Teaching and Learning with Simulation Environments - Profº Helder
Experiências da Educação Popular na Formação Profissional
1. I Simpósio Internacional de Ensino e Saúde
Porto Alegre, 19 e 20 de Junho de 2015
Experiências da Educação Popular
na
Formação Profissional
Jorge Senna - Rede de Promotores Populares em Saúde
azsenna@yahoo.co.br
Historicidade e Princípios da Educação Popular.
Curso EdpopSUS.
Escola de Formação de Promotores Populares em Saúde.
2. Jorge Senna
Membro do Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde - Ministério da Saúde
Colaborador da Secretaria da Gestão Estratégica Participativa – SGEP/Ministério Saúde
Gestor da Educação em Saúde e Participação Social - Escola de Saúde Publica 2011/2014.
Coordenador da Rede de Promotores Populares em Saúde.
Idealizador da Escola de Formação de Promotores Populares em Saúde.
3. Historicidade e Princípios da Educação Popular
A Educação Popular se constitui inicialmente no Brasil como um movimento
libertário trazendo uma perspectiva teórico-prática ancorada em princípios éticos
potencializadores das relações humanas forjadas no ato de educar mediadas pela
solidariedade e pelo comprometimento com as classes populares.
1950 Cria-se referencial político-pedagógico da Educação Popular, neste
período começa a ser delineado e consolidado, tendo como raízes
motivadoras a história de luta social, de resistência dos setores populares da
América Latina.
1950 e 1960 a Educação Popular foi constituída a partir de sucessivas
experiências entre intelectuais e as classes populares, desencadeando
iniciativas de alfabetização de jovens e adultos camponeses, destacou-se o
trabalho do Serviço de Extensão Cultural da recém-criada Universidade de
Recife.
No final da década de 60 é publicada a obra “Pedagogia do Oprimido” de
Paulo Freire, embasada nessas experiências. As ações de promoção da
educação e da cultura popular. (FÁVERO, 1983).
4. Historicidade e Princípios da Educação Popular
1980 - início do processo de redemocratização no Brasil. a Educação Popular
vai se afirmando de modo mais aberto e ampliado, configurando-se não
apenas nos movimentos de resistência, mas passa a ser incorporada a
trabalhos sociais de muitas organizações não-governamentais e por órgãos
de governo e experiências institucionais, dentre as experiências na gestão
destacam-se:
1989-1993 Camaragibe (PE), São Paulo (SP) e Santo André (SP)
1988-2004 Porto Alegre
1994 -1998 Governo Estadual de Pernambuco
2001-2008 Recife
1999-2002 Governo Estadual do Rio Grande do Sul.
2003 Inicia-se várias iniciativas na Gestão Federal, tendo como marco
institucional o Programa Fome Zero no Ministério Extraordinário de Segurança
Alimentar (MESA), criando um Setor de Mobilização Social, para o qual a
Educação Popular foi o referencial, criando a Rede Nacional Cidadã (RECID).
5. Historicidade e Princípios da Educação Popular
No campo da saúde, a emergência da Educação Popular ocorre
especialmente a partir da década de 1970, no contexto da
inacessibilidade das camadas populares aos precários serviços públicos,
que excluía os trabalhadores dos benefícios da seguridade social
(previdência, assistência social e saúde), bem como das péssimas
condições de renda, moradia e alimentação.
1970 intensifica-se a criação dos Departamentos de Medicina
Preventiva e Social e os projetos de Medicina de Família e Comunidade
nas universidades brasileiras.
a constituição e fortalecimento do campo da Saúde Coletiva e de
experimentação de projetos de extensão universitária aderentes ao
movimento ideológico da Saúde/Medicina Comunitária.
a criação do Movimento Popular de Saúde (MOPS), que agregava
militantes de várias concepções ideológicas de esquerda, assim como,
lideranças populares que se constituíram na luta por moradia, transporte,
custo de vida e outras questões.
6. Historicidade e Princípios da Educação Popular
Assim se introduziu as Rodas de Conversa no período da Reforma
Sanitária, formadas por trabalhadores e usuários construindo o
sentido/significado da integralidade da saúde e da equidade,
posteriormente incorporados como princípios do SUS, a afirmação da
Participação Social como força política do sistema de saúde. Logo, a
Educação Popular em Saúde se fez presente em todo movimento político
de formulação dos marcos históricos da Reforma Sanitária, nos
antecedentes da VIII Conferência Nacional de Saúde.
1998 Criada a Rede Nacional de Educação Popular em Saúde,
contando com apoio institucional da Escola Nacional de Saúde Pública da
Fundação Oswaldo Cruz.
2003 é instituída a Coordenação Geral de Ações Populares de
Educação na Saúde - Ministério da Saúde, integrando a Secretaria de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES).
7. Historicidade e Princípios da Educação Popular
2005 A Educação Popular em Saúde (EPS) foi realocada na Secretaria de
Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) e instituída a Coordenação-Geral
de Apoio à Educação Popular e à Mobilização Social.
2009 o Ministério da Saúde institui por meio da Portaria No 1.256, de 17 de
junho o Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde, espaço
colegiado com a participação de representantes da gestão do SUS e dos
movimentos populares cujo objetivo primeiro é participar da formulação,
acompanhamento da implementação e da avaliação da Política Nacional de
Educação Popular em Saúde no SUS (BRASIL, 2009).
8. PRINCÍPIOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
A Política de Educação Popular em Saúde reafirma o compromisso com a
universalidade, a equidade, a integralidade e a efetiva participação popular no
SUS.
Tendo uma prática político-pedagógica: com ações voltadas para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, dialogando com a diversidade de saberes
valorizando os saberes populares, a ancestralidade, o incentivo à produção individual
e coletiva de conhecimentos e a inserção destes no SUS.
1.Dialogo
2. Amorosidade
3.Problematização
4. Construção compartilhada do conhecimento
5. Emancipação:
6. Compromisso com a Construção do Projeto Democrático e Popular
9. EIXOS ESTRATÉGICOS
1. Participação, Controle Social e Gestão Participativa
2. Formação, Comunicação e Produção de Conhecimento
3.Cuidado em saúde
4.Intersetorialidade e diálogos multiculturais
10. Experiências de Educação Popular na Formação de
Profissionais
Oficina de Formação de Promotores Populares em Saúde
Regiões: Porto Alegre (Metropolitana) São Lourenço do Sul (Sul)
Santa Maria (Centro) Santo Ângelo (Missioneira)
Período: Setembro a Outubro de 2011.
Total de Participantes: 100 Educandos.
Carga Horaria: 120 Horas
Perfil dos Participantes: Enfermeiros, Agentes Comunitários de Saúde, Dentistas, Técnicos
de Enfermagem, Estudantes de Pscologia, Enferemagem, Educação Fisica, Nutrição,
representantes de comunidade de terreiros, comunidades quilombolas e indígenas,
usuários do CAPS
Realização: Escola de Saúde Publica
Parceiros: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP/Ministério da Saúde
Africanamente – Centro de Pesquisa e Resgate da Tradição Afrodescendentes
11. Experiências de Educação Popular na Formação de
Profissionais
Oficina de Formação de Promotores Populares em Saúde
O Projeto
Vem contribuir com asVem contribuir com as politicas de EQUIDADES, dialogando com ações de Educação
Permanente em Saúde, respeitando a proposição do quadrilátero dos atores sociais,
propõe uma nova dinâmica para a estruturação das praticas em Educação em Saúde, que
visa atingir as famílias, principalmente as comunidades mais carentes, orientada pelas
diretrizes de implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde
e a Politica Nacional de Educação Popular em Saúde.
12. Experiências de Educação Popular na Formação de Profissionais
Programa e Conteúdos
1. Seminário e Aula Inaugural.
2.Controle Social.
3.Conhecimentos básicos em Saúde Coletiva e Sistema Único de Saúde.
4. Propostas das Demandas e Temáticas.
5.Planejamento da Pesquisa e Mapeamentos na Comunidade.
6. Elaboração de Projetos
13. Experiências de Educação Popular na Formação de Profissionais
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO EM EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE –EdPopSUS
Estados: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Piauí, São Paulo, Sergipe, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul
Período: Setembro de 2013 a Agosto de 2014.
Total de Participantes: 9600 Educandos.
Carga Horaria: 36 Horas
Perfil dos Participantes: Enfermeiros, Agentes Comunitários de Saúde, Dentistas, Técnicos
de Enfermagem, Agente de Endemias
Realização: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP/Ministério da Saúde
Escola de Saúde Publica Sergio Arouca – ENSP/ Fio CRUZ
14. Experiências de Educação Popular na Formação de Profissionais
Regiões do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Tapes e Alvorada (Metropolitana),
Rio Grande e São Lourenço (Sul), Santa Rosa, Ijuí, Cruz Alta (Missioneira), Maraú,
Passo Fundo, Frederico Westpfalen, Não Me toque, Carazinho (Norte)
Período: Setembro de 2013 a Agosto de 2014.
Total de Participantes: 1060 Educandos.
Parceria: Escola de Saúde Publica do Rio Grande do Sul
15. Experiências de Educação Popular na Formação de Profissionais
Escola de Formação de Promotores Populares em Saúde
Regiões: Bagé (região Sul) Ijuí (Missioneira)
Período: Agosto a Novembro de 2014.
Total de Participantes: 105 Educandos.
Carga Horaria: 120 Horas
Perfil dos Participantes: Enfermeiros, Agentes Comunitários de Saúde, Dentistas, Técnicos de
Enfermagem, Estudantes de Pscologia, Enferemagem, Educação Fisica, Nutrição,
representantes de comunidade de terreiros, comunidades quilombolas e indígenas, usuários do
CAPS
Realização: Escola de Saúde Publica
Parceiros: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP/Ministério da Saúde
Africanamente – Centro de Pesquisa e Resgate da Tradição Afrodescendentes
16. Experiências de Educação Popular na Formação de Profissionais
Programa e Conteúdos
1. Seminário e Aula Inaugural.
2.Controle Social.
3.Conhecimentos básicos em Saúde Coletiva e Sistema Único de Saúde.
4. Propostas das Demandas e Temáticas.
5.Planejamento da Pesquisa e Mapeamentos na Comunidade.
6. Elaboração de Projetos
17. OBRIGADO
CONTATOS: Jorge Tadeu Teixeira Senna
Rede de Promotores Populares em Saúde
Educador Popular
CELULAR: (051) 9558 4701
E-mail: Azsenna@yahoo.com.br