Pessoas-A maioria das pessoas é imune ao vírus da Covid-19 corona #virus , diz Karl Friston em 2020
1. 24/06/2020 A maioria das pessoas é imune ao vírus da Covid, diz Karl Friston
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A maioria das pessoas é
imune ao vírus da Covid, diz
Karl Friston
O renomado cientista britânico afirma que a “população
suscetível efetiva nunca foi 100%". Os modelos da epidemia
teriam errado ao assumir que a maioria das pessoas não
tem alguma imunidade ao novo coronavírus. No Reino
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São quatro os coronavírus responsáveis pelo resfriado
comum: Alpha coronavírus 229E e NL63, Beta coronavírus
OC43 e o HKU1. Eles circulam por todo o mundo. A
maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns
ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais
propensas a se infectarem.
Agora, de um membro proeminente do SAGE, o grupo criado para
desafiar os pareceres científicos do governo britânico, vem a
afirmação de que a parcela das pessoas que não são suscetíveis ao
Covid-19 pode chegar a 80%.
O professor Karl Friston, como Michael Levitt, não é um
virologista; sua experiência é compreender processos biológicos
complexos e dinâmicos, representando-os em modelos
matemáticos. No campo da neurociência, ele foi classificado pela
revista Science como o mais influente do mundo. É regularmente
citado como um cientista que provavelmente será agraciado com
um Nobel.
Friston inventou uma técnica chamada de “mapeamento
paramétrico estatístico” para entender a imagem cerebral e, nos
últimos meses, ele vem aplicando seu método particular de análise
bayesiana, que ele chama de “modelagem causal dinâmica”, aos
dados disponíveis da Covid-19.
"Até o momento, nossas previsões foram precisas dentro de um ou
dois dias; portanto, há uma validade preditiva em nossos modelos
que os convencionais não possuem", explicou Friston ao The
Guardian.
Seus modelos sugerem que a grande diferença entre os resultados
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no Reino Unido e na Alemanha, por exemplo, não é
primariamente um efeito de diferentes ações governamentais, mas
é melhor explicada pelas diferenças entre as populações, que
fazem a "população suscetível” da Alemanha muito menor do que
no Reino Unido.
"O fato é que o alemão médio tem menos probabilidade de ser
infectado e morrer do que o britânico médio. Por quê? Existem
várias explicações possíveis, mas uma que parece cada vez mais
provável é que a Alemanha tenha mais “matéria escura”
imunológica – pessoas que são impermeáveis à infecção, talvez
porque estejam geograficamente isoladas ou tenham algum tipo de
resistência natural. É como a matéria escura no universo: não
podemos vê-la, mas sabemos que deve estar lá", especulou.
A matéria escura específica mencionada acima compreende um
subconjunto da população que participa da epidemia de uma
maneira que os torna menos suscetíveis à infecção – ou menos
propensos a transmitir o vírus. Esse tipo de matéria escura
representa um desvio das abordagens epidemiológicas básicas de
doenças infecciosas que assumem 100% de suscetibilidade da
população.
"Tecnicamente, a evidência para essa matéria escura é
esmagadora; no sentido de que a evidência (também conhecida
como probabilidade marginal) de modelos com essa subpopulação
é muito maior do que a evidência de modelos equivalentes sem
ela", escreve Friston.
O cientista destaca que uma vez que se incorpora no modelo
comportamentos que as pessoas adotam de qualquer maneira,
como ficar na cama quando estão doentes, o efeito do lockdown
"literalmente desaparece".
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Sua explicação para os resultados de mortalidade notavelmente
semelhantes na Suécia (sem lockdown) e no Reino Unido
(lockdown total) é que "eles não eram realmente diferentes.
Porque no final das contas, os processos reais que entram na
dinâmica epidemiológica – os comportamentos reais, o
distanciamento, foram especificados evolutivamente pela maneira
como nos comportamos quando temos uma infecção”.
Isso significaria que a principal suposição subjacente por trás dos
lockdowns, tipificada pelas famosas previsões do Imperial College
– sem controle a doença contaminaria toda a população de todos
os países e mataria cerca de 1% dos infectados, levando a
incontáveis milhões de mortes em todo o mundo – estava errada,
por um grande fator.
Contudo, Friston disse que as premissas dos modelos de Neil
Ferguson estavam todas corretas, "sob a qualificação de que a
população de quem eles estavam falando é muito menor do que
você imagina". Em outras palavras, Ferguson estava certo de que
cerca de 80% das pessoas suscetíveis seriam rapidamente
infectadas, e estava certo de que entre 0,5% e 1% morreria, mas
não percebeu que a população suscetível era apenas uma pequena
parcela de pessoas no Reino Unido e uma parcela ainda menor em
países como a Alemanha e outros países.
O que muda tudo.
Em circunstâncias normais, a maioria das pessoas nunca irá
contrair a doença.
Naturalmente, cenários com uma carga viral muito alta, como
médicos que tratam pacientes com Covid-19 em hospitais, podem
vencer essas defesas.
A maior ação governamental coordenada da história, fechando à
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A maior ação governamental coordenada da história, fechando à
força a maioria das sociedades do mundo com consequências que
podem durar gerações, teria sido baseada em ciência falha.
Os efeitos colaterais na América já podem ser mais mortais do que
a pandemia.
Scott Atlas, da Hoover Institution, estima que as conseqüências do
desemprego, da falta de consultas médicas e de outros fatores
durante os dois meses de lockdown levarão a tantas mortes extras
que os americanos perderão 1,5 milhão de anos acumulados de
vida, o dobro do total perdido até o momento com a Covid-19.
* Com informações da LockdownTV/UnHerd, The Guardian,
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), City Journal,
Hoover Institution
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EUA
Dólar retorna ao nível de
antes da pandemia
O dólar recuou pelo oitavo dia
consecutivo, até o nível anterior à crise
do coronavírus, provocando uma
corrida para abrigar ativos. O S&P 500
já recuperou as perdas de 2020 -- o
índice subiu mais de 40% em relação à
baixa de março.
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Ciência
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Covid
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