SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
Era
uma
vez...
“O ato de fala é algo visceral ao ser
humano.” (Oliveira & Palo, p. 44)
“... o discurso oral cria uma cena
múltipla (verbal e não-verbal) e
inclusiva, na qual o que menos conta
é o que se diz, já que tudo está no
modo como se diz e, mais ainda, na
tensão dialética entre o dito e o
calado; entre aquilo que a fala articula
O discurso oral
1. É instantâneo;
2. Favorece a troca entre interlocutores;
3. Vale mais o modo como se diz do que o
dito;
4. Tensão entre o dito e o calado;
5. Conjuga o verbal e o não-verbal,
criando uma tensão entre o dito e os
gestos que negam ou afirmam o dito;
6. Pouca sistematização;
7. Maior liberdade formal.
de acontecimentos, sem vínculo a determinado tipo de
expressão literária. Termos como “fábula”, “apólogo” e
“exemplo” eram usados em seu lugar.
De origem desconhecida, o conto remete-se aos
primórdios da própria arte literária:
Na Bíblia – os episódios de Salomé, Rute, do Filho
Pródigo etc.
No antigo Egito – temos Os Dois Irmãos, Setna e o Livro
Mágico.
Na Antiguidade Clássica – O Naufrágio de Simônides,
de Fedro; A Casa Mal-Assombrada, de Plínio; as fábulas
de Fedro e Esopo, dentre outros.
Do Oriente temos os contos mais autênticos, segundo M.
Moisés: Mil e uma Noites, Aladim e a Lâmpada
Maravilhosa, Simbad, o Marujo, Ali Babá e os Quarenta
Ladrões etc.
Na Índia – além de narrativas de autores desconhecidos,
Na Renascença surgem vários contistas
como: Cervantes e Quevedo (Espanha) –
Navarra, La Fontaine, Perrault (França) –
Matteo Bandello e Francesco Doni
(Itália), dentre outros.
No século XIX – o conto se define e
atinge sua época de destaque, sendo
amplamente cultivado. No Brasil, surgem
talentosos contistas: Eça de
Queirós, Fialho de Almeida, Machado de
Assis, Coelho Neto, Afonso Arinos dentre
outros.
No século XX – podemos citar James
Joyce, Kafka, Virgínia Woolf... O conto
passa a “forma adequada para exprimir a
rapidez com que tudo se altera no mundo
Classificação dos contos
De ação (mais difundido e mais
próximo da estrutura básica do conto);
De personagens;
De cenário ou de atmosfera;
De ideia;
De efeitos emocionais.
(Massaud
Moisés, 1988)
São narrativas que, tendo ou não a presença de fada,
apresentam em seu núcleo a questão da realização
essencial
do herói ou da heroína, geralmente ligada a alguns ritos
de passagem de uma idade para outra ou de um estado
civil
para outro.
Há sempre provas a serem vencidas para que o herói
alcance
sua realização pessoal ou existencial. Essa realização
tanto
pode se revelar no encontro do verdadeiro eu, quanto na
conquista da pessoa amada.
Exemplos: A Bela Adormecida, A Bela e a Fera,
O conto maravilhoso
Evidenciam-se os questionamentos econômicos e sociais,
isto é, os problemas da sobrevivência em nível
socioeconômico, ou problemas ligados à vida prática,
concreta, cotidiana.
Essas narrativas sem a presença de fadas – ainda que
delas não se excluam elementos mágicos, maravilhosos –
enfatizam aspectos materiais, sensoriais e éticos do ser
humano: suas necessidades
básicas (estômago, sexo e vontade de poder), suas paixões
eróticas.
Exemplos:
O gato de Botas, Os três porquinhos, Aladim e a lâmpada
maravilhosa, muitos dos contos de As mil e uma noites,
entre outros.
Nelly N.
Coelho (1991)
Estrutura do conto:
1 – Unidade
dramática:
Prisma dramático univalente – uma
única célula dramática, um só conflito.
Os episódios anteriores e posteriores
ao narrado são irrelevantes.
Acontecimentos anteriores são
sucintamente abordados.
2 – Unidade de
tempo:
O conto decorre em um restrito
espaço de tempo, horas ou dias.
Expressões como “Passado alguns
dias” referem-se ao tempo
decorrido onde ações que nele
tiveram lugar, não interferem na
narrativa.
3 – Espaço
da ação:
Uma unidade de ação gera uma
unidade de lugar: podem existir vários
espaços percorridos, mas um deterá a
tônica dramática.
4 –
Personagens:
Número reduzido.
O conto não se preocupa em erguer um
retrato completo das personagens, mas
centra-se nos conflitos entre as
personagens.
A ênfase recai sobre as ações e sobre
A vítima – sofre a interferência que quebra o
equilíbrio inicial da narrativa;
O vilão – perturba o equilíbrio inicial da narrativa,
incidindo sua ação sobre a vítima;
O herói – estabelece o equilíbrio da narrativa por
meio dos seus dotes físicos, de caráter e/ou ajuda
mágica;
Adjuvantes – personagens secundárias que ajudam o
herói;
Oponentes – personagens secundárias que ajudam o
vilão ou se opõem ao herói.
Personagens secundárias (figurantes) –
desempenham função secundária de ambiente ou
cenário social.
5 – Linguagem:
Objetiva; metáforas de imediata
compreensão para o leitor; sem
abstrações ou preocupação com o
rebuscamento.
Diálogo dominante: O diálogo predomina
na trama do conto.
“Os conflitos, os dramas residem na fala
das pessoas, nas palavras ditas, não no
resto. Sem diálogos não há
discórdia, desavença ou mal-entendido
e, sem isso, não há conflito e nem ação.”
A narração serve, principalmente, para
abreviar os acontecimentos secundários.
O foco narrativo do conto conjuga o verbal e o visual,
favorecendo uma relação mais significativa entre
Narrador – Mensagem – Ouvinte (Destinatário).
A descrição de seres e coisas tende a segundo
plano, exceto para as narrativas centradas em
ambiências, primando pela economia.
O conto não se preocupa em erguer um retrato
completo das personagens, mas centra-se nos
conflitos entre as personagens.
A dissertação no geral ausenta-se no conto.
6 – Trama:
Linear e objetiva.
A cronologia do conto: os fatos se sucederem
numa continuidade semelhante à vida real.
A grande força do conto é o final enigmático
que deve surpreender o leitor. “A narrativa
articula-se rumo a um desfecho
inesperado, mas coerente com o todo da
fabulação: o desenlace final se determina desde
o começo.” (Moisés, p. 102).
Referências:
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1991. 2ª ed.
GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do Conto. São Paulo: Ática, 2003. Série Princípios. 10ª ed.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de Termos Literários. São Paulo: Ed. Cultrix, 1988. 5ª ed. p. 98-104.
OLIVEIRA, M. Rosa & PALO, M. José. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 2001. 3ª ed.
E todos
viveram
felizes para
sempre!!!!
Pró-Letramento Linguagem – 2013
Professora Formadora: Denise Oliveira

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.
Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.
Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.Cláudia Heloísa
 
Gênero textual Quadrinhos
Gênero textual QuadrinhosGênero textual Quadrinhos
Gênero textual QuadrinhosFranco Sena Jr.
 
O conto (apresentação)
O conto  (apresentação)O conto  (apresentação)
O conto (apresentação)vcosouto
 
Como escrever artigos de opinião
Como escrever artigos de opiniãoComo escrever artigos de opinião
Como escrever artigos de opiniãoCícero Nogueira
 
82428046 exercicios-denotacao-e-conotacao
82428046 exercicios-denotacao-e-conotacao82428046 exercicios-denotacao-e-conotacao
82428046 exercicios-denotacao-e-conotacaoGeija Fortunato
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101) GoisBemnoEnem
 
Gênero textual narrativo
Gênero textual narrativoGênero textual narrativo
Gênero textual narrativoPaulo Alexandre
 
As relações de causa e consequência
As relações de causa e consequênciaAs relações de causa e consequência
As relações de causa e consequênciaFabricio Souza
 
Textos digitais literários
Textos digitais literários Textos digitais literários
Textos digitais literários AndrSoares140
 
Elementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisão
Elementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisãoElementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisão
Elementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisãoNastrilhas da lingua portuguesa
 
Concordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominalConcordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominalRebeca Kaus
 
Folha de pronomes – correção
Folha de pronomes – correçãoFolha de pronomes – correção
Folha de pronomes – correçãoDiego Prezia
 
Descritores spaece - língua portuguesa
Descritores   spaece - língua portuguesaDescritores   spaece - língua portuguesa
Descritores spaece - língua portuguesaPacatubaLei
 
Plano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação finalPlano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação finalmacenaquiteria
 
Implícito e explícito
Implícito e explícitoImplícito e explícito
Implícito e explícitoDanii Lopes
 

Was ist angesagt? (20)

Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.
Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.
Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.
 
Atividade anaf cataf 9 ano dinarte
Atividade anaf cataf 9 ano dinarteAtividade anaf cataf 9 ano dinarte
Atividade anaf cataf 9 ano dinarte
 
Gênero textual Quadrinhos
Gênero textual QuadrinhosGênero textual Quadrinhos
Gênero textual Quadrinhos
 
Linguagem Formal e Informal
Linguagem Formal e InformalLinguagem Formal e Informal
Linguagem Formal e Informal
 
Humor e ironia
Humor e ironiaHumor e ironia
Humor e ironia
 
O conto (apresentação)
O conto  (apresentação)O conto  (apresentação)
O conto (apresentação)
 
Como escrever artigos de opinião
Como escrever artigos de opiniãoComo escrever artigos de opinião
Como escrever artigos de opinião
 
82428046 exercicios-denotacao-e-conotacao
82428046 exercicios-denotacao-e-conotacao82428046 exercicios-denotacao-e-conotacao
82428046 exercicios-denotacao-e-conotacao
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
 
Gênero textual narrativo
Gênero textual narrativoGênero textual narrativo
Gênero textual narrativo
 
As relações de causa e consequência
As relações de causa e consequênciaAs relações de causa e consequência
As relações de causa e consequência
 
Gênero Cronica
Gênero Cronica Gênero Cronica
Gênero Cronica
 
Textos digitais literários
Textos digitais literários Textos digitais literários
Textos digitais literários
 
Elementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisão
Elementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisãoElementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisão
Elementos da narrativa-conto-de-enigma-e-relato-pessoal-revisão
 
Concordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominalConcordancia verbal e nominal
Concordancia verbal e nominal
 
Folha de pronomes – correção
Folha de pronomes – correçãoFolha de pronomes – correção
Folha de pronomes – correção
 
Descritores spaece - língua portuguesa
Descritores   spaece - língua portuguesaDescritores   spaece - língua portuguesa
Descritores spaece - língua portuguesa
 
Conto de terror
Conto de terrorConto de terror
Conto de terror
 
Plano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação finalPlano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação final
 
Implícito e explícito
Implícito e explícitoImplícito e explícito
Implícito e explícito
 

Andere mochten auch

Conto Maravilhoso
Conto MaravilhosoConto Maravilhoso
Conto Maravilhosogaline1000
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
 
Contos Maravilhosos
Contos MaravilhososContos Maravilhosos
Contos Maravilhososgaline1000
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoMyllenne Abreu
 
Desenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidadeDesenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidadeDenise Oliveira
 
Direitos de aprendizagem oralidade
Direitos de aprendizagem   oralidadeDireitos de aprendizagem   oralidade
Direitos de aprendizagem oralidademariaelidias
 
Contos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina Braga
Contos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina BragaContos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina Braga
Contos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina Bragaprofesfrancleite
 
Slide teoria do conto
Slide teoria do contoSlide teoria do conto
Slide teoria do contoAna Paula
 
Gênero de texto conto
Gênero de texto contoGênero de texto conto
Gênero de texto contoguestd9a4ef3c
 
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1Roberta Scheibe
 
1.conto, características
1.conto, características1.conto, características
1.conto, característicasHelena Coutinho
 
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Denise Oliveira
 
Sugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidadeSugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidadeDyone Andrade
 
Conto Maravilhoso
 Conto Maravilhoso Conto Maravilhoso
Conto Maravilhosoligiamaximo
 

Andere mochten auch (20)

Conto Maravilhoso
Conto MaravilhosoConto Maravilhoso
Conto Maravilhoso
 
O conto maravilhoso
O conto maravilhosoO conto maravilhoso
O conto maravilhoso
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
 
Contos Maravilhosos
Contos MaravilhososContos Maravilhosos
Contos Maravilhosos
 
Gêneros orais
Gêneros oraisGêneros orais
Gêneros orais
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: Conto
 
Desenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidadeDesenvolvimento da oralidade
Desenvolvimento da oralidade
 
Direitos de aprendizagem oralidade
Direitos de aprendizagem   oralidadeDireitos de aprendizagem   oralidade
Direitos de aprendizagem oralidade
 
Contos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina Braga
Contos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina BragaContos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina Braga
Contos produzidos pelos alunos do 7º ano A e B 2014 - Escola Batistina Braga
 
Slide teoria do conto
Slide teoria do contoSlide teoria do conto
Slide teoria do conto
 
Gênero de texto conto
Gênero de texto contoGênero de texto conto
Gênero de texto conto
 
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
 
1.conto, características
1.conto, características1.conto, características
1.conto, características
 
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
 
Sugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidadeSugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidade
 
Conto popular aa
Conto popular aaConto popular aa
Conto popular aa
 
Contos maravilhosos
Contos maravilhososContos maravilhosos
Contos maravilhosos
 
Conto Maravilhoso
 Conto Maravilhoso Conto Maravilhoso
Conto Maravilhoso
 
6 contos curtos
6 contos curtos6 contos curtos
6 contos curtos
 
Oralidade escrita
Oralidade escritaOralidade escrita
Oralidade escrita
 

Ähnlich wie O discurso oral: características e funções

Ähnlich wie O discurso oral: características e funções (20)

Noções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográficaNoções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográfica
 
O conto popular
O conto popularO conto popular
O conto popular
 
Contos-Português
Contos-PortuguêsContos-Português
Contos-Português
 
ApresentaçãOcontos Tradic
ApresentaçãOcontos TradicApresentaçãOcontos Tradic
ApresentaçãOcontos Tradic
 
Narrativa
NarrativaNarrativa
Narrativa
 
Novela Literária
Novela LiteráriaNovela Literária
Novela Literária
 
2 Ano narrativa de ficção
2 Ano narrativa de ficção2 Ano narrativa de ficção
2 Ano narrativa de ficção
 
generos.pptx
generos.pptxgeneros.pptx
generos.pptx
 
3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
O jarro de prata
O jarro de prataO jarro de prata
O jarro de prata
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
Trilha Corpo e Emoção.pptx
Trilha Corpo e Emoção.pptxTrilha Corpo e Emoção.pptx
Trilha Corpo e Emoção.pptx
 
Teoria do texto literário
Teoria do texto literárioTeoria do texto literário
Teoria do texto literário
 
Escola Virtual....8ºano
Escola Virtual....8ºanoEscola Virtual....8ºano
Escola Virtual....8ºano
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
 
Categorias da narativa
Categorias da narativaCategorias da narativa
Categorias da narativa
 
Gêneros Literários (2023).pptx
Gêneros Literários (2023).pptxGêneros Literários (2023).pptx
Gêneros Literários (2023).pptx
 
Como abordar o texto narrativo
Como abordar o texto narrativoComo abordar o texto narrativo
Como abordar o texto narrativo
 
4180 13908-1-pb
4180 13908-1-pb4180 13908-1-pb
4180 13908-1-pb
 

Mehr von Denise Oliveira

Trilha de leitura e produção textual MEMES
Trilha de leitura e produção textual MEMESTrilha de leitura e produção textual MEMES
Trilha de leitura e produção textual MEMESDenise Oliveira
 
Cenários virtuais de aprendizagem
Cenários virtuais de aprendizagemCenários virtuais de aprendizagem
Cenários virtuais de aprendizagemDenise Oliveira
 
"Pedagogia dos Multiletramentos"
"Pedagogia dos Multiletramentos""Pedagogia dos Multiletramentos"
"Pedagogia dos Multiletramentos"Denise Oliveira
 
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e culturalMultiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e culturalDenise Oliveira
 
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques DerridaGilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques DerridaDenise Oliveira
 
Mapa mental recursos digitais
Mapa mental recursos digitaisMapa mental recursos digitais
Mapa mental recursos digitaisDenise Oliveira
 
Vivência o segredo da lagartixa
Vivência o segredo da lagartixaVivência o segredo da lagartixa
Vivência o segredo da lagartixaDenise Oliveira
 
Roda de leitura era uma vez uma bruxa
Roda de leitura era uma vez uma bruxaRoda de leitura era uma vez uma bruxa
Roda de leitura era uma vez uma bruxaDenise Oliveira
 
Vivencia quanto custa o feijão
Vivencia quanto custa o feijãoVivencia quanto custa o feijão
Vivencia quanto custa o feijãoDenise Oliveira
 
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxaSistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxaDenise Oliveira
 
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escritaPor que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escritaDenise Oliveira
 
Tangolomangos oralidade leitura.
Tangolomangos oralidade leitura.Tangolomangos oralidade leitura.
Tangolomangos oralidade leitura.Denise Oliveira
 
Campo aditivo resolucao de problemas
Campo aditivo resolucao de problemasCampo aditivo resolucao de problemas
Campo aditivo resolucao de problemasDenise Oliveira
 
A Matematica como um texto
A Matematica como um textoA Matematica como um texto
A Matematica como um textoDenise Oliveira
 
Texto oral com destino escrito
Texto oral com destino escritoTexto oral com destino escrito
Texto oral com destino escritoDenise Oliveira
 
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"Denise Oliveira
 
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anosA aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anosDenise Oliveira
 
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaicCiências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaicDenise Oliveira
 
Jogos no Ciclo da alfabetização
Jogos no Ciclo da alfabetizaçãoJogos no Ciclo da alfabetização
Jogos no Ciclo da alfabetizaçãoDenise Oliveira
 

Mehr von Denise Oliveira (20)

Trilha de leitura e produção textual MEMES
Trilha de leitura e produção textual MEMESTrilha de leitura e produção textual MEMES
Trilha de leitura e produção textual MEMES
 
Cenários virtuais de aprendizagem
Cenários virtuais de aprendizagemCenários virtuais de aprendizagem
Cenários virtuais de aprendizagem
 
"Pedagogia dos Multiletramentos"
"Pedagogia dos Multiletramentos""Pedagogia dos Multiletramentos"
"Pedagogia dos Multiletramentos"
 
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e culturalMultiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
 
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques DerridaGilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
 
Mapa mental recursos digitais
Mapa mental recursos digitaisMapa mental recursos digitais
Mapa mental recursos digitais
 
Design thinking
Design thinkingDesign thinking
Design thinking
 
Vivência o segredo da lagartixa
Vivência o segredo da lagartixaVivência o segredo da lagartixa
Vivência o segredo da lagartixa
 
Roda de leitura era uma vez uma bruxa
Roda de leitura era uma vez uma bruxaRoda de leitura era uma vez uma bruxa
Roda de leitura era uma vez uma bruxa
 
Vivencia quanto custa o feijão
Vivencia quanto custa o feijãoVivencia quanto custa o feijão
Vivencia quanto custa o feijão
 
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxaSistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
 
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escritaPor que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
 
Tangolomangos oralidade leitura.
Tangolomangos oralidade leitura.Tangolomangos oralidade leitura.
Tangolomangos oralidade leitura.
 
Campo aditivo resolucao de problemas
Campo aditivo resolucao de problemasCampo aditivo resolucao de problemas
Campo aditivo resolucao de problemas
 
A Matematica como um texto
A Matematica como um textoA Matematica como um texto
A Matematica como um texto
 
Texto oral com destino escrito
Texto oral com destino escritoTexto oral com destino escrito
Texto oral com destino escrito
 
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
 
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anosA aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
 
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaicCiências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
 
Jogos no Ciclo da alfabetização
Jogos no Ciclo da alfabetizaçãoJogos no Ciclo da alfabetização
Jogos no Ciclo da alfabetização
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

O discurso oral: características e funções

  • 2. “O ato de fala é algo visceral ao ser humano.” (Oliveira & Palo, p. 44) “... o discurso oral cria uma cena múltipla (verbal e não-verbal) e inclusiva, na qual o que menos conta é o que se diz, já que tudo está no modo como se diz e, mais ainda, na tensão dialética entre o dito e o calado; entre aquilo que a fala articula
  • 3. O discurso oral 1. É instantâneo; 2. Favorece a troca entre interlocutores; 3. Vale mais o modo como se diz do que o dito; 4. Tensão entre o dito e o calado; 5. Conjuga o verbal e o não-verbal, criando uma tensão entre o dito e os gestos que negam ou afirmam o dito; 6. Pouca sistematização; 7. Maior liberdade formal.
  • 4. de acontecimentos, sem vínculo a determinado tipo de expressão literária. Termos como “fábula”, “apólogo” e “exemplo” eram usados em seu lugar. De origem desconhecida, o conto remete-se aos primórdios da própria arte literária: Na Bíblia – os episódios de Salomé, Rute, do Filho Pródigo etc. No antigo Egito – temos Os Dois Irmãos, Setna e o Livro Mágico. Na Antiguidade Clássica – O Naufrágio de Simônides, de Fedro; A Casa Mal-Assombrada, de Plínio; as fábulas de Fedro e Esopo, dentre outros. Do Oriente temos os contos mais autênticos, segundo M. Moisés: Mil e uma Noites, Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, Simbad, o Marujo, Ali Babá e os Quarenta Ladrões etc. Na Índia – além de narrativas de autores desconhecidos,
  • 5. Na Renascença surgem vários contistas como: Cervantes e Quevedo (Espanha) – Navarra, La Fontaine, Perrault (França) – Matteo Bandello e Francesco Doni (Itália), dentre outros. No século XIX – o conto se define e atinge sua época de destaque, sendo amplamente cultivado. No Brasil, surgem talentosos contistas: Eça de Queirós, Fialho de Almeida, Machado de Assis, Coelho Neto, Afonso Arinos dentre outros. No século XX – podemos citar James Joyce, Kafka, Virgínia Woolf... O conto passa a “forma adequada para exprimir a rapidez com que tudo se altera no mundo
  • 6. Classificação dos contos De ação (mais difundido e mais próximo da estrutura básica do conto); De personagens; De cenário ou de atmosfera; De ideia; De efeitos emocionais. (Massaud Moisés, 1988)
  • 7. São narrativas que, tendo ou não a presença de fada, apresentam em seu núcleo a questão da realização essencial do herói ou da heroína, geralmente ligada a alguns ritos de passagem de uma idade para outra ou de um estado civil para outro. Há sempre provas a serem vencidas para que o herói alcance sua realização pessoal ou existencial. Essa realização tanto pode se revelar no encontro do verdadeiro eu, quanto na conquista da pessoa amada. Exemplos: A Bela Adormecida, A Bela e a Fera,
  • 8. O conto maravilhoso Evidenciam-se os questionamentos econômicos e sociais, isto é, os problemas da sobrevivência em nível socioeconômico, ou problemas ligados à vida prática, concreta, cotidiana. Essas narrativas sem a presença de fadas – ainda que delas não se excluam elementos mágicos, maravilhosos – enfatizam aspectos materiais, sensoriais e éticos do ser humano: suas necessidades básicas (estômago, sexo e vontade de poder), suas paixões eróticas. Exemplos: O gato de Botas, Os três porquinhos, Aladim e a lâmpada maravilhosa, muitos dos contos de As mil e uma noites, entre outros. Nelly N. Coelho (1991)
  • 9. Estrutura do conto: 1 – Unidade dramática: Prisma dramático univalente – uma única célula dramática, um só conflito. Os episódios anteriores e posteriores ao narrado são irrelevantes. Acontecimentos anteriores são sucintamente abordados.
  • 10. 2 – Unidade de tempo: O conto decorre em um restrito espaço de tempo, horas ou dias. Expressões como “Passado alguns dias” referem-se ao tempo decorrido onde ações que nele tiveram lugar, não interferem na narrativa.
  • 11. 3 – Espaço da ação: Uma unidade de ação gera uma unidade de lugar: podem existir vários espaços percorridos, mas um deterá a tônica dramática. 4 – Personagens: Número reduzido. O conto não se preocupa em erguer um retrato completo das personagens, mas centra-se nos conflitos entre as personagens. A ênfase recai sobre as ações e sobre
  • 12. A vítima – sofre a interferência que quebra o equilíbrio inicial da narrativa; O vilão – perturba o equilíbrio inicial da narrativa, incidindo sua ação sobre a vítima; O herói – estabelece o equilíbrio da narrativa por meio dos seus dotes físicos, de caráter e/ou ajuda mágica; Adjuvantes – personagens secundárias que ajudam o herói; Oponentes – personagens secundárias que ajudam o vilão ou se opõem ao herói. Personagens secundárias (figurantes) – desempenham função secundária de ambiente ou cenário social.
  • 13. 5 – Linguagem: Objetiva; metáforas de imediata compreensão para o leitor; sem abstrações ou preocupação com o rebuscamento. Diálogo dominante: O diálogo predomina na trama do conto. “Os conflitos, os dramas residem na fala das pessoas, nas palavras ditas, não no resto. Sem diálogos não há discórdia, desavença ou mal-entendido e, sem isso, não há conflito e nem ação.”
  • 14. A narração serve, principalmente, para abreviar os acontecimentos secundários. O foco narrativo do conto conjuga o verbal e o visual, favorecendo uma relação mais significativa entre Narrador – Mensagem – Ouvinte (Destinatário). A descrição de seres e coisas tende a segundo plano, exceto para as narrativas centradas em ambiências, primando pela economia. O conto não se preocupa em erguer um retrato completo das personagens, mas centra-se nos conflitos entre as personagens. A dissertação no geral ausenta-se no conto.
  • 15. 6 – Trama: Linear e objetiva. A cronologia do conto: os fatos se sucederem numa continuidade semelhante à vida real. A grande força do conto é o final enigmático que deve surpreender o leitor. “A narrativa articula-se rumo a um desfecho inesperado, mas coerente com o todo da fabulação: o desenlace final se determina desde o começo.” (Moisés, p. 102).
  • 16. Referências: COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1991. 2ª ed. GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do Conto. São Paulo: Ática, 2003. Série Princípios. 10ª ed. MOISÉS, Massaud. Dicionário de Termos Literários. São Paulo: Ed. Cultrix, 1988. 5ª ed. p. 98-104. OLIVEIRA, M. Rosa & PALO, M. José. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 2001. 3ª ed.
  • 17. E todos viveram felizes para sempre!!!! Pró-Letramento Linguagem – 2013 Professora Formadora: Denise Oliveira