SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 43
LiteraturaQuinhentismo
LiteraturadeInformação
BarrocoArcadismo
Romantismo
Parnasianismo
Naturalismo
Realismo
Simbolismo
Pré-Modernismo
ModernismoDescobrimento do Brasil
Século XVI
ExpansãoMarítima
cartas
flora
fauna
Riquezas
descritiva
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Pero Vaz de Caminha
José de Anchieta
portugueses
Gregório de Matos
Padre Antônio Vieira
Sermões
Aleijadinho
Poesiaprosa igrejas
Poesia lírica
Claudio Manuel da Costa
Ouro
Neoclassicismo
Marília de Dirceu
MachadodeAssis
Memórias Póstumas de Brás Cubas
José de Alencar
egocentrismo
nacionalismo
liberdade
Amor
Ódio
respeito
honra
amizade
Aluísio Azevedo Comportamento humano
Subjetivismo
musicalidade
Transcendentalismo
Cruz e Souza
Conservadorismo
Renovação
Os Sertões
Euclides da Cunha
Urupês
Manuel Bandeira
MariodeAndrade
OswalddeAndrade
CecíliaMeireles
ViníciusdeMoraes
NelsonRodrigues
S.O.S português. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XXV, nº 231, abr. 2010
(fragmento adaptado)
O assunto tratado no fragmento é relativo á língua portuguesa e
foi aplicado em uma revista destinada a professores. Entre as
características próprias desse tipo de texto, identificam-se as
marcas linguísticas próprias do uso:
a) regional, pela presença de léxico de determinada região do
Brasil.
b) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
c) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.
d) coloquial, por meio do registro de informalidade.
e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.
a) regional, pela presença de léxico de determinada
região do Brasil.
Pode-se dizer que LINGUAGEM REGIONAL é o conjunto
de características de uma língua , um vocabulário próprio
do lugar, ou seja, sua pronúncia e sintaxe - que tornam o
falante de uma dada região identificável a partir de seu
discurso.
No Brasil, por exemplo, são conhecidos o uso de
expressões como "tchê" e "bah" como gaúchas, as vogais
abertas como sotaque de algumas regiões do Nordeste, o
som do /r/ bem marcado no interior de São Paulo, a
redução dos diminutivos no final de palavras dos mineiros,
construções frasais iniciadas por verbos - como "sei não"
ou "vou não" - em alguns estados nordestinos, etc.
LINGUAGEM REGIONAL não é erro ou defeito, nem indica
superioridade de uns ou inferioridade de outros. São
fenômenos que acontecem em qualquer língua e fazem
parte da riqueza cultural de um país e de um idioma.
b) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
Para considerar se um texto é ou não literário, é preciso
analisar sua função predominante, isto é, qual é seu objetivo
principal. Se for informar de modo objetivo, de acordo com os
conhecimentos que se tem da realidade exterior, ou se tiver um
compromisso com a verdade científica, o texto não é literário,
mesmo que, ao elaborar a linguagem, seu autor tenha feito uso
de figuras de estilo, utilizado recursos estilísticos de expressão. A
função referencial predomina no texto não-literário.
Já o texto literário não tem essa função nem esse compromisso
com a realidade exterior: é expressão da realidade interior e
subjetiva de seu autor. São textos escritos para emocionar, que
utilizam a linguagem poética. Função emotiva e poética
predominam no texto literário.
São esses os critérios que devemos considerar ao analisar e
classificar um texto em literário e não-literário.
c) técnico, por meio de expressões próprias de textos
científicos.
Uma das principais características de um texto técnico é a
utilização de linguagem de especialidade, isto é, a linguagem
utilizada numa dada área que engloba tanto a terminologia
como as formas de expressão específicas da área em questão. A
linguagem de especialidade não se limita apenas à terminologia;
ela inclui termos funcionais (que descrevem operações ou
processos), e propriedades sintáticas e gramaticais; adere a
convenções próprias, tais como evitar a voz passiva (na maior
parte dos textos técnicos) e o uso de terminologia consistente

Revista voltada a um público específico Professor
d) coloquial, por meio do registro de informalidade.
LINGUAGEM COLOQUIAL
A linguagem coloquial, informal ou
popular é a linguagem popular, usada
no quotidiano que não exige a
observância total da gramática, de
modo que haja mais fluidez na
comunicação feita através de jornais,
revistas e principalmente num
diálogo. Na linguagem informal usam-
se muitas gírias e palavras infanto-
juvenis e livros de muitos diálogos.
e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.
A linguagem oral como o próprio nome já diz, trata-se da
oralidade, ou seja, a língua falada.
Existem dois tipos:
culta e informal
Na culta, não se usam expressões populares ou gírias. É usada
nos tribunais, em discursos e ocasiões em que há a
necessidade de nos comunicarmos formalmente.
Na informal, também chamada de linguagem popular, é a
usada no dia a dia. Ambas podem ser usadas de forma
correta, se não cometidos erros de gramática, concordância,
etc...
Fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da
língua ao código.
Dentre as propostas do estudioso em linguística o francês
Saussure, está a dicotomia entre língua e fala.
A fala é individual e se efetiva no momento em que o
falante a concretiza se expressando através da língua.
Comporta muitas variantes, dialetos e idioletos. Estes,
porém, não alteram a língua, que é um sistema social,
independente dos indivíduos. Para Saussure, a língua é o
objeto por excelência da linguística, as variações infinitas
do momento da fala são por ele descartas em sua
abordagem.
O preconceito linguístico atinge as variantes linguísticas de uma
maneira como o próprio nome já o define, preconceito. Não há
certo ou errado, o falante é respeitado de acordo com sua língua
natural, admitindo, inclusive, deturpações da língua e da
gramática desde que haja outros falantes compartilhando do
mesmo desvio de linguagem.
Exemplo: Se uma garota diz “pobrema” ao invés de “problema” –
ela pode estar tão correta quanto errada.
Deve levar em consideração o convívio familiar deste falante, ou
seja, se esta garota cresceu ao lado de pessoas que usam a
palavra de forma deturpada, naquele contexto onde todos
entendem que “pobrema” é o mesmo que “problema”, enquanto
falante ela estará correta. Porém, se num ambiente escolar,
profissional ou qualquer outro que exija a norma culta da língua,
se esta garota pronunciar “pobrema”, ela estará desrespeitando
as normas gramaticais.
O preconceito linguístico permite a deturpação da língua,
enquanto falante. O mesmo não acontece na escrita.
Independentemente do nível social e/ou escolar do falante, o
enunciado quando transcrito para o papel ou afins; deve ter a
gramática da língua respeitada.
Sendo assim, como o próprio texto
diz: a escrita é mais complexa que
a fala.
A língua, enquanto código ou sistema permite uma multiplicidade
de usos, que podem ser adotados pelos falantes de acordo com as
necessidades contextuais. As variações observadas na utilização
da língua recebem o nome de variantes liunguísticas ou dialetos.
Essas variantes podem ser atribuídas a diversas influências:
geográficas (regionalismo), sociológica (classe social) ou
contextuais (assunto, público alvo, circunstância da comunicação).
O dialeto culto corresponde à língua-padrão, empregada pelas
pessoas cultas, em situações formais, em oposição ao dialeto
popular, que é empregado pelas pessoas de baixa escolaridade
em situações informais. As características que diferenciam o
dialeto culto do dialeto popular não são rígidas, uma vez que o
dialeto sofre influência do contexto em que o falante está
inserido.
Um mesmo falante pode empregar um nível popular no contexto
familiar a um nível culto em seu ambiente de trabalho. Às
variações quanto ao uso da linguagem pelo mesmo falante,
determinadas pela diversidade de situações, dá-se o nome de
níveis de fala, níveis de linguagem ou registros.
Os três níveis de linguagens são:
LINGUAGEM CULTA: Utilizada pelas classes intelectuais da
sociedade, na forma escrita e, mais raramente, na oral. O
vocabulário é rico e as prescrições gramaticais são plenamente
obedecidas.
LINGUAGEM FAMILIAR: Utilizada pelas pessoas que, apesar de
conhecerem a língua, fazem uso de um nível menos formal, mais
cotidiano. O vocabulário é comum e a obediência às normas
gramaticais é relativa, admitindo-se algumas construções típicas
da linguagem oral e até mesmo o uso consciente de gírias.
LINGUAGEM POPULAR: Utilizadas pelas pessoas de baixa
escolaridade, ou mesmo analfabetas, mais frequentemente na
forma oral e raramente na escrita. O vocabulário é restrito, com
larga penetração da gíria, onomatopeias e formas deturpadas
(pobrema). Não há preocupação com as regras gramaticais de
flexão, concordância, etc.
De maneira geral, o nível culto acha-se ligado às características
da língua escrita, enquanto o popular apresenta características
da língua oral.
Podemos classificar, ainda, os níveis de linguagem em cinco tipos diferentes:
• Nível Médio: Também chamada de culta informal,é usada em
cartas comerciais, entre pessoas que não têm um
relacionamento, muito íntimo, etc.
• Nível Familiar: Também chamada de coloquial ou informal,
utiliza-se de construções sintáticas simples.
• Nível Relaxado: Há emprego de gírias e palavrões, além do
desvio das normas gramaticais.
• Nível Elevado: Também chamada de linguagem culta ou
literária, obedece às regras gramaticais da norma culta, usada
principalmente nos meios acadêmicos.
• Nível Técnico: Há um léxico próprio, objetos específicos e até
conceitos peculiares que não são facilmente compreendidos
pelo leitor comum, leigo ou não, especialista no assunto.
Atualmente, há de se considerar também os níveis de linguagem
empregados em jornais, sites e revistas. A linguagem utilizada
em cada revista, jornal ou site, depende do público a quem se
destina tal publicação. Há várias categorias de revistam que
variam não apenas na linguagem, mas também no tipo de
matéria que aborda e na periodicidade de publicação.
PÚBLICO ALVO
Empresários, economistas e políticos
PÚBLICO ALVO
Adolescentes
PÚBLICO ALVO
Amantes das ciências
PÚBLICO ALVO
Esportistas ou adeptos à “Geração Saúde”
PÚBLICO ALVO
Mulheres preocupadas com a família e o lar
PÚBLICO ALVO
Mães
PÚBLICO ALVO
Público leigo em política
PÚBLICO ALVO
Viajantes
PÚBLICO ALVO
Arquitetos, urbanistas e decoradores
PÚBLICO ALVO
Cozinheiros
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Emissor: é quem transmite a mensagem.
Receptor: é o destinatário, aquele que
recebe a mensagem, decodifica
seu significado, a fim de que
possa responder aos estímulos da
mensagem.
Mensagem: é o objeto da comunicação, aquilo
que o emissor transmite ao
receptor.
Canal: é o meio físico por qual a
mensagem é levada do emissor
ao receptor. O canal pode ser
estabelecido através de ondas
sonoras, imagens pictóricas,
imagens escritas... Qualquer
problema que dificulte a
transmissão da mensagem é
chamada de “ruído”.
Código: é um conjunto de signos convencionais por uma
sociedade e estruturado em regras de comunicação.
Referente: é o assunto da comunicação, contendo a mensagem e
seus significados.
A que se refere a mensagem
Quem fala a
mensagem – Quem
anuncia
Pode ser tanto a língua (idioma)
quanto a linguagem visual.
Quem recebe
a mensagem
dada pelo
Destinador
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Há correspondências entre os elementos da comunicação
e as funções da linguagem. Na verdade cada elemento existe
para exercer determinada função em determinado contexto,
uma vez que todo ato comunicacional é composto de um
emaranhado de segundas intenções.
Função Emotiva:
também chamada de
expressiva é a que põe
ênfase ao emissor. A
linguagem é subjetiva,
há o predomínio de
sensações, opiniões,
reflexões pessoal e
grande carga emocional.
Observa-se a presença
da primeira pessoa,
caracterizada pelos
pronomes: eu, me, mim,
meu, minha.
Função Conativa: também chamada de apelativa é dirigida,
especificamente, a o receptor. A linguagem conativa
apresenta caráter persuasivo, sedutor, procurando
aproximar-se do receptor (ouvinte, leitor, espectador),
convencer, mudar seu comportamento. É a linguagem dos
textos publicitários, dos sermões, discursos, orações,
política...
Função Poética: também
chamada de estética, valoriza a
comunicação pela forma da
mensagem. Há preocupação
com a beleza do texto. A
linguagem é criativa, afetiva,
recorre a figuras, apresenta
ritmo, sonoridade.
Função Fática: tema função de instaurar ou facilitar a
comunicação, procurando assegurar a eficiência do processo
comunicativo. Sua característica principal é a de preparar a
comunicação. A mensagem é truncada, apresenta excesso de
repetições, desejo de compreensão. O contato que se
estabelece antes de transmitir uma mensagem ao telefone a
fala das crianças são exemplos de emprego da função fática.
Função Metalinguística: é a função centrada no código. A
linguagem fala sobre a própria linguagem, como nos textos
explicativos, nas definições. A função metalinguística tem a
finalidade de definir, explicar, ensinar, mas não é encontrada
apenas em dicionários ou livros didáticos. Se um poeta fala
sobre nos seus versos sobre a arte da poesia, estará utilizando
a metalinguagem.
Função Referencial: destina-se a transmitir a informação
objetiva, sem comentários nem juízos de valor. Seu objetivo é a
notícia. É, por excelência, a linguagem do jornalismo, dos
noticiários. A linguagem deve ser objetiva, precisa, denotativa.
A função referencial é usada nos manuais técnicos, fichas
informativas, instruções sobre a instalação e funcionamento de
aparelhos.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaFundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesa
Glacemi Loch
 
Variedades Linguísticas
Variedades LinguísticasVariedades Linguísticas
Variedades Linguísticas
7 de Setembro
 
Linguagem e Comunicação
Linguagem e ComunicaçãoLinguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação
7 de Setembro
 
Ensino da lingua portuguesa
Ensino da  lingua portuguesaEnsino da  lingua portuguesa
Ensino da lingua portuguesa
Gerdian Teixeira
 
Exercicio variacao linguistica_2
Exercicio variacao linguistica_2Exercicio variacao linguistica_2
Exercicio variacao linguistica_2
Isabella Silva
 
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)
 fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto) fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)
Taty Cruz
 
Minha ficha inform.
Minha ficha inform.Minha ficha inform.
Minha ficha inform.
Paula Prata
 
Exercícios sobre variação linguística
Exercícios sobre variação linguísticaExercícios sobre variação linguística
Exercícios sobre variação linguística
ma.no.el.ne.ves
 
Concepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática eConcepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática e
Thiago Soares
 

Was ist angesagt? (20)

Texto Oral e Escrito
Texto Oral e EscritoTexto Oral e Escrito
Texto Oral e Escrito
 
português instrumental
  português instrumental  português instrumental
português instrumental
 
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
 
Fundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaFundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesa
 
Variedades Linguísticas
Variedades LinguísticasVariedades Linguísticas
Variedades Linguísticas
 
Linguagem, Adequação da linguagem, língua e código
Linguagem, Adequação da linguagem, língua e códigoLinguagem, Adequação da linguagem, língua e código
Linguagem, Adequação da linguagem, língua e código
 
Linguagem e Comunicação
Linguagem e ComunicaçãoLinguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação
 
Linguagem Oral e Escrita
Linguagem Oral e EscritaLinguagem Oral e Escrita
Linguagem Oral e Escrita
 
Ensino da lingua portuguesa
Ensino da  lingua portuguesaEnsino da  lingua portuguesa
Ensino da lingua portuguesa
 
Oralidade em Rubem Fonseca: uma intervenção do aluno em situação de risco social
Oralidade em Rubem Fonseca: uma intervenção do aluno em situação de risco socialOralidade em Rubem Fonseca: uma intervenção do aluno em situação de risco social
Oralidade em Rubem Fonseca: uma intervenção do aluno em situação de risco social
 
Exercicio variacao linguistica_2
Exercicio variacao linguistica_2Exercicio variacao linguistica_2
Exercicio variacao linguistica_2
 
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Língua e...
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Língua e...Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Língua e...
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Língua e...
 
Lingua e-linguagem2
Lingua e-linguagem2Lingua e-linguagem2
Lingua e-linguagem2
 
Pojhd
PojhdPojhd
Pojhd
 
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)
 fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto) fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)
fundamentos e metodologia da lingua portuguesa (pronto)
 
Minha ficha inform.
Minha ficha inform.Minha ficha inform.
Minha ficha inform.
 
Exercícios sobre variação linguística
Exercícios sobre variação linguísticaExercícios sobre variação linguística
Exercícios sobre variação linguística
 
Metodologia de ensino de língua
Metodologia de ensino de línguaMetodologia de ensino de língua
Metodologia de ensino de língua
 
Ipt resumo
Ipt   resumoIpt   resumo
Ipt resumo
 
Concepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática eConcepções de linguagem, língua, gramática e
Concepções de linguagem, língua, gramática e
 

Andere mochten auch

C:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré Modernismo
C:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré ModernismoC:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré Modernismo
C:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré Modernismo
Elma Aparecida Gonçalves
 
Literatura - Era Nacional
Literatura - Era Nacional  Literatura - Era Nacional
Literatura - Era Nacional
CrisBiagio
 
Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01
murilotome
 

Andere mochten auch (17)

Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
C:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré Modernismo
C:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré ModernismoC:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré Modernismo
C:\Documents And Settings\Administrador\Meus Documentos\Pré Modernismo
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Estudo da Literatura, História e Arte Brasileira
Estudo da Literatura, História e Arte BrasileiraEstudo da Literatura, História e Arte Brasileira
Estudo da Literatura, História e Arte Brasileira
 
Epocas historicas y periodos literarios
Epocas historicas y periodos literariosEpocas historicas y periodos literarios
Epocas historicas y periodos literarios
 
Literatura - Era Nacional
Literatura - Era Nacional  Literatura - Era Nacional
Literatura - Era Nacional
 
Periodos literarios
Periodos literariosPeriodos literarios
Periodos literarios
 
Realismo e Naturalismo
Realismo  e NaturalismoRealismo  e Naturalismo
Realismo e Naturalismo
 
Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01
 
Escolas literarias - 2º ano
Escolas literarias -  2º anoEscolas literarias -  2º ano
Escolas literarias - 2º ano
 
Linha do tempo - Literatura
Linha do tempo - LiteraturaLinha do tempo - Literatura
Linha do tempo - Literatura
 
Revisão literatura - com exercícios
Revisão literatura - com exercíciosRevisão literatura - com exercícios
Revisão literatura - com exercícios
 
Linguagem e língua
Linguagem e línguaLinguagem e língua
Linguagem e língua
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Função de Linguagem
Função de LinguagemFunção de Linguagem
Função de Linguagem
 
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIASLITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
 

Ähnlich wie Funções

Aula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdf
Aula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdfAula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdf
Aula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdf
lucasicm
 
Variacao linguistica
Variacao linguisticaVariacao linguistica
Variacao linguistica
caurysilva
 
Linguagens língualinguagemvariaçãolinguística
Linguagens língualinguagemvariaçãolinguísticaLinguagens língualinguagemvariaçãolinguística
Linguagens língualinguagemvariaçãolinguística
Kênia Machado
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
caurysilva
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
Isabelli Lima
 
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaGêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
Ianka Targino
 
Aula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdf
Aula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdfAula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdf
Aula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdf
sandralopes1561
 
INTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICO
INTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICOINTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICO
INTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICO
LuanaTeixeiraBarrosL
 

Ähnlich wie Funções (20)

LINGUAGEM CULTA X COLOQUIAL
LINGUAGEM CULTA X COLOQUIALLINGUAGEM CULTA X COLOQUIAL
LINGUAGEM CULTA X COLOQUIAL
 
Aula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdf
Aula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdfAula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdf
Aula_1___L_ngua__linguagem_e_variedades_lingu_sticas.pdf
 
Níveis linguísticos
Níveis linguísticosNíveis linguísticos
Níveis linguísticos
 
Variacao linguistica
Variacao linguisticaVariacao linguistica
Variacao linguistica
 
Linguagens língualinguagemvariaçãolinguística
Linguagens língualinguagemvariaçãolinguísticaLinguagens língualinguagemvariaçãolinguística
Linguagens língualinguagemvariaçãolinguística
 
Níveis de linguagem
Níveis de linguagemNíveis de linguagem
Níveis de linguagem
 
Variedades linguisticas
Variedades linguisticasVariedades linguisticas
Variedades linguisticas
 
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptxLINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Artigo científico artigo19 xii de língua portuguesa
Artigo científico   artigo19 xii de língua portuguesaArtigo científico   artigo19 xii de língua portuguesa
Artigo científico artigo19 xii de língua portuguesa
 
Semântica.PDF
Semântica.PDFSemântica.PDF
Semântica.PDF
 
Tp1
Tp1Tp1
Tp1
 
Tipos de variação linguística
Tipos de variação linguísticaTipos de variação linguística
Tipos de variação linguística
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaGêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
 
Seminário socio Texto 5
Seminário socio Texto 5Seminário socio Texto 5
Seminário socio Texto 5
 
Aula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdf
Aula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdfAula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdf
Aula 1 Morfologia- Fonética - Fonologia.pdf
 
INTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICO
INTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICOINTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICO
INTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA, PRECONCEITO LINGUÍSTICO
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 

Mehr von Diego Prezia (20)

Prova setimos ii ii resp
Prova setimos ii ii resp Prova setimos ii ii resp
Prova setimos ii ii resp
 
Fling
FlingFling
Fling
 
Pronomes incompleto (4)
Pronomes   incompleto (4)Pronomes   incompleto (4)
Pronomes incompleto (4)
 
Vozes do verbo
Vozes do verboVozes do verbo
Vozes do verbo
 
Adjetivadetalhada 101019051533-phpapp02
Adjetivadetalhada 101019051533-phpapp02Adjetivadetalhada 101019051533-phpapp02
Adjetivadetalhada 101019051533-phpapp02
 
Etapa v e orações
Etapa v e oraçõesEtapa v e orações
Etapa v e orações
 
Oração adjetiva
Oração adjetivaOração adjetiva
Oração adjetiva
 
Prova setimos ii i resp
Prova setimos ii i resp Prova setimos ii i resp
Prova setimos ii i resp
 
Prova oitavos ii i -respostas
Prova oitavos ii i -respostas Prova oitavos ii i -respostas
Prova oitavos ii i -respostas
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologiaFonética e fonologia
Fonética e fonologia
 
Capítulos 1 e 2
Capítulos 1 e 2Capítulos 1 e 2
Capítulos 1 e 2
 
Etapa ii correção
Etapa ii  correçãoEtapa ii  correção
Etapa ii correção
 
Numerais
NumeraisNumerais
Numerais
 
Correção etapa i
Correção etapa iCorreção etapa i
Correção etapa i
 
Prova nonos correção
Prova nonos correção Prova nonos correção
Prova nonos correção
 
Prova oitavo
Prova oitavoProva oitavo
Prova oitavo
 
Medo
MedoMedo
Medo
 
Sintaxe tudo2
Sintaxe tudo2Sintaxe tudo2
Sintaxe tudo2
 
Interpretação básico
Interpretação   básicoInterpretação   básico
Interpretação básico
 
Sintaxe tudo2
Sintaxe tudo2Sintaxe tudo2
Sintaxe tudo2
 

Funções

  • 1. LiteraturaQuinhentismo LiteraturadeInformação BarrocoArcadismo Romantismo Parnasianismo Naturalismo Realismo Simbolismo Pré-Modernismo ModernismoDescobrimento do Brasil Século XVI ExpansãoMarítima cartas flora fauna Riquezas descritiva Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Pero Vaz de Caminha José de Anchieta portugueses Gregório de Matos Padre Antônio Vieira Sermões Aleijadinho Poesiaprosa igrejas Poesia lírica Claudio Manuel da Costa Ouro Neoclassicismo Marília de Dirceu MachadodeAssis Memórias Póstumas de Brás Cubas José de Alencar egocentrismo nacionalismo liberdade Amor Ódio respeito honra amizade Aluísio Azevedo Comportamento humano Subjetivismo musicalidade Transcendentalismo Cruz e Souza Conservadorismo Renovação Os Sertões Euclides da Cunha Urupês Manuel Bandeira MariodeAndrade OswalddeAndrade CecíliaMeireles ViníciusdeMoraes NelsonRodrigues
  • 2. S.O.S português. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XXV, nº 231, abr. 2010 (fragmento adaptado)
  • 3. O assunto tratado no fragmento é relativo á língua portuguesa e foi aplicado em uma revista destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se as marcas linguísticas próprias do uso: a) regional, pela presença de léxico de determinada região do Brasil. b) literário, pela conformidade com as normas da gramática. c) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos. d) coloquial, por meio do registro de informalidade. e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.
  • 4. a) regional, pela presença de léxico de determinada região do Brasil. Pode-se dizer que LINGUAGEM REGIONAL é o conjunto de características de uma língua , um vocabulário próprio do lugar, ou seja, sua pronúncia e sintaxe - que tornam o falante de uma dada região identificável a partir de seu discurso. No Brasil, por exemplo, são conhecidos o uso de expressões como "tchê" e "bah" como gaúchas, as vogais abertas como sotaque de algumas regiões do Nordeste, o som do /r/ bem marcado no interior de São Paulo, a redução dos diminutivos no final de palavras dos mineiros, construções frasais iniciadas por verbos - como "sei não" ou "vou não" - em alguns estados nordestinos, etc.
  • 5. LINGUAGEM REGIONAL não é erro ou defeito, nem indica superioridade de uns ou inferioridade de outros. São fenômenos que acontecem em qualquer língua e fazem parte da riqueza cultural de um país e de um idioma.
  • 6. b) literário, pela conformidade com as normas da gramática. Para considerar se um texto é ou não literário, é preciso analisar sua função predominante, isto é, qual é seu objetivo principal. Se for informar de modo objetivo, de acordo com os conhecimentos que se tem da realidade exterior, ou se tiver um compromisso com a verdade científica, o texto não é literário, mesmo que, ao elaborar a linguagem, seu autor tenha feito uso de figuras de estilo, utilizado recursos estilísticos de expressão. A função referencial predomina no texto não-literário.
  • 7. Já o texto literário não tem essa função nem esse compromisso com a realidade exterior: é expressão da realidade interior e subjetiva de seu autor. São textos escritos para emocionar, que utilizam a linguagem poética. Função emotiva e poética predominam no texto literário. São esses os critérios que devemos considerar ao analisar e classificar um texto em literário e não-literário.
  • 8. c) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos. Uma das principais características de um texto técnico é a utilização de linguagem de especialidade, isto é, a linguagem utilizada numa dada área que engloba tanto a terminologia como as formas de expressão específicas da área em questão. A linguagem de especialidade não se limita apenas à terminologia; ela inclui termos funcionais (que descrevem operações ou processos), e propriedades sintáticas e gramaticais; adere a convenções próprias, tais como evitar a voz passiva (na maior parte dos textos técnicos) e o uso de terminologia consistente 
  • 9. Revista voltada a um público específico Professor
  • 10. d) coloquial, por meio do registro de informalidade. LINGUAGEM COLOQUIAL A linguagem coloquial, informal ou popular é a linguagem popular, usada no quotidiano que não exige a observância total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação feita através de jornais, revistas e principalmente num diálogo. Na linguagem informal usam- se muitas gírias e palavras infanto- juvenis e livros de muitos diálogos.
  • 11. e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade. A linguagem oral como o próprio nome já diz, trata-se da oralidade, ou seja, a língua falada. Existem dois tipos: culta e informal
  • 12. Na culta, não se usam expressões populares ou gírias. É usada nos tribunais, em discursos e ocasiões em que há a necessidade de nos comunicarmos formalmente. Na informal, também chamada de linguagem popular, é a usada no dia a dia. Ambas podem ser usadas de forma correta, se não cometidos erros de gramática, concordância, etc...
  • 13. Fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Dentre as propostas do estudioso em linguística o francês Saussure, está a dicotomia entre língua e fala. A fala é individual e se efetiva no momento em que o falante a concretiza se expressando através da língua. Comporta muitas variantes, dialetos e idioletos. Estes, porém, não alteram a língua, que é um sistema social, independente dos indivíduos. Para Saussure, a língua é o objeto por excelência da linguística, as variações infinitas do momento da fala são por ele descartas em sua abordagem.
  • 14. O preconceito linguístico atinge as variantes linguísticas de uma maneira como o próprio nome já o define, preconceito. Não há certo ou errado, o falante é respeitado de acordo com sua língua natural, admitindo, inclusive, deturpações da língua e da gramática desde que haja outros falantes compartilhando do mesmo desvio de linguagem.
  • 15. Exemplo: Se uma garota diz “pobrema” ao invés de “problema” – ela pode estar tão correta quanto errada. Deve levar em consideração o convívio familiar deste falante, ou seja, se esta garota cresceu ao lado de pessoas que usam a palavra de forma deturpada, naquele contexto onde todos entendem que “pobrema” é o mesmo que “problema”, enquanto falante ela estará correta. Porém, se num ambiente escolar, profissional ou qualquer outro que exija a norma culta da língua, se esta garota pronunciar “pobrema”, ela estará desrespeitando as normas gramaticais.
  • 16. O preconceito linguístico permite a deturpação da língua, enquanto falante. O mesmo não acontece na escrita. Independentemente do nível social e/ou escolar do falante, o enunciado quando transcrito para o papel ou afins; deve ter a gramática da língua respeitada. Sendo assim, como o próprio texto diz: a escrita é mais complexa que a fala.
  • 17. A língua, enquanto código ou sistema permite uma multiplicidade de usos, que podem ser adotados pelos falantes de acordo com as necessidades contextuais. As variações observadas na utilização da língua recebem o nome de variantes liunguísticas ou dialetos. Essas variantes podem ser atribuídas a diversas influências: geográficas (regionalismo), sociológica (classe social) ou contextuais (assunto, público alvo, circunstância da comunicação).
  • 18. O dialeto culto corresponde à língua-padrão, empregada pelas pessoas cultas, em situações formais, em oposição ao dialeto popular, que é empregado pelas pessoas de baixa escolaridade em situações informais. As características que diferenciam o dialeto culto do dialeto popular não são rígidas, uma vez que o dialeto sofre influência do contexto em que o falante está inserido.
  • 19. Um mesmo falante pode empregar um nível popular no contexto familiar a um nível culto em seu ambiente de trabalho. Às variações quanto ao uso da linguagem pelo mesmo falante, determinadas pela diversidade de situações, dá-se o nome de níveis de fala, níveis de linguagem ou registros.
  • 20. Os três níveis de linguagens são: LINGUAGEM CULTA: Utilizada pelas classes intelectuais da sociedade, na forma escrita e, mais raramente, na oral. O vocabulário é rico e as prescrições gramaticais são plenamente obedecidas. LINGUAGEM FAMILIAR: Utilizada pelas pessoas que, apesar de conhecerem a língua, fazem uso de um nível menos formal, mais cotidiano. O vocabulário é comum e a obediência às normas gramaticais é relativa, admitindo-se algumas construções típicas da linguagem oral e até mesmo o uso consciente de gírias.
  • 21. LINGUAGEM POPULAR: Utilizadas pelas pessoas de baixa escolaridade, ou mesmo analfabetas, mais frequentemente na forma oral e raramente na escrita. O vocabulário é restrito, com larga penetração da gíria, onomatopeias e formas deturpadas (pobrema). Não há preocupação com as regras gramaticais de flexão, concordância, etc.
  • 22. De maneira geral, o nível culto acha-se ligado às características da língua escrita, enquanto o popular apresenta características da língua oral. Podemos classificar, ainda, os níveis de linguagem em cinco tipos diferentes: • Nível Médio: Também chamada de culta informal,é usada em cartas comerciais, entre pessoas que não têm um relacionamento, muito íntimo, etc. • Nível Familiar: Também chamada de coloquial ou informal, utiliza-se de construções sintáticas simples.
  • 23. • Nível Relaxado: Há emprego de gírias e palavrões, além do desvio das normas gramaticais. • Nível Elevado: Também chamada de linguagem culta ou literária, obedece às regras gramaticais da norma culta, usada principalmente nos meios acadêmicos. • Nível Técnico: Há um léxico próprio, objetos específicos e até conceitos peculiares que não são facilmente compreendidos pelo leitor comum, leigo ou não, especialista no assunto.
  • 24. Atualmente, há de se considerar também os níveis de linguagem empregados em jornais, sites e revistas. A linguagem utilizada em cada revista, jornal ou site, depende do público a quem se destina tal publicação. Há várias categorias de revistam que variam não apenas na linguagem, mas também no tipo de matéria que aborda e na periodicidade de publicação.
  • 28. PÚBLICO ALVO Esportistas ou adeptos à “Geração Saúde”
  • 29. PÚBLICO ALVO Mulheres preocupadas com a família e o lar
  • 35. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor: é quem transmite a mensagem. Receptor: é o destinatário, aquele que recebe a mensagem, decodifica seu significado, a fim de que possa responder aos estímulos da mensagem. Mensagem: é o objeto da comunicação, aquilo que o emissor transmite ao receptor. Canal: é o meio físico por qual a mensagem é levada do emissor ao receptor. O canal pode ser estabelecido através de ondas sonoras, imagens pictóricas, imagens escritas... Qualquer problema que dificulte a transmissão da mensagem é chamada de “ruído”. Código: é um conjunto de signos convencionais por uma sociedade e estruturado em regras de comunicação. Referente: é o assunto da comunicação, contendo a mensagem e seus significados.
  • 36. A que se refere a mensagem Quem fala a mensagem – Quem anuncia Pode ser tanto a língua (idioma) quanto a linguagem visual. Quem recebe a mensagem dada pelo Destinador
  • 37. FUNÇÕES DA LINGUAGEM Há correspondências entre os elementos da comunicação e as funções da linguagem. Na verdade cada elemento existe para exercer determinada função em determinado contexto, uma vez que todo ato comunicacional é composto de um emaranhado de segundas intenções.
  • 38. Função Emotiva: também chamada de expressiva é a que põe ênfase ao emissor. A linguagem é subjetiva, há o predomínio de sensações, opiniões, reflexões pessoal e grande carga emocional. Observa-se a presença da primeira pessoa, caracterizada pelos pronomes: eu, me, mim, meu, minha.
  • 39. Função Conativa: também chamada de apelativa é dirigida, especificamente, a o receptor. A linguagem conativa apresenta caráter persuasivo, sedutor, procurando aproximar-se do receptor (ouvinte, leitor, espectador), convencer, mudar seu comportamento. É a linguagem dos textos publicitários, dos sermões, discursos, orações, política...
  • 40. Função Poética: também chamada de estética, valoriza a comunicação pela forma da mensagem. Há preocupação com a beleza do texto. A linguagem é criativa, afetiva, recorre a figuras, apresenta ritmo, sonoridade.
  • 41. Função Fática: tema função de instaurar ou facilitar a comunicação, procurando assegurar a eficiência do processo comunicativo. Sua característica principal é a de preparar a comunicação. A mensagem é truncada, apresenta excesso de repetições, desejo de compreensão. O contato que se estabelece antes de transmitir uma mensagem ao telefone a fala das crianças são exemplos de emprego da função fática.
  • 42. Função Metalinguística: é a função centrada no código. A linguagem fala sobre a própria linguagem, como nos textos explicativos, nas definições. A função metalinguística tem a finalidade de definir, explicar, ensinar, mas não é encontrada apenas em dicionários ou livros didáticos. Se um poeta fala sobre nos seus versos sobre a arte da poesia, estará utilizando a metalinguagem.
  • 43. Função Referencial: destina-se a transmitir a informação objetiva, sem comentários nem juízos de valor. Seu objetivo é a notícia. É, por excelência, a linguagem do jornalismo, dos noticiários. A linguagem deve ser objetiva, precisa, denotativa. A função referencial é usada nos manuais técnicos, fichas informativas, instruções sobre a instalação e funcionamento de aparelhos.