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ÁREAS DE CONHECIMENTO E 
INTEGRAÇÃO CURRICULAR 
CADERNO 4 
Prof. Orientadora de Estudo: 
Edna Mattos
INTRODUÇÃO 
 Descontextualização cultural e social dos 
conhecimentos escolares 
 Insucesso e o fracasso da aprendizagem 
 Seleção e forma de organização dos 
conteúdos por áreas de conhecimento . O 
processo de avaliação no ensino. 
 DCEM- Fala no direito que o aluno tem de 
se inserir no mundo formal dos 
conhecimentos para que possa participar 
com inclusão na sociedade
METAS DAS DCNEM 
 Preparar o educando para o trabalho e a 
cidadania. 
 Promover o aprimoramento do educando 
como pessoa humana: ética, autonomia 
intelectual, pensamento crítico. 
 Possibilitar a compreensão dos 
fundamentos científico – tecnológicos e dos 
processos produtivos, relacionando a teoria 
com a prática.
O CONHECIMENTO 
 Vivemos em meio a uma enorme quantidade 
de conhecimentos especializados ( “que sabem 
de quase tudo sobre quase nada”) facilmente 
disponíveis. 
 Encontramo-nos totalmente alienados e 
inseguros diante das questões fundamentais 
das nossas vidas pessoal e coletiva. 
 Indispensável que se obtenha a integração 
dos conhecimentos ( das especialidades) a 
visão da totalidade da realidade.
1. O QUE SÃO AS ÁREAS DE CONHECIMENTO 
E QUAL SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO ? 
 O desenvolvimento da ciência no séc.XX – quanto mais 
se especializou e se diferençou, maior número de novos 
campos que ela descobriu e descreveu . 
 Por exemplo, a biologia se desenvolveu tendo a vida 
orgânica como objeto; a química, a constituição das 
matérias orgânica e inorgânica e suas transformações; 
a física, os fenômenos da natureza mais gerais e suas 
propriedades de movimento,de energia, etc. 
 Contextualizar o conhecimento não é exemplificar em 
que ele se aplica ou que situações ele explica, mas sim 
mostrar que qualquer conhecimento existe como 
resposta a necessidades sociais. Estas, por sua vez, 
são históricas e também produto de disputas 
econômicas, sociais e culturais.
 As áreas de conhecimento na organização curricular 
devem expressar o potencial de aglutinação, integração 
e interlocução de campos de saber, ampliando o diálogo 
entre os componentes curriculares e seus respectivos 
professores, com consequências perceptíveis pelos 
educandos e transformadoras da cultura escolar rígida 
e fragmentada. 
 A organização do currículo em áreas de conhecimento 
não deve substituir a especificidade de cada 
componente curricular. Elas podem expressar uma 
interessante unidade composta por uma diversidade 
que se articula e se comunica entre si. A 
interdisciplinaridade torna-se mais que um método, mas 
uma necessidade do currículo integrador . 
 Reflexão e ação 
Filme - Ponto de mutação
2 - ENSINO INTEGRADO : TRABALHO , 
CIÊNCIA ,TECNOLOGIA E CULTURA. 
 Diferenciamo-nos dos outros animais pela nossa 
capacidade de agir, não apenas instintivamente ou por 
reflexo, mas intencionalmente, em busca de uma 
mudança no ambiente que nos favoreça. 
 Trabalho: modo pelo qual o ser humano produz para si 
o mundo ,os objetos e as condições de que precisa 
para existir. 
 Trabalho é a primeira mediação entre o homem e a 
realidade material e social. 
O trabalho é princípio educativo em dois sentidos: 
- Ontológico – proporciona a compreensão do processo 
histórico de produção científica e tecnológica. 
- Histórico – organiza a base unitária, fundamenta e 
justifica a formação específica para o exercício de 
profissões. 

 Cultura é o ambiente social formado com valores, 
crenças, objetos, conhecimentos, etc. 
 CULTURA – Articulação entre o conjunto de 
representações e comportamento.É o processo 
dinâmico de socialização, construindo o modo de 
vida de uma população determinada. 
 TECNOLOGIA – Utiliza o conhecimento da 
ciência, modifica-se e utiliza dados diferentes na 
pesquisa que realiza, construindo um 
conhecimento próprio, menos idealizada. 
Transforma e constrói não só a realidade física, mas 
também a social.
 O currículo integrado organiza o conhecimento e 
desenvolve o processo de ensino – aprendizagem 
de forma que os conceitos sejam apreendidos 
como sistema de relações de uma totalidade 
concreta que se pretende explicar / compreender
 A CIÊNCIA é a forma de resposta adaptativa de 
que somente o homem se revela capaz por ser o 
animal que vence as resistências do meio ambiente 
mediante o conhecimento dos fenômenos, ou seja, 
mediante a produção da sua existência, a individual 
e a da espécie. 
 A organização do currículo em áreas de 
conhecimento não deve substituir a especificidade 
de cada componente curricular. Em outras 
palavras, a compreensão do objeto mais geral da 
área não prescinde o estudo das particularidades 
desse objeto, e a relação entre elas deve ser 
construída .
 Reconhecer tanto a ciência quanto a tecnologia 
como produções humanas, resultados de uma 
ação transformadora consciente do ser humano, é 
caracterizá-las como parte da cultura e, 
consequentemente, como bens que são 
constantemente produzidos e reproduzidos. 
 Tecnologia não apenas utiliza o conhecimento da 
ciência, como também o modifica, utiliza dados 
diferentes na pesquisa que realiza, construindo um 
conhecimento próprio, menos idealizado. 
 Tecnológico, portanto , não é apenas o que 
transforma e constrói a realidade física, mas 
igualmente aquilo que transforma e constrói a 
realidade social.
REFLEXÃO E AÇÃO – P.26 A 28 
Leitura do trecho retirado do livro Cartas de Théo, 
de Vicent Van Gogt. 
Responder as questões propostas 1 e 2 .
3- CAMINHOS PARA A APROXIMAÇÃO DO 
CONHECIMENTO DAS DIFERENTES ÁREAS: O 
TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E A 
PESQUISA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO 
 O trabalho é mediação concreta entre o homem e 
a sua realidade natural social. 
 O ser humano ao transformar a realidade e a si 
mesmo pelo trabalho, produz também 
conhecimento, tecnologia, cultura. 
 A educação tem o trabalho como princípio 
educativo,por isso compreende que o ser humano 
é produtor de sua realidade, assim apropria-se dela 
e pode transformá-la. 
 Nós somos sujeitos de nossa história e de nosso 
conhecimento. ( veja- traduzindo p.31)
 O trabalho como princípio educativo é, antes uma 
concepção de mundo, de homem e de sociedade 
e, portanto da própria educação. 
 Os processos de trabalho e as tecnologias 
correspondem a momentos da evolução das 
formas materiais de produção e podem ser um 
ponto de partida: 
1- Histórico – o trabalho pedagógico procura 
evidenciar, junto aos conceitos: razões, problemas, 
necessidades, dúvidas que constituem o contexto 
de produção de um conhecimento. 
2- Dialético – estuda-se um processo de trabalho em 
busca de captar os conceitos que os fundamentam 
e as relações que os constituem. Podem ser 
questionados por outros conceitos.
 O estudo das Ciências Humanas e Sociais 
em articulação com as ciências da 
Natureza, das Linguagens, mais a 
Matemática, pode contribuir para a 
compreensão do processo histórico – social 
da produção de conhecimento, mediante o 
questionamento dos fenômenos naturais e 
sociais na sua “obviedade” aparente.
INTERDISCIPLINARIEDADE E 
CONTEXTUALIDADE 
 Devem se aportar no fundamento epistemológico da 
relação entre parte e totalidade na produção da ciência 
e no processo educativo. 
A CONTEXTUALIZAÇÃO 
 Orientação pertinente e útil à formação integrada. 
 Estratégia de análise da realidade social pelos 
educandos com base no conhecimento sistematizado. 
 Processo que provoca a investigação coletiva, um 
interrogar permanente sobre a cotidianidade 
contraditória. 
 O processo de ensino – aprendizagem contextualizado 
é um importante meio de estimular a curiosidade e 
fortalecer a confiança do educando.
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO. 
 Relaciona-se ao trabalho como princípio 
educativo, pois contribui: 
-Construção da autonomia intelectual do educando; 
-Formação orientada pela busca de compreensão e 
soluções para as questões teóricas e práticas da 
vida cotidiana dos sujeitos trabalhadores. 
 A PESQUISA instiga no sentido da curiosidade em 
direção ao mundo que o cerca, gera inquietude. 
 O princípio pedagógico da pesquisa está em 
compreender a ciência não somente na dimensão 
metodológica, mas na filosófica.
3- REFLEXÃO E AÇÃO (P. 38) 
 Elaboração coletiva da proposta curricular 
integrada .
4- O PROJETO CURRICULAR E A RELAÇÃO ENTRE 
OS SUJEITOS E DESSES COM SUAS PRÁTICAS 
 O currículo envolve mais do que a dimensão ensino – 
aprendizagem, sua elaboração deve se basear nos 
seguintes eixos ético – políticos: integração trabalho, 
ciência, tecnologia e cultura; integração escola – 
comunidade; democratização das relações de poder; 
enfrentamento das questões de repetência e de evasão; 
visão interdisciplinar; formação permanente dos 
educadores. 
 O desafio é o de ultrapassar a escola como espaço 
curricular, estendendo o planejamento e as práticas 
para outros espaços, que possibilitem incluir 
manifestações culturais, projetos e processos sociais na 
experiência escolar, de intervenção e de cooperação 
sistematizada em torno da construção do 
conhecimento.
 A escola deve se assumir como parte de um todo 
social, estabelecendo possibilidades para a 
construção de um projeto educativo conjuntivo. 
 Espera-se que as relações escolares entre 
educadores, educandos e seus familiares, mais os 
demais trabalhadores da escola contribuam para a 
reflexão crítica sobre as relações sociais, 
econômicas, culturais e políticas, construindo-se 
em espaço permanente de troca, avaliação e 
produção de conhecimentos.
REFLEXÃO E AÇÃO – P. 46 A 49 
 Leia a notícia “Ligações clandestinas causam 
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 Realize em grupo a atividade proposta (pag. 49 )

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Integração de áreas de conhecimento e currículo

  • 1. ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR CADERNO 4 Prof. Orientadora de Estudo: Edna Mattos
  • 2.
  • 3. INTRODUÇÃO  Descontextualização cultural e social dos conhecimentos escolares  Insucesso e o fracasso da aprendizagem  Seleção e forma de organização dos conteúdos por áreas de conhecimento . O processo de avaliação no ensino.  DCEM- Fala no direito que o aluno tem de se inserir no mundo formal dos conhecimentos para que possa participar com inclusão na sociedade
  • 4. METAS DAS DCNEM  Preparar o educando para o trabalho e a cidadania.  Promover o aprimoramento do educando como pessoa humana: ética, autonomia intelectual, pensamento crítico.  Possibilitar a compreensão dos fundamentos científico – tecnológicos e dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática.
  • 5. O CONHECIMENTO  Vivemos em meio a uma enorme quantidade de conhecimentos especializados ( “que sabem de quase tudo sobre quase nada”) facilmente disponíveis.  Encontramo-nos totalmente alienados e inseguros diante das questões fundamentais das nossas vidas pessoal e coletiva.  Indispensável que se obtenha a integração dos conhecimentos ( das especialidades) a visão da totalidade da realidade.
  • 6. 1. O QUE SÃO AS ÁREAS DE CONHECIMENTO E QUAL SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO ?  O desenvolvimento da ciência no séc.XX – quanto mais se especializou e se diferençou, maior número de novos campos que ela descobriu e descreveu .  Por exemplo, a biologia se desenvolveu tendo a vida orgânica como objeto; a química, a constituição das matérias orgânica e inorgânica e suas transformações; a física, os fenômenos da natureza mais gerais e suas propriedades de movimento,de energia, etc.  Contextualizar o conhecimento não é exemplificar em que ele se aplica ou que situações ele explica, mas sim mostrar que qualquer conhecimento existe como resposta a necessidades sociais. Estas, por sua vez, são históricas e também produto de disputas econômicas, sociais e culturais.
  • 7.  As áreas de conhecimento na organização curricular devem expressar o potencial de aglutinação, integração e interlocução de campos de saber, ampliando o diálogo entre os componentes curriculares e seus respectivos professores, com consequências perceptíveis pelos educandos e transformadoras da cultura escolar rígida e fragmentada.  A organização do currículo em áreas de conhecimento não deve substituir a especificidade de cada componente curricular. Elas podem expressar uma interessante unidade composta por uma diversidade que se articula e se comunica entre si. A interdisciplinaridade torna-se mais que um método, mas uma necessidade do currículo integrador .  Reflexão e ação Filme - Ponto de mutação
  • 8. 2 - ENSINO INTEGRADO : TRABALHO , CIÊNCIA ,TECNOLOGIA E CULTURA.  Diferenciamo-nos dos outros animais pela nossa capacidade de agir, não apenas instintivamente ou por reflexo, mas intencionalmente, em busca de uma mudança no ambiente que nos favoreça.  Trabalho: modo pelo qual o ser humano produz para si o mundo ,os objetos e as condições de que precisa para existir.  Trabalho é a primeira mediação entre o homem e a realidade material e social. O trabalho é princípio educativo em dois sentidos: - Ontológico – proporciona a compreensão do processo histórico de produção científica e tecnológica. - Histórico – organiza a base unitária, fundamenta e justifica a formação específica para o exercício de profissões. 
  • 9.  Cultura é o ambiente social formado com valores, crenças, objetos, conhecimentos, etc.  CULTURA – Articulação entre o conjunto de representações e comportamento.É o processo dinâmico de socialização, construindo o modo de vida de uma população determinada.  TECNOLOGIA – Utiliza o conhecimento da ciência, modifica-se e utiliza dados diferentes na pesquisa que realiza, construindo um conhecimento próprio, menos idealizada. Transforma e constrói não só a realidade física, mas também a social.
  • 10.  O currículo integrado organiza o conhecimento e desenvolve o processo de ensino – aprendizagem de forma que os conceitos sejam apreendidos como sistema de relações de uma totalidade concreta que se pretende explicar / compreender
  • 11.  A CIÊNCIA é a forma de resposta adaptativa de que somente o homem se revela capaz por ser o animal que vence as resistências do meio ambiente mediante o conhecimento dos fenômenos, ou seja, mediante a produção da sua existência, a individual e a da espécie.  A organização do currículo em áreas de conhecimento não deve substituir a especificidade de cada componente curricular. Em outras palavras, a compreensão do objeto mais geral da área não prescinde o estudo das particularidades desse objeto, e a relação entre elas deve ser construída .
  • 12.  Reconhecer tanto a ciência quanto a tecnologia como produções humanas, resultados de uma ação transformadora consciente do ser humano, é caracterizá-las como parte da cultura e, consequentemente, como bens que são constantemente produzidos e reproduzidos.  Tecnologia não apenas utiliza o conhecimento da ciência, como também o modifica, utiliza dados diferentes na pesquisa que realiza, construindo um conhecimento próprio, menos idealizado.  Tecnológico, portanto , não é apenas o que transforma e constrói a realidade física, mas igualmente aquilo que transforma e constrói a realidade social.
  • 13. REFLEXÃO E AÇÃO – P.26 A 28 Leitura do trecho retirado do livro Cartas de Théo, de Vicent Van Gogt. Responder as questões propostas 1 e 2 .
  • 14. 3- CAMINHOS PARA A APROXIMAÇÃO DO CONHECIMENTO DAS DIFERENTES ÁREAS: O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E A PESQUISA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO  O trabalho é mediação concreta entre o homem e a sua realidade natural social.  O ser humano ao transformar a realidade e a si mesmo pelo trabalho, produz também conhecimento, tecnologia, cultura.  A educação tem o trabalho como princípio educativo,por isso compreende que o ser humano é produtor de sua realidade, assim apropria-se dela e pode transformá-la.  Nós somos sujeitos de nossa história e de nosso conhecimento. ( veja- traduzindo p.31)
  • 15.  O trabalho como princípio educativo é, antes uma concepção de mundo, de homem e de sociedade e, portanto da própria educação.  Os processos de trabalho e as tecnologias correspondem a momentos da evolução das formas materiais de produção e podem ser um ponto de partida: 1- Histórico – o trabalho pedagógico procura evidenciar, junto aos conceitos: razões, problemas, necessidades, dúvidas que constituem o contexto de produção de um conhecimento. 2- Dialético – estuda-se um processo de trabalho em busca de captar os conceitos que os fundamentam e as relações que os constituem. Podem ser questionados por outros conceitos.
  • 16.  O estudo das Ciências Humanas e Sociais em articulação com as ciências da Natureza, das Linguagens, mais a Matemática, pode contribuir para a compreensão do processo histórico – social da produção de conhecimento, mediante o questionamento dos fenômenos naturais e sociais na sua “obviedade” aparente.
  • 17. INTERDISCIPLINARIEDADE E CONTEXTUALIDADE  Devem se aportar no fundamento epistemológico da relação entre parte e totalidade na produção da ciência e no processo educativo. A CONTEXTUALIZAÇÃO  Orientação pertinente e útil à formação integrada.  Estratégia de análise da realidade social pelos educandos com base no conhecimento sistematizado.  Processo que provoca a investigação coletiva, um interrogar permanente sobre a cotidianidade contraditória.  O processo de ensino – aprendizagem contextualizado é um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do educando.
  • 18. A PESQUISA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO.  Relaciona-se ao trabalho como princípio educativo, pois contribui: -Construção da autonomia intelectual do educando; -Formação orientada pela busca de compreensão e soluções para as questões teóricas e práticas da vida cotidiana dos sujeitos trabalhadores.  A PESQUISA instiga no sentido da curiosidade em direção ao mundo que o cerca, gera inquietude.  O princípio pedagógico da pesquisa está em compreender a ciência não somente na dimensão metodológica, mas na filosófica.
  • 19. 3- REFLEXÃO E AÇÃO (P. 38)  Elaboração coletiva da proposta curricular integrada .
  • 20. 4- O PROJETO CURRICULAR E A RELAÇÃO ENTRE OS SUJEITOS E DESSES COM SUAS PRÁTICAS  O currículo envolve mais do que a dimensão ensino – aprendizagem, sua elaboração deve se basear nos seguintes eixos ético – políticos: integração trabalho, ciência, tecnologia e cultura; integração escola – comunidade; democratização das relações de poder; enfrentamento das questões de repetência e de evasão; visão interdisciplinar; formação permanente dos educadores.  O desafio é o de ultrapassar a escola como espaço curricular, estendendo o planejamento e as práticas para outros espaços, que possibilitem incluir manifestações culturais, projetos e processos sociais na experiência escolar, de intervenção e de cooperação sistematizada em torno da construção do conhecimento.
  • 21.  A escola deve se assumir como parte de um todo social, estabelecendo possibilidades para a construção de um projeto educativo conjuntivo.  Espera-se que as relações escolares entre educadores, educandos e seus familiares, mais os demais trabalhadores da escola contribuam para a reflexão crítica sobre as relações sociais, econômicas, culturais e políticas, construindo-se em espaço permanente de troca, avaliação e produção de conhecimentos.
  • 22. REFLEXÃO E AÇÃO – P. 46 A 49  Leia a notícia “Ligações clandestinas causam riscos de incêndio” (pag.47 a 49 )  Realize em grupo a atividade proposta (pag. 49 )