Procedimento de execução de serviço - Pavimentação de concreto

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO - PES
PROCESSO IDENTIFICAÇÃO FOLHA Nº
PAVIMENTAÇÃO DE CONCRETO PES - 01 1 / 9
PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO – PES
1. OBJETIVO DO PROCEDIMENTO
Promover uma orientação sobre os procedimentos de construção específicos, a fim de
padronizar a execução de pavimentação de concreto, fornecendo os elementos de projeto e
instruções para execução, buscando seguir as etapas pré-estabelecidas das normas técnicas e
pela empresa, qualificando a execução do serviço, ganhando produtividade na obra e
reduzindo os custos com desperdícios de materiais.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Projeto Arquitetônico;
• Projeto de Drenagem;
• Projeto Elétrico;
• Projeto Hidráulico;
• Levantamento Topográfico;
• Especificações Técnicas e metodologia de execução;
• Manuais técnicos dos fabricantes – quando disponíveis;
• Notas Fiscais de materiais devidamente utilizados;
• NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
3.1 Materiais
• Aço; Água;
• Arame Recozido; Areia;

• Brita; Cimento;
• Desmoldante; Espaçadores para Armação;
• Lona Plástica; Madeira para Forma;
• Material para Juntas (borrachas ou fibras); Material Selante.
3.2 Equipamentos
• Carrinho de mão; Compactador de Solo;
• Pás e Enxadas; Régua Vibratória;
• Serra Circular; Vibrador de Imersão;
3.3 EPIs
• Bota de Borracha; Bota de Couro;
• Capacete; Luvas;
• Óculos de Proteção/Máscara; Protetor Auricular;
• Protetor Solar.
3.4 EPCs
• Bandeirola; Cones;
• Fita Zebrada; Kit de Primeiros Socorros;
• Sensores em Máquinas; Sinalização Refletiva;
• Tela de Proteção.
4. MÉTODO EXECUTIVO
Para que se obtenha qualidade na confecção da pavimentação de concreto, deve ser
organizar os serviços preliminares da obra, para então dar início aos serviços da sub-base
como a aplicação de contenções laterais, estudo do subleito e das camadas do solo.

4.1 Condições para início da Obra
A execução de uma obra leva como ponto de referência, o projeto pré-elaborado pelo
engenheiro e pelo projetista. Uma obra bem elaborada, colabora com o grau de sucesso e
precisão de uma edificação bem executada.
A execução começa com a preparação do solo, dando início aos princípios básicos da
construção, como nivelamento e a limpeza do solo.
A preparação do canteiro de obras para uma otimização da construção, planejando a
locação das áreas previamente estabelecidas, como: refeitório, escritório, almoxarife, banheiro
e vestiário.
Para preparação do pavimento é necessário o nivelamento do terreno, pois essa fase
irá determinar a resistência e a utilidade do pavimento. O levantamento topográfico de um
terreno, deve ser feito pelo profissional, que irá determinar pontos importantes através de
demarcação de estacas, que definirão pontos de aclive e declive.
Logo após o nivelamento, é feito o contra piso com a aplicação das ferragens ou
protensão, e aplicação do concreto. Esse processo é finalizado com o acabamento final
realizado por desempenadeiras, aplicação de juntas dilatadoras e cura para garantir a
resistência adequada.
4.2 Serviços Preliminares
Toda obra de construção civil, tem seu início dado com a implantação do canteiro
de obras, o qual, muitas vezes, requer manutenções cujas quais são chamadas de “serviços
preliminares”. Tais serviços costumam acarretar diversos problemas que levam ao atraso no
início da obra, e, por este motivo, necessitam de um projeto específico que deve ser elaborado
a partir das necessidades da obra e das condições do local de implantação. Serviços como a
limpeza do terreno, a locação da obra e a regularização do terreno estão entre os principais
quando se fala em serviços preliminares.
No início de uma obra, necessita-se efetuar a limpeza do local que acolherá o
canteiro, retirando escombros, se existente, demolindo antigas alvenarias, etc. Após tal
limpeza, efetua-se a locação da obra, para que se tenha conhecimento sobre as exatas
dimensões do terreno e os desníveis do mesmo. Tendo a locação efetuada, inicia-se, caso
necessária, a regularização do terreno, retirando as irregularidades e desníveis no solo para
que se tenha o real início da construção, fazendo estaqueamento e, caso necessário, arrasando
as estacas já presentes no solo.

É também necessário que, no ato dos serviços preliminares, faça-se a verificação
da disponibilidade de instalações provisórias no futuro canteiro de obra, pois para o começo e
desenvolvimento das atividades de construção é necessário que o local seja provido de
instalações elétricas e hidro-sanitárias.
5. PROCEDIMENTO EXECUTIVO
5.1 Sub-base
A preparação do solo antes de uma edificação é algo de extrema importância, pois o
contato da estrutura em relação ao solo é algo onde a atenção dos profissionais da área
devem concentrar cuidados específicos, devido a função estrutural de uma determinada área
suportar a quantidade de reações derivadas de uma carga distribuída ou concentrada.
O tratamento do solo passa por diversos ensaios para a verificação de sua resistência e
a aferição de sua granulometria. Esse tratamento busca definir a reação de acomodamento de
grãos de um solo quando o mesmo é exposto a uma ação externa originaria de um
empreendimento, ou até mesmo de condições onde o solo pode vir a proporcionar um
movimento em sua base.
Após o tratamento e analise do solo, de maneira geral, é importante que os resultados
possam ser confirmados nas especificações do projeto e atender a necessidade das
especificações sugeridas ao solo, logo começa a dar início ao projeto de sub-base.
A sub-base tem como função principal transmitir a carga estabelecida em cima do piso
para a terra, e fazer com que o impacto inicial se transforme em uma força onde a distribuição
possa ser feita em um período onde os grãos de areia possam se dividir de forma em que todo
o esforço seja transferido igualitariamente, assim mudando a configuração e agrupamento de
partículas de areia e de outros componentes do solo.
Para obter uma camada pós sub-leito de qualidade é preciso que toda a superfície de
onde o projeto irá ser posto seja recoberta de uma camada de agregado graúdo, podendo ser
brita granulada, seixo, ou dependendo do projeto, um material que possa agregar valores
resistentes a camada de granulados e atender a norma.
Após o lançamento dos agregados no solo, é feito um nivelamento não tão preciso por
parte dos trabalhadores, e logo depois há o lançamento de uma pasta alcalina de cimento com

um traço com uma quantidade de água bem acima do normal para poder proporcionar uma
liga melhor entre os agregados e um menor contato direto com o piso em referência ao solo.
Logo após o nivelamento é feita a impermeabilização da sub-base, para que não haja
transferência de água e nem umidade que possa entrar em contato com o piso já em estado
final. Esse cuidado deve ser tomado para que futuramente não possa haver manchas, fissuras
e nem perda de resistência do piso.
5.2 Sub-leito
A parte inicial de qualquer obra, sendo edificação ou vias tende a possuir um cuidado
especial na preparação do solo para que o restante de todo o empreendimento possa ser
levado a frente e possibilitando um conforto melhor no decorrer da obra.
Na natureza é possível encontrar diversos tipos de formações e agentes que possam a
vir agregar dificuldades para o objetivo final, como, raízes de arvores, pedregulhos, pequenas
vegetações e até mesmo material inorgânico depositado de maneira ilegal nas partes onde o
empreendimento possa a vir ser instalado. Esse problema é resolvido com a limpeza e
tratamento do solo de uma maneira geral.
É de natureza comum que as características do solo possam se modificar ao longo de
distancias, logo é estabelecido, em norma, que ao decorrer de certas distancias o terreno
passe por analises e seja caracterizado um tratamento, caso o mesmo não seja aprovado pelo
projeto determinado na obra.
A fase inicial para a preparação do subleito se dá, primeiramente, pela verificação
geométrica e topográfica do local onde há a pretensão de futuras instalações. É feita a
verificação do projeto e se confirmada a igualdade projeto/obra o serviço deve prosseguir.
Primeiramente há a necessidade de se possuir materiais, ferramentas e mão-de-obra
especializada e habilitada para a operação de maquinas e tratores que irão facilitar e diminuir
o tempo gasto em determinadas funções.
Após todos os testes em laboratório e a emissão de laudos que comprovam que o
empreendimento é viável os profissionais começam a pôr em prática a execução com a o
caminhão com arado e a moto niveladora, que são responsáveis em depositar areia ou retirar
areia de um determinado local, e até mesmo distribuir em locais mais rebaixados para que
possa haver nivelamento e conforto para o trabalho.
Todo o procedimento realizado tem o auxílio de caminhões basculantes e tratores para
o movimento da terra no local. Para manter o solo úmido e facilitar o trabalho um caminhão

irrigador com agua passa pelo percurso da obra e despeja paulatinamente porções de agua
para a sua compactação feita pelo caminhão com rolo.
Materiais e Equipamentos necessários para a Sub-base e Sub-leito:
• Caminhão basculante; Caminhão tanque irrigador de água;
• Compactador vibratório; EPIs e EPCs;
• Motoniveladora; Pá Carregadeira;
• Régua de Madeira ou Metal; Rolo compactador;
• Trator agrícola com arador.
5.4 Execução do pavimento de concreto
O pavimento de concreto pode ser simples ou armado. Tal fato irá depender do peso
ao qual será submetido e seu objetivo de uso.
Marcação da obra
Feita de acordo com o projeto. É elaborado o gabarito para orientação e
posteriormente são utilizadas fôrmas, geralmente de madeira. As tábuas necessitam
apresentar linearidade mínima de 3mm a cada 5m. Devendo ser rígidas o suficiente para
suportar as pressões laterais do concreto ainda fresco, com capacidade para suportar
equipamentos de adensamento, réguas vibratórias e mangotes de imersão quando utilizados.
Camada separadora do piso da sub-base
Previamente, a aplicação da camada de concreto, deve ser feita uma separação entre a
sub-base e a mesma. Para tal, é necessário aplicar uma camada dupla de filme plástico com
espessura de 0,15mm, afim de evitar a perfuração da lona em contato com o solo ou brita. As
emendas de transpasse entre as lonas deve possuir um cobrimento mínimo de 15cm.
Armadura
Utilizado para pavimento de concreto armado. Considerado o ponto mais crítico, no
que se refere à execução de pisos industriais de concreto. Deve-se ter uma atenção redobrada
durante o arranjo físico na obra e manter os espaçamentos e posicionamentos exigidos. Estas
armaduras podem ser de telas eletrosoldadas; que são utilizadas com auxílio de espaçadores
plásticos; sendo 4 por metro quadrado e treliças soldadas, para a armadura positiva, com
espaçamento máximo de 80cm cada. As barras de transferência, que estão posicionadas no

eixo do piso nas juntas das placas, devem ter uma face lubrificada para permitir a livre
movimentação de um lado e o outro fixo na placa já concretada.
Ajustes e arremates
Caso ocorra a necessidade de se efetuar qualquer tipo de arremate ou ajustes, poderá
utilizar-se um equipamento com disco de corte.
Concretagem dos panos de piso
É um processo simples quando se trata de pisos, já que o lançamento pode ser feito
diretamente com o caminhão betoneira, ou em situações específicas com auxílio de bombas
estacionárias. O lançamento, espalhamento, vibração e adensamento podem ser feitos com o
auxílio dos respectivos equipamentos, individualmente; ou com o Laser Screed; que realiza
todas estas etapas com redução de tempo, alta produtividade e grande precisão. O Laser
Screed é indispensável em obras de concretagens de piso em grandes volumes e dimensões.
A concretagem dos panos de piso deve ser estuda e programada, de modo que a
concretagem siga sem interrupção; tomando os cuidados cabíveis para que ocorra uma boa
cura do mesmo.
Acabamento superficial
O acabamento da camada superficial é um dos critérios para avaliação da qualidade de
um piso de concreto. Devido esta ficar em contato direto com as solicitações a qual o mesmo
foi projetado, qualquer alteração visual demonstra algum tipo de falha ou defeito durante sua
elaboração. Logo, é importante que exista um controle de qualidade rigoroso na execução de
todas as etapas.
Cura do concreto
A cura é efetuada após o acabamento superficial. Dentre os vários tipos existentes, as
mais comuns são a química e úmida. A cura química é contraindicada, caso seja aplicado algum
tipo de revestimento sobre a superfície de concreto, pois correrá o risco de reagir com o
revestimento.
Execução das juntas
As juntas devem ser aplicadas após o concreto atingir resistência para não desagregar.
Podendo ser:
Juntas serradas: deve-se iniciar o corte das juntas transversais de retração após o
processo de acabamento do concreto. O ponto crítico para este processo é a determinação do
melhor momento de início deste processo. Em geral, este tempo é cerca de 10 horas após o
lançamento do concreto, porém, existe uma grande variação, de acordo com o tipo de

cimento, temperatura ambiente e outros fatores externos. O corte deve ter profundidade de
1/3 da espessura da placa, no mínimo 40mm.
Junta longitudinal de construção: Este tipo de dispositivo de transferência de carga não
deve ser utilizado para pisos com espessura menor do que 15 cm.
Junta de expansão: também conhecidas como junta dilatação, isolam o piso de outras
estruturas. É muito semelhante ao da junta de construção, sendo necessário prever um capuz
no final da barra de transferência com folga aproximada de 20mm.
7. FICHA PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE

Obra: Local/Trecho de Refência: Concreto: Volume Previsto: Pag.: Data:
Convencional ( )
Bombeado ( )
Qtde Qtde Qtde
Juntas ( borracha ou fibra
Etapa
Engarregado Téc. Qualidade
Ação Corretiva:
Engarregado Téc. Qualidade
Ação Corretiva:
Limpeza Engarregado Téc. Qualidade
Desmoldante
Ação Corretiva:
Travamento
Escoramento
Prumo
Dimensões
Estanqueidade
Esquadro
Alinhamento
Limpeza Engarregado Téc. Qualidade
Arranque
Ação Corretiva:
Quantidade
Espaçamento
Posicionamento
Diâmetro
Espaçadores
Galgas
Quantidade Engarregado Téc. Qualidade
Nivelamento
Ação Corretiva:
Altura
Posicion. de Cx. Passagens
Barra de Transferencias
Observações:
Coordenador de Qualidade: Fiscalização:
Data: Data:
SUBLEITO
RECURSOS
Descrição Situação de Liberação
( ) Aprovado ( ) Reprovado
Visual
ARMADURAS
Visual
Visual
Trena
Trena
Visual ( ) Aprovado ( ) Reprovado
Visual
Visual
Trena
Trena
Visual
Visual
Visual
Visual
Visual
Visual
Trena
Ensaio
Visual
Visual
FORMASSUB-BASE
Mistura de aterro
Espalhamento
Compactação
Coeficiente de Recalque "K"
Preparo
Nivelamento
Vistos
Visual ( ) Aprovado ( ) Reprovado
Visual
Visual
Visual
Ensaio
Método de Verifiação
Visual
Visual
ITENS PARA INSPEÇÃO E LIBERAÇÃO DE SERVIÇOS
Encarregado
Tec.Segurança
Tec.Qualidade
Op. de Central Concreto
Op. de maquina
Op. de bomba
Laboratorista
Motorista
Caçamba
Aditivos
Lona plástica
Aço
Espaçadores
Desmoldante
*Manuais dos Fabricantes
*Notas Fsicais
*Projeto Esturual do Pavimento
*Projeto de Drenagem
Armador
Carpinteiro
Eletricista
Servente
Pedreiro
Teste de slump
Molde de CP
Iluminação
Hidrojato
Central de concreto
Bomba schwing siwa
Caminhão Betoneira
Moto vibrador
Mangote de 60
Mangote de 45
Compressor
Madeira ou forma met.
EMBUTIDODEELETRICAOU
HIDRAULICA
Ensaio
AÇÕES
Descrição do Serviço:
Fck:
FICHA DE CONTROLE, INSPEÇÃO E LIBERAÇÃO
MaterialEquipamentos
Areia
Cimento Portanld
Seixo
juntas de aderências
3 - Documentos de Referências:
1 - Ter acesso livre para transito
de caminhões betoneiras
2 - Todo cuidado no lançamento
do concreto paraevitar segregação
Água
Humanos
*Levantamento Planialtimentrico

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