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Sexualidade e Envelhecimento:
Linhas de Orientação para
a Comunicação entre
Técnico e Adulto Idoso
Diogo Oliveira • Pós-Graduação em Gerontologia
Prof. Dr. Luís Miguel Neto – Sexualidade das Pessoas Idosas
ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
Universidade de Lisboa • 2015
Sumário
Relevância do Tema
Sexualidade na Velhice
Condicionantes para não se falar de Sexo
Responsabilidade dos Técnicos
Condições para o Diálogo
Orientações para o Diálogo
Falar sobre Sexualidade entre Técnico e Adulto Idoso
- Exploração de assuntos latentes que podem afetar a vida da
pessoa,
- Capacitar o idoso para lidar com as questões da sua sexualidade,
- Ajudar a compreender as mudanças do corpo ao longo da vida,
- Aumento da confiança e do conforto, na relação entre ambos.
Porquê?
Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso
- Os idosos desfrutam e beneficiam, com regularidade, da intimidade
sexual.
- O nível de atividade sexual de quando se é mais novo é
um preditor do nível de atividade sexual de quando se é
mais velho.
- No envelhecimento normal verifica-se:
- Menor frequência da atividade sexual,
- Resposta sexual mais lenta,
- Diminuição da agilidade.
- Por outro lado, mantêm-se elevados a satisfação e o prazer
proporcionados pela atividade sexual.
Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso (continuação)
- Condições para um relacionamento sexual satisfatório:
- Segurança, conforto, atracção,
- Sentir-se seguro e positivo acerca da relação,
- Auto-imagem positiva,
- Comunicação adequada (comunicação em geral: importante
para o estabelecimento da intimidade; comunicação sobre
sexo: para partilhar expectativas, o que se espera e o que
não se pretende).
- A intimidade emocional requer:
- Perceber o que o outro pensa e sente,
- Querer transmiti-lo ao outro,
- Capacidade de expressar sentimentos e ideias,
- Capacidade de perceber o significado da comunicação verbal
e não verbal.
Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso (cont.)
- Sugestões para a manutenção da sexualidade:
- Resolver problemas auditivos (comunicação e intimidade),
- Tratar da higiene oral,
- Cuidar da pele (menor elasticidade dos tecidos que
podem sofrer lesões pela fricção),
- Evitar o tabaco,
- Aprender e executar exercícios específicos,
- Tratar com antecedência a dor (ex. artrite) e a dispneia,
- Colocar de parte expectativas irrealistas.
- Existe uma amplitude de preferências e adaptações.
- Não há respostas correctas, especialmente se o parceiro
tiver demência.
Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso (cont.)
- A demência conduz, com frequência, ao decréscimo da qualidade
da vida sexual, em parte, devido a problemas que se relacionam
com o manter da intimidade e da segurança.
- Tem impacto na capacidade de uma pessoa saber o que a
outra está a pensar ou a sentir e em expressá-lo com
clareza.
- Constitui um factor de erosão da comunicação. A ausência
de comunicação torna difícil a intimidade emocional e, por
conseguinte, a intimidade sexual.
- As disfunções sexuais fazem parte de um processo patológico de
envelhecimento e podem ser tratadas. Categorias das disfunções:
- Desejo,
- Excitação,
- Orgasmo.
Condicionantes para não se falar de Sexo
Quando se aborda o tema da sexualidade de pessoas mais velhas,
o assunto é frequentemente:
- Evitado,
- Tratado com humor .
Porquê?
Condicionantes para não se falar de Sexo:
por parte do Técnico
- Falta de conforto emocional em relação ao tema,
- Crenças religiosas e culturais,
- Receio, entre os mais novos, de que falar sobre sexo com os mais
velhos seja ofensivo,
- Falta de privacidade,
- Preconceitos, sentimentos e crenças negativas em relação a
doenças crónicas, sexualidade e envelhecimento,
- Limitações de tempo,
- Falta de formação ou insuficiência de conhecimentos,
- Não saber como começar a conversa, como continuá-la e/ou
como terminá-la.
Condicionantes para não se falar de Sexo:
por parte do Idoso
- Crença de que o técnico considera o tema inapropriado ou sem
importância,
- No casal, se um dos parceiros é saudável, pode considerar que
trazer as suas questões sobre a sexualidade demonstre egoísmo
ou que é mau prestador de cuidados,
- Constrangimento e hesitação em relação ao tema,
- Crenças religiosas e culturais,
- Espera que o técnico traga o tema ao diálogo.
Sexualidade: Qual a responsabilidade do Técnico?
Para os técnicos que trabalham com idosos a principal
responsabilidade, no que à sexualidade se refere, é:
- Proporcionar as condições adequadas e introduzir o tema.
Condições para o Diálogo sobre Sexualidade
- O técnico tem de se tornar confortável consigo mesmo:
- Perceber e aceitar que as primeiras vezes que o tema for
abordado poderá causar desconforto,
- Superar as hesitações requer esforço para que o incómodo
não iniba, mesmo que fique corado. Tem de saber que isso
pode acontecer e prosseguir.
- Pode não ter todas as respostas necessárias, mas deve
comprometer-se perante o idoso em tentar procurá-las.
Condições para o Diálogo sobre Sexualidade (continuação)
- Desenvolver comportamentos de afinidade e empatia:
- Estabelecer o à-vontade na relação entre técnico e idoso,
- Proporcionar um diálogo aberto e apoiante,
- Aguardar pelo 2.º ou 3.º contacto antes de abordar o tema.
- Assegurar a privacidade e a confidencialidade.
- Garantir tempo suficiente:
- As pessoas mais velhas adiam com frequência o assunto,
pois causa ansiedade ou é algo de que se receia falar e a
coragem para o fazer surge apenas quando chega o final
do encontro. Nesse momento não há tempo suficiente
para abordar o tema. Deve-se assegurar que o assunto é
tratado da próxima vez, para se prestar um serviço adequado.
Condições para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.)
- Conhecimentos:
- Alterações associadas ao envelhecimento normal:
- Hormonas sexuais,
- Genitais,
- Fertilidade,
- Líbido,
- Excitação,
- Orgasmo,
- Período refratário.
- Doenças com impacto negativo na sexualidade,
- Medicamentos associados a disfunções sexuais,
- Efeitos de abuso de substâncias no desempenho sexual.
Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade
- Introdução do tema:
- Na sequência de questões relacionadas com a saúde:
- funcionamentointestinaloudabexiga(proximidadeanatómica).
- Colocando-o em contexto:
- Atividade sexual é tanto um indicador de saúde como um
contributo para a saúde.
- Normativizando:
- Fazemos algumas questões às pessoas que vêm ter
connosco. Há perguntas que são mais íntimas e pode até
ser a primeira vez que um técnico lhas faça. Explicarei o
seu motivo à medida que forem surgindo. Se em algum
momento não se sentir à vontade, sinta-se no direito de
dizer, por exemplo, “passo”. Pode ser?
Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (continuação)
- Frases neutras e sem carga emocional:
- Ex.: “Tem notado mudanças na sua vida sexual?”
- Há pessoas com baixa líbido sem que isso seja um
problema para elas, outras que têm uma líbido elevada. A
investigação mostra que os comportamentos de quando
se é mais novo se mantêm ao longo da vida, pelo que o
uso desta questão, com foco na mudança, não implica que
a pessoa se sinta julgada ou criticada pela pergunta.
- Nunca recorrer a perguntas como: “Ainda faz sexo?”.
Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.)
- Não fazer juízos de valor e não criar pressupostos:
- Pessoas com deficiências, doença crónica, etc., têm sexo,
- Ocorre sexo fora das relações conjugais,
- Pessoa que se identifica como heterossexual pode ter ou
desejar ter parceiros do mesmo sexo,
- Os comportamentos, adaptações e orientações sexuais
existem num gradiente.
- Ser claro que a experiência sexual se refere a uma ampla
abrangência de comportamentos. Não se restringe apenas ao coito.
Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.)
- Utilizar frases compreensíveis e clareza de linguagem.
- Ouvir como a pessoa se descreve a si e ao parceiro e manter a
mesma linha de discurso (excepto se os termos forem ofensivos).
- Quando não se tem certeza sobre que terminologia utilizar, deve
perguntar-se:
- Em vez de se perguntar: “É casado(a) ou tem namorado(a)?”,
deve perguntar-se : “Tem companheiro(a)ou esposo(a)?”
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sobre o seu relacionamento”.
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- Usar esquemas, imagens, gestos e humor, se forem adequados.
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- Ser curioso, respeitador e empático:
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sua atividade sexual atual,
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esteve envolvido, etc.
Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.)
- Explorar as conceções socioculturais e psicológicas que a pessoa
tem sobre a sexualidade:
- Uso do Inquérito Apreciativo
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- Evitar a pergunta “Porquê?”
- Ser paciente, meticuloso e sensível à cultura e heterogeneidade
das pessoas idosas.
- Deixar que sejamos ensinados.
Referências
Cooper, S., & Smith, J. (2009). Sexual health issues. Retirado de:
http://www.slideshare.net/NorthTecNursing/sexual-health-issues
Cormier, S., & Nurius, P. S. (2003). Interviewing and change strategies
for helpers: Fundamental skills and cognitive behavioral
interventions (5ª Ed.). California: Thomson, Brooks/Cole.
Sewell, D. (2014). Sexuality and aging: Research on aging. Retirado de:
www.youtube.com/watch?v=fJHiUzHZP80
Valente, S. (2012). A sexualidade das pessoas idosas. Um estudo
realizado num lar de pessoas idosas do concelho de Alenquer.
(Tese de mestrado não publicada). Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas - Universidade de Lisboa, Lisboa.
http://inqueritoapreciativo.com/

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Sexualidade e Envelhecimento: Comunicação entre Técnico e Idoso

  • 1. Sexualidade e Envelhecimento: Linhas de Orientação para a Comunicação entre Técnico e Adulto Idoso Diogo Oliveira • Pós-Graduação em Gerontologia Prof. Dr. Luís Miguel Neto – Sexualidade das Pessoas Idosas ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Universidade de Lisboa • 2015
  • 2. Sumário Relevância do Tema Sexualidade na Velhice Condicionantes para não se falar de Sexo Responsabilidade dos Técnicos Condições para o Diálogo Orientações para o Diálogo
  • 3. Falar sobre Sexualidade entre Técnico e Adulto Idoso - Exploração de assuntos latentes que podem afetar a vida da pessoa, - Capacitar o idoso para lidar com as questões da sua sexualidade, - Ajudar a compreender as mudanças do corpo ao longo da vida, - Aumento da confiança e do conforto, na relação entre ambos. Porquê?
  • 4. Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso - Os idosos desfrutam e beneficiam, com regularidade, da intimidade sexual. - O nível de atividade sexual de quando se é mais novo é um preditor do nível de atividade sexual de quando se é mais velho. - No envelhecimento normal verifica-se: - Menor frequência da atividade sexual, - Resposta sexual mais lenta, - Diminuição da agilidade. - Por outro lado, mantêm-se elevados a satisfação e o prazer proporcionados pela atividade sexual.
  • 5. Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso (continuação) - Condições para um relacionamento sexual satisfatório: - Segurança, conforto, atracção, - Sentir-se seguro e positivo acerca da relação, - Auto-imagem positiva, - Comunicação adequada (comunicação em geral: importante para o estabelecimento da intimidade; comunicação sobre sexo: para partilhar expectativas, o que se espera e o que não se pretende). - A intimidade emocional requer: - Perceber o que o outro pensa e sente, - Querer transmiti-lo ao outro, - Capacidade de expressar sentimentos e ideias, - Capacidade de perceber o significado da comunicação verbal e não verbal.
  • 6. Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso (cont.) - Sugestões para a manutenção da sexualidade: - Resolver problemas auditivos (comunicação e intimidade), - Tratar da higiene oral, - Cuidar da pele (menor elasticidade dos tecidos que podem sofrer lesões pela fricção), - Evitar o tabaco, - Aprender e executar exercícios específicos, - Tratar com antecedência a dor (ex. artrite) e a dispneia, - Colocar de parte expectativas irrealistas. - Existe uma amplitude de preferências e adaptações. - Não há respostas correctas, especialmente se o parceiro tiver demência.
  • 7. Algumas Noções da Sexualidade do Adulto Idoso (cont.) - A demência conduz, com frequência, ao decréscimo da qualidade da vida sexual, em parte, devido a problemas que se relacionam com o manter da intimidade e da segurança. - Tem impacto na capacidade de uma pessoa saber o que a outra está a pensar ou a sentir e em expressá-lo com clareza. - Constitui um factor de erosão da comunicação. A ausência de comunicação torna difícil a intimidade emocional e, por conseguinte, a intimidade sexual. - As disfunções sexuais fazem parte de um processo patológico de envelhecimento e podem ser tratadas. Categorias das disfunções: - Desejo, - Excitação, - Orgasmo.
  • 8. Condicionantes para não se falar de Sexo Quando se aborda o tema da sexualidade de pessoas mais velhas, o assunto é frequentemente: - Evitado, - Tratado com humor . Porquê?
  • 9. Condicionantes para não se falar de Sexo: por parte do Técnico - Falta de conforto emocional em relação ao tema, - Crenças religiosas e culturais, - Receio, entre os mais novos, de que falar sobre sexo com os mais velhos seja ofensivo, - Falta de privacidade, - Preconceitos, sentimentos e crenças negativas em relação a doenças crónicas, sexualidade e envelhecimento, - Limitações de tempo, - Falta de formação ou insuficiência de conhecimentos, - Não saber como começar a conversa, como continuá-la e/ou como terminá-la.
  • 10. Condicionantes para não se falar de Sexo: por parte do Idoso - Crença de que o técnico considera o tema inapropriado ou sem importância, - No casal, se um dos parceiros é saudável, pode considerar que trazer as suas questões sobre a sexualidade demonstre egoísmo ou que é mau prestador de cuidados, - Constrangimento e hesitação em relação ao tema, - Crenças religiosas e culturais, - Espera que o técnico traga o tema ao diálogo.
  • 11. Sexualidade: Qual a responsabilidade do Técnico? Para os técnicos que trabalham com idosos a principal responsabilidade, no que à sexualidade se refere, é: - Proporcionar as condições adequadas e introduzir o tema.
  • 12. Condições para o Diálogo sobre Sexualidade - O técnico tem de se tornar confortável consigo mesmo: - Perceber e aceitar que as primeiras vezes que o tema for abordado poderá causar desconforto, - Superar as hesitações requer esforço para que o incómodo não iniba, mesmo que fique corado. Tem de saber que isso pode acontecer e prosseguir. - Pode não ter todas as respostas necessárias, mas deve comprometer-se perante o idoso em tentar procurá-las.
  • 13. Condições para o Diálogo sobre Sexualidade (continuação) - Desenvolver comportamentos de afinidade e empatia: - Estabelecer o à-vontade na relação entre técnico e idoso, - Proporcionar um diálogo aberto e apoiante, - Aguardar pelo 2.º ou 3.º contacto antes de abordar o tema. - Assegurar a privacidade e a confidencialidade. - Garantir tempo suficiente: - As pessoas mais velhas adiam com frequência o assunto, pois causa ansiedade ou é algo de que se receia falar e a coragem para o fazer surge apenas quando chega o final do encontro. Nesse momento não há tempo suficiente para abordar o tema. Deve-se assegurar que o assunto é tratado da próxima vez, para se prestar um serviço adequado.
  • 14. Condições para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.) - Conhecimentos: - Alterações associadas ao envelhecimento normal: - Hormonas sexuais, - Genitais, - Fertilidade, - Líbido, - Excitação, - Orgasmo, - Período refratário. - Doenças com impacto negativo na sexualidade, - Medicamentos associados a disfunções sexuais, - Efeitos de abuso de substâncias no desempenho sexual.
  • 15. Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade - Introdução do tema: - Na sequência de questões relacionadas com a saúde: - funcionamentointestinaloudabexiga(proximidadeanatómica). - Colocando-o em contexto: - Atividade sexual é tanto um indicador de saúde como um contributo para a saúde. - Normativizando: - Fazemos algumas questões às pessoas que vêm ter connosco. Há perguntas que são mais íntimas e pode até ser a primeira vez que um técnico lhas faça. Explicarei o seu motivo à medida que forem surgindo. Se em algum momento não se sentir à vontade, sinta-se no direito de dizer, por exemplo, “passo”. Pode ser?
  • 16. Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (continuação) - Frases neutras e sem carga emocional: - Ex.: “Tem notado mudanças na sua vida sexual?” - Há pessoas com baixa líbido sem que isso seja um problema para elas, outras que têm uma líbido elevada. A investigação mostra que os comportamentos de quando se é mais novo se mantêm ao longo da vida, pelo que o uso desta questão, com foco na mudança, não implica que a pessoa se sinta julgada ou criticada pela pergunta. - Nunca recorrer a perguntas como: “Ainda faz sexo?”.
  • 17. Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.) - Não fazer juízos de valor e não criar pressupostos: - Pessoas com deficiências, doença crónica, etc., têm sexo, - Ocorre sexo fora das relações conjugais, - Pessoa que se identifica como heterossexual pode ter ou desejar ter parceiros do mesmo sexo, - Os comportamentos, adaptações e orientações sexuais existem num gradiente. - Ser claro que a experiência sexual se refere a uma ampla abrangência de comportamentos. Não se restringe apenas ao coito.
  • 18. Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.) - Utilizar frases compreensíveis e clareza de linguagem. - Ouvir como a pessoa se descreve a si e ao parceiro e manter a mesma linha de discurso (excepto se os termos forem ofensivos). - Quando não se tem certeza sobre que terminologia utilizar, deve perguntar-se: - Em vez de se perguntar: “É casado(a) ou tem namorado(a)?”, deve perguntar-se : “Tem companheiro(a)ou esposo(a)?” - “Atualmente tem algum relacionamento?” se sim: “Fale-me sobre o seu relacionamento”. - Não hesitar em pedir a clarificação de termos e comportamentos.
  • 19. Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.) - Usar esquemas, imagens, gestos e humor, se forem adequados. - Recorrer a perguntas abertas. - Ser curioso, respeitador e empático: - Determinar a vontade da pessoa para a intimidade sexual e a sua atividade sexual atual, - Perguntar sobre as experiências sexuais recentes, com quem esteve envolvido, etc.
  • 20. Orientações para o Diálogo sobre Sexualidade (cont.) - Explorar as conceções socioculturais e psicológicas que a pessoa tem sobre a sexualidade: - Uso do Inquérito Apreciativo - “Como se sente em relação a isso?” - Evitar a pergunta “Porquê?” - Ser paciente, meticuloso e sensível à cultura e heterogeneidade das pessoas idosas. - Deixar que sejamos ensinados.
  • 21. Referências Cooper, S., & Smith, J. (2009). Sexual health issues. Retirado de: http://www.slideshare.net/NorthTecNursing/sexual-health-issues Cormier, S., & Nurius, P. S. (2003). Interviewing and change strategies for helpers: Fundamental skills and cognitive behavioral interventions (5ª Ed.). California: Thomson, Brooks/Cole. Sewell, D. (2014). Sexuality and aging: Research on aging. Retirado de: www.youtube.com/watch?v=fJHiUzHZP80 Valente, S. (2012). A sexualidade das pessoas idosas. Um estudo realizado num lar de pessoas idosas do concelho de Alenquer. (Tese de mestrado não publicada). Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - Universidade de Lisboa, Lisboa. http://inqueritoapreciativo.com/