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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 5
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 7
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC 9
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 11
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 13
6 PLANOS DE AULA 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS 18
4
INTRODUÇÃO
O Estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes de Bases da Educação
Nacional (LDB – Lei n.º 9394/96). O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação
teórica e prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento
profissional implica, em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica,
quer na vida profissional.
Neste relatório possui informações referentes ao Estágio Curricular
Obrigatório na Educação Infantil, realizada durante o curso de licenciatura em
pedagogia, que apresentou a finalidade de pesquisar o desenvolvimento e o
exercício do profissional que atua na educação infantil.
Para uma formação ser qualificada, o profissional deve desenvolver seu
trabalho no estágio supervisionado com eficiência e responsabilidade, verificando o
contexto da Educação Infantil, e observando a forma como as crianças se
relacionam entre si e com os adultos com os quais convivem.
Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que
aprendemos em sala de aula, de pensar sobre quais práticas vamos escolher no
futuro, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação
infantil. É o momento de conhecer, avaliar e experimentar as práticas tão sonhadas
teoricamente.
O estágio supervisionado visa fortalecer teoria e prática, baseado nos
princípios metodológicos permitindo uma visão ampla da parte organizacional,
promovendo a observação e compreensão da estrutura escolar quanto aos aspectos
de administração, planejamento e execução do trabalho realizado pelo gestor, junto
a comunidade e o Projeto Político Pedagógico.
Ao realizar este trabalho junto a Instituição tive a oportunidade de observar,
analisar e refletir sobre o processor educativo escolar, visando compreender como
se dá o desenvolvimento físico e cognitivo dos educandos. O estágio não é
preparação para a vida é a própria vida, ele visa compreender a função do
pedagogo no contexto educacional. O educando aprendiz precisa ter habilidades e
competências na educação escolar de construir um posicionamento Ético-Político.
Em consonância com Libâneo (2001, p.349) é o conjunto de todas as atividades de
coordenação e de acompanhamento do trabalho das pessoas parte do ensejo do
qual o estagiário irá realizar intercambio do conhecimento teórico e metodológico.
5
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A Educação Infantil, é o primeiro contato com a escolarização que a criança
apresenta, é um ambiente onde além dos cuidados sobrevém a educação. A partir
da troca com o outro sujeito é que a criança se desenvolve e aprende, em
consonância com Freire (1996) é através da interação que me socializo com o
mundo.
Logo, na primeira etapa da Educação Básica, e em convenção com os eixos
estruturantes da Educação Infantil, devem ser assegurados seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de
aprender e se desenvolver, tais como conviver, brincar, participar, explorar,
expressar e conhecer-se (Base Nacional Comum Curricular, 2019).
A organização curricular da Educação Infantil está estruturada em cinco
campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento, no campo traços, sons, cores e formas,
observa-se que conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e
científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às
crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de
expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem,
fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras.
Desta forma, a criança, encontra-se com um repertório de símbolos e
significados construídos pelas gerações que a antecederam e, participando das
práticas culturais do seu grupo, reconstrói os significados do mundo físico,
psicológico, social, estético e cultural. Neste sentido, não apenas reproduz o que
percebe, mas cria outros sentidos, usa a imaginação para preencher os vazios de
sua leitura de mundo, articulando significados próprios para o que observa e
percebe. Interage com manifestações artísticas, estéticas e comunicativas do
ambiente e, nessa interação, entra em contato com o contexto social e cultural que
permeia a estruturação do senso crítico, social e ideológico.
A criança brinca de forma lúdica, a partir de seu universo infantil, modificando
a atividade a todo momento, experimentando o que está disponível ao seu redor e
construindo relações com o outro e com o mundo. Na escola não é diferente, assim,
que o professor de Educação Física possui o papel fundamental de também orientar
essas e outras atividades mais específicas, a fim de alcançar os objetivos propostos
6
para esta área de conhecimento na Educação Infantil. Assim, a ação do professor na
aula de Educação Física na escola é fundamental para que a criança se coloque no
mundo como ser que não é único e que necessita aprender a conviver com outras
crianças, socializando, dividindo e aprendendo a elaborar sua percepção de espaço
e a do outro, aprendendo a conviver com ele.
Além disso, muito se fala sobre a criança, nessa etapa, necessitar de um
professor referência, alguém em quem possa se espelhar e saber que pode se
reportar a ele, bem como, sobre a não fragmentação dos conhecimentos que
poderão ser trabalhados. Entretanto, um professor especialista, a nosso ver, não
trará essa fragmentação de conteúdos, pois pensamos que o trabalho deva ser
realizado em conjunto, entre o professor de Educação Física e a professora
unidocente. Por conseguinte, a criança constrói suas relações a todo momento
dentro e fora do ambiente escolar, e o fato de ter mais de um professor já ocorre nas
escolas de Educação Infantil, com monitores e estagiários, por exemplo (LIMA;
MUNARIM; PERKE; GALVÃO, 2008).
Ela [Educação Física] vai se legitimar a partir do modo, a partir dos caminhos
que vai percorrendo [...]. Então, a minha perspectiva é essa, da Educação Física
mais como uma arte e menos como uma ciência, no sentido rígido do termo ciência,
obviamente nós somos uma ciência, mas no sentido de certo cientificismo, de algo
que vai trazer uma receita de bolo ou uma padronização, de que com isso vamos
contribuir. Acho que a gente contribui quando a gente entende a importância da
cultura humana, a importância da cultura corporal das próprias crianças e a
importância do prazer e da ludicidade no corpo. Se não tiver isso, esse papel não se
legitima (Entrevista nº 9, professor Cravo, 06/09/2016).
7
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente
escolar?
O projeto pedagógico é uma ação intencional, com um sentido explícito e um
compromisso definido coletivamente. Por isso, é também, um projeto político por
estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico e aos interesses reais e
coletivos da comunidade educacional. É político, inclusive, no sentido de
compromisso com a formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade.
Segundo Saviani (1983, p.93), “a dimensão política se cumpre na medida em que
ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica”.
Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da
intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão crítico, participativo,
responsável e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as
características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua
intencionalidade.
Político e pedagógico têm assim uma significação indissociável. Neste
sentido, é que se deve considerar o projeto político pedagógico como um processo
permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de
alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que “não é descritiva ou
constitutiva, mas é construtiva” (MARQUES 1990, p.23).
Desta feita, é importante considerar que o projeto político pedagógico reúne
princípios políticos, filosóficos e pedagógicos que expressam as intenções, as
prioridades e os caminhos escolhidos pela instituição educacional para realizar seu
papel social.
Resumidamente, projeto político pedagógico deve ser um processo contínuo
que se preocupa com o “para onde ir” e “quais as maneiras adequadas para chegar
lá”, considerando o contexto histórico presente e as possibilidades futuras, com o
propósito de que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do
desenvolvimento da sociedade, quanto do indivíduo.
8
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que
define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar
na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu
currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou,
como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o
PPP?
Os conhecimentos básicos da Base Nacional Comum Curricular - BNCC são
expressos em dez habilidades gerais. Eles definem as bases da educação e
orientam o caminho do ensino.
Segundo o Ministério da Educação - MEC, habilidade geral é a mobilização do
conhecimento baseada em princípios morais, éticos e políticos, e tem como objetivo
formar o ser humano em um nível multidimensional.
O objetivo é integrar permanentemente a comunicação na docência, mobilizar
conhecimentos, atitudes, valores e competências para responder às necessidades
do dia a dia, de forma a garantir o crescimento dos alunos como cidadãos e
torná-los elegíveis para o mercado de trabalho. Por isso PPP deve estar relacionado
as competências da BNCC.
A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e
de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos
pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou
do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
A avaliação será baseada em dois pressupostos: observar atentamente o
desempenho de cada criança, e refletir sobre o significado dessas manifestações a
partir do crescimento do aluno.
Para promoção ou oposição ou para efeito de ingresso no ensino
fundamental, não será realizada avaliação quantitativa. A coordenação de ensino e a
orientação educacional trabalharão com os professores para determinar ferramentas
para monitorar e registrar a aprendizagem dos alunos com base em aspectos
cognitivos e sociopsicológicos.
Cada criança terá uma ficha de avaliação e terá direito ao estudo e ao
desenvolvimento ao final de cada etapa acadêmica O conceito / Competências
referem-se ao campo de experiência e componentes curriculares propostos pela
BNCC (Fundação Nacional do Currículo Público).
9
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC
Como podemos entender o termo Transversalidade?
O termo "transversalidade" é um princípio que libera uma metodologia para
modificar a prática docente, integrar diversos saberes e superar conceitos dispersos
para uma perspectiva sistemática. Os TCTs não são domínio exclusivo dos
componentes do currículo, mas abrangem todos os domínios de maneira horizontal
e integrada.
Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
A Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando
diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas:
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as
escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência,
incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem
de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala
local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e
integradora (BRASIL, 2017, p. 19). (Grifo nosso).
A abordagem do tema transversal contemporâneo (TCT) deve possibilitar ao
aluno a compreensão de diferentes questões do território em que vive, como o
cuidado com a terra. Administre o seu dinheiro; cuide da própria saúde; use as
novas tecnologias digitais; entenda e respeite essas diferentes pessoas, bem como
seus direitos e deveres como cidadãos, o que ajuda o aluno a se formar como um
todo.
Dessa forma, os tópicos de domínio cruzado são importantes porque
permitem que os alunos construam um pensamento crítico e tentem refletir sobre o
ambiente social e os valores sociais.
Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu
curso de graduação?
10
Dos temas transversais, saúde (tratando da educação alimentar) e meio
ambiente (educação ambiental) são temas bastante importantes a seres discutidos,
não que os demais não tenham grau de importância.
O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos
TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.
Os quatro pilares são:
1 Problematização da realidade e das situações de aprendizagem, ou seja, a
aprendizagem se faz expressiva quando encontramos uma situação de resolução de
problemas. É um padrão de ensino-aprendizagem, que aloca o aluno como foco
central dessa interação, e torna-o capaz de construir seu conhecimento a partir da
solução de problemas.
2 Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão
sistêmica, essa visão sistêmica procura a superação da fragmentação
do conhecimento, bem como o resgate do ser humano em sua totalidade,
considerando o homem com suas inteligências múltiplas, levando a formação de um
profissional ético e sensível.
3 Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas,
está se torna essencial, pois é a partir da utilização das habilidades e competências
do currículo que se torna viável a resolução de problemas, a resolução de conflitos,
resultando então em vários benefícios.
4 Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma
construção coletiva, é a partir disto que professores e gestores continuam se
capacitando e se reciclando, bem como produzindo conhecimento.
11
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
1 Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação
infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do
professor e explique como essas atividades devem ocorrer
Para planejar, o profissional deve mudar sua postura enquanto “homem” e
“professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em
mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar as
ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a
produção e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a.
Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um
movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de
ensino-aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de
conteúdo.
Para isso é necessário:
1. Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (2
semanas, após o início do ano letivo) - Período de sondagem;
2. Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores,
equipe pedagógica, construindo propostas interdisciplinares em diferentes níveis;
agendar momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e disciplina.
3. Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da
escola, com a participação da comunidade. Planejamento por projetos e atividades
de ensino.
4. Reunião Geral, para planejar as questões pedagógicas e administrativas;
formação continuada de professores.
Além do planejamento, ainda há outras ações importantes incumbidas ao
professor como o desenvolvimento das rotinas, a participação em reuniões
(conselho de classe), as avaliações e outros.
Os educadores devem propor cursos para estabelecer métodos de ensino e
métodos de avaliação da aprendizagem. Além disso, tempo e espaço para organizar
a escola também são importantes. Todos os professores devem se organizar para
atender às necessidades da escola. Nesse sentido, a função da equipe docente é
permitir que a escola funcione da sua maneira, dar à escola o suporte de que ela
12
precisa, dar suporte ao professor na implantação do PPP, e dar a melhor forma de
agir em um determinado momento.
2 Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o
professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e
da Proposta Curricular.
Através de reuniões, pautadas principalmente no projeto político-pedagógico
da escola, que deve ser produzido de forma compartilhada por todos os
participantes da comunidade escolar. Este se constitui um mecanismo fundamental
para nortear o trabalho da escola, dando-lhe unidade, direcionamento e
consistência. A partir dele a atuação de todos os profissionais da escola é balizada.
No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a
importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade
dos processos educativos no contexto escolar.
O bom funcionamento de uma escola depende de uma série de fatores que
devem estar em harmonia, pois além de resolver problemas de manutenção,
organizar arquivos ou administrar os horários da escola, o diretor tem um contato
direto com a equipe pedagógica. A respeito da rotina do diretor, é necessário dizer
que por ter diversas atribuições e responsabilidades não se faz monótona, mas é de
suma importância uma fala diária com os profissionais da educação e a observação
dos alunos.
Uma gestão escolar democrática é aquela na qual se prioriza a participação
do coletivo em todas as ações tomadas no âmbito da escola. Assim, gestores,
professores, funcionários, familiares, alunos e instâncias colegiadas (APMF,
Conselho Escolar, Conselho de Classe e Grêmio Estudantil), todos aqueles
envolvidos na comunidade escolar, podem dialogar e opinar, de maneira ativa, nas
ações e decisões, sendo de extrema relevância, por isso utilizamos da gestão
democrática.
Por isso é muito importante, cultivar bons relacionamentos dentro da equipe
pedagógica, pois é a partir daí que há qualidades nos processos educativos.
13
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
O uso de tecnologias móveis possibilita a aprendizagem em qualquer
momento, em qualquer lugar e por qualquer pessoa, pois atualmente podem estar
presentes até mesmo em áreas onde escolas, livros e computadores são escassos
(UNESCO, 2013).
A integração entre as mídias digitais e educação tornam-se fortes atrativos as
crianças que utilizam diariamente diversos aplicativos para dispositivos móveis.
Discussões atuais consideram cada vez maiores os índices de crianças e jovens
com acesso às mídias móveis o que torna processo de ensino aprendizagem cada
dia mais desafiador para toda a comunidade educadora no país (CASTELLS, 2002).
O presente texto versa na reflexão da problemática que consiste na relação
teoria/prática junto à comunidade escolar, singularmente no ensino de questões
ambientais (sendo um dos temas contemporâneos transversais presentes na BNCC)
através da educação ambiental, como questão norteadora, apontando sugestões
para utilização da tecnologia, como ferramenta de aprendizagem na rede de ensino.
De acordo com (EDUCAÇÃO..., 2011).
[...] Crianças e adolescentes hoje carregam a multimídia no bolso; a
racionalidade cognitiva das novas gerações não obedece à
sequência linear, ao contrário, é difusa e dialógica nesta sociedade
complexa em que vivemos, os aprendizados estão espraiados por
todos os espaços por onde circulamos (física ou virtualmente). A
cultura digital a excedência e a velocidade das mudanças
impulsionadas pelas inovações técnico-científicas nos tornam
aprendentes numa roda e num fluxo incessantes (p.30).
Assim, vê-se à necessidade do o uso da tecnologia como ferramenta
tecnológica e pedagógica no ensino da educação ambiental, contribuindo também,
com as diversas atribuições que a escola desempenha, sejam elas, técnica,
pedagógica e administrativa, afim de, promover o uso dos diferentes recursos
tecnológicos para o fortalecimento das práticas pedagógicas e expansão dos
sistemas de gestão escolar.
O enfoque primordial é o estudo da relevância e importância sobre o uso das
tecnologias no ensino da educação ambiental, apresentando o uso de recursos
tecnológicos disponíveis na escola como ferramentas pedagógicas que visam
auxiliar professores, pedagogos e gestores no processo de ensino aprendizagem da
educação ambiental, e também, contribuir para a melhora e eficácia da exploração
14
desta temática em sala de aula.
Observa-se então a importância de implementar a EA na grade escolar,
como um tema que percorre todas as analogias e atividades escolares visando
desenvolver-se de maneira transdisciplinar e abrangendo bem mais que a
associação entre as disciplinas. De forma que o conhecimento ambiental adquirido
pelo aluno na escola venha a refletir em sua vida social.
Pode ser sugerido aos alunos que ouçam a leitura do livro Meio Ambiente
em Debate, de Samuel M. Branco – Editora Moderna, que o professor fará; Em
seguida, os alunos serão convidados a discutir sobre sustentabilidade e consumo
consciente por meio de jogos educativos. O site Porvir apresenta 8 modalidades de
jogos que ensinam a cuidar do planeta de forma divertida.
Para uma aula, pode ser utilizado o jogo “SOS Mata Atlântica”, no game,
desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica, o jogador deve executar uma série
de atividades que variam entre o reflorestamento, coleta seletiva, controle da
qualidade da água e o combate à caça predatória. O jogo ainda pode ser
desenvolvido por meio do uso dos celulares que alunos trazem da própria casa.
Para finalizar, a avaliação se dará por meio da participação e envolvimento
dos alunos na execução das atividades.
A inserção da educação ambiental na formação de crianças pode ser uma
forma de sensibilizar os educandos para um convívio mais saudável com a natureza.
Este tema deve ser trabalhado com grande frequência na escola, porque é um lugar
por onde passam os futuros cidadãos, ou que pelo menos deveriam passar e
quando se é criança, tem mais facilidade para aprender. Antes, de pensar que os
problemas ambientais estão tão distantes do homem que é muito bom que se passe
a observar com mais atenção o ambiente que o cerca.
15
6 PLANOS DE AULA
PLANO DE AULA
Identificação
Disciplina Língua Portuguesa
Série Educação Infantil nível ll
Turma A
Período Matutino
Conteúdo: Fábula
Campos de Experiência:  O eu, o outro e o nós; corpo, gesto e movimento; traços,
sons, cores e formas; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Objetivos:
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções,
necessidades e desejos.
(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar
brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de
alimentação, higiene, brincadeira e descanso.
Metodologia:
Cantar a fabula de maneira lúdica prazerosa em uma roda de leitura, com o auxílio
das mídias digitais (computador, data show) – para que assim possam observar as
cores, buscar a atenção dos alunos para a história, instigando o que eles já
conhecem e demonstrando como e bom conhecer uma nova história, colorir o
personagem da fábula, identificar a primeira letra do nome dos personagens
circulando as letras;
Recortar e colar os pães na sexta do chapeuzinho.
Distribuir mascara da personagem para os alunos.
Brincadeiras de trenzinho da alegria, para desenvolver a percepção de comando e
obediência.
Recursos: Impresso de pesquisa enviado às famílias; algum instrumento de
percussão ou objeto sonoro para marcar tempos e ritmos dos acalantos; tapetes;
almofadas; mantas; cobertores; fraldinhas de panos; materiais que tragam
16
significados aos acalantos previamente selecionados e ainda objetos de transição
carregados de afeto das crianças (paninhos, pelúcias, dentre outros).
Avaliação: Observação do desenvolvimento, desenvoltura e a participação de cada
aluno.
Referências: NOVA ESCOLA
PLANO DE AULA 2
Identificação
Disciplina Matemática
Série Educação Infantil nível ll
Turma B
Período Vespertino
Conteúdo: números de 0 a 10: brincando de amarelinha no Pátio.
Tema:  números/Corporeidade
Objetivos:
Demostrar o raciocínio lógico matemático
Identificar os números e a ordem.
Sequenciar os números de 0 a 10.
Metodologia:
Trabalhar atividade com bolinhas de papel completando a centopeia numérica, para
que os alunos obtenham a noção de quantidade, juntamente com as cores dirigidas
a cada numeração.
Colar relógios no pulso dos alunos para identificar direita a esquerda. Onde D
indicara direita e E esquerda.
A amarelinha será feita de forma dividida em grupo fora da sala onde os alunos
pularão de forma sequenciada dos números e falando o número em voz alta.
Recursos: Lápis de cor, papel, lousa, EVA.
Avaliação: Observação do desenvolvimento, desenvoltura e a participação de cada
aluno.
Referências: NOVA ESCOLA
17
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A finalização do Estágio consente a relação com a realidade escolar, no
procedimento de influência mútua com crianças tão pequenas e pendentes que
estabeleciam atenção, informação, afeição, competência e habilidade, seria
plausível vivenciar distintas percepções e sentimentos que se estabeleceram em um
amplo aprendizado, assim como em outros estágios, especialmente no que fere ao
valor do conhecimento sobre o desenvolvimento infantil num ponto de vista
humanizador.
No estágio é possível adquirir novas informações, e consequentemente
produzir conhecimento.
É admissível completar que o estágio admite a captação do que constitui
pronunciar a teoria com a prática, de tal modo quanto permitiu o desvelamento da
apropriada práxis educativa, pois, no dia-a-dia, a forma de olhar, falar e agir de cada
professor estão penetradas de teoria, todo o trabalho desenvolvido proclama uma
intencionalidade, por mais oculta que seja.
Portanto, o Estágio Supervisionado é um processo de auto formação, uma
vez que exigiu um aprofundamento dos conhecimentos teóricos e um trabalho de
colaboração com os atores do contexto educativo.
Logo, desenvolver um trabalho no estágio requer interesse, comprometimento
e colaboração, pois nesse percurso (em outros estágios) tivemos o ensejo de
conhecer as múltiplas relações presentes no âmbito educacional, os alunos na sua
especificidade, os dilemas existentes no ambiente da sala de aula, e fora dela,
oportunizando refletir na e sobre nossas ações.
Esse período de pandemia serviu bastante para uma reflexão acerca do
processo educacional em nosso país, uma vez que infelizmente nos deparamos com
tantos percalços para continuar ensinando. A gestão da escola sempre preocupada
e com intuito de realizar ações que auxiliam no enfrentamento dessa etapa.
18
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf. Acesso em: 30
abr. 2012.
CASTELLS, M. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e
a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 15 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LIBÂNEO, J. C. Formação dos profissionais da educação: visão crítica e
perspectivas de mudança. In: PIMENTA, S. G. (org). Pedagogia e Pedagogos:
caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 200.
MARQUES, Mário Osório. "Projeto pedagógico: A marca da escola". In: Revista
Educação e Contexto. Projeto pedagógico e identidade da escola no 18. ljuí, Unijuí,
abr./jun. 1990.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da
vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo, Cortez e Autores
Associados, 1983.
UNESCO. Policy Guidelines for Mobile Learning. 2013. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002196/219641E.pdf>. Acesso em: 28 jan.
2021.

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Estágio Educação Infantil

  • 1. 1
  • 2. 2
  • 3. 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 5 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 7 3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 9 4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 11 5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 13 6 PLANOS DE AULA 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 REFERÊNCIAS 18
  • 4. 4 INTRODUÇÃO O Estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB – Lei n.º 9394/96). O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teórica e prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento profissional implica, em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional. Neste relatório possui informações referentes ao Estágio Curricular Obrigatório na Educação Infantil, realizada durante o curso de licenciatura em pedagogia, que apresentou a finalidade de pesquisar o desenvolvimento e o exercício do profissional que atua na educação infantil. Para uma formação ser qualificada, o profissional deve desenvolver seu trabalho no estágio supervisionado com eficiência e responsabilidade, verificando o contexto da Educação Infantil, e observando a forma como as crianças se relacionam entre si e com os adultos com os quais convivem. Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, de pensar sobre quais práticas vamos escolher no futuro, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação infantil. É o momento de conhecer, avaliar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. O estágio supervisionado visa fortalecer teoria e prática, baseado nos princípios metodológicos permitindo uma visão ampla da parte organizacional, promovendo a observação e compreensão da estrutura escolar quanto aos aspectos de administração, planejamento e execução do trabalho realizado pelo gestor, junto a comunidade e o Projeto Político Pedagógico. Ao realizar este trabalho junto a Instituição tive a oportunidade de observar, analisar e refletir sobre o processor educativo escolar, visando compreender como se dá o desenvolvimento físico e cognitivo dos educandos. O estágio não é preparação para a vida é a própria vida, ele visa compreender a função do pedagogo no contexto educacional. O educando aprendiz precisa ter habilidades e competências na educação escolar de construir um posicionamento Ético-Político. Em consonância com Libâneo (2001, p.349) é o conjunto de todas as atividades de coordenação e de acompanhamento do trabalho das pessoas parte do ensejo do qual o estagiário irá realizar intercambio do conhecimento teórico e metodológico.
  • 5. 5 1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS A Educação Infantil, é o primeiro contato com a escolarização que a criança apresenta, é um ambiente onde além dos cuidados sobrevém a educação. A partir da troca com o outro sujeito é que a criança se desenvolve e aprende, em consonância com Freire (1996) é através da interação que me socializo com o mundo. Logo, na primeira etapa da Educação Básica, e em convenção com os eixos estruturantes da Educação Infantil, devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver, tais como conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se (Base Nacional Comum Curricular, 2019). A organização curricular da Educação Infantil está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, no campo traços, sons, cores e formas, observa-se que conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Desta forma, a criança, encontra-se com um repertório de símbolos e significados construídos pelas gerações que a antecederam e, participando das práticas culturais do seu grupo, reconstrói os significados do mundo físico, psicológico, social, estético e cultural. Neste sentido, não apenas reproduz o que percebe, mas cria outros sentidos, usa a imaginação para preencher os vazios de sua leitura de mundo, articulando significados próprios para o que observa e percebe. Interage com manifestações artísticas, estéticas e comunicativas do ambiente e, nessa interação, entra em contato com o contexto social e cultural que permeia a estruturação do senso crítico, social e ideológico. A criança brinca de forma lúdica, a partir de seu universo infantil, modificando a atividade a todo momento, experimentando o que está disponível ao seu redor e construindo relações com o outro e com o mundo. Na escola não é diferente, assim, que o professor de Educação Física possui o papel fundamental de também orientar essas e outras atividades mais específicas, a fim de alcançar os objetivos propostos
  • 6. 6 para esta área de conhecimento na Educação Infantil. Assim, a ação do professor na aula de Educação Física na escola é fundamental para que a criança se coloque no mundo como ser que não é único e que necessita aprender a conviver com outras crianças, socializando, dividindo e aprendendo a elaborar sua percepção de espaço e a do outro, aprendendo a conviver com ele. Além disso, muito se fala sobre a criança, nessa etapa, necessitar de um professor referência, alguém em quem possa se espelhar e saber que pode se reportar a ele, bem como, sobre a não fragmentação dos conhecimentos que poderão ser trabalhados. Entretanto, um professor especialista, a nosso ver, não trará essa fragmentação de conteúdos, pois pensamos que o trabalho deva ser realizado em conjunto, entre o professor de Educação Física e a professora unidocente. Por conseguinte, a criança constrói suas relações a todo momento dentro e fora do ambiente escolar, e o fato de ter mais de um professor já ocorre nas escolas de Educação Infantil, com monitores e estagiários, por exemplo (LIMA; MUNARIM; PERKE; GALVÃO, 2008). Ela [Educação Física] vai se legitimar a partir do modo, a partir dos caminhos que vai percorrendo [...]. Então, a minha perspectiva é essa, da Educação Física mais como uma arte e menos como uma ciência, no sentido rígido do termo ciência, obviamente nós somos uma ciência, mas no sentido de certo cientificismo, de algo que vai trazer uma receita de bolo ou uma padronização, de que com isso vamos contribuir. Acho que a gente contribui quando a gente entende a importância da cultura humana, a importância da cultura corporal das próprias crianças e a importância do prazer e da ludicidade no corpo. Se não tiver isso, esse papel não se legitima (Entrevista nº 9, professor Cravo, 06/09/2016).
  • 7. 7 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? O projeto pedagógico é uma ação intencional, com um sentido explícito e um compromisso definido coletivamente. Por isso, é também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico e aos interesses reais e coletivos da comunidade educacional. É político, inclusive, no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade. Segundo Saviani (1983, p.93), “a dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica”. Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão crítico, participativo, responsável e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. Político e pedagógico têm assim uma significação indissociável. Neste sentido, é que se deve considerar o projeto político pedagógico como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que “não é descritiva ou constitutiva, mas é construtiva” (MARQUES 1990, p.23). Desta feita, é importante considerar que o projeto político pedagógico reúne princípios políticos, filosóficos e pedagógicos que expressam as intenções, as prioridades e os caminhos escolhidos pela instituição educacional para realizar seu papel social. Resumidamente, projeto político pedagógico deve ser um processo contínuo que se preocupa com o “para onde ir” e “quais as maneiras adequadas para chegar lá”, considerando o contexto histórico presente e as possibilidades futuras, com o propósito de que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto do indivíduo.
  • 8. 8 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? Os conhecimentos básicos da Base Nacional Comum Curricular - BNCC são expressos em dez habilidades gerais. Eles definem as bases da educação e orientam o caminho do ensino. Segundo o Ministério da Educação - MEC, habilidade geral é a mobilização do conhecimento baseada em princípios morais, éticos e políticos, e tem como objetivo formar o ser humano em um nível multidimensional. O objetivo é integrar permanentemente a comunicação na docência, mobilizar conhecimentos, atitudes, valores e competências para responder às necessidades do dia a dia, de forma a garantir o crescimento dos alunos como cidadãos e torná-los elegíveis para o mercado de trabalho. Por isso PPP deve estar relacionado as competências da BNCC. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? A avaliação será baseada em dois pressupostos: observar atentamente o desempenho de cada criança, e refletir sobre o significado dessas manifestações a partir do crescimento do aluno. Para promoção ou oposição ou para efeito de ingresso no ensino fundamental, não será realizada avaliação quantitativa. A coordenação de ensino e a orientação educacional trabalharão com os professores para determinar ferramentas para monitorar e registrar a aprendizagem dos alunos com base em aspectos cognitivos e sociopsicológicos. Cada criança terá uma ficha de avaliação e terá direito ao estudo e ao desenvolvimento ao final de cada etapa acadêmica O conceito / Competências referem-se ao campo de experiência e componentes curriculares propostos pela BNCC (Fundação Nacional do Currículo Público).
  • 9. 9 3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC Como podemos entender o termo Transversalidade? O termo "transversalidade" é um princípio que libera uma metodologia para modificar a prática docente, integrar diversos saberes e superar conceitos dispersos para uma perspectiva sistemática. Os TCTs não são domínio exclusivo dos componentes do currículo, mas abrangem todos os domínios de maneira horizontal e integrada. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? A Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas: Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora (BRASIL, 2017, p. 19). (Grifo nosso). A abordagem do tema transversal contemporâneo (TCT) deve possibilitar ao aluno a compreensão de diferentes questões do território em que vive, como o cuidado com a terra. Administre o seu dinheiro; cuide da própria saúde; use as novas tecnologias digitais; entenda e respeite essas diferentes pessoas, bem como seus direitos e deveres como cidadãos, o que ajuda o aluno a se formar como um todo. Dessa forma, os tópicos de domínio cruzado são importantes porque permitem que os alunos construam um pensamento crítico e tentem refletir sobre o ambiente social e os valores sociais. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
  • 10. 10 Dos temas transversais, saúde (tratando da educação alimentar) e meio ambiente (educação ambiental) são temas bastante importantes a seres discutidos, não que os demais não tenham grau de importância. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. Os quatro pilares são: 1 Problematização da realidade e das situações de aprendizagem, ou seja, a aprendizagem se faz expressiva quando encontramos uma situação de resolução de problemas. É um padrão de ensino-aprendizagem, que aloca o aluno como foco central dessa interação, e torna-o capaz de construir seu conhecimento a partir da solução de problemas. 2 Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica, essa visão sistêmica procura a superação da fragmentação do conhecimento, bem como o resgate do ser humano em sua totalidade, considerando o homem com suas inteligências múltiplas, levando a formação de um profissional ético e sensível. 3 Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas, está se torna essencial, pois é a partir da utilização das habilidades e competências do currículo que se torna viável a resolução de problemas, a resolução de conflitos, resultando então em vários benefícios. 4 Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva, é a partir disto que professores e gestores continuam se capacitando e se reciclando, bem como produzindo conhecimento.
  • 11. 11 4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 1 Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e explique como essas atividades devem ocorrer Para planejar, o profissional deve mudar sua postura enquanto “homem” e “professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a produção e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdo. Para isso é necessário: 1. Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (2 semanas, após o início do ano letivo) - Período de sondagem; 2. Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores, equipe pedagógica, construindo propostas interdisciplinares em diferentes níveis; agendar momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e disciplina. 3. Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da escola, com a participação da comunidade. Planejamento por projetos e atividades de ensino. 4. Reunião Geral, para planejar as questões pedagógicas e administrativas; formação continuada de professores. Além do planejamento, ainda há outras ações importantes incumbidas ao professor como o desenvolvimento das rotinas, a participação em reuniões (conselho de classe), as avaliações e outros. Os educadores devem propor cursos para estabelecer métodos de ensino e métodos de avaliação da aprendizagem. Além disso, tempo e espaço para organizar a escola também são importantes. Todos os professores devem se organizar para atender às necessidades da escola. Nesse sentido, a função da equipe docente é permitir que a escola funcione da sua maneira, dar à escola o suporte de que ela
  • 12. 12 precisa, dar suporte ao professor na implantação do PPP, e dar a melhor forma de agir em um determinado momento. 2 Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. Através de reuniões, pautadas principalmente no projeto político-pedagógico da escola, que deve ser produzido de forma compartilhada por todos os participantes da comunidade escolar. Este se constitui um mecanismo fundamental para nortear o trabalho da escola, dando-lhe unidade, direcionamento e consistência. A partir dele a atuação de todos os profissionais da escola é balizada. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. O bom funcionamento de uma escola depende de uma série de fatores que devem estar em harmonia, pois além de resolver problemas de manutenção, organizar arquivos ou administrar os horários da escola, o diretor tem um contato direto com a equipe pedagógica. A respeito da rotina do diretor, é necessário dizer que por ter diversas atribuições e responsabilidades não se faz monótona, mas é de suma importância uma fala diária com os profissionais da educação e a observação dos alunos. Uma gestão escolar democrática é aquela na qual se prioriza a participação do coletivo em todas as ações tomadas no âmbito da escola. Assim, gestores, professores, funcionários, familiares, alunos e instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe e Grêmio Estudantil), todos aqueles envolvidos na comunidade escolar, podem dialogar e opinar, de maneira ativa, nas ações e decisões, sendo de extrema relevância, por isso utilizamos da gestão democrática. Por isso é muito importante, cultivar bons relacionamentos dentro da equipe pedagógica, pois é a partir daí que há qualidades nos processos educativos.
  • 13. 13 5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS O uso de tecnologias móveis possibilita a aprendizagem em qualquer momento, em qualquer lugar e por qualquer pessoa, pois atualmente podem estar presentes até mesmo em áreas onde escolas, livros e computadores são escassos (UNESCO, 2013). A integração entre as mídias digitais e educação tornam-se fortes atrativos as crianças que utilizam diariamente diversos aplicativos para dispositivos móveis. Discussões atuais consideram cada vez maiores os índices de crianças e jovens com acesso às mídias móveis o que torna processo de ensino aprendizagem cada dia mais desafiador para toda a comunidade educadora no país (CASTELLS, 2002). O presente texto versa na reflexão da problemática que consiste na relação teoria/prática junto à comunidade escolar, singularmente no ensino de questões ambientais (sendo um dos temas contemporâneos transversais presentes na BNCC) através da educação ambiental, como questão norteadora, apontando sugestões para utilização da tecnologia, como ferramenta de aprendizagem na rede de ensino. De acordo com (EDUCAÇÃO..., 2011). [...] Crianças e adolescentes hoje carregam a multimídia no bolso; a racionalidade cognitiva das novas gerações não obedece à sequência linear, ao contrário, é difusa e dialógica nesta sociedade complexa em que vivemos, os aprendizados estão espraiados por todos os espaços por onde circulamos (física ou virtualmente). A cultura digital a excedência e a velocidade das mudanças impulsionadas pelas inovações técnico-científicas nos tornam aprendentes numa roda e num fluxo incessantes (p.30). Assim, vê-se à necessidade do o uso da tecnologia como ferramenta tecnológica e pedagógica no ensino da educação ambiental, contribuindo também, com as diversas atribuições que a escola desempenha, sejam elas, técnica, pedagógica e administrativa, afim de, promover o uso dos diferentes recursos tecnológicos para o fortalecimento das práticas pedagógicas e expansão dos sistemas de gestão escolar. O enfoque primordial é o estudo da relevância e importância sobre o uso das tecnologias no ensino da educação ambiental, apresentando o uso de recursos tecnológicos disponíveis na escola como ferramentas pedagógicas que visam auxiliar professores, pedagogos e gestores no processo de ensino aprendizagem da educação ambiental, e também, contribuir para a melhora e eficácia da exploração
  • 14. 14 desta temática em sala de aula. Observa-se então a importância de implementar a EA na grade escolar, como um tema que percorre todas as analogias e atividades escolares visando desenvolver-se de maneira transdisciplinar e abrangendo bem mais que a associação entre as disciplinas. De forma que o conhecimento ambiental adquirido pelo aluno na escola venha a refletir em sua vida social. Pode ser sugerido aos alunos que ouçam a leitura do livro Meio Ambiente em Debate, de Samuel M. Branco – Editora Moderna, que o professor fará; Em seguida, os alunos serão convidados a discutir sobre sustentabilidade e consumo consciente por meio de jogos educativos. O site Porvir apresenta 8 modalidades de jogos que ensinam a cuidar do planeta de forma divertida. Para uma aula, pode ser utilizado o jogo “SOS Mata Atlântica”, no game, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica, o jogador deve executar uma série de atividades que variam entre o reflorestamento, coleta seletiva, controle da qualidade da água e o combate à caça predatória. O jogo ainda pode ser desenvolvido por meio do uso dos celulares que alunos trazem da própria casa. Para finalizar, a avaliação se dará por meio da participação e envolvimento dos alunos na execução das atividades. A inserção da educação ambiental na formação de crianças pode ser uma forma de sensibilizar os educandos para um convívio mais saudável com a natureza. Este tema deve ser trabalhado com grande frequência na escola, porque é um lugar por onde passam os futuros cidadãos, ou que pelo menos deveriam passar e quando se é criança, tem mais facilidade para aprender. Antes, de pensar que os problemas ambientais estão tão distantes do homem que é muito bom que se passe a observar com mais atenção o ambiente que o cerca.
  • 15. 15 6 PLANOS DE AULA PLANO DE AULA Identificação Disciplina Língua Portuguesa Série Educação Infantil nível ll Turma A Período Matutino Conteúdo: Fábula Campos de Experiência:  O eu, o outro e o nós; corpo, gesto e movimento; traços, sons, cores e formas; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Objetivos: (EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos. (EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias. (EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso. Metodologia: Cantar a fabula de maneira lúdica prazerosa em uma roda de leitura, com o auxílio das mídias digitais (computador, data show) – para que assim possam observar as cores, buscar a atenção dos alunos para a história, instigando o que eles já conhecem e demonstrando como e bom conhecer uma nova história, colorir o personagem da fábula, identificar a primeira letra do nome dos personagens circulando as letras; Recortar e colar os pães na sexta do chapeuzinho. Distribuir mascara da personagem para os alunos. Brincadeiras de trenzinho da alegria, para desenvolver a percepção de comando e obediência. Recursos: Impresso de pesquisa enviado às famílias; algum instrumento de percussão ou objeto sonoro para marcar tempos e ritmos dos acalantos; tapetes; almofadas; mantas; cobertores; fraldinhas de panos; materiais que tragam
  • 16. 16 significados aos acalantos previamente selecionados e ainda objetos de transição carregados de afeto das crianças (paninhos, pelúcias, dentre outros). Avaliação: Observação do desenvolvimento, desenvoltura e a participação de cada aluno. Referências: NOVA ESCOLA PLANO DE AULA 2 Identificação Disciplina Matemática Série Educação Infantil nível ll Turma B Período Vespertino Conteúdo: números de 0 a 10: brincando de amarelinha no Pátio. Tema:  números/Corporeidade Objetivos: Demostrar o raciocínio lógico matemático Identificar os números e a ordem. Sequenciar os números de 0 a 10. Metodologia: Trabalhar atividade com bolinhas de papel completando a centopeia numérica, para que os alunos obtenham a noção de quantidade, juntamente com as cores dirigidas a cada numeração. Colar relógios no pulso dos alunos para identificar direita a esquerda. Onde D indicara direita e E esquerda. A amarelinha será feita de forma dividida em grupo fora da sala onde os alunos pularão de forma sequenciada dos números e falando o número em voz alta. Recursos: Lápis de cor, papel, lousa, EVA. Avaliação: Observação do desenvolvimento, desenvoltura e a participação de cada aluno. Referências: NOVA ESCOLA
  • 17. 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS A finalização do Estágio consente a relação com a realidade escolar, no procedimento de influência mútua com crianças tão pequenas e pendentes que estabeleciam atenção, informação, afeição, competência e habilidade, seria plausível vivenciar distintas percepções e sentimentos que se estabeleceram em um amplo aprendizado, assim como em outros estágios, especialmente no que fere ao valor do conhecimento sobre o desenvolvimento infantil num ponto de vista humanizador. No estágio é possível adquirir novas informações, e consequentemente produzir conhecimento. É admissível completar que o estágio admite a captação do que constitui pronunciar a teoria com a prática, de tal modo quanto permitiu o desvelamento da apropriada práxis educativa, pois, no dia-a-dia, a forma de olhar, falar e agir de cada professor estão penetradas de teoria, todo o trabalho desenvolvido proclama uma intencionalidade, por mais oculta que seja. Portanto, o Estágio Supervisionado é um processo de auto formação, uma vez que exigiu um aprofundamento dos conhecimentos teóricos e um trabalho de colaboração com os atores do contexto educativo. Logo, desenvolver um trabalho no estágio requer interesse, comprometimento e colaboração, pois nesse percurso (em outros estágios) tivemos o ensejo de conhecer as múltiplas relações presentes no âmbito educacional, os alunos na sua especificidade, os dilemas existentes no ambiente da sala de aula, e fora dela, oportunizando refletir na e sobre nossas ações. Esse período de pandemia serviu bastante para uma reflexão acerca do processo educacional em nosso país, uma vez que infelizmente nos deparamos com tantos percalços para continuar ensinando. A gestão da escola sempre preocupada e com intuito de realizar ações que auxiliam no enfrentamento dessa etapa.
  • 18. 18 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf. Acesso em: 30 abr. 2012. CASTELLS, M. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LIBÂNEO, J. C. Formação dos profissionais da educação: visão crítica e perspectivas de mudança. In: PIMENTA, S. G. (org). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 200. MARQUES, Mário Osório. "Projeto pedagógico: A marca da escola". In: Revista Educação e Contexto. Projeto pedagógico e identidade da escola no 18. ljuí, Unijuí, abr./jun. 1990. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo, Cortez e Autores Associados, 1983. UNESCO. Policy Guidelines for Mobile Learning. 2013. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002196/219641E.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2021.