Palestra espírita realizada por Eduardo Ottonelli Pithan, Novo Hamburgo, Rio Grande dos Sul, Brasil, a luz da doutrina espírita. Capítulo 2 do Evangelho segundo o espirtismo
1. “Meu Reino não é deste mundo”
Jesus Cristo, Jo, 18,33, 36 e 37.
Capítulo 2 – Evangelho segundo o Espiritismo
Eduardo Ottonelli Pithan
Grupo Vagalumes – Novo Hamburgo
51.82042277
2. EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Allan Kardec, Cap. II.
LIVRO DOS ESPIRITOS, Allan Kardec, questões 132, 166,
167 e 168
O CÉU E O INFERNO, Allan Kardec, Código Penal da Vida
Futura art. 10 e 16.
O CONSOLADOR, de Chico Xavier ditado por Emmanuel
questões 246.
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eduardopithan64@gmail.com
Referências Bibliográficas
4. Evangelho segundo o Espiritismo
1. “Pilatos, entrando de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou:
“Você é o rei dos judeus?” E Jesus respondeu: “O meu reino não é
deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, certamente Meus
seguidores teriam lutado para que Eu não caísse nas mãos dos
judeus, mas por enquanto Meu reino ainda não é daqui.” E Pilatos
lhe perguntou: “Então você é rei?”. E Jesus respondeu ”Você está
dizendo que Eu sou rei. Eu nasci e vim a este mundo para dar
testemunho da verdade, e todo aquele que segue a verdade, ouve a
minha voz.
(João, 18: 33, 36 e 37)
5. VERDADEIRA VIDA não está na Terra, mas no reino
dos Céus; PÁTRIA ESPIRITUAL
Por enquanto a terra ainda não pertence ao meu
Reino (amor, fraternidade, bem, tolerância,
humildade e compaixão ainda NÃO
PREDOMINAM)
Missão de JESUS: Testemunhar a verdade
(Verdadeira vida na pátria espiritual. TERRA só
passagem)
O que Jesus esclareceu com esta
diálogo?
6. Por estas palavras, JESUS diz claramente que a vida futura
deve ser a principal preocupação dos homens que vivem na
terra;
Sem a vida futura, a maioria de seus ensinamentos morais
não teria nenhuma razão de ser. (todas as parábolas e
passagens falam de julgamentos e de avaliações, cujo
resultado será alegrias ou ranger de dentes);
A vida futura deve ser considerada o principal ensinamento
de Jesus. Ela deve ser meta de todos os homens;
Somente a continuação da vida pode explicar as grandes
diferenças que existem entre os homens na terra e fazer
com que a justiça de Deus se cumpra ao longo do tempo;
2. VIDA FUTURA
7. Os judeus não compreendia muito bem a vida futura e acreditavam que
os anjos eram seres privilegiados da criação; (QUEM SÃO OS ANJOS?)
Mais tarde, JESUS veio ensinar que existe um outro mundo, onde a
justiça de Deus segue seu curso e onde os bons, que procuram seguir
seus mandamentos, encontram sua recompensa. Esse outro mundo é o
mundo espiritual, para onde Jesus retorna após deixar a terra.
Com o Espiritismo, a vida futura não é mais um simples artigo de fé,
uma incerteza: é uma realidade material demonstrada pelos fatos. São
as testemunhas oculares que vêm descrevê-la em todas as suas fases e
em todos os seus detalhes;
Assim, a verdadeira justiça de Deus somente irá se cumprir na vida
futura, onde através das sucessivas reencarnações será possível
resgatar nossos erros.
2. VIDA FUTURA
8. Imortalidade do Espírito
Através de Jesus aprendemos e
entendemos que as reencarnações,
desde o início, são experiências que
nos possibilitam a evolução.
TERRA
Reencarnar
Desencarnar
Se
preparar
PRIMITIVOS
PROVAS E
EXPIAÇÕES
REGENERAÇÃO FELIZES
CELESTES
OU
DIVINOS
9. O CÉU E O INFERNO
Código Penal da Vida Futura
10º - O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a
consequências das suas imperfeições. As misérias, as vicissitudes
padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são
expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes
existências. Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida
corpórea, pode julgar-se a natureza das faltas cometidas em anterior
existência, e das imperfeições que as originaram.
10. 16º - O ARREPENDIMENTO, conquanto seja o primeiro passo para a
regeneração, não basta por si só; são precisas a EXPIAÇÃO e a
REPARAÇÃO. Arrependimento, expiação e reparação constituem,
portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma
falta e suas consequências. O arrependimento suaviza os travos da
expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a
reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do
contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação.
O CÉU E O INFERNO
Código Penal da Vida Futura
11. Porque voltamos em diversas situações
tão diferentes?
ARREPENDIMENTO
EXPIAÇÃO/PROVA
REPARAÇÃO
13. O CONSOLADOR – Chico Xavier, por Emmanuel
246 –Qual a diferença entre provação e expiação?
A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e
preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual.
A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um
crime.
PROVAS # EXPIAÇÃO
PROVAS
Escolhidas
EXPIAÇÕES
Impostas
15. Livro dos Espíritos
132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
Para uns, é expiação; para outros, missão.
166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida
corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
b) - A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário
pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram.
Esse o desejo deles.”
c) - Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado
um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. E assim
que se deve entender?
“Evidentemente.”
16. A realeza terrena termina com a vida; a realeza moral
ainda governa, sobrepondo-se além da morte. Sob esse
aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso do que todos
os soberanos?
JESUS se impôs pelo seu exemplo, sua moral, sua forma
de agir e se impôs pela paz!
4. A REALEZA DE JESUS
17. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é
infinita, a vida corporal não é mais do que uma passagem, uma curta
permanência em um país ingrato.
Os reveses e as amarguras da vida terrena não são mais do que
incidentes que recebe com paciência, pois sabe que são de curta
duração e devem ser seguidos por um estado mais feliz. A morte não
tem mais nada de assustador; não é mais a porta do nada, mas a da
libertação, que abre para o exilado a entrada de uma morada de
felicidade e de paz.
Quando o homem não tem certeza na vida futura, concentra todo
seu pensamento na vida terrena, dedicando-se inteiramente ao
presente. Ele não compreende que possam existir bens mais
preciosos que os da terra e age como uma criança que nada vê além
dos seus brinquedos. Assim, o homem faz tudo para adquirir os bens
materiais que, em sua visão, são os únicos que tem valor;
5. O PONTO DE VISTA
18. A perda do menor do seus bens causa-lhe um enorme
desgosto. Uma decepção sofrida, uma esperança frustrada,
uma ambição não satisfeita, uma injustiça de que é vítima, a
vaidade ou o orgulho feridos, fazem de sua vida uma eterna
angustia.
Daí se segue que a importância dada aos bens terrenos está
sempre em razão inversa da fé na vida futura;
5. O PONTO DE VISTA
BENS
TERRENOS
VIDA
FUTURA
19. Os prazeres terrenos não são condenados por Deus; o que ele
condena é o abuso desses prazeres em prejuízo dos interesses
da alma.
O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos.
Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na
vida atual, que faz do instante que vivemos na Terra único e
frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo, mostra que essa
vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto
da obra do Criador. Mostra a solidariedade que conjuga todas
as existências de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo
mundo e os seres de todos os mundos.
6 e 7. O PONTO DE VISTA
20. 8. Quem melhor do que eu pode compreender a verdade
destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste
mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois,
compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o
não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza
terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar
mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o
túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que
penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação,
quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima
de mim, mas muito acima, homens que eu julgava
insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue
nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e
grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!
8. UMA REALEZA TERRENA
(Uma rainha da França – Havre, 1863)
21. Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a
humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para
com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes,
mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes. Oh! Jesus, tu o
disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar
ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só
conduzem as veredas mais penosas da vida. São os caminhos difíceis da vida
que nos conduzem ao seu reino.
Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de
guardar para sempre. AQUI, PORÉM, TODAS AS ILUSÕES SE SOMEM. Cedo
se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram
os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada
celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta. Compadecei-vos
dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces,
porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre
o céu e a Terra: não o esqueçais. - Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)
8. UMA REALEZA TERRENA
(Uma rainha da França – Havre, 1863)
22. Meu Reino não é deste mundo. A lógica humana é uma e a
de DEUS é outra. São dois mundos com valores muito
diferentes;
O QUE O CAPÍTULO 2 DO ESE NOS
ESCLARECE?
PÁTRIA
ESPIRITUAL
Abnegação e
humildade
Benevolência
Caridade
Amor
TERRA
Bens
materiais
Dinheiro
Poder
Beleza física
23. Que perguntas balizam o valor de um espírito?
O QUE O CAPÍTULO 2 DO ESE NOS
ESCLARECE?
PÁTRIA
ESPIRITUAL
Quem bem
fizestes?
Quantas
lágrimas
enxugastes?
TERRA
Quem és?
Que posição
ocupas?
Nossos frutos mostram
quem somos
Sabes com quem estás
falando?
24. Precisamos trabalhar pela nossa melhora intelectual e
moral;
Precisamos trabalhar para conseguir os verdadeiros
tesouros que a traça e a ferrugem não corroem;
Precisamos evoluir pela ação do nosso esforço e vontade;
É preciso ser reconhecido por DEUS e não pelos homens.
O QUE O CAPÍTULO 2 DO ESE NOS
ESCLARECE?