O documento fornece informações sobre diferentes tipos de influenza, incluindo a influenza sazonal, a influenza aviária H5N1, e a pandemia de influenza H1N1 de 2009. Resume as definições de caso, transmissão, sintomas, grupos de risco, diagnóstico e tratamento da influenza H1N1. Também discute as medidas de saúde pública implementadas no Brasil em resposta à pandemia.
6. Influenza Sazonal (gripe)
• Doença viral aguda
• Início súbito
• Transmitida por meio de secreções
respiratórias (tosse e espirro)
• 10%-20% da população mundial
é infectada anualmente
• Estimam-se mais de 500 mil óbitos/ano
8. Influenza Aviária A (H5N1)
China
Egypt Cases:38
Deaths:25
Cases:68
Viet Nam
Deaths:23
Cases:111 433
N=
Deaths:56 262
Nº=
61%
Areas with confirmed human cases
Fonte: OMS, 18/6/09.
9. O que é Influenza A (H1N1)
de origem suína? Novo
subtipo viral
10. • Influenza A (H1N1) refere-se à infecção
humana pelo vírus Influenza A (H1N1),
um novo subtipo viral, resultante da
recombinação genética do vírus suíno,
aviário e humano, com potencial de
disseminação global.
A/California/04/2009 A (H1N1)
11. Influenza A (H1N1)
• Transmissão
Gotículas de saliva (tosse/espirros)
P>T: 1 a 7 dias; crianças: 10 dias
• Sinais e sintomas (espectro variável):
Febre, tosse, alguns casos podem
evoluir com dor de garganta, coriza,
vômitos e diarreia.
12. Influenza A (H1N1)
• Grupos de risco:
- Crianças menores de 2 anos
- Adultos maiores de 60 anos
- Grávidas, HIV, doenças crônicas
17. Influenza – e o vírus?
VIO-S A/H1N1
Fonte: CDC/Atlanta/EUA
18. Pandemias doséculo XXXX
Pandemias: século
H1N1 H2N2 H3N?
PB1 PB1
HA HA
NA
PB2, PA PB2, PA
NP, M, NS NP, NA, M, NS
1918 – H1N1 1957 – H2N2 1968 – H3N2
Gripe espanhola
Gripe asiática
Gripe Hong Kong
1918 – H1N1 1957 – H2N2 1968 – H3N2
gripe espanhola gripe asiática gripe Hong Kong
50 milhões mortos 4 milhões mortos 4 milhões mortos
50 milhões mortos
4 milhões mortos
Horimoto & Kawaoka, 2001
Taubenberger et al., 2005 4 milhões mortos
19. Contra as epidemias,
solidariedade...
Margaret Chan: “Os países são sempre
vulneráveis em situações de emergência”.
20. “Acredito que a solidariedade não deva ser
movida por interesses econômicos,
e sim pela vontade de se diminuir o sofrimento
humano”.
Chan, M. Diretora Geral da OMS.
21. Risco permanece...
OMS-RSI-ESPII - 25/4/09
• México adota medidas drásticas para
controlar gripe suína.
26 de abril de 2009 • 07h30 •
atualizado às 10h04
22.
23. Risco permanece...
• Enquanto no México escolas são
fechadas e missas são suspensas, no
Japão os aeroportos se previnem contra a
doença analisando a temperatura dos
passageiros.
24.
25. Fases de Alerta (OMS)
Sem novos subtipos em
Fase 1 humanos
Novo subtipo em animais
Fase 2 Risco de transmissão a
humanos
Novo subtipo atinge humanos
Fase 3 Transmissão pessoa a pessoa
nula ou rara
26. Fases de Alerta (OMS)
Transmissão pessoa a pessoa
Fase 4 capaz de ocasionar surtos
comunitários
Transmissão pessoa a pessoa
Fase 5 em pelo menos 2 países de um
continente
Pandemia – Epidemias
sustentadas em pelo menos
Fase 6
mais um país de outro
continente
32. Tabela 4 – Distribuição dos casos
confirmados por faixa etária. Brasil,
2009
33. Tabela 5 – Classificação dos casos
confirmados. Brasil, 2009
34. Tabela 6 – País de Origem dos Casos
Importados. Brasil, 2009
35.
36. epidemiológica
Vigilância epidemiológica da
nza A/H1N1
Influenza A (H1N1)
37. Definição de caso
Caso suspeito de infecção humana pelo
vírus da Influenza A (H1N1) novo subtipo
viral
38. Definição de caso
• Indivíduo que apresente febre de início
súbito (> 37,5ºC), ainda que referida
acompanhada de tosse ou dor de
garganta, na ausência de outros
diagnósticos, associados ou não à:
cefaleia, mialgia, artralgia, ou dispneia.
E
39. Definição de caso
• Ter retornado nos últimos 7 dias de
países com casos confirmados de
Influenza A (H1N1)
OU
40. Definição de caso
• Ter tido contato próximo*, nos
últimos 7 dias, com uma pessoa
classificada como caso suspeito ou
confirmado de infecção humana pelo
novo vírus Influenza A (H1N1).
41. Definição de caso
*Contato próximo: cuidar, conviver ou
ter contato direto com secreções
respiratórias ou fluidos corporais de um
caso suspeito.
Fonte: Protocolo de Manejo dos Casos - SVS/MS //
Norma Técnica - SES-SP. 28/6/09.
42. Definição de caso
Caso confirmado de infecção humana
pelo vírus da Influenza A (H1N1) novo
subtipo viral
43. Definição de caso
Indivíduocom a infecção pelo
novo vírus A (H1N1), confirmado
pelo laboratório de referência por
meio RT-PCR em tempo real.
44. • Caso suspeito para o qual não foi
possível ou não foi indicado coletar
amostra clínica para o diagnóstico
laboratorial (ou a amostra foi inviável)
e que tenha sido contato próximo de
um caso confirmado por laboratório.
Fonte: Protocolo de Manejo dos Casos - SVS/MS //
Norma Técnica - SES-SP. 28/6/09.
45. Diagnóstico laboratorial
• Nos casos suspeitos de infecção
humana pelo vírus influenza A
(H1N1), recomenda-se:
- Aspirado de nasofaringe
- Swab combinado (oral e nasal)
47. Influenza A (H1N1) – Tratamento
Oseltamivir (Tamiflu®)
Indicação: casos graves ou fatores
de risco para complicações
48. • Utilizar até 48 horas do início dos
sintomas.
• Crianças de 1 a 12 anos:
- Suspensão oral, dose relaciona-se
com o peso.
• Nos adultos, a partir de 13 anos:
- Cápsula de 75 mg, duas vezes ao dia,
durante cinco dias.
49. ALERTA - VE Influenza - ESP
Notificar – Atenção
Notificação imediata de caso suspeito ou
confirmado de Influenza humana por novo
subtipo (pandêmico).
Portaria nº 05/SVS/MS DE 21/02/06.
51. Unidades de
Referência Estaduais
• Instituto de Infectologia Emílio
Ribas/SP
• Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina - USP/SP
• Hospital das Clínicas da Unicamp/
Campinas/SP
52. Unidades de
Referência Estaduais
• Hospital Estadual de Bauru/SP
• Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto/SP
• Hospital São Paulo - UNIFESP
• Hospital Guilherme Álvaro -
Santos/SP
53. Unidades de
Referência Estaduais
• Hospital de Base de São José
do Rio Preto/SP
• Hospital Américo Brasiliense
• Hospital Unesp - Botucatu/SP
54.
55. Hospitais de Referência
• Hospital de Guarulhos
• CRT AIDS
• Hospital Estadual de Grajaú
• Hospital Mário Covas
• HC Marília
56. Hospitais de Referência
• HU Presidente Prudente
• Conj. Hospitalar de Sorocaba
• Hospital Regional do Vale do
Paraíba
57. Conduta frente aos casos
Hospitais de Referência
Caso suspeito
Manifestação de Síndrome Gripal sem
complicações, indivíduos sem fatores de risco
para complicação por Influenza.
58. Conduta frente aos casos
• Notificação/Investigação (SINAN).
• Anotar temperatura no campo
de Observações Adicionais da
FIE/SINAN.
• Coletar amostras clínicas.
59. Conduta frente aos casos
• Se houver condições para o
cumprimento de isolamento domiciliar.
• Isolamento domiciliar por 7 dias.
• Identificar contatos (domiciliares,
profissionais, escolares etc.).
60. Conduta frente aos casos
• Realizar vigilância ativa dos
contatos até o 7º dia após o
último contato.
61. Conduta frente aos casos
Hospitais de Referência
Caso suspeito
Manifestações clínicas compatíveis com
doença grave ou risco p/ complicações.
62. Conduta frente aos casos
•Internação, tratar com antiviral.
•Isolamento respiratório por até 7
dias após o início dos sintomas.
•Utilizar equipamento de proteção
individual.
63. Conduta frente aos casos
• Identificar contatos (domiciliares,
profissionais, escolares etc.).
• Realizar vigilância ativa dos contatos
até o 7º dia após o último contato.
64. Conduta frente aos casos
* Idade < 2 anos, > 60 anos, doença
pulmonar ou cardíaca crônicas,
insuficiência renal crônica, diabetes
mellitus, hemoglobinopatia, gravidez e
imunossupressão primária ou adquirida.
65. Conduta frente aos casos
• Notificação/Investigação (SINAN).
• Anotar temperatura no campo de
Observações Adicionais da FE/SINAN).
• Coletar amostras clínicas.
66. Medidas de
Distanciamento Social
•Suspensão temporária de
atividades:
•Instituições, como escolas,
creches, universidades e locais
de trabalho.
67. Profissional da área da
educação: Vacine-se!
Proteja
quem você
Proteja-se! ama!
Proteja seu paciente !