teremos na comunicaçãocomos clientes?
• Como produtizare criar confiança econvencero clientea adquirir esse
tipo de solução?
A maior criptomoeda do mundo, a Bitcoin, enfrentará um cenário nada positivo
no próximo ano. O relatório anual do banco Standard Chatered apontou que a
Bitcoin pode sofrer novas quedas e chegar a custar US$ 5 mil em 2023 . A
queda de 70% no preço da cripto em 2022 tem como base eventos como: a alta
dos juros aplicada pelo Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos); e o
colapso de ecossistemas como o Exchange FTX, impactando na confiança dos
investidores nos ativos digitais. Neste cenário, especialistas acreditam que 2023
será o ano da integração da Bitcoin com serviços/produtos do sistema
financeiro tradicional a partir de soluções que permitem conversão de Criptos
em Reais, pagamentos via PIX e, até mesmo, saques em caixas 24 horas -
aspectosque podemampliar o acesso às moedas digitais.
PARANDO PARA PENSAR...
39. ECONOMIA DA FAVELA
NOVO VALOR E NOVO PODER
• Como potencializara educação financeira nessas comunidades?
• Comeste movimento, há aqui uma oportunidadepara ampliar a
bancarizaçãoe microcréditos para os empreendedores das favelas?
Segundo Celso Athayde, cofundador da Cufa (Central única das favelas) e da
Favela Holding, a favela “é potência e não carência”. O potencial de consumo
chegou a R$ 167 bilhões em 2022 (segundo dados da Outdoor Social
Inteligência) e boa parte desses recursos fomentam pequenos negócios nas
comunidades. Em 2023, eventos como a ExpoFavela movimentam o cenário
nacional sobre o assunto, apontando como a base da pirâmide econômica
pulsa não apenas no consumo, mas também na produção de riquezas para o
país. O momento e contexto vão forçar as empresas a reestruturarem todas
as suas bases de comunicação com as audiências. Comportamento,
demanda, perfil sociodemográfico entre outras questões relacionadas a
classe vão exigir novo pensamento, exposição e relacionamento com o
público.
PARANDO PARA PENSAR...
40. MAIS LÚDICO
O ATO DE INVESTIR FÁCIL E, DE PREFERÊNCIA, DIVERTIDO!
• Como usar as ferramentas de gamificação sem correr o risco do consumidor
perder o senso de importância na hora de escolherseus investimentos?
• Quais outros recursos podemos usar para uma experiência mais simples?
A genZ e os millennials querem cada vez mais maneiras práticas e efetivas para
terem controle sobre suas economias, como resultado desse desejo vamos ver
cada vez mais "desafios financeiros“, com propostas de poupar um valor baixo
por dia visando uma meta preestabelecida. Junto com esse anseio por
praticidade o uso das ferramentas de gamificação ganharão ainda mais espaço
no setor. Jornadas com lógicas de jogos e mais lúdicas aparecem como uma
forma de fidelizar esses consumidores e desmistificar o universo financeiro
como algo burocrático, tedioso e de difícil compreensão. Mas as controvérsias
no entorno do uso dessas teorias crescem quando levamos em conta o perigo
das pessoas disassociarem a importância de suas decisões financeiras,
considerando ser apenas um jogo e acabarem apostando em investimentos
que não são recomendados para seu perfil ou seu objetivo final.
PARANDO PARA PENSAR...
41. VIAJANDO NOVAMENTE
TURISMO DE VOLTA À CENA, MAS UM TANTO DIFERENTE.
• Como essa retomada vai causarimpacto em nossos negócios?
• Como ajudar a promover novos destinos sendo uma marca parceira das
pessoas nestas vivências diferentes de um novo modelo de turismo?
Em 2023, a expectativa para o setor de turismo é de um crescimento de 53,6%
já considerando a adesão de novos destinos que estão surgindo na cartela de
viagens dos consumidores. Os dados são animadores para as empresas e para
toda a economia, pois o setor, além de representar uma importante atividade,
com grande capacidade geradora de empregos, acaba por movimentar
diversas outras categorias (como hotéis, locadoras de veículos, comércios e
serviços locais e regionais). Veremos a evolução de workation (com a
possibilidade de trabalho remoto, as pessoas podem continuar produtivas de
qualquer lugar e viajando constantemente), de bleisure (que mistura viagens
de negócios e lazer), além de movimentos de pessoas que buscam fugir do
estresse cotidiano de grandes centros – para ambientes menos agitados, rurais,
com muita natureza – e de viagens internacionais de “vingança”, afinal, depois
de tanto tempo isolados, as pessoas querem “descontar” o tempo perdido.
PARANDO PARA PENSAR...
43. A TAL DA PRIVACIDADE
DISCUSSÃO ÉTICA PARA ALÉM DA LGPD
A discussão não é nova, mas pode ganhar novos capítulos importantes em
2023 a partir de movimentos políticos e do avanço tecnológico. As perdas
financeiras registradas pelas big techs vão fazer com que busquem novas
fontes de receita, assim como a mudança de cookies do Google e os
movimentos da Apple sobre política de privacidade vão fazer as marcas
repensarem a captura de dados. Somam-se a essas circunstâncias as
discussões no entorno do consumo de informações pessoais proporcionados
por novas tecnologias – como apps de modificação e animação de imagens
ou sistemas de vigilância, implementados,inclusive, pelo poder público.
• Como dar mais autonomia
para os usuários em relação
aos seus próprios dados?
• De que forma continuar
comunicandodigitalmente
commenos acesso à
informação sobre os públicos?
PARANDO PARA PENSAR...
44. REGULA SEM CENSURA
POR MAIS RESPONSABILIDADE TECNOLÓGICA
• Qual o limite do controlee da
regulação sobre a tecnologia?
• Como as empresas vão
participardesse processo?
• Como uma possível regulação
vai modificara relação e o
processo entre marcas e
consumidores?
A ficha caiu de vez. O viés comercial da tecnologia continua avançando. Há,
porém, movimentos que buscam e começam a criar pressão relevante para o
desenvolvimento de propostas que entreguem algo significativo para
problemas sociais e promovam o bem-estar (praticamente o inverso da visão
que se tem sobre as tecnologias atualmente). Devemos ver, ainda em 2023,
longos e intensos debates sobre, diante do poder que conquistaram nas
últimas décadas, como refrear ou reconduzir parte dos impactos políticos,
sociais, econômicos e até mesmo psicológicos provocados especialmente
pelas mídias sociais e, agora, também, das soluções de inteligência artificial.
PARANDO PARA PENSAR...
45. LEGAL: DE VER TAMBÉM
O COMEÇO DO FIM DO JURIDIQUÊS
Na medida em que o mundo fica mais complexo e a legislação tenta
acompanhar a alta velocidade com que as coisas acontecem, aumenta o
volume de dados e comunicações de viés jurídico (compliance e garantias
legais necessárias a qualquer negócio para dentro – com colaboradores - e
para fora – com clientes). Mas passou da hora de traduzir em uma linguagem
mais compreensível a todos, simplificada, leve e, claro, também visual. Novas
abordagens baseadas em design thinking para tratar o universo jurídico
devem ganhar espaço e força nesse ano como forma de aumentar a retenção
e fazer comque as pessoas assimilem mais facilmenteas informações.
• Como garantir a “seriedade”
de dados jurídicos tornando-os
mais atrativos?
• Quais os cuidados básicos para
não deixar nada de fora?
PARANDO PARA PENSAR...
46. DOIS LADOS
“Apesarda crença de que a tecnologia é neutra, a
inteligência artificialreproduz desigualdades.Se a
sociedade é discriminatória, o reconhecimento facial
também vai ser” - Ana Viana, doutoranda em direito
público e digital na UFPR e na Paris 1 Sorbonne.
RECONHECIMENTO FACIAL E A NÃO NEUTRALIDADE DA IA
• Até que ponto somos neutros
nas construções e usos da
tecnologia?
• Como usar a tecnologia e a IA
para combaterpreconceitos e
discriminações, promovera
neutralidadeno tratamento
das pessoas, inclusão social
econômica e a integração das
populações descriminadas e
vulneráveis na sociedade?”
PARANDO PARA PENSAR...
A pauta se manteve aquecida e deve permanecer. De um lado, defensores
da tecnologia argumentam a favor da segurança, modernidade e
praticidade nos centros urbanos. Por outro, o reconhecimento facial tem
sido amplamente questionado devido aos altos índices de falsos positivos
que produz e consequências negativas não intencionais, uma vez que não
há neutralidade na IA, podendo perpetuar preconceitos como racismo, a
homofobia e machismo. Entretanto, apesar de toda polêmica envolvendo a
tecnologia, marcas continuam buscando formas de utilizá-la em prol dos
seus consumidores numa onda de hiperautomatização.
48. MÁQUINA X HUMANOS
O DUELO ENTRE CUSTO, QUALIDADE E SATISFAÇÃO
Misture IA com Machine Learning e uma coleção de outras ferramentas,
plataformas e dispositivos (hardware). Vá multiplicando. E, no fim,
chegaremos ao que estamos vendo com grande frequência no mundo
atual: a hiperautomação. A cada dia que passa contratamos mais pessoas
de tecnologia ou correlacionadas à área. Está certo, faz parte do processo
de modernização do mercado. Nunca investimos tanto na automação. A
questão é que, ao mesmo tempo, as marcas se sentem pressionadas por
mais humanização das relações. Não só porque a oferta ainda está longe
de atingir uma linguagem mais pessoal, menos rígida, mas também pelo
impacto social e econômico que essa transformação do mercado produz
cominterações frias e perda de uma grande massa de empregos.
• Qual é o limite ideal entre automatizare humanizar?
• Quais frentes permitem a automatizaçãode processos, mecanismos e
tarefas para redução de custos e quais não?
PARANDO PARA PENSAR...
49. ROX
ENFIM O CONTATO FÍSICO VOLTA À CENA
• Como medir o resultado de forma mais tangível?
• De que forma combinartodos os principais elementos?
• Como encontraras formas e custos ideias para gerar essas experiências?
Depois de dois anos de isolamento e distanciamento social, ainda que a
digitalização tenha invadido a vida das pessoas, ressurge – com os dados
de contaminação e morte em menor escala – a necessidade de interação
ao vivo. Com exceção das controvérsias sobre o retorno ao trabalho
presencial, na vida comum uma parcela significativa das pessoas
pretende retomar a interação em carne e osso. Diversão, entretenimento,
informação se misturam como premissas que movem as audiências
desde que elas se sintam parte e sejam realmente atingidas
profundamente em um universo cada vez mais dispersivo que vivemos.
Experiências personalizadas possibilitam uma união entre artísticos e o
estado de espírito do espectador. Aumentará a busca por iniciativas que
utilizam dados comportamentais, demográficos, de jornada e que
entregam experiênciasresponsivas e mais íntimas a quem participa.
PARANDO PARA PENSAR...
(RETURN ON EXPERIENCE)
NaturaNave - RIR
Participaçãoremotaem
jogos daNBA na pandemia
BeyondVan Gogh – Shopping Morumbi
50. FORÇA FEMININA
A BOLA ESTÁ COM AS MULHERES
A taxa de mudança na atratividade do esporte feminino é uma das mais
interessantes na indústria esportiva. Segundo estudo produzido pela
Nielsen em oito mercados mundiais, 84% dos fãs de esportes têm
interesse nos esportes praticados por equipes femininas. Em 2023, a
Austrália e Nova Zelândia recebem a 9ª edição da Copa do Mundo de
Futebol Feminino, com a participação de 32 seleções mundiais. A edição
conta com importantes evoluções como: o aumento significativo do
investimento e premiações que se igualam aos valores pagos as equipes
masculinas. Para marcas, mídia e titulares de direitos é uma nova
oportunidade de incremento de ganhos tangíveis e intangíveis, além do
envolvimento com os fãs. O novo governo brasileiro também nomeou um
número recorde de ministras mulheres (11 no total).
• Como aumentar a participação ou marcar territíório de forma
diferenciada nesse universo?
• De que maneira conduzir a comunicação considerando a Copa do
Mundo femininae quanto esforço será dedicado a ela?
PARANDO PARA PENSAR...
51. SNACKABLES
CONTEÚDO MAIS RÁPIDO, CURTO E VERTICAL
“Snackable” e “short-form videos” dominaram 2022, e prometem uma
avalanche de consumo e produção em 2023. O formato está aos poucos
conquistando o coração dos usuários e se tornando mais comum entre as
redes sociais, com o alto consumo do TikTok, crescimento do “reels”,
consolidação do “YouTube Shorts”. Se nos últimos dois anos o TikTok
detinha a maior parcela do mercado de vídeos curtos, espera-se que em
um futuro breve, o Instagram o alcanceem share, seguido pelo YouTube.
A preferência por textos e vídeos curtos é comprovada pelo destaque de
engajamento desse formato nas principais redes sociais, que por sua vez,
o priorizam em seus algoritmos. Deixando para as marcas o desafio de
investir em conteúdos curtos alinhadosaos seus objetivosde negócio
• Como produzirem escala conteúdos rápidos, curtos e verticais que
envolvamo consumidor?
• Como trabalhara necessidadeda publicação cruzada devídeos curtos
em várias plataformas?
PARANDO PARA PENSAR...
52. INFLUÊNCIA PROFISSIONAL
EM BUSCA DE RESULTADOS TANGÍVEIS E CONCRETOS
O cenário de influência digital e de criadores de conteúdo está posto e
vem evoluindo ao longo dos últimos cinco anos de forma consistente. E
tudo que cresce muito e rápido demais tende a enfrentar problemas em
questão de tempo. Os atuais formadores de opinião estão sendo ainda
mais cobrados para apresentarem resultados que sejam facilmente
rastreáveis e comprovados, mais responsabilidade social e, ao mesmo
tempo, os creators questionam os modelos adotados e aplicados pelas
plataformas (num movimento de desplataformização) além de também
criticarem a produção intensa e ininterrupta de conteúdos para dar conta
das demandas da audiência. Nesse contexto, veremos algumas mudanças
importantes como a criação de novas startups no segmento, conexão e
relações com marcas que tenham propósitos claros, novos ambientes de
exposição, slowcontent e muito mais.
• Como repensar e reformular a estratégia com creators e influencers a
partir de budgets cada vez mais apertados?
• Dentro desse cenário, de que forma e o que pode ser negociado como
ativo e atributo junto a esse perfil?
PARANDO PARA PENSAR...
53. CANNABIS
DA POLÊMICA AO NEGÓCIO
• Como definir participardesse universo?
• Como e quais critérios adotar para se inserir e buscar parceiros?
• Como uma parte do público conservadorverá esse movimento?
Ainda bastante concentrado nas discussões que giram no entorno de seu
uso medicinal, o mercado de Cannabis no Brasil entrou de vez na pauta e
não deve sair tão cedo. Dados da Kaya Mind, empresa brasileira
especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da
cannabis, do cânhamo e de seus periféricos, mostram uqe a categoria
teve um crescimento de 9.734% em 2022 quando em relação aos números
apresentados em 2018. Segundo estimativas da empresa, o setor deve
chegar a movimentar R$ 917,2 milhões em 2024. O tema vem
movimentando os debates nacionais e diversas iniciativas mercadológicas,
industriais e ativistas pressionam poderes públicos em esferas distintas
para uma regulação que possa oficializar as tratativas com produtos
derivados, descriminalizando de vez ou dando limites para uso,
processamento e transporte.
PARANDO PARA PENSAR...
54. OBRIGAD_!
EDUARDO VASQUES
GERENTE DE PLANEJAMENTO
RENATO LIMONGE
SÊNIOR PLANNER
CLARA CARVALHO
PLANNER
BRUNA FRANCO
GERENTE DE BI
PEDRO TAVARES
SOCIAL BI SR.
SOFIA PAPAIOANNOU
SOCIAL BI PL.
MARIA CLARA GONÇALVES
SOCIAL BI SR.
MARCEL AYRES
SÊNIOR PLANNER
PATRÍCIA CARNEIRO
SÊNIOR PLANNER
55. Economia Prateada
https://www.cnnbrasil.com.br/business/economia-prateada-mercado-para-50-movimenta-r-2-trilhoes-ao-ano-no-brasil/
FONTES UTILIZADAS
Guia de tendências pós pandemia
https://www.sebraepr.com.br/tendencias/
Plataforma Gente Rede Globo
https://gente.globo.com/
Report Lab de tendências22/23
https://casafirjan.com.br/lab-de-tendencias
Kantar report 2023 media e trends
https://www.kantar.com/campaigns/media-trends-and-predictions-2022
WGSN report 2023
https://www.wgsn.com/insight/p/article/89879?lang=en
Meio e mensagem - Campanha Kuat
https://www.meioemensagem.com.br/comunicacao/kuat-estreia-primeira-campanha-criada-pela-gana
Nielsen Sports Fans Insight’s
https://nielsensports.com/esports-3-2/
Radar White Rabbit Trends 2023
https://www.instagram.com/p/CmpdsE9vHKC/
Youpix Creators Economy 2023
https://www.youtube.com/watch?v=-5B2KdmtPHQ
Imagens capa Política
https://www.pexels.com/pt-br/foto/acao-atividade-movimento-borrao-2990644/
https://unsplash.com/photos/fMKqK7-pMlM
https://unsplash.com/photos/Mwuod2cm8g4
https://unsplash.com/photos/IT6aov1ScW0
https://www.pexels.com/pt-br/foto/segurando-holding-mulheres-banners-8203262/
Imagens capa Meio Ambiente
https://unsplash.com/photos/M6eWvLb2EYY
https://unsplash.com/photos/vouoK_daWL8
https://unsplash.com/photos/0NJ9urGXrIg
https://unsplash.com/photos/ZQas4Ehf-F4
Imagens capa Sociedade
https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-tirando-selfie-2050979/
https://unsplash.com/photos/-ZFvSWK4L28
https://unsplash.com/photos/ouNWk-_iTmM
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-01/lula-sobe-rampa-do-planalto-e-recebe-faixa-presidencial
Imagens capa Tecnologia
https://www.livemint.com/news/india/artist-uses-ai-driven-artsy-illustrations-to-stereotype-indian-women-goes-viral-11672334956735.html
Lanxess Arena durante a ESL One Cologne em 2019 — Foto: Helena Kristiansson/ESL https://ge.globo.com/esports/csgo/noticia/csgo-com-major-
no-brasil-em-aberto-esl-divulga-calendario.ghtml
https://unsplash.com/photos/2f0z7Un7NRA
https://unsplash.com/photos/DVbf1r8tmUM
https://unsplash.com/photos/wGqz5YSqsfk
https://unsplash.com/photos/9e9PD9blAto
Imagens capa Economia
https://unsplash.com/photos/SAYzxuS1O3M
https://unsplash.com/photos/yJpjLD3c9bU
https://unsplash.com/photos/Jr8byYZmTTU
https://unsplash.com/photos/k3WaRKSvbZE
Imagens capa Legislação
https://unsplash.com/photos/DZpc4UY8ZtY
https://unsplash.com/photos/khHs6rdee7I
https://unsplash.com/photos/hJ5uMIRNg5k
https://unsplash.com/photos/3hkKv6WzjcE
https://unsplash.com/photos/4dKy7d3lkKM
https://unsplash.com/photos/u5Zt-HoocrM
Imagens capa Para ficar de olho
https://unsplash.com/photos/N9a5oS06Er4
https://unsplash.com/photos/0E_vhMVqL9g
https://unsplash.com/photos/F-SN9vieh_Y
https://unsplash.com/photos/OedMkCaf_7o
https://unsplash.com/photos/qcCPIhhdgTw
https://unsplash.com/photos/j_URpdAojGs
Big Ideas 2023 - Linkedin
https://www.linkedin.com/pulse/big-ideas-2023-20-grandes-tend%25C3%25AAncias-que-definir%25C3%25A3o-o-
/?trackingId=Y%2FbFAr9XQNmCat%2FsybRTag%3D%3D&utm_campaign=62a249c2459a0a00019dfab7&utm_cont
ent=63a05f50f986650001149f01&utm_medium=smarpshare&utm_source=linkedin
WGSN – E-Commerce: estratégias para a Geração Z
https://www.wgsn.com/insight/p/article/93893?lang=pt&_gl=1*1vjrcj3*_ga*MTU3MTY0MTE5LjE2NzE2NDU4Mjc.*_ga_
3N1Q1PKH1F*MTY3MTY0NTgyNi4xLjEuMTY3MTY0Njg5MC4wLjAuMA..
Think With Google
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/en-gb/consumer-insights/consumer-trends/digital-marketing-trends-2023/
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/en-gb/consumer-insights/consumer-trends/finance-inflation-search-trends/