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Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 4
2. LEGISLAÇÃO..................................................................................................................... 4
3. TRABALHO EM ALTURA................................................................................................ 6
3.1 HISTÓRICO...................................................................................................................... 6
3.5 FINALIDADE..................................................................................................................... 6
3.6 PLANEJAMENTO............................................................................................................ 8
3.7 ORGANIZAÇÃO............................................................................................................... 8
3.8 EXECUÇÃO...................................................................................................................... 8
3.8 ANALISE DE RISCO....................................................................................................... 9
3.9 PERMISSÃO DE TRABALHO ..................................................................................... 10
3.10 SINALIZAÇÃO ............................................................................................................. 11
3.10 SEGURANÇA............................................................................................................... 11
3.10.1 EPI’S....................................................................................................................... 13
3.10.2 Dispositivos Complementares Para Trabalho Em Altura:.............................. 15
3.11 FATOR DE QUEDA .................................................................................................... 21
3.12 ZONA LIVRE DE QUEDA .......................................................................................... 22
3.14 TRIPÉ............................................................................................................................ 28
3.15 PRANCHA E SKED..................................................................................................... 28
3.16 NÓS E VOLTAS........................................................................................................... 29
3.20 SINDROME DA POSIÇÃO INERTE......................................................................... 34
4 ESPAÇOS CONFINADOS.................................................................................................. 39
5 PRIMEIROS SOCORROS................................................................................................... 43
5.1 LEGISLAÇÃO................................................................................................................. 43
5.2 - NOÇÕES DE ANATOMIA/FISIOLOGIA.................................................................. 45
5.3 - NOÇÕES BÁSICAS.................................................................................................... 47
5.4 - ANÁLISE DO PACIENTE........................................................................................... 48
5.5 PARADA RESPIRATÓRIA........................................................................................... 54
5.6 - PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR).......................................................... 55
5.7- OVACE.......................................................................................................................... 57
5.8 HEMORRAGIAS.......................................................................................................... 59
5.9 - EMERGÊNCIAS CLÍNICAS (MÉDICAS)................................................................. 61
3
5.10 QUEIMADURAS .......................................................................................................... 64
5.11 - ESTADO DE CHOQUE............................................................................................ 66
5.12 – FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES ........................................................................... 69
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 71
4
1. INTRODUÇÃO
A grande maioria dos acidentes envolvendo altura ocorre por falha humana, através
do excesso de confiança, imprudência, negligência, desconhecimento ou pouca
familiarização com os equipamentos e, consequentemente, uso inadequado deles. As
operações de salvamento em ambientes elevados, por si só já representam um
determinado grau de perigo, em razão do ambiente onde se processam. Por este
motivo, qualquer deslize poderá representar sérias lesões ou até mesmo a morte das
vítimas envolvidas.
Desta forma faz-se necessário a observância de alguns princípios basilares
de segurança, onde as ações devem ser pautadas por requisitos básicos, como
por exemplo, a segurança, o tempo resposta e o zelo no trato com o material,
devendo a segurança ser adotada em primeiro lugar.
2. LEGISLAÇÃO
O Curso de Segurança e Trabalho em Altura - NR 35 Supervisor (carga horária de
40 h/a), atende a Lei Federal nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, Portaria nº 3.214 de
08 de julho de 1978, e Portaria nº 313 de 23 de março de 2012 e a Norma
Regulamentadora nº 35, composto por aula teórica e prática, além de material didático,
certificação ao final do curso.
A Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 estabelece os requisitos mínimos e
as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Considera se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais
aplicáveis.
35.2.1 CABE AO EMPREGADOR:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
5
b) assegurar a realização da Análise de Risco -AR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho -PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em
altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em
altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas
de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas
de proteção definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição
de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em
altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
35.2.2 CABE AOS TRABALHADORES:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive
os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta
Norma;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
6
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.
3. TRABALHO EM ALTURA
3.1 HISTÓRICO
Quanto às origens das técnicas de resgate vertical, temos o alpinismo como base. Após
a conquista do Mont Blanc, em 1786, houve um aumento das atividades em montanha
e com isto um aumento do número de vítimas.
As primeiras unidades de salvamento foram criadas no início do século XIX, na região
de Chamonix, na França, e nos Alpes suíços.
Com o desenvolvimento vertical no meio urbano, ocorrido a partir de 1930 e os acidentes
em edifícios a partir de então, a 2a Guerra Mundial e, principalmente, o aumento de
acidentes em atividades esportivas, surgiu à necessidade de pessoas habilitadas e
capacitadas tecnicamente para a realização de resgate e atendimento de primeiros
socorros em locais de difícil acesso.
A necessidade de um atendimento rápido no próprio local, fez com que os próprios
participantes atuassem como socorristas, surgindo daí as primeiras equipes de resgate.
3.5 FINALIDADE
Mais recentemente tem sido utilizado, e cada vez mais, para colocar um determinado
profissional em local estratégico para a realização de tarefas especificas nas mais
diversas situações, dentro de empresas como: (fig. 1)
• Obras da construção civil;
• Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;
• Serviços de manutenção em telhados;
• Pontes rolantes;
• Montagem de estruturas diversas;
• Serviços em ônibus e caminhões;
• Depósitos de materiais;
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• Serviços em linha de transmissão e postes elétricos;
• Trabalhos de manutenção em torres;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção,
etc.
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado respeitando as etapas para a sua realização
Eliminar
Prevenir
Proteger
Eliminar o RISCO
Evitar o RISCO
Minimizar o RISCO
8
3.6 PLANEJAMENTO
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não
puder ser eliminado.
3.7 ORGANIZAÇÃO
a) Determinar os recursos humanos (Equipe), em quantidade e capacidade suficientes,
reconhecendo suas limitações;
b) Reunir e conferir o material a ser utilizado, sem esquecer o indispensável (avalie bem
e não se sobrecarregue com o desnecessário);
3.8 EXECUÇÃO
Para a execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar
as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de
queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas o atendimento aos
requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
9
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de as
situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema que comunica necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
O perigo mais evidente, é claro, é o de queda. Porém, também precisam ser
considerados outros riscos ambientais que estejam associados à natureza ou à situação
do local onde a tarefa será desenvolvida e também aqueles relativos à própria atividade.
Essa avaliação deve ser feita a partir da Análise de Risco (AR), considerando os perigos
típicos da atividade desenvolvida na altura, os riscos adicionais e as ameaças inerentes
à tarefa em si.
Como riscos típicos, podemos considerar a possibilidade de queda do trabalhador e de
ferramentas e materiais, que podem atingir pessoas que estejam abaixo da posição de
trabalho. Os riscos adicionais estão associados a fatores alheios à própria tarefa, como
os meteorológicos e outros ambientais.
Por exemplo, se o trabalhador for executar uma tarefa em um local em que ficará
exposto a baixas temperaturas, considerando o risco de hipotermia, ele deve ser
protegido por um EPI adequado para a situação. Além disso, também devem ser
considerados os fatores específicos da atividade.
Por exemplo, se a tarefa está associada a riscos de choque elétrico, além da norma que
observa os perigos nas alturas, que veremos no próximo tópico, devem ser observadas
as normas relativas aos riscos de choque elétrico — como a NR 10, que regulamenta
as condições de trabalho dos empregados que atuam em instalações elétricas.
3.8 ANALISE DE RISCO
A AR para a segurança do trabalho em altura deve considerar o local onde serão
executadas as tarefas e também o entorno. Nesse sentido, é preciso ter em mente que
não só o empregado está sujeito aos riscos da atividade, mas também as pessoas que
circulam abaixo de onde ela está sendo desenvolvida.
Por exemplo, se um empregado está trabalhando sobre um andaime no reparo de um
telhado, existe o risco de queda de ferramentas e de materiais que poderão atingir
pessoas que estejam passando no momento. Por isso, além desses riscos, a AR deve
também prever isolamento e a sinalização da área.
10
A análise também deve verificar os pontos de ancoragem e os sistemas que deverão
ser adotados para tanto. Como ponto de ancoragem, a NR define que é aquele que se
destina a suportar a carga da pessoa que estiver conectada a ele por algum dispositivo
de segurança — que são as cordas, os cabos de aço, os trava-quedas e os talabartes.
Ademais, é preciso atenção para as condições meteorológicas que afetam o local em
que a atividade será desenvolvida. Afinal, ventanias e tempestades, entre outas
ocorrências, podem ocasionar riscos adicionais que precisam ser neutralizados.
Na AR, também precisam ser considerados os procedimentos de inspeção da atividade
e de comunicação de riscos, bem como as condições impeditivas de prosseguimento
de uma tarefa. Da mesma forma, precisam estar previstos os procedimentos de
emergência, de primeiros socorros e de resgate dos afetados por algum acidente, caso
ocorra.
Durante a análise, também precisam ser observados os demais riscos envolvidos na
atividade e as normas específicas que devem ser aplicadas, inclusive, considerando os
trabalhos simultâneos que serão executados. Por exemplo, se aquele reparo de telhado
que já consideramos anteriormente estiver sendo executado próximo à rede elétrica,
todos os demais riscos envolvidos devem ser devidamente avaliados.
Por fim, no momento de elaboração da AR, é preciso definir a seleção e a forma de
inspeção, de utilização e de limitação dos sistemas de proteção coletiva e individual,
considerando as normas técnicas e as orientações dos fabricantes dos EPIs a serem
adotados.
3.9 PERMISSÃO DE TRABALHO
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na
Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização
da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada
e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
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A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao
turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de
trabalho.
Devemos preencher o Check list e realizar a inspeção em todos os materiais
utilizados para que aja total segurança na atividade a ser realizada, este documento
será exposto no ANEXO A para sua visualização.
3.10 SINALIZAÇÃO
Em vias públicas ou em atividades, é OBRIGATÓRIA a utilização de sinalizações
de advertência e barreiras de isolamento de maneira a evitar quedas de pessoas e/ou
equipamentos.
Alguns tipos de sinalização usados:
• Cones;
• Fitas;
• Cavaletes;
• Placas de advertência;
• Bandeirolas;
• Grades de proteção;
• Tapumes;
• Sinalizadores luminosos; etc.
O tráfego próximo às atividades deve ser desviado e, na sua impossibilidade, a
velocidade dos veículos deve ser reduzida.
3.10 SEGURANÇA
Para a realização do trabalho em altura é necessário que a pessoa esteja
paramentada de todos os equipamentos necessários para garantir a sua segurança por
12
isso é obrigatória a utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual), bem como,
de EPC (equipamento de proteção coletiva).
EPI é todo dispositivo de uso individual, para proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador. Só poderá ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado
de Aprovação - CA, expedido pelo MTE, nº que consta no próprio equipamento.
Obriga-se o empregador, quanto ao EPI:
a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar seu uso obrigatório;
c) substituí-lo quando danificado ou extraviado, higienizá-lo e fazer sua
manutenção;
Obriga-se o empregado, quanto ao EPI:
a) usá-lo para o fim a que se destina e responsabilizar-se por sua guarda e
conservação;
b) comunicar o empregador alterações que torne seu uso impróprio.
Segundo a figura 2 mostram alguns Exemplos de EPI’s para trabalhadores em
atividades de manutenção de fachadas.
A- Trava
queda ligado
a cabo guia
B- Cinto de
segurança
paraquedista
13
a) cinto de segurança para trabalho em altura superior a 2 (dois) metros em que
haja risco de queda;
b) cadeira suspensa para trabalho em alturas em que haja necessidade de
deslocamento vertical, quando a natureza do trabalho assim o indicar;
c) trava-queda de segurança acoplada ao cinto de segurança ligado a um cabo
de segurança independente, para os trabalhos realizados com movimentação vertical
em andaimes suspensos de qualquer tipo.
3.10.1 EPI’S
Cinturão de Segurança Tipo Paraquedista
O cinturão de segurança tipo paraquedista figura 3 fornece segurança quanto a
possíveis quedas e possui posição ergonômica para o trabalho.
É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta
distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte.
De acordo com o item 35.5.3 da NR-35, o cinto de segurança deve ser do tipo
paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.
Talabarte de Posicionamento
Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no
posicionamento nos trabalhos em altura, sendo utilizado em conjunto com cinturão de
segurança tipo paraquedista como a figura 4
14
O equipamento é regulável permitindo que seu comprimento seja ajustado.
Talabarte de Segurança Tipo Y com absorvedor de energia.
Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda na
movimentação no trabalho em altura conforme figura 5.
O absorvedor de energia é o dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido
ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda. A
obrigatoriedade do uso do absorvedor de energia nestes casos é reduzir o impacto no
trabalhador caso ocorra a queda quando a fator de queda for superior a 1.
De acordo com a NR 35, é obrigatório o uso de absorvedor de energia nas
seguintes situações:
• Na impossibilidade de se utilizar o talabarte fixado acima do nível da cintura do
trabalhador, ou seja, quando o fator de queda for maior que 1;
• Quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9 m.
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Dispositivo Trava Quedas.
É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com
cinturão de segurança tipo paraquedista.
3.10.2 Dispositivos Complementares Para Trabalho Em Altura:
Fita de Ancoragem
É um dispositivo que permite criar pontos de ancoragem da corda de segurança.
Trava queda retrátil
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Cordas Estáticas
É uma corda que possui uma alma de nylon de baixo estiramento (alongamento),
sendo seus cordões internos os que aportam a maior resistência ao esforço.
Para que a resistência da corda seja consistente, estes cordões devem ser
contínuos, sem emendas ao longo de toda a corda. Ao mesmo tempo, para garantir uma
elasticidade mínima, estes cordões devem ser paralelos entre si, ao contrário das cordas
dinâmicas em que são torcidos. Ou seja, a alma é quem suporta a carga, sendo a capa
a responsável pela proteção contra sujeira, abrasão e desgaste.
Cabos de fibra sintética devem ser dotados de alerta visual amarelo. Estes cabos
deverão contar com rótulo contendo as seguintes informações:
• Material constituinte: poliamida, diâmetro de 12 mm, comprimento em metros e
aviso:
"CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E
CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS".
1ª capa : Trançado externo em multifilamento de poliamida.
2ª capa: alerta visual em filamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela
quando a segunda camada aparecer (amarela) indica que a camada superior está
desgastada, devendo-se então substituir a corda.
3ª capa: Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
Fita de identificação constando: NR 18.16.5 - ISO 1140 1990 e nome do
fabricante com CNPJ.
Cuidados necessários com as Cordas
A vida útil das cordas depende de: tempo de uso, da manutenção, freqüência do
uso, equipamentos utilizados, intensidade da carga, abrasão física, degradação
química, exposição a raios solares (ultravioleta), clima etc.
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Nó enfraquece a corda no local da curvatura com perda de resistência de até
60%. Curvas mais acentuadas sacrificam mais a estrutura da corda. Esforço contínuo
causa danos menores do que um esforço de impacto.
• Inspeção: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente
inspecionada.
• Inspeção externa e interna: verificar a capa, diâmetro constante, sem
cortes nem fios partidos, sem desgastes por abrasão e sem suspeita de
contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura. A corda não
deve apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma
(parte interna) e folga entre capa e alma.
• Manutenção: poliamida envelhece em contato com o ar, mesmo sem ser
usada.
• Mantê-la limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos
cortantes e piso das obras.
• Jamais pisá-la com sapatos sujos. Partículas de areia, terra e pó
penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso.
• Armazená-la em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento,
fontes de calor, sol, produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
• Lavá-la com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova
com cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar
livre, longe da luz solar.
Termos usuais referentes às cordas
Para se aprender, ensinar e trabalhar adequadamente com uma corda é importante
que se denomine e conheça cada parte de sua extensão e conforme sua apresentação
em dado momento. Por exemplo:
• Chicote: é extremidade da corda e com o qual, geralmente, se executa o nó;
• Falcaça: é o arremate nas extremidades de uma corda com o objetivo de impedir
que ela se desfaça (desfie);
• Seio: meio da corda;
• Cocas: são voltas que surgem eventualmente em uma corda (por falta de um
destorcedor, por exemplo);
• Permear: dobrar a corda ao meio (dividindo), juntando os chicotes.
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Cordeletes
O Cordelete basicamente trata-se de uma corda com diâmetro reduzido entre 04 mm e
06 mm. No salvamento ele é utilizado principalmente como blocante em operações de
ascensão e descidas; e como back up em ancoragens. Ainda pode ser usado na
equalização de macas.
Fitas Tubulares
As Fitas assim como as cordas são feitas de fibras de nylon entrelaçadas e tem
grande resistência, porém quando sob tensão, se rompe facilmente. Servem
principalmente para ancoragens, equalizações e confecção de cadeirinhas.
Pode ser utilizada como blocante.
Mosquetões
Os Mosquetões são peças metálicas arredondadas com fechos, utilizadas para
conectar materiais de salvamento (cordas, fitas, grampos, cadeirinhas). Podem ser de
aço ou alumínio, sendo que os de alumínio podem apresentar microfissuras com
quedas. Seus formatos podem ser delta, em “D”, meia lua, pêra e oval e os fechos de
rosca, mola, mola e rosca e automático.
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Descensores
O Descensor é um equipamento basicamente utilizado para descida em
corda. Podendo ser:
• Peça Oito: tradicional ou com orelhas, funcionamento fácil e ágil. Torce a corda
e não possui sistema de travamento automático. Custo baixo.
• Grigri: trava automaticamente, exige certa prática. Não opera com cordas
dediâmetro altos.
• Stop: também possui trava automática e não opera com cordas de diâmetro alto.
• Tuba, Plaqueta Kisa, Gigi, Brake bar, ATC, Robot e Free Open.
Ascensores e Blocantes
Os Ascensores servem para ascender em uma corda, usando um para a cadeirinha e
outro para o pé. Já os blocantes: travam a corda em um sentido e liberam no outro.
Funcionam esmagando a corda e alguns possuem pequenas garras.
6.
Polias e roldanas
Peças utilizadas com a finalidade de redução de carga, facilitando assim o içamento.
Trata-se de equipamentos extremamente úteis para reduzir o atrito em diversas
manobras. Deve-se ter muita atenção para a carga usada e no mosquetão adequado
para que não haja torção da
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roldana fazendo com que à mesma desmonte. Há uma variedade desses equipamentos
e sua aplicação é variável segundo a necessidade de cada atividade, como vemos
abaixo.
Cadeirinhas
As Cadeirinhas são confeccionadas em nylon e com fivelas de metal, asseguram
a segurança do bombeiro e da vítima.
Utilizar preferencialmente as cadeirinhas com boudrie/sutiã.
Capacete e Luva
O capacete é um equipamento de plástico enrijecido, com espuma interna e
ajuste para melhor conforto. O seu modo de usar é colocar a jugular presa ao queixo.
As luvas são de vaqueta, justas nas mãos, facilitando a confecção de nós.
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Proteção de Corda
3.11 FATOR DE QUEDA
Fator de Queda é a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do
talabarte que é obtido pela fórmula:
hQ/CT (hQ dividido por CT) onde:
hQ: Altura da queda
CT: Comprimento do Talabarte
DEVE-SE SEMPRE TRABALHAR COM FATOR DE QUEDA MENOR OU NO
MÁXIMO IGUAL A 1.
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3.12 ZONA LIVRE DE QUEDA
É a distância mínima medida desde o dispositivo de ancoragem até o nível do
chão, ou próxima nível inferior real, ou obstáculo significativo mais próximo. O
comprimento indicado será a somatória das distâncias, conforme figura abaixo.
3.13 ANCORAGENS
São técnicas associadas a equipamentos, permitindo a montagem segura das
cordas utilizadas em um salvamento vertical. Todo SAS deve possuir
redundância/backup e ser preferencialmente estrutural (ponto bomba). Quando não
estiver disponível um ponto estrutural, um ou mais pontos confiáveis deverão ser
equalizados para suportar a carga máxima aplicável (vítima e socorrista, tirolesa, etc).
Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do
sistema de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda/talabarte com um ponto
mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma
queda ou impacto.
Após a escolha e instalação do sistema de ancoragem é importante que se utilize
um nó de segurança que permita uma fácil checagem por qualquer um da equipe de
23
trabalho; que seja fácil de desfazer após receber carga e que não se solte sob tensão;
os nós ainda dever ser do tipo que reduza menos a resistência mecânica da corda. Por
padrão, geralmente as equipes de resgate e trabalho em altura utilizam o nó oito duplo
como nó de ligação da corda com a ancoragem por reunir todas estas características.
Aspectos importantes a serem observados nas ancoragens:
• Observar que muitos pontos tendem a danificar a corda ou fitas da ancoragem,
por isso deve-se cobrir tais pontos com lonas, mangueiras, etc.;
• Avaliar a direção para onde a corda está sendo tracionada;
• Só usar pontos de ancoragens de procedência e histórico conhecido;
• Observar a distribuição da corda nos pontos (equalização). Isto evita que a carga
se concentre apenas em um ponto; O ângulo não deve ser superior a 90o
entre os pontos; Respeitar uma distancia mínima de 20 cm entre os pontos e
rachaduras, etc. O ideal é ter 3 pontos e no mínimo 2 pontos de ancoragens.
Tipos de ancoragens
Naturais
rochas e árvores. Se forem avaliadas de forma incontestável como IMÓVEIS, basta
montar ancoragem simples. Caso exista dúvida, montar ancoragem equalizada entre
dois pontos (mínimo);
Ponto Bomba
Pontos estruturais como vigas, colunas e outras estruturas maciças, nas quais não
existe dúvida sobre sua resistência e sua imobilidade. Deve ser sempre a principal
opção em operações de salvamento em altura; para esses casos montar ancoragem
simples.
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Artificiais
São aquelas introduzidas pelo homem, como grampos, chumbadores, estrutura de
concreto ou madeira, chassi de veículo, etc. Seu uso requer avaliação sistemática, pois
podem estar em condições de risco devido a falta de manutenção. Em operações de
salvamento devem ser usados somente em último caso, quando opções mais seguras
não forem aplicáveis. Sempre equalizar no mínimo em três.
ATENÇÃO
O ponto de partida para qualquer ancoragem complexa não é criar um ângulo muito
grande entre as pernas do sistema de ancoragem. Idealmente, este ângulo não pode
ultrapassar os 90°, e nunca deve exceder 120°. A partir deste ângulo, as forças em cada
perna da ancoragem serão maiores que a carga que está sendo sustentada. Esta regra
serve também para TIROLESAS.
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Repartição ou divisão de esforços sobre as amarrações em função do ângulo
Técnicas de Ancoragem
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Desvios
Tem como função alinhar o sentido da descida quando o ponto de ancoragem estiver
fora desse eixo.
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Fracionamentos
Tem como função desviar a corda de pontos de atrito ou fracioná-la, de forma que cada
socorrista utilize uma parte de forma individual. Pode ainda ser utilizado para aliviar o
peso da corda em grandes abismos, como em espeleologia.
Ancoragem com Backup
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3.14 TRIPÉ
Usado para salvamento e resgate em poço, é muito útil e versátil, sendo de
emprego limitado a uma superfície plana e estável para seu perfeito apoio e
sustentação.
Serve para descer e içar o resgatista ou trabalhador em poço e o seu material
como também para içar uma vítima por meio de cadeirinha ou imobilizada em maca.
3.15 PRANCHA E SKED
São, em sua maioria, equipamentos rígidos destinados à imobilização e ao
transporte adequado de uma vitima. Podem ser confeccionados em diversos materiais,
tais como: madeira (compensado naval), PVC, metal (alumínio, aço, etc.), resinas
diversas, etc. Para cada caso um equipamento diferente, mas com o mesmo objetivo:
imobilizar adequadamente a vitima, garantindo transporte seguro, tanto no resgate
quanto na remoção em ambulâncias ou no intra-hospitalar.
29
3.16 NÓS E VOLTAS
Existe uma infinidade de nós e laços, muitos dos quais são de grande utilidade
para fins específicos, enquanto outros são apenas decorativos ou não passam de
curiosidade.
Seria interessante e divertido conhecer todos, porém, na prática, vale mais
conhecer a fundo os poucos nós verdadeiramente úteis para o seu fim particular,
conhecer sua aplicação correta e saber fazê-lo sob quaisquer circunstâncias.
Isto é uma verdade, sobretudo no salvamento e resgate técnico, onde a sua vida,
literalmente, poderá depender de um simples nó realizado, por exemplo, sob chuva, a
noite, sem lanterna e a 15 metros do solo...
Características de um bom nó
- Fácil execução;
- Possuir baixa perda de resistência;
- Apresentar o máximo de segurança;
- Apertar sempre que exercer pressão sobre ele;
- Ser fácil de desatar.
Nó, Resistência relativa
Nenhum nó, corda ou fita tensionada diretamente mantém a resistência de
100%.
Resistência dos principais nós utilizados nas operações de resgate: Azelha em
Oito 70 - 75% Lais da Guia 70 - 75% Pescador Duplo 65 - 70% Azelha Simples 60 - 65%
Volta de Fiel 60 - 65% Nó de Emenda de Fita 60 - 70%
30
Tipos de nós
Simples Este nó é a base para outros nós, e por se
tratar apenas de uma volta é o nó mais fácil e
rápido de ser feito, não é muito usado por
marinheiros pois quando molhado ou quando é
submetido a muita tensão fica difícil de ser
desatado.
Outros nomes: Azelha Simples - Meia Volta -
Laçada -Superior
Nó Direito
Serve para unir dois cabos de diâmetros iguais.
Para confirmar sua utilidade, use-o para unir dois
cabos de diâmetros bem diferentes, e veja se
funciona.
Na antiguidade era conhecido pelos gregos como
nó de Hércules, este nó é muito utilizado por ser
fácil de fazer e pela simetria, útil para fechar
pacotes, amarrar sapatos, terminar amarras, etc,
mas quando submetido a tenção em apenas uma
de suas pontas este nó pode se desfazer.
Outro nome: Nó Quadrado
Nó Direito de Alceado
Utilizado como o nó direito.
Tem a vantagem de ser facilmente desatado.
A laçada do sapato é um Nó Direito com duas
alças
Nó de Escota
Serve para unir dois cabos de diâmetros
diferentes.
Como está no desenho pode ser usado para
colocar a bandeira no mastro.
Acostume-se nunca aplicá-lo no mesmo cabo,
que, é claro tem o mesmo diâmetro. E desta forma,
fica fácil confundi-lo com o Lais de Guia
Este nó possui as mesmas voltas do lais de guia,
só que é feito com duas cordas, utilizado para unir
duas cordas de diâmetros diferentes, útil também
para içar bandeiras, utilizando a corda que já está
pressa a bandeira, completa-se o nó com a corda
do mastro.
31
Nó de Escota Duplo
Utilizado como o nó de Escota, com melhores
condições de segurança.
É muito recomendado para cabos de diâmetros
muito diferentes.
Pode ser utilizado até para amarrar cabos tipo fio
elétrico.
Nó de Escota Alceado
Mesma utilidade do escota, só que mais fácil de
desatar. É muito utilizado para prender bandeiras
na adriça.
Nó em Oito
Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de
uma corda.
Utilizado também por montanhistas para unir
duas cordas (nó em oito duplo).
Nó Corrediço
Serve para fazer uma alça corrediça em uma
corda.
Volta do Fiel
Nó inicial ou final de amarras. Não corre
lateralmente e suporta bem a tensão. Permite
amarrar a corda a um ponto fixo.
Volta da Ribeira
Utilizado para prender uma corda a um bastão
(tronco, galhos, etc.) depois mantê-la sob tensão.
32
Catau
Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma
corda sem cortá-la. Serve também para isolar
alguma parte danificada da corda, sem deixá-la
sob tensão.
Nó Aselha
É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um
cabo.
Nó de Arnez
É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de
uma corda (sem utilizar as pontas).
33
Balso pelo Seio
Serve para fazer duas alças fixas do mesmo
tamanho em uma corda.
Nó de Pescador
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas
corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e
até cabos de couro.
Enfardador
Nó utilizado para esticar um cabo. Prende um cabo
a um estai (Ribeira) e em seguida, no outro estai,
faz-se um S na corda colocando a ponta do S
virado para o lado onde foi feito a Ribeira, fazendo-
o um cote, do outro lado, ficará com
uma alça. Pegue a ponta da corda e de uma volta
sobre a árvore, esticando-a e volte pela árvore
dando no cabo vários cotes.
Volta do Salteador
Utilizado para prender uma corda a um bastão,
com uma ponta fixa e outra que quando puxada
desata o nó.
34
Lais de Guia É um nó fácil de se fazer, pois tem poucas voltas,
é estável e resistente, em geral é feito de forma
que fique um laço fixo em uma das extremidades
da corda, muito útil para içar animais, pessoas ou
objetos de modo que não aperte quando
submetido a tenção, após o uso é fácil de
desmanchar o nó, em cordas muito rijas não tem
utilidade pois as voltas não se acomodam e não
oferece segurança.
Utilizado também para fazer uma alça fixa (e
bastante segura) tendo em mãos apenas uma
ponta da corda.
Outro nome: Bolina
3.20 SINDROME DA POSIÇÃO INERTE
Também chamada de Trauma de Suspensão, Choque Ortostático ou Mal de
Arnês. Trata-se de condição de risco à saúde resultante de dois fatores essenciais:
Suspensão e Imobilidade. O sangue venoso distribuído nos membros inferiores terá
dificuldade para circular, pois os vasos sanguíneos estarão pressionados pelo cinto.
Isso pode resultar em desmaio e em casos mais graves morte por choque hipovolêmico
(estudos apontaram casos mais graves e fatais associados ao fato da cabeça estar
abaixo do tronco) ou sequelas associadas ao sistema circulatório (trombose, embolia,
etc.). A vítima deverá ser colocada no chão em Posição Pós Queda, com o tempo total
de suspensão acrescido de dez minutos. O objetivo desta manobra é evitar a sobrecarga
aguda do ventrículo direito por afluxo em massa do sangue acumulado nas
extremidades.
Como prevenir: utilizar cinto com acolchoamento nos membros inferiores, prever
um sistema de resgate rápido e utilizar pedaleiras e estribos, ficando com os pés
apoiados enquanto estiver suspenso.
Procedimentos para vítima suspensa após queda:
• Providenciar a retirada da situação de risco o mais rápido possível; caso esteja
consciente, orientar vítima para flexionar as pernas, alternando entre uma e
outra, facilitando a circulação sanguínea;
• Conduzir vítima para hospital em posição horizontal somente depois de ter ficado
em Posição Pós Queda durante o tempo de suspensão, acrescido de dez
35
minutos; caso não seja possível, conduzir em posição pós-queda sem retirar ou
afrouxar as fivelas do cinto.
3.21 RESGATE DE VÍTIMAS EM CORDA E ESTRUTURA METÁLICAS
Uma das ocorrências com maior potencial de acontecimentos, tendo em vista os
trabalhos em altura, tais como pintura, andaimes e serviços de manutenção industrial.
A base da manobra é: acessar a vítima, suspendê-la em um sistema de vantagem
mecânica, soltá-la do ponto onde está ancorada (estrutura ou corda) e efetuar descida
controlada. Pode-se ganhar tempo e eficiência nesse procedimento com um Kit Pré
Montado (Debreável) para pronto emprego, tal como na ilustração abaixo:
Posição pós queda
Conecte a polia superior
na mesma ancoragem da
vítima, ao lado do
talabarte duplo ou dentro
do furo do gancho.
Conecte o mosquetão
inferior no mesmo olhal
por onde a vítima está
suspensa
36
Em corda (seguir 3 etapas):
1: Acessar vítima através de rapel com um bloco de polias conectado ao mesmo
mosquetão do descensor do socorrista. A polia inferior deve estar alinhada com o olhal
por onde a vítima está suspensa;
2: Conectar vítima ao bloco de polias e tracionar, até que seu peso esteja totalmente no
bloco;
3: Soltar vítima de sua corda e descer de forma controlada, desviando de obstáculos.
Tracione até o sistema da
vítima ficar livre e a
Captura de Progresso do
bloco de polias bloquear.
Solte a vítima de seu
sistema e efetue descida
controlada através do
descensor. Deverá haver
na bolsa uma quantidade
de corda suficiente para
vítima chegar até o chão.
37
Resgate Vertical com Macas
As macas desempenham papel fundamental no salvamento em altura: permitem
que as vítimas sejam movimentadas de forma segura por vias verticais ou terrestres. A
maca Sked é indicada para salvamentos em locais de difícil acesso, tendo em vista sua
leveza e possibilidade de uso sem prancha para passagem em locais confinados
(vítimas sem trauma). Seu uso requer obrigatoriamente o Sistema Diamante para fixar
a vítima à prancha rígida efetuando cotes através dos ilhoses da maca, impedindo sua
queda caso seja verticalizada.
Passos para utilização
1. Após retirar da bolsa, dobre no sentido oposto para que fique reta;
38
2. Posicione a vítima e feche todos os tirantes; em casos de trauma utilize prancha
rígida;
3. Para içamento horizontal utilize as cintas estruturais (a da cabeça é 10cm menor que
a dos pés);
4. Para içamento vertical utilize a corda de 11 metros. Permeie, efetue um Nó Oito Duplo
na parte superior (cabeça) e prossiga com a amarração através dos ilhoses, passando
4 vezes por dentro das alças da prancha rígida (2 vezes de cada lado); termine fazendo
um nó direito arrematado com dois cotes na parte inferior (pés);
39
4 ESPAÇOS CONFINADOS
Conceitos básicos
Um Espaço Confinado é todo local não projetado para ocupação humana contínua,
com acesso limitado e possibilidade de riscos tais como: ausência de oxigênio, presença
de gases explosivos, asfixiantes ou tóxicos, contaminantes químicos e biológicos. Todo
o acesso deve ser controlado pela Equipe Externa, de forma que o socorrista tenha que
se preocupar somente com a vítima. Sempre utilizar Equipamento de Proteção
Respiratória, tendo em vista a presença de gases nocivos à saúde.
Geralmente, o acesso é realizado através de um tripé de salvamento, tendo
obrigatoriamente três sistemas ancorados à ele: Corda Principal (bloco de polias), Corda
de Segurança (com trava quedas, I´D ou cordins) e Estabilização do Tripé (cintas
catraca, cabo da vida, etc), conforme ilustração abaixo:
A vítima deverá utilizar um Triângulo de Salvamento e ser ancorada no mesmo
mosquetão do bloco de polias onde o socorrista está e ambos deverão subir juntos.
Caso o espaço não seja suficiente, uma fita tubular poderá servir como prolongador,
mantendo vítima abaixo das pernas do socorrista.
Caso seja necessária maior liberdade de movimento para preparação da vítima,
o socorrista poderá soltar-se do bloco de polias, porém a corda backup deverá estar
conectada permanentemente, sendo vedado desconectá-la enquanto o socorrista
estiver no interior do espaço confinado.
40
USO DE TRIPÉ
O tripé é um equipamento essencial para que a maioria dos trabalhos em
espaços confinados como poços e fossas, silos, caixas d´agua, etc, ocorram dentro de
margens mínimas de segurança. Por se tratar de um PONTO DE ANCORAGEM
MÓVEL, seu uso correto implica conhecer de forma exaustiva os modos corretos de
montagem, posicionamento e resultantes de vetores.
A= VETOR APONTA PARA O CHÃO (ideal); B= VETOR APONTA PARA O CHÃO
(ideal); C= VETOR PERPENDICULAR –
RISCO DE TOMBAMENTO DO TRIPÉ.
A ilustração ao lado mostra a condição ideal. Nesse caso, as CONTRA-ANCORAGENS
garantem a estabilização necessária para tracionar corda fora do eixo vertical do
tripé. Ex: Sistemas Reduzidos.
41
Na figura à frente temos o cenário ideal completo:
SISTEMAS DE VANTAGEM MECÂNICA
Trata-se de um kit geralmente montado com polias e cordas (podendo ser
improvisado com mosquetões no lugar das polias), tendo como função multiplicar a força
aplicada, dessa forma dividindo o peso da carga. Em situações onde existe a
necessidade de tensionar uma tirolesa, içar uma bolsa pesada em locais de difícil
acesso, retirar uma vítima de um poço ou espaço confinado, ou seja, sempre que
tenhamos que aplicar uma força maior que a nossa para movimentar alguma coisa, o
mais inteligente é montar um bloco de polias.
42
Vamos considerar que a massa da carga seja 100 Kg. Observe a figura da
esquerda: para que a carga suba, a força aplicada deverá ser superior a 100 kg, pois se
aplicarmos exatamente 100 Kg a carga não sai do lugar – vai ficar “neutra”. Portanto,
para que esta comece a subir, precisaremos aplicar uma força de aproximadamente
100,1 Kg. Na figura da direita temos uma polia, que está funcionando como desvio de
direção, ou seja, não se movimenta com a carga. Será que muda alguma coisa?
Absolutamente, não! aliás, só piora, pois além de não oferecer vantagem mecânica
aumenta o atrito gerado pela passagem da corda (atrito irrelevante, mas presente) e
serve unicamente como desvio de direção, ou seja, ao invés de puxar de baixo para
cima, puxo de cima para baixo.
Conclusão número 1: Polias fixas não oferecem vantagem mecânica, apenas
mudança de direção. Na figura acima temos um sistema 1:1 (lê-se 1 pra 1), ou seja,
preciso aplicar uma força superior a do peso da carga para que essa se movimente.
Vejamos essa outra figura: na da esquerda temos uma polia móvel, ou seja, se
movimenta com a carga; na figura da direita temos a mesma coisa, porém a corda sai
da polia de baixo e passa mais uma vez por outra polia fixa, que faz unicamente o
sentido da direção da tração mudar. Nos dois casos temos um sistema 2:1 (lê-se 2 pra
1), ou seja, multiplico a força aplicada por 2 / divido o peso da carga por 2, o que quer
dizer a mesma coisa, pois são inversamente proporcionais. Como o peso da carga é de
100 Kg, nesse caso vou puxar 50 Kg, ou seja, a metade. E qual das opções é a melhor?
Logicamente a da esquerda, pois a corda sai direto da carga, sem passar pela polia de
mudança de direção que aumenta um pouco o atrito; aliás, na verdade ocorre que
teremosuma vantagem mecânica TEÓRICA, que é essa que transforma os 100 Kg em
50 Kg e a vantagem mecânica REAL, ou seja, se esse sistema for medido por algum
equipamento eletrônico (como um Dinamômetro), a carga pesaria aproximadamente 60
Kg.
43
Conclusão número 2: Polias móveis oferecem vantagem mecânica. Para
sabermos qual é a vantagem mecânica do sistema, basta contar quantas cordas saem
da carga. Essa regra vale para Sistemas Simples, onde a polia móvel fica posicionada
junto da carga, ou na mesma corda da carga.
5 PRIMEIROS SOCORROS
5.1 LEGISLAÇÃO
O Socorrista
Socorrista é a pessoa tecnicamente capacitada e habilitada para, com segurança,
avaliar e identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o
adequado socorro pré-hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as possíveis
lesões já existentes.
Deveres Do Socorrista
*Garantir a sua própria segurança, a segurança do paciente e a segurança dos demais
envolvidos;
*Usar EPI;
*Controlar a cena e lograr acesso seguro até o paciente;
*Proporcionar atendimento pré-hospitalar imediato;
*Solicitar, caso necessário, ajuda especializada;
*Não causar dano adicional ao paciente;
*Conduzir adequadamente o paciente até um hospital;
*Transferir o paciente para a equipe médica e registrar a ocorrência.
44
Responsabilidades do Socorrista
IMPRUDÊNCIA:
Expor a si próprio ou a outrem a um risco ou perigo sem as precauções necessárias
para evitá-los. É uma atitude em que o agente atua com precipitação, age sem cautela.
IMPERÍCIA:
É a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos ou destreza em determinada arte
ou profissão. A imperícia pressupõe a qualidade de habilitação legal para arte ou
profissão.
NEGLIGÊNCIA:
Descumprimento dos deveres elementares correspondentes a determinada arte ou
profissão. É a indiferença do agente que, podendo tomar as cautelas exigíveis, não o
faz por displicência ou preguiça.
Direitos do Paciente
- Solicitar e receber socorro pré-hospitalar;
- Exigir sigilo sobre suas condições ou tratamentos recebidos;
- Denunciar a quem não lhe prestou socorro ou violou seus direitos;
- Recusar o atendimento oferecido pelo socorrista.
Formas de Consentimento
CONSENTIMENTO IMPLÍCITO
A situação determina o atendimento da vítima mesma sem ela consentir.
Ex.: Vítima inconsciente ou de menor sem estar acompanhada de um responsável.
CONSENTIMENTO EXPLÍCITO
O socorrista presta socorro mediante autorização da vítima ou seu representante legal.
Ex.: Vítima consciente situada no tempo e no espaço.
Características Pessoais De Um Bom Socorrista
- Responsabilidade;
- Sociabilidade;
- Honestidade;
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- Disciplina;
- Estabilidade emocional;
- Boa condição física;
- Apresentação adequada à atividade.
5.2 - NOÇÕES DE ANATOMIA/FISIOLOGIA
Sistema Circulatório:
➢ É responsável por movimentar o sangue, transportando o oxigênio e os nutrientes
para as células do corpo, removendo os resíduos e o dióxido de carbono das células.
➢ É um sistema totalmente fechado, não possuindo ligação com o meio exterior do
corpo, sendo constituído por: Coração, Vasos Sanguíneos e o Sangue.
Coração:
➢ coração através de dois movimentos próprios: Sístole e Diástole, faz o trabalho de
uma bomba contrátil propulsora, enviando sangue a todas as partes do corpo.
Movimento de Sístole: Há uma contração do músculo cardíaco e, o sangue que
encontra-se dentro do coração é impulsionado para dentro dos vasos sanguíneos.
Movimento de Diástole: Acontece um relaxamento do músculo cardíaco, o coração
volta a encher-se de sangue.
Vasos Sanguíneos:
➢ Conjunto de tubos que recebem os nomes de: Artérias, Veias, Capilares e estão
distribuídos por todo o corpo.
46
Artéria: São vasos sanguíneos provenientes do coração, que recebem sangue sob
pressão, levando-o para todas as partes do corpo.
Veias: São vasos sanguíneos provenientes de todas as partes do corpo e que, trazem
o sangue para dentro do coração.
Capilares: São vasos sanguíneos de calibre reduzido, podendo assim alcançar as
áreas mais profundas ou superficiais de todo o corpo.
Sangue:
➢ Líquido que transita pelo sistema circulatório levando material nutritivo e oxigênio às
células e, delas trazendo produtos de desassimilação e dióxido de carbono; consiste
de plasma e de células (hemácias, leucócitos, plaquetas).
➢ Sangue arterial (rico em oxigênio) e, sangue venoso (rico em gás carbônico).
Sistema Respiratório:
É responsável por efetuar a troca de ar, introduzindo o oxigênio para dentro do
corpo e expelindo o dióxido de carbono para fora. O oxigênio é conduzido para dentro
dos pulmões onde ocorre a hematose (troca gasosa: o O2 passa dos alvéolos para o
sangue e, o CO2 passa do sangue para os alvéolos), em seguida é levado através do
sangue pelas hemácias, deixando-o nas células do organismo e recebendo delas o gás
carbônico, que seguirá o caminho inverso do oxigênio.
Vias aéreas superiores:
➢ Nariz
➢ Fossas nasais
➢ Faringe
➢ Laringe
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Vias aéreas inferiores:
➢ Traquéia
➢ Brônquios
➢ Alvéolos pulmonares
➢ Pulmões
Esqueleto Ossos da coluna
5.3 - NOÇÕES BÁSICAS
Sinais Vitais
São sinais inerentes a cada indivíduo, nos permitindo assim saber se uma pessoa está
viva (quando apresenta estes sinais) ou possivelmente morta (quando estes sinais estão
ausentes) ou ainda, através de verificações em seus valores, diagnosticar possíveis
alterações no organismo. São eles: Temperatura, Pulso, Respiração e Pressão Arterial.
Em caso de primeiros socorros os valores são um pouco diferentes dos aplicados pela
medicina, pois consideram-se a situação e momento, aliados ao estresse e trauma
sofrido pela vítima.
48
Medidas
a. Temperatura corporal (axilar):
Normal Febre discreta Febre moderada Febre Elevada Hiperpirexia
36,6° a 37,2°C 37,3° a 38,4°C 38,5° a 39,0°C 39,1° a 40,5°C >40,5°C
b. Incursões respiratórias por minuto (IRPM):
Adulto Criança Bebê Neonato
12 a 20 15 a 30 25 a 50 30 a 60
c. Pulso (batimentos cardíacos por minuto – BCPM):
Adulto Criança Bebê/Neonato
60 a 100 70 a 150 100 a 160
d. Pressão arterial:
É a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. A pressão sistólica é a
pressão máxima e a distólica é a mínima.
Adulto Criança / Bebê
Sistólica (mm
Hg)
110-140 80 + 2X Idade
Diastólica (mm
Hg)
60-90 2/3 Sistólica
5.4 - ANÁLISE DO PACIENTE
Ao atender uma vítima, em primeiro lugar você deverá:
➢ Avaliar o cenário: A avaliação do cenário permitirá a você determinar o nível de
segurança no local.
➢ Gerenciar os riscos: O gerenciamento dos riscos consiste em deixar o local da
cena seguro, eliminando possíveis riscos para você, a vítima ou outra pessoa
envolvida no socorro.
➢ Relato de testemunhas: Informações do fato ocorrido e histórico médico da vítima.
➢ Identificar o mecanismo da lesão: Consiste em relacionar a vítima com o tipo de
acidente sofrido ou a natureza do mal súbito (Vítima de trauma ou caso clínico).
➢ Observar a necessidade de apoio: Você deve observar a necessidade de apoio
de pessoal ou de material.
IMPORTANTE: Ao depara-se com uma emergência, o socorrista deverá responder a
três perguntas:
49
1º - O que está acontecendo aqui?
2º - Até onde isso pode chegar?
3º - Tenho condições de resolver isso sozinho?
O ATENDIMENTO É COMPREENDIDO DE:
 Checar
 Chamar
 Cuidar
Avaliação Inicial da Vítima:
O objetivo é identificar problemas que ameacem iminentemente a vida da vítima
e que necessitam de atendimento imediato. Esta avaliação tem que ser feita em menos
de 1 minuto, a menos que algum problema tenha que ser corrigido.
A - Verifique o nível de consciência da vítima.
Verificar AVDI
Pergunte:
• Ei você ....Ei Sr.?
• Você pode me ouvir?
• Pode falar?
IMPORTANTE:
Se a vítima estiver caída ao solo, o socorrista deverá ajoelhar ao seu lado e manter
sempre um ou os dois joelhos no solo. Se não tem consciência, o DEA e o apoio deve
ser solicitados.
B - Abrir vias aéreas
Libere vias aéreas aplicando a técnica de hiperextensão do pescoço e protusão
mandibular.
50
IMPORTANTE:
Se o mecanismo de lesão indicar possibilidade de trauma na coluna, aplique a tríplice
manobra (jaw-thrust) e peça para uma outra pessoa, imobilizar a cabeça e o pescoço
da vítima, impedindo movimentos que possam agravar a lesão.
➢ Em caso de lesão na coluna (vítima inconsciente, vítima de trauma e quando não se
conhece o mecanismo da lesão), deveremos sempre usar o método de tríplice
manobra, para não agravar uma possível lesão na coluna.
C - Verifique a respiração
Observe se o peito da vítima sobe e desce, colocando uma mão próxima a boca
da vítima e a outra mão no peito, olhando se tórax eleva e abaixa, demonstrando saída
e entrada do ar, a fim de determinar se há ou não presença de respiração.
D - Verifique a Circulação
Para o leigo, se não há respiração, também não há pulso e os procedimentos de
SBV podem ser iniciados.
Exame Físico Detalhado
➢ Consiste no Exame Físico, feito de forma detalhada com o objetivo de detectar
alguma irregularidade no corpo da vítima.
➢ Observe os olhos para ver se as pupilas estão reativas ou apresentam danos.
51
PUPILA
➢ NORMAL CONTRAÍDA DILATADA
Verifique laceração ou obstruções na boca, observe simetria facial e alinhamento dos
dentes.
Verifique a presença de sangue ou de líquido claro (líquido cefalorraquidiano) no nariz
e nos ouvidos.
Exame rápido da cabeça aos pés, a fim de verificar os problemas mais graves que a
vítima possa ter. A imobilização da cabeça deverá ser feita o tempo todo manualmente.
Coma
Embaçada
AVC, TCE
Anisocoria
TCE, abuso de drogas
Contraída
Inconsciência, choque, PCR,
hemorragia, TCE
Dilatada
CAUSA PROVÁVEL
OBSERVAÇÕES
52
Apalpe delicadamente o crânio para verificar depressões, sangramento, nódulos
macios, duros ou moles, e assim por diante.
Apalpe delicadamente o pescoço para verificar qualquer anormalidade na traquéia e nas
vértebras cervicais.
Após o exame da região do pescoço, deverá ser colocado o colar cervical.
Aplique compressão na caixa torácica para descobrir quaisquer danos. Ao mesmo
tempo, inspecione visualmente o tórax para verificar se há deformidades, ferimentos e
expansão uniforme.
Verifique visualmente o abdome; em seguida, apalpe cada quadrante para ver se há
sensibilidade e deformidade ou áreas enrijecidas.
53
Coloque as mãos nos dois lados dos quadris e comprima para dentro e para baixo,
verificando se há sensibilidade, crepitação ou rangido.
Verifique se há dor ou deformidades na parte superior da perna, apalpe os joelhos para
ver se há deformidade ou dor na patela (rótula).
Sinta a parte inferior da perna; apalpe a tíbia, os tornozelos e os pés, verifique pulso
distal e perfusão capilar. Se a vítima estiver consciente, verifique resposta motora e
sensibilidade.
Apalpe a clavícula e pergunte se há dor, apalpe toda extensão dos braços e verifique
pulso distal e perfusão capilar. Se a vítima estiver consciente, verifique resposta motora
e sensibilidade.
Monitore os sinais vitais:
Pulso
Respiração
Pressão Arterial
54
Temperatura
O exame das costas será feito, quando a vítima estiver sendo colocada na prancha
(rolamento).
SAMPUM
O SAMPUM consiste na verificação de:
Sinais e sintomas;
Alergias;
Medicamentos que faz uso;
Problemas médicos anteriores;
Última alimentação;
Mecanismo da lesão / Natureza da doença;
5.5 PARADA RESPIRATÓRIA
É um a quadro em que a vítima apresenta pulso, porém a respiração está ausente.
CONDUTA
Adulto, criança e bebê:
- Verificar o nível de consciência;
- Abrir via aéreas;
- Checar a respiração:
- Se a vítima não respira, aplique duas insuflações;
- Verifique o pulso;
- Se a vítima apresentar pulso, então ela esta em um quadro de parada respiratória.
Para adulto, efetue 1 insuflação a cada 5 segundos verificando pulso após 10
ventilações;
Para criança e bebê, efetue 1 insuflação a cada 3 segundos verificando pulso após 20
ventilações;
- Após o termino do ciclo, se a vítima apresentar pulso cheque a respiração.
- Se ao termino do pulso a vítima não voltar a respirar sozinha, reinicie o ciclo
novamente.
55
5.6 - PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
É uma quadro em que a vítima não apresenta movimentos respiratórios e pulso é
completamente ausente ou seja: Parou de funcionar a respiração e o coração,
porém não podemos afirmar que ela encontra-se em óbito.
CONDUTA:
Adulto, criança e bebê
- Verifique a inconsciência;
- Abrir via aéreas;
- Checar a respiração:
- Se a vítima não respira, abra vias aéreas e aplique duas insuflações;
- Verifique o pulso;
- Se a vítima não apresentar pulso, então ela esta em um quadro de parada
cardiorrespiratória.
Neste caso ache o local da massagem cardíaca externa.
O local da massagem cardíaca externa é achada colocando a mão dois dedos acima do
Processo Xifóide.
As mãos devem ser sobrepostas, dedos entrelaçados e somente uma das mãos em
contato com o osso esterno. As compressões fazem com que o sangue circule,
substituindo assim o trabalho que seria feito pelo coração.
CICLOS PARA MASSAGENS CARDÍACAS
ADULTO: Um socorrista faz as 30 compressões, o outro faz as 2 respirações de resgate,
juntos, mas não ao mesmo tempo.
56
Após 5 ciclos de 30x2, caso o SAV (Suporte Avançado de Vida) não esteja no local,
troca-se o compressor (intervalo de 5 seg. para troca).
Na situação de apenas um socorrista, realize 30 compressões torácicas e 2 insuflações
até que o SAV esteja no local.
CRIANÇA E BEBÊ:
02 insuflações e 30 massagens (se atendido por 1 socorrista) até que o SAV esteja no
local.
02 insuflações e 15 massagens (se atendido por 2 socorristas) com troca de compressor
a cada dois minutos, até que o SAV esteja no local.
USO DO DESFIBRIBILADOR
Em casos de parada cardiorrespiratórias a corrente da sobrevivência deverá ser
observada.
CORRENTE DA SOBREVIVÊNCIA
Acesso ao RCP rápida Desfibrilação Suporte avançado
Sistema até 4 minutos até 8 minutos
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Em pacientes acima de 08 anos de idade o Desfibrilador Semi Automático deverá ser
utilizado, logo após a RCP, assim que possível. O socorrista deverá seguir as instruções
que o equipamento fornecer após ligado, conectando os Eletrodos conforme o mostra a
figura.
5.7- OVACE
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
VÍTIMA INCONSCIENTE ENGASGADA
Verifique consciência. SE CONSCIENTE, verifique o sinal universal de engasgo (mãos
no pescoço). Em seguida constate:
➢ A vítima respira normalmente?
➢ A vítima consegue falar?
➢ A vítima consegue tossir?
Caso positivo para algum critério acima, acalme o paciente e o encaminhe a recurso
hospitalar na posição sentado;
• SE CONSCIENTE, expressandoo sinal universal de engasgo e não consegue
falar, tossir ou respirar, inicie as compressões abdominais contínuas em J até
desalojar o corpo estranho ou o paciente tornar-se inconsciente;
58
Lembre-se:
Na grávida e no obeso a posição das mãos e os movimentos são diferenciados; as mãos
devem ser posicionadas no osso esterno, executando movimentos de compressão
torácica.
✓Se o paciente TORNAR-SE INCONSCIENTE, cheque a boca a
procura do corpo estranho, mas sem fazer varredura. Caso não o
encontre inicie a RCP pelas compressões e acione o SAV;
✓e durante o primeiro contato com o paciente o mesmo JÁ
ESTIVER INCONSCIENTE, inicie a RCP pelas compressões e
acione o SAV;
BEBÊ ENGASGADO
➢ Verifique a inconsciência;
➢ Provoque um estimulo na sola do pezinho do bebê;
➢ Abra as Vias aéreas e verifique a Respiração;
SE CONSCIENTE e não consegue tossir (no caso do lactente), nem emitir som, e a
obstrução tenha sido por líquido, peça à mãe, pai ou parente que sugue com a boca a
boca e o nariz da vítima; em seguida o socorrista deve ventilar 2 vezes. Caso a
obstrução se mantenha, execute 5 pancadas entre as escápulas, 5 compressões no
tórax e 2 ventilações;
59
Faça as pancadas, compressões e ventilações até o líquido sair, o paciente respirar
normalmente ou tornar-se inconsciente.
SE CONSCIENTE e não consegue tossir (no caso do lactente), nem emitir som, e a
obstrução tenha sido por corpo estranho sólido detectado ou presenciado, retire o corpo
estranho se visível. Caso não veja o corpo estranho e/ou a obstrução se mantenha,
execute 5 pancadas entre as escápulas, 5 compressões no tórax e 2 ventilações;
Faça as pancadas, compressões e ventilações até o objeto sair, o paciente respirar
normalmente ou tornar-se inconsciente.
✓Se o paciente TORNAR-SE INCONSCIENTE, cheque a boca à
procura do corpo estranho, mas sem fazer varredura. Caso não o
encontre inicie a RCP pelas compressões e acione o SAV;
✓Se durante o primeiro contato com o paciente o mesmo JÁ
ESTIVER INCONSCIENTE, inicie a RCP pelas compressões e
acione o SAV.
5.8 HEMORRAGIAS
Hemorragia é a perda aguda de sangue circulante. A intensidade dessa perda vai
depender do calibre do vaso afetado.
60
Hemorragia arterial Hemorragia venosa Hemorragia capilar
HEMORRAGIAS EXTERNAS
Decorrem de lesões nas veias ou artérias. Se a perda de sangue se dá através de uma
veia, o sangue flui continuamente, sem interrupções. Em caso de artérias, o sangue é
expelido a intervalos e em grande quantidade.
Condutas Em Hemorragias Externas
- Nunca toque na ferida;
- Não toque e nem aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento;
- Não tente retirar objeto empalado;
- Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento;
- Fazer compressão local suficiente para cessar o sangramento;
- Se o ferimento for em membros, deve-se elevar o membro ferido;
- Caso não haja controle do sangramento, pressione os pontos arteriais;
- Torniquete deverá ser usado, em último caso.
- Procurar socorro adequado.
Hemorragias Internas
Ocorre quando a perda de sangue é no interior do organismo, sem ser visível, podendo
ser percebida apenas pelos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. A região das
coxas pode acondicionar até 1,5 litros de sangue. A região abdominal pode acondicionar
até 2,0 litros de sangue em suas cavidades. Uma pessoa com hemorragia interna, a
cada minuto que passa chega a perder em média de 30 à 50 ml de sangue.
Condutas em Hemorragias Internas
- Mantenha as vias aéreas liberadas;
- Mantenha a vítima deitada;
- Transporte na posição de choque;
61
- Administre oxigênio;
- Não dê nada para a vítima beber;
- Procure socorro adequado.
5.9 - EMERGÊNCIAS CLÍNICAS (MÉDICAS)
Estado crítico provocado por uma ampla variedade de doenças cuja causas não inclui
violência a vítima.
OBS: Se o paciente sente-se mal ou apresenta sinais vitais atípicos, assuma que ele
esta tendo uma emergência médica.
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO - IAM
Também tratado como ataque cardíaco, o infarto surge sempre que ocorre uma
obstrução completa da passagem de sangue em uma das artérias coronárias. As
artérias coronárias são vasos sanguíneos que levam sangue rico em oxigênio para o
músculo cardíaco. Quando ocorre essa obstrução, se o fluxo de sangue não for
recuperado em poucas horas, uma parte do músculo cardíaco morre (infarto).
OBS: “Toda vítima adulta com dor torácica deve-se desconfiar de doenças cardíacas
graves.”
Como acontece o IAM:
62
Sinais e sintomas
 Dor no peito, em aperto, durante alguns minutos ou horas;
 Dor ou sensação de peso no braço esquerdo;
 Dor nas costas, no queixo ou na "boca do estômago";
 Formigamento nos braços;
 Falta de ar;
 Suores frios;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Tonteiras;
 Palidez;
 Ansiedade.
Muitas vezes é difícil notar a diferença entre crise de angina e infarto, por isso vai aqui
umas dicas:
Conduta
- Deixar a vítima em repouso;
- Monitorar sinais vitais;
- Afrouxar as vestes;
- RCP se necessário;
- Ministrar O2;
- Transportar na posição semi sentado.
63
DESMAIO
Perda curta de consciência. Normalmente é uma falta de O² no cérebro - SNC.
Ao primeiro sinal de falta de oxigênio para o cérebro, uma mensagem é enviada ao
bulbo ordenando que o sistema de equilíbrio do corpo seja desligado, então o individuo
fica inconsciente e o organismo dele passa a trabalhar em função dos órgãos nobres,
o cérebro como parte de um deles vai receber mais oxigênio e assim que a taxa
necessária for restabelecida, a pessoa volta a consciência. Os desmaios em geral não
duram acima de 3 minutos e podem ser causados por locais sem ventilação onde não
há renovação do ar, produtos químicos concentrados no ambiente, uma pancada na
cabeça ou ainda em casos mais adversos, pode ocorrer devido a um estado emocional
que incorra diretamente na alteração do organismo e seu metabolismo, ocasionando
uma oxigenação inadequada para o cérebro.
Sinais e sintomas
Perda da consciência
Conduta
- Não dar nada para a vítima cheirar, não passar nada nos pulsos da vítima;
- Afastar a vítima do local agressor;
- Monitorar sinais vitais;
- Cabeça mais baixa do que o resto do corpo (oxigenação do cérebro);
CRISE CONVULSIVA
Define-se como abalos musculares de parte ou de todo o corpo, decorrente do
funcionamento anormal do sistema nervoso central.
Causas mais comum
- TCE;
- Intoxicação exógena;
- Febre alta;
- Infecção, meningite, AIDS;
- Toxemia graves;
- Epilepsia;
- Existem casos sem causas conhecidas.
64
CONDUTA
- Proteger a vítima segurando sua cabeça evitando que ela se machuque;
- Proteger a língua com um pedaço de pano para evitar risco de ser secionada;
- Cabeça colocada lateralmente se não houver risco de trauma na cervical;
- Se em 05 minutos não passar, transportar para o hospital.
5.10 QUEIMADURAS
Lesão no tecido de revestimento do corpo, causada por agentes térmicos,
químicos, radioativos ou elétricos. Uma queimadura pode destruir total ou parcialmente
a pele e seus anexos, e até atingir camadas mais profundas (músculos, tendões e
ossos).
Classificação Das Queimaduras
1º Grau
Atinge a primeira camada da pele (epiderme), a vítima queixa dores no local da
queimadura, ficando este local avermelhado e sem formação de bolhas.
2º Grau
Atinge a primeira e a segunda camada da pele (epiderme + derme), a vítima sente uma
dor mais intensa, ficando o local da queimadura avermelhado e acontece a formação de
bolhas.
3º Grau
Atinge todas as camadas da pele (epiderme + derme + tecidos subcutâneo), a vítima
não sente muita dor porque devido a profundidade da queimadura, as terminações
nervosas são destruídas, impedindo que a informação de dor chegue ao SNC, a área
atingida pode apresentar-se escurecida ou esbranquiçada.
PEQUENAS QUEIMADURAS: menos de 10% da área corpórea atingida.
GRANDES QUEIMADURAS: mais de 10% da área corpórea atingida.
65
ADULTO CRIANÇA BEBÊ
Cabeça e pescoço: 9%
Tronco: 36%
Cada braço: 9%
Cada perna: 18%
Região do períneo: 1%
Cabeça e pescoço: 18%
Tronco: 36%
Cada braço: 9%
Cada perna: 13,5%
Região do períneo: 1%
Cabeça e pescoço: 18%
Tronco: 36%
Cada braço: 9%
Cada perna: 13,5%
Região do períneo: 1%
IMPORTANTE:
Quanto maior for a área atingida independente do grau da queimadura, maior será o
risco de morte para a vítima, devido a possibilidade de choque e infecção na área
queimada.
Queimaduras Consideradas Graves
Elétricas;
Na região do períneo;
Quando atinge as vias aéreas;
Quando atinge mais de 10% da área corpórea.
Conduta No Atendimento
Controlar a dor (utilizar água para resfriar o local da queimadura)
Prevenir o estado de choque (hipovolêmico, neurogênico e séptico)
Evitar infecções na área queimada (proteger a queimadura com papel alumínio ou
plástico estéril)
Queimaduras Térmicas
Apagar o fogo da vítima com água, rolando-a no chão ou cobrindo-a com um cobertor
(em direção aos pés);
Verifique nível de consciência, vias aéreas, respiração e circulação (especial atenção
para VAS em queimados de face);
Retirar partes de roupas não queimadas, e as queimadas aderidas ao local,
deveremos recortar em volta;
66
Retirar pulseiras, anéis, relógios e adornos;
Estabelecer extensão e profundidade das queimaduras;
Não passar nada no local, não furar bolhas e cuidado com a infecção;
Cobrir regiões queimadas com plástico estéril ou papel alumínio;
Quando em olhos, cobrir com gaze embebida em soro fisiológico as duas vistas.
Queimaduras Químicas
Verificar nível de consciência, liberar VAS, respiração, circulação e evitar choque;
Retirar as roupas da vítima;
Lavar com água ou soro, sem pressão ou fricção;
Identificar o agente químico:
Ácido lavar por 05 minutos. Álcali lavar por 15 minutos. Na dúvida, lavar por 15
minuto.
Se for álcali seco não lavar, retirar manualmente (Ex. soda cáustica).
5.11 - ESTADO DE CHOQUE
Falência hemodinâmica do sistema circulatório.
Classificações do Estado de Choque
O Estado de Choque é um só, porém são vários os motivos que dão causa a ele.
A classificação é diagnosticada, pelo motivo que deu causa a instauração do Estado de
Choque.
A. Hipovolêmico
Pode ocorrer devido a hemorragias graves (+de 1 litro de sangue perdido, interna ou
externamente), nas queimaduras que atinjam mais de 10% da área corpórea, nas
diarréias e nos vômitos (desidratação).
Causa: Perda de volume circulante.
67
B. Cardiogênico
Acontece nos casos de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), nas arritmias cardíacas e
nas insuficiências cardíacas congestivas.
Causa: Defeito na bomba do sistema.
C. Neurogênico
Pode ocorrer quando existe lesão da medula espinhal e nas dores intensas.
Causa: O excesso de adrenalina, provoca dilatação dos vasos sanguíneos.
D. Séptico
Ocorre nos casos de infecções graves.
Causa: A toxina do agente infeccioso, entra na célula causando a morte da
mesma.
E. Anafilático
Acontece uma reação de hipersensibilidade a medicamentos ou alimentos.
Causa: O excesso de histamina provoca a dilatação dos vasos, pode ocorrer
também edema de glote causando dificuldade respiratória e possível pane no
sistema.
As causas podem ser diferentes, porém o efeito é um distúrbio da circulação periférica
que pode evoluir para a falência circulatória total.
SINAIS E SINTOMAS
Pele pálida, úmida e fria;
Pulso fraco e rápido (> que 100 BPM);
Respiração curta e rápida;
Pressão Sistólica menor que 90mmHg;
Perfusão capilar lenta ou nula;
Tontura e desmaio;
Sede, tremor e agitação;
Rosto e peito vermelho, coçando, queimando, edemaciado, dificuldade
respiratória, edemas de face e lábios, (são próprios da classificação anafilático).
68
Em três momentos podemos detectar o Estado de Choque
Observe:
Palidez e sudorese fria;
Sinta:
Pulso e perfusão periférica;
Ouça:
Pressão arterial.
CONDUTA
► Posicione a vítima deitada, eleve os membros inferiores se não houver problemas
cardíacos ou TCE;
► Posicione a vítima deitada, eleve o tronco se houver problemas cardíacos ou TCE;
► Afrouxe suas roupas;
► Aqueça a vítima
► Ministre oxigênio
POSIÇÃO PARA PREVENIR O ESTADO DE CHOQUE
69
5.12 – FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES
É uma ruptura total ou parcial da estrutura óssea ( solução de descontinuidade no osso).
LUXAÇÃO
É quando os ossos das articulações deixam de se tocar ou seja, perdem o contato
entre si.
ENTORSE
Rompimento ou estiramento do ligamento da articulações, que também pode ser
entendido como uma distensão brusca de uma articulação, alem de seu grau
normal de amplitude.
AS FRATURAS PODEM SER:
Completa: O osso quebra- se totalmente.
Incompleta: Acontece apenas uma fissura no osso.
Fechada: Não há rompimento da pele.
Aberta: Há rompimento da pele, o osso sai para fora causando ferida nas partes moles.
Reconhecimento
- Deformação (angulação e encurtamento);
- Inchaço, hematomas;
- Ferida (pode existir ou não);
- Palidez ou Cianose da extremidade;
- Diferença de temperatura no membro afetado;
- Crepitação (rangido);
- Incapacidade funcional.
70
FRATURAS DE EXTREMIDADES
Reconhecimento:
- Pesquise a dor;
- Incapacidade funcional;
- Alteração da cor da pele;
- Observe deformidade ou sangramento.
CONDUTA
• Verifique VRC;
• Ministre O2 se necessário;
• Cheque o pulso e perfusão capilar antes e depois da imobilização;
• Nas fraturas alinhadas, imobilize com tala rígida ou moldável;
• A imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da fratura.
• Nos deslocamentos, em fraturas expostas e fraturas em articulações, imobilize
na posição encontrada.
• A tentativa de alinhar deve ser feita, suavemente, e uma única vez; se houver
resistência, imobilize na posição encontrada;
• Use bandagens para imobiliza fraturas ou luxações na clavícula, escápula e
cabeça do úmero;
• Em fratura exposta de fêmur, não tente realinhar, imobilize na posição
encontrada.
• Após a imobilização, continue checando pulso e perfusão capilar.
71
REFERÊNCIAS
GOVERNO FEDEREAL DE MINAS GERAIS. Norma Regulamentadora 35: Trabalho
em Altura. Portaria SIT nº 313, Mar. 2012.
MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Salvamento em Altura.
Vol. 2. Belo Horizonte: CBMMG, 2005.
MATOCHI. Estágio de Salvamento em Altura. São Paulo: CBMSP, 2017.
MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Instrução Técnica
Operacional n.23: protocolo de atendimento pré-hospitalar. 2° ed. rev. ampl. Belo
Horizonte: CBMMG, 2016.
AMERICAN HEART ASSOCIATION (USA).Guidelines 2015/ CPR & ECC.
Destaques da American Heart Association 2015. Atualização das Diretrizes de RCP
e ACE.
NAEMT. Atendimento Pré-Hospitalar Ao Traumatizado: PHTLS. Tradução 7 ed. –
Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. p 574.
NAEMT, NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHINICIAN
(USA). PHTLS - basic and advanced pre hospital trauma life support. 8th ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
72

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  • 1. 1
  • 2. 2 Sumário 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 4 2. LEGISLAÇÃO..................................................................................................................... 4 3. TRABALHO EM ALTURA................................................................................................ 6 3.1 HISTÓRICO...................................................................................................................... 6 3.5 FINALIDADE..................................................................................................................... 6 3.6 PLANEJAMENTO............................................................................................................ 8 3.7 ORGANIZAÇÃO............................................................................................................... 8 3.8 EXECUÇÃO...................................................................................................................... 8 3.8 ANALISE DE RISCO....................................................................................................... 9 3.9 PERMISSÃO DE TRABALHO ..................................................................................... 10 3.10 SINALIZAÇÃO ............................................................................................................. 11 3.10 SEGURANÇA............................................................................................................... 11 3.10.1 EPI’S....................................................................................................................... 13 3.10.2 Dispositivos Complementares Para Trabalho Em Altura:.............................. 15 3.11 FATOR DE QUEDA .................................................................................................... 21 3.12 ZONA LIVRE DE QUEDA .......................................................................................... 22 3.14 TRIPÉ............................................................................................................................ 28 3.15 PRANCHA E SKED..................................................................................................... 28 3.16 NÓS E VOLTAS........................................................................................................... 29 3.20 SINDROME DA POSIÇÃO INERTE......................................................................... 34 4 ESPAÇOS CONFINADOS.................................................................................................. 39 5 PRIMEIROS SOCORROS................................................................................................... 43 5.1 LEGISLAÇÃO................................................................................................................. 43 5.2 - NOÇÕES DE ANATOMIA/FISIOLOGIA.................................................................. 45 5.3 - NOÇÕES BÁSICAS.................................................................................................... 47 5.4 - ANÁLISE DO PACIENTE........................................................................................... 48 5.5 PARADA RESPIRATÓRIA........................................................................................... 54 5.6 - PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR).......................................................... 55 5.7- OVACE.......................................................................................................................... 57 5.8 HEMORRAGIAS.......................................................................................................... 59 5.9 - EMERGÊNCIAS CLÍNICAS (MÉDICAS)................................................................. 61
  • 3. 3 5.10 QUEIMADURAS .......................................................................................................... 64 5.11 - ESTADO DE CHOQUE............................................................................................ 66 5.12 – FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES ........................................................................... 69 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 71
  • 4. 4 1. INTRODUÇÃO A grande maioria dos acidentes envolvendo altura ocorre por falha humana, através do excesso de confiança, imprudência, negligência, desconhecimento ou pouca familiarização com os equipamentos e, consequentemente, uso inadequado deles. As operações de salvamento em ambientes elevados, por si só já representam um determinado grau de perigo, em razão do ambiente onde se processam. Por este motivo, qualquer deslize poderá representar sérias lesões ou até mesmo a morte das vítimas envolvidas. Desta forma faz-se necessário a observância de alguns princípios basilares de segurança, onde as ações devem ser pautadas por requisitos básicos, como por exemplo, a segurança, o tempo resposta e o zelo no trato com o material, devendo a segurança ser adotada em primeiro lugar. 2. LEGISLAÇÃO O Curso de Segurança e Trabalho em Altura - NR 35 Supervisor (carga horária de 40 h/a), atende a Lei Federal nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, Portaria nº 3.214 de 08 de julho de 1978, e Portaria nº 313 de 23 de março de 2012 e a Norma Regulamentadora nº 35, composto por aula teórica e prática, além de material didático, certificação ao final do curso. A Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 35.2.1 CABE AO EMPREGADOR: a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
  • 5. 5 b) assegurar a realização da Análise de Risco -AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho -PT; c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma; h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 35.2.2 CABE AOS TRABALHADORES: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir: a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; b) análise de Risco e condições impeditivas; c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
  • 6. 6 d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; f) acidentes típicos em trabalhos em altura; g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 3. TRABALHO EM ALTURA 3.1 HISTÓRICO Quanto às origens das técnicas de resgate vertical, temos o alpinismo como base. Após a conquista do Mont Blanc, em 1786, houve um aumento das atividades em montanha e com isto um aumento do número de vítimas. As primeiras unidades de salvamento foram criadas no início do século XIX, na região de Chamonix, na França, e nos Alpes suíços. Com o desenvolvimento vertical no meio urbano, ocorrido a partir de 1930 e os acidentes em edifícios a partir de então, a 2a Guerra Mundial e, principalmente, o aumento de acidentes em atividades esportivas, surgiu à necessidade de pessoas habilitadas e capacitadas tecnicamente para a realização de resgate e atendimento de primeiros socorros em locais de difícil acesso. A necessidade de um atendimento rápido no próprio local, fez com que os próprios participantes atuassem como socorristas, surgindo daí as primeiras equipes de resgate. 3.5 FINALIDADE Mais recentemente tem sido utilizado, e cada vez mais, para colocar um determinado profissional em local estratégico para a realização de tarefas especificas nas mais diversas situações, dentro de empresas como: (fig. 1) • Obras da construção civil; • Serviços de manutenção e limpeza em fachadas; • Serviços de manutenção em telhados; • Pontes rolantes; • Montagem de estruturas diversas; • Serviços em ônibus e caminhões; • Depósitos de materiais;
  • 7. 7 • Serviços em linha de transmissão e postes elétricos; • Trabalhos de manutenção em torres; • Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção, etc. Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado respeitando as etapas para a sua realização Eliminar Prevenir Proteger Eliminar o RISCO Evitar o RISCO Minimizar o RISCO
  • 8. 8 3.6 PLANEJAMENTO a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado. 3.7 ORGANIZAÇÃO a) Determinar os recursos humanos (Equipe), em quantidade e capacidade suficientes, reconhecendo suas limitações; b) Reunir e conferir o material a ser utilizado, sem esquecer o indispensável (avalie bem e não se sobrecarregue com o desnecessário); 3.8 EXECUÇÃO Para a execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco. A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno; b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; d) as condições meteorológicas adversas; e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; f) o risco de queda de materiais e ferramentas; g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos; h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas demais normas regulamentadoras; i) os riscos adicionais;
  • 9. 9 j) as condições impeditivas; k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; l) a necessidade de sistema que comunica necessidade de sistema de comunicação; m) a forma de supervisão. O perigo mais evidente, é claro, é o de queda. Porém, também precisam ser considerados outros riscos ambientais que estejam associados à natureza ou à situação do local onde a tarefa será desenvolvida e também aqueles relativos à própria atividade. Essa avaliação deve ser feita a partir da Análise de Risco (AR), considerando os perigos típicos da atividade desenvolvida na altura, os riscos adicionais e as ameaças inerentes à tarefa em si. Como riscos típicos, podemos considerar a possibilidade de queda do trabalhador e de ferramentas e materiais, que podem atingir pessoas que estejam abaixo da posição de trabalho. Os riscos adicionais estão associados a fatores alheios à própria tarefa, como os meteorológicos e outros ambientais. Por exemplo, se o trabalhador for executar uma tarefa em um local em que ficará exposto a baixas temperaturas, considerando o risco de hipotermia, ele deve ser protegido por um EPI adequado para a situação. Além disso, também devem ser considerados os fatores específicos da atividade. Por exemplo, se a tarefa está associada a riscos de choque elétrico, além da norma que observa os perigos nas alturas, que veremos no próximo tópico, devem ser observadas as normas relativas aos riscos de choque elétrico — como a NR 10, que regulamenta as condições de trabalho dos empregados que atuam em instalações elétricas. 3.8 ANALISE DE RISCO A AR para a segurança do trabalho em altura deve considerar o local onde serão executadas as tarefas e também o entorno. Nesse sentido, é preciso ter em mente que não só o empregado está sujeito aos riscos da atividade, mas também as pessoas que circulam abaixo de onde ela está sendo desenvolvida. Por exemplo, se um empregado está trabalhando sobre um andaime no reparo de um telhado, existe o risco de queda de ferramentas e de materiais que poderão atingir pessoas que estejam passando no momento. Por isso, além desses riscos, a AR deve também prever isolamento e a sinalização da área.
  • 10. 10 A análise também deve verificar os pontos de ancoragem e os sistemas que deverão ser adotados para tanto. Como ponto de ancoragem, a NR define que é aquele que se destina a suportar a carga da pessoa que estiver conectada a ele por algum dispositivo de segurança — que são as cordas, os cabos de aço, os trava-quedas e os talabartes. Ademais, é preciso atenção para as condições meteorológicas que afetam o local em que a atividade será desenvolvida. Afinal, ventanias e tempestades, entre outas ocorrências, podem ocasionar riscos adicionais que precisam ser neutralizados. Na AR, também precisam ser considerados os procedimentos de inspeção da atividade e de comunicação de riscos, bem como as condições impeditivas de prosseguimento de uma tarefa. Da mesma forma, precisam estar previstos os procedimentos de emergência, de primeiros socorros e de resgate dos afetados por algum acidente, caso ocorra. Durante a análise, também precisam ser observados os demais riscos envolvidos na atividade e as normas específicas que devem ser aplicadas, inclusive, considerando os trabalhos simultâneos que serão executados. Por exemplo, se aquele reparo de telhado que já consideramos anteriormente estiver sendo executado próximo à rede elétrica, todos os demais riscos envolvidos devem ser devidamente avaliados. Por fim, no momento de elaboração da AR, é preciso definir a seleção e a forma de inspeção, de utilização e de limitação dos sistemas de proteção coletiva e individual, considerando as normas técnicas e as orientações dos fabricantes dos EPIs a serem adotados. 3.9 PERMISSÃO DE TRABALHO Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. A Permissão de Trabalho deve conter: a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
  • 11. 11 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. Devemos preencher o Check list e realizar a inspeção em todos os materiais utilizados para que aja total segurança na atividade a ser realizada, este documento será exposto no ANEXO A para sua visualização. 3.10 SINALIZAÇÃO Em vias públicas ou em atividades, é OBRIGATÓRIA a utilização de sinalizações de advertência e barreiras de isolamento de maneira a evitar quedas de pessoas e/ou equipamentos. Alguns tipos de sinalização usados: • Cones; • Fitas; • Cavaletes; • Placas de advertência; • Bandeirolas; • Grades de proteção; • Tapumes; • Sinalizadores luminosos; etc. O tráfego próximo às atividades deve ser desviado e, na sua impossibilidade, a velocidade dos veículos deve ser reduzida. 3.10 SEGURANÇA Para a realização do trabalho em altura é necessário que a pessoa esteja paramentada de todos os equipamentos necessários para garantir a sua segurança por
  • 12. 12 isso é obrigatória a utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual), bem como, de EPC (equipamento de proteção coletiva). EPI é todo dispositivo de uso individual, para proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Só poderá ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo MTE, nº que consta no próprio equipamento. Obriga-se o empregador, quanto ao EPI: a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; b) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar seu uso obrigatório; c) substituí-lo quando danificado ou extraviado, higienizá-lo e fazer sua manutenção; Obriga-se o empregado, quanto ao EPI: a) usá-lo para o fim a que se destina e responsabilizar-se por sua guarda e conservação; b) comunicar o empregador alterações que torne seu uso impróprio. Segundo a figura 2 mostram alguns Exemplos de EPI’s para trabalhadores em atividades de manutenção de fachadas. A- Trava queda ligado a cabo guia B- Cinto de segurança paraquedista
  • 13. 13 a) cinto de segurança para trabalho em altura superior a 2 (dois) metros em que haja risco de queda; b) cadeira suspensa para trabalho em alturas em que haja necessidade de deslocamento vertical, quando a natureza do trabalho assim o indicar; c) trava-queda de segurança acoplada ao cinto de segurança ligado a um cabo de segurança independente, para os trabalhos realizados com movimentação vertical em andaimes suspensos de qualquer tipo. 3.10.1 EPI’S Cinturão de Segurança Tipo Paraquedista O cinturão de segurança tipo paraquedista figura 3 fornece segurança quanto a possíveis quedas e possui posição ergonômica para o trabalho. É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte. De acordo com o item 35.5.3 da NR-35, o cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem. Talabarte de Posicionamento Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no posicionamento nos trabalhos em altura, sendo utilizado em conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista como a figura 4
  • 14. 14 O equipamento é regulável permitindo que seu comprimento seja ajustado. Talabarte de Segurança Tipo Y com absorvedor de energia. Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda na movimentação no trabalho em altura conforme figura 5. O absorvedor de energia é o dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda. A obrigatoriedade do uso do absorvedor de energia nestes casos é reduzir o impacto no trabalhador caso ocorra a queda quando a fator de queda for superior a 1. De acordo com a NR 35, é obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: • Na impossibilidade de se utilizar o talabarte fixado acima do nível da cintura do trabalhador, ou seja, quando o fator de queda for maior que 1; • Quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9 m.
  • 15. 15 Dispositivo Trava Quedas. É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. 3.10.2 Dispositivos Complementares Para Trabalho Em Altura: Fita de Ancoragem É um dispositivo que permite criar pontos de ancoragem da corda de segurança. Trava queda retrátil
  • 16. 16 Cordas Estáticas É uma corda que possui uma alma de nylon de baixo estiramento (alongamento), sendo seus cordões internos os que aportam a maior resistência ao esforço. Para que a resistência da corda seja consistente, estes cordões devem ser contínuos, sem emendas ao longo de toda a corda. Ao mesmo tempo, para garantir uma elasticidade mínima, estes cordões devem ser paralelos entre si, ao contrário das cordas dinâmicas em que são torcidos. Ou seja, a alma é quem suporta a carga, sendo a capa a responsável pela proteção contra sujeira, abrasão e desgaste. Cabos de fibra sintética devem ser dotados de alerta visual amarelo. Estes cabos deverão contar com rótulo contendo as seguintes informações: • Material constituinte: poliamida, diâmetro de 12 mm, comprimento em metros e aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS". 1ª capa : Trançado externo em multifilamento de poliamida. 2ª capa: alerta visual em filamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela quando a segunda camada aparecer (amarela) indica que a camada superior está desgastada, devendo-se então substituir a corda. 3ª capa: Alma central torcida em multifilamento de poliamida. Fita de identificação constando: NR 18.16.5 - ISO 1140 1990 e nome do fabricante com CNPJ. Cuidados necessários com as Cordas A vida útil das cordas depende de: tempo de uso, da manutenção, freqüência do uso, equipamentos utilizados, intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios solares (ultravioleta), clima etc.
  • 17. 17 Nó enfraquece a corda no local da curvatura com perda de resistência de até 60%. Curvas mais acentuadas sacrificam mais a estrutura da corda. Esforço contínuo causa danos menores do que um esforço de impacto. • Inspeção: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada. • Inspeção externa e interna: verificar a capa, diâmetro constante, sem cortes nem fios partidos, sem desgastes por abrasão e sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura. A corda não deve apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna) e folga entre capa e alma. • Manutenção: poliamida envelhece em contato com o ar, mesmo sem ser usada. • Mantê-la limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos cortantes e piso das obras. • Jamais pisá-la com sapatos sujos. Partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso. • Armazená-la em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, sol, produtos químicos, abrasivos ou cortantes. • Lavá-la com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar. Termos usuais referentes às cordas Para se aprender, ensinar e trabalhar adequadamente com uma corda é importante que se denomine e conheça cada parte de sua extensão e conforme sua apresentação em dado momento. Por exemplo: • Chicote: é extremidade da corda e com o qual, geralmente, se executa o nó; • Falcaça: é o arremate nas extremidades de uma corda com o objetivo de impedir que ela se desfaça (desfie); • Seio: meio da corda; • Cocas: são voltas que surgem eventualmente em uma corda (por falta de um destorcedor, por exemplo); • Permear: dobrar a corda ao meio (dividindo), juntando os chicotes.
  • 18. 18 Cordeletes O Cordelete basicamente trata-se de uma corda com diâmetro reduzido entre 04 mm e 06 mm. No salvamento ele é utilizado principalmente como blocante em operações de ascensão e descidas; e como back up em ancoragens. Ainda pode ser usado na equalização de macas. Fitas Tubulares As Fitas assim como as cordas são feitas de fibras de nylon entrelaçadas e tem grande resistência, porém quando sob tensão, se rompe facilmente. Servem principalmente para ancoragens, equalizações e confecção de cadeirinhas. Pode ser utilizada como blocante. Mosquetões Os Mosquetões são peças metálicas arredondadas com fechos, utilizadas para conectar materiais de salvamento (cordas, fitas, grampos, cadeirinhas). Podem ser de aço ou alumínio, sendo que os de alumínio podem apresentar microfissuras com quedas. Seus formatos podem ser delta, em “D”, meia lua, pêra e oval e os fechos de rosca, mola, mola e rosca e automático.
  • 19. 19 Descensores O Descensor é um equipamento basicamente utilizado para descida em corda. Podendo ser: • Peça Oito: tradicional ou com orelhas, funcionamento fácil e ágil. Torce a corda e não possui sistema de travamento automático. Custo baixo. • Grigri: trava automaticamente, exige certa prática. Não opera com cordas dediâmetro altos. • Stop: também possui trava automática e não opera com cordas de diâmetro alto. • Tuba, Plaqueta Kisa, Gigi, Brake bar, ATC, Robot e Free Open. Ascensores e Blocantes Os Ascensores servem para ascender em uma corda, usando um para a cadeirinha e outro para o pé. Já os blocantes: travam a corda em um sentido e liberam no outro. Funcionam esmagando a corda e alguns possuem pequenas garras. 6. Polias e roldanas Peças utilizadas com a finalidade de redução de carga, facilitando assim o içamento. Trata-se de equipamentos extremamente úteis para reduzir o atrito em diversas manobras. Deve-se ter muita atenção para a carga usada e no mosquetão adequado para que não haja torção da
  • 20. 20 roldana fazendo com que à mesma desmonte. Há uma variedade desses equipamentos e sua aplicação é variável segundo a necessidade de cada atividade, como vemos abaixo. Cadeirinhas As Cadeirinhas são confeccionadas em nylon e com fivelas de metal, asseguram a segurança do bombeiro e da vítima. Utilizar preferencialmente as cadeirinhas com boudrie/sutiã. Capacete e Luva O capacete é um equipamento de plástico enrijecido, com espuma interna e ajuste para melhor conforto. O seu modo de usar é colocar a jugular presa ao queixo. As luvas são de vaqueta, justas nas mãos, facilitando a confecção de nós.
  • 21. 21 Proteção de Corda 3.11 FATOR DE QUEDA Fator de Queda é a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do talabarte que é obtido pela fórmula: hQ/CT (hQ dividido por CT) onde: hQ: Altura da queda CT: Comprimento do Talabarte DEVE-SE SEMPRE TRABALHAR COM FATOR DE QUEDA MENOR OU NO MÁXIMO IGUAL A 1.
  • 22. 22 3.12 ZONA LIVRE DE QUEDA É a distância mínima medida desde o dispositivo de ancoragem até o nível do chão, ou próxima nível inferior real, ou obstáculo significativo mais próximo. O comprimento indicado será a somatória das distâncias, conforme figura abaixo. 3.13 ANCORAGENS São técnicas associadas a equipamentos, permitindo a montagem segura das cordas utilizadas em um salvamento vertical. Todo SAS deve possuir redundância/backup e ser preferencialmente estrutural (ponto bomba). Quando não estiver disponível um ponto estrutural, um ou mais pontos confiáveis deverão ser equalizados para suportar a carga máxima aplicável (vítima e socorrista, tirolesa, etc). Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda/talabarte com um ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma queda ou impacto. Após a escolha e instalação do sistema de ancoragem é importante que se utilize um nó de segurança que permita uma fácil checagem por qualquer um da equipe de
  • 23. 23 trabalho; que seja fácil de desfazer após receber carga e que não se solte sob tensão; os nós ainda dever ser do tipo que reduza menos a resistência mecânica da corda. Por padrão, geralmente as equipes de resgate e trabalho em altura utilizam o nó oito duplo como nó de ligação da corda com a ancoragem por reunir todas estas características. Aspectos importantes a serem observados nas ancoragens: • Observar que muitos pontos tendem a danificar a corda ou fitas da ancoragem, por isso deve-se cobrir tais pontos com lonas, mangueiras, etc.; • Avaliar a direção para onde a corda está sendo tracionada; • Só usar pontos de ancoragens de procedência e histórico conhecido; • Observar a distribuição da corda nos pontos (equalização). Isto evita que a carga se concentre apenas em um ponto; O ângulo não deve ser superior a 90o entre os pontos; Respeitar uma distancia mínima de 20 cm entre os pontos e rachaduras, etc. O ideal é ter 3 pontos e no mínimo 2 pontos de ancoragens. Tipos de ancoragens Naturais rochas e árvores. Se forem avaliadas de forma incontestável como IMÓVEIS, basta montar ancoragem simples. Caso exista dúvida, montar ancoragem equalizada entre dois pontos (mínimo); Ponto Bomba Pontos estruturais como vigas, colunas e outras estruturas maciças, nas quais não existe dúvida sobre sua resistência e sua imobilidade. Deve ser sempre a principal opção em operações de salvamento em altura; para esses casos montar ancoragem simples.
  • 24. 24 Artificiais São aquelas introduzidas pelo homem, como grampos, chumbadores, estrutura de concreto ou madeira, chassi de veículo, etc. Seu uso requer avaliação sistemática, pois podem estar em condições de risco devido a falta de manutenção. Em operações de salvamento devem ser usados somente em último caso, quando opções mais seguras não forem aplicáveis. Sempre equalizar no mínimo em três. ATENÇÃO O ponto de partida para qualquer ancoragem complexa não é criar um ângulo muito grande entre as pernas do sistema de ancoragem. Idealmente, este ângulo não pode ultrapassar os 90°, e nunca deve exceder 120°. A partir deste ângulo, as forças em cada perna da ancoragem serão maiores que a carga que está sendo sustentada. Esta regra serve também para TIROLESAS.
  • 25. 25 Repartição ou divisão de esforços sobre as amarrações em função do ângulo Técnicas de Ancoragem
  • 26. 26 Desvios Tem como função alinhar o sentido da descida quando o ponto de ancoragem estiver fora desse eixo.
  • 27. 27 Fracionamentos Tem como função desviar a corda de pontos de atrito ou fracioná-la, de forma que cada socorrista utilize uma parte de forma individual. Pode ainda ser utilizado para aliviar o peso da corda em grandes abismos, como em espeleologia. Ancoragem com Backup
  • 28. 28 3.14 TRIPÉ Usado para salvamento e resgate em poço, é muito útil e versátil, sendo de emprego limitado a uma superfície plana e estável para seu perfeito apoio e sustentação. Serve para descer e içar o resgatista ou trabalhador em poço e o seu material como também para içar uma vítima por meio de cadeirinha ou imobilizada em maca. 3.15 PRANCHA E SKED São, em sua maioria, equipamentos rígidos destinados à imobilização e ao transporte adequado de uma vitima. Podem ser confeccionados em diversos materiais, tais como: madeira (compensado naval), PVC, metal (alumínio, aço, etc.), resinas diversas, etc. Para cada caso um equipamento diferente, mas com o mesmo objetivo: imobilizar adequadamente a vitima, garantindo transporte seguro, tanto no resgate quanto na remoção em ambulâncias ou no intra-hospitalar.
  • 29. 29 3.16 NÓS E VOLTAS Existe uma infinidade de nós e laços, muitos dos quais são de grande utilidade para fins específicos, enquanto outros são apenas decorativos ou não passam de curiosidade. Seria interessante e divertido conhecer todos, porém, na prática, vale mais conhecer a fundo os poucos nós verdadeiramente úteis para o seu fim particular, conhecer sua aplicação correta e saber fazê-lo sob quaisquer circunstâncias. Isto é uma verdade, sobretudo no salvamento e resgate técnico, onde a sua vida, literalmente, poderá depender de um simples nó realizado, por exemplo, sob chuva, a noite, sem lanterna e a 15 metros do solo... Características de um bom nó - Fácil execução; - Possuir baixa perda de resistência; - Apresentar o máximo de segurança; - Apertar sempre que exercer pressão sobre ele; - Ser fácil de desatar. Nó, Resistência relativa Nenhum nó, corda ou fita tensionada diretamente mantém a resistência de 100%. Resistência dos principais nós utilizados nas operações de resgate: Azelha em Oito 70 - 75% Lais da Guia 70 - 75% Pescador Duplo 65 - 70% Azelha Simples 60 - 65% Volta de Fiel 60 - 65% Nó de Emenda de Fita 60 - 70%
  • 30. 30 Tipos de nós Simples Este nó é a base para outros nós, e por se tratar apenas de uma volta é o nó mais fácil e rápido de ser feito, não é muito usado por marinheiros pois quando molhado ou quando é submetido a muita tensão fica difícil de ser desatado. Outros nomes: Azelha Simples - Meia Volta - Laçada -Superior Nó Direito Serve para unir dois cabos de diâmetros iguais. Para confirmar sua utilidade, use-o para unir dois cabos de diâmetros bem diferentes, e veja se funciona. Na antiguidade era conhecido pelos gregos como nó de Hércules, este nó é muito utilizado por ser fácil de fazer e pela simetria, útil para fechar pacotes, amarrar sapatos, terminar amarras, etc, mas quando submetido a tenção em apenas uma de suas pontas este nó pode se desfazer. Outro nome: Nó Quadrado Nó Direito de Alceado Utilizado como o nó direito. Tem a vantagem de ser facilmente desatado. A laçada do sapato é um Nó Direito com duas alças Nó de Escota Serve para unir dois cabos de diâmetros diferentes. Como está no desenho pode ser usado para colocar a bandeira no mastro. Acostume-se nunca aplicá-lo no mesmo cabo, que, é claro tem o mesmo diâmetro. E desta forma, fica fácil confundi-lo com o Lais de Guia Este nó possui as mesmas voltas do lais de guia, só que é feito com duas cordas, utilizado para unir duas cordas de diâmetros diferentes, útil também para içar bandeiras, utilizando a corda que já está pressa a bandeira, completa-se o nó com a corda do mastro.
  • 31. 31 Nó de Escota Duplo Utilizado como o nó de Escota, com melhores condições de segurança. É muito recomendado para cabos de diâmetros muito diferentes. Pode ser utilizado até para amarrar cabos tipo fio elétrico. Nó de Escota Alceado Mesma utilidade do escota, só que mais fácil de desatar. É muito utilizado para prender bandeiras na adriça. Nó em Oito Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para unir duas cordas (nó em oito duplo). Nó Corrediço Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Volta do Fiel Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo. Volta da Ribeira Utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos, etc.) depois mantê-la sob tensão.
  • 32. 32 Catau Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão. Nó Aselha É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo. Nó de Arnez É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as pontas).
  • 33. 33 Balso pelo Seio Serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em uma corda. Nó de Pescador Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro. Enfardador Nó utilizado para esticar um cabo. Prende um cabo a um estai (Ribeira) e em seguida, no outro estai, faz-se um S na corda colocando a ponta do S virado para o lado onde foi feito a Ribeira, fazendo- o um cote, do outro lado, ficará com uma alça. Pegue a ponta da corda e de uma volta sobre a árvore, esticando-a e volte pela árvore dando no cabo vários cotes. Volta do Salteador Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó.
  • 34. 34 Lais de Guia É um nó fácil de se fazer, pois tem poucas voltas, é estável e resistente, em geral é feito de forma que fique um laço fixo em uma das extremidades da corda, muito útil para içar animais, pessoas ou objetos de modo que não aperte quando submetido a tenção, após o uso é fácil de desmanchar o nó, em cordas muito rijas não tem utilidade pois as voltas não se acomodam e não oferece segurança. Utilizado também para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda. Outro nome: Bolina 3.20 SINDROME DA POSIÇÃO INERTE Também chamada de Trauma de Suspensão, Choque Ortostático ou Mal de Arnês. Trata-se de condição de risco à saúde resultante de dois fatores essenciais: Suspensão e Imobilidade. O sangue venoso distribuído nos membros inferiores terá dificuldade para circular, pois os vasos sanguíneos estarão pressionados pelo cinto. Isso pode resultar em desmaio e em casos mais graves morte por choque hipovolêmico (estudos apontaram casos mais graves e fatais associados ao fato da cabeça estar abaixo do tronco) ou sequelas associadas ao sistema circulatório (trombose, embolia, etc.). A vítima deverá ser colocada no chão em Posição Pós Queda, com o tempo total de suspensão acrescido de dez minutos. O objetivo desta manobra é evitar a sobrecarga aguda do ventrículo direito por afluxo em massa do sangue acumulado nas extremidades. Como prevenir: utilizar cinto com acolchoamento nos membros inferiores, prever um sistema de resgate rápido e utilizar pedaleiras e estribos, ficando com os pés apoiados enquanto estiver suspenso. Procedimentos para vítima suspensa após queda: • Providenciar a retirada da situação de risco o mais rápido possível; caso esteja consciente, orientar vítima para flexionar as pernas, alternando entre uma e outra, facilitando a circulação sanguínea; • Conduzir vítima para hospital em posição horizontal somente depois de ter ficado em Posição Pós Queda durante o tempo de suspensão, acrescido de dez
  • 35. 35 minutos; caso não seja possível, conduzir em posição pós-queda sem retirar ou afrouxar as fivelas do cinto. 3.21 RESGATE DE VÍTIMAS EM CORDA E ESTRUTURA METÁLICAS Uma das ocorrências com maior potencial de acontecimentos, tendo em vista os trabalhos em altura, tais como pintura, andaimes e serviços de manutenção industrial. A base da manobra é: acessar a vítima, suspendê-la em um sistema de vantagem mecânica, soltá-la do ponto onde está ancorada (estrutura ou corda) e efetuar descida controlada. Pode-se ganhar tempo e eficiência nesse procedimento com um Kit Pré Montado (Debreável) para pronto emprego, tal como na ilustração abaixo: Posição pós queda Conecte a polia superior na mesma ancoragem da vítima, ao lado do talabarte duplo ou dentro do furo do gancho. Conecte o mosquetão inferior no mesmo olhal por onde a vítima está suspensa
  • 36. 36 Em corda (seguir 3 etapas): 1: Acessar vítima através de rapel com um bloco de polias conectado ao mesmo mosquetão do descensor do socorrista. A polia inferior deve estar alinhada com o olhal por onde a vítima está suspensa; 2: Conectar vítima ao bloco de polias e tracionar, até que seu peso esteja totalmente no bloco; 3: Soltar vítima de sua corda e descer de forma controlada, desviando de obstáculos. Tracione até o sistema da vítima ficar livre e a Captura de Progresso do bloco de polias bloquear. Solte a vítima de seu sistema e efetue descida controlada através do descensor. Deverá haver na bolsa uma quantidade de corda suficiente para vítima chegar até o chão.
  • 37. 37 Resgate Vertical com Macas As macas desempenham papel fundamental no salvamento em altura: permitem que as vítimas sejam movimentadas de forma segura por vias verticais ou terrestres. A maca Sked é indicada para salvamentos em locais de difícil acesso, tendo em vista sua leveza e possibilidade de uso sem prancha para passagem em locais confinados (vítimas sem trauma). Seu uso requer obrigatoriamente o Sistema Diamante para fixar a vítima à prancha rígida efetuando cotes através dos ilhoses da maca, impedindo sua queda caso seja verticalizada. Passos para utilização 1. Após retirar da bolsa, dobre no sentido oposto para que fique reta;
  • 38. 38 2. Posicione a vítima e feche todos os tirantes; em casos de trauma utilize prancha rígida; 3. Para içamento horizontal utilize as cintas estruturais (a da cabeça é 10cm menor que a dos pés); 4. Para içamento vertical utilize a corda de 11 metros. Permeie, efetue um Nó Oito Duplo na parte superior (cabeça) e prossiga com a amarração através dos ilhoses, passando 4 vezes por dentro das alças da prancha rígida (2 vezes de cada lado); termine fazendo um nó direito arrematado com dois cotes na parte inferior (pés);
  • 39. 39 4 ESPAÇOS CONFINADOS Conceitos básicos Um Espaço Confinado é todo local não projetado para ocupação humana contínua, com acesso limitado e possibilidade de riscos tais como: ausência de oxigênio, presença de gases explosivos, asfixiantes ou tóxicos, contaminantes químicos e biológicos. Todo o acesso deve ser controlado pela Equipe Externa, de forma que o socorrista tenha que se preocupar somente com a vítima. Sempre utilizar Equipamento de Proteção Respiratória, tendo em vista a presença de gases nocivos à saúde. Geralmente, o acesso é realizado através de um tripé de salvamento, tendo obrigatoriamente três sistemas ancorados à ele: Corda Principal (bloco de polias), Corda de Segurança (com trava quedas, I´D ou cordins) e Estabilização do Tripé (cintas catraca, cabo da vida, etc), conforme ilustração abaixo: A vítima deverá utilizar um Triângulo de Salvamento e ser ancorada no mesmo mosquetão do bloco de polias onde o socorrista está e ambos deverão subir juntos. Caso o espaço não seja suficiente, uma fita tubular poderá servir como prolongador, mantendo vítima abaixo das pernas do socorrista. Caso seja necessária maior liberdade de movimento para preparação da vítima, o socorrista poderá soltar-se do bloco de polias, porém a corda backup deverá estar conectada permanentemente, sendo vedado desconectá-la enquanto o socorrista estiver no interior do espaço confinado.
  • 40. 40 USO DE TRIPÉ O tripé é um equipamento essencial para que a maioria dos trabalhos em espaços confinados como poços e fossas, silos, caixas d´agua, etc, ocorram dentro de margens mínimas de segurança. Por se tratar de um PONTO DE ANCORAGEM MÓVEL, seu uso correto implica conhecer de forma exaustiva os modos corretos de montagem, posicionamento e resultantes de vetores. A= VETOR APONTA PARA O CHÃO (ideal); B= VETOR APONTA PARA O CHÃO (ideal); C= VETOR PERPENDICULAR – RISCO DE TOMBAMENTO DO TRIPÉ. A ilustração ao lado mostra a condição ideal. Nesse caso, as CONTRA-ANCORAGENS garantem a estabilização necessária para tracionar corda fora do eixo vertical do tripé. Ex: Sistemas Reduzidos.
  • 41. 41 Na figura à frente temos o cenário ideal completo: SISTEMAS DE VANTAGEM MECÂNICA Trata-se de um kit geralmente montado com polias e cordas (podendo ser improvisado com mosquetões no lugar das polias), tendo como função multiplicar a força aplicada, dessa forma dividindo o peso da carga. Em situações onde existe a necessidade de tensionar uma tirolesa, içar uma bolsa pesada em locais de difícil acesso, retirar uma vítima de um poço ou espaço confinado, ou seja, sempre que tenhamos que aplicar uma força maior que a nossa para movimentar alguma coisa, o mais inteligente é montar um bloco de polias.
  • 42. 42 Vamos considerar que a massa da carga seja 100 Kg. Observe a figura da esquerda: para que a carga suba, a força aplicada deverá ser superior a 100 kg, pois se aplicarmos exatamente 100 Kg a carga não sai do lugar – vai ficar “neutra”. Portanto, para que esta comece a subir, precisaremos aplicar uma força de aproximadamente 100,1 Kg. Na figura da direita temos uma polia, que está funcionando como desvio de direção, ou seja, não se movimenta com a carga. Será que muda alguma coisa? Absolutamente, não! aliás, só piora, pois além de não oferecer vantagem mecânica aumenta o atrito gerado pela passagem da corda (atrito irrelevante, mas presente) e serve unicamente como desvio de direção, ou seja, ao invés de puxar de baixo para cima, puxo de cima para baixo. Conclusão número 1: Polias fixas não oferecem vantagem mecânica, apenas mudança de direção. Na figura acima temos um sistema 1:1 (lê-se 1 pra 1), ou seja, preciso aplicar uma força superior a do peso da carga para que essa se movimente. Vejamos essa outra figura: na da esquerda temos uma polia móvel, ou seja, se movimenta com a carga; na figura da direita temos a mesma coisa, porém a corda sai da polia de baixo e passa mais uma vez por outra polia fixa, que faz unicamente o sentido da direção da tração mudar. Nos dois casos temos um sistema 2:1 (lê-se 2 pra 1), ou seja, multiplico a força aplicada por 2 / divido o peso da carga por 2, o que quer dizer a mesma coisa, pois são inversamente proporcionais. Como o peso da carga é de 100 Kg, nesse caso vou puxar 50 Kg, ou seja, a metade. E qual das opções é a melhor? Logicamente a da esquerda, pois a corda sai direto da carga, sem passar pela polia de mudança de direção que aumenta um pouco o atrito; aliás, na verdade ocorre que teremosuma vantagem mecânica TEÓRICA, que é essa que transforma os 100 Kg em 50 Kg e a vantagem mecânica REAL, ou seja, se esse sistema for medido por algum equipamento eletrônico (como um Dinamômetro), a carga pesaria aproximadamente 60 Kg.
  • 43. 43 Conclusão número 2: Polias móveis oferecem vantagem mecânica. Para sabermos qual é a vantagem mecânica do sistema, basta contar quantas cordas saem da carga. Essa regra vale para Sistemas Simples, onde a polia móvel fica posicionada junto da carga, ou na mesma corda da carga. 5 PRIMEIROS SOCORROS 5.1 LEGISLAÇÃO O Socorrista Socorrista é a pessoa tecnicamente capacitada e habilitada para, com segurança, avaliar e identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré-hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as possíveis lesões já existentes. Deveres Do Socorrista *Garantir a sua própria segurança, a segurança do paciente e a segurança dos demais envolvidos; *Usar EPI; *Controlar a cena e lograr acesso seguro até o paciente; *Proporcionar atendimento pré-hospitalar imediato; *Solicitar, caso necessário, ajuda especializada; *Não causar dano adicional ao paciente; *Conduzir adequadamente o paciente até um hospital; *Transferir o paciente para a equipe médica e registrar a ocorrência.
  • 44. 44 Responsabilidades do Socorrista IMPRUDÊNCIA: Expor a si próprio ou a outrem a um risco ou perigo sem as precauções necessárias para evitá-los. É uma atitude em que o agente atua com precipitação, age sem cautela. IMPERÍCIA: É a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos ou destreza em determinada arte ou profissão. A imperícia pressupõe a qualidade de habilitação legal para arte ou profissão. NEGLIGÊNCIA: Descumprimento dos deveres elementares correspondentes a determinada arte ou profissão. É a indiferença do agente que, podendo tomar as cautelas exigíveis, não o faz por displicência ou preguiça. Direitos do Paciente - Solicitar e receber socorro pré-hospitalar; - Exigir sigilo sobre suas condições ou tratamentos recebidos; - Denunciar a quem não lhe prestou socorro ou violou seus direitos; - Recusar o atendimento oferecido pelo socorrista. Formas de Consentimento CONSENTIMENTO IMPLÍCITO A situação determina o atendimento da vítima mesma sem ela consentir. Ex.: Vítima inconsciente ou de menor sem estar acompanhada de um responsável. CONSENTIMENTO EXPLÍCITO O socorrista presta socorro mediante autorização da vítima ou seu representante legal. Ex.: Vítima consciente situada no tempo e no espaço. Características Pessoais De Um Bom Socorrista - Responsabilidade; - Sociabilidade; - Honestidade;
  • 45. 45 - Disciplina; - Estabilidade emocional; - Boa condição física; - Apresentação adequada à atividade. 5.2 - NOÇÕES DE ANATOMIA/FISIOLOGIA Sistema Circulatório: ➢ É responsável por movimentar o sangue, transportando o oxigênio e os nutrientes para as células do corpo, removendo os resíduos e o dióxido de carbono das células. ➢ É um sistema totalmente fechado, não possuindo ligação com o meio exterior do corpo, sendo constituído por: Coração, Vasos Sanguíneos e o Sangue. Coração: ➢ coração através de dois movimentos próprios: Sístole e Diástole, faz o trabalho de uma bomba contrátil propulsora, enviando sangue a todas as partes do corpo. Movimento de Sístole: Há uma contração do músculo cardíaco e, o sangue que encontra-se dentro do coração é impulsionado para dentro dos vasos sanguíneos. Movimento de Diástole: Acontece um relaxamento do músculo cardíaco, o coração volta a encher-se de sangue. Vasos Sanguíneos: ➢ Conjunto de tubos que recebem os nomes de: Artérias, Veias, Capilares e estão distribuídos por todo o corpo.
  • 46. 46 Artéria: São vasos sanguíneos provenientes do coração, que recebem sangue sob pressão, levando-o para todas as partes do corpo. Veias: São vasos sanguíneos provenientes de todas as partes do corpo e que, trazem o sangue para dentro do coração. Capilares: São vasos sanguíneos de calibre reduzido, podendo assim alcançar as áreas mais profundas ou superficiais de todo o corpo. Sangue: ➢ Líquido que transita pelo sistema circulatório levando material nutritivo e oxigênio às células e, delas trazendo produtos de desassimilação e dióxido de carbono; consiste de plasma e de células (hemácias, leucócitos, plaquetas). ➢ Sangue arterial (rico em oxigênio) e, sangue venoso (rico em gás carbônico). Sistema Respiratório: É responsável por efetuar a troca de ar, introduzindo o oxigênio para dentro do corpo e expelindo o dióxido de carbono para fora. O oxigênio é conduzido para dentro dos pulmões onde ocorre a hematose (troca gasosa: o O2 passa dos alvéolos para o sangue e, o CO2 passa do sangue para os alvéolos), em seguida é levado através do sangue pelas hemácias, deixando-o nas células do organismo e recebendo delas o gás carbônico, que seguirá o caminho inverso do oxigênio. Vias aéreas superiores: ➢ Nariz ➢ Fossas nasais ➢ Faringe ➢ Laringe
  • 47. 47 Vias aéreas inferiores: ➢ Traquéia ➢ Brônquios ➢ Alvéolos pulmonares ➢ Pulmões Esqueleto Ossos da coluna 5.3 - NOÇÕES BÁSICAS Sinais Vitais São sinais inerentes a cada indivíduo, nos permitindo assim saber se uma pessoa está viva (quando apresenta estes sinais) ou possivelmente morta (quando estes sinais estão ausentes) ou ainda, através de verificações em seus valores, diagnosticar possíveis alterações no organismo. São eles: Temperatura, Pulso, Respiração e Pressão Arterial. Em caso de primeiros socorros os valores são um pouco diferentes dos aplicados pela medicina, pois consideram-se a situação e momento, aliados ao estresse e trauma sofrido pela vítima.
  • 48. 48 Medidas a. Temperatura corporal (axilar): Normal Febre discreta Febre moderada Febre Elevada Hiperpirexia 36,6° a 37,2°C 37,3° a 38,4°C 38,5° a 39,0°C 39,1° a 40,5°C >40,5°C b. Incursões respiratórias por minuto (IRPM): Adulto Criança Bebê Neonato 12 a 20 15 a 30 25 a 50 30 a 60 c. Pulso (batimentos cardíacos por minuto – BCPM): Adulto Criança Bebê/Neonato 60 a 100 70 a 150 100 a 160 d. Pressão arterial: É a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. A pressão sistólica é a pressão máxima e a distólica é a mínima. Adulto Criança / Bebê Sistólica (mm Hg) 110-140 80 + 2X Idade Diastólica (mm Hg) 60-90 2/3 Sistólica 5.4 - ANÁLISE DO PACIENTE Ao atender uma vítima, em primeiro lugar você deverá: ➢ Avaliar o cenário: A avaliação do cenário permitirá a você determinar o nível de segurança no local. ➢ Gerenciar os riscos: O gerenciamento dos riscos consiste em deixar o local da cena seguro, eliminando possíveis riscos para você, a vítima ou outra pessoa envolvida no socorro. ➢ Relato de testemunhas: Informações do fato ocorrido e histórico médico da vítima. ➢ Identificar o mecanismo da lesão: Consiste em relacionar a vítima com o tipo de acidente sofrido ou a natureza do mal súbito (Vítima de trauma ou caso clínico). ➢ Observar a necessidade de apoio: Você deve observar a necessidade de apoio de pessoal ou de material. IMPORTANTE: Ao depara-se com uma emergência, o socorrista deverá responder a três perguntas:
  • 49. 49 1º - O que está acontecendo aqui? 2º - Até onde isso pode chegar? 3º - Tenho condições de resolver isso sozinho? O ATENDIMENTO É COMPREENDIDO DE:  Checar  Chamar  Cuidar Avaliação Inicial da Vítima: O objetivo é identificar problemas que ameacem iminentemente a vida da vítima e que necessitam de atendimento imediato. Esta avaliação tem que ser feita em menos de 1 minuto, a menos que algum problema tenha que ser corrigido. A - Verifique o nível de consciência da vítima. Verificar AVDI Pergunte: • Ei você ....Ei Sr.? • Você pode me ouvir? • Pode falar? IMPORTANTE: Se a vítima estiver caída ao solo, o socorrista deverá ajoelhar ao seu lado e manter sempre um ou os dois joelhos no solo. Se não tem consciência, o DEA e o apoio deve ser solicitados. B - Abrir vias aéreas Libere vias aéreas aplicando a técnica de hiperextensão do pescoço e protusão mandibular.
  • 50. 50 IMPORTANTE: Se o mecanismo de lesão indicar possibilidade de trauma na coluna, aplique a tríplice manobra (jaw-thrust) e peça para uma outra pessoa, imobilizar a cabeça e o pescoço da vítima, impedindo movimentos que possam agravar a lesão. ➢ Em caso de lesão na coluna (vítima inconsciente, vítima de trauma e quando não se conhece o mecanismo da lesão), deveremos sempre usar o método de tríplice manobra, para não agravar uma possível lesão na coluna. C - Verifique a respiração Observe se o peito da vítima sobe e desce, colocando uma mão próxima a boca da vítima e a outra mão no peito, olhando se tórax eleva e abaixa, demonstrando saída e entrada do ar, a fim de determinar se há ou não presença de respiração. D - Verifique a Circulação Para o leigo, se não há respiração, também não há pulso e os procedimentos de SBV podem ser iniciados. Exame Físico Detalhado ➢ Consiste no Exame Físico, feito de forma detalhada com o objetivo de detectar alguma irregularidade no corpo da vítima. ➢ Observe os olhos para ver se as pupilas estão reativas ou apresentam danos.
  • 51. 51 PUPILA ➢ NORMAL CONTRAÍDA DILATADA Verifique laceração ou obstruções na boca, observe simetria facial e alinhamento dos dentes. Verifique a presença de sangue ou de líquido claro (líquido cefalorraquidiano) no nariz e nos ouvidos. Exame rápido da cabeça aos pés, a fim de verificar os problemas mais graves que a vítima possa ter. A imobilização da cabeça deverá ser feita o tempo todo manualmente. Coma Embaçada AVC, TCE Anisocoria TCE, abuso de drogas Contraída Inconsciência, choque, PCR, hemorragia, TCE Dilatada CAUSA PROVÁVEL OBSERVAÇÕES
  • 52. 52 Apalpe delicadamente o crânio para verificar depressões, sangramento, nódulos macios, duros ou moles, e assim por diante. Apalpe delicadamente o pescoço para verificar qualquer anormalidade na traquéia e nas vértebras cervicais. Após o exame da região do pescoço, deverá ser colocado o colar cervical. Aplique compressão na caixa torácica para descobrir quaisquer danos. Ao mesmo tempo, inspecione visualmente o tórax para verificar se há deformidades, ferimentos e expansão uniforme. Verifique visualmente o abdome; em seguida, apalpe cada quadrante para ver se há sensibilidade e deformidade ou áreas enrijecidas.
  • 53. 53 Coloque as mãos nos dois lados dos quadris e comprima para dentro e para baixo, verificando se há sensibilidade, crepitação ou rangido. Verifique se há dor ou deformidades na parte superior da perna, apalpe os joelhos para ver se há deformidade ou dor na patela (rótula). Sinta a parte inferior da perna; apalpe a tíbia, os tornozelos e os pés, verifique pulso distal e perfusão capilar. Se a vítima estiver consciente, verifique resposta motora e sensibilidade. Apalpe a clavícula e pergunte se há dor, apalpe toda extensão dos braços e verifique pulso distal e perfusão capilar. Se a vítima estiver consciente, verifique resposta motora e sensibilidade. Monitore os sinais vitais: Pulso Respiração Pressão Arterial
  • 54. 54 Temperatura O exame das costas será feito, quando a vítima estiver sendo colocada na prancha (rolamento). SAMPUM O SAMPUM consiste na verificação de: Sinais e sintomas; Alergias; Medicamentos que faz uso; Problemas médicos anteriores; Última alimentação; Mecanismo da lesão / Natureza da doença; 5.5 PARADA RESPIRATÓRIA É um a quadro em que a vítima apresenta pulso, porém a respiração está ausente. CONDUTA Adulto, criança e bebê: - Verificar o nível de consciência; - Abrir via aéreas; - Checar a respiração: - Se a vítima não respira, aplique duas insuflações; - Verifique o pulso; - Se a vítima apresentar pulso, então ela esta em um quadro de parada respiratória. Para adulto, efetue 1 insuflação a cada 5 segundos verificando pulso após 10 ventilações; Para criança e bebê, efetue 1 insuflação a cada 3 segundos verificando pulso após 20 ventilações; - Após o termino do ciclo, se a vítima apresentar pulso cheque a respiração. - Se ao termino do pulso a vítima não voltar a respirar sozinha, reinicie o ciclo novamente.
  • 55. 55 5.6 - PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) É uma quadro em que a vítima não apresenta movimentos respiratórios e pulso é completamente ausente ou seja: Parou de funcionar a respiração e o coração, porém não podemos afirmar que ela encontra-se em óbito. CONDUTA: Adulto, criança e bebê - Verifique a inconsciência; - Abrir via aéreas; - Checar a respiração: - Se a vítima não respira, abra vias aéreas e aplique duas insuflações; - Verifique o pulso; - Se a vítima não apresentar pulso, então ela esta em um quadro de parada cardiorrespiratória. Neste caso ache o local da massagem cardíaca externa. O local da massagem cardíaca externa é achada colocando a mão dois dedos acima do Processo Xifóide. As mãos devem ser sobrepostas, dedos entrelaçados e somente uma das mãos em contato com o osso esterno. As compressões fazem com que o sangue circule, substituindo assim o trabalho que seria feito pelo coração. CICLOS PARA MASSAGENS CARDÍACAS ADULTO: Um socorrista faz as 30 compressões, o outro faz as 2 respirações de resgate, juntos, mas não ao mesmo tempo.
  • 56. 56 Após 5 ciclos de 30x2, caso o SAV (Suporte Avançado de Vida) não esteja no local, troca-se o compressor (intervalo de 5 seg. para troca). Na situação de apenas um socorrista, realize 30 compressões torácicas e 2 insuflações até que o SAV esteja no local. CRIANÇA E BEBÊ: 02 insuflações e 30 massagens (se atendido por 1 socorrista) até que o SAV esteja no local. 02 insuflações e 15 massagens (se atendido por 2 socorristas) com troca de compressor a cada dois minutos, até que o SAV esteja no local. USO DO DESFIBRIBILADOR Em casos de parada cardiorrespiratórias a corrente da sobrevivência deverá ser observada. CORRENTE DA SOBREVIVÊNCIA Acesso ao RCP rápida Desfibrilação Suporte avançado Sistema até 4 minutos até 8 minutos
  • 57. 57 Em pacientes acima de 08 anos de idade o Desfibrilador Semi Automático deverá ser utilizado, logo após a RCP, assim que possível. O socorrista deverá seguir as instruções que o equipamento fornecer após ligado, conectando os Eletrodos conforme o mostra a figura. 5.7- OVACE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO VÍTIMA INCONSCIENTE ENGASGADA Verifique consciência. SE CONSCIENTE, verifique o sinal universal de engasgo (mãos no pescoço). Em seguida constate: ➢ A vítima respira normalmente? ➢ A vítima consegue falar? ➢ A vítima consegue tossir? Caso positivo para algum critério acima, acalme o paciente e o encaminhe a recurso hospitalar na posição sentado; • SE CONSCIENTE, expressandoo sinal universal de engasgo e não consegue falar, tossir ou respirar, inicie as compressões abdominais contínuas em J até desalojar o corpo estranho ou o paciente tornar-se inconsciente;
  • 58. 58 Lembre-se: Na grávida e no obeso a posição das mãos e os movimentos são diferenciados; as mãos devem ser posicionadas no osso esterno, executando movimentos de compressão torácica. ✓Se o paciente TORNAR-SE INCONSCIENTE, cheque a boca a procura do corpo estranho, mas sem fazer varredura. Caso não o encontre inicie a RCP pelas compressões e acione o SAV; ✓e durante o primeiro contato com o paciente o mesmo JÁ ESTIVER INCONSCIENTE, inicie a RCP pelas compressões e acione o SAV; BEBÊ ENGASGADO ➢ Verifique a inconsciência; ➢ Provoque um estimulo na sola do pezinho do bebê; ➢ Abra as Vias aéreas e verifique a Respiração; SE CONSCIENTE e não consegue tossir (no caso do lactente), nem emitir som, e a obstrução tenha sido por líquido, peça à mãe, pai ou parente que sugue com a boca a boca e o nariz da vítima; em seguida o socorrista deve ventilar 2 vezes. Caso a obstrução se mantenha, execute 5 pancadas entre as escápulas, 5 compressões no tórax e 2 ventilações;
  • 59. 59 Faça as pancadas, compressões e ventilações até o líquido sair, o paciente respirar normalmente ou tornar-se inconsciente. SE CONSCIENTE e não consegue tossir (no caso do lactente), nem emitir som, e a obstrução tenha sido por corpo estranho sólido detectado ou presenciado, retire o corpo estranho se visível. Caso não veja o corpo estranho e/ou a obstrução se mantenha, execute 5 pancadas entre as escápulas, 5 compressões no tórax e 2 ventilações; Faça as pancadas, compressões e ventilações até o objeto sair, o paciente respirar normalmente ou tornar-se inconsciente. ✓Se o paciente TORNAR-SE INCONSCIENTE, cheque a boca à procura do corpo estranho, mas sem fazer varredura. Caso não o encontre inicie a RCP pelas compressões e acione o SAV; ✓Se durante o primeiro contato com o paciente o mesmo JÁ ESTIVER INCONSCIENTE, inicie a RCP pelas compressões e acione o SAV. 5.8 HEMORRAGIAS Hemorragia é a perda aguda de sangue circulante. A intensidade dessa perda vai depender do calibre do vaso afetado.
  • 60. 60 Hemorragia arterial Hemorragia venosa Hemorragia capilar HEMORRAGIAS EXTERNAS Decorrem de lesões nas veias ou artérias. Se a perda de sangue se dá através de uma veia, o sangue flui continuamente, sem interrupções. Em caso de artérias, o sangue é expelido a intervalos e em grande quantidade. Condutas Em Hemorragias Externas - Nunca toque na ferida; - Não toque e nem aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento; - Não tente retirar objeto empalado; - Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento; - Fazer compressão local suficiente para cessar o sangramento; - Se o ferimento for em membros, deve-se elevar o membro ferido; - Caso não haja controle do sangramento, pressione os pontos arteriais; - Torniquete deverá ser usado, em último caso. - Procurar socorro adequado. Hemorragias Internas Ocorre quando a perda de sangue é no interior do organismo, sem ser visível, podendo ser percebida apenas pelos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. A região das coxas pode acondicionar até 1,5 litros de sangue. A região abdominal pode acondicionar até 2,0 litros de sangue em suas cavidades. Uma pessoa com hemorragia interna, a cada minuto que passa chega a perder em média de 30 à 50 ml de sangue. Condutas em Hemorragias Internas - Mantenha as vias aéreas liberadas; - Mantenha a vítima deitada; - Transporte na posição de choque;
  • 61. 61 - Administre oxigênio; - Não dê nada para a vítima beber; - Procure socorro adequado. 5.9 - EMERGÊNCIAS CLÍNICAS (MÉDICAS) Estado crítico provocado por uma ampla variedade de doenças cuja causas não inclui violência a vítima. OBS: Se o paciente sente-se mal ou apresenta sinais vitais atípicos, assuma que ele esta tendo uma emergência médica. INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO - IAM Também tratado como ataque cardíaco, o infarto surge sempre que ocorre uma obstrução completa da passagem de sangue em uma das artérias coronárias. As artérias coronárias são vasos sanguíneos que levam sangue rico em oxigênio para o músculo cardíaco. Quando ocorre essa obstrução, se o fluxo de sangue não for recuperado em poucas horas, uma parte do músculo cardíaco morre (infarto). OBS: “Toda vítima adulta com dor torácica deve-se desconfiar de doenças cardíacas graves.” Como acontece o IAM:
  • 62. 62 Sinais e sintomas  Dor no peito, em aperto, durante alguns minutos ou horas;  Dor ou sensação de peso no braço esquerdo;  Dor nas costas, no queixo ou na "boca do estômago";  Formigamento nos braços;  Falta de ar;  Suores frios;  Náuseas;  Vômitos;  Tonteiras;  Palidez;  Ansiedade. Muitas vezes é difícil notar a diferença entre crise de angina e infarto, por isso vai aqui umas dicas: Conduta - Deixar a vítima em repouso; - Monitorar sinais vitais; - Afrouxar as vestes; - RCP se necessário; - Ministrar O2; - Transportar na posição semi sentado.
  • 63. 63 DESMAIO Perda curta de consciência. Normalmente é uma falta de O² no cérebro - SNC. Ao primeiro sinal de falta de oxigênio para o cérebro, uma mensagem é enviada ao bulbo ordenando que o sistema de equilíbrio do corpo seja desligado, então o individuo fica inconsciente e o organismo dele passa a trabalhar em função dos órgãos nobres, o cérebro como parte de um deles vai receber mais oxigênio e assim que a taxa necessária for restabelecida, a pessoa volta a consciência. Os desmaios em geral não duram acima de 3 minutos e podem ser causados por locais sem ventilação onde não há renovação do ar, produtos químicos concentrados no ambiente, uma pancada na cabeça ou ainda em casos mais adversos, pode ocorrer devido a um estado emocional que incorra diretamente na alteração do organismo e seu metabolismo, ocasionando uma oxigenação inadequada para o cérebro. Sinais e sintomas Perda da consciência Conduta - Não dar nada para a vítima cheirar, não passar nada nos pulsos da vítima; - Afastar a vítima do local agressor; - Monitorar sinais vitais; - Cabeça mais baixa do que o resto do corpo (oxigenação do cérebro); CRISE CONVULSIVA Define-se como abalos musculares de parte ou de todo o corpo, decorrente do funcionamento anormal do sistema nervoso central. Causas mais comum - TCE; - Intoxicação exógena; - Febre alta; - Infecção, meningite, AIDS; - Toxemia graves; - Epilepsia; - Existem casos sem causas conhecidas.
  • 64. 64 CONDUTA - Proteger a vítima segurando sua cabeça evitando que ela se machuque; - Proteger a língua com um pedaço de pano para evitar risco de ser secionada; - Cabeça colocada lateralmente se não houver risco de trauma na cervical; - Se em 05 minutos não passar, transportar para o hospital. 5.10 QUEIMADURAS Lesão no tecido de revestimento do corpo, causada por agentes térmicos, químicos, radioativos ou elétricos. Uma queimadura pode destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, e até atingir camadas mais profundas (músculos, tendões e ossos). Classificação Das Queimaduras 1º Grau Atinge a primeira camada da pele (epiderme), a vítima queixa dores no local da queimadura, ficando este local avermelhado e sem formação de bolhas. 2º Grau Atinge a primeira e a segunda camada da pele (epiderme + derme), a vítima sente uma dor mais intensa, ficando o local da queimadura avermelhado e acontece a formação de bolhas. 3º Grau Atinge todas as camadas da pele (epiderme + derme + tecidos subcutâneo), a vítima não sente muita dor porque devido a profundidade da queimadura, as terminações nervosas são destruídas, impedindo que a informação de dor chegue ao SNC, a área atingida pode apresentar-se escurecida ou esbranquiçada. PEQUENAS QUEIMADURAS: menos de 10% da área corpórea atingida. GRANDES QUEIMADURAS: mais de 10% da área corpórea atingida.
  • 65. 65 ADULTO CRIANÇA BEBÊ Cabeça e pescoço: 9% Tronco: 36% Cada braço: 9% Cada perna: 18% Região do períneo: 1% Cabeça e pescoço: 18% Tronco: 36% Cada braço: 9% Cada perna: 13,5% Região do períneo: 1% Cabeça e pescoço: 18% Tronco: 36% Cada braço: 9% Cada perna: 13,5% Região do períneo: 1% IMPORTANTE: Quanto maior for a área atingida independente do grau da queimadura, maior será o risco de morte para a vítima, devido a possibilidade de choque e infecção na área queimada. Queimaduras Consideradas Graves Elétricas; Na região do períneo; Quando atinge as vias aéreas; Quando atinge mais de 10% da área corpórea. Conduta No Atendimento Controlar a dor (utilizar água para resfriar o local da queimadura) Prevenir o estado de choque (hipovolêmico, neurogênico e séptico) Evitar infecções na área queimada (proteger a queimadura com papel alumínio ou plástico estéril) Queimaduras Térmicas Apagar o fogo da vítima com água, rolando-a no chão ou cobrindo-a com um cobertor (em direção aos pés); Verifique nível de consciência, vias aéreas, respiração e circulação (especial atenção para VAS em queimados de face); Retirar partes de roupas não queimadas, e as queimadas aderidas ao local, deveremos recortar em volta;
  • 66. 66 Retirar pulseiras, anéis, relógios e adornos; Estabelecer extensão e profundidade das queimaduras; Não passar nada no local, não furar bolhas e cuidado com a infecção; Cobrir regiões queimadas com plástico estéril ou papel alumínio; Quando em olhos, cobrir com gaze embebida em soro fisiológico as duas vistas. Queimaduras Químicas Verificar nível de consciência, liberar VAS, respiração, circulação e evitar choque; Retirar as roupas da vítima; Lavar com água ou soro, sem pressão ou fricção; Identificar o agente químico: Ácido lavar por 05 minutos. Álcali lavar por 15 minutos. Na dúvida, lavar por 15 minuto. Se for álcali seco não lavar, retirar manualmente (Ex. soda cáustica). 5.11 - ESTADO DE CHOQUE Falência hemodinâmica do sistema circulatório. Classificações do Estado de Choque O Estado de Choque é um só, porém são vários os motivos que dão causa a ele. A classificação é diagnosticada, pelo motivo que deu causa a instauração do Estado de Choque. A. Hipovolêmico Pode ocorrer devido a hemorragias graves (+de 1 litro de sangue perdido, interna ou externamente), nas queimaduras que atinjam mais de 10% da área corpórea, nas diarréias e nos vômitos (desidratação). Causa: Perda de volume circulante.
  • 67. 67 B. Cardiogênico Acontece nos casos de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), nas arritmias cardíacas e nas insuficiências cardíacas congestivas. Causa: Defeito na bomba do sistema. C. Neurogênico Pode ocorrer quando existe lesão da medula espinhal e nas dores intensas. Causa: O excesso de adrenalina, provoca dilatação dos vasos sanguíneos. D. Séptico Ocorre nos casos de infecções graves. Causa: A toxina do agente infeccioso, entra na célula causando a morte da mesma. E. Anafilático Acontece uma reação de hipersensibilidade a medicamentos ou alimentos. Causa: O excesso de histamina provoca a dilatação dos vasos, pode ocorrer também edema de glote causando dificuldade respiratória e possível pane no sistema. As causas podem ser diferentes, porém o efeito é um distúrbio da circulação periférica que pode evoluir para a falência circulatória total. SINAIS E SINTOMAS Pele pálida, úmida e fria; Pulso fraco e rápido (> que 100 BPM); Respiração curta e rápida; Pressão Sistólica menor que 90mmHg; Perfusão capilar lenta ou nula; Tontura e desmaio; Sede, tremor e agitação; Rosto e peito vermelho, coçando, queimando, edemaciado, dificuldade respiratória, edemas de face e lábios, (são próprios da classificação anafilático).
  • 68. 68 Em três momentos podemos detectar o Estado de Choque Observe: Palidez e sudorese fria; Sinta: Pulso e perfusão periférica; Ouça: Pressão arterial. CONDUTA ► Posicione a vítima deitada, eleve os membros inferiores se não houver problemas cardíacos ou TCE; ► Posicione a vítima deitada, eleve o tronco se houver problemas cardíacos ou TCE; ► Afrouxe suas roupas; ► Aqueça a vítima ► Ministre oxigênio POSIÇÃO PARA PREVENIR O ESTADO DE CHOQUE
  • 69. 69 5.12 – FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES É uma ruptura total ou parcial da estrutura óssea ( solução de descontinuidade no osso). LUXAÇÃO É quando os ossos das articulações deixam de se tocar ou seja, perdem o contato entre si. ENTORSE Rompimento ou estiramento do ligamento da articulações, que também pode ser entendido como uma distensão brusca de uma articulação, alem de seu grau normal de amplitude. AS FRATURAS PODEM SER: Completa: O osso quebra- se totalmente. Incompleta: Acontece apenas uma fissura no osso. Fechada: Não há rompimento da pele. Aberta: Há rompimento da pele, o osso sai para fora causando ferida nas partes moles. Reconhecimento - Deformação (angulação e encurtamento); - Inchaço, hematomas; - Ferida (pode existir ou não); - Palidez ou Cianose da extremidade; - Diferença de temperatura no membro afetado; - Crepitação (rangido); - Incapacidade funcional.
  • 70. 70 FRATURAS DE EXTREMIDADES Reconhecimento: - Pesquise a dor; - Incapacidade funcional; - Alteração da cor da pele; - Observe deformidade ou sangramento. CONDUTA • Verifique VRC; • Ministre O2 se necessário; • Cheque o pulso e perfusão capilar antes e depois da imobilização; • Nas fraturas alinhadas, imobilize com tala rígida ou moldável; • A imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da fratura. • Nos deslocamentos, em fraturas expostas e fraturas em articulações, imobilize na posição encontrada. • A tentativa de alinhar deve ser feita, suavemente, e uma única vez; se houver resistência, imobilize na posição encontrada; • Use bandagens para imobiliza fraturas ou luxações na clavícula, escápula e cabeça do úmero; • Em fratura exposta de fêmur, não tente realinhar, imobilize na posição encontrada. • Após a imobilização, continue checando pulso e perfusão capilar.
  • 71. 71 REFERÊNCIAS GOVERNO FEDEREAL DE MINAS GERAIS. Norma Regulamentadora 35: Trabalho em Altura. Portaria SIT nº 313, Mar. 2012. MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Salvamento em Altura. Vol. 2. Belo Horizonte: CBMMG, 2005. MATOCHI. Estágio de Salvamento em Altura. São Paulo: CBMSP, 2017. MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Instrução Técnica Operacional n.23: protocolo de atendimento pré-hospitalar. 2° ed. rev. ampl. Belo Horizonte: CBMMG, 2016. AMERICAN HEART ASSOCIATION (USA).Guidelines 2015/ CPR & ECC. Destaques da American Heart Association 2015. Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. NAEMT. Atendimento Pré-Hospitalar Ao Traumatizado: PHTLS. Tradução 7 ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. p 574. NAEMT, NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHINICIAN (USA). PHTLS - basic and advanced pre hospital trauma life support. 8th ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
  • 72. 72