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FINALIDADE DESTA OBRA
Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos,
nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro
são unicamente para cobrir despesas com produção,
transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação
consiste em contribuir para o bem da educação, uma
melhor qualidade de vida para todos os homens e seres
vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso. Meus
livros estão disponíveis gratuitamente na internet.
AUTORIZAÇÃO
O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer
meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa,
educacional ou cultural sem prévia autorização do autor.
Todos os meus livros são de domínio público.
AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências
Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de
Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas
pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela
[ 3 ]
Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem
formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois
diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas
Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista
profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo
Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em
1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo
Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério
de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou
participar de eventos, evitando convívio social.
CONTATO:
https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/
https://www.facebook.com/escribade.cristo
[4]
Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)
CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL
-CGC 66.504.093/0001-08
M543 Escriba de Cristo, 1969 – Arrebatamento
Pré-Tribulacionista.
Itabaiana/SE Amazon.com
Clubedesautores.com.br,
2018 168 p. ; 21 cm
ISBN-13:978-1718877146
ISBN-10:1718877145
1. Arrebatamento 2. Escatologia 3. Pré-
tribulacionismo
4. Fim do Mundo 5. Vinda de Jesus I - Titulo
CDD 230
CDU 23
[ 5 ]
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO DE ARREBATAMENTO
TERMINOLOGIA GREGA PARA A VINDA DE CRISTO
ISRAEL E A IGREJA
DIVULGADOR DO ARREBATAMENTO
ARREBATAMENTO REVELADO NO FIM DOS TEMPOS
DIVULGADOR DO DISPENSACIONALISMO
ESCATOLOGIA DO DIDAQUÊ
SIONISMO CRISTÃO
TEXTO ÁUREO DO ARREBATAMENTO
PRIMEIRA RESSURREIÇÃO
IGREJA ARREBATADA ANTES DA TRIBULAÇÃO
IRA FUTURA
A HORA DA TENTAÇÃO
A IGREJA RETORNANDO A TERRA
O ARREBATAMENTO E AS BODAS DO CORDEIRO
O ARREBATAMENTO E O TRIBUNAL DE CRISTO
[6]
JULGAMENTO DAS NAÇÕES NO ARMAGEDOM
A TROMBETA DO ARREBATAMENTO
O ARREBATAMENTO SERÁ REPENTINO
SALVOS REMANESCENTES DO ARREBATAMENTO
O DESTINO DOS SALVOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO
AS SETE TROMBETAS
ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL
O ESPÍRITO SANTO NO PÓS ARREBATAMENTO
O ARREBATAMENTO E A VINDA GLORIOSA
ARREBATAMENTO E UMA SEGUNDA CHANCE
ESCATOLOGIA DE MATEUS 24
ESCATOLOGIA DE II TESSALINICENSES 2
FIGURA DE ISAQUE E REBECA
DEBATE COM PÓS-TRIBULACIONISTA
A EXPLICAÇÃO UFOLÓGICA PARA O ARREBATAMENTO
OS FORMULADORES DA DOUTRINA DO ARREBATAMENTO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[ 7 ]
INTRODUÇÃO
O arrebatamento pré-tribulacionista faz parte da
doutrina dispensacionalista que ensina sobre as várias
dispensações na qual Deus fazia novos pactos com a
humanidade. São estas as dispensações:
1 – Inocência
2 – Consciência
3 – Governo Humano
4 – Patriarcal
5 – Lei
6 - Graça
7 – Milenar
Quem não crê no arrebatamento pré-
tribulacionista, acredita que a Igreja passará pela Grande
Tribulação.
Se o microchips é a marca da Besta, então os que
não creem no pré-tribulacionismo estão obrigados a não
usar cartão de crédito e débito e nem deve ter CPF, nem
submeter a identificação digital. Pois muitos dos Pós-
[8]
tribulacionistas apontam que tais mecanismos de controle
são instrumentos do Anticristo. Os pré-tribulacionistas
acreditam que estes sistemas são preparatórios para o
reino do Anticristo, não estando os cristãos proibidos de
se utilizarem destes sistemas de controle.
DEFINIÇÃO DE ARREBATAMENTO
O termo “arrebatado”, em 1 Tessalonicenses 4.17,
refere-se ao supremo evento da primeira fase da segunda
vinda de Cristo. A expressão “a encontrar o Senhor”, pode
também ser traduzido “para um encontro com o Senhor”.
“Encontro” era um termo técnico frequentemente usado
para descrever o encontro dos cidadãos com os reis ou
generais, nalguma distância fora da cidade, a fim de os
escoltarem a esta. Esse conceito histórico descreve com
muita propriedade o “encontro de Cristo com os santos”.
No entanto, é o Rei que nos conduzirá à cidade celestial,
para lá vivermos para todo o sempre.
[ 9 ]
Propaganda de ataque ao Dispensacionalismo e
ao Arrebatamento Pré-tribulacionista.
TERMINOLOGIA GREGA PARA A VINDA DE
CRISTO
Parousia = presença.
O uso da palavra parousia. Em I Tessalonicenses
4.15, Paulo usa o termo para descrever a vinda de Jesus
para o arrebatamento. Já em I Tessalonicenses 3.13, a
mesma palavra é usada para descrever a “vinda de nosso
Senhor Jesus, com todos os seus santos” – a segunda
etapa da volta de Cristo, ou seja, o armagedom. E em II
Tessalonicenses 2.8, Paulo utiliza o mesmo termo para se
[10]
referir à vinda à qual Cristo reduzirá o Anticristo a nada, o
que também deverá ocorrer no armagedom. Quando a
referência da palavra “parousia” é para com a igreja, se
trata de arrebatamento, quando se refere ao mundo é
armagedom.
Apokalypsis = revelação
O uso da palavra apokalypsis, encontramos Paulo
utilizando-a em I Coríntios 1.7 para descrever o
arrebatamento: “aguardando vós o aparecimento (ou
revelação) de nosso Senhor Jesus Cristo”. Porém em II
Tessalonicenses 1.7-8, a mesma palavra é empregada
para descrever o que o armagedom, ou a segunda etapa
da segunda vinda: “...quando do céu se manifestar
(revelar) o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em
chama de fogo, tomando vingança contra os que não
conhecem a Deus...” Quando a referência da palavra
“apokalypsis” é para com a igreja, se trata de
[ 11 ]
arrebatamento, quando se refere ao mundo é
armagedom.
Epiphania - manifestação
O uso do termo epiphaneia em 1 Timóteo 6.13-14
se refere ao arrebatamento: “Exorto-te...que guardes o
mandato imaculado, irrepreensível, até a manifestação
(epiphaneia) de nosso Senhor Jesus Cristo”. Mas em II
Tessalonicenses 2.8 Paulo emprega o mesmo termo para
descrevera vinda de Cristo na qual Ele destruirá o homem
da iniquidade: “Então, será, de fato, revelado o iníquo, a
quem o Senhor Jesus... destruirá, pela manifestação
(epiphaneia) de sua vinda”. Quando a referência da
palavra “epiphania” é para com a igreja, se trata de
arrebatamento, quando se refere ao mundo é
armagedom.
ISRAEL E A IGREJA
O Dispensacionalismo faz uma distinção do plano
de Deus para com Israel e outro para com a Igreja. O
plano para Israel é uma teocracia terrestre e nacional, e
por outro lado, com a Igreja é redimir um povo cujo
destino é espiritual e divino. A distinção em Gálatas 6: 16
é clara, “Israel de Deus” é logicamente referência aos
judeus convertidos ao cristianismo, isso mostra também a
[12]
separação de Israel incrédula, a quem Paulo chama de
“Israel segundo a carne” em I Coríntios 10.
No livro de Atos, Israel e a Igreja existem
simultaneamente, o termo Israel é mencionado 20 vezes e
o termo Igreja (ECCLESIA), 19 vezes. Israel e a Igreja são
vistos como dois organismos diferentes pela Bíblia, se
fosse um apenas não haveria necessidade de restauração
de Israel.
Não é correto fundir Israel e a Igreja em um
único objeto apenas, pois além de todas as razões já
vistas lemos no N.T. o arrebatamento da Igreja e não de
Israel, Israel passará pela Tribulação e ao fim da mesma
se converterá a Jesus contemplando Aquele a Quem
[ 13 ]
transpassaram. Uma distinção entre Israel e a Igreja
conforme ensinada na Bíblia oferece mais uma base de
apoio ao arrebatamento pré-tribulacional.
NÃO HÁ UM ISRAEL ESPIRITUAL, É LITERAL
A igreja é vista como uma INTERRUPÇÃO do
plano de Deus para Israel. E, porque os procedimentos de
Deus para com o Israel são terrestres, espera-se que
todas as promessas de Deus para Israel sejam de
propriedade exclusiva de Israel e que sejam cumpridas
literalmente.
Os que não concordam conosco dizem que
defendemos interesse do Estado de Israel.
“A impressão que se tem, é que o criador dessa
doutrina procura, claramente, defender interesses do
Estado de Israel, sendo, portanto um “sionista cristão”.
(Mark Sarver)
“Em nenhuma circunstância existe
um cumprimento “espiritual” ou
figurativo das profecias. Jerusalém é
sempre Jerusalém. Israel é sempre
Israel, Sião é sempre Sião... As
profecias nunca podem ser
[14]
espiritualizadas, mas, elas são
sempre literais.” (Scofield)
ARREBATAMENTO REVELADO NO FIM DOS
TEMPOS
Nem a Igreja primitiva, nem no período pós-
apostólico, nem na Idade Média, nem mesmo na Igreja do
período da Reforma Protestante havia qualquer noção do
arrebatamento secreto pré-tribulacionista. Todavia, o fato
de demorarmos a entender os propósitos divinos não quer
dizer absolutamente nada que o arrebatamento é uma
invenção. A doutrina do arrebatamento pré-tribulacionista
é uma descoberta tardia que a igreja teve. Assim como o
conceito da triunidade de Deus demorou séculos para ser
formulada e entendida.
DIVULGADOR DO DISPENSACIONALISMO
John Nelson Darby, erudito inglês (1800-1882),
começou a ensinar a nova teoria de um arrebatamento
secreto, pré-tribulacionista, sete anos antes da vinda de
Jesus Cristo; de acordo com esse ponto de vista, Cristo
vem de modo invisível para os Seus santos. Na gloriosa
[parousia] (advento) ou [epifania] (aparecimento), Cristo
retornará com os santos que foram levados por Ele no
arrebatamento secreto. Tal compreensão de uma
segunda vinda em duas etapas é resultado de um sistema
[ 15 ]
hermenêutico chamado literalismo, originado por Darby e
popularizado por Scofield. Darby e seus seguidores
passaram a alardear que haviam redescoberto verdades
que foram desconhecidas ao longo de toda a história,
desde os dias apostólicos, as quais teriam ficado à
margem do ensino tradicional do Cristianismo histórico.
Fazia parte desse novo modelo aquilo que passou a ser
chamado até hoje, nos círculos dispensacionalistas, de
“interpretação literal das profecias” e de que devemos
também nos ocupar neste trabalho. (Anderson Maciel)
O maior divulgador do dispensacionalismo foi o
teólogo Scofield, sendo muito famosa a Bíblia com
anotações de Scofield.
ESCATOLOGIA DO DIDAQUÊ
"O Enganador do mundo aparecerá
como um filho de deus, e fará sinais
e maravilhas e a terra será entregue
em suas mãos e cometerá
iniquidades que nunca existiram
desde que o mundo começou. então,
a humanidade passará por uma
prova de fogo e muitos se sentirão
ofendidos e se perderão, mas os que
permanecerem firmes na fé se
[16]
salvarão. e então surgirão os sinais
da verdade. primeiro o sinal
aparecerá no céu, então, virá o sinal
da trombeta, e em terceiro lugar a
ressurreição dos mortos: contudo,
não serão todos os mortos, mas
como foi dito, o Senhor virá e todos
seus santos com ele. então o mundo
verá o Senhor vindo por entre as
nuvens do céu.” (Didaquê)
Do texto acima deduzimos o seguinte:
1 – Surgirá o Anticristo no fim dos tempos.
2 – No período de Prova de Fogo (Grande
Tribulação) haverá salvos, como preconiza a doutrina
dispensacionalista.
3 – Na parte final da Grande Tribulação haverá
sinais no céu, o sinal da trombeta (soar das sete
trombetas do Apocalipse anunciando castigos) e por
último, a ressurreição dos mortos salvos e que morreram
durante a Grande Tribulação.
4 – Enquanto os mortos salvos ressuscitam, o
Senhor está vindo com os seus santos. Quem são estes
[ 17 ]
santos? A igreja que já estava com o Senhor desde o
arrebatamento.
SIONISMO CRISTÃO
Os cristãos que não acreditam no arrebatamento
pré-tribulacionista, também não acreditam na restauração
da nação de Israel como cumprimento das profecias
bíblicas. Os pré-tribulacionistas não querem antecipar a
vinda de Cristo como o texto abaixo, acusa-nos de tentar
manipular o relógio de Deus. Quando os cristãos sionistas
enviam dinheiro para Israel, estão querendo dar
sustentação e lastro para o pequeno estado de Israel, os
filhos de Abraão segundo a carne. Não queremos
financiar a terceira guerra mundial, nem fazer uma nova
[18]
cruzada contra os povos árabes. Apenas estamos nos
posicionando ao lado do povo eleito de Deus. Israel está
no centro do plano de Deus. Jesus é o rei do universo, da
Terra, mas também o rei dos judeus. Jesus disse para
não jurarmos por Jerusalém, porque é a cidade do grande
rei (ele mesmo).
34 Eu, porém, vos digo que de
maneira nenhuma jureis; nem pelo
céu, porque é o trono de Deus; 35
Nem pela terra, porque é o escabelo
de seus pés; nem por Jerusalém,
porque é a cidade do grande Rei;
(Mateus 5.34-35)
Os cristãos pré-tribulacionistas também não estão
querendo as reservas de petróleo do Oriente Médio. O
nosso foco é a oração que Jesus nos ensinou: “Pai nosso,
que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o
teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no
céu;” (Mateus 6.9-10)
O “sionismo cristão” é um
movimento político religioso,
conhecido nos Estados Unidos como
“direita cristã”, que afirma que os
cristãos devem auxiliar na
[ 19 ]
reconstrução do templo de Salomão
em Jerusalém (que sempre foi o
objetivo dos templários e maçons –
os pedreiros construtores do templo
de Salomão). O “sionismo cristão”
reivindica isso alegando que, se os
cristãos enviarem recursos
financeiros para a reedificação
desse templo, isso permitiria que as
profecias sobre o Anticristo se
cumprissem, permitindo que ele se
manifestasse o que (conforme prega
o dispensacionalismo e o
prétribulacionismo) se viesse a
acontecer, faria com que Jesus
viesse “mais cedo” para arrebatar
secretamente a “igreja”. Por isso, os
“sionistas cristãos” são conhecidos
nos Estados Unidos como
“cumpridores de profecia”, por serem
aqueles que tentam “fazer Jesus
Cristo voltar logo e arrebatar a
igreja”. Por mais anticristão que tudo
isso possa parecer, os cristãos
norte-americanos têm enviado
bilhões de dólares para Israel com
[20]
esta finalidade. No entanto, para
reconstruir este templo, é necessário
que, primeiro, seja destruído o
segundo mais importante santuário
muçulmano do mundo, uma medida
que promoveria uma terceira guerra
mundial. Em outras palavras, com
base nesta falsa doutrina, os “novos
templários” estão fazendo uma “nova
cruzada” contra os árabes, e estão
usando os cristãos nominais, que
deveriam amar o próximo, como
seus instrumentos para dizimar
milhões de árabes e assumir o
controle das reservas petrolíferas do
oriente médio, e também para fazê-
los financiar a terceira guerra
mundial. (Mark Sarver)
Com se vê o Sarver não entende ou não quer
entender os cristãos sionistas. Nós não queremos
antecipar a vinda de Cristo, mas queremos fazer a nossa
parte no reino de Deus. Quando pregamos o Evangelho
no mundo inteiro, fazemos porque é mandamento do
Senhor, e não porque queremos forçar Jesus a voltar
logo. Cristãos que ajudam a nação de Israel estão dando
[ 21 ]
lastro a nação eleita de Israel. Não somos templários,
nem queremos fazer cruzadas contra os árabes. No meu
livro O ANTICRISTO É MUÇULMANO faço comentários
escatológicos que realmente apontam que o Anticristo é
muçulmano, por isto a sede insaciável dos muçulmanos
em acabar com o Estado de Israel. Para entender a
participação dos muçulmanos nos eventos escatológicos
é imprescindível que faça esta outra leitura.
[22]
TEXTO ÁUREO DO ARREBATAMENTO
13 Não quero, porém, irmãos, que
sejais ignorantes acerca dos que já
dormem, para que não vos
entristeçais, como os demais, que
não têm esperança. 14 Porque, se
cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também aos que
em Jesus dormem Deus os tornará a
trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois,
isto pela palavra do Senhor: que
nós, os que ficarmos vivos para a
vinda do Senhor, não precederemos
os que dormem. 16 Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido,
e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão
primeiro; 17 depois, nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a
encontrar o Senhor nos ares, e
assim estaremos sempre com o
Senhor. 18 Portanto, consolai-vos
[ 23 ]
uns aos outros com estas palavras.
(I Tessalonicenses 4.13-18)
O que estas palavras não ensinam é que, após
este encontro nos ares, a Igreja inverterá sua direção e
voltará para Terra, mas que Jesus levará com ele os
membros da igreja ressuscitados e transformados para
ficarmos com Ele. Para dar certeza, o verso 17 termina
com as palavras: “e assim estaremos para sempre com o
Senhor”. Não é o Senhor que ficará conosco, agora
somos nós que estaremos com o Senhor. Tudo isto se
tornará ainda mais claro ao olharmos para as palavras
traduzidas pela expressão “o encontro do Senhor nos
ares”. Embora a tradução inglesa empregue o infinitivo,
“encontrar”, o grego traz aqui uma locução preposicional:
“eis apantesin.” Apantesisé um termo técnico utilizado na
época do Novo Testamento para descrever as boas
vindas públicas dadas por uma cidade a um visitante
ilustre (a igreja é o visitante ilustre). Normalmente as
pessoas sairiam da cidade para encontrar o distinto
visitante e voltariam com ele para dentro da cidade (Jesus
sai da cidade celestial para recepcionar a igreja do lado
de fora, nos ares). Baseado nessa analogia transmitida
por essa palavra grega, tudo o que Paulo está dizendo
aqui é que os crentes ressuscitados e os transformados
são elevados às nuvens para encontrar o Senhor,
[24]
enquanto ele desce do céu, para recepcionar a Igreja,
implicando que após este alegre encontro, iremos para
dentro da cidade celestial.
Esta ideia é confirmada ao olharmos para os dois
outros lugares em que a palavra grega “Apantesisé”
utilizada no Novo Testamento. Um desses lugares é Atos
28.15: “Tendo ali os irmãos ouvido notícias nossas,
vieram ao nosso encontro (eis apantesin hemin) até a
Praça de Ápio e às Três Vendas”. Estes irmãos saíram
de Roma para encontra Paulo, e então retornaram com
ele para Roma. (figuradamente Jesus sai da cidade
celestial para receber a Igreja, e depois retorna aos céus).
O outro uso da palavra é encontrado em Mateus 25.6, na
parábola das dez virgens: “Mas, à meia-noite, ouviu-se
um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! (eis
apantesin)”. Assim como as virgens prudentes da
parábola saíram para encontrar o noivo, assim os crentes
serão levantados para encontrar o Senhor que está
descendo. Assim como as virgens, depois disso, foram
juntamente com o noivo em seu caminho para as bodas,
assim os crentes ressurretos e os transformados, após
terem encontrado com o Senhor nos ares, irão para as
Bodas do Cordeiro. A figura das bodas implica comunhão
feliz e amorosa. Só podemos presumir que essa
comunhão só pode acontecer no céu!
[ 25 ]
PRIMEIRA RESSURREIÇÃO
Os enigmas de Deus são muitos, haverá duas
fases da “primeira ressurreição”, a primeira fase é a
ressurreição dos que serão arrebatados. A segunda fase
é a ressurreição dos que morreram na Grande Tribulação.
Estas complexidades da Palavra de Deus é que
confundem os indoutos. A vinda do Messias predita por
Moisés e os profetas era visto pelos judeus como um
único evento. Mas erraram porque o primeiro evento era
para morrer por nós, o Messias veio como servo
obediente. Os judeus só acreditam na vinda do Messias
[26]
glorioso para reinar. Os cristãos tradicionalistas em sua
teologia escatológica só enxergam a vinda de Cristo,
primeiro para salvar e depois para reinar. Mas os cristãos
dispensacionalistas acreditam no arrebatamento na qual
Cristo vem até as nuvens para recepcionar a Igreja
ressurreta e transformada que é raptada da Terra
instantes antes da Grande Tribulação.
(1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer
Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá à
ressurreição dos “que morreram em Cristo” (4.16). Não se
trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual
somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os
ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A
ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da
tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap
20.6).
IGREJA ARREBATADA ANTES DA TRIBULAÇÃO
IRA FUTURA
A Igreja de Cristo passou e passa por muitas
tribulações na terra, mas não passará pela IRA FUTURA
conforme texto bíblico abaixo:
[ 27 ]
10 E esperar dos céus a seu Filho,
a quem ressuscitou dentre os
mortos, a saber, Jesus, que nos livra
da ira futura. (I Tessalonicenses
1.10)
Esta Ira Futura é predita inúmeras vezes no
Antigo Testamento como sendo a Batalha de
Armagedom. As nações se juntarão para enfrentar Israel,
mas Deus lutará por seu povo e com ajuda divina Israel
vencerá, pois o Messias comandará a vitória contra as
nações gentílicas. A Batalha do Armagedom não é a
guerra dos crentes com os não crentes, mas das nações
contra Israel.
A HORA DA TENTAÇÃO
Como guardaste a palavra da minha paciência,
também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir
sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
(Apocalipse 3.10)
A Palavra de Deus usa vários termos para se
referir a Grande Tribulação, entre estes é chamada da
“hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo”. Esta
passagem do livro do Apocalipse nos diz com todas as
letras que a Igreja não passará pela Grande Tribulação, e
a razão é uma só, a igreja será arrebatada da terra.
[28]
Entendemos que o verbo “guardar” está sendo usado aqui
para dizer que a igreja será tirada da terra, será guardada
no céu, enquanto o Anticristo reina, o mundo convulsiona
e as pragas apocalípticas devastarão o planeta.
A IGREJA RETORNANDO A TERRA
A Bíblia ensina duas coisas sobre a Igreja: Uma é
que ela sobe aos céus para o arrebatamento, e outra é
que ela em outro momento volta com Cristo para a Terra.
Onde estará a Igreja, os santos de Deus, no
Armagedom? Estarão no céu, pois já foram arrebatados
antes da Grande Tribulação e agora estarão retornando
com o Messias para destruir o Anticristo.
[ 29 ]
E destes profetizou também Enoque,
o sétimo depois de Adão, dizendo:
Eis que é vindo o Senhor com
milhares de seus santos; (Judas 14)
A segunda vinda de Cristo envolve tanto uma
vinda com seu povo quanto uma vinda para seu povo. A
Bíblia fala das duas etapas da segunda vinda de Cristo.
Uma “vinda para seus santos” (arrebatamento) e uma
“vinda com seus santos” (a volta), com um intervalo de
sete anos entre si. O argumento então continua da
seguinte forma: Cristo somente pode vir com seus santos
após Ele ter primeiramente vindo para seus santos, no
arrebatamento. Após as bodas de sete anos nos céus,
Cristo retorna a Terra com a Igreja para estabelecer seu
reino milenar.
13 Para confirmar os vossos
corações, para que sejais
irrepreensíveis em santidade diante
de nosso Deus e Pai, na vinda de
nosso SENHOR Jesus Cristo com
todos os seus santos. (I
Tessalonicenses 3.13)
[30]
O ARREBATAMENTO E AS BODAS DO
CORDEIRO
O capítulo 25 do livro de Mateus é de grande
interesse escatológico, nele se fala três vezes sobre o
retorno de Cristo e sua finalidade. A parábola das dez
virgens (Mateus 25.1-13) que é uma parábola sobre o
arrebatamento. Depois Jesus fala do seu retorno usando
a parábola dos talentos (Mateus 25.14-30), que é uma
referência ao Tribunal de Cristo. Por último Jesus fala do
SEU RETORNO EM GLÓRIA, que já não é para arrebatar
a Igreja, mas para o armagedom e para julgar as nações
que se oporam a Israel (Mateus 25.31-45).
[ 31 ]
Noivado
Jo 14.3- “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei
outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde
eu estiver estejais vós também”.
DEUS sempre vem ao homem no nível em
que ele se encontra, de maneira simples e cotidiana, e
aqui JESUS usa a figura do noivado judaico (hebreus)
para infundir fé em seus ouvintes a respeito de sua volta
para buscar-nos; vejamos:
1- Quem escolhia a noiva era a pai do noivo
(Gn 24.2-4), compare com Rm 8.29 onde DEUS nos
escolhe para seu filho.
2- O costume era que a escolhida fosse a filha
mais velha, mas se a mesma fosse maior (acima de 18
anos), poderia aceitar ou não o noivo (Gn 29.24-26),
compara com Jo 1.11,12 aonde JESUS veio para ISRAEL
(a filha mais velha, porém de maior), mas estes não o
receberam, assim JESUS escolheu a nós (gentios filhos
[32]
mais novos que não eram os escolhidos, para sermos sua
noiva, a Igreja).
3- No noivado o noivo ia à casa da noiva para
cear e confirmar o compromisso (Gn 24.54), compare com
Mt 22.14-20 aonde JESUS vem a nossa casa (o mundo) e
ceia conosco (representados pelos apóstolos).
4- O noivo deixava um penhor como prova de
que ia voltar para buscar a noiva (Gn 24.53), compare
com Ef 1.13,14 onde o ESPÍRITO SANTO nos é dado
como penhor e prova de que o SENHOR voltará para nos
buscar. (2 Ts 2.7)
5- A noiva era comprada por preço de ouro (Gn
24.47), compare com 1 Co 6.19,20 e At 20.28 onde a
palavra de DEUS nos diz que fomos comprados pelo
sangue de JESUS CRISTO derramado na cruz do
calvário (o preço maior que existe).
[ 33 ]
6- O noivo ia preparar uma casa para o casal,
ao lado da casa de seu pai (Gn 24.67), compare com a
leitura em Jo 14.2 onde JESUS diz que na casa de nosso
pai existem muitas moradas e que ELE ia nos preparar
lugar.
7- O noivo mandava recados e recebia recados
da noiva através de algum emissário (a), dizendo como é
que gostava da noiva: Se bem vestida, modo de falar
correto e santo, etc... Também dizia que era pra esperá-
lo, pois a casa estava quase pronta e ele estava voltando;
compare com Hb 13.7 e 13.14; Ef 5.19 e 5.25-27; Ap 22.7
e 22.20; etc..., Onde JESUS está nos exortando a
continuarmos firmes, com uma vida santa e irrepreensível
e o ESPÍRITO SANTO sempre nos avisando: JESUS
ESTÁ VOLTANDO, a casa está quase pronta, prepara-te.
Sf 1.7 “Cala-te diante do Senhor Javé, porque o
dia do Senhor está perto; pois o Senhor tem preparado
um sacrifício, e tem santificado os seus convidados”.
Os pós-tribulacionistas questionam o seguinte:
[34]
- “Providencie um texto bíblico onde diga que as
Bodas do Cordeiro durarão sete anos e que começará
sete anos antes da segunda vinda de Cristo?”
Como vemos na parábola das dez virgens, no
arrebatamento Jesus vem para a Igreja, mas no
Armagedom Ele vem para o mundo. Jesus vem para a
Igreja para as bodas do Cordeiro para oficializar a união
espiritual de Cristo com a Igreja. Não dizemos
taxativamente que a Bodas vão durar sete anos. Sete
anos é o tempo da união do Anticristo com Israel
conforme Daniel 9.27. A Grande Tribulação durará na
verdade 42 meses, ou três anos e meio conforme o
Apocalipse, pois é a ultima fase do governo do Anticristo.
As bodas do Cordeiro e o Tribunal de Cristo ocorrerão
simultaneamente ao governo do Anticristo na terra.
[ 35 ]
O ARREBATAMENTO E O TRIBUNAL DE
CRISTO
A parábola dos talentos é de conhecimento geral
e revela que Jesus Cristo veio ao mundo, e deu talentos a
todos os seus seguidores e ausentou-se da terra “e muito
tempo depois veio o senhor daqueles servos”. Percebam
que Jesus já predizia que ele demoraria muito tempo para
retornar, mas com certeza, ninguém pensou que iria
demorar mais de dois mil anos. A qualquer hora Jesus
voltará para “fazer contas com os seus servos.” Perceba
que a finalidade da próxima vinda de Cristo não é para
enfrentar o Anticristo e estabelecer o reino, mas para
acertar as contas com os salvos. Isso se dará logo após o
arrebatamento. Jesus distinguiu três níveis de servos: Os
que receberam muito talentos e multiplicaram seus
talentos, o segundo grupo é o que recebeu menos talento,
mas também trabalhou seus talentos. E o terceiro grupo é
representado por aqueles que receberam talentos e dons
e não usaram no reino de Deus.
O Tribunal de Cristo nada tem a ver com o Juízo
Final. O Tribunal de Cristo é para recompensar os
cristãos.
Porque todos devemos comparecer
ante o tribunal de Cristo, para que
[36]
cada um receba segundo o que tiver
feito por meio do corpo, ou bem, ou
mal. (II Coríntios 5.10)
A parábola dos talentos revela três grupos, mas
um dos grupos de cristãos não será salvo, pois se fala em
ser lançado nas trevas exteriores. Já o apóstolo Paulo fala
que dentre estes cristãos que chegarão ao céu, haverá
seis tipos de obras: ouro, prata, pedras preciosas,
madeira, feno e palha. Destes seis tipos de obras
figuradas, três tipos são suscetíveis à combustão e elas
serão queimadas no julgamento do Tribunal de Cristo. Os
cristãos que fizeram obras na terra consideradas de
madeira, feno e palha, verão suas obras se desfazerem
no tribunal, mas os mesmos serão salvos. Leiamos o
texto paulino:
11 Porque ninguém pode pôr outro
fundamento além do que já está
posto, o qual é Jesus Cristo. 12 E,
se alguém sobre este fundamento
formar um edifício de ouro, prata,
pedras preciosas, madeira, feno,
palha, 13 A obra de cada um se
manifestará; na verdade o dia a
declarará, porque pelo fogo será
descoberta; e o fogo provará qual
[ 37 ]
seja a obra de cada um. 14 Se a
obra que alguém edificou nessa
parte permanecer, esse receberá
galardão. 15 Se a obra de alguém
se queimar, sofrerá detrimento; mas
o tal será salvo, todavia como pelo
fogo. (I Coríntios 3.11-15)
JULGAMENTO DAS NAÇÕES NO ARMAGEDOM
Assim, entendemos que antes de julgar as nações
na vinda gloriosa, Jesus primeiro virá para os seus para
recompensar os seus servos. Este primeiro retorno é o
arrebatamento pré-tribulacionistas. Após a Grande
Tribulação Jesus retorna em glória. Continuemos
meditando em Mateus 25, agora vejamos os versículos 31
a 46.
31 E quando o Filho do homem vier
em sua glória, e todos os santos
anjos com ele, então se assentará
no trono da sua glória; 32 E todas
as nações serão reunidas diante
dele, e apartará uns dos outros,
como o pastor aparta dos bodes as
ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua
direita, mas os bodes à esquerda. 34
[38]
Então dirá o Rei aos que estiverem à
sua direita: Vinde, benditos de meu
Pai, possuí por herança o reino que
vos está preparado desde a
fundação do mundo; 35 Porque tive
fome, e destes-me de comer; tive
sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me; 36
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e
visitastes-me; estive na prisão, e
fostes ver-me. 37 Então os justos
lhe responderão, dizendo: Senhor,
quando te vimos com fome, e te
demos de comer? ou com sede, e te
demos de beber? 38 E quando te
vimos estrangeiro, e te
hospedamos? ou nu, e te vestimos?
39 E quando te vimos enfermo, ou
na prisão, e fomos ver-te? 40 E,
respondendo o Rei, lhes dirá: Em
verdade vos digo que quando o
fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
41 Então dirá também aos que
estiverem à sua esquerda: Apartai-
vos de mim, malditos, para o fogo
[ 39 ]
eterno, preparado para o diabo e
seus anjos; 42 Porque tive fome, e
não me destes de comer; tive sede,
e não me destes de beber; 43
Sendo estrangeiro, não me
recolhestes; estando nu, não me
vestistes; e enfermo, e na prisão,
não me visitastes. 44 Então eles
também lhe responderão, dizendo:
Senhor, quando te vimos com fome,
ou com sede, ou estrangeiro, ou nu,
ou enfermo, ou na prisão, e não te
servimos? 45 Então lhes
responderá, dizendo: Em verdade
vos digo que, quando a um destes
pequeninos o não fizestes, não o
fizestes a mim. 46 E irão estes para
o tormento eterno, mas os justos
para a vida eterna.
As ovelhas são as nações que ajudaram os
irmãos de Jesus, isto é, o povo de Israel na luta contra o
Anticristo muçulmano. Os bodes são as nações que se
oporam a Israel.
[40]
A TROMBETA DO ARREBATAMENTO
Texto de Norbert Lieth: (Norbert Lieth é Diretor da
Chamada da Meia-Noite Internacional. Suas mensagens
têm como tema central a Palavra Profética. Logo após
sua conversão, estudou na Escola Bíblica da Chamada da
Meia-Noite e ficou no Uruguai até concluí-la. Por alguns
anos trabalhou como missionário nesta Obra na Bolívia e
depois iniciou a divulgação das literaturas da Chamada da
Meia-Noite na Venezuela, onde permaneceu até 1985.
recentemente voltou à Suíça e é o principal preletor em
conferências na Europa. É autor de vários livros
publicados em alemão, português e espanhol).
[ 41 ]
"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra
de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta
de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A trombeta de Deus
aqui mencionada é a mesma de 1 Coríntios 15.52: "...num
momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da
última trombeta. A trombeta soará, os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados." Esta trombeta de Deus chamará todos os
santos de todos os tempos para a casa do Pai.
Por que ela é chamada de "última trombeta"?
Porque então a dispensação da graça chegará ao fim. A
dispensação da anunciação do Evangelho da graça
começou com uma "trombeta" e terminará com uma
trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"?
Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho
"repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo,
a frase: "Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor..."
(1 Ts 1.8), significa literalmente: "porque vocês
trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18
está escrito: "Mas pergunto: Porventura, não ouviram?
Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e
as suas palavras, até aos confins do mundo."
[42]
A trombeta do Evangelho conclamando para a
salvação em Jesus Cristo ressoou por quase dois mil
anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho
deixará de ser pregado, a dispensação da graça chegará
ao fim e a Igreja estará concluída, a sua plenitude terá
sido alcançada. A Igreja será chamada para subir à casa
do Pai.
Em que será que pensaram os tessalonicenses,
que em grande parte eram judeus, quando Paulo
escreveu sobre a trombeta? O Apocalipse ainda não
existia, portanto eles ainda não sabiam nada sobre as
sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente
eles pensaram na trombeta da salvação de Números
10.2-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são
mencionadas duas trombetas que eram tocadas em
certas ocasiões. A ordem de Deus dizia: "Faze duas
trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão
para convocares a congregação e para a partida dos
arraiais" (Nm 10.2). Por um lado, portanto, estas
trombetas de prata eram tocadas para convocar, chamar,
juntar e reunir, e por outro lado para levantar
acampamento e partir. Isso não tem sentido profético?
Convocação (chamamento) = pregação do Evangelho
para vir a Jesus ("muitos são chamados..."), até que a
[ 43 ]
plenitude estiver reunida. Partida =
ressurreição/arrebatamento para a casa do Pai.
É interessante verificar que essas trombetas
deviam ser confeccionadas de prata. Que prata era usada
para essa finalidade? O siclo de prata do resgate
[salvação] (Êx 30.12-13). Esses siclos eram dados como
pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que
não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também
nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas
pela prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa
salvação na cruz.
As diferentes maneiras de tocar as trombetas
significavam, entre outras coisas, o seguinte:
[44]
a) Quando as duas trombetas eram tocadas de
maneira normal, isso servia para o chamamento e
ajuntamento de toda a congregação na porta da tenda da
congregação (Nm 10.3) = um chamamento para salvação.
b) Quando as trombetas eram tocadas a rebate,
fortemente, como "sinal de alarme", isso indicava a ordem
para partir. O último toque da trombeta era o sinal para
juntar os pertences e partir = uma maravilhosa ilustração
do arrebatamento.
Agora ainda ressoa a trombeta do Evangelho para
chamamento e ajuntamento. Mas quando for tocada a
última trombeta de Deus como "sinal de alarme" para o
arrebatamento, ao mesmo tempo isto será um sinal para o
ajuntamento de Israel, porque então terá chegado o
tempo do seu salvamento. É o que se conclui de Números
10.9: "Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os
opressores que vos apertam, também tocareis as
trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus,
haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos
inimigos."
Depois do arrebatamento virá o opressor, o
anticristo, mas o Senhor se lembrará de Israel e no final
salvará o Seu povo. Isaías 27.12-13 anuncia isso de
maneira muito bonita: "Naquele dia, em que o Javé
[ 45 ]
debulhará o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do
Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um.
Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que
andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem
desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão
a Javé no monte santo de Jerusalém."
Pelos motivos já mencionados e os que vamos
acrescentar, a trombeta de Deus para o arrebatamento,
segundo o meu entendimento, não equivale às sete
trombetas do Apocalipse (capítulos 8-11).
• A trombeta de Deus para o arrebatamento
anuncia a conclusão da era da graça. Trata-se da
trombeta da salvação. No seu som temos a salvação, o
[46]
perdão e a vitória do Evangelho. Ela ressoa
principalmente para a Igreja, mas também para Israel, no
sentido de que então o remanescente será reunido.
• As trombetas tocadas pelos anjos em
Apocalipse, entretanto, são todas trombetas de juízo
sobre o mundo das nações que rejeitou a Cristo. Além
disso, os vinte e quatro anciãos (a Igreja, veja Ap 4.9-11)
já se encontram no céu por ocasião da sétima trombeta e
anunciam a volta de Jesus e Seu reino (Ap 11.15-17ss).
• É muito interessante observar que outras
traduções de 1 Tessalonicenses 4.16, por exemplo a
Edição Corrigida e Revisada, dizem: "...Porque o mesmo
Senhor descerá do céu... com a trombeta de Deus...". Isto
quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote
da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na
Sua mão. Ele mesmo chamará os Seus para casa. Ele
mesmo dará a ordem e o sinal para a retirada da Sua
Igreja. Segundo o meu entendimento, isso também é o
mais provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta
de Deus", e Jesus Cristo é Deus (Tt 2.13; 1 Jo 5.20). Por
que não seria o Salvador que haveria de chamar os Seus
salvos? Aliás, no Antigo Testamento apenas os
sacerdotes podiam tocar as trombetas. E Jesus é o Sumo
Sacerdote, não um anjo qualquer. As sete trombetas de
juízo (Ap 8.6-9,12; 11.15) são empunhadas e tocadas por
[ 47 ]
anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a
trombeta do arrebatamento e as sete trombetas de juízo.
O ARREBATAMENTO SERÁ REPENTINO
Ap 16.15 Jesus virá como o ladrão.
Mc 13.35 Jesus virá inesperadamente.
Lc 18.8 Jesus virá num tempo de incredulidade.
Mt 25.5 Jesus virá quando muitos estiverem
dormindo.
Lc 21.34 Jesus virá de improviso.
1 Ts 4.16 Jesus virá ante o toque da última
trombeta.
SALVOS REMANESCENTES DO ARREBATAMENTO
Os que duvidam do arrebatamento pré-
tribulacionista questionam:
Se TODOS, seremos transformados
num momento, num abrir e fechar de
olhos, como será possível que ainda
permaneçam escolhidos (eleitos)
[48]
santos para serem transformados
depois, no final da tribulação [thlipsis
= adversidade, dificuldade,
calamidade, angústia, sofrimento,
tribulação]?
Quem são estes escolhidos
(eleitos)? E se são escolhidos
(eleitos), por que permanecerão na
terra e não foram no rapto
(arrebatamento secreto)?
Se a igreja é arrebatada antes da
tribulação, quem pregará o
evangelho do reino em todo o
mundo?
Como é possível que, sendo novos
convertidos, meninos na fé e sem o
Espírito Santo (que supostamente já
não está com os crentes na grande
tribulação), estes novos cristãos com
menos de três anos de convertidos,
sem igreja, nem pastor, nem mestre
que lhes ensine a Bíblia, possam
suportar os ataques do Anticristo e
serem pregadores?
[ 49 ]
A resposta é que muitos cristãos que não viviam
de acordo com a Palavra de Deus, em dissolução e
imoralidade, não estavam em condições morais mínima
para serem arrebatados, também muitos que haviam
desviado do Evangelho, após o arrebatamento, também
reconhecerão que o grande desaparecimento de cristãos
está relacionado com o retorno de Cristo para sua Igreja.
Além dos crentes infiéis e dos crentes que estavam
desviados. Estes crentes que retornaram a servir a Cristo
evangelizarão muitas outras pessoas neste tempo,
formando assim, a grande multidão que se converterão a
[50]
Cristo na Grande Tribulação, e muitos destes serão
executados e condenados à morte por não negarem a fé.
Quanto a última pergunta, podemos estar certo que
teremos pregadores muito bem preparados na Palavra,
pois muitos teólogos e líderes cristãos não serão
arrebatados, mesmo pregadores famosos e poderosos
em milagres e obras, pois viviam no pecado de forma
secreta. Ao perceberem que não foram arrebatados,
muitos destes irão se voltar para Cristo com sinceridade e
sem falsidade. Jesus já havia predito que Deus tem usado
muitos pregadores pentecostais com muitos sinais e
maravilhas, mas que estes mesmos pregadores não estão
salvos por praticarem iniquidade:
21 Nem todo o que me diz: Senhor,
Senhor! entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus. 22
Muitos me dirão naquele dia:
Senhor, Senhor, não profetizamos
nós em teu nome? e em teu nome
não expulsamos demônios? e em
teu nome não fizemos muitas
maravilhas? 23 E então lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim, vós que
[ 51 ]
praticais a iniquidade. (Mateus 7.21-
23)
O DESTINO DOS SALVOS DA GRANDE
TRIBULAÇÃO
Os que duvidam do arrebatamento pré-
tribulacionista questionam:
O que acontecerá com os crentes
que morrerem durante este período
de tribulação, ou que chegaram
vivos ao final da tribulação? Serão
os mortos imediatamente
transformados? E então, com os
vivos, o que se passará? Serão
então arrebatados e transformados
com um segundo grupo?
A Igreja é um grupo especial de pessoas que
herdarão o reino celestial, quem não foi arrebatado, ainda
poderá fazer parte da Igreja, se morrerem durante a
Grande Tribulação, pois ressuscitarão no final do
armagedom, fazendo parte da primeira ressurreição (Apoc
20.5-6). Quanto aos salvos que sobreviveram as
catástrofes do Apocalipse, estes viverão na Terra milenar
como humanos quase perfeitos, desfrutando das
vantagens do reino milenar, se permanecerem fiéis até o
[52]
final do milênio, estes habitarão a nova terra, onde viverão
como Adão em estado de perfeição.
AS SETE TROMBETAS
Os que duvidam do arrebatamento pré-
tribulacionista questionam como pode o arrebatamento
ocorrer no toque da última trombeta, e na Grande
Tribulação sete trombetas são tocadas. Assim os pós-
tribulacionistas acreditam que o arrebatamento ocorrerá
após a Grande Tribulação:
Se o rapto (arrebatamento secreto) é
na última trombeta, como é possível
que ainda restem sete trombetas
para soar? Além do mais, se o rapto
é a última trombeta, quando soará a
penúltima trombeta do rapto?
A resposta é que existem duas categorias de
trombetas, aquelas que são de salvação. As quais já
estudamos em capítulo anterior, a primeira é tocada para
ajuntar o povo, e a última para chamar o povo para a
partida (arrebatamento). A segunda categoria de
trombetas são as que anunciam os castigos e pragas do
Apocalipse.
ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL
[ 53 ]
Os que duvidam do arrebatamento pré-
tribulacionista se perguntam:
-“Demonstre através da Bíblia que a
Grande Tribulação durará sete
anos.”
O estudo das setenta semanas de Daniel no livro
do profeta Daniel capítulo 9, versículos 24 a 27 nos
ensina profundas verdades escatológicas, vamos a elas:
24 Setenta semanas estão
determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para
cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a
iniquidade, e trazer a justiça eterna,
e selar a visão e a profecia, e para
ungir o Santíssimo. 25 Sabe e
entende: desde a saída da ordem
para restaurar, e para edificar a
Jerusalém, até ao Messias, o
Príncipe, haverá sete semanas, e
sessenta e duas semanas; as ruas e
o muro se reedificarão, mas em
tempos angustiosos. 26 E depois
das sessenta e duas semanas será
[54]
cortado o Messias, mas não para si
mesmo; e o povo do príncipe, que há
de vir, destruirá a cidade e o
santuário, e o seu fim será com uma
inundação; e até ao fim haverá
guerra; estão determinadas as
assolações. 27 E ele firmará aliança
com muitos por uma semana; e na
metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre a asa
das abominações virá o assolador, e
isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o
assolador.
[ 55 ]
1 - Setenta semanas proféticas = a 490 anos, uma
semana equivale a sete anos.
2 – As setentas semanas estão determinadas
para a restauração de todas as coisas.
3 – O início das setentas semanas começou com
a “saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém”.
Esta ordem foi dada por Artaxerxes.
4 – Em sete semanas (49 anos), Jerusalém foi
reconstruída.
5 – Depois de 62 semanas, isto é, 434 anos, o
Messias foi cortado, isto é, Jesus foi morto.
6 – O versículo 26 faz referência ao Grande
Parêntese Escatológico: “e o povo do príncipe, que há de
vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com
uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas as assolações”. O relógio de Deus sobre
Israel parou, porque Deus se voltou para os gentios,
iniciando a Dispensação da Graça. Enquanto isto, esta
determinada assolações sobre Israel.
A última semana é o período do governo do
Anticristo conforme se lê no versículo 27: “E ele firmará
aliança com muitos por uma semana; e na metade da
[56]
semana fará cessar o sacrifício e a oblação”, neste
período o Anticristo fará aliança com muitos israelenses,
mas na metade dos sete nos, isto é, com 3,5 anos e meio
de governo, o Anticristo interromperá as relações com
Israel, fazendo cessar o sacrifício no templo de
Jerusalém, que por esta época estará erguido onde hoje
está a mesquita do domo da rocha. Não estamos na
Grande Tribulação, porque Israel ainda não tem o templo
erguido.
Retornando as indagações dos pós-
tribulacionistas que pedem que demonstremos que a
Grande Tribulação demorará sete anos, o que temos a
dizer é que o Anticristo fará uma aliança com Israel por
sete anos e no meio desta aliança, o Anticristo e Israel
entrarão em conflito. Convencionamos falar do período da
Grande Tribulação como sendo sete anos, por causa
desta aliança do Anticristo.
O ESPÍRITO SANTO NO PÓS
ARREBATAMENTO
Os que duvidam do arrebatamento pré-
tribulacionista se perguntam:
-“Se o Espírito Santo, que tem um
papel importante na salvação, não
estará para redarguir e convencer o
[ 57 ]
pecador do seu pecado, como, pois,
crerão os que não são salvos?”
O Antigo Testamento é a dispensação do Pai,
pois toda a ênfase é no Pai, quase não há referência ao
Filho e ao Espírito Santo. Nos livros biográficos de Jesus
(os evangelhos), a pessoa de Deus em foco é o Filho. Do
livro de Atos dos Apóstolos em diante o foco é no Espírito
Santo. O que queremos dizer é que Deus sempre esteve
presente em todas as fases da historia da humanidade.
Na Grande Tribulação será o momento onde Deus vai
permitir que o Diabo exerça maior influência sobre o
mundo, mas isso não quer dizer que Deus vai abandonar
completamente a humanidade. O Espírito Santo
continuará convencendo as pessoas dos seus pecados
como sempre fez desde o princípio da história.
O arrebatamento será tratado como abdução alienígena
[58]
O ARREBATAMENTO E A VINDA GLORIOSA
Os que duvidam do arrebatamento pré-
tribulacionista se perguntam:
Como é possível que a vinda do
Senhor para redimir Seu povo seja
em secreto e que ao mesmo tempo
todos a vejam?
O arrebatamento é de fato um evento invisível ao
mundo, Jesus vem para os seus:
1 NÃO se turbe o vosso coração;
credes em Deus, crede também em
mim. 2 Na casa de meu Pai há
muitas moradas; se não fosse assim,
eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos
lugar. 3 E quando eu for, e vos
preparar lugar, virei outra vez, e vos
levarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver estejais vós também.
(João 14.1-3)
[ 59 ]
Conforme o texto acima, no arrebatamento Jesus
vem para levar-nos com Ele. No Armagedom Jesus vem
visível, ele voltará para o mundo trazendo juízo as
nações, neste evento todo o verão.
9 E, quando dizia isto, vendo-o eles,
foi elevado às alturas, e uma nuvem
o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
10 E, estando com os olhos fitos no
céu, enquanto ele subia, eis que
junto deles se puseram dois homens
vestidos de branco. 11 Os quais
lhes disseram: Homens galileus, por
que estais olhando para o céu? Esse
Jesus, que dentre vós foi recebido
em cima no céu, há de vir assim
como para o céu o vistes ir. (Atos
1.9-11)
Conforme a passagem bíblica acima, Jesus
retornará no mesmo ponto de onde subiu, isto é, no
monte das Oliveiras. Neste retorno visível e glorioso à
terra, o monte das Oliveiras vai ser fendido ao meio, de
acordo com a profecia bíblica:
"E naquele dia estarão os seus pés
sobre o monte das Oliveiras, que
[60]
está defronte de Jerusalém para o
oriente; e o monte das Oliveiras será
fendido pelo meio, para o oriente e
para o ocidente, e haverá um vale
muito grande; e metade do monte se
apartará para o norte, e a outra
metade dele para o sul." (Zacarias
14 : 4)
No livro do Apocalipse fala da vinda de Cristo em
glória ser um evento visto por todos os habitantes da
Terra.
7 Eis que vem com as nuvens, e
todo o olho o verá, até os mesmos
que o traspassaram; e todas as
tribos da terra se lamentarão sobre
ele. Sim. Amém. (Apocalipse 1.7)
Na vinda gloriosa para o armagedom, Jesus virá
com os exércitos dos céus que inclui certamente a Igreja
e os anjos:
11 E vi o céu aberto, e eis um
cavalo branco; e o que estava
assentado sobre ele chama-se Fiel e
Verdadeiro; e julga e peleja com
justiça. 12 E os seus olhos eram
[ 61 ]
como chama de fogo; e sobre a sua
cabeça havia muitos diademas; e
tinha um nome escrito, que ninguém
sabia senão ele mesmo. 13 E
estava vestido de uma veste
salpicada de sangue; e o nome pelo
qual se chama é a Palavra de Deus.
14 E seguiam-no os exércitos no
céu em cavalos brancos, e vestidos
de linho fino, branco e puro. 15 E da
sua boca saía uma aguda espada,
para ferir com ela as nações; e ele
as regerá com vara de ferro; e ele
mesmo é o que pisa o lagar do vinho
do furor e da ira do Deus Todo-
Poderoso. 16 E no manto e na sua
coxa tem escrito este nome: Rei dos
reis, e Senhor dos senhores.
ARREBATAMENTO E UMA SEGUNDA CHANCE
Os que duvidam do arrebatamento pré-
tribulacionista se perguntam:
O arrebatamento parcial (cinco
virgens prudentes e cinco virgens
néscias): não lhes recorda esta
[62]
segunda oportunidade o ensino da
heresia Católica Romana do
purgatório, o qual é uma segunda
oportunidade para os mortos pagar a
expiação por seus próprios
pecados?
Os extraterrestres serão responsabilizados pelo
sumido de milhões de pessoas por ocasião do
arrebatamento.
O arrebatamento não pode ser confundido e nem
comparado com o purgatório. Primeiro porque o
purgatório é uma doutrina que defende a teoria de uma
nova oportunidade de salvação após a morte, enquanto a
doutrina do arrebatamento, fala que aos vivos ainda resta
uma chance de se converterem a Cristo. Segundo porque
a doutrina do purgatório fala de salvação por meio de
[ 63 ]
sofrimento no purgatório para pagar os pecados.
Enquanto a doutrina do arrebatamento sustenta que a
salvação continua sendo pelo único método criado por
Deus: Crer no sacrifício expiatório de Jesus por nós, na
cruz. Acontece que durante a Grande Tribulação as
dificuldades serão maiores para se manter fiel a Cristo,
como foi difícil para os cristãos dos primeiros três séculos
e como tem sido para muitos cristãos em muitos lugares
do mundo, em muitas oportunidades, como no período da
Inquisição católica, e das perseguições dos radicais
muçulmanos no oriente médio.
ESCATOLOGIA DE MATEUS 24
A queda de Jerusalém.
1 E, QUANDO Jesus ia saindo do
templo, aproximaram-se dele os
seus discípulos para lhe mostrarem
a estrutura do templo. 2 Jesus,
porém, lhes disse: Não vedes tudo
isto? Em verdade vos digo que não
ficará aqui pedra sobre pedra que
não seja derrubada. (Mateus 24.1-2)
O princípio das Dores.
[64]
3 E, estando assentado no Monte
das Oliveiras, chegaram-se a ele os
seus discípulos em particular,
dizendo: Dize-nos, quando serão
essas coisas, e que sinal haverá da
tua vinda e do fim do mundo? 4 E
Jesus, respondendo, disse-lhes:
Acautelai-vos, que ninguém vos
engane; 5 Porque muitos virão em
meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo;
e enganarão a muitos. 6 E ouvireis
de guerras e de rumores de guerras;
olhai, não vos assusteis, porque é
mister que isso tudo aconteça, mas
ainda não é o fim. 7 Porquanto se
levantará nação contra nação, e
reino contra reino, e haverá fomes, e
pestes, e terremotos, em vários
lugares. 8 Mas todas estas coisas
são o princípio de dores. 9 Então
vos hão de entregar para serdes
atormentados, e matar-vos-ão; e
sereis odiados de todas as nações
por causa do meu nome. 10 Nesse
tempo muitos serão escandalizados,
e trair-se-ão uns aos outros, e uns
[ 65 ]
aos outros se odiarão. 11 E surgirão
muitos falsos profetas, e enganarão
a muitos. 12 E, por se multiplicar a
iniquidade, o amor de muitos
esfriará. 13 Mas aquele que
perseverar até ao fim será salvo.
Arrebatamento.
14 E este evangelho do reino será
pregado em todo o mundo, em
testemunho a todas as nações, e
então virá o fim.
Grande Tribulação para Israel.
15 Quando, pois, virdes que a
abominação da desolação, de que
falou o profeta Daniel, está no lugar
santo; quem lê, atenda; 16 Então,
os que estiverem na Judéia, fujam
para os montes; 17 E quem estiver
sobre o telhado não desça a tirar
alguma coisa de sua casa; 18 E
quem estiver no campo não volte
atrás a buscar as suas vestes. 19
Mas ai das grávidas e das que
amamentarem naqueles dias! 20 E
[66]
orai para que a vossa fuga não
aconteça no inverno nem no sábado;
Desde o livro: “Eram os deuses astronautas?” que uma
teoria para explicar o arrebatamento já esta sendo
elaborada. Os ímpios não se moverão a favor de Cristo, ao
contrário, o arrebatamento será considerado uma
intervenção alienígena na Terra, na qual o cristianismo será
culpado e proscrito.
Os eleitos na Grande Tribulação
21 Porque haverá então grande
aflição, como nunca houve desde o
princípio do mundo até agora, nem
tampouco há de haver. 22 E, se
[ 67 ]
aqueles dias não fossem abreviados,
nenhuma carne se salvaria; mas por
causa dos escolhidos serão
abreviados aqueles dias. 23 Então,
se alguém vos disser: Eis que o
Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis
crédito; 24 Porque surgirão falsos
cristos e falsos profetas, e farão tão
grandes sinais e prodígios que, se
possível fora, enganariam até os
escolhidos. 25 Eis que eu vo-lo
tenho predito. 26 Portanto, se vos
disserem: Eis que ele está no
deserto, não saiais. Eis que ele está
no interior da casa; não acrediteis.
O retorno glorioso de Jesus.
27 Porque, assim como o
relâmpago sai do oriente e se mostra
até ao ocidente, assim será também
a vinda do Filho do homem. 28 Pois
onde estiver o cadáver, aí se
ajuntarão as águias. 29 E, logo
depois da aflição daqueles dias, o
sol escurecerá, e a lua não dará a
sua luz, e as estrelas cairão do céu,
[68]
e as potências dos céus serão
abaladas. 30 Então aparecerá no
céu o sinal do Filho do homem; e
todas as tribos da terra se
lamentarão, e verão o Filho do
homem, vindo sobre as nuvens do
céu, com poder e grande glória. 31
E ele enviará os seus anjos com rijo
clamor de trombeta, os quais
ajuntarão os seus escolhidos desde
os quatro ventos, de uma à outra
extremidade dos céus.
Estes escolhidos do versículo 31 são os que
morreram salvos na Grande Tribulação e que serão
ressuscitados e ajuntados, vindo de todos os pontos
cardeais, mostrando que morreram pessoas fiéis a Cristo
em toda a Terra durante a Grande Tribulação.
Discernimento escatológico
32 Aprendei, pois, esta parábola da
figueira: Quando já os seus ramos
se tornam tenros e brotam folhas,
sabeis que está próximo o verão. 33
Igualmente, quando virdes todas
estas coisas, sabei que ele está
[ 69 ]
próximo, às portas. 34 Em verdade
vos digo que não passará esta
geração sem que todas estas coisas
aconteçam. 35 O céu e a terra
passarão, mas as minhas palavras
não hão de passar.
Ênfase no arrebatamento.
36 Mas daquele dia e hora ninguém
sabe, nem os anjos do céu, mas
unicamente meu Pai. 37 E, como foi
nos dias de Noé, assim será também
a vinda do Filho do homem. 38
Porquanto, assim como, nos dias
anteriores ao dilúvio, comiam,
bebiam, casavam e davam-se em
casamento, até ao dia em que Noé
entrou na arca, 39 E não o
perceberam, até que veio o dilúvio, e
os levou a todos, assim será
também a vinda do Filho do homem.
40 Então, estando dois no campo,
será levado um, e deixado o outro;
41 Estando duas moendo no
moinho, será levada uma, e deixada
outra. 42 Vigiai, pois, porque não
[70]
sabeis a que hora há de vir o vosso
Senhor. 43 Mas considerai isto: se o
pai de família soubesse a que vigília
da noite havia de vir o ladrão,
vigiaria e não deixaria minar a sua
casa. 44 Por isso, estai vós
apercebidos também; porque o Filho
do homem há de vir à hora em que
não penseis. 45 Quem é, pois, o
servo fiel e prudente, que o seu
senhor constituiu sobre a sua casa,
para dar o sustento a seu tempo? 46
Bem-aventurado aquele servo que o
seu senhor, quando vier, achar
servindo assim. 47 Em verdade vos
digo que o porá sobre todos os seus
bens. 48 Mas se aquele mau servo
disser no seu coração: O meu
senhor tarde virá; 49 E começar a
espancar os seus conservos, e a
comer e a beber com os ébrios, 50
Virá o senhor daquele servo num dia
em que o não espera, e à hora em
que ele não sabe, 51 E separá-lo-á,
e destinará a sua parte com os
[ 71 ]
hipócritas; ali haverá pranto e ranger
de dentes.
ESCATOLOGIA DE II TESSALINICENSES 2
Evitando ansiedade sobre a vinda de Cristo
1 ORA, irmãos, rogamo-vos, pela
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo,
e pela nossa reunião com ele, 2
Que não vos movais facilmente do
vosso entendimento, nem vos
perturbeis, quer por espírito, quer
por palavra, quer por epístola, como
de nós, como se o dia de Cristo
estivesse já perto.
O Anticristo precede a vinda gloriosa de Jesus
3 Ninguém de maneira alguma vos
engane; porque não será assim sem
que antes venha a apostasia, e se
manifeste o homem do pecado, o
filho da perdição, 4 O qual se opõe,
e se levanta contra tudo o que se
chama Deus, ou se adora; de sorte
que se assentará, como Deus, no
templo de Deus, querendo parecer
[72]
Deus. 5 Não vos lembrais de que
estas coisas vos dizia quando ainda
estava convosco?
Após o arrebatamento, a trindade divina será considerada
formalmente um tríade de Ets que sequestraram parte de
humanos. O cristianismo será culpado de ter traído a
humanidade e conspirado a favor dos Aliens. A explicação do
sumido da Igreja já est dada ao mundo.
A igreja é tirada antes do Anticristo
6 E agora vós sabeis o que o
detém, para que a seu próprio tempo
seja manifestado. 7 Porque já o
mistério da injustiça opera; somente
[ 73 ]
há um que agora resiste até que do
meio seja tirado;
Vinda gloriosa de Jesus para o armagedom
8 E então será revelado o iníquo, a
quem o Senhor desfará pelo assopro
da sua boca, e aniquilará pelo
esplendor da sua vinda; 9 A esse
cuja vinda é segundo a eficácia de
Satanás, com todo o poder, e sinais
e prodígios de mentira, 10 E com
todo o engano da injustiça para os
que perecem, porque não receberam
o amor da verdade para se
salvarem. 11 E por isso Deus lhes
enviará a operação do erro, para que
creiam a mentira; 12 Para que
sejam julgados todos os que não
creram a verdade, antes tiveram
prazer na iniquidade.
A Igreja deve manter a esperança na vinda de
Jesus
13 Mas devemos sempre dar graças
a Deus por vós, irmãos amados do
SENHOR, por vos ter Deus elegido
[74]
desde o princípio para a salvação,
em santificação do Espírito, e fé da
verdade; 14 Para o que pelo nosso
evangelho vos chamou, para
alcançardes a glória de nosso
SENHOR Jesus Cristo. 15 Então,
irmãos, estai firmes e retende as
tradições que vos foram ensinadas,
seja por palavra, seja por epístola
nossa. 16 E o próprio nosso Senhor
Jesus Cristo e nosso Deus e Pai,
que nos amou, e em graça nos deu
uma eterna consolação e boa
esperança, 17 Console os vossos
corações, e vos confirme em toda a
boa palavra e obra.
DOUTRINA PÓS-TRIBULACIONISTA
Concluímos, portanto, que não há
base nas Escrituras para se
conceber uma segunda vinda em
duas etapas, como é ensinada pelos
pré-tribulacionistas. A segunda vinda
de Cristo deve ser considerada
como um evento único, que ocorre
após a Grande Tribulação. Quando
[ 75 ]
Cristo voltar, haverá uma
ressurreição geral, ensinada no
Antigo Testamento, tanto de crentes
como de incrédulos (conf. Daniel
12.1, 2, 3 João 11.23, 24). [Anderson
Maciel]
FIGURA DE ISAQUE E REBECA
No estudo da tipologia bíblica todos sabem que
Isaque representa Jesus, Eliezer representa o Espírito
Santo e Rebeca a igreja. Em sucinta análise, vemos que
Isaque leva Rebeca com ele. Por isto e por tantos outros
textos relativos a Cristo como sendo o noivo e a Igreja
sendo a noiva, sempre é o noivo que leva a noiva
consigo. Assim Cristo ao encontrar a Igreja não ficará aqui
com ela na Terra, mas a levará daqui.
O texto a seguir foi escrito pelo pastor Flávio
Alves que descreve o que exatamente eu penso sobre a
tipologia de Isaque e Rebeca:
Abraão, Isaque, Eliézer e Rebeca: Uma tipologia
da volta de Cristo (Gênesis 24)
[76]
Abraão, Isaque, Eliézer e Rebeca: Uma tipologia
da volta de Cristo (Gênesis 24)
Abraão viu que seu filho Isaque já estava na idade
de se casar. Por isso, providenciou que Isaque se unisse
a uma crente, pois vemos que Eliézer foi enviado á
Mesopotâmia para encontrá-la no meio da sua parentela.
Abraão não queria que ele se unisse a uma pagã
cananita.
Flávio Josefo afirmou que Isaque já tinha 40 anos
quando Abraão decidiu casá-lo. O casamento de Isaque
trata-se de um casamento planejado nos céus. Mas,
vemos nesse episódio uma tipologia, isto é, uma sombra
de como será o arrebatamento da igreja. Vamos aos
detalhes:
O arrebatamento será visto como uma
abdução gigante promovida por OVNS>
[ 77 ]
Abraão envia Eliézer para buscar uma esposa
para seu filho.
Assim como Eliézer, servo de Abraão, foi enviado
para buscar uma esposa para seu filho, Isaque, Deus Pai
enviou o Espírito Santo para buscar uma noiva para seu
filho, Jesus Cristo (At 2.1). À semelhança do servo que
não falou por si mesmo, o Espírito não fala por sua
própria conta, mas fala acerca do Filho da promessa
(João 16:13-15). Da mesma forma que o servo
presenteou a Rebeca com coisas preciosas como uma
antecipação das riquezas de Isaque, o Espírito concede
dons e penhor do Espírito à Igreja (II Co 1:22).
Por ocasião do arrebatamento, uns serão levados e outros serão
deixados.
[78]
Sabemos que Isaque ficou com Abraão enquanto
Eliézer foi em busca de Rebeca. Assim, sabemos que O
Filho, Jesus Cristo hoje está assentado á direita de Deus
Pai (At 2.33; 5.31; Hb 8.1), enquanto o Espírito Santo
prepara a noiva do Cordeiro que é a Igreja de Cristo (Jo
3.29; Ap 19.7;22.17;).
Eliézer orou ao Senhor para que lhe ajudasse a
encontrar a noiva certa para o filho do seu senhor (Gn
24.12). O Espírito também intercede pela igreja de Cristo
(Rm 8.28). Rebeca era belíssima e virgem (Gn 24.16).
Sabemos que virgindade simbologicamente refere-se á
pureza, santidade. A igreja que o Espírito vai apresentar a
Jesus é santa, pura e irrepreensível (Ef 5.27; Hb 12.24).
Como Rebeca creu em Isaque e o amou sem havê-lo
visto, o crente crê em Cristo sem vê-lo, ama-o e se alegra
com alegria inefável e gloriosa (I Pe 1:8). Finalmente, vê-
se na longa viagem que Rebeca tinha de fazer, a imagem
da jornada do cristão para seu lar celestial.
Isaque vai ao encontro de Eliézer com sua noiva.
Outro fato que me chama a atenção e me deixa
maravilhado, é que Isaque estava orando no campo.
Provavelmente ansioso para ver sua futura noiva (Gn
24.61). Isaque encontrou Rebeca e Eliézer no meio do
[ 79 ]
caminho. É maravilhoso encontrar nas Escrituras que
Cristo virá buscar a sua noiva entre os céus e a terra, isto
é, no meio do caminho, nos ares:
(I Tessalonicenses 4:17) - Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles
nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor.
Imagino a alegria e o amor de Isaque e Rebeca
ao cruzarem seus olhos no campo. Da mesma forma,
grande será o amor de Cristo para com a sua noiva, a
igreja do Senhor. (Gênesis 24:67) - E Isaque trouxe-a... e
tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a...
O que está reservado para nós naquele grande
dia!?
DEBATE COM PÓS-TRIBULACIONISTA
Os argumentos que se segue contra a doutrina do
ARREBATAMENTO foram elaborados por CRIS MOLULO
DO SITE EVANGELHO PERDIDO e vou procurar refutá-
los dentro do entendimento pré-tribulacionista. Reconheço
que a teoria pós-tribulacionista tem fundamentos, assim
como tinha os judeus contemporâneos de Jesus que não
[80]
poderiam entender que o Messias iria primeiro vir para
sofrer e só milhares de anos depois viria novamente para
reinar...
Cris passa a atacar a doutrino do arrebatamento
com os seguintes argumentos.
Muitos cristãos que estiverem andando na rua com
seus animais de estimação serão levados.
Imagine-se o caos nas primeiras horas após o
arrebatamento, até que se apercebam que o
evento foi global.
ARGUMENTO 01
Mateus 24, 20-22
[ 81 ]
“Rogai para que vossa fuga não seja no inverno,
nem em dia de sábado; porque então a tribulação será tão
grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo
até o presente, nem jamais será. Se aqueles dias não
fossem abreviados, criatura alguma escaparia; mas por
causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Veja
que por causa dos escolhidos os dias da tribulação serão
abreviados para que os escolhidos possam se salvar.
Jesus não diz que antes da tribulação os escolhidos
seriam salvos, mas que os dias seriam abreviados para
que após isso eles fossem salvos. Claro que Cristo não
abandonará os seus e os manterá firmes e os apoiará e
os salvará da tribulação. Os santos serão selados e
protegidos. Mas ainda haverá mártires nestes dias.
Muitos! Esteja preparado tanto para vida, quanto para
morte neste tempo.
COMENTÁRIOS PRÉ-TRIBULACIONISTA: Na
Grande Tribulação vemos no Apocalipse duas classes de
servos de Deus, os 144 mil israelitas e uma Grande
Multidão de gentios. O texto do livro de Mateus fala
especificamente dos israelitas, os remanescentes que
serão salvos. Primeiro porque o texto fala de salvos que
guardam o sábado. Como sabemos o sábado é uma
aliança de Deus com os hebreus. Em segundo lugar
[82]
Jesus fala que estes salvos devem pedir que a fuga não
ocorra no inverno. Fica claro que Jesus esta falando dos
moradores de Israel com inverno rigoroso que até neva.
Se tivesse falando par os gentios, muitos de nós vivemos
em áreas que o inverno não representa empecilho algum,
como os habitantes dos trópicos como o centro africano
ou o centro-norte do Brasil.
ARGUMENTO 02
Lucas 21, 26-28
“Os homens definharão de medo, na expectativa
dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias
forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do
Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e
majestade. Quando começarem a acontecer estas coisas,
reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se
aproxima a vossa libertação.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Veja
que Jesus virá depois da tribulação e exorta aos fiéis a
levantar as cabeças, pois o alivio estará próximo, DEPOIS
da provação e não ANTES. Portanto, está claro que não
existe nenhum arrebatamento da Igreja fiel antes da
tribulação ou todos estes versículos seriam desconexos.
[ 83 ]
COMENTÁRIOS PRÉ-TRIBULACIONISTA: O
texto acima fala da libertação definitiva de Israel. Jesus
esta falando da sua vinda para Israel. Quando vier para a
igreja será para arrebata-la. Quando vier para libertar
Israel do jugo dos gentios será em grande glória. A
metade da ultima semana de Daniel será de grande
tribulação para Israel.
ARGUMENTO 03
Mateus 13.24-30:
“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos
céus é semelhante ao homem que semeia boa semente
no seu campo; mas, dormindo os homens, veio o seu
inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. E,
quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o
joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele,
disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa
semente? Por que tem então joio? E ele lhes disse: Um
inimigo é que fez isso. E os servos lhe disseram: Queres
pois que vamos arrancá-lo? Porém ele lhes disse: Não;
para que ao colher o joio não arranqueis também o trigo
com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por
ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio,
e atai-o em molhos para queimar, mas o trigo ajuntai-o no
meu celeiro.”
[84]
E adiante, Jesus mesmo explica o significado da
parábola:
Mateus 13.37-43:
“E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a
boa semente, é o Filho do homem; o campo é o mundo; e
a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos
do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa
é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. Assim
como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na
consumação deste mundo. Mandará o Filho do homem os
seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa
escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão
na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de
seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”
[ 85 ]
Uma das questões que se levanta com o advento do
arrebatamento é se as crianças inocentes desaparecerão
e serão levadas por Cristo. Pela lógica, sim, as crianças
irão ser arrebatadas.
COMENTÁRIO DO PÓS-TRIBULACIONISTA:
Conforme o que foi dito, somente no dia em que o Senhor
mandar os anjos realizarem a colheita, é que ocorrerá a
separação entre os justos e os injustos. Neste mesmo dia,
os injustos serão lançados no lago de fogo (aniquilação
eterna), e os justos se juntarão a Cristo nos ares,
ganhando o direito de entrar no reino do Pai. Logo, a tese
de que a igreja será levada 7 anos antes, cai totalmente
por terra.
COMENTÁRIO DO PRÉ-TRIBULACIONISTA: A
parábola do joio e do trigo é a síntese do plano espiritual
para o planeta Terra. A escatologia esta embutida nesta
parábola, mas de forma genérica. Primeiro Jesus por
parábola explica como surgiu o mal entre os humanos.
Depois Jesus diz que existem sim duas classes de
pessoas no mundo: Gente do bem e gente do mal. Por
final explicando o plano de salvação Jesus fala que
haverá recompensas no mundo do além para os que
fizeram a vontade de Deus estes serão recolhidos no
celeiro de Deus, mas os ímpios serão lançados no
[86]
inferno. No final da história humana é garantido um ajuste
de contas com todos. O texto não defende teses
específicas de escatologia como o pré-tribulacionismo e
nem o pós-tribulacionismo.
ARGUMENTO 04
Mateus 13.47-50:
“Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma
rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de
peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; E,
assentando-se, apanham para os cestos os bons; os
ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação
dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre
os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá
pranto e ranger de dentes.”
COMENTÁRIO DO PÓS-TRIBULACIONISTA: A
rede lançada ao mar é o evangelho pregado no mar das
nações, que traz para si tanto o trigo (ovelhas), como o
joio (bodes). Mas, quando for pregado a palavra em todo
o mundo, e se completar o número de pessoas a serem
salvas, então o Senhor puxará a rede para a praia
(através do arrebatamento), separando os justos dos
ímpios, levando os justos para os ares, junto a Cristo, e
[ 87 ]
lançando os maus no lago de fogo (aniquilação eterna).
Assim, os justos e os maus estarão juntos até à volta do
Senhor, sendo que somente nesta volta é que serão
separados. Logo, a Igreja passará pela Grande
Tribulação.
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Mais
uma parábola que fala do plano divino e que a
humanidade é constituída de um grupo que será salvo e
outro condenado. A rede é de fato o evangelho, peixes
bons são os salvos e peixes ruins são os condenados. No
final da história Deus saberá separar os salvos dos
condenados. O cesto é o reino de Deus e a fornalha é o
inferno. Não se fala da segunda vinda de Cristo.
ARGUMENTO 05
“Então o reino dos céus será semelhante a dez
virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao
encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e
cinco loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não
levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite
em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o
esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram, mas à
meia-noite ouviu-se um clamor; aí vem o esposo, saí-lhe
ao encontro. Então todas aquelas virgens se levantaram,
[88]
e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às
prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas
lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam,
dizendo: não seja que nos falte a nós e a vós, ide antes
aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas
ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se
a porta. E depois chegaram também as outras virgens,
dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo,
disse: Em verdade vos digo que não vos conheço.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA:
Segundo a doutrina pré-tribulacionista, que afirma que a
igreja será arrebatada antes da grande tribulação, logo
após o arrebatamento, haverá uma segunda chance para
aqueles que ficaram. Tal afirmação não tem nenhum
cabimento bíblico, pois segundo a parábola das dez
virgens, aquelas que ficaram serão definitivamente
rejeitadas pelo esposo, e a porta (da graça) nunca mais
será aberta para elas. Conclusão: A IGREJA PASSARÁ
PELA GRANDE TRIBULAÇÃO.
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: O texto
é completamente harmonioso com a doutrina do
arrebatamento. A igreja é representada por 10 virgens, na
qual uma parte esta preparada para o encontro com o
Senhor e outra parte da igreja vive no pecado e não esta
[ 89 ]
preparada para o arrebatamento. Cristo virá e levará a
igreja prudente. Após o arrebatamento a Bíblia ensina que
a Igreja é introduzida nas bodas do Cordeiro como bem
fala esta passagem. O texto em epígrafe não fala que não
haverá mais esperança para os que ficaram, Jesus
apenas diz que Ele não conhece estas virgens. Nada
impede que na Grande Tribulação estas pessoas
procurem conhecer o Senhor e viver uma relação de
verdade com ele. Cris conclui que a Igreja passará pela
Grande Tribulação, baseando neste texto. Onde esta o
nexo desta afirmação com o texto santo?
ARGUMENTO 06
João 6:39-40
“E a vontade do Pai que me enviou é esta: que
nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que
o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele
que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e
crê nEle tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no
último dia.”
João 6:44
[90]
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou
o não trouxer: e eu o ressuscitarei no último dia.”
João 6:54
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.”
João 11:24
“Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na
ressurreição do último dia.”
João 12:48
“Quem me rejeitar a mim, e não receber as
minhas palavras, já tem que o julgue; a palavra que tenho
pregado, essa o há de julgar no último dia.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Nas
passagens bíblicas acima, vemos claramente o Messias
falando que tanto o julgamento quanto á ressurreição
somente ocorrerão no último dia. A doutrina pré-
tribulacionista ensina que a igreja será arrebatada antes
da grande tribulação, mas o que vemos no texto acima, é
que tanto a volta de Jesus, quanto o arrebatamento e o
julgamento ocorrerão no último dia, e não sete anos
antes. Logo, a Igreja passará pela grande tribulação.
[ 91 ]
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Vamos
por parte. Os pós-tribulacionistas acreditam que no último
dia todos irão ressuscitar, uns para a vida eterna e outros
para o sofrimento eterno. Eles se baseiam nestas
passagens acima que são textos genéricos sobre
escatologia. Mas quando vamos se ater detalhadamente
nas Escrituras vemos que a doutrina da ressurreição
fraciona este evento em vários momentos escatológicos.
Jesus foi o primeiro a ressuscitar para sempre (I Coríntios
15.20), logo após sua ressurreição os santos do Antigo
Testamento ressuscitaram:
“Depois de ter bradado novamente
em alta voz, Jesus entregou o espírito.
Naquele momento, o véu do santuário
rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.
A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os
sepulcros se abriram, e os corpos de muitos
santos que tinham morrido foram
ressuscitados. E, saindo dos sepulcros,
depois da ressurreição de Jesus, entraram
na cidade santa e apareceram a muitos”
(Mateus 27:50-53).
No arrebatamento, a igreja é ressuscitada e vai as
bodas do cordeiro, e quando você pensa que acabou,
logo após a Grande Tribulação, os mártires deste período
são ressuscitados e ainda reinarão com Cristo:
[92]
E vi tronos; e assentaram-se sobre
eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi
as almas daqueles que foram degolados
pelo testemunho de Jesus, e pela palavra
de Deus, e que não adoraram a besta, nem
a sua imagem, e não receberam o sinal em
suas testas nem em suas mãos; e viveram,
e reinaram com Cristo durante mil anos.
Mas os outros mortos não reviveram, até
que os mil anos se acabaram. Esta é a
primeira ressurreição. Apocalipse 20:4,5
Não percam as contas, já vimos três grupos de
ressurretos e a Bíblia chama esta de primeira
ressurreição. A ressurreição dos justos em três etapas.
Assim como Jesus virá em três etapas. A primeira veio
como servo e para morrer, a segunda para levar a noiva
(igreja) e a terceira como Rei para vencer e reinar sobre a
Terra. Admito que a Bíblia é altamente complexa.
Genericamente se fala de uma ressurreição no ultimo dia,
mas quando esmiuçamos este conceito, vemos que os se
fala de três ressureições de justos e uma dos ímpios, mil
anos depois. Portanto, uma única ressurreição como um
único evento não pode ser confirmado por todo o contexto
bíblico. Se a Bíblia não tem contradição, então temos que
rever o conceito de último dia. Penso que último dia não é
um momento universal, cronológico, mas cada pessoa
terá o seu último dia em tempos cronológicos diferentes,
[ 93 ]
uns no arrebatamento, outros logo após o Armagedom e
outros no Juízo Final. Este conceito harmoniza com todas
as passagens bíblicas acima. Conceitos de palavras no
mundo teológico podem variar do nosso conceito do dia-
a-dia. Muitos pós-tribulacionistas destroem conceitos
bíblicos como o Milênio literal para ajustar a Bíblia aos
seus pensamentos.
[94]
ARGUMENTO 07
II Pe 3:10-14
“Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
no qual os céus passarão com grande estrondo, e os
elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que
nela há, se queimarão. Havendo pois de perecer todas
estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato,
e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do
dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os
elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a
sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em
que habita justiça. Pelo que, amados, aguardando estas
coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e
irrepreensíveis em paz.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA:
Primeiramente, Pedro diz que o Senhor virá como
o ladrão de noite, ou seja, pegará de surpresa a todos que
não possuem a salvação. Em seguida, o Apóstolo nos diz
que nós devemos estar vivendo uma vida de piedade e
santo trato, aguardando este dia da vinda do Messias.
Essa afirmativa nos diz claramente que o alvo do cristão,
além da salvação, é estar aguardando a volta de Jesus
[ 95 ]
naquele último dia, em que a terra e as suas obras serão
queimadas no fogo, e não esperar um arrebatamento
secreto sete anos antes do milênio.
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA:
Os Pós-tribulacionistas interpretam a escatologia
concentrando todos os eventos quase em um único
momento, chamado classicamente do Fim do Mundo.
Ressurreição, retorno de Cristo,destruição do Planeta
Terra e Juizo Final, etc. Nós pré-tribulacionistas fazemos
uma autópsia escatológica, separando os eventos por
ordens cronológica segundo os eventos descritos na
Bíblia. Este texto de Pedro, fala do dia do Senhor, mas se
referindo ao DIA DE DEUS. Isto indica que momentos
antes de Deus estabelecer o Tribunal do Juizo Final,
primeiro Deus virá para destruir o planeta terra com fogo.
Tudo ai perecer pelo fogo é o que diz o texto. Portanto,
logo após o Milênio, logo após a Batalha Final, ocorrerá a
destruição do planeta Terra e no vácuo ocorrerá o Juízo
Final.
E vi um grande trono branco, e o
que estava assentado sobre ele, de cuja
presença fugiu a terra e o céu; e não se
achou lugar para eles. Apocalipse 20:11
[96]
O texto fala que fugiu a Terra e o céu. Nós
cremos em um Apocalipse real, nem sempre literal, mas
cronológico e ordenado. Não é uma coleção de fábulas e
mitos. Nós pré-tribulacionistas distinguimos a volta de
Jesus para a Igreja para o arrebatamento, sete anos
depois retorna para o Armagedom e para reinar por mil
anos, em seguida Satanás é solto e incita a humanidade
para a Batalha Final contra a Cidade Celestial que esta
em órbita da terra. Por fim, Deus vem e destrói o planeta
inteiro, estabelecendo o temido Dia do Juízo. O que os
pós-tribulcionistas vêm um só evento, nós vemos três
eventos distintos. Cada um julgue qual conceito é mais
ajustado com toda a teologia bíblica.
ARGUMENTO 08
Hebreus 9:27-28
“E, como aos homens está ordenado morrerem
uma vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos,
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam
para a salvação.”
[ 97 ]
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: A
doutrina do pré-tribulacionismo afirma, que antes da
grande tribulação, Jesus virá secretamente e arrebatará
os salvos, sendo que os que aqui ficarem, sofrerão os
juízos divinos e a perseguição do anticristo. Assim,
sabendo que Cristo já veio uma vez, se entendermos da
maneira pré-tribulacionista, ele virá mais uma vez para
arrebatar os salvos e mais outra vez para instalar o
milênio na terra, juntamente com a igreja, ou seja: serão
então três vindas de Cristo. Acontece, que o escritor do
livro de Hebreus nos afirma que Cristo já veio uma vez e
que virá ainda mais uma vez para salvar os seus e trazer
juízo ao mundo, perfazendo um total de duas vindas, e
não três vindas. Conclusão: Cristo virá somente mais uma
vez, ao final da grande tribulação, e a igreja passará pela
mesma.
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Mais
uma vez os pós-tribulacionistas enxergam limitadamente
as coisas. Cristo virá uma Segunda vez para aqueles que
esperam a salvação, como diz o texto. A vinda de Jesus
no Armagedom não e para os salvos, mas com os salvos.
O alvo da vinda de Jesus no Armagedom não é a igreja,
mas estabelecer o reino messiânico em Israel sobre todo
o mundo, na volta de Jesus no Armagedom, ele vem para
destruir o Anticristo. Em síntese, nós pré-tribulacionistas
[98]
distinguimos cada partícula bíblica, porque olhamos com
microscópio. Os pós-tribulacionistas enxergam a olho nu.
Incapazes de vê as moléculas que compõem o corpo
escatológico.
ARGUMENTO 09
Judas 1:14-15
“E destes profetizou também Enoque, o sétimo
depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com
milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e
condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas
obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por
todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram
contra ele.”
[ 99 ]
Lucas 9.26
“Porque, qualquer que de mim e das minhas
palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do
homem, quando vier em sua glória e na do Pai e dos
santos anjos.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA:
Aqueles que defendem o arrebatamento antes da
grande tribulação, argumentam que os “santos” da
passagem mencionada em Judas, refere-se à igreja
voltando com Cristo para estabelecer o milênio. Mas,
como a Bíblia deve ser interpretada de forma harmônica,
vemos em Lucas, Jesus nos dizendo quem são estes
“santos”. São os “santos anjos”. Logo, não há base bíblica
na utilização deste versículo para dizer que a igreja não
passará pela grande tribulação.
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA:
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos
brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
Apocalipse 19:14. Sim, a Bíblia deve ser interpretada
como um todo. O capítulo 19 do Apocalipse fala do
Armagedom, quando Cristo retorna a Terra como Rei dos
Reis e com ele OS EXÉRCITOS NO CÉU. São mais de
um exército, por isto acreditamos que são exércitos e
[100]
anjos e dos cristãos ressurretos. O versículo 4 do capitulo
20, subsequente a esta cena, vemos que foi colocado
tronos para julgar. A igreja tem promessa de participar
ativamente do julgamento das nações, isto esta em várias
passagens bíblicas no Novo Testamento. Nenhuma vez
diz que é colocado tronos para os anjos julgarem. Assim...
Dou um chiclete para quem adivinhar que veio com Jesus
para destruir o Anticristo e em seguida assentar em tronos
e julgar o mundo...
E vi tronos; e assentaram-se sobre
eles, e foi-lhes dado o poder de julgar
Apocalipse 20:4.
E Jesus disse-lhes: Em verdade
vos digo que vós, que me seguistes,
quando, na regeneração, o Filho do homem
se assentar no trono da sua glória, também
vos assentareis sobre doze tronos, para
julgar as doze tribos de Israel. Mt 19:28
2 Não sabeis vós que os santos
hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo
deve ser julgado por vós, sois porventura
indignos de julgar as coisas mínimas? 3 Não
sabeis vós que havemos de julgar os anjos?
Quanto mais as coisas pertencentes a esta
vida? I Co 6:2-3
31 E quando o Filho do homem
vier em sua glória, e todos os santos anjos
[ 101 ]
com ele, então se assentará no trono da sua
glória; 32 E todas as nações serão reunidas
diante dele, e apartará uns dos outros,
como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
Mt 25.31
Nesta ultima passagem fala que Jesus vem com
os anjos, mas fala também que Jesus se assentará no
trono, os anjos não. Portanto, aquele outro exército citado
no Apocalipse 19 é a Igreja, e ela vai se assentar no trono
para julgar as nações. Em Mateus 19.28, Jesus fez uma
promessa específica para os apóstolos que eles julgariam
as tribos de Israel, isto é, vai condenar os judeus
[102]
apóstatas. Portanto, a interpretação simplista de um fim
do mundo, em que tudo ocorre quase simultaneamente,
não é conciliável com a teologia completa das Escrituras.
Antes do Fim do Mundo, vemos os cristãos julgando o
mundo, e os apóstolos julgando Israel.
ARGUMENTO 10
2 Timóteo 4:1
“Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor
Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na
sua vinda e no seu reino.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA:
Segundo a passagem mencionada acima, Jesus,
na sua vinda, há de julgar os vivos e os mortos. Então, o
argumento de que os salvos serão arrebatados antes da
grande tribulação cai por terra, pois junto com a volta de
Cristo haverá o julgamento. Será visível, pois todo olho
verá. Não será como os pré-tribulacionistas afirmam, com
um arrebatamento secreto e uma volta de Cristo sete
anos depois.
[ 103 ]
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: O texto
acima é condizente com o arrebatamento pré-
tribulacionista. Primeiro porque na vinda de Cristo para
arrebatar a Igreja ele vai julgar os vivos e mortos, pois
cristãos vivos e mortos serão levados aos céus e lá
passarão pelo tribunal de Cristo para receberem
recompensas pelas suas atividades cristãs quando vivos.
Romanos 14:10-12 diz: “Pois todos havemos de
comparecer ante o tribunal de Cristo... De maneira que
cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” II
Coríntios 5:10 nos diz: “Porque todos devemos
comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou
bem, ou mal.” Depois quando Cristo retornar para pisar no
monte das Oliveiras ele vai estabelecer o Juízo das
Nações. Por fim Jesus também julgará a todos os mortos
de todos os tempos e que não foram salvos no fim da
dispensação humana pecaminosa, no Dia do Juízo Final.
Ao esmiuçar a Bíblia percebemos como os eventos
escatológicos são complexos, não é aquela teologia
infantil do catecismo católico romano e do protestantismo
tradicional.
ARGUMENTO 11
[104]
I Coríntios 15:51-52
“Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos
dormiremos; mas todos seremos transformados. Num
momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última
trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados.”
Apocalipse 10:7
“Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando
tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo (mistério) de
Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.”
Mateus 24:29-31
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol
escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas
cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e
todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do
homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e
grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor
de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde
os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
Apocalipse 11:15-18
[ 105 ]
“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no
céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo
vieram a ser de Nosso Senhor e do seu Cristo, e ele
reinará para todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos,
que estão assentados em seus tronos diante de Deus
prostraram-se sobre os seus rostos e adoraram a Deus,
dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso,
que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu
grande poder, e reinaste. E iraram-se as nações, e veio a
tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e
o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e
aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a
grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a
terra.”
Mateus 25:31-34
“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e
todos os santos anjos com ele, então se assentará no
trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas
diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor
aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua
direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos
que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai,
possuí por herança o reino que vos está preparado desde
a fundação do mundo;
[106]
Mateus 25:41
“Então dirá também aos que estiverem à sua
esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo
eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”
Mateus 25:46
“E irão estes para o tormento eterno, mas os
justos para a vida eterna.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Os
versículos acima são os mais claros. Embora a doutrina
pré-tribulacionista afirme que as passagens acima
referem-se a eventos distintos, não há como negar que
tratam do mesmo episódio. Vemos inclusive palavras
comuns, como trombeta, mistério, julgamento, galardão
aos justos, tormento aos ímpios, última trombeta (sétima
trombeta). Outro detalhe que derruba por terra o
argumento de que a igreja não passará pela grande
tribulação, é que Paulo afirma que será ante a última
trombeta, e essa última trombeta é justamente a sétima
trombeta de Apocalipse 11, quando diz que os reinos
vieram a ser de Cristo e que é o tempo de dar a
recompensa aos servos de Jesus. Ora, segundo a
doutrina pré-tribulacionista, ocorre uma inversão, pois
primeiro ocorrerá o arrebatamento, com a recompensa
dos justos, e posteriormente é que os reinos do mundo
[ 107 ]
serão de Cristo. Mas na Bíblia, não é assim. Primeiro os
reinos do mundo serão de Cristo, e posteriormente
ocorrerá a recompensa dos justos. Logo, A IGREJA
PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO.
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: A
questão da última trombeta que tocará no momento do
arrebatamento não é a sétima trombeta do Apocalipse.
Detalhadamente tratamos disto em capítulo anterior. O
Juízo das Nações de Mateus 25 fala que os justos irão
para a vida eterna e os ímpios para o fogo eterno. As
ovelhas entrarão no reino do Milênio, caminhando em
direção à vida eterna. Os bodes são mortos e lançados no
Hades, e como sabemos dali não tem retorno, devendo
caminhar em passos largos para a Geena, o fogo eterno.
Em Mateus 24.29 trata-se dos anjos ajuntando os salvos
da Grande Tribulação e estes serão poupados da
carnificina do Armagedom. Vemos que haverá cataclismo
no planeta Terra e haverá toque de trombeta que se
seguirá com a volta de Cristo em glória e de forma visível.
Precisamos examinar cada passagem minuciosamente
para entender sobre qual período o texto trata. O
comentarista pós-tribulacionista se apega aos textos
referentes ao Armagedom para querer negar a vinda
secreta de Cristo.
[108]
ARGUMENTO 12
Atos 1:10-11
“Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto
subia, eis que junto deles se puseram dois varões
vestidos de branco, os quais lhe disseram: Varões galileu,
por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que
dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim
como para o céu o vistes ir.”
Apocalipse 1:7
“Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá,
até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da
terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”
Lucas 21:27
“E então verão vir o Filho do homem numa
nuvem, com poder e grande glória.”
[ 109 ]
Mateus 24:27
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e
se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do
Filho do homem.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: A volta
de Jesus não será secreta. Será visível e todo o olho o
verá.
COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Os
textos citados acima falam do retorno de Cristo para o
Armagedom e para estabelecer o reino na Terra. Não há
nenhuma implicação nos textos analisados que tornem o
Arrebatamento incongruente com as Escrituras.
ARGUMENTO 13
Mateus 24:9-14
“Então vos hão de entregar para serdes
atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas
as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos
serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns
aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e
enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o
amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até
[110]
ao fim, esse será salvo. E este evangelho do reino será
pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
nações, e então virá o fim.”
Lucas 21.9-11
“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que
possais escapar de todas estas coisas que hão de
acontecer, e estar em pé na presença do Filho do
homem.”
COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Note
que Jesus informa a seus discípulos que eles passarão
pela tribulação. O Evangelho de Mateus (Mateus 24:3)
afirma que Jesus estava assentado no Monte das
Oliveiras quando se chegaram a ele os seus discípulos
em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas
coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do
mundo. Jesus os instruiu sobre o que havia de acontecer
antes de sua volta incluindo o aparecimento de falsos
cristos, guerras e rumores de guerras, fomes e terremotos
em vários lugares. Então sereis entregues à tortura, e vos
matarão. Novamente “eles” se refere aos discípulos, que
são os fundadores da Igreja. Ele esta dizendo aos
discípulos que se eles perseverarem até o fim, serão
salvos. Jesus assim como Paulo esta encorajando aos
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ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA

  • 2. [2] FINALIDADE DESTA OBRA Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso. Meus livros estão disponíveis gratuitamente na internet. AUTORIZAÇÃO O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor. Todos os meus livros são de domínio público. AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela
  • 3. [ 3 ] Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social. CONTATO: https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/ https://www.facebook.com/escribade.cristo
  • 4. [4] Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP) CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL -CGC 66.504.093/0001-08 M543 Escriba de Cristo, 1969 – Arrebatamento Pré-Tribulacionista. Itabaiana/SE Amazon.com Clubedesautores.com.br, 2018 168 p. ; 21 cm ISBN-13:978-1718877146 ISBN-10:1718877145 1. Arrebatamento 2. Escatologia 3. Pré- tribulacionismo 4. Fim do Mundo 5. Vinda de Jesus I - Titulo CDD 230 CDU 23
  • 5. [ 5 ] SUMÁRIO INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DE ARREBATAMENTO TERMINOLOGIA GREGA PARA A VINDA DE CRISTO ISRAEL E A IGREJA DIVULGADOR DO ARREBATAMENTO ARREBATAMENTO REVELADO NO FIM DOS TEMPOS DIVULGADOR DO DISPENSACIONALISMO ESCATOLOGIA DO DIDAQUÊ SIONISMO CRISTÃO TEXTO ÁUREO DO ARREBATAMENTO PRIMEIRA RESSURREIÇÃO IGREJA ARREBATADA ANTES DA TRIBULAÇÃO IRA FUTURA A HORA DA TENTAÇÃO A IGREJA RETORNANDO A TERRA O ARREBATAMENTO E AS BODAS DO CORDEIRO O ARREBATAMENTO E O TRIBUNAL DE CRISTO
  • 6. [6] JULGAMENTO DAS NAÇÕES NO ARMAGEDOM A TROMBETA DO ARREBATAMENTO O ARREBATAMENTO SERÁ REPENTINO SALVOS REMANESCENTES DO ARREBATAMENTO O DESTINO DOS SALVOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO AS SETE TROMBETAS ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL O ESPÍRITO SANTO NO PÓS ARREBATAMENTO O ARREBATAMENTO E A VINDA GLORIOSA ARREBATAMENTO E UMA SEGUNDA CHANCE ESCATOLOGIA DE MATEUS 24 ESCATOLOGIA DE II TESSALINICENSES 2 FIGURA DE ISAQUE E REBECA DEBATE COM PÓS-TRIBULACIONISTA A EXPLICAÇÃO UFOLÓGICA PARA O ARREBATAMENTO OS FORMULADORES DA DOUTRINA DO ARREBATAMENTO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 7. [ 7 ] INTRODUÇÃO O arrebatamento pré-tribulacionista faz parte da doutrina dispensacionalista que ensina sobre as várias dispensações na qual Deus fazia novos pactos com a humanidade. São estas as dispensações: 1 – Inocência 2 – Consciência 3 – Governo Humano 4 – Patriarcal 5 – Lei 6 - Graça 7 – Milenar Quem não crê no arrebatamento pré- tribulacionista, acredita que a Igreja passará pela Grande Tribulação. Se o microchips é a marca da Besta, então os que não creem no pré-tribulacionismo estão obrigados a não usar cartão de crédito e débito e nem deve ter CPF, nem submeter a identificação digital. Pois muitos dos Pós-
  • 8. [8] tribulacionistas apontam que tais mecanismos de controle são instrumentos do Anticristo. Os pré-tribulacionistas acreditam que estes sistemas são preparatórios para o reino do Anticristo, não estando os cristãos proibidos de se utilizarem destes sistemas de controle. DEFINIÇÃO DE ARREBATAMENTO O termo “arrebatado”, em 1 Tessalonicenses 4.17, refere-se ao supremo evento da primeira fase da segunda vinda de Cristo. A expressão “a encontrar o Senhor”, pode também ser traduzido “para um encontro com o Senhor”. “Encontro” era um termo técnico frequentemente usado para descrever o encontro dos cidadãos com os reis ou generais, nalguma distância fora da cidade, a fim de os escoltarem a esta. Esse conceito histórico descreve com muita propriedade o “encontro de Cristo com os santos”. No entanto, é o Rei que nos conduzirá à cidade celestial, para lá vivermos para todo o sempre.
  • 9. [ 9 ] Propaganda de ataque ao Dispensacionalismo e ao Arrebatamento Pré-tribulacionista. TERMINOLOGIA GREGA PARA A VINDA DE CRISTO Parousia = presença. O uso da palavra parousia. Em I Tessalonicenses 4.15, Paulo usa o termo para descrever a vinda de Jesus para o arrebatamento. Já em I Tessalonicenses 3.13, a mesma palavra é usada para descrever a “vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos” – a segunda etapa da volta de Cristo, ou seja, o armagedom. E em II Tessalonicenses 2.8, Paulo utiliza o mesmo termo para se
  • 10. [10] referir à vinda à qual Cristo reduzirá o Anticristo a nada, o que também deverá ocorrer no armagedom. Quando a referência da palavra “parousia” é para com a igreja, se trata de arrebatamento, quando se refere ao mundo é armagedom. Apokalypsis = revelação O uso da palavra apokalypsis, encontramos Paulo utilizando-a em I Coríntios 1.7 para descrever o arrebatamento: “aguardando vós o aparecimento (ou revelação) de nosso Senhor Jesus Cristo”. Porém em II Tessalonicenses 1.7-8, a mesma palavra é empregada para descrever o que o armagedom, ou a segunda etapa da segunda vinda: “...quando do céu se manifestar (revelar) o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus...” Quando a referência da palavra “apokalypsis” é para com a igreja, se trata de
  • 11. [ 11 ] arrebatamento, quando se refere ao mundo é armagedom. Epiphania - manifestação O uso do termo epiphaneia em 1 Timóteo 6.13-14 se refere ao arrebatamento: “Exorto-te...que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até a manifestação (epiphaneia) de nosso Senhor Jesus Cristo”. Mas em II Tessalonicenses 2.8 Paulo emprega o mesmo termo para descrevera vinda de Cristo na qual Ele destruirá o homem da iniquidade: “Então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus... destruirá, pela manifestação (epiphaneia) de sua vinda”. Quando a referência da palavra “epiphania” é para com a igreja, se trata de arrebatamento, quando se refere ao mundo é armagedom. ISRAEL E A IGREJA O Dispensacionalismo faz uma distinção do plano de Deus para com Israel e outro para com a Igreja. O plano para Israel é uma teocracia terrestre e nacional, e por outro lado, com a Igreja é redimir um povo cujo destino é espiritual e divino. A distinção em Gálatas 6: 16 é clara, “Israel de Deus” é logicamente referência aos judeus convertidos ao cristianismo, isso mostra também a
  • 12. [12] separação de Israel incrédula, a quem Paulo chama de “Israel segundo a carne” em I Coríntios 10. No livro de Atos, Israel e a Igreja existem simultaneamente, o termo Israel é mencionado 20 vezes e o termo Igreja (ECCLESIA), 19 vezes. Israel e a Igreja são vistos como dois organismos diferentes pela Bíblia, se fosse um apenas não haveria necessidade de restauração de Israel. Não é correto fundir Israel e a Igreja em um único objeto apenas, pois além de todas as razões já vistas lemos no N.T. o arrebatamento da Igreja e não de Israel, Israel passará pela Tribulação e ao fim da mesma se converterá a Jesus contemplando Aquele a Quem
  • 13. [ 13 ] transpassaram. Uma distinção entre Israel e a Igreja conforme ensinada na Bíblia oferece mais uma base de apoio ao arrebatamento pré-tribulacional. NÃO HÁ UM ISRAEL ESPIRITUAL, É LITERAL A igreja é vista como uma INTERRUPÇÃO do plano de Deus para Israel. E, porque os procedimentos de Deus para com o Israel são terrestres, espera-se que todas as promessas de Deus para Israel sejam de propriedade exclusiva de Israel e que sejam cumpridas literalmente. Os que não concordam conosco dizem que defendemos interesse do Estado de Israel. “A impressão que se tem, é que o criador dessa doutrina procura, claramente, defender interesses do Estado de Israel, sendo, portanto um “sionista cristão”. (Mark Sarver) “Em nenhuma circunstância existe um cumprimento “espiritual” ou figurativo das profecias. Jerusalém é sempre Jerusalém. Israel é sempre Israel, Sião é sempre Sião... As profecias nunca podem ser
  • 14. [14] espiritualizadas, mas, elas são sempre literais.” (Scofield) ARREBATAMENTO REVELADO NO FIM DOS TEMPOS Nem a Igreja primitiva, nem no período pós- apostólico, nem na Idade Média, nem mesmo na Igreja do período da Reforma Protestante havia qualquer noção do arrebatamento secreto pré-tribulacionista. Todavia, o fato de demorarmos a entender os propósitos divinos não quer dizer absolutamente nada que o arrebatamento é uma invenção. A doutrina do arrebatamento pré-tribulacionista é uma descoberta tardia que a igreja teve. Assim como o conceito da triunidade de Deus demorou séculos para ser formulada e entendida. DIVULGADOR DO DISPENSACIONALISMO John Nelson Darby, erudito inglês (1800-1882), começou a ensinar a nova teoria de um arrebatamento secreto, pré-tribulacionista, sete anos antes da vinda de Jesus Cristo; de acordo com esse ponto de vista, Cristo vem de modo invisível para os Seus santos. Na gloriosa [parousia] (advento) ou [epifania] (aparecimento), Cristo retornará com os santos que foram levados por Ele no arrebatamento secreto. Tal compreensão de uma segunda vinda em duas etapas é resultado de um sistema
  • 15. [ 15 ] hermenêutico chamado literalismo, originado por Darby e popularizado por Scofield. Darby e seus seguidores passaram a alardear que haviam redescoberto verdades que foram desconhecidas ao longo de toda a história, desde os dias apostólicos, as quais teriam ficado à margem do ensino tradicional do Cristianismo histórico. Fazia parte desse novo modelo aquilo que passou a ser chamado até hoje, nos círculos dispensacionalistas, de “interpretação literal das profecias” e de que devemos também nos ocupar neste trabalho. (Anderson Maciel) O maior divulgador do dispensacionalismo foi o teólogo Scofield, sendo muito famosa a Bíblia com anotações de Scofield. ESCATOLOGIA DO DIDAQUÊ "O Enganador do mundo aparecerá como um filho de deus, e fará sinais e maravilhas e a terra será entregue em suas mãos e cometerá iniquidades que nunca existiram desde que o mundo começou. então, a humanidade passará por uma prova de fogo e muitos se sentirão ofendidos e se perderão, mas os que permanecerem firmes na fé se
  • 16. [16] salvarão. e então surgirão os sinais da verdade. primeiro o sinal aparecerá no céu, então, virá o sinal da trombeta, e em terceiro lugar a ressurreição dos mortos: contudo, não serão todos os mortos, mas como foi dito, o Senhor virá e todos seus santos com ele. então o mundo verá o Senhor vindo por entre as nuvens do céu.” (Didaquê) Do texto acima deduzimos o seguinte: 1 – Surgirá o Anticristo no fim dos tempos. 2 – No período de Prova de Fogo (Grande Tribulação) haverá salvos, como preconiza a doutrina dispensacionalista. 3 – Na parte final da Grande Tribulação haverá sinais no céu, o sinal da trombeta (soar das sete trombetas do Apocalipse anunciando castigos) e por último, a ressurreição dos mortos salvos e que morreram durante a Grande Tribulação. 4 – Enquanto os mortos salvos ressuscitam, o Senhor está vindo com os seus santos. Quem são estes
  • 17. [ 17 ] santos? A igreja que já estava com o Senhor desde o arrebatamento. SIONISMO CRISTÃO Os cristãos que não acreditam no arrebatamento pré-tribulacionista, também não acreditam na restauração da nação de Israel como cumprimento das profecias bíblicas. Os pré-tribulacionistas não querem antecipar a vinda de Cristo como o texto abaixo, acusa-nos de tentar manipular o relógio de Deus. Quando os cristãos sionistas enviam dinheiro para Israel, estão querendo dar sustentação e lastro para o pequeno estado de Israel, os filhos de Abraão segundo a carne. Não queremos financiar a terceira guerra mundial, nem fazer uma nova
  • 18. [18] cruzada contra os povos árabes. Apenas estamos nos posicionando ao lado do povo eleito de Deus. Israel está no centro do plano de Deus. Jesus é o rei do universo, da Terra, mas também o rei dos judeus. Jesus disse para não jurarmos por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei (ele mesmo). 34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; (Mateus 5.34-35) Os cristãos pré-tribulacionistas também não estão querendo as reservas de petróleo do Oriente Médio. O nosso foco é a oração que Jesus nos ensinou: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mateus 6.9-10) O “sionismo cristão” é um movimento político religioso, conhecido nos Estados Unidos como “direita cristã”, que afirma que os cristãos devem auxiliar na
  • 19. [ 19 ] reconstrução do templo de Salomão em Jerusalém (que sempre foi o objetivo dos templários e maçons – os pedreiros construtores do templo de Salomão). O “sionismo cristão” reivindica isso alegando que, se os cristãos enviarem recursos financeiros para a reedificação desse templo, isso permitiria que as profecias sobre o Anticristo se cumprissem, permitindo que ele se manifestasse o que (conforme prega o dispensacionalismo e o prétribulacionismo) se viesse a acontecer, faria com que Jesus viesse “mais cedo” para arrebatar secretamente a “igreja”. Por isso, os “sionistas cristãos” são conhecidos nos Estados Unidos como “cumpridores de profecia”, por serem aqueles que tentam “fazer Jesus Cristo voltar logo e arrebatar a igreja”. Por mais anticristão que tudo isso possa parecer, os cristãos norte-americanos têm enviado bilhões de dólares para Israel com
  • 20. [20] esta finalidade. No entanto, para reconstruir este templo, é necessário que, primeiro, seja destruído o segundo mais importante santuário muçulmano do mundo, uma medida que promoveria uma terceira guerra mundial. Em outras palavras, com base nesta falsa doutrina, os “novos templários” estão fazendo uma “nova cruzada” contra os árabes, e estão usando os cristãos nominais, que deveriam amar o próximo, como seus instrumentos para dizimar milhões de árabes e assumir o controle das reservas petrolíferas do oriente médio, e também para fazê- los financiar a terceira guerra mundial. (Mark Sarver) Com se vê o Sarver não entende ou não quer entender os cristãos sionistas. Nós não queremos antecipar a vinda de Cristo, mas queremos fazer a nossa parte no reino de Deus. Quando pregamos o Evangelho no mundo inteiro, fazemos porque é mandamento do Senhor, e não porque queremos forçar Jesus a voltar logo. Cristãos que ajudam a nação de Israel estão dando
  • 21. [ 21 ] lastro a nação eleita de Israel. Não somos templários, nem queremos fazer cruzadas contra os árabes. No meu livro O ANTICRISTO É MUÇULMANO faço comentários escatológicos que realmente apontam que o Anticristo é muçulmano, por isto a sede insaciável dos muçulmanos em acabar com o Estado de Israel. Para entender a participação dos muçulmanos nos eventos escatológicos é imprescindível que faça esta outra leitura.
  • 22. [22] TEXTO ÁUREO DO ARREBATAMENTO 13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 18 Portanto, consolai-vos
  • 23. [ 23 ] uns aos outros com estas palavras. (I Tessalonicenses 4.13-18) O que estas palavras não ensinam é que, após este encontro nos ares, a Igreja inverterá sua direção e voltará para Terra, mas que Jesus levará com ele os membros da igreja ressuscitados e transformados para ficarmos com Ele. Para dar certeza, o verso 17 termina com as palavras: “e assim estaremos para sempre com o Senhor”. Não é o Senhor que ficará conosco, agora somos nós que estaremos com o Senhor. Tudo isto se tornará ainda mais claro ao olharmos para as palavras traduzidas pela expressão “o encontro do Senhor nos ares”. Embora a tradução inglesa empregue o infinitivo, “encontrar”, o grego traz aqui uma locução preposicional: “eis apantesin.” Apantesisé um termo técnico utilizado na época do Novo Testamento para descrever as boas vindas públicas dadas por uma cidade a um visitante ilustre (a igreja é o visitante ilustre). Normalmente as pessoas sairiam da cidade para encontrar o distinto visitante e voltariam com ele para dentro da cidade (Jesus sai da cidade celestial para recepcionar a igreja do lado de fora, nos ares). Baseado nessa analogia transmitida por essa palavra grega, tudo o que Paulo está dizendo aqui é que os crentes ressuscitados e os transformados são elevados às nuvens para encontrar o Senhor,
  • 24. [24] enquanto ele desce do céu, para recepcionar a Igreja, implicando que após este alegre encontro, iremos para dentro da cidade celestial. Esta ideia é confirmada ao olharmos para os dois outros lugares em que a palavra grega “Apantesisé” utilizada no Novo Testamento. Um desses lugares é Atos 28.15: “Tendo ali os irmãos ouvido notícias nossas, vieram ao nosso encontro (eis apantesin hemin) até a Praça de Ápio e às Três Vendas”. Estes irmãos saíram de Roma para encontra Paulo, e então retornaram com ele para Roma. (figuradamente Jesus sai da cidade celestial para receber a Igreja, e depois retorna aos céus). O outro uso da palavra é encontrado em Mateus 25.6, na parábola das dez virgens: “Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! (eis apantesin)”. Assim como as virgens prudentes da parábola saíram para encontrar o noivo, assim os crentes serão levantados para encontrar o Senhor que está descendo. Assim como as virgens, depois disso, foram juntamente com o noivo em seu caminho para as bodas, assim os crentes ressurretos e os transformados, após terem encontrado com o Senhor nos ares, irão para as Bodas do Cordeiro. A figura das bodas implica comunhão feliz e amorosa. Só podemos presumir que essa comunhão só pode acontecer no céu!
  • 25. [ 25 ] PRIMEIRA RESSURREIÇÃO Os enigmas de Deus são muitos, haverá duas fases da “primeira ressurreição”, a primeira fase é a ressurreição dos que serão arrebatados. A segunda fase é a ressurreição dos que morreram na Grande Tribulação. Estas complexidades da Palavra de Deus é que confundem os indoutos. A vinda do Messias predita por Moisés e os profetas era visto pelos judeus como um único evento. Mas erraram porque o primeiro evento era para morrer por nós, o Messias veio como servo obediente. Os judeus só acreditam na vinda do Messias
  • 26. [26] glorioso para reinar. Os cristãos tradicionalistas em sua teologia escatológica só enxergam a vinda de Cristo, primeiro para salvar e depois para reinar. Mas os cristãos dispensacionalistas acreditam no arrebatamento na qual Cristo vem até as nuvens para recepcionar a Igreja ressurreta e transformada que é raptada da Terra instantes antes da Grande Tribulação. (1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá à ressurreição dos “que morreram em Cristo” (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap 20.6). IGREJA ARREBATADA ANTES DA TRIBULAÇÃO IRA FUTURA A Igreja de Cristo passou e passa por muitas tribulações na terra, mas não passará pela IRA FUTURA conforme texto bíblico abaixo:
  • 27. [ 27 ] 10 E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura. (I Tessalonicenses 1.10) Esta Ira Futura é predita inúmeras vezes no Antigo Testamento como sendo a Batalha de Armagedom. As nações se juntarão para enfrentar Israel, mas Deus lutará por seu povo e com ajuda divina Israel vencerá, pois o Messias comandará a vitória contra as nações gentílicas. A Batalha do Armagedom não é a guerra dos crentes com os não crentes, mas das nações contra Israel. A HORA DA TENTAÇÃO Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. (Apocalipse 3.10) A Palavra de Deus usa vários termos para se referir a Grande Tribulação, entre estes é chamada da “hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo”. Esta passagem do livro do Apocalipse nos diz com todas as letras que a Igreja não passará pela Grande Tribulação, e a razão é uma só, a igreja será arrebatada da terra.
  • 28. [28] Entendemos que o verbo “guardar” está sendo usado aqui para dizer que a igreja será tirada da terra, será guardada no céu, enquanto o Anticristo reina, o mundo convulsiona e as pragas apocalípticas devastarão o planeta. A IGREJA RETORNANDO A TERRA A Bíblia ensina duas coisas sobre a Igreja: Uma é que ela sobe aos céus para o arrebatamento, e outra é que ela em outro momento volta com Cristo para a Terra. Onde estará a Igreja, os santos de Deus, no Armagedom? Estarão no céu, pois já foram arrebatados antes da Grande Tribulação e agora estarão retornando com o Messias para destruir o Anticristo.
  • 29. [ 29 ] E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; (Judas 14) A segunda vinda de Cristo envolve tanto uma vinda com seu povo quanto uma vinda para seu povo. A Bíblia fala das duas etapas da segunda vinda de Cristo. Uma “vinda para seus santos” (arrebatamento) e uma “vinda com seus santos” (a volta), com um intervalo de sete anos entre si. O argumento então continua da seguinte forma: Cristo somente pode vir com seus santos após Ele ter primeiramente vindo para seus santos, no arrebatamento. Após as bodas de sete anos nos céus, Cristo retorna a Terra com a Igreja para estabelecer seu reino milenar. 13 Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo com todos os seus santos. (I Tessalonicenses 3.13)
  • 30. [30] O ARREBATAMENTO E AS BODAS DO CORDEIRO O capítulo 25 do livro de Mateus é de grande interesse escatológico, nele se fala três vezes sobre o retorno de Cristo e sua finalidade. A parábola das dez virgens (Mateus 25.1-13) que é uma parábola sobre o arrebatamento. Depois Jesus fala do seu retorno usando a parábola dos talentos (Mateus 25.14-30), que é uma referência ao Tribunal de Cristo. Por último Jesus fala do SEU RETORNO EM GLÓRIA, que já não é para arrebatar a Igreja, mas para o armagedom e para julgar as nações que se oporam a Israel (Mateus 25.31-45).
  • 31. [ 31 ] Noivado Jo 14.3- “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. DEUS sempre vem ao homem no nível em que ele se encontra, de maneira simples e cotidiana, e aqui JESUS usa a figura do noivado judaico (hebreus) para infundir fé em seus ouvintes a respeito de sua volta para buscar-nos; vejamos: 1- Quem escolhia a noiva era a pai do noivo (Gn 24.2-4), compare com Rm 8.29 onde DEUS nos escolhe para seu filho. 2- O costume era que a escolhida fosse a filha mais velha, mas se a mesma fosse maior (acima de 18 anos), poderia aceitar ou não o noivo (Gn 29.24-26), compara com Jo 1.11,12 aonde JESUS veio para ISRAEL (a filha mais velha, porém de maior), mas estes não o receberam, assim JESUS escolheu a nós (gentios filhos
  • 32. [32] mais novos que não eram os escolhidos, para sermos sua noiva, a Igreja). 3- No noivado o noivo ia à casa da noiva para cear e confirmar o compromisso (Gn 24.54), compare com Mt 22.14-20 aonde JESUS vem a nossa casa (o mundo) e ceia conosco (representados pelos apóstolos). 4- O noivo deixava um penhor como prova de que ia voltar para buscar a noiva (Gn 24.53), compare com Ef 1.13,14 onde o ESPÍRITO SANTO nos é dado como penhor e prova de que o SENHOR voltará para nos buscar. (2 Ts 2.7) 5- A noiva era comprada por preço de ouro (Gn 24.47), compare com 1 Co 6.19,20 e At 20.28 onde a palavra de DEUS nos diz que fomos comprados pelo sangue de JESUS CRISTO derramado na cruz do calvário (o preço maior que existe).
  • 33. [ 33 ] 6- O noivo ia preparar uma casa para o casal, ao lado da casa de seu pai (Gn 24.67), compare com a leitura em Jo 14.2 onde JESUS diz que na casa de nosso pai existem muitas moradas e que ELE ia nos preparar lugar. 7- O noivo mandava recados e recebia recados da noiva através de algum emissário (a), dizendo como é que gostava da noiva: Se bem vestida, modo de falar correto e santo, etc... Também dizia que era pra esperá- lo, pois a casa estava quase pronta e ele estava voltando; compare com Hb 13.7 e 13.14; Ef 5.19 e 5.25-27; Ap 22.7 e 22.20; etc..., Onde JESUS está nos exortando a continuarmos firmes, com uma vida santa e irrepreensível e o ESPÍRITO SANTO sempre nos avisando: JESUS ESTÁ VOLTANDO, a casa está quase pronta, prepara-te. Sf 1.7 “Cala-te diante do Senhor Javé, porque o dia do Senhor está perto; pois o Senhor tem preparado um sacrifício, e tem santificado os seus convidados”. Os pós-tribulacionistas questionam o seguinte:
  • 34. [34] - “Providencie um texto bíblico onde diga que as Bodas do Cordeiro durarão sete anos e que começará sete anos antes da segunda vinda de Cristo?” Como vemos na parábola das dez virgens, no arrebatamento Jesus vem para a Igreja, mas no Armagedom Ele vem para o mundo. Jesus vem para a Igreja para as bodas do Cordeiro para oficializar a união espiritual de Cristo com a Igreja. Não dizemos taxativamente que a Bodas vão durar sete anos. Sete anos é o tempo da união do Anticristo com Israel conforme Daniel 9.27. A Grande Tribulação durará na verdade 42 meses, ou três anos e meio conforme o Apocalipse, pois é a ultima fase do governo do Anticristo. As bodas do Cordeiro e o Tribunal de Cristo ocorrerão simultaneamente ao governo do Anticristo na terra.
  • 35. [ 35 ] O ARREBATAMENTO E O TRIBUNAL DE CRISTO A parábola dos talentos é de conhecimento geral e revela que Jesus Cristo veio ao mundo, e deu talentos a todos os seus seguidores e ausentou-se da terra “e muito tempo depois veio o senhor daqueles servos”. Percebam que Jesus já predizia que ele demoraria muito tempo para retornar, mas com certeza, ninguém pensou que iria demorar mais de dois mil anos. A qualquer hora Jesus voltará para “fazer contas com os seus servos.” Perceba que a finalidade da próxima vinda de Cristo não é para enfrentar o Anticristo e estabelecer o reino, mas para acertar as contas com os salvos. Isso se dará logo após o arrebatamento. Jesus distinguiu três níveis de servos: Os que receberam muito talentos e multiplicaram seus talentos, o segundo grupo é o que recebeu menos talento, mas também trabalhou seus talentos. E o terceiro grupo é representado por aqueles que receberam talentos e dons e não usaram no reino de Deus. O Tribunal de Cristo nada tem a ver com o Juízo Final. O Tribunal de Cristo é para recompensar os cristãos. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que
  • 36. [36] cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. (II Coríntios 5.10) A parábola dos talentos revela três grupos, mas um dos grupos de cristãos não será salvo, pois se fala em ser lançado nas trevas exteriores. Já o apóstolo Paulo fala que dentre estes cristãos que chegarão ao céu, haverá seis tipos de obras: ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. Destes seis tipos de obras figuradas, três tipos são suscetíveis à combustão e elas serão queimadas no julgamento do Tribunal de Cristo. Os cristãos que fizeram obras na terra consideradas de madeira, feno e palha, verão suas obras se desfazerem no tribunal, mas os mesmos serão salvos. Leiamos o texto paulino: 11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual
  • 37. [ 37 ] seja a obra de cada um. 14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. (I Coríntios 3.11-15) JULGAMENTO DAS NAÇÕES NO ARMAGEDOM Assim, entendemos que antes de julgar as nações na vinda gloriosa, Jesus primeiro virá para os seus para recompensar os seus servos. Este primeiro retorno é o arrebatamento pré-tribulacionistas. Após a Grande Tribulação Jesus retorna em glória. Continuemos meditando em Mateus 25, agora vejamos os versículos 31 a 46. 31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34
  • 38. [38] Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo
  • 39. [ 39 ] eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. As ovelhas são as nações que ajudaram os irmãos de Jesus, isto é, o povo de Israel na luta contra o Anticristo muçulmano. Os bodes são as nações que se oporam a Israel.
  • 40. [40] A TROMBETA DO ARREBATAMENTO Texto de Norbert Lieth: (Norbert Lieth é Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional. Suas mensagens têm como tema central a Palavra Profética. Logo após sua conversão, estudou na Escola Bíblica da Chamada da Meia-Noite e ficou no Uruguai até concluí-la. Por alguns anos trabalhou como missionário nesta Obra na Bolívia e depois iniciou a divulgação das literaturas da Chamada da Meia-Noite na Venezuela, onde permaneceu até 1985. recentemente voltou à Suíça e é o principal preletor em conferências na Europa. É autor de vários livros publicados em alemão, português e espanhol).
  • 41. [ 41 ] "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A trombeta de Deus aqui mencionada é a mesma de 1 Coríntios 15.52: "...num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." Esta trombeta de Deus chamará todos os santos de todos os tempos para a casa do Pai. Por que ela é chamada de "última trombeta"? Porque então a dispensação da graça chegará ao fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma "trombeta" e terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"? Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho "repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo, a frase: "Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor..." (1 Ts 1.8), significa literalmente: "porque vocês trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito: "Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo."
  • 42. [42] A trombeta do Evangelho conclamando para a salvação em Jesus Cristo ressoou por quase dois mil anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a dispensação da graça chegará ao fim e a Igreja estará concluída, a sua plenitude terá sido alcançada. A Igreja será chamada para subir à casa do Pai. Em que será que pensaram os tessalonicenses, que em grande parte eram judeus, quando Paulo escreveu sobre a trombeta? O Apocalipse ainda não existia, portanto eles ainda não sabiam nada sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente eles pensaram na trombeta da salvação de Números 10.2-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas que eram tocadas em certas ocasiões. A ordem de Deus dizia: "Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais" (Nm 10.2). Por um lado, portanto, estas trombetas de prata eram tocadas para convocar, chamar, juntar e reunir, e por outro lado para levantar acampamento e partir. Isso não tem sentido profético? Convocação (chamamento) = pregação do Evangelho para vir a Jesus ("muitos são chamados..."), até que a
  • 43. [ 43 ] plenitude estiver reunida. Partida = ressurreição/arrebatamento para a casa do Pai. É interessante verificar que essas trombetas deviam ser confeccionadas de prata. Que prata era usada para essa finalidade? O siclo de prata do resgate [salvação] (Êx 30.12-13). Esses siclos eram dados como pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa salvação na cruz. As diferentes maneiras de tocar as trombetas significavam, entre outras coisas, o seguinte:
  • 44. [44] a) Quando as duas trombetas eram tocadas de maneira normal, isso servia para o chamamento e ajuntamento de toda a congregação na porta da tenda da congregação (Nm 10.3) = um chamamento para salvação. b) Quando as trombetas eram tocadas a rebate, fortemente, como "sinal de alarme", isso indicava a ordem para partir. O último toque da trombeta era o sinal para juntar os pertences e partir = uma maravilhosa ilustração do arrebatamento. Agora ainda ressoa a trombeta do Evangelho para chamamento e ajuntamento. Mas quando for tocada a última trombeta de Deus como "sinal de alarme" para o arrebatamento, ao mesmo tempo isto será um sinal para o ajuntamento de Israel, porque então terá chegado o tempo do seu salvamento. É o que se conclui de Números 10.9: "Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os opressores que vos apertam, também tocareis as trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos." Depois do arrebatamento virá o opressor, o anticristo, mas o Senhor se lembrará de Israel e no final salvará o Seu povo. Isaías 27.12-13 anuncia isso de maneira muito bonita: "Naquele dia, em que o Javé
  • 45. [ 45 ] debulhará o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão a Javé no monte santo de Jerusalém." Pelos motivos já mencionados e os que vamos acrescentar, a trombeta de Deus para o arrebatamento, segundo o meu entendimento, não equivale às sete trombetas do Apocalipse (capítulos 8-11). • A trombeta de Deus para o arrebatamento anuncia a conclusão da era da graça. Trata-se da trombeta da salvação. No seu som temos a salvação, o
  • 46. [46] perdão e a vitória do Evangelho. Ela ressoa principalmente para a Igreja, mas também para Israel, no sentido de que então o remanescente será reunido. • As trombetas tocadas pelos anjos em Apocalipse, entretanto, são todas trombetas de juízo sobre o mundo das nações que rejeitou a Cristo. Além disso, os vinte e quatro anciãos (a Igreja, veja Ap 4.9-11) já se encontram no céu por ocasião da sétima trombeta e anunciam a volta de Jesus e Seu reino (Ap 11.15-17ss). • É muito interessante observar que outras traduções de 1 Tessalonicenses 4.16, por exemplo a Edição Corrigida e Revisada, dizem: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu... com a trombeta de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na Sua mão. Ele mesmo chamará os Seus para casa. Ele mesmo dará a ordem e o sinal para a retirada da Sua Igreja. Segundo o meu entendimento, isso também é o mais provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta de Deus", e Jesus Cristo é Deus (Tt 2.13; 1 Jo 5.20). Por que não seria o Salvador que haveria de chamar os Seus salvos? Aliás, no Antigo Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar as trombetas. E Jesus é o Sumo Sacerdote, não um anjo qualquer. As sete trombetas de juízo (Ap 8.6-9,12; 11.15) são empunhadas e tocadas por
  • 47. [ 47 ] anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete trombetas de juízo. O ARREBATAMENTO SERÁ REPENTINO Ap 16.15 Jesus virá como o ladrão. Mc 13.35 Jesus virá inesperadamente. Lc 18.8 Jesus virá num tempo de incredulidade. Mt 25.5 Jesus virá quando muitos estiverem dormindo. Lc 21.34 Jesus virá de improviso. 1 Ts 4.16 Jesus virá ante o toque da última trombeta. SALVOS REMANESCENTES DO ARREBATAMENTO Os que duvidam do arrebatamento pré- tribulacionista questionam: Se TODOS, seremos transformados num momento, num abrir e fechar de olhos, como será possível que ainda permaneçam escolhidos (eleitos)
  • 48. [48] santos para serem transformados depois, no final da tribulação [thlipsis = adversidade, dificuldade, calamidade, angústia, sofrimento, tribulação]? Quem são estes escolhidos (eleitos)? E se são escolhidos (eleitos), por que permanecerão na terra e não foram no rapto (arrebatamento secreto)? Se a igreja é arrebatada antes da tribulação, quem pregará o evangelho do reino em todo o mundo? Como é possível que, sendo novos convertidos, meninos na fé e sem o Espírito Santo (que supostamente já não está com os crentes na grande tribulação), estes novos cristãos com menos de três anos de convertidos, sem igreja, nem pastor, nem mestre que lhes ensine a Bíblia, possam suportar os ataques do Anticristo e serem pregadores?
  • 49. [ 49 ] A resposta é que muitos cristãos que não viviam de acordo com a Palavra de Deus, em dissolução e imoralidade, não estavam em condições morais mínima para serem arrebatados, também muitos que haviam desviado do Evangelho, após o arrebatamento, também reconhecerão que o grande desaparecimento de cristãos está relacionado com o retorno de Cristo para sua Igreja. Além dos crentes infiéis e dos crentes que estavam desviados. Estes crentes que retornaram a servir a Cristo evangelizarão muitas outras pessoas neste tempo, formando assim, a grande multidão que se converterão a
  • 50. [50] Cristo na Grande Tribulação, e muitos destes serão executados e condenados à morte por não negarem a fé. Quanto a última pergunta, podemos estar certo que teremos pregadores muito bem preparados na Palavra, pois muitos teólogos e líderes cristãos não serão arrebatados, mesmo pregadores famosos e poderosos em milagres e obras, pois viviam no pecado de forma secreta. Ao perceberem que não foram arrebatados, muitos destes irão se voltar para Cristo com sinceridade e sem falsidade. Jesus já havia predito que Deus tem usado muitos pregadores pentecostais com muitos sinais e maravilhas, mas que estes mesmos pregadores não estão salvos por praticarem iniquidade: 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
  • 51. [ 51 ] praticais a iniquidade. (Mateus 7.21- 23) O DESTINO DOS SALVOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO Os que duvidam do arrebatamento pré- tribulacionista questionam: O que acontecerá com os crentes que morrerem durante este período de tribulação, ou que chegaram vivos ao final da tribulação? Serão os mortos imediatamente transformados? E então, com os vivos, o que se passará? Serão então arrebatados e transformados com um segundo grupo? A Igreja é um grupo especial de pessoas que herdarão o reino celestial, quem não foi arrebatado, ainda poderá fazer parte da Igreja, se morrerem durante a Grande Tribulação, pois ressuscitarão no final do armagedom, fazendo parte da primeira ressurreição (Apoc 20.5-6). Quanto aos salvos que sobreviveram as catástrofes do Apocalipse, estes viverão na Terra milenar como humanos quase perfeitos, desfrutando das vantagens do reino milenar, se permanecerem fiéis até o
  • 52. [52] final do milênio, estes habitarão a nova terra, onde viverão como Adão em estado de perfeição. AS SETE TROMBETAS Os que duvidam do arrebatamento pré- tribulacionista questionam como pode o arrebatamento ocorrer no toque da última trombeta, e na Grande Tribulação sete trombetas são tocadas. Assim os pós- tribulacionistas acreditam que o arrebatamento ocorrerá após a Grande Tribulação: Se o rapto (arrebatamento secreto) é na última trombeta, como é possível que ainda restem sete trombetas para soar? Além do mais, se o rapto é a última trombeta, quando soará a penúltima trombeta do rapto? A resposta é que existem duas categorias de trombetas, aquelas que são de salvação. As quais já estudamos em capítulo anterior, a primeira é tocada para ajuntar o povo, e a última para chamar o povo para a partida (arrebatamento). A segunda categoria de trombetas são as que anunciam os castigos e pragas do Apocalipse. ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL
  • 53. [ 53 ] Os que duvidam do arrebatamento pré- tribulacionista se perguntam: -“Demonstre através da Bíblia que a Grande Tribulação durará sete anos.” O estudo das setenta semanas de Daniel no livro do profeta Daniel capítulo 9, versículos 24 a 27 nos ensina profundas verdades escatológicas, vamos a elas: 24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será
  • 54. [54] cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
  • 55. [ 55 ] 1 - Setenta semanas proféticas = a 490 anos, uma semana equivale a sete anos. 2 – As setentas semanas estão determinadas para a restauração de todas as coisas. 3 – O início das setentas semanas começou com a “saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém”. Esta ordem foi dada por Artaxerxes. 4 – Em sete semanas (49 anos), Jerusalém foi reconstruída. 5 – Depois de 62 semanas, isto é, 434 anos, o Messias foi cortado, isto é, Jesus foi morto. 6 – O versículo 26 faz referência ao Grande Parêntese Escatológico: “e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações”. O relógio de Deus sobre Israel parou, porque Deus se voltou para os gentios, iniciando a Dispensação da Graça. Enquanto isto, esta determinada assolações sobre Israel. A última semana é o período do governo do Anticristo conforme se lê no versículo 27: “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da
  • 56. [56] semana fará cessar o sacrifício e a oblação”, neste período o Anticristo fará aliança com muitos israelenses, mas na metade dos sete nos, isto é, com 3,5 anos e meio de governo, o Anticristo interromperá as relações com Israel, fazendo cessar o sacrifício no templo de Jerusalém, que por esta época estará erguido onde hoje está a mesquita do domo da rocha. Não estamos na Grande Tribulação, porque Israel ainda não tem o templo erguido. Retornando as indagações dos pós- tribulacionistas que pedem que demonstremos que a Grande Tribulação demorará sete anos, o que temos a dizer é que o Anticristo fará uma aliança com Israel por sete anos e no meio desta aliança, o Anticristo e Israel entrarão em conflito. Convencionamos falar do período da Grande Tribulação como sendo sete anos, por causa desta aliança do Anticristo. O ESPÍRITO SANTO NO PÓS ARREBATAMENTO Os que duvidam do arrebatamento pré- tribulacionista se perguntam: -“Se o Espírito Santo, que tem um papel importante na salvação, não estará para redarguir e convencer o
  • 57. [ 57 ] pecador do seu pecado, como, pois, crerão os que não são salvos?” O Antigo Testamento é a dispensação do Pai, pois toda a ênfase é no Pai, quase não há referência ao Filho e ao Espírito Santo. Nos livros biográficos de Jesus (os evangelhos), a pessoa de Deus em foco é o Filho. Do livro de Atos dos Apóstolos em diante o foco é no Espírito Santo. O que queremos dizer é que Deus sempre esteve presente em todas as fases da historia da humanidade. Na Grande Tribulação será o momento onde Deus vai permitir que o Diabo exerça maior influência sobre o mundo, mas isso não quer dizer que Deus vai abandonar completamente a humanidade. O Espírito Santo continuará convencendo as pessoas dos seus pecados como sempre fez desde o princípio da história. O arrebatamento será tratado como abdução alienígena
  • 58. [58] O ARREBATAMENTO E A VINDA GLORIOSA Os que duvidam do arrebatamento pré- tribulacionista se perguntam: Como é possível que a vinda do Senhor para redimir Seu povo seja em secreto e que ao mesmo tempo todos a vejam? O arrebatamento é de fato um evento invisível ao mundo, Jesus vem para os seus: 1 NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. 3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. (João 14.1-3)
  • 59. [ 59 ] Conforme o texto acima, no arrebatamento Jesus vem para levar-nos com Ele. No Armagedom Jesus vem visível, ele voltará para o mundo trazendo juízo as nações, neste evento todo o verão. 9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. 10 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. 11 Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. (Atos 1.9-11) Conforme a passagem bíblica acima, Jesus retornará no mesmo ponto de onde subiu, isto é, no monte das Oliveiras. Neste retorno visível e glorioso à terra, o monte das Oliveiras vai ser fendido ao meio, de acordo com a profecia bíblica: "E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que
  • 60. [60] está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul." (Zacarias 14 : 4) No livro do Apocalipse fala da vinda de Cristo em glória ser um evento visto por todos os habitantes da Terra. 7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. (Apocalipse 1.7) Na vinda gloriosa para o armagedom, Jesus virá com os exércitos dos céus que inclui certamente a Igreja e os anjos: 11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. 12 E os seus olhos eram
  • 61. [ 61 ] como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. 13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 14 E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. 15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo- Poderoso. 16 E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores. ARREBATAMENTO E UMA SEGUNDA CHANCE Os que duvidam do arrebatamento pré- tribulacionista se perguntam: O arrebatamento parcial (cinco virgens prudentes e cinco virgens néscias): não lhes recorda esta
  • 62. [62] segunda oportunidade o ensino da heresia Católica Romana do purgatório, o qual é uma segunda oportunidade para os mortos pagar a expiação por seus próprios pecados? Os extraterrestres serão responsabilizados pelo sumido de milhões de pessoas por ocasião do arrebatamento. O arrebatamento não pode ser confundido e nem comparado com o purgatório. Primeiro porque o purgatório é uma doutrina que defende a teoria de uma nova oportunidade de salvação após a morte, enquanto a doutrina do arrebatamento, fala que aos vivos ainda resta uma chance de se converterem a Cristo. Segundo porque a doutrina do purgatório fala de salvação por meio de
  • 63. [ 63 ] sofrimento no purgatório para pagar os pecados. Enquanto a doutrina do arrebatamento sustenta que a salvação continua sendo pelo único método criado por Deus: Crer no sacrifício expiatório de Jesus por nós, na cruz. Acontece que durante a Grande Tribulação as dificuldades serão maiores para se manter fiel a Cristo, como foi difícil para os cristãos dos primeiros três séculos e como tem sido para muitos cristãos em muitos lugares do mundo, em muitas oportunidades, como no período da Inquisição católica, e das perseguições dos radicais muçulmanos no oriente médio. ESCATOLOGIA DE MATEUS 24 A queda de Jerusalém. 1 E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. 2 Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. (Mateus 24.1-2) O princípio das Dores.
  • 64. [64] 3 E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? 4 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; 5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. 6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores. 9 Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. 10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns
  • 65. [ 65 ] aos outros se odiarão. 11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. 13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Arrebatamento. 14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Grande Tribulação para Israel. 15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; 16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; 17 E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; 18 E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. 19 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 20 E
  • 66. [66] orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; Desde o livro: “Eram os deuses astronautas?” que uma teoria para explicar o arrebatamento já esta sendo elaborada. Os ímpios não se moverão a favor de Cristo, ao contrário, o arrebatamento será considerado uma intervenção alienígena na Terra, na qual o cristianismo será culpado e proscrito. Os eleitos na Grande Tribulação 21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. 22 E, se
  • 67. [ 67 ] aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. 23 Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; 24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. 25 Eis que eu vo-lo tenho predito. 26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. O retorno glorioso de Jesus. 27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. 28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. 29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu,
  • 68. [68] e as potências dos céus serão abaladas. 30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Estes escolhidos do versículo 31 são os que morreram salvos na Grande Tribulação e que serão ressuscitados e ajuntados, vindo de todos os pontos cardeais, mostrando que morreram pessoas fiéis a Cristo em toda a Terra durante a Grande Tribulação. Discernimento escatológico 32 Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. 33 Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está
  • 69. [ 69 ] próximo, às portas. 34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. 35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Ênfase no arrebatamento. 36 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. 37 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. 38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, 39 E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. 40 Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; 41 Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. 42 Vigiai, pois, porque não
  • 70. [70] sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. 43 Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. 44 Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. 45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? 46 Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. 47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. 48 Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; 49 E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, 50 Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, 51 E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os
  • 71. [ 71 ] hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. ESCATOLOGIA DE II TESSALINICENSES 2 Evitando ansiedade sobre a vinda de Cristo 1 ORA, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, 2 Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. O Anticristo precede a vinda gloriosa de Jesus 3 Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, 4 O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer
  • 72. [72] Deus. 5 Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? Após o arrebatamento, a trindade divina será considerada formalmente um tríade de Ets que sequestraram parte de humanos. O cristianismo será culpado de ter traído a humanidade e conspirado a favor dos Aliens. A explicação do sumido da Igreja já est dada ao mundo. A igreja é tirada antes do Anticristo 6 E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. 7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente
  • 73. [ 73 ] há um que agora resiste até que do meio seja tirado; Vinda gloriosa de Jesus para o armagedom 8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; 9 A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, 10 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. 11 E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; 12 Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade. A Igreja deve manter a esperança na vinda de Jesus 13 Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido
  • 74. [74] desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; 14 Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso SENHOR Jesus Cristo. 15 Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. 16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, 17 Console os vossos corações, e vos confirme em toda a boa palavra e obra. DOUTRINA PÓS-TRIBULACIONISTA Concluímos, portanto, que não há base nas Escrituras para se conceber uma segunda vinda em duas etapas, como é ensinada pelos pré-tribulacionistas. A segunda vinda de Cristo deve ser considerada como um evento único, que ocorre após a Grande Tribulação. Quando
  • 75. [ 75 ] Cristo voltar, haverá uma ressurreição geral, ensinada no Antigo Testamento, tanto de crentes como de incrédulos (conf. Daniel 12.1, 2, 3 João 11.23, 24). [Anderson Maciel] FIGURA DE ISAQUE E REBECA No estudo da tipologia bíblica todos sabem que Isaque representa Jesus, Eliezer representa o Espírito Santo e Rebeca a igreja. Em sucinta análise, vemos que Isaque leva Rebeca com ele. Por isto e por tantos outros textos relativos a Cristo como sendo o noivo e a Igreja sendo a noiva, sempre é o noivo que leva a noiva consigo. Assim Cristo ao encontrar a Igreja não ficará aqui com ela na Terra, mas a levará daqui. O texto a seguir foi escrito pelo pastor Flávio Alves que descreve o que exatamente eu penso sobre a tipologia de Isaque e Rebeca: Abraão, Isaque, Eliézer e Rebeca: Uma tipologia da volta de Cristo (Gênesis 24)
  • 76. [76] Abraão, Isaque, Eliézer e Rebeca: Uma tipologia da volta de Cristo (Gênesis 24) Abraão viu que seu filho Isaque já estava na idade de se casar. Por isso, providenciou que Isaque se unisse a uma crente, pois vemos que Eliézer foi enviado á Mesopotâmia para encontrá-la no meio da sua parentela. Abraão não queria que ele se unisse a uma pagã cananita. Flávio Josefo afirmou que Isaque já tinha 40 anos quando Abraão decidiu casá-lo. O casamento de Isaque trata-se de um casamento planejado nos céus. Mas, vemos nesse episódio uma tipologia, isto é, uma sombra de como será o arrebatamento da igreja. Vamos aos detalhes: O arrebatamento será visto como uma abdução gigante promovida por OVNS>
  • 77. [ 77 ] Abraão envia Eliézer para buscar uma esposa para seu filho. Assim como Eliézer, servo de Abraão, foi enviado para buscar uma esposa para seu filho, Isaque, Deus Pai enviou o Espírito Santo para buscar uma noiva para seu filho, Jesus Cristo (At 2.1). À semelhança do servo que não falou por si mesmo, o Espírito não fala por sua própria conta, mas fala acerca do Filho da promessa (João 16:13-15). Da mesma forma que o servo presenteou a Rebeca com coisas preciosas como uma antecipação das riquezas de Isaque, o Espírito concede dons e penhor do Espírito à Igreja (II Co 1:22). Por ocasião do arrebatamento, uns serão levados e outros serão deixados.
  • 78. [78] Sabemos que Isaque ficou com Abraão enquanto Eliézer foi em busca de Rebeca. Assim, sabemos que O Filho, Jesus Cristo hoje está assentado á direita de Deus Pai (At 2.33; 5.31; Hb 8.1), enquanto o Espírito Santo prepara a noiva do Cordeiro que é a Igreja de Cristo (Jo 3.29; Ap 19.7;22.17;). Eliézer orou ao Senhor para que lhe ajudasse a encontrar a noiva certa para o filho do seu senhor (Gn 24.12). O Espírito também intercede pela igreja de Cristo (Rm 8.28). Rebeca era belíssima e virgem (Gn 24.16). Sabemos que virgindade simbologicamente refere-se á pureza, santidade. A igreja que o Espírito vai apresentar a Jesus é santa, pura e irrepreensível (Ef 5.27; Hb 12.24). Como Rebeca creu em Isaque e o amou sem havê-lo visto, o crente crê em Cristo sem vê-lo, ama-o e se alegra com alegria inefável e gloriosa (I Pe 1:8). Finalmente, vê- se na longa viagem que Rebeca tinha de fazer, a imagem da jornada do cristão para seu lar celestial. Isaque vai ao encontro de Eliézer com sua noiva. Outro fato que me chama a atenção e me deixa maravilhado, é que Isaque estava orando no campo. Provavelmente ansioso para ver sua futura noiva (Gn 24.61). Isaque encontrou Rebeca e Eliézer no meio do
  • 79. [ 79 ] caminho. É maravilhoso encontrar nas Escrituras que Cristo virá buscar a sua noiva entre os céus e a terra, isto é, no meio do caminho, nos ares: (I Tessalonicenses 4:17) - Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Imagino a alegria e o amor de Isaque e Rebeca ao cruzarem seus olhos no campo. Da mesma forma, grande será o amor de Cristo para com a sua noiva, a igreja do Senhor. (Gênesis 24:67) - E Isaque trouxe-a... e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a... O que está reservado para nós naquele grande dia!? DEBATE COM PÓS-TRIBULACIONISTA Os argumentos que se segue contra a doutrina do ARREBATAMENTO foram elaborados por CRIS MOLULO DO SITE EVANGELHO PERDIDO e vou procurar refutá- los dentro do entendimento pré-tribulacionista. Reconheço que a teoria pós-tribulacionista tem fundamentos, assim como tinha os judeus contemporâneos de Jesus que não
  • 80. [80] poderiam entender que o Messias iria primeiro vir para sofrer e só milhares de anos depois viria novamente para reinar... Cris passa a atacar a doutrino do arrebatamento com os seguintes argumentos. Muitos cristãos que estiverem andando na rua com seus animais de estimação serão levados. Imagine-se o caos nas primeiras horas após o arrebatamento, até que se apercebam que o evento foi global. ARGUMENTO 01 Mateus 24, 20-22
  • 81. [ 81 ] “Rogai para que vossa fuga não seja no inverno, nem em dia de sábado; porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será. Se aqueles dias não fossem abreviados, criatura alguma escaparia; mas por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Veja que por causa dos escolhidos os dias da tribulação serão abreviados para que os escolhidos possam se salvar. Jesus não diz que antes da tribulação os escolhidos seriam salvos, mas que os dias seriam abreviados para que após isso eles fossem salvos. Claro que Cristo não abandonará os seus e os manterá firmes e os apoiará e os salvará da tribulação. Os santos serão selados e protegidos. Mas ainda haverá mártires nestes dias. Muitos! Esteja preparado tanto para vida, quanto para morte neste tempo. COMENTÁRIOS PRÉ-TRIBULACIONISTA: Na Grande Tribulação vemos no Apocalipse duas classes de servos de Deus, os 144 mil israelitas e uma Grande Multidão de gentios. O texto do livro de Mateus fala especificamente dos israelitas, os remanescentes que serão salvos. Primeiro porque o texto fala de salvos que guardam o sábado. Como sabemos o sábado é uma aliança de Deus com os hebreus. Em segundo lugar
  • 82. [82] Jesus fala que estes salvos devem pedir que a fuga não ocorra no inverno. Fica claro que Jesus esta falando dos moradores de Israel com inverno rigoroso que até neva. Se tivesse falando par os gentios, muitos de nós vivemos em áreas que o inverno não representa empecilho algum, como os habitantes dos trópicos como o centro africano ou o centro-norte do Brasil. ARGUMENTO 02 Lucas 21, 26-28 “Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Veja que Jesus virá depois da tribulação e exorta aos fiéis a levantar as cabeças, pois o alivio estará próximo, DEPOIS da provação e não ANTES. Portanto, está claro que não existe nenhum arrebatamento da Igreja fiel antes da tribulação ou todos estes versículos seriam desconexos.
  • 83. [ 83 ] COMENTÁRIOS PRÉ-TRIBULACIONISTA: O texto acima fala da libertação definitiva de Israel. Jesus esta falando da sua vinda para Israel. Quando vier para a igreja será para arrebata-la. Quando vier para libertar Israel do jugo dos gentios será em grande glória. A metade da ultima semana de Daniel será de grande tribulação para Israel. ARGUMENTO 03 Mateus 13.24-30: “Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem então joio? E ele lhes disse: Um inimigo é que fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo? Porém ele lhes disse: Não; para que ao colher o joio não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para queimar, mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro.”
  • 84. [84] E adiante, Jesus mesmo explica o significado da parábola: Mateus 13.37-43: “E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem; o campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”
  • 85. [ 85 ] Uma das questões que se levanta com o advento do arrebatamento é se as crianças inocentes desaparecerão e serão levadas por Cristo. Pela lógica, sim, as crianças irão ser arrebatadas. COMENTÁRIO DO PÓS-TRIBULACIONISTA: Conforme o que foi dito, somente no dia em que o Senhor mandar os anjos realizarem a colheita, é que ocorrerá a separação entre os justos e os injustos. Neste mesmo dia, os injustos serão lançados no lago de fogo (aniquilação eterna), e os justos se juntarão a Cristo nos ares, ganhando o direito de entrar no reino do Pai. Logo, a tese de que a igreja será levada 7 anos antes, cai totalmente por terra. COMENTÁRIO DO PRÉ-TRIBULACIONISTA: A parábola do joio e do trigo é a síntese do plano espiritual para o planeta Terra. A escatologia esta embutida nesta parábola, mas de forma genérica. Primeiro Jesus por parábola explica como surgiu o mal entre os humanos. Depois Jesus diz que existem sim duas classes de pessoas no mundo: Gente do bem e gente do mal. Por final explicando o plano de salvação Jesus fala que haverá recompensas no mundo do além para os que fizeram a vontade de Deus estes serão recolhidos no celeiro de Deus, mas os ímpios serão lançados no
  • 86. [86] inferno. No final da história humana é garantido um ajuste de contas com todos. O texto não defende teses específicas de escatologia como o pré-tribulacionismo e nem o pós-tribulacionismo. ARGUMENTO 04 Mateus 13.47-50: “Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; E, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e ranger de dentes.” COMENTÁRIO DO PÓS-TRIBULACIONISTA: A rede lançada ao mar é o evangelho pregado no mar das nações, que traz para si tanto o trigo (ovelhas), como o joio (bodes). Mas, quando for pregado a palavra em todo o mundo, e se completar o número de pessoas a serem salvas, então o Senhor puxará a rede para a praia (através do arrebatamento), separando os justos dos ímpios, levando os justos para os ares, junto a Cristo, e
  • 87. [ 87 ] lançando os maus no lago de fogo (aniquilação eterna). Assim, os justos e os maus estarão juntos até à volta do Senhor, sendo que somente nesta volta é que serão separados. Logo, a Igreja passará pela Grande Tribulação. COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Mais uma parábola que fala do plano divino e que a humanidade é constituída de um grupo que será salvo e outro condenado. A rede é de fato o evangelho, peixes bons são os salvos e peixes ruins são os condenados. No final da história Deus saberá separar os salvos dos condenados. O cesto é o reino de Deus e a fornalha é o inferno. Não se fala da segunda vinda de Cristo. ARGUMENTO 05 “Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram, mas à meia-noite ouviu-se um clamor; aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. Então todas aquelas virgens se levantaram,
  • 88. [88] e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: não seja que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que não vos conheço.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Segundo a doutrina pré-tribulacionista, que afirma que a igreja será arrebatada antes da grande tribulação, logo após o arrebatamento, haverá uma segunda chance para aqueles que ficaram. Tal afirmação não tem nenhum cabimento bíblico, pois segundo a parábola das dez virgens, aquelas que ficaram serão definitivamente rejeitadas pelo esposo, e a porta (da graça) nunca mais será aberta para elas. Conclusão: A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO. COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: O texto é completamente harmonioso com a doutrina do arrebatamento. A igreja é representada por 10 virgens, na qual uma parte esta preparada para o encontro com o Senhor e outra parte da igreja vive no pecado e não esta
  • 89. [ 89 ] preparada para o arrebatamento. Cristo virá e levará a igreja prudente. Após o arrebatamento a Bíblia ensina que a Igreja é introduzida nas bodas do Cordeiro como bem fala esta passagem. O texto em epígrafe não fala que não haverá mais esperança para os que ficaram, Jesus apenas diz que Ele não conhece estas virgens. Nada impede que na Grande Tribulação estas pessoas procurem conhecer o Senhor e viver uma relação de verdade com ele. Cris conclui que a Igreja passará pela Grande Tribulação, baseando neste texto. Onde esta o nexo desta afirmação com o texto santo? ARGUMENTO 06 João 6:39-40 “E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nEle tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” João 6:44
  • 90. [90] “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer: e eu o ressuscitarei no último dia.” João 6:54 “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” João 11:24 “Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.” João 12:48 “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem que o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Nas passagens bíblicas acima, vemos claramente o Messias falando que tanto o julgamento quanto á ressurreição somente ocorrerão no último dia. A doutrina pré- tribulacionista ensina que a igreja será arrebatada antes da grande tribulação, mas o que vemos no texto acima, é que tanto a volta de Jesus, quanto o arrebatamento e o julgamento ocorrerão no último dia, e não sete anos antes. Logo, a Igreja passará pela grande tribulação.
  • 91. [ 91 ] COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Vamos por parte. Os pós-tribulacionistas acreditam que no último dia todos irão ressuscitar, uns para a vida eterna e outros para o sofrimento eterno. Eles se baseiam nestas passagens acima que são textos genéricos sobre escatologia. Mas quando vamos se ater detalhadamente nas Escrituras vemos que a doutrina da ressurreição fraciona este evento em vários momentos escatológicos. Jesus foi o primeiro a ressuscitar para sempre (I Coríntios 15.20), logo após sua ressurreição os santos do Antigo Testamento ressuscitaram: “Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos” (Mateus 27:50-53). No arrebatamento, a igreja é ressuscitada e vai as bodas do cordeiro, e quando você pensa que acabou, logo após a Grande Tribulação, os mártires deste período são ressuscitados e ainda reinarão com Cristo:
  • 92. [92] E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Apocalipse 20:4,5 Não percam as contas, já vimos três grupos de ressurretos e a Bíblia chama esta de primeira ressurreição. A ressurreição dos justos em três etapas. Assim como Jesus virá em três etapas. A primeira veio como servo e para morrer, a segunda para levar a noiva (igreja) e a terceira como Rei para vencer e reinar sobre a Terra. Admito que a Bíblia é altamente complexa. Genericamente se fala de uma ressurreição no ultimo dia, mas quando esmiuçamos este conceito, vemos que os se fala de três ressureições de justos e uma dos ímpios, mil anos depois. Portanto, uma única ressurreição como um único evento não pode ser confirmado por todo o contexto bíblico. Se a Bíblia não tem contradição, então temos que rever o conceito de último dia. Penso que último dia não é um momento universal, cronológico, mas cada pessoa terá o seu último dia em tempos cronológicos diferentes,
  • 93. [ 93 ] uns no arrebatamento, outros logo após o Armagedom e outros no Juízo Final. Este conceito harmoniza com todas as passagens bíblicas acima. Conceitos de palavras no mundo teológico podem variar do nosso conceito do dia- a-dia. Muitos pós-tribulacionistas destroem conceitos bíblicos como o Milênio literal para ajustar a Bíblia aos seus pensamentos.
  • 94. [94] ARGUMENTO 07 II Pe 3:10-14 “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, se queimarão. Havendo pois de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita justiça. Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Primeiramente, Pedro diz que o Senhor virá como o ladrão de noite, ou seja, pegará de surpresa a todos que não possuem a salvação. Em seguida, o Apóstolo nos diz que nós devemos estar vivendo uma vida de piedade e santo trato, aguardando este dia da vinda do Messias. Essa afirmativa nos diz claramente que o alvo do cristão, além da salvação, é estar aguardando a volta de Jesus
  • 95. [ 95 ] naquele último dia, em que a terra e as suas obras serão queimadas no fogo, e não esperar um arrebatamento secreto sete anos antes do milênio. COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Os Pós-tribulacionistas interpretam a escatologia concentrando todos os eventos quase em um único momento, chamado classicamente do Fim do Mundo. Ressurreição, retorno de Cristo,destruição do Planeta Terra e Juizo Final, etc. Nós pré-tribulacionistas fazemos uma autópsia escatológica, separando os eventos por ordens cronológica segundo os eventos descritos na Bíblia. Este texto de Pedro, fala do dia do Senhor, mas se referindo ao DIA DE DEUS. Isto indica que momentos antes de Deus estabelecer o Tribunal do Juizo Final, primeiro Deus virá para destruir o planeta terra com fogo. Tudo ai perecer pelo fogo é o que diz o texto. Portanto, logo após o Milênio, logo após a Batalha Final, ocorrerá a destruição do planeta Terra e no vácuo ocorrerá o Juízo Final. E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. Apocalipse 20:11
  • 96. [96] O texto fala que fugiu a Terra e o céu. Nós cremos em um Apocalipse real, nem sempre literal, mas cronológico e ordenado. Não é uma coleção de fábulas e mitos. Nós pré-tribulacionistas distinguimos a volta de Jesus para a Igreja para o arrebatamento, sete anos depois retorna para o Armagedom e para reinar por mil anos, em seguida Satanás é solto e incita a humanidade para a Batalha Final contra a Cidade Celestial que esta em órbita da terra. Por fim, Deus vem e destrói o planeta inteiro, estabelecendo o temido Dia do Juízo. O que os pós-tribulcionistas vêm um só evento, nós vemos três eventos distintos. Cada um julgue qual conceito é mais ajustado com toda a teologia bíblica. ARGUMENTO 08 Hebreus 9:27-28 “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.”
  • 97. [ 97 ] COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: A doutrina do pré-tribulacionismo afirma, que antes da grande tribulação, Jesus virá secretamente e arrebatará os salvos, sendo que os que aqui ficarem, sofrerão os juízos divinos e a perseguição do anticristo. Assim, sabendo que Cristo já veio uma vez, se entendermos da maneira pré-tribulacionista, ele virá mais uma vez para arrebatar os salvos e mais outra vez para instalar o milênio na terra, juntamente com a igreja, ou seja: serão então três vindas de Cristo. Acontece, que o escritor do livro de Hebreus nos afirma que Cristo já veio uma vez e que virá ainda mais uma vez para salvar os seus e trazer juízo ao mundo, perfazendo um total de duas vindas, e não três vindas. Conclusão: Cristo virá somente mais uma vez, ao final da grande tribulação, e a igreja passará pela mesma. COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Mais uma vez os pós-tribulacionistas enxergam limitadamente as coisas. Cristo virá uma Segunda vez para aqueles que esperam a salvação, como diz o texto. A vinda de Jesus no Armagedom não e para os salvos, mas com os salvos. O alvo da vinda de Jesus no Armagedom não é a igreja, mas estabelecer o reino messiânico em Israel sobre todo o mundo, na volta de Jesus no Armagedom, ele vem para destruir o Anticristo. Em síntese, nós pré-tribulacionistas
  • 98. [98] distinguimos cada partícula bíblica, porque olhamos com microscópio. Os pós-tribulacionistas enxergam a olho nu. Incapazes de vê as moléculas que compõem o corpo escatológico. ARGUMENTO 09 Judas 1:14-15 “E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.”
  • 99. [ 99 ] Lucas 9.26 “Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier em sua glória e na do Pai e dos santos anjos.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Aqueles que defendem o arrebatamento antes da grande tribulação, argumentam que os “santos” da passagem mencionada em Judas, refere-se à igreja voltando com Cristo para estabelecer o milênio. Mas, como a Bíblia deve ser interpretada de forma harmônica, vemos em Lucas, Jesus nos dizendo quem são estes “santos”. São os “santos anjos”. Logo, não há base bíblica na utilização deste versículo para dizer que a igreja não passará pela grande tribulação. COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. Apocalipse 19:14. Sim, a Bíblia deve ser interpretada como um todo. O capítulo 19 do Apocalipse fala do Armagedom, quando Cristo retorna a Terra como Rei dos Reis e com ele OS EXÉRCITOS NO CÉU. São mais de um exército, por isto acreditamos que são exércitos e
  • 100. [100] anjos e dos cristãos ressurretos. O versículo 4 do capitulo 20, subsequente a esta cena, vemos que foi colocado tronos para julgar. A igreja tem promessa de participar ativamente do julgamento das nações, isto esta em várias passagens bíblicas no Novo Testamento. Nenhuma vez diz que é colocado tronos para os anjos julgarem. Assim... Dou um chiclete para quem adivinhar que veio com Jesus para destruir o Anticristo e em seguida assentar em tronos e julgar o mundo... E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar Apocalipse 20:4. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. Mt 19:28 2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? 3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? I Co 6:2-3 31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos
  • 101. [ 101 ] com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; Mt 25.31 Nesta ultima passagem fala que Jesus vem com os anjos, mas fala também que Jesus se assentará no trono, os anjos não. Portanto, aquele outro exército citado no Apocalipse 19 é a Igreja, e ela vai se assentar no trono para julgar as nações. Em Mateus 19.28, Jesus fez uma promessa específica para os apóstolos que eles julgariam as tribos de Israel, isto é, vai condenar os judeus
  • 102. [102] apóstatas. Portanto, a interpretação simplista de um fim do mundo, em que tudo ocorre quase simultaneamente, não é conciliável com a teologia completa das Escrituras. Antes do Fim do Mundo, vemos os cristãos julgando o mundo, e os apóstolos julgando Israel. ARGUMENTO 10 2 Timóteo 4:1 “Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Segundo a passagem mencionada acima, Jesus, na sua vinda, há de julgar os vivos e os mortos. Então, o argumento de que os salvos serão arrebatados antes da grande tribulação cai por terra, pois junto com a volta de Cristo haverá o julgamento. Será visível, pois todo olho verá. Não será como os pré-tribulacionistas afirmam, com um arrebatamento secreto e uma volta de Cristo sete anos depois.
  • 103. [ 103 ] COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: O texto acima é condizente com o arrebatamento pré- tribulacionista. Primeiro porque na vinda de Cristo para arrebatar a Igreja ele vai julgar os vivos e mortos, pois cristãos vivos e mortos serão levados aos céus e lá passarão pelo tribunal de Cristo para receberem recompensas pelas suas atividades cristãs quando vivos. Romanos 14:10-12 diz: “Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo... De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” II Coríntios 5:10 nos diz: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” Depois quando Cristo retornar para pisar no monte das Oliveiras ele vai estabelecer o Juízo das Nações. Por fim Jesus também julgará a todos os mortos de todos os tempos e que não foram salvos no fim da dispensação humana pecaminosa, no Dia do Juízo Final. Ao esmiuçar a Bíblia percebemos como os eventos escatológicos são complexos, não é aquela teologia infantil do catecismo católico romano e do protestantismo tradicional. ARGUMENTO 11
  • 104. [104] I Coríntios 15:51-52 “Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos; mas todos seremos transformados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” Apocalipse 10:7 “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo (mistério) de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.” Mateus 24:29-31 “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” Apocalipse 11:15-18
  • 105. [ 105 ] “E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de Nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus prostraram-se sobre os seus rostos e adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste. E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.” Mateus 25:31-34 “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
  • 106. [106] Mateus 25:41 “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” Mateus 25:46 “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Os versículos acima são os mais claros. Embora a doutrina pré-tribulacionista afirme que as passagens acima referem-se a eventos distintos, não há como negar que tratam do mesmo episódio. Vemos inclusive palavras comuns, como trombeta, mistério, julgamento, galardão aos justos, tormento aos ímpios, última trombeta (sétima trombeta). Outro detalhe que derruba por terra o argumento de que a igreja não passará pela grande tribulação, é que Paulo afirma que será ante a última trombeta, e essa última trombeta é justamente a sétima trombeta de Apocalipse 11, quando diz que os reinos vieram a ser de Cristo e que é o tempo de dar a recompensa aos servos de Jesus. Ora, segundo a doutrina pré-tribulacionista, ocorre uma inversão, pois primeiro ocorrerá o arrebatamento, com a recompensa dos justos, e posteriormente é que os reinos do mundo
  • 107. [ 107 ] serão de Cristo. Mas na Bíblia, não é assim. Primeiro os reinos do mundo serão de Cristo, e posteriormente ocorrerá a recompensa dos justos. Logo, A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO. COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: A questão da última trombeta que tocará no momento do arrebatamento não é a sétima trombeta do Apocalipse. Detalhadamente tratamos disto em capítulo anterior. O Juízo das Nações de Mateus 25 fala que os justos irão para a vida eterna e os ímpios para o fogo eterno. As ovelhas entrarão no reino do Milênio, caminhando em direção à vida eterna. Os bodes são mortos e lançados no Hades, e como sabemos dali não tem retorno, devendo caminhar em passos largos para a Geena, o fogo eterno. Em Mateus 24.29 trata-se dos anjos ajuntando os salvos da Grande Tribulação e estes serão poupados da carnificina do Armagedom. Vemos que haverá cataclismo no planeta Terra e haverá toque de trombeta que se seguirá com a volta de Cristo em glória e de forma visível. Precisamos examinar cada passagem minuciosamente para entender sobre qual período o texto trata. O comentarista pós-tribulacionista se apega aos textos referentes ao Armagedom para querer negar a vinda secreta de Cristo.
  • 108. [108] ARGUMENTO 12 Atos 1:10-11 “Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhe disseram: Varões galileu, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.” Apocalipse 1:7 “Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” Lucas 21:27 “E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.”
  • 109. [ 109 ] Mateus 24:27 “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: A volta de Jesus não será secreta. Será visível e todo o olho o verá. COMENTÁRIO PRÉ-TRIBULACIONISTA: Os textos citados acima falam do retorno de Cristo para o Armagedom e para estabelecer o reino na Terra. Não há nenhuma implicação nos textos analisados que tornem o Arrebatamento incongruente com as Escrituras. ARGUMENTO 13 Mateus 24:9-14 “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até
  • 110. [110] ao fim, esse será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” Lucas 21.9-11 “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do homem.” COMENTÁRIO PÓS-TRIBULACIONISTA: Note que Jesus informa a seus discípulos que eles passarão pela tribulação. O Evangelho de Mateus (Mateus 24:3) afirma que Jesus estava assentado no Monte das Oliveiras quando se chegaram a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. Jesus os instruiu sobre o que havia de acontecer antes de sua volta incluindo o aparecimento de falsos cristos, guerras e rumores de guerras, fomes e terremotos em vários lugares. Então sereis entregues à tortura, e vos matarão. Novamente “eles” se refere aos discípulos, que são os fundadores da Igreja. Ele esta dizendo aos discípulos que se eles perseverarem até o fim, serão salvos. Jesus assim como Paulo esta encorajando aos