Este documento discute a regionalização do Brasil realizada pelo IBGE, dividindo o país em regiões com características fisiográficas, econômicas e culturais semelhantes. Apresenta as cinco grandes regiões do Brasil - Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste - destacando suas principais características e projetos de desenvolvimento realizados em cada uma. Também discute propostas alternativas de divisão regional e a importância da identidade regional na configuração de uma identidade nacional brasileira.
2. O que é uma Região
Introdução
Matriz de Referência
O que é uma região
Regionalização Brasileira
Brasil: país continental
O Dez mais populosos
Primeira Divisão do Brasil
Brasil: Províncias
IBGE e a Regionalização
Brasil: Político-Administrativo
Novos Estados
Brasil: Divisão Política
Regiões: Dados Selecionados – I
Regiões: Dados Selecionados – II
Brasil: Distribuição da População
A Integração Territorial
Brasil: Complexos Regionais
Brasil: Divisão Técnico-Científica
Brasil: Região Norte
Divisão do Estado do Pará – I
Divisão do Estado do Pará - II
SUFRAMA
SUFRAMA: setores
Projeto Grande Carajás
Projeto Calha Norte
Questão Fronteiriça
Projeto SIVAM
Projeto Trombetas
Amazônia Legal e Internacional
Região Norte Paisagens – I
Região Norte Paisagens – II
Grande Belém
Grande Manaus
Brasil: Região Nordeste - I
Brasil: Região Nordeste - II
Região Nordeste: Principais Produtos
Região Nordeste: Destaques
Região Nordeste: Indústrias
Região Nordeste: Paisagens - I
Região Nordeste: Paisagens - II
Nordeste: Literatura Regional
2
Região Nordeste: Sub-Regiões
Brasil: Precipitação e Secas
Periodicidade das Secas
Polígono das Secas - I
Polígono das Secas - II
Transposição do São Francisco
CODESVASF
Grande Salvador
Grande Recife
Grande Fortaleza
Grande São Luís
Brasil: Região Sudeste
Região Sudeste: Principais produtos
Grande São Paulo
Grande Campinas
Baixada Santista
Grande Rio de Janeiro
Rio de Janeiro: Cidade Olímpica
Grande Belo Horizonte
Vale do Aço
Grande Vitória
Região Sudeste: Megalópole
3. Região Sudeste: Paisagens – I
Região Sudeste: Paisagens – II
Região Centro-Oeste
Centro-Oeste: Principais Produtos
Centro-Oeste: Brasília - I
Centro-Oeste: Brasília – II
Centro-Oeste: Paisagens – I
Centro-Oeste: Paisagens – II
Grande Brasília: RIDE
Grande Goiana
Região Sul
Região Sul: principais produtos
Região Sul: Cinema
Região Sul: Paisagens - I
Região Sul: Paisagens - II
3
Região Sul: Itaipu
Grande Porto Alegre
Grande Curitiba
RM de Londrina
RM de Maringá
Grande Florianópolis
Santa Catarina: regiões metropolitanas
Brasil: Hierarquia Urbana (IBGE)
Brasil: Regiões Metropolitanas
Regiões Metropolitanas
Sobre o Professor
Referências
4. Nesta apresentação veremos como o IBGE
regionalizou o país a partir dos critérios
fisiográficos como elementos de homogeneidade
da paisagem regional.
Espera-se também que o estudante compreenda o
significado de “região” e sua função na
administração pública, bem como reconheça a
importância das identidades regionais como
elemento político e social do Estado Nacional na
configuração de uma identidade pátria.
4
5. Competência de Área
Competência de área 2 - Compreender as transformações dos
espaços geográficos como produto das relações
socioeconômicas e culturais de poder.
Habilidades
H6 - Interpretar diferentes representações gráficas e
cartográficas dos espaços geográficos.
H7 - Identificar os significados histórico-geográficos das relações
de poder entre as nações.
http://melo-geografia.blogspot.com.br/2013/06/diretrizes-
curriculares-em-geografia.html
5
6. Na ciência geográfica busca-se explicar as
transformações do espaço geográfico através da
apropriação humana.
O desenvolvimento técnico, ao longo do processo
histórico, cria marcas, identidades territoriais.
Dessa maneira uma região contempla um conjunto de
características espaciais que a individualizam.
Podemos dizer que regionalizar é criar conjuntos
espaciais, levando em conta condições do clima, relevo,
vegetação, hidrografia, aspectos demográficos,
culturais, econômicos e políticos.
6
7. Segundo a legislação nacional fica a cargo do IBGE –
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o
levantamento de informações de natureza geográfica,
estatística, demográfica, geodésica e cartográfica.
Com finalidade específica de auxiliar a administração
pública.
O IBGE foi fundado, pelo então presidente Getúlio Vargas,
em 1936 com o intuito principal de conhecer as
potencialidades territoriais, e dessa forma criar uma
identidade pátria, o sentimento nacional.
P r e s ident e G e t ú l io V a r ga s
7
9. ALÉM DE POSSUIR O QUINTO MAIOR TERRITÓRIO, POSSUI
TAMBÉM A QUINTA MAIOR POPULAÇÃO:
9
10. Em 1534 a coroa
portuguesa introduziu
o sistema de
capitanias
hereditárias, foram
15 lotes inicialmente.
10
11. Com a independência do
Brasil as antigas
capitanias tornaram-se
províncias
No Império do Brasil o
poder territorial era para
ser centralizado.
Os presidentes de
províncias eram indicados
pelo Rei.
11
12. O IBGE adotou os critérios homogêneos, ligados aos
fatores fisiográficos (clima, relevo, vegetação).
Está definição estava vinculada a escola geográfica
determinista, predominante na década de 1930. No
entanto, as questões históricas e demográficas do
território também foram levadas em consideração.
Meio Urbano-RJ Meio natural-AM Trabalho-SP
12
13. Na primeira
regionalização do Brasil
foram considerados os
aspectos naturais.
Maranhão e Piauí
estavam no Norte, por
exemplo.
O Distrito Federal estava
no antigo estado da
Guanabara.
A capital do RJ era
Niterói.
13
14. Foram criados os
território do Rio
Branco, do Amapá,
Guaporé, Fernando
de Noronha e
Iguaçu e Ponta Porã.
O proposito era
auxiliar na
administração do
enorme Estado
Nacional.
No entanto, não
contavam com
autonomia. 14
15. Houve uma unificação
das Regiões Nordeste e
Leste.
O estado de São Paulo
continuava integrado a
Região Sul.
Bahia e Sergipe estavam
na Região Leste.
Minas Gerais possui
características climáticas
do semiárido nordestino.
15
16. O imenso estado do
Mato Grosso originou o
Território de Ponta Porã,
que posteriormente viria
a constituir o atual
estado de Mato Grosso
do Sul.
O estado do RJ passou
a ter a capital Rio de
Janeiro.
Em 1988 foi criado o
estado de Tocantins e
Fernando de Noronha é
município de PE. 16
17. Com a Constituição de
1988 o país passou a ter
o nome de República
Federativa do Brasil
O Brasil deixou de ter
território federais.
As 26 Unidades
Federativas e o Distrito
Federal constituem a
União.
Existem muitos outros
projetos de regionalização
e criação de novas
unidades federativas.
No entanto, necessitam de
consulta pública da
população. 17
18. O mapa ao lado é uma das
inúmeras propostas de criação
de novas unidades federativas.
O principal argumento é a
descentralização da
administração pública,
entretanto, o custo social é
elevado, já que para cada
estado é necessário a geração
de cargos públicos.
Especialistas discutem o
impacto das novas UF’s:
http://www.youtube.com/watch?v=r
I70wzDtESk
18
21. A Região Nordeste foi a que mais incrementou renda, cerca de 16% no período.
Todavia, representa cerca de 45% dos rendimentos médios da Região Sudeste, e
cerca de 65% dos rendimentos médios nacional. 21
22. A população brasileira
continua concentrada
na faixa litorânea.
Com a expansão da
fronteira agrícola para
o Centro-Oeste e
Região Norte já
existem grandes
núcleos demográficos,
mas no geral 64% dos
brasileiros estão na
influência atlântica.
22
23. A partir do governo de
Juscelino Kubistchek o
país seria integrado
com a implantação de
imenso sistema
rodoviário.
Eliminando o aspecto de
arquipélago econômico.
P r e s i d ent e J u s c e l i n o K u b i s tc he k
23
24. Na década de 1960 o
geógrafo Pedro Pinchas
propôs uma outra divisão
regional, os complexos
regionais.
As três grandes regiões
refletem o desenvolvimento
do capitalismo, que ao longo
da história foram criando
usos específicos do território
nacional.
A mecanização agrícola e a
urbano industrialização são
fatores delimitadores. 24
25. A criação de um espaço técnico reflete o desenvolvimento dos
meios de produção, para Santos o espaço e a técnica são fatores
cruciais na dinâmica capitalista. 25
26. A Região Norte inicialmente era área de extração das drogas do sertão.
Na virada do séc. XIX e primeiras décadas do séc. XX a região viveu o ciclo da
borracha.
A partir da década de 1960 inúmeros projetos de integração foram criados.
O lema no período militar: levar os homens sem terra para a terra sem homens,
justificava a ocupação da Amazônia brasileira. 26
Com mais de 3,8 mi km² ou
45,25% do território
nacional e 15,8 mi de hab.
(2010)
A distância econômica
prejudicava os planos de
integração econômica,
baseada no capital
estrangeiro.
Outro fator relevante é a
imensa biodiversidade,
milhões de espécies se
seres vivos, com elevado
potencial farmacêutico.
27. O plebiscito ocorreu em
dezembro de 2011 e a
população decidiu manter o
atual estado do Pará.
27
28. 28
O plebiscito ocorreu em dezembro de 2011 e a
população decidiu manter o atual estado do Pará.
29. Os solos amazônicos apresentam baixa produtividade agrícola, ainda
assim em função do baixo preço das terras a produção agropecuária
se ampliou nas ultimas décadas. Com elevados custos ambientais
decorrentes de queimadas e corte raso de madeira. 29
30. Em 1957 foi criada uma zona
de porto livre, que
futuramente seria ampliado,
no período militar, para
atrair indústrias para a
região.
Com a adoção de incentivos
fiscais e o estímulo de
migrantes nordestinos a Zona
Franca de Manaus cresceu
rapidamente.
Fica a cargo da SUFRAMA a
ampliação de negócios nos
setores : comercial, industrial
e agropecuário.
Anuncio veiculado em 1982 para
divulgar a Zona Franca de Manaus. 30
31. Nota-se a importância
da indústria de bens de
consumo duráveis na
composição do
faturamento da ZFM.
O setor de eletrônicos
concentra-se na Região
Norte do Brasil.
31
32. Projeto Grande Carajás: consistia na ampliação da produção
mineral, pela antiga Vale do Rio Doce – hoje a privada Vale S.A.
Uma área de 900 mil km2 no sul do estado do Pará, incluía usinas
hidrelétricas, estradas de ferro, extração mineral e assentamento
humano.
32
Ferronorte Carajás Mina de Ferro -
Carajás
Usina de Tucuruí
33. Durante os governos militares havia a preocupação em
ocupar a imensa região amazônica, para que nações
estrangeiras não a reivindicassem.
Na década de 1980 surgiu o Projeto Calha Norte – no
planalto das Guianas, com caráter de defesa, consistia na
instalação de inúmeras bases militares, para garantir a
integridade territorial.
Militares realizam treinamento
na região Amazônica.
33
34. Através da imensa fronteira
amazônica há o contrabando de
espécies silvestres, entrada de
drogas, principalmente da
Colômbia.
Com o Peru temos o problema
de retirada ilegal de madeira.
Mais recente, há entrada de
imigrantes haitianos, de forma
ilegal, através da Guiana
Francesa.
34
35. Na década de 1990 surgiu o
polêmico projeto de vigilância da
Amazônia – SIVAM.
A empresa vencedora do edital de
US$ 1,4 bi foi a Raytheon,
contratada para desenvolver e
implantá-lo, é de capital
estadunidense, o que gerou
constrangimento em permitir
estrangeiros de olho na região.
Vigia 60% do território nacional e
dá origem a dados ambientais,
aéreo, fiscalização e proteção.
Está em operação desde 2002.
35
36. Com a expansão da atividade industrial no Sudeste havia a
necessidade de abastecimento de alumínio, e as jazidas na região
não eram atrativas.
Descobertas enormes reservas no Pará, Rio Trombetas, afluente do
Amazonas, atraíram capital nacional e estrangeiro para mineração
de bauxita (principal minério de alumínio).
Grande parte da produção do
alumínio tem destino os
mercados do Canadá, Japão e
China.
Porto de escoamento às margens
do Rio Trombetas-PA
36
37. A Amazônia é uma
imensa área, ocupa
terras de 9 Nações.
A discussão é
preservar os recursos
para a humanidade ou
permitir a exploração
econômica internas aos
países detentores.
Questão de soberania
nacional.
Acesse e participe da discussão sobre a soberania nacional na Amazônia:
www.melo-geografia.blogspot.com.br/2013/03/geopolitica-brasileira-na-
amazonia.html 37
40. 40
A Região Metropolitana de Belém foi criada pela Lei
Complementar Federal em 1973.
Área:
3.566,222 km²
População:
2.581.661 hab.
Densidade:
723,92 hab./km²
PIB:
R$ 26,99 bi
PIB per capito:
R$ 10.465,00
41. 41
Área:
101.475,124 km²
População:
2 360 491 hab.
Densidade:
23,26 hab./km²
PIB:
R$ 51,396 bi
PIB per capito:
R$ 19.943,94
A Região Metropolitana de Manaus foi criada pela Lei Complementar
Estadual nº 52 de 30 de maio de 2007
42. Em seus mais de 1,55 mi de km2
encontram-se mais de mais de 53 mi
de habitantes (2010).
A região Nordeste é a que possui
mais unidades federativas. Isso
determina maior acesso aos recursos
da União.
Bahia, Pernambuco e Ceará estão
entre os estados mais
industrializados.
A maior parte da população
encontra-se ao longo do litoral.
A primeira região do país a
consolidar a ocupação portuguesa
com a instalação da atividade
açucareira.
42
43. Apesar de ter apresentado significativos avanços a região
Nordeste ainda mantém elevadas disparidades sociais e
econômicas, tais como representada em seus indicadores:
ANALFABETISMO:
no Nordeste (de 17,4% em 2012 para 16,6% em 2013), essa ainda
é a região com a taxa mais elevada do país, concentrando 53,6%
do total de analfabetos.
RENDA PER CAPITA:
Foi a Região que apresentou o segundo maior crescimento, o que
proporcionou melhoras no quadro de qualidade de vida, mas gira
em torno de R$ 11.240 (ajustada, 2010)
TAXA DE DESEMPREGO:
Em maio de 2015 a taxa média na Região foi de 9,6%, frente à
media nacional de 7,9%. 43
44. A Região Nordeste
apresenta grande
diversidade de cultivos.
No entanto, a estrutura
fundiária é muito
concentrada no litoral com
destaque para a cana-de-
açúcar, abacaxi e coco-da-
baía, no interior policultura
tanto comercial como de
subsistência, além da
tradicional pecuária.
No w-BA, s-MA e PI tem se
destacado a sojicultura. 44
46. A Região Nordeste apresenta grande diversidade produção
industrial, máquinas e ferramentas, produção de aço,
componentes e autopeças, estaleiros e indústrias montadoras
de veículos na Bahia, Ceará e Pernambuco. 46
47. As paisagens da Região Nordeste apresentam grande
diversidade tanto de elementos naturais quanto sociais.
Porém, predomina no imaginário coletivo ideologias de
atraso, dependência e pobreza atrelada às questões da
seca.
47
48. A produção
cultural e
econômica na
Região Nordeste
é intensa.
Apresenta desde
objetos de
simples olarias
(Caruaru-PE) a
grandes centros
industriais
(Camaçari-BA).
Belas praias
contrastam com a
escassez hídrica
no interior. 48
49. 49
A cultura é um elemento discursivo importante na
criação e reafirmação das identidades regionais.
51. As secas são processos naturais controlados por fatores
como o relevo e a formação de zonas de alta pressão
atmosférica na área conhecida como Sertão. 51
52. Na Região Nordeste há a
periodicidade das secas no
Sertão, em razão do clima
semiárido e da formação
natural da Caatinga, que
apresenta menor umidade
relativa do ar e solos mais
secos.
As dificuldades agrícolas
decorrem de menor
disponibilidade hídrica.
A evapotranspiração é
intensa.
Pesquisador dá água a novilho em
município de São José do Belmonte-PE, 2012
52
53. É uma área de mais de 1
milhão de km2 e 1348
municípios.
Concentra municípios de todo
o Nordeste, além do norte de
Minas Gerais.
O ambiente apresenta baixa
precipitação, inferior a 800
mm/anuais.
Os solos são rasos, por vezes
inexistentes.
53
54. Foram levados em
consideração os seguintes
fatores:
- Índice de Aridez de
Thorntwaite de 1941;
- Risco de Ocorrência de
Seca;
- Unidades Geossistêmicas;
- Isoieta de 800mm;
- Percentual de Dias com
Déficit Hídrico.
54
A área foi criada em 1936, mas demarcada em 1968 quando da
criação da SUDENE como agencia de fomento e regulamentação das
ações públicas na área.
O principal objetivo é dar assistência e gerenciamento de crises nos
períodos de seca mais prolongado.
55. É o maior projeto de
integração de bacias no
Brasil.
Pretende tornar perene as
águas dos rios das bacias
do Nordeste.
Projeto envolve muita
polêmica e enormes recursos
financeiros para ser
realizado.
Assista aos vídeos
relacionados:
http://noticias.r7.com/jorn
al-da-record/serie/velho-
chico-o-caminho-das-
aguas/
55
56. Em julho de 1974 foi criada
a Cia. de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco
e do Parnaíba - Codevasf,
que tem como objetivo
promover o desenvolvimento
da região utilizando os
recursos hídricos com ênfase
na irrigação.
São mais de 2 milhões de
hectares de terras
cultivadas, principalmente
frutas, aquicultura e vinhas.
Área irrigada em Juazeiro-BA no projeto da
Codevasf
56
57. Área: 4 375,123 km²
População:
3 919 864 hab
Densidade:
895,94 hab./km²
PIB: R$ 73,0 bi
PIB per capito:
R$ 20.020
A Região Metropolitana de Salvador foi instituída pela Lei
Complementar Federal nº 14 de 8 de junho de 1973
57
58. A Região Metropolitana do Recife
foi instituída pela Lei
Complementar Federal nº 14 de 8
de junho de 1973.
Área:
2 770,452 km²
População:
3 887 261 hab
Densidade:
1 403,11 hab./km²
PIB:
R$ 75,89 bi (IBGE/2012)
PIB per capito:
R$ 22.340
58
59. Área:
6 967,144 km²
População:
3 818 380 hab
Densidade:
548,06 hab./km²
PIB:
R$ 60,58 bi (IBGE/2012)
PIB Per capito:
R$ 16.191
A Região Metropolitana de Fortaleza
foi instituída pela Lei Complementar
Federal nº 14 de 8 de junho de 1973
59
60. Área:
2 898,93 km²
População:
1 403 111 hab
Densidade:
484,01 hab./km²
PIB:
R$ 16,53 bi
PIB per capito:
R$ 17.607
De acordo com o IBGE constitui um Centro
Regional de nível A, e foi instituída pela lei
Estadual de 1989, com EC nº 042/2003.
60
61. Os mais importantes centros de
pesquisa encontram-se na região,
originando o principal espaço técnico
e financeiro nacional.
Em seus mais de 926 mil de km2
encontram-se mais de mais de
83 mi de habitantes (2010).
Principal região econômica do
País.
Além da maior concentração
demográfica metade do PIB é
gerado nos estados dessa
região.
O desenvolvimento econômico
esteve ligado ao ciclo do café,
que criou uma oligarquia
política importante, retendo
capitais para o desenvolvimento
industrial.
61
62. Na Região Sudeste se
concentram atividades
primárias com forte
mecanização e utilização
intensiva de adubos e
defensivos agrícolas.
Os climas tropicais úmidos e
solos férteis propiciaram
ampla variedades de
culturas. No entanto, há forte
concentração fundiária.
No mapa destaque para
São Paulo com a maior
concentração de atividades
primárias com foco no
abastecimento industrial.
62
63. Área:
7.946,84 km²
População:
20 284 891 hab.
Densidade:
2.552,57 hab./km²
PIB:
R$ 760, 046 bi
PIB per capito:
R$ 38.348,15
63
A Região Metropolitana de São Paulo foi instituída pela Lei Complementar Federal
nº 14 de 8 de junho de 1973.
Constitui a Grande Metrópole Brasileira, ou seja, o topo da Hierarquia Urbana
Nacional e acordo com o IBGE. Sua área de extrapola os limites do território
nacional.
64. Área:
3 791,910 km²
População:
2 976 433 hab.
Densidade:
784,94 hab./km²
PIB:
R$ 105.398,47
PIB per capito:
R$ 48.332,79
64
A Região Metropolitana de Campinas, está na hierarquia como
Capital Regional A, constituída por 20 municípios, criada por LCE
em 19 de junho de 2000 e representa quase 2% do PIB nacional.
65. Área:
2 419,9300 km²
População:
1 731 403 hab.
Densidade:
715,48 hab./km²
PIB:
R$ 52, 37 bi
PIB per capito:
R$ 31.183,00
65
A Região Metropolitana da Baixada Santista foi criada por LCE em
30 de julho de1996. A cidade de Santos está como Capital Regional
C na hierarquia.
66. Área:
8.147,356 km²
População:
12.116.616 hab.
Densidade:
1.487,18 hab./km²
PIB:
R$ 232,8 bi
PIB per capito:
R$ 19.762,04
66
A Grande Rio de Janeiro está ligeiramente abaixo de São Paulo na hierarquia
nacional, constitui-se na Metrópole Nacional Brasileira
Grande Rio, foi instituída pela Lei Complementar nº20, de 1º de julho de 1974,
após a fusão dos antigos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara,
67. Escolhida para ser sede dos
Modernos Jogos Olímpicos em
2016 a Cidade do Rio de
Janeiro terá investimentos de R$
36,6 bi, destes 60% da iniciativa
privada.
67
68. Área:
9 467,797 km²
População:
5 783 773 hab.
Densidade:
610,89 hab./km²
PIB:
R$ 149,4 bi
PIB per capito:
R$ 25.830,00
68
Grande Belo Horizonte, foi criada em 1973 pela Lei Complementar Federal
n.º 14 de 1973, é a maior Metrópole Regional na hierarquia o IBGE. É a
terceira maior aglomeração urbana do Brasil, o maior aglomerado urbano
fora do eixo Rio-São Paulo.
69. Área:
806,584 km²
População:
481.486 hab.
Densidade:
596,94 hab./km²
PIB:
R$ 10, 37 bi
PIB per capito:
R$ 18.319,51
69
Instituída pela lei complementar nº 51, de 30 de dezembro de 1998,
sendo efetivada como região metropolitana em 12 de janeiro de
2006.
71. A gigantesca aglomeração urbana no Sudeste identificada acima como
Megalópole se estende desde o interior de São Paulo à Grande Rio de Janeiro.
Não é um fenômeno exclusivamente urbano, já que aglutina áreas rurais de
diversos municípios dos estados de SP e RJ.
Conta com cerca de 46 mil km2, representa 20% da população total brasileira e
quase 60% da produção industrial brasileira. 71
72. A Região Sudeste concentra os maiores aglomerados urbanos do
Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Além disso
possuem importantes centros culturais, patrimônios arquitetônicos e
um mercado de consumo diversificado, contrastando com elevados
níveis de pobreza e desemprego.
72
73. A produção
econômica na
Região Sudeste
é a mais
elevada.
Constitui mais de
50% do PIB
nacional.
Destaque para
concentração
industrial e a
forte
especialização
da
agropecuária
com grandes
agroindústrias.
Além de ser
sede do centro
financeiro
nacional. 73
74. Supera 1,6 mi de km2 e em 2010
contava com 14,08 mi de
habitantes.
No séc. XVIII o período aurífero
atraiu a ocupação do interior.
Já no século XX chamadas frentes
pioneiras, incentivos dados por
Getúlio Vargas, levas de migrantes
foram atraídos para a região.
Com os governos militares a
fronteiras agrícolas foram
expandidas e a região mais uma
vez passu a atrair migrantes,
dessa vez produtores da Região
Sul em busca de terras para a
expansão de soja, cana de açúcar,
milho e pecuária bovina.
74
75. Com o desenvolvimento de uma
agropecuária intensiva a Região
Centro-Oeste possui importantes
produtos: rebanhos bovinos,
soja, algodão, cana-de-açúcar
são destaques.
A região abastece tanto o
mercado interno quanto o
externo.
A grande questão envolve o
intenso desmatamento do
Cerrado, além da contaminação
excessiva dos solos resultado da
garimpagem de minérios.
75
76. A construção da Nova
Capital Federal, Brasília,
atraiu milhares de migrantes,
principalmente de nordestinos,
para os canteiros de obras.
A partir de Brasília a malha
rodoviária interligaria o
interior do país com os centros
de produção e consumo, o
que também facilitou a
intensa mobilidade
demográfica.
76
Inaugurada em abril de 1961 para ser
sede do Governo Federal, conta
atualmente com mais de 1 milhão de
habitantes.
Vista panorâmica dos ministérios .
78. Na Região Centro-Oeste a
riqueza e diversidade ambiental
destoa em relação à pobreza
que atinge um número
significativo de habitantes.
Outro problema grave envolve
as disputas de terras tanto
envolvendo trabalhadores
organizados quanto aldeamentos
indígenas.
A região é uma das que mais se
matam por razões de posse de
terras.
78
79. 79
A fantástica história
dos irmãos Villas
Bôas pelo Centro-
Oeste e Norte do
Brasil, com belíssimas
paisagens do interior.
80. Área:
56.433,60
População:
4.118.54 hab.
Densidade:
72,97 hab./km²
PIB:
R$ 160,2 bi
PIB per capito:
R$ 41.723
80
Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno é
uma região integrada de desenvolvimento econômico, criada pela Lei
Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998É constituída pelo Distrito
Federal, alguns municípios de Goiás e de Minas Gerais.
81. 81
Área:
7.315,15 km²
População:
2.384. 560 hab.
Densidade:
325,98 hab./km²
PIB:
R$ 27,8 bi
PIB per capito:
R$ 13.069,31
Criada em 30 de
dezembro de 1999 pela
Lei Complementar
Estadual de número 27.
82. Região mais meridional do país. Com
cerca de 576 mil km2 e uma população
de 27,38 milhões em 2010.
É a segunda com maior concentração de
atividades industriais e o segundo maior
mercado de consumo.
Sua ocupação está intimamente marcada
pela chegada de imigrantes,
principalmente europeus, a partir da Lei
Eusébio de Queiroz (1850) que ampliou
o capitalismo trabalhista com a expansão
dos cafezais no Paraná e demais
atividades agrícolas na região.
Detém bons indicadores socioeconômicos
e grande dinamismo econômico:
agroindústria, centros de pesquisa e
diversos ramos industriais.
É também conhecida como “celeiro
agrícola nacional”.
82
83. Dado o caráter ocupação de
suas terras, predominam as
médias propriedades, e é a
que menos possuem conflitos
fundiários. No entanto, desde
a década de 1970 há um
considerável fluxo de sulistas
que se dirigem para as
fronteiras de expansão
agrícola do Centro-Oeste, do
Norte e do Nordeste em busca
de terras para o agronegócio
da soja e pecuária bovina,
principalmente.
83
84. O imigrante é um elemento
importante de constituição da
identidade do sulista. Diversas
tradições remetem aos colonos que
se deslocaram da Europa com o
desejo de superaram as
dificuldades do velho continente.
No filme de Alberto Rondalli
(2013) explora-se os personagens
da luta Farroupilha do Sul do
Brasil.
84
85. A produção
econômica e cultural
da região é
diversificada. Contra
com ruinas do início
da colonização.
Possui também
importantes
metrópoles, como
Curitiba, que é
exemplo no sistema
de transportes.
85
86. 86
Uma das mais importantes obras de engenharia do mundo
encontra-se no Rio Paraná, trata-se da Usina Hidrelétrica
Binacional Itaipu. Com geração média de 14 mil MW/h/ano.
88. Área:
10.346,00 km²
População:
4.181.836 hab.
Densidade:
404,2 hab./km²
PIB:
R$ 94,8 bi
PIB per capito:
R$ 23.225,00
88
A Região Metropolitana de Porto Alegre, também conhecida
como Grande Porto Alegre, foi criada pela lei complementar
federal nº 14, de 8 de Junho de 1973.
89. 89
Área:
16.582,00 km²
População:
3.466.981 hab.
Densidade:
209,08 hab./km²
PIB:
R$ 74,8 bi
PIB per capito:
R$ 22.953,67
A Região Metropolitana de Curitiba, também conhecida como Grande Curitiba, foi
criada pela lei complementar federal nº 14, de 8 de Junho de 1973.
94. Desde a Constituição
Federal de 1988 que
a política
metropolitana fica a
cargo de cada
unidade federativa.
Mas hierarquia da
rede urbana
brasileira é realizada
pelo IBGE.
94
95. As regiões
metropolitanas são
áreas contiguas
(conurbadas), criadas
com a finalidade de
integrarem os sistemas
urbanos comuns:
transportes, coleta de
resíduos, redes de
saneamento,
eletrificação.
As primeiras foram
criadas na década de
1970.
95
96. 96
Institutos de pesquisa como o IBGE, o IPEA, o DIEESE e a FGV
realizam levantamentos dos principais indicadores sociais e
econômicos nas 10 maiores regiões metropolitanas do Brasil, já
que mais um terço de toda a população encontra-se nelas.
97. Professor Demétrio Melo
Graduado e Licenciado pela Universidade Federal da Paraíba
Mestrando em Geografia pela UFPB – Linha Urbano e Rural
Pós-Graduação em Geografia e Gestão Ambiental – Universidade Integrada de Patos
Desejo bons estudos
Entre em contato para maiores esclarecimentos:
www.facebook.com/demetrio.melo.71
www.melo-geografia.blogspot.com
www.slideshare.net/Demetrio33
Prof. Demétrio Melo
Currículo Lattes
97
98. NOVO ATLAS GEOGRÁFICO DO ESTUDANTE, FTD 2005
IBGE, ATLAS DO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/
LEI No 5.878, DE 11 DE MAIO DE 1973 - http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L5878.htm
Lei Complementar do Brasil nº14, de 8 de junho de 1973
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao67.htm#art8xviiu
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/como+ficaria+o+brasil+com+os+novos+estados/n1596951280714.html
http://www.cetem.gov.br/publicacao/CTs/CT2007-021-00.pdf
http://www.contasabertas.com.br/website/noticias/arquivos/1092_Tranposicao%20do%20Rio%20Sao%20Francisco%2
0-%20Tabela.pdf
http://www.jornaldaparaiba.com.br/polemicapb/2013/02/15/construtoras-que-executam-transposicao-do-sao-
francisco-explicarao-atraso-nas-obras/
http://www.codevasf.gov.br/empresa/DefaultPage
http://www.oocities.org/toamazon/toasivam.html
http://www.terra.com.br/istoe-temp/1713/brasil/1713_radar_da_polemica.htm
http://www.suframa.gov.br/zfm_historia.cfm
http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/2011/10/24/zona-franca-de-manaus/
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/desemprego-ficou-em-79-no-primeiro-trimestre-de-2015-diz-
ibge.html
http://www.infonet.com.br/educacao/ler.asp?id=163300
http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2012/02/renda-per-capita-no-nordeste-teve-2b0-maior-crescimento-real-
entre-regioes
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-63778-11-dezembro-1968-405144-
publicacaooriginal-1-pe.html
Nova Delimitação do Semiárido file:///C:/Users/Rghfvh/Downloads/nova_delimitacao_jose_pereira.pdf
Nova Delimitação do Polígono das Secas http://www.cpatsa.embrapa.br/public_eletronica/downloads/OPB1839.pdf
98