2. A ancestralidade mato-grossense
A ORIGEM DO HOMEM AMERICANO
• O homem chegou à América em sucessivas
migrações.
- conclusão dos estudiosos das áreas de
História, Antropologia e Arqueologia.
- vestígios mais antigos da ocupação humana
nas Américas (cerca de 50 mil anos).
- sítios arqueológicos na Serra da Capivara (São
Raimundo Nonato – PI).
6. A ancestralidade mato-grossense
PROVÁVEIS ROTAS DO SER HUMANO PARA AS AMÉRICAS
• Rota Asiática:
- os primeiros habitantes do território americano vieram da Ásia
Oriental.
- chegaram à América através do Estreito de Bering, época do
congelamento das regiões polares.
• Rota Malaio-polinésia:
- os americanos originaram-se de 7 povos asiáticos:Tasmanóide,
Australóide, Melanesóide, Proto-indonésio, Mongolóide e
Esquimó.
- teriam saído da Malásia e da Polinésia, viajando de ilha em ilha,
no Pacífico, até chegar à costa ocidental da América.
• Rota Australiana:
- os americanos antigos emigraram da Ásia para a América em
levas sucessivas, através do Pacífico.
- entre eles: melanésios e australianos, que adentraram pela rota
da Terra do Fogo.
8. A ancestralidade mato-grossense
PONTOS DE CONCORDÂNCIA SOBRE O
POVOAMENTO DA AMÉRICA
• O homem não surgiu na América, mas nela chegou
vindo de outras partes do mundo.
• O homem europeu e asiático é muito mais antigo que
o homem americano.
• A imigração mais intensa para a América veio da
Ásia através do Estreito de Bering, mas não é
provavelmente a única.
• Os primeiros habitantes eram caçadores-coletores,
desconhecendo portanto, a agricultura.
10. A ancestralidade mato-grossense
O HOMEM NO PLANALTO CENTRAL BRASILEIRO
• Diferentes hipóteses sobre as origens dos habitantes dessa
região.
• O PRONAPA (Programa Nacional de Pesquisas Arqueológica):
- defesa da teoria difusionista.
- o Planalto Central serviu de corredor de passagem para
populações advindas das regiões amazônica e nordestina.
• Pesquisas recentes:
- arqueólogos mato-grossenses e goianos.
- defesa da tese de que o Planalto Central foi área de confluência
das populações migradas da Amazônia e do Nordeste.
- MT e GO seriam territórios onde houve efetiva fixação de
importante e volumoso contingente populacional.
- ocupação do Brasil Central há, pelo menos 11 mil anos, para
alguns pesquisadores essa ocupação ultrapassa os 30 mil
anos.
11. A ancestralidade mato-grossense
QUEM ERAM ESSES POVOS?
• Caçadores-coletores:
- viviam da caça, pesca e coleta de frutos e
raízes;
- eram povos nômades.
• Agricultores e ceramistas:
- plantavam e beneficiavam a sua produção;
- eram povos sedentários.
13. A ancestralidade mato-grossense
QUEM ERAM ESSES POVOS?
• Os primeiros habitantes deixaram indícios de sua
passagem pelo Brasil Central.
• Existência de vários sítios arqueológicos:
- locais que apresentam indícios da ocupação humana;
- objetos (machados, utensílios de pedra lascada, de
pedra polida, cerâmica, artesanato, pinturas sobre os
paredões, etc.), além de ossadas humanas;
- classificação desses povos em diferentes estágios
evolutivos;
- nossos ancestrais eram ágrafos, desconheciam a
escrita.
15. A ancestralidade mato-grossense
OS CAÇADORES-COLETORES
- as primeiras ocupações humanas no Centro-Oeste;
- entre 10 mil e 12 mil anos atrás;
- em MT, caçadores-coletores estão representados por
grupos que ocuparam o Vale do Guaporé (8650 e
6980 a.C.);
- também grupos que ocuparam os sítios Santa Elina,
em Jangada, e Morro da Janela, em Rondonópolis,
respectivamente datados em 27 mil e 10 mil anos;
- organizavam-se em pequenos grupos, com grande
mobilidade espacial, baseada na disponibilidade de
alimentos.
16. A ancestralidade mato-grossense
AGRICULTORES E CERAMISTAS
• Grande parte do Centro-Oeste tornou-se área de
confluência para onde grupos ceramistas de outras
regiões se deslocaram.
• Grupos que conheciam o fogo, técnicas de cultivo e
processavam os alimentos.
• Realizavam dois tipos de sepultamento:
- Primário: quando o sepultamento era realizado em
local definitivo.
- Secundário: quando há, no ritual fúnebre, a remoção
dos restos mortais do primeiro sepultamento, para
serem depositados em local definitivo.