O documento discute critérios de avaliação gráfica e alfabetização visual. Ele explica elementos como harmonia, equilíbrio, figura versus fundo, ênfase, hierarquia, formas, camadas, contraste, fluxo e ritmo, simplicidade e proporção. O documento também discute como esses elementos estruturais como proximidade, alinhamento e legibilidade contribuem para um bom design. Ele ressalta a importância de medir o impacto do design e relacioná-lo a objetivos de negócios.
11. Relembrando:
o que faz o “bom” design?
• Harmonia
• Equilíbrio
• Figura vs. Fundo
• Ênfase, hierarquia
• Formas
• Camadas
• Contraste
• Fluxo / Ritmo
• Simplicidade /
Síntese
12. Gramática visual:
• Harmonia = uniformidade, não paz.
• Equilíbrio = estabilidade, não simetria.
• Figura/fundo = diálogo, não interferência.
• Contraste = visibilidade, não choque.
• Hierarquia = ordem, não aleatório.
13. Gramática visual:
• Formas = identificação, não imaginação.
• Camadas = curiosidade, não pilhas.
• Ritmo = continuidade, não rigidez.
• Simplicidade = clareza, não obviedade.
28. Ênfase:
Atrai a atenção do leitor e o guia pelo conteúdo
Determina ordem e hierarquia, evita a confusão e
transmite a mensagem com maior eficiência.
29.
30. Hierarquia: estabelece ordem.
• Em um design bem executado, nada está em um
lugar “por acaso”.
• Como comida, em que temperos e quantidades não
são aleatórios.
• Ou como música, que as notas seguem uma ordem
estabelecida
• Ou como palavras em uma frase.
• O design funciona como uma expressão verbal.
37. Fluxo e Ritmo
Como em música,
orientam o público para uma rota específica.
38.
39. Texto, tecido e textura.
• Tem origem no mesmo termo em latim.
• A idéia era que o Calígrafo "costurava" o fio do
pensamento. Quanto mais uniforme, melhor.
• Linha de pensamento
• Fio da meada
64. Alinhamento
• Deve ser consistente: é bom repeti-lo em todas as
páginas, sempre que o assunto ou a hierarquia de
elementos forem os mesmos.
• Para romper com ele é preciso consciência (calcular
o impacto) e coragem: o novo alinhamento deve
ser evidente e chamar a atenção.
• Se for modesto dará a impressão de descuido.
65. Teste da régua:
• Elementos que parecem estar “soltos”, jogados em
algum lugar sem nenhuma relação com as
margens ou mesmo com os outros elementos de
texto. Isso costuma dar um enorme trabalho e
desconforto ao leitor, que fica tentando procurar
os pontos em comum.
• O agrupamento evidente dá a sensação de
harmonia e consistência gráfica.
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72. Desalinhamento
• Elementos parecem estar “soltos”, jogados em
algum lugar sem nenhuma relação com as margens
ou mesmo com os outros elementos de texto.
• Esse descuido costuma dar um enorme trabalho e
desconforto ao leitor, que fica tentando procurar os
pontos em comum.
• O agrupamento evidente dá ums sensação de
harmonia e consistência gráfica.
81. Proporção e complementaridade
• Componentes de uma mesma mensagem devem ser
complementares, assim serão vistos como um todo.
• Dois elementos que tenham tamanhos, cores,
formas ou direções diferentes tem naturalmente
pesos diferentes.
• Uma das melhores formas de equilibrá-los é
determinar uma proporção entre eles, derivada de
sua importância.
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84.
85.
86. Coerência e
Consistência
O design é responsável pela unidade do discurso
do produto que envolve.
Ele dá o “tom” da conversa.
Crie as regras que quiser, mas depois respeite-as.
106. Design ruim = resultados ruins.
• A experiência é fundamental.
• Poluição visual
• Mensagem confusa ou não transmitida
• Muitos leitores desistem de entender a mensagem
• Na web o formulário de busca é essencial
• Quase nenhuma experiência é satisfatória
107. Por que o design
não é valorizado?
• A visão ainda é arcaica e amadora.
• Programas são amigáveis e de operação fácil – e o
que é fácil tem que ser barato.
• O profissional é visto como “artista”, não
especialista.
108. O design
não é valorizado
Porque designers não resolvem problemas:
eles mal definem os objetivos e quase nunca
medem sua efetividade.
109. Falta a visão do design
gerando resultados.
O trabalho só é valorizado quando sua
importância é reconhecida.
O que não mostra valor sempre será caro demais.
111. Muitos só acham importante o
que podem medir.
• E design – como tudo relativo ao hemisfério
direito – não pode ser medido em gramas,
metros ou litros.
• Nem mesmo em horas: uma ideia pode ser
criada em um instante ou demorar dias.
112. Como tangibilizar
o intangível?
• Os objetivos foram bem definidos?
• O projeto vai aumentar a visibilidade?
• Reduzir dúvidas ou custos?
• Atrair pessoas?
• Diminuir o número de páginas?
• Aumentar a lucratividade?
• Facilitar a vida do cliente / usuário?
113. Então diga isso claramente.
• Quantifique, exemplifique, demonstre.
• Não faça quem tem pouca capacidade
de abstração estética “supor” coisas.
• Não faça quem é analfabeto em amarelo entender
a importância do amarelo.
115. Design é mensurável.
• E tudo tem seu preço.
• Divida o (re)design em partes
e tente classificá-las por ordem de
importância e custo.
• Termos mensuráveis são difíceis de combater
ou rejeitar.
116. ROI
(retorno sobre o investimento)
• é usado quando há muitas variáveis
ou quando alguns parâmetros
são difíceis de medir.
• Costuma ser um dos principais
argumentos na restrição a
investimentos em design.
117. Design e disciplina
de negócios:
• Identificar e estudar os
usuários;
• Modelar cenários de uso;
• Identificar barreiras
para o progresso;
• Determinar o impacto
das mudanças;
• Integrar o design à
comunicação;
• Harmonizar objetivos do
usuário e do negócio; e
• Priorizar mudanças pelo
grau de impacto e
esforço.
166. Para casa:
Identifique um cartaz do gigposters.com
que você acredite ser bem estruturado
e identifique nele os elementos de design
que o fazem eficiente. Justifique em seu GDocs.
(copiando a imagem, não o link).
Faça o mesmo com um poster
escrito em uma língua não-latina.