Este documento analisa a eficácia do laser de baixa intensidade no tratamento e prevenção da mucosite oral induzida por radioterapia e quimioterapia. Revisa estudos que mostram que o laser pode aliviar a dor, acelerar a cicatrização e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, embora ainda não exista um protocolo padrão de uso. Conclui que o laser é eficaz, mas são necessários mais estudos para estabelecer diretrizes claras.
OSTEONECROSE POR BIFOSFONATO ASPECTOS CLÍNICOS BUCAIS
LASER BAIXA INTENSIDADE TRATAMENTO MUCOSITE
1. TRATAMENTO DA MUCOSITE ORAL INDUZIDA POR RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA ATRAVÉS DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE Paula Chioatto Orlando Orientadora: Profª Dulce Helena Cabelho Passarelli
2. Objetivo Analisar através da literatura recente a eficácia do laser de baixa intensidade no tratamento e prevenção da mucosite.
3. Introdução O que é Mucosite? A indução da Radio e Quimioterapia na causa da Mucosite. Distúrbios funcionais. Tratamento com Laser de Baixa Intensidade.
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5. Ação do Laser na Mucosa Bioestimulação dos tecidos; Efeitos Analgésicos; Efeitos Antiinflamatórios;
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7. Revisão da Literatura Sandoval et al. (2003) relatam estudos sobre pacientes que desenvolveram mucosite oral durante o tratamento de quimio e/ou radioterapia submetidos a aplicações com laser. Nes e Posso (2005) investigam o efeito do laser de baixa potência no alívio da dor entre pacientes que desenvolveram mucosite. Kelner e Castro (2006) selecionaram dois casos clínicos para demonstrar a eficiência do laser de baixa intensidade no tratamento da mucosite.
8. Revisão da Literatura Kuhn (2007) determina o quanto o laser de baixa intensidade juntamente com o protocolo de higiene oral pode reduzir a duração da mucosite. Caccelli e Rapoport (2008) demonstram as complicações decorrentes no tratamento do câncer de boca e orofaringe. Rampini et al. (2009) divulgam estudos clínicos que utilizaram o laser de baixa potência para prevenir a mucosite oral.
9. Discussão A severidade da mucosite oral pode ser mensurada utilizando – se a Escala de diferenciação dos graus de mucosite oral de acordo com a toxicidade oral (OMS). Fonte: Albuquerque I.L. S; Camargo T.C. Prevenção e tratamento da mucosite oral induzida por radioterapia: revisão de literatura. Revista Brasileira de Cancerologia 2007; 53 (2): 195 - 209.
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12. Discussão Kelner e Castro (2007); Kunh (2007) acreditam que o uso do laser juntamente com algum tipo de tratamento auxiliar potencializa o tratamento da mucosite. Entretanto Catão (2004) afirma que a laserterapia é indicada tanto para ser utilizada isoladamente ou associada a tratamentos medicamentosos. Sandoval et al. (2003); Miranda, Hammeschmitt e Souza (2005); Lopes, Mas e Zângaro (2006); Abramoff (2008) confirmam que o uso do laser melhora a qualidade de vida dos pacientes, devido o alivio da dor, permitindo que tolerem melhor a quimioterapia. Em contrapartida Nes e Posso (2005) afirmam que o laser de baixa intensidade causa um efeito analgésico imediato.
13. Discussão Bensadoun et al. (1999); Maiya, Sagar e Fernandes (2006); Kelner e Castro (2006) concordam que o laser tem se mostrado um método bastante eficiente. Por outro lado, Posner e Haddad (2007) concluíram que o laser é eficaz para algumas pessoas e recomenda como tratamento adicional. Genot – Klastersky et al. (2008) confirmam que a eficácia do laser é maior como prevenção secundária. Vieira e Lopes (2006) verificaram que no tratamento da mucosite ainda não há um consenso mais indicado. Porém Rampini (2009) concluiu que o laser apresenta-se como uma opção viável e sem efeitos colaterais.
14. ConclusãoAs evidências apresentadas demonstram que o laser de baixa intensidade mostra-se eficaz no tratamento da mucosite oral.Apesar de todas as vantagens de sua utilização com intuito de diminuir a sintomatologia dos pacientes, ainda há controvérsias, pois há falta de um protocolo padrão de utilização do laser não foi estabelecido.
15. Muito Obrigada! “A ordem é seguir sempre em frente, mesmo sem saber aonde o caminho nos levará”.Dráuzio Varella Paula Chioatto Orlando