Este documento apresenta o plano de projeto de software para o Sistema de Informação da Unidade de Reabilitação (SIUR) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU/UFS). O SIUR tem como objetivo automatizar e integrar os processos da Unidade de Reabilitação do HU/UFS, melhorando a gestão dos pacientes, tratamentos, avaliações e prontuários. O documento descreve os requisitos funcionais e não funcionais, estimativas de esforço, riscos, planejamento e organização da equipe para o desenvolvimento
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
Plano de Projeto de Software - SIUR
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
Sistema de Informação da Unidade de Reabilitação – SIUR
Plano de Projeto de Software
Claudson Bispo Martins Santos
Edgar Vieira Lima Neto
Guilherme Boroni Pereira
Departamento de Computação/UFS
São Cristóvão – Sergipe
2018
2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
Claudson Bispo Martins Santos
Edgar Vieira Lima Neto
Guilherme Boroni Pereira
Sistema de Informação da Unidade de Reabilitação – SIUR
Trabalho apresentado ao Prof. Dr. Rogério Patrício
Chagas do Nascimento como nota parcial da disci-
plina Gerência de Projetos do curso de graduação em
Sistemas de Informaçãoda Universidade Federal de
Sergipe(UFS).
Orientador(a): Prof. Dr. Rogério Patrício Chagas do
Nascimento
São Cristóvão – Sergipe
2018
3. Lista de ilustrações
Figura 1 – Diagrama de Caso de Uso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Figura 2 – Diagrama de Pacotes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 3 – Diagrama de Classes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 4 – Diagrama de Gantt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6. 5
1Introdução
O HU/UFS é prestador de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS), e não realiza
atendimentos particulares ou a usuários de planos de saúde. A unidade possui referência em
atendimentos de média e alta complexidade, tanto em relação ao ambulatório quanto aos exames
complementares, diagnóstico e internação. O principal acesso ao atendimento sistemático no
Hospital é através do Serviço Ambulatorial, regulado pela Secretaria Municipal de Saúde de
Aracaju (SE) através do NUCAAR.
O Hospital possui diversas unidades de atendimento que prestam serviços para deter-
minadas especialidades. O SIUR contemplará todos os setores acobertados pela Unidade de
Reabilitação, responsável pelo serviço de fisioterapia. Atualmente os setores que possuem essa
unidade são: Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Enfermarias e Ambulatórios.
A Unidade de Reabilitação está relacionada com os principais e mais movimentados
setores do HU/UFS, o que significa dizer que sempre haverá uma elevada demanda de pacientes
por esse serviço. Para cada atendimento é relacionada uma ficha com os dados do paciente que é
preenchida pelo profissional em saúde e permite avaliar o estado e evolução do paciente durante
o tratamento. Esse controle manuscrito é o principal problema para o HU/UFS já que acaba
causando um enorme prejuízo de tempo para cada atendimento e não permite um aproveitamento
maior dos dados registrados.
Com a implantação do SIUR haverá um impacto extremamente positivo para os se-
tores com Unidade de Reabilitação, possibilitando um atendimento mais rápido e eficiente e
solucionando o problema do HU/UFS com o tratamento de reabilitação.
1.1 Requisitos Funcionais Identificados
A seguir são apresentados os atores da aplicação. Cada ator representa um papel particular
de usuário da aplicação. Porém, além de representar pessoas, os atores também podem ser
7. Capítulo 1. Introdução 6
dispositivos de hardware ou até outras aplicações que devam trocar informações com a aplicação
a ser desenvolvida. A tabela a seguir descreve brevemente cada ator da aplicação.
Tabela 1 – Atores da aplicação.
Ator Descrição
Usuário Toda pessoa que acessa o sistema por meio de login e senha. Serão
basicamente os fisioterapeutas e residentes.
Administrador Um subconjunto de usuários (especialização) com maiores privilégios
dentro do sistema, comumente o chefe da unidade de reabilitação.
Pacientes São as pessoas atendidas no HU/UFS pelos fisioterapeutas da unidade
de reabilitação.
AGHU Sistema de gerenciamento do HU, de onde poderão ser lidos dados de
pacientes já atendidos por outros setores do hospital.
O diagrama de caso de uso abaixo auxilia na compreensão dos requisitos identificados e
descritos mais adiante. Já os Diagramas de Pacote e de Classes permitem o entendimento geral
das classes do sistema.
11. Capítulo 1. Introdução 10
Os requisitos descritos a seguir possuem o intuito de prover funcionalidades que visam o
gerenciamento dos usuários do SIUR.
[RF001] Cadastrar Usuários
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Administrador
Requisitos Associados: RF002
Objetivo: Permite aos administradores a criação de novos utilizadores
do SIUR, os quais devem receber um perfil de acesso.
[RF002] Manter Perfis de Acesso
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Administrador
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite aos administradores a manutenção de diferentes per-
fis de acesso ao sistema, bem como as permissões associadas
a cada um deles.
[RF003] Alterar Dados da Conta
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário e Administrador
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite aos atores alterarem informações pessoais relaciona-
das às suas contas.
[RF004] Recuperar Senha
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário e Administrador
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite aos atores reaverem o acesso às suas contas em caso
de esquecimento dos dados de acesso.
[RF005] Efetuar Login
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário e Administrador
Requisitos Associados: RF002
Objetivo: Libera o acesso ao SIUR somente após fornecido login e
senha pelos atores, os quais terão acesso apenas aos recursos
aos quais possuem permissão.
12. Capítulo 1. Introdução 11
Os requisitos seguintes possuem o intuito de prover funcionalidades que visam o geren-
ciamento dos pacientes do SIUR.
[RF006] Manter Pacientes
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário, Administrador e Paciente
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite aos usuários e administradores a criação, edição,
remoção e visualização de pacientes no SIUR, bem como
a manutenção de dados associados ao mesmo, tais como
contatos de parentes e patologias que ele possui.
[RF007] Importar Pacientes
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário, Administrador e Paciente
Requisitos Associados: RF006
Objetivo: Permite aos usuários e administradores que no momento
de criação de um novo paciente possam importar os dados
associados ao mesmo da base de dados do AGHU.
[RF008] Manter Tratamentos
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário, Administrador e Paciente
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite aos usuários e administradores a manutenção dos
cadastros dos tratamentos dos pacientes.
[RF009] Manter Avaliações
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário, Administrador e Paciente
Requisitos Associados: RF008 e RF010
Objetivo: Permite que os usuários e administradores adicionem, alte-
rem, visualizem e removam as informações coletadas durante
as avaliações dos pacientes.
13. Capítulo 1. Introdução 12
Os requisitos descritos adiante possuem o intuito de prover funcionalidades que visam o
gerenciamento das fichas de avaliação do SIUR.
[RF010] Manter Fichas
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário e Administrador
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite aos atores a criação, alteração, visualização e remo-
ção de fichas de avaliação dos pacientes.
[RF011] Manter Respostas
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário, Administrador e Paciente
Requisitos Associados: RF010 e RF009
Objetivo: Permite aos usuários e administradores a criação, alteração,
visualização e remoção das respostas dos pacientes referen-
tes a uma ficha de avaliação.
[RF012] Manter Classificações
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário, Administrador e Paciente
Requisitos Associados: RF010
Objetivo: Permite aos usuários e administradores a criação, alteração,
visualização e remoção das informações da Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
14. Capítulo 1. Introdução 13
Por fim, são descritos os requisitos com o intuito de prover funcionalidades que visam
fornecer aos atores informações relacionadas ao sistema como um todo.
[RF013] Visualizar Estatísticas
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Usuário e Administrador
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite aos atores a visualização na dashboard de alguns
indicadores referentes às informações armazenadas no sis-
tema, tais como quantidade de avaliações realizadas, número
de pacientes em tratamento atualmente, tempo médio de
duração dos tratamentos, dentre outros.
[RF014] Gerar Relatórios
Prioridade: Essencial Importante Desejável
Ator(es): Administrador
Requisitos Associados: Nenhum
Objetivo: Permite ao ator gerar relatórios a partir de dados armazena-
dos no sistema, tais como a lista de pacientes atendidos em
um determinado período, diagnósticos tratados com mais
frequência, dentre outros.
1.2 Requisitos Não-Funcionais Identificados
Quaisquer requisitos relacionados com a performance (tempos de execução, sincroniza-
ção com equipamentos ligados ao software) do sistema e aspectos especiais de comportamento
(características da interface, etc.).
1.2.1 Usabilidade
• A interface do sistema deverá ser responsiva, ou seja, mudar a sua aparência e disposição
dos conteúdos com base no tamanho de tela do dispositivo pelo qual está sendo acessado,
visando proporcionar uma melhor experiência de navegação para o usuário;
• Visando proporcionar aos usuários do SIUR uma operação do sistema mais eficiente, as
interfaces devem permitir, sempre que possível, a entrada de dados por meio de seleção ao
invés da digitação de campos;
1.2.2 Segurança
• Os acessos ao SIUR devem ser controlados mediante autenticação dos usuários por meio
de login e senha;
15. Capítulo 1. Introdução 14
• Por padrão, devem existir os perfis de acesso de usuário e administrador. Onde os ad-
ministradores terão permissão para realizar todas as operações do sistema e os usuários
terão permissão para efetuar login, recuperar senha, alterar dados da conta, manter fichas,
manter pacientes, importar pacientes, manter avaliações e manter tratamentos.
1.3 Restrições Existentes
O versionamento do SIUR deverá seguir os padrões estabelecidos pelo Versionamento
Semântico 2.0.0. Além disso, os códigos desenvolvidos devem seguir os padrões estabelecidos
pelo Google Java Style Guide, com a utilização de blocos de indentação de 4 espaços.
O sistema deverá ser construído utilizando a linguagem Java para realização do processa-
mento no lado do servidor (backend) e JavaScript para as interações no lado do cliente (frontend).
O SGBD para persistência dos dados deve ser o PostgreSQL a partir da versão 9. O servidor de
execução da aplicação deve ser o Apache Tomcat v7.
16. 15
2Estimações do Projeto
Medição é um processo imprescindível para o controle e avaliação de projetos em todas
as áreas, na engenharia de software esse processo também não é diferente (PRESSMAN, 2005),
principalmente com a crescente necessidade de melhoria e controle constante dos projetos de
software. Segundo Park, Goethert e Florac (1996), as quatro razões 27 para medir software são
caracterizar, avaliar, prever e melhorar. Conforme Fenton e Neil (1999), o foco da medição é
fornecer informações para apoiar gerencialmente a tomada de decisão durante o processo de
desenvolvimento, possibilitar a melhoria contínua, auxiliar na estimativa, controle de qualidade
e avaliação do software (PRESSMAN, 2005).
2.1 Técnicas de Estimação e Resultados
Nesta seção são apresentadas as técnicas de estimação utilizadas e os resultados proveni-
entes.
2.1.1 Técnica de Estimação
As estimativas que serviram de base ao desenvolvimento do projeto foram calculadas de
acordo com as métricas de Lorenz e Kidd. Essas métricas foram escolhidas por se adequarem
bem ao desenvolvimento de softwares construídos de acordo com o paradigma de orientação a
objetos, como é o caso deste software.
1. Definir o número de classes chave;
2. Encontrar o número de classes de suporte, que para isso temos que classificar o tipo de
interface do produto e desenvolver um multiplicador para as classes de suporte;
3. Multiplicar a quantidade de classes-chave pelo multiplicador para obter uma estimativa do
número de classes de suporte;
17. Capítulo 2. Estimações do Projeto 16
4. Logo após, calcula-se a quantidade total de classes, somando o número de Classes-Chave
com o número de classes de suporte;
5. Multiplicar a quantidade total de classes pelo "número médio de unidades de trabalho
(pessoas-dias)"; (A sugestão do criador é que para cada classe sejam escolhidos entre 15 e
20 dias/pessoa);
6. Determinar a quantidade de esforço estimada;
7. Calcular o tempo previsto para elaboração do projeto.
Tabela 2 – Classificação dos multiplicadores.
Interface Multiplicador
Não Gráfica 2
Baseada em Texto 2.225
GUI 2.5
GUI Complexa 3
2.1.2 Resultados
1. O número de classes chave é 5 (Usuário, Paciente, Tratamento, Avaliação, Ficha);
2. Pela natureza do projeto as classes possuem como fator multiplicador 2.5;
3. O número de classes de suporte estimado é 12,5;
4. O total de classes estimadas projetadas para o sistema é de aproximadamente 17,5;
5. Como os profissionais não estão familiarizados com a ferramenta o número médio de
unidades de trabalho será 17 dias-pessoa por classe;
6. A quantidade de esforço estimada é de 297,5 dias (17,5 x 17);
7. Como a equipe é composta de 3 desenvolvedores, a distribuição será de 99,16 dias de
trabalho para cada pessoa.
Aplicando a distribuição dos dias de trabalho por pessoa, temos o seguinte resultado:
Tabela 3 – Estimação do projeto.
Etapa Projeto (%) Dias de Trabalho
Planejamento 40 39,6
Codificação 20 19,96
Testes 40 39,6
Total 100 99,16
18. Capítulo 2. Estimações do Projeto 17
2.2 Recursos do Projeto
Esta seção discorre a respeito dos recursos que serão utilizados no durante o projeto,
sejam eles humanos ou tecnológicos.
2.2.1 Recursos de Software
• Apache Tomcat v7 ou superior;
• PostgreSQL v9 ou superior;
• SVN;
• RedMine;
• IDE para JAVA e JSP (Recomenda-se o uso do Eclipse ou Spring Tool Suite versão maior
ou igual a 3.8.4);
• Navegador Google Chrome.
2.2.2 Recursos de Hardware
A seguir são listados os requisitos mínimos referentes ao hardware da aplicação:
• Processador de 1GHz ou superior;
• Memória de 2GB ou superior;
• Periféricos básicos.
2.2.3 Recursos Humanos
• Para manutenção do sistema,o pessoal de suporte do SIUR deve estar ciente das funci-
onalidades do sistema descritas em todas as documentações e manuais e devem possuir
habilidade de programação em Java para Web.
• Para utilização do sistema, os usuários devem receber o treinamento adequado, bem como
ler os manuais de uso fornecidos.
19. 18
3Análise e Gestão de Riscos
A gestão de riscos é uma atividade que propicia a atuação da organização de forma
preventiva, suprimindo possíveis prejuízos, sejam eles de natureza material ou humana. Ela
viabiliza a elaboração de um ecossistema de aperfeiçoamentos, não se limitando apenas ao
ato de identificar e controlar as prováveis ameaças. Para MORAES (2010), conforme a norma
australo-neozelandeza AS/NZS 4360/2004, a gestão de riscos é um processo contínuo que deve
ser aplicado nas seguintes situações:
a. Necessidade de implementar controles não previsto inicialmente nos projetos;
b. Quando um novo trabalho for planejado;
c. Quando forem realizadas mudanças significativas;
d. Após a concorrência de incidente com potencial de perda ou dano significativo;
e. Periodicamente, no local de trabalho, envolvendo atividades rotineiras, não rotineiras,
emergenciais e futuras;
f. Quando existirem regulamentos técnicos e legais e suas modificações.
Nesse sentido, é imprescindível o incentivo e a institucionalização de uma política
de gestão de riscos, para que eles possam ser melhor avaliados e tratados. De acordo com
(TEIXEIRA, 2015), isso não pode ser conduzido de forma empírica e isolada, devendo haver
uma sistematização. Ainda, é necessário que hajam indicadores que permitam monitorar e
visualizar a melhoria contínua.
20. Capítulo 3. Análise e Gestão de Riscos 19
3.1 Riscos do Projeto
A seguir são elencados os riscos identificados no projeto e o possível impacto causado
no mesmo, além de uma estimativa da sua probabilidade de ocorrência. As informações foram
provenientes de um brainstorm entre os integrantes da equipe e em seguida realizada uma análise
circular. Também foi definido um ponto de corte, onde os itens acima do mesmo entrarão no
plano de redução, supervisão e gestão do risco.
Tabela 4 – Riscos do projeto.
Risco Descrição Impacto Probabilidade
001 A equipe não tem muita experiência com as tec-
nologias adotadas no projeto
critico 45%
002 Levantamento de requisitos falhos critico 30%
003 O cliente não acompanhar e participar das reu-
niões e validações durante toda a duração do
projeto
critico 20%
004 Perceber durante a execução do projeto que o
mesmo é maior do que o esperado
critico 20%
005 O produto entregue efetua requisições em dema-
sia e/ou sobrecarrega a rede ou sistema gerencia-
dor de banco de dados
crítico 15%
006 A equipe de criação não fará a manutenção da
ferramenta após sua implantação
moderado 90%
007 A equipe não pode se dedicar exclusivamente ao
projeto
moderado 80%
008 Para uma boa satisfação do cliente, o software
precisará se integrar a outras ferramentas
moderado 80%
009 Cliente não conhece bem o seu problema e as
suas necessidades tecnológicas
moderado 30%
PONTO DE CORTE
010 Interferências de outros sistemas que estão em
execução no mesmo ambiente
moderado 10%
011 Dificuldades adversas em virtude da equipe
nunca ter trabalhado com o cliente anteriormente
marginal 65%
012 Curtos prazos de entrega marginal 60%
013 Equipe de desenvolvimento pequena marginal 30%
014 Perder informações da base de dados na fase de
homologação
marginal 20%
21. Capítulo 3. Análise e Gestão de Riscos 20
3.2 Redução e Gestão dos Riscos
Após a identificação dos riscos do projeto é importante a elaboração de estratégias de
redução. Esses mecanismos são responsáveis por minimizar as chances dos riscos em questão
tornarem-se reais. Além disso, planos de contingência podem auxiliar caso a ameaça em evidência
transforme-se em realidade. A seguir são mostradas as estratégias a serem adotadas para garantir
a Redução, Supervisão e Gestão dos Riscos (RSGR).
Risco: 001 Probabilidade: 45% Impacto: crítico
Descrição: A equipe não tem muita experiência com as tecnologias adotadas no projeto.
Estratégia de redução: Fornecer treinamento e capacitação para a equipe antes do início
do projeto; disponibilizar manuais, vídeos e outros materiais que possam prover um
entendimento emergencial; contratar pessoas que possuam maior familiaridade com as
tecnologias a serem utilizadas.
Plano de contingência: Contratar um consultor especialista no assunto para fazer o
acompanhamento do projeto.
Pessoa responsável: Equipe de Desenvolvimento.
Status: Concluído.
Risco: 002 Probabilidade: 30% Impacto: crítico
Descrição: Levantamento de requisitos falhos.
Estratégia de redução: Criar um processo de gerenciamento de mudanças de requisitos;
Enfatizar e realizar minuciosamente o processo de engenharia de requisitos; Utilizar
metodologias que permitam uma participação colaborativa e próxima dos stakeholders
durante as atividades de levantamento, análise e validação dos requisitos.
Plano de contingência: Realizar reuniões com os stakeholders e aplicar o processo de
gerenciamento de mudanças para identicar e registrar as necessidades de alterações, realizar
uma análise de impacto e posteriormente implementar a mudança.
Pessoa responsável: Analista de Sistemas.
Status: Concluído.
Risco: 003 Probabilidade: 20% Impacto: crítico
Descrição: O cliente não acompanhar e participar das reuniões e validações durante toda a
duração do projeto.
Estratégia de redução: Conscientizar o cliente da importância de sua participação no
sucesso do projeto; flexibilizar datas, horários e formas de realização das reuniões pensando
na disponibilidade do cliente; solicitar vericações períodicas do produto ao cliente.
Plano de contingência: Procurar uma pessoa de confiança do cliente com maior dispo-
nibilidade e que esteja apta a colaborar com a equipe do projeto; estender os prazos para
entrega do projeto, de acordo com o aumento das diculdades em identicar as necessidades
do cliente.
Pessoa responsável: Gerente de Projetos.
Status: Em Andamento.
22. Capítulo 3. Análise e Gestão de Riscos 21
Risco: 004 Probabilidade: 20% Impacto: crítico
Descrição: Perceber durante a execução do projeto que o mesmo é maior do que o
esperado.
Estratégia de redução: Vericar o escopo do projeto a cada reunião.
Plano de contingência: Renegociar valores com o cliente; combinar entregas incrementais
do software.
Pessoa responsável: Gerente de Projetos.
Status: Concluído.
Risco: 005 Probabilidade: 15% Impacto: crítico
Descrição: O produto entregue efetua requisições em demasia e/ou sobrecarrega a rede ou
sistema gerenciador de banco de dados.
Estratégia de redução: Construir o sistema visando o consumo mínimo de recursos de
rede; escolher um servidor Web compatível com as necessidades identificadas.
Plano de contingência: Refatoração do código para reduzir o número de requisições rea-
lizadas e consumo de banda; realizar upgrade do servidor para adequar-se às necessidades.
Pessoa responsável: Equipe de Desenvolvimento.
Status: Em Andamento.
Risco: 006 Probabilidade: 90% Impacto: moderado
Descrição: A equipe de criação não fará a manutenção da ferramenta após sua implantação.
Estratégia de redução: Criar artefatos de software bem documentados e material de apoio
para auxiliar o entendimento de uma nova equipe.
Plano de contingência: Fornecer treinamento para a nova equipe a fim de transmitir os
conhecimentos adquiridos junto ao cliente e questões técnicas adotadas no projeto.
Pessoa responsável: Equipe do Projeto.
Status: Em Andamento.
Risco: 007 Probabilidade: 80% Impacto: moderado
Descrição: A equipe não pode dedicar-se exclusivamente ao projeto.
Estratégia de redução: Alocar uma parte da equipe para dar maior enfoque ao projeto e
rotacionar seus membros; Planejar módulos do projeto que possam ser terceirizados.
Plano de contingência: Parar outros projetos e atividades em andamento de menor prio-
ridade; Custear horas extras e motivar financeiramente a equipe para que se dedique ao
projeto.
Pessoa responsável: Equipe de Desenvolvimento.
Status: Em Andamento.
Risco: 008 Probabilidade: 80% Impacto: moderado
Descrição: Para uma boa satisfação do cliente, o software precisará integrar-se a outras
ferramentas.
Estratégia de redução: Encontrar algum tipo de documentação e padronização dos softwa-
res aos quais deseja-se efetuar a integração; utilizar a ferramenta em questão para melhor
entendê-la.
Plano de contingência: Realizar procedimentos de engenharia reversa para compreender o
outro software; entrar em contato com os desenvolvedores da aplicação para sanar dúvidas.
Pessoa responsável: Equipe de Desenvolvimento.
Status: Em Andamento.
23. Capítulo 3. Análise e Gestão de Riscos 22
Risco: 009 Probabilidade: 30% Impacto: moderado
Descrição: Cliente não conhece bem o seu problema e as suas necessidades tecnológicas.
Estratégia de redução: Buscar identicar as necessidades do cliente durante a elicitação dos
requisitos, validá-los e explicar ao cliente como estas necessidades poderão ser supridas.
Plano de contingência: Estabelecer uma maior frequência de reuniões visando esclarecer
o que o cliente realmente necessita; manter a equipe de desenvolvimento em contato
frequente com os usuários.
Pessoa responsável: Equipe do Projeto.
Status: Em andamento.
24. 23
4Planejamento Temporal
Nesta seção será definido o Modelo de Processo escolhido juntamente com a identificação
das tarefas a serem realizadas. Logo depois será apresentada a estrutura e organização dessas
tarefas de modo que seja estimada a duração total do projeto.
4.1 Conjunto de Tarefas do Projeto
Aqui são apresentados o Modelo de Processo escolhido e as suas atividades e tarefas
que foram escolhidas para serem apresentadas nesta secção. O Modelo de Processo Sequencial
Linear foi o escolhido para implantação do SIUR. Também conhecido como Modelo Cascata,
foi escolhido por se adaptar bem as necessidades do projeto e da equipe.
Como descrito no capítulo 2, o projeto será dividido em três etapas (planejamento,
codificação e testes) a serem executadas dentro do prazo de 100 dias úteis. Essas etapas foram
subdivididas em atividades específicas como reuniões, documentação, criação de diagramas,
protótipo e artefatos. Cada um desses itens podem ser identificados como uma tarefa.
4.2 Diagrama de Gantt
A Figura 4 contém o Diagrama de Gantt do projeto para implantação do SIUR. A
finalidade desse diagrama é organizar cronologicamente todas as tarefas a serem executadas
juntamente com informações como data inicial, data final e pessoas responsáveis. Foi definido
também que o projeto teria início no dia 02 de janeiro de 2018 e se encerraria em 26 de maio de
2018, completando os 100 dias úteis de projeto.
26. Capítulo 4. Planejamento Temporal 25
4.3 Comparação com a realidade
Apesar dos prazos e datas estipulados nesse artigo, a implantação do SIUR seguiu outros
parâmetros. O sistema em questão foi desenvolvido durante a disciplina de Engenharia de
Software e demorou, aproximadamente, 10 meses para ser concluído. Após a entrega final do
produto de software para a disciplina, ele ficou em stand-by até o final do ano de 2017, quando a
mesma equipe começou a implantar o sistema no ambiente do Hospital Universitário.
Na primeira etapa, durante a disciplina, o desenvolvimento obedeceu as três etapas
estabelecidas pelo modelo Cascata: planejamento, codificação e testes. Já para essa segunda
etapa, de implantação, foi adotada uma metodologia mais iterativa e incremental. São realizadas
reuniões a cada 15 dias para discutir a modificação ou o acréscimo de funcionalidades e apresentar
os resultados obtidos da reunião anterior. Nessa segunda etapa foi estimado um prazo de 3 meses,
totalizando, aproximadamente, 13 meses desde o início do projeto até a disponibilização completa
do sistema em produção.
27. 26
5Organização do Pessoal
Nesta seção é apresentada a distribuição dos recursos humanos no projeto, apontando
quais são as suas funções e responsabilidades. Além disso, são elencadas as ferramentas utilizadas
pela equipe durante o decorrer do projeto. Por fim, é feita uma breve análise da metodologia de
ensino baseada no uso do Edu-blog.
5.1 Estrutura da Equipe
A tabela a seguir exibe o papel básico de cada integrante, porém não limitando suas
atribuições no decorrer do processo de desenvolvimento do projeto.
Tabela 5 – Alocação de funções.
Profissional Função Atividades
Claudson Martins
e Edgar
Analista de Sistema /
Desenvolvedor
Realizar estudos de processos computaci-
onais, planejar e coletar informações junto
ao usuário com a nalidade de implantar o
projeto;
Transformar o projeto no sistema propria-
mente dito. Codificar.
Guilherme Boroni Gerente de Projeto / Ar-
quiteto de Software
Planejar, controlar e executar projetos,
atentando-se aos prazos e custos de produ-
ção; Liderar e coordenar as atividades e os
artefatos técnicos no decorrer do projeto.
5.2 Mecanismos de Comunicação
As ferramentas de comunicação utilizadas foram o Trello, E-mail, WhatsApp e Bitbucket.
Além disso, foram indispensáveis as reuniões esporádicas com os membros do projeto e o cliente.
28. Capítulo 5. Organização do Pessoal 27
O Trello foi utilizado para o gerenciamento das atividades do projeto e seu progresso com
o decorrer do tempo. O e-mail foi utilizado em maior frequência apenas para se comunicar com
o cliente, comunicação esta que se deu também por WhatsApp. Este aplicativo de mensagens
também foi bastante utilizado pelos membros do projeto para comunicação mais dinâmica e
informal. Todo o versionamento dos artefatos de software foram armazenados no repositório no
Bitbucket.
5.3 Uso do Edu-blog como Ferramenta de Apoio
Esta metodologia é bastante proveitosa pois faz com que o aluno busque sobre aquele
determinado assunto focando sempre em um aspecto específico, o qual será discutido em uma
postagem. Isto proporciona um conhecimento mais profundo sobre aquele tópico, contribuindo
na construção do arcabouço de conhecimento.
No entanto, é necessário que os temas discutidos pelas equipes sempre sejam temas que
despertem o interesse dos estudantes. Isto é fundamental pois desta maneira a pesquisa sobre
o tema ao longo do período dar-se-á de uma forma menos maçante e mais prazerosa, o que
não ocorre quando o tema não desperta interesse da equipe. Os temas clássicos são de extrema
relevância, mas poderiam ser abordados de outra maneira, abrindo espaço para que as novidades
e as tendências possam ser discutidas nos blogs.
29. 28
Referências
MORAES, G. Sistema de gestão de riscos, princípios e diretrizes iso 31.000/2009, comentada e
ilustrada–. Editora GVC, v. 1, 2010. Citado na página 18.
TEIXEIRA, A. S. O que é Gestão de Risco? 2015. Disponível em: <http://www.blogdaqualidade.
com.br/o-que-e-gestao-de-risco/>. Acesso em: 20 jan. 2018. Citado na página 18.