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João Cândido (Almirante Negro): Líder da Revolta
Introdução
A Revolta da Chibata foi um

importante movimento social
ocorrido, no início do século XX,
na cidade do Rio de Janeiro.
Começou no dia 22 de novembro
de 1910.
Introdução
 Neste período, os marinheiros

brasileiros eram punidos com castigos
físicos. As faltas graves eram punidas
com 25 chibatadas (chicotadas). Esta
situação gerou uma intensa revolta
entre os marinheiros.
Causas da Revolta
 O estopim da revolta ocorreu quando o

marinheiro Marcelino Rodrigues foi
castigado com 250 chibatadas, por ter
ferido um colega da Marinha, dentro
do encouraçado Minas Gerais. O navio
de guerra estava indo para o Rio de
Janeiro e a punição, que ocorreu na
presença dos outros marinheiros,
desencadeou a revolta.
Causas da Revolta

O motim se agravou e os revoltosos

chegaram a matar o comandante do
navio e mais três oficiais. Já na Baía
da Guanabara, os revoltosos
conseguiram o apoio dos
marinheiros do encouraçado São
Paulo.
Reivindicações
 O líder da revolta, João Cândido

(conhecido como o Almirante Negro),
redigiu a carta reivindicando o fim dos
castigos físicos, melhorias na alimentação
e anistia para todos que participaram da
revolta. Caso não fossem cumpridas as
reivindicações, os revoltosos ameaçavam
bombardear a cidade do Rio de
janeiro (então capital do Brasil).
Segunda revolta

 Diante da grave situação, o presidente Hermes da
Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos.
Porém, após os marinheiros terem entregue as armas e

embarcações, o presidente solicitou a expulsão de
alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no
começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra
revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi
fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários
marinheiros foram presos em celas subterrâneas da
Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as
condições de vida eram desumanas, alguns
prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram
enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar
trabalhos forçados na produção de borracha.
Segunda revolta
 O líder da revolta João Cândido foi

expulso da Marinha e internado como
louco no Hospital de Alienados. No
ano de 1912, foi absolvido das
acusações junto com outros
marinheiros que participaram da
revolta.
Conclusão
 Podemos considerar a Revolta da Chibata

como mais uma manifestação de insatisfação
ocorrida no início da República. Embora
pretendessem implantar um sistema políticoeconômico moderno no país, os republicanos
trataram os problemas sociais como “casos de
polícia”. Não havia negociação ou busca de
soluções com entendimento. O governo quase
sempre usou a força das armas para colocar
fim às revoltas, greves e outras manifestações
populares.

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Revolta da chibata

  • 1. João Cândido (Almirante Negro): Líder da Revolta
  • 2. Introdução A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.
  • 3. Introdução  Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.
  • 4.
  • 5. Causas da Revolta  O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.
  • 6. Causas da Revolta O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baía da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo.
  • 7. Reivindicações  O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de janeiro (então capital do Brasil).
  • 8. Segunda revolta  Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregue as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha.
  • 9. Segunda revolta  O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.
  • 10. Conclusão  Podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema políticoeconômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.