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Márcia Cavalcante
 São microorganismos que se replicam dentro 
de células vivas; 
 Utilizam (em maior ou menor grau) o sistema 
de síntese das células; 
 Induzem à síntese de proteínas capazes de 
transferir o genoma viral para outras células.
 Extremamente pequenos, não visualizados 
pela microscopia óptica. 
 Parasitas intracelulares obrigatórios 
 DNA ou RNA
 Aids 
 Gripe 
 Catapora 
 Hepatites 
 Dengue 
 Febre Amarela 
 Caxumba 
 Sarampo
 É composto de capsômeros (subunidades protéicas) 
de uma mesma proteína ou diferentes tipos de 
proteínas. 
 Têm como objetivo proteger e oferecer rigidez à 
partícula viral. 
 A maneira como os capsômeros são agrupados no 
momento da montagem dentro da célula 
hospedeira determina a simetria viral. 
 Podem ser observadas três tipos de simetria: 
icosaédrica, helicoidal e complexa.
 É derivado das membranas celulares do 
hospedeiro através de brotamento; 
 É constituído de uma camada dupla lipídica 
com proteínas associadas; 
 As proteínas do envelope são codificadas pelo 
vírus e são na sua maioria glicoproteínas; 
 O número de proteínas varia de uma até mais 
de dez, dependendo do vírus; 
 Tem várias funções incluindo a ancoragem 
inicial do vírion na célula, penetração, fusão e 
disseminação do vírus na célula.
 Algumas drogas são dirigidas contra as proteínas 
do envelope e podem reduzir a capacidade do vírus 
de se ligar às células e iniciar a infecção, reduzindo 
a infectividade. 
 O processo de brotamento e aquisição do envelope 
pode ou não resultar na destruição da célula 
infectada; 
 A liberação de um grande número de vírus pode 
comprometer a integridade celular;
 O genoma dos vírus codifica dois tipos de 
proteínas: as estruturais e as não estruturais; 
 As proteínas estruturais incluem as que fazem 
parte do capsídeo e o tegumento (camada de 
proteína que fica entre o envelope e o capsídeo) e 
associam-se e empacotam o genoma viral; 
 As proteínas não-estruturais são produzidas 
dentro da célula infectada e desempenham 
diferentes funções na replicação viral, um exemplo 
disso é a transcriptase reversa dos retrovírus.
 Os lipídios presentes nas partículas 
envelopadas de alguns vírus são 
derivadas das membranas celulares. 
São na maioria fosfolipídios e o 
restante colesterol. 
 Os carboidratos estão presentes nas 
glicoproteínas, glicolipídios e 
mucopolissacarídeos.
 O genoma dos vírus é de DNA ou RNA, nenhum 
vírus contém DNA e RNA simultaneamente; 
 Podem ser de fita dupla, fita simples, circular ou 
linear; 
 Os genomas de DNA podem ser de fita dupla 
(herpesvírus) ou de fita simples (parvovírus). 
 Os hepadnavírus possuem um genoma de DNA de 
fita dupla, tendo um segmento parcialmente de fita 
simples. 
 Os genomas de RNA na maioria são de fita simples, 
poucos possuem RNA de fita dupla (reovirus ou 
bornavírus)
 Os genomas de RNA podem ser divididos em: 
 RNA de sentido positivo (+): O Rna genômico serve de Rna 
mensageiro e é traduzido pelo ribossomo da célula do 
hospedeiro. 
 Rna de sentido negativo (-): O Rna genômico é complementar 
ao que é traduzido e por isso não pode ser traduzido pelos 
diretamente pelos ribossomos. 
 Quanto maior o genoma, maior será a quantidade de 
proteínas codificadas por ele, mas quando o genoma é 
pequeno, uma única proteína adquire muitas funções.
 A classificação dos vírus é estabelecida por normas propostas 
pelo Comitê Internacional de Taxonomia Viral (ICTV). 
 Os vírus são classificados com base em muitas características 
tais como: 
 O tipo de ácido nucléico (DNA ou RNA), 
 Morfologia (tamanho e forma), 
 Presença ou não do envelope, 
 Espectro de hospedeiros 
 Propriedades imunológicas, físico-químicas,biológicas, 
antigênicas 
 replicação viral
 O esquema básico de classificação hierárquica é: 
Ordem-Família-subfamília-Gênero-Espécie. 
 Ordem – sufixo virales 
 Família – sufixo viridae 
 Subfamílias – sufixo virinae 
 Gênero – sufixo vírus 
 Espécie – nome acompanhado do termo vírus
 Adsorção – constitui-se na ligação específica de 
uma glicoproteína viral a um constituinte da célula 
hospedeira denominado receptor celular. Sem a 
adsorção/ligação a infecção não pode ocorrer.Mas 
nem todos os eventos da adsorção resultam em 
infecção produtiva. Em outras palavras, a adsorção 
é necessária, mas não assegura que a replicação irá 
morrer.
 Penetração – refere-se à introdução do 
ácido nucléico viral na célula, internalização 
do nucleocapsídeo via endocitose mediada 
por receptor ou fusão do envelope viral com 
a membrana plasmática. Como resultado, o 
genoma viral é liberado e se localiza no 
citosol ou em vesículas endocíticas.
 Desnudamento – é a fase posterior à penetração, quando irá 
ocorrer a liberação do genoma viral para sua completa 
expressão. 
 Em alguns vírus envelopados, o nucleocapsídeo é conduzido 
até próximo o núcleo da célula, onde o ácido nucléico penetra 
através do poro do núcleo. 
 Após o desnudamento, o genoma prossegue no ciclo 
replicativo ou uma cópia é integrada ao cromossomo do 
hospedeiro e permanece latente até ser ativado.
 Síntese protéica – o genoma deve ser capaz de 
produzir Rna mensageiro (RNAm) que sejam 
reconhecidos e traduzidos pela maquinaria celular 
de tradução. 
 A maquinaria celular torna-se dedicada à síntese 
de produtos virais em detrimento da síntese de 
proteínas celulares. 
 Replicação do genoma – depende do tipo de ácido 
nucléico, estrutura e topologia do genoma. Nos 
vírus mais simples, a replicação é feita através de 
enzimas celulares, outros vírus codificam suas 
próprias enzimas replicativas.
 Montagem, maturação e liberação do vírus das 
células infectadas 
 Após a síntese de proteínas iniciais, transcrição do 
ácido nucléico e síntese de proteínas estruturais, 
os vírus passam por um processo de montagem ou 
empacotamento antes de sair da célula.
 São bastante sensíveis à inativação química e física. 
 Todos os agentes químicos ou físicos que 
dissolvem a camada lipídica diminuem ou eliminam 
a infecciosidade. 
 Os vírus não envelopados têm maior resistência à 
condições mais drásticas, como acidez e 
alcalinidade, por isso precisam ficar mais tempo 
em contato com essas substâncias, ms são 
rapidamente inativados pelo calor e radiações 
ionizantes.
 Como os vírus causam doenças: 
 Que doenças eles causam? 
 Que fatores levam os vírus a causar dano ao 
hospedeiro?
 Patogenia- as injúrias ou danos causados pelas infecções 
virais nos órgãos. 
 É dependente da virulência da cepa, suscetibilidade do 
hospedeiro e outros fatores. 
 Patogenicidade é a capacidade que um vírus tem de infectar o 
hospedeiro e causar dano a ele. 
 Virulência – Relaciona-se com a gravidade da doença causada 
pelos diferentes isolados do mesmo microrganismos.
 Transmissão horizontal: pode ser por contato direto com 
o indivíduo infectado ou através de fomites (objetos) ou 
perdigotos (aerossóis). 
 Veículo: água ou alimentos contaminados 
 Vetores: através de animais vertebrados ou invertebrados. 
 Transmissão vertical: Mãe para o embrião/feto

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  • 2.  São microorganismos que se replicam dentro de células vivas;  Utilizam (em maior ou menor grau) o sistema de síntese das células;  Induzem à síntese de proteínas capazes de transferir o genoma viral para outras células.
  • 3.  Extremamente pequenos, não visualizados pela microscopia óptica.  Parasitas intracelulares obrigatórios  DNA ou RNA
  • 4.  Aids  Gripe  Catapora  Hepatites  Dengue  Febre Amarela  Caxumba  Sarampo
  • 5.
  • 6.
  • 7.  É composto de capsômeros (subunidades protéicas) de uma mesma proteína ou diferentes tipos de proteínas.  Têm como objetivo proteger e oferecer rigidez à partícula viral.  A maneira como os capsômeros são agrupados no momento da montagem dentro da célula hospedeira determina a simetria viral.  Podem ser observadas três tipos de simetria: icosaédrica, helicoidal e complexa.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.  É derivado das membranas celulares do hospedeiro através de brotamento;  É constituído de uma camada dupla lipídica com proteínas associadas;  As proteínas do envelope são codificadas pelo vírus e são na sua maioria glicoproteínas;  O número de proteínas varia de uma até mais de dez, dependendo do vírus;  Tem várias funções incluindo a ancoragem inicial do vírion na célula, penetração, fusão e disseminação do vírus na célula.
  • 15.  Algumas drogas são dirigidas contra as proteínas do envelope e podem reduzir a capacidade do vírus de se ligar às células e iniciar a infecção, reduzindo a infectividade.  O processo de brotamento e aquisição do envelope pode ou não resultar na destruição da célula infectada;  A liberação de um grande número de vírus pode comprometer a integridade celular;
  • 16.  O genoma dos vírus codifica dois tipos de proteínas: as estruturais e as não estruturais;  As proteínas estruturais incluem as que fazem parte do capsídeo e o tegumento (camada de proteína que fica entre o envelope e o capsídeo) e associam-se e empacotam o genoma viral;  As proteínas não-estruturais são produzidas dentro da célula infectada e desempenham diferentes funções na replicação viral, um exemplo disso é a transcriptase reversa dos retrovírus.
  • 17.  Os lipídios presentes nas partículas envelopadas de alguns vírus são derivadas das membranas celulares. São na maioria fosfolipídios e o restante colesterol.  Os carboidratos estão presentes nas glicoproteínas, glicolipídios e mucopolissacarídeos.
  • 18.  O genoma dos vírus é de DNA ou RNA, nenhum vírus contém DNA e RNA simultaneamente;  Podem ser de fita dupla, fita simples, circular ou linear;  Os genomas de DNA podem ser de fita dupla (herpesvírus) ou de fita simples (parvovírus).  Os hepadnavírus possuem um genoma de DNA de fita dupla, tendo um segmento parcialmente de fita simples.  Os genomas de RNA na maioria são de fita simples, poucos possuem RNA de fita dupla (reovirus ou bornavírus)
  • 19.  Os genomas de RNA podem ser divididos em:  RNA de sentido positivo (+): O Rna genômico serve de Rna mensageiro e é traduzido pelo ribossomo da célula do hospedeiro.  Rna de sentido negativo (-): O Rna genômico é complementar ao que é traduzido e por isso não pode ser traduzido pelos diretamente pelos ribossomos.  Quanto maior o genoma, maior será a quantidade de proteínas codificadas por ele, mas quando o genoma é pequeno, uma única proteína adquire muitas funções.
  • 20.  A classificação dos vírus é estabelecida por normas propostas pelo Comitê Internacional de Taxonomia Viral (ICTV).  Os vírus são classificados com base em muitas características tais como:  O tipo de ácido nucléico (DNA ou RNA),  Morfologia (tamanho e forma),  Presença ou não do envelope,  Espectro de hospedeiros  Propriedades imunológicas, físico-químicas,biológicas, antigênicas  replicação viral
  • 21.  O esquema básico de classificação hierárquica é: Ordem-Família-subfamília-Gênero-Espécie.  Ordem – sufixo virales  Família – sufixo viridae  Subfamílias – sufixo virinae  Gênero – sufixo vírus  Espécie – nome acompanhado do termo vírus
  • 22.  Adsorção – constitui-se na ligação específica de uma glicoproteína viral a um constituinte da célula hospedeira denominado receptor celular. Sem a adsorção/ligação a infecção não pode ocorrer.Mas nem todos os eventos da adsorção resultam em infecção produtiva. Em outras palavras, a adsorção é necessária, mas não assegura que a replicação irá morrer.
  • 23.
  • 24.  Penetração – refere-se à introdução do ácido nucléico viral na célula, internalização do nucleocapsídeo via endocitose mediada por receptor ou fusão do envelope viral com a membrana plasmática. Como resultado, o genoma viral é liberado e se localiza no citosol ou em vesículas endocíticas.
  • 25.
  • 26.  Desnudamento – é a fase posterior à penetração, quando irá ocorrer a liberação do genoma viral para sua completa expressão.  Em alguns vírus envelopados, o nucleocapsídeo é conduzido até próximo o núcleo da célula, onde o ácido nucléico penetra através do poro do núcleo.  Após o desnudamento, o genoma prossegue no ciclo replicativo ou uma cópia é integrada ao cromossomo do hospedeiro e permanece latente até ser ativado.
  • 27.
  • 28.  Síntese protéica – o genoma deve ser capaz de produzir Rna mensageiro (RNAm) que sejam reconhecidos e traduzidos pela maquinaria celular de tradução.  A maquinaria celular torna-se dedicada à síntese de produtos virais em detrimento da síntese de proteínas celulares.  Replicação do genoma – depende do tipo de ácido nucléico, estrutura e topologia do genoma. Nos vírus mais simples, a replicação é feita através de enzimas celulares, outros vírus codificam suas próprias enzimas replicativas.
  • 29.  Montagem, maturação e liberação do vírus das células infectadas  Após a síntese de proteínas iniciais, transcrição do ácido nucléico e síntese de proteínas estruturais, os vírus passam por um processo de montagem ou empacotamento antes de sair da célula.
  • 30.
  • 31.
  • 32.  São bastante sensíveis à inativação química e física.  Todos os agentes químicos ou físicos que dissolvem a camada lipídica diminuem ou eliminam a infecciosidade.  Os vírus não envelopados têm maior resistência à condições mais drásticas, como acidez e alcalinidade, por isso precisam ficar mais tempo em contato com essas substâncias, ms são rapidamente inativados pelo calor e radiações ionizantes.
  • 33.  Como os vírus causam doenças:  Que doenças eles causam?  Que fatores levam os vírus a causar dano ao hospedeiro?
  • 34.  Patogenia- as injúrias ou danos causados pelas infecções virais nos órgãos.  É dependente da virulência da cepa, suscetibilidade do hospedeiro e outros fatores.  Patogenicidade é a capacidade que um vírus tem de infectar o hospedeiro e causar dano a ele.  Virulência – Relaciona-se com a gravidade da doença causada pelos diferentes isolados do mesmo microrganismos.
  • 35.  Transmissão horizontal: pode ser por contato direto com o indivíduo infectado ou através de fomites (objetos) ou perdigotos (aerossóis).  Veículo: água ou alimentos contaminados  Vetores: através de animais vertebrados ou invertebrados.  Transmissão vertical: Mãe para o embrião/feto