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Conquistas e bons 
resultados em diversos projetos 
Balanço 
Geral 
Tudo que aconteceu em ações e 
projetos nos anos de 2011 e 2012. 
Lazer e 
Diversão 
Alunos do Tempo Integral fazem 
passeio no CIRE. 
Profissões 
em Pauta 
Projeto desperta vocações e cresci-mento 
pessoal. 
Painel 
Cultural 
A escrita e a leitura juntas: conheça 
as produções textuais de nossos alunos 
Gincana sacode a 
escola 
Com muita diversão, bom humor e criatividade a gincana 
da Escola agitou a todos – alunos, professores e demais fun-cionários, 
com provas diferentes, marcando um momento 
de entrosamento e de confraternização. Com provas cria-tivas 
e diversificas cada equipe se empenhou ao máximo 
para conquistas pontos a mais no placar. A Gincana foi um 
momento de aprendizado e que estimulou os estudantes no 
desafio de aprender. Quem ganha é a Educação! Todos fo-ram 
vencedores nessa festa de participação e diálogo aberto! 
Página 06 
Páginas 03, 04 e 06 
Página 04 
Página 07 
Página 08 
A Escola Estadual São José tem 
realizado diversos projetos e ações 
que marcam um aprendizado di-nâmico 
e uma comunidade ativa 
e engajada com o compromisso 
socioeducacional. Em mais uma 
edição do Fala José mostramos a 
viagem ao aquário e à Pinacoteca 
de São Paulo e diversos projetos 
que disseminam a informação 
de boa qualidade, estimulam 
a leitura e a escrita e até mu-dam 
comportamentos. Confira! 
Arquivo E. E. São José 
Arquivo E. E. São José 
Página 05
QUEM SOMOS NÓS 
Quão importante para nós da E.E. São José é a 
canção de autoria de Milton Nascimento e Fernan-do 
Brant – Encontros e Despedidas. Na metáfora 
da estação de trem, mostram os compositores a 
vida, o ir e vir, o encontrar e despedir-se inerente 
ao ser humano. 
É esse o momento que vivemos. O jornal 
“Fala José” nasceu para ser um 
veículo do Encontro. Do encon-tro 
da cidadania com a ética, do 
encontro das conquistas com o 
crescimento da comunidade. E 
por isso, é nosso intuito desde 
o início noticiar coisas boas que 
acrescentem algo de positivo ao 
nosso público-leitor. Mas nem 
sempre a vida nos torna possível 
divulgar apenas coisas boas. Então, a quarta edição 
do “Fala José” promove o encontro e a despedida. 
Despedimo-nos de alunos que se foram, mas uma 
despedida momentânea, certos da fé no futuro. 
Chegamos ao quarto ano e temos muitas novi-dades. 
A primeira delas é a ampliação para 12 pá-ginas, 
trazendo o espaço “Fala Zezinho” com pro-duções 
de alunos do Ensino Fundamental, textos 
criativos, dicas, brincadeiras. A outra é a construção 
do nosso blog em 2012, que irá crescer ainda mais 
em 2013. Passamos a fazer parte do Projeto Obser-vatório 
da Educação 2010, intitulado “Linguagens, 
Códigos e suas Tecnologias: Práticas de Ensino 
de Leitura e Escrita na Educação Básica – Ensino 
Fundamental e Médio”, desenvolvido com o apoio 
da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento 
de Pessoal de Ensino Superior)/ 
INEP/OBEDUC no Mestrado 
em Linguística da UNIFRAN. A 
escola será parceira desse projeto 
de pesquisa que muito contribui-rá 
para a melhoria do IDEB e 
para a promoção da cidadania 
por meio da escrita e da leitura. 
O “Fala José” é um presente 
para toda a comunidade e quere-mos 
agradecer a todas as pessoas que contribuem 
para a construção desse espaço comunicativo 
dentro da escola. Agradecemos em especial à 
Professora Cristina Carvalho, que abraçou a ideia 
e estará ao nosso lado de forma mais efetiva a 
partir de agora. Preparamos esta edição e temos a 
certeza da continuidade desse projeto que se coloca 
a serviço da cidadania. 
Tenham todos uma boa leitura! 
O que é lutar? Os dicionários 
trazem as acepções: 1. Disputar 
uma vitória em relação a outrem 2. 
Esforçar-se por vencer um obstácu-lo, 
por atingir um fim. 3. Combater. 
Em mais uma edição do jornal Fala 
José, a editoria “Perfil” vem mostrar 
um lutador do bem. A luta pode ser 
boa ou ruim, depende do seu pro-pósito. 
Para o carateca Aílson Vítor 
Anastácio, 31 anos, as lutas dele são 
fortes e voltadas para o bem, para o 
aperfeiçoamento do ser humano. 
Ele é aluno do São José e está no 
7º ano do EJA. É passense e trabalha 
na construtora CMP como ajudante. 
É casado com Larissa Pereira dos 
Santos com quem teve a filha Ana 
Júlia, que está com 1 ano e 11 meses. 
A vocação e o desejo de lutar 
o Karatê vieram desde cedo na 
vida de Aílson. De uma família 
de sete irmãos, ele sempre morou 
próximo ao Campo do CARAM 
e à Capelinha da Penha, na Rua 
Joaquim Lopes. “Desde criança 
sonhava em aprender a lutar Ka-ratê, 
mas porque minha família 
era carente não tive condições de frequentar 
uma academia. Mais ou menos com 10 anos 
eu ficava observando meninos, adultos e 
mulheres lutando na Academia Scorpions, 
que na época pertencia ao professor José da 
Silva Pinto Coelho, o professor 
Zezinho. Aos 14 anos tive a 
oportunidade de lutar por uma 
semana nessa academia. Mais ou 
menos um ano depois, arrumei 
um emprego de servente de pe-dreiro 
para trabalhar junto com 
meu padrasto. Foi a partir daí 
que pude pagar as aulas na academia”, conta 
Aílson, que é um exemplo de superação e 
de conquista e dos objetivos na vida de uma 
pessoa e ainda da qualidade de vida que o 
esporte pode proporcionar. 
Ao contrário do que muita gente pensa, 
as lutas ou as artes marciais não são esportes 
agressivos e sim promovem filosofias de equi-líbrio, 
defesa pessoal e respeito ao próximo. É 
por isso que o estudante e carateca Aílson se 
destaca sempre buscando a construção de um 
mundo melhor. 
“O que mais me motivou foi a filosofia do 
Karatê. Essa palavra vem do japonês e significa 
‘mãos vazias’, ou seja, uma luta sem armas, 
sem violência, sem brutalidade, respeitando os 
adversários. É o espírito de união que temos 
em nossa academia e que deve ser em todas 
as academias”. 
A maior dificuldade para o carateca é a falta 
de patrocínio, porque sem patrocínio nenhum 
esporte sobrevive. Recentemente esteve em São 
Paulo para representar o Estado de Minas Ge-rais, 
PERFIL 
mas teve que arcar com todas as despesas 
que ficaram em mais de 1 mil reais. Ganhou 
para representar o Brasil no Campeonato 
Mundial que provavelmente vai ser no Japão. 
Mas acredita que não terá como ir porque as 
despesas serão grandes. A equi-pe 
do Jornal Fala José faz aqui 
um apelo: alguma instituição, 
organização, empresa ou até 
mesmo pessoa física que tenha 
o interesse no esporte e queira 
ajudar Ailson, é uma boa hora! 
Ele não desiste jamais dos 
seus sonhos e conta orgulhoso suas vitórias: 
“Ganhei diversas competições regionais, 
somando mais de 30 medalhas. Em Minas 
Gerais, ganhei cinco vezes em primeiro lugar e 
duas vezes em segundo lugar. Em competições 
nacionais, ganhei três vezes porque não pude 
participar de mais competições por não ter 
dinheiro”, relata. 
A modalidade dele é o Karatê faixa preta, 
de 18 a 3 5 anos, até 70 quilos. O treinamento 
é realizado na Academia Scorpions e seu ins-trutor 
continua sendo o professor Zezinho que 
hoje é faixa preta 4º DAM. 
Os benefícios do esporte são colocados 
em prática por Aílson que acredita ter ad-quirido 
uma consciência maior para separar 
o que é certo do que é errado. “Por isso eu 
luto pelo que é certo. O Karatê me ensinou 
a reparar meus erros. Errar é humano, todo 
mundo erra e eu não tenho vergonha de pe-dir 
desculpas. Acho que é importante a gente 
reconhecer nossos erros e saber repará-los”. 
EXPEDIENTE 
FALA JOSÉ é uma publicação da Escola Estadual São José, por meio do Projeto “Jornalismo 
na Escola”, sob a orientação do jornalista e professor mestre Danilo Vizibeli. A partir 
de 2012/2013 passa a ser desenvolvido como projeto piloto do Projeto Observatório 
da Educação UNIFRAN, do qual a E.E. São José é escola parceira. Apoia o projeto ainda a 
Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP|UEMG) 
Aílson Vítor Anastácio 
Praticante de uma luta do bem 
Arquivo pessoal 
O jornal “Fala 
José” nasceu para 
ser um veículo 
do Encontro. 
“Eu luto pelo que 
é certo. O Karatê 
me ensinou a 
reparar meus erros” 
Encontros e Despedidas 
Reportagem: Danilo Vizibeli e Gilza Mendes 
ESCOLA ESTADUAL SÃO JOSÉ 
Fabiano Amorim Costa – Diretor 
Caetano Ingranci – Vice-diretor 
Maria Cândida Brandão Farjalla – Vice-diretora 
Maria de Fátima dos Reis – Vice-diretora 
PROJETO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO 2010 – UNIFRAN 
Título: Linguagens, códigos e suas tecnologias: práticas de ensino de leitura e 
escrita na educação básica – ensino fundamental e médio 
Coordenadora: Professora Dra. Maria Regina Momesso 
EQUIPE JORNAL FALA JOSÉ 
Danilo Vizibeli – Editor e Jornalista Responsável (MTb 14312/MG) 
Profa. Gilza Mendes de Oliveira – Professora responsável 
Profa. Cristina Carvalho Vieira – Professora colaboradora 
Renato Carnevalli Elias – Diagramação 
Ivan Dib Barros – Projeto Gráfico 
Profa. Heliza Faria – Orientação do Projeto Gráfico/Diagramação 
Turmas participantes: Alunos do Ensino Médio – 2011/2012 
Impressão: Folha da Manhã – Tiragem: 1.500 exemplares
COTIDIANO 
Alunos do 6º ano 
conhecem a ETA 
A professora de Geografia Maria Rita Silveira coordenou um projeto que culminou em uma 
visita à ETA (Estação de Tratamento de Água). Na oportunidade, os alunos puderam conhecer 
os processos de captação, bombeamento e tratamento da água antes de chegar aos consumidores. 
O objetivo foi associar a prática à teoria sobre Hidrografia e Relevo. 
A educadora aproveitou o percurso, quando foi possível aos estudantes observarem o aprovei-tamento 
dos bagaços de cana como adubo natural para as lavouras também de cana-de-açúcar. 
Maria Rita ressaltou que antes este bagaço era lançado no Rio Grande, o que provocava a morte 
de peixes. 
Os alunos do São José foram os primeiros a conhecerem as novas instalações desta nova unidade 
do SAAE, que fica próxima à rodovia que liga Passos a São João Batista do Glória. 
A professora de Ciências Diana 
Carolina Souza foi eleita pelos alunos 
e funcionários para representar a 
Escola no prêmio Professor Nota A, 
realizado pela Fundação de Ensino 
Superior de Passos (FESP/UEMG), 
em comemoração ao Dia do Pro-fessor. 
Gentilmente, a educadora 
espalhou cartazes pelo colégio em 
agradecimento por ter sido escolhida. 
A escola é que agradece à professora 
por fazer parte de nossa equipe e ser 
tão dedicada! 
Estudante conquista ótima 
posição na OBI 
A estudante Ana Carolina Guardiano, 8º Ano V1, conquistou o 837º lugar entre 8.162 participantes 
da 24ª Olimpíada Brasileira de Informática, Modalidade Iniciação Nível 2, organizada pela SBC (Socie-dade 
Brasileira de Computação). 
Projeto de Leitura continua 
apresentando resultados 
Depto. Comunicação e Marketing FESP|UEMG 
Criado pela orientadora Lúcia Maria de 
Oliveira em 2009 e abraçado pela bibliotecária 
Maria Rita dos Santos, o Projeto de Leitura 
continua apresentando excelentes resultados. 
Entre as atividades está o incentivo à leitura 
por meio de contação de histórias, atividades 
de produção de teatrinhos e aulas de como 
Professor Nota A 
Assaltaram a Gramática 
Brilhantemente, a aluna Sabrina 
Ventura, aluna do 3º N1, representou 
mais uma vez a Escola no Festival 
de Poesia da Fundação de Ensino 
Superior de Passos (FESP/UEMG) e 
por isso trouxe o troféu de 2º lugar. 
Depto. Comunicação e Marketing FESP|UEMG 
Atleta do São José 
participa do JEMG 
O nadador e estudante do São José Túlio 
Pereira Carvalho, o Túlio Peixe, participou em 
agosto, na cidade de Patos de Minas do JEMG 
(Jogos Escolares de Minas Gerais). Nessa com-petição, 
Túlio ganhou medalha de prata nos 
50 Metros Peito e de bronze nos 100 Metros 
Peito. O jovem há muito vem se destacando nos 
diversos campeonatos de natação dos quais já 
participou no estado de Minas. A Escola São 
José conta com este campeão que compete 
desde 2010. “O Túlio poderia participar de 
outros campeonatos, treinar em uma cidade 
com mais recursos, mas sem patrocinador fica 
difícil, porque as despesas são altas”, comentou 
José de Paulo, tio do nadador e que muitas 
vezes já o acompanhou em provas fora do 
município, já que o atleta é menor de idade. O 
estudante é destaque no esporte e é motivo de 
orgulho para a Escola que não mede esforços 
A professora de Arte Adriana Bea-triz 
Polez Rocha ensaiou a estu-dante 
que foi aplaudida de pé após 
declamar o poema “Assaltaram a 
gramática” de Wally Salomão. 
Arquivo pessoal 
procurar um livro na biblioteca. O projeto tem 
feito com que muitos alunos incentivados, pro-curem 
a biblioteca espontaneamente. Além do 
hábito, a coordenadora do projeto lembra que 
ele despertou a criticidade e possibilitou uma 
sensível melhora na aprendizagem. 
para apoiar seus esportistas. A comunidade da 
E.E. São José está repleta de novos talentos e 
o Jornal Fala José sente orgulho em divulgar 
essas conquistas. 
BRASIL RECARG 
Cartuchos remanufaturados 
3521.4091 
SUPERMERCADOS SÃO FRANCISCO 
Loja 1: Rua Leopoldina, 472 - TEL: (35) 3521 9556 / Jardim Califórnia 
Loja 2: Rua Coimbras, 522 - TEL: (35) 3526 9492 / Bairro Coimbras (Agora com 
estacionamento próprio) 
Horários de Atendimento: Segunda a Sábado – das 8h às 20h 
Domingos – das 8h às 12h
DESTAQUES GIRO PELA ESCOLA 
Para ampliar as possibilidades de par-ticipação 
dos estudantes em atividades de 
lazer e recreação e promover momentos de 
interação e socialização fora do ambiente 
escolar, a pedagoga Renata Cristina Valadão 
e o professor de Educação Física, Márcio 
Antônio Mendes Cabral, professores dos alu-nos 
do PROETI (Projeto Escola de Tempo 
Integral) organizaram na primeira quinzena 
de agosto, um passeio ao CIRE-FESP (Cen-tro 
Integrado de Recreação e Esportes da 
Fundação de Ensino Superior de Passos). 
Na segunda quinzena de setembro, com o 
Projeto Alimentação: Lanche solidário (Professora Vanusa Ponciano) e “Entendendo 
porque o pão cresce” (Professora Diana Carolina) 
Passeio no CIRE é diversão total 
objetivo de promover a vivência prática de 
temas abordados na Escola, foi a vez dos alu-nos 
visitarem o Centro de Ciências da FESP. 
Este ano, além de passeios, os estudan-tes 
participaram de oficinas de Português e 
Matemática, campeonatos de xadrez, oficinas 
de Futsal e Handebol. O projeto “Oficina 
de Música” adquiriu com verbas do PDE 
(Plano de desenvolvimento da Educação) 
violões, cavaquinhos, bandolins e violinos. 
Em 2013, será necessária a contratação de 
um professor de música para que assim o 
objetivo seja atingido. 
Alunos são campeões no DNA 
Com a melhor classificação de todas as esco-las 
da região, os alunos Débora Mariano Maia, 
Guilherme Lara, Keven Evangelista, Leandro 
Ângelo e Natália Cristina Reis ficaram em 13º 
lugar no DNA (Desafio Nacional Acadêmico). 
Os alunos participarem de atividades mediadas 
pela internet e realizaram diversos desafios, o que 
proporcionou a boa classificação na competição. 
Parabéns aos participantes desse campeonato em 
que a participação da Escola São José já é tradição. 
Arquivo E.E. São José 
Conheça os diversos projetos e visitas realizadas em 2012 
Visita à CASMIL 
Campeonato de Xadrez 
Palestra sobre Higiene 
Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José 
Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José
Alunos visitam aquário e museus em São Paulo 
Em 9 de dezembro de 2011, os estudantes 
do Ensino Médio da Escola Estadual São José 
estiveram na capital paulista. A primeira visita 
foi ao Aquário de São Paulo, localizado na Rua 
Huet Bacelar, no Ipiranga. 
Dividido em quatro seções: Oceanário, 
Água Doce, Museu Paleontológico e Vale dos 
Dinossauros, é o maior e o primeiro aquário 
temático da América Latina com 60 mil m2 e 
com mais de 200 espécies. Os três mil animais 
em exposição, entre tubarões de mar aberto, 
moreias gigantes e outros animais da fauna 
marinha provocam no visitante a sensação 
de estar no fundo do mar. No setor de água 
doce, as atrações são os peixes e animais do 
Pantanal e Amazônia, dentre eles o Pirarucu. 
Nessa visita, os alunos também conheceram 
réplicas de seres gigantes que habitaram a 
terra há milhões de anos, como dinossauros. 
Alguns estudantes disseram estar admirados 
com o tamanho e a diversidade de animais 
do aquário. 
A segunda visita foi ao Bairro da Luz, 
mais precisamente à Praça da Luz, quando 
conheceram a Pinacoteca, o que proporcionou 
o contato dos estudantes com muitas obras da 
Arte Contemporânea de autoria de artistas 
de renome, além de conhecerem um prédio 
pertencente ao conjunto arquitetônico da Luz. 
Ainda no Parque da Estação da Luz, houve a 
visita ao Museu de Língua Portuguesa, ponto 
turístico em que foi possível aos estudantes 
conhecerem a língua, a literatura e a história, 
exibidas por meio de recursos audiovisuais e 
tecnologia de ponta. “Fiquei fascinada com o 
museu, porque a gente pode interagir, e eu não 
imaginava conhecer tanta coisa sobre a língua 
Projetos ajudam a 
disseminar a informação e 
modificam comportamentos 
Diversos projetos da Escola Estadual São 
José, muito deles mostrados nas páginas desta 
edição, estão disseminando a informação de boa 
qualidade pela escola e pela comunidade em seu 
entorno, modificando hábitos e comportamentos, 
contribuindo para a melhoria da qualidade de 
vida. Na segunda edição do Fala José em Junho de 
2010, a reportagem especial mostrou o aumento 
do número de adolescentes grávidas na comunida-de. 
A reportagem elaborada por alunos do projeto 
Jornalismo na Escola, mostrou entrevista com gi-necologistas 
e dicas para a prevenção, bem como 
o projeto Sexualidade Responsável, desenvolvido 
pela professora de Ciências Vanusa Ponciano. 
A persistência da professora fez com que ou-tros 
profissionais da Escola São José percebessem 
que houve diminuição no número de gestações 
entre as estudantes, desde a criação deste projeto 
em 2009. Todos os anos, a Educadora, nas turmas 
do 8º ano, procura fazer com que os alunos façam 
a associação entre o tema “Sexo e Reprodução” 
que trata o livro didático e os Conteúdos Básicos 
comuns com a experiência de casais de alunos 
compartilharem o cuidado de um pintinho du-rante 
15 dias. “Muitos alunos após participarem 
da experiência, ainda que seja a de cuidar de uma 
ave, percebem que a maternidade e paternidade 
precoces acarretam muitos problemas. Estamos 
diante de adolescentes que iniciam a vida sexual 
muito cedo, sem entender as consequências 
do ato. Com este projeto, buscamos despertar 
a responsabilidade em nossos alunos”, salienta 
Vanusa. 
“Quando eu fui dormir, eu pus a Elizza na 
minha cama e acredita que ela foi logo deitando 
no meu travesseiro? Eu fiquei com medo dela 
fazer cocô na minha cama e pus ela no chão. Ela 
ficou piando até e quando ela parou de piar, eu 
pensei que ela tinha morrido. Lá vai eu acender 
a luz e pôr a mão nela pra ver se ela estava viva”, 
relatou Thainá da Silva Ferreira, 8º ano V1. 
O depoimento da aluna vem comprovar 
que a determinação de Vanusa Ponciano está 
conseguindo plantar a semente na consciência dos 
adolescentes de que para fazer sexo é necessário 
responsabilidade. 
portuguesa num mesmo lugar”, afirmou Na-tália 
Cristina Reis, na época aluna do 2º Ano. 
Bem próximo à Pinacoteca, no Largo 
General Osório, os alunos ainda conheceram 
o Memorial da Resistência, antigo DEOPS 
(Departamento de Ordem Política e Social). 
Nessa visita tiveram a oportunidade de conhe-cer 
como eram as celas, objetos de tortura, 
assistiram a vídeos e ouviram depoimentos de 
ex-prisioneiros que lutaram contra a Ditadura 
Militar. 
“A importância dessa visita para os jovens 
é que como eles não viveram esse momento, 
tiveram a oportunidade de sentir, de ver 
realmente a realidade, diferente daquilo que 
aprendem nos livros didáticos, salientou a 
vice-diretora e professora de História, Maria 
Cândida Brandão Farjalla. “Fiquei comovida 
ao encontrar nas paredes das celas, nomes 
como Monteiro Lobato e Dilma Rousseff. 
Eu já possuía conhecimento a respeito das 
prisões políticas efetuadas ao longo da história. 
Porém, estar no Memorial, perceber a largura 
e o ranger daquelas portas, a imponência dos 
pilares e as condições precárias das celas é algo 
chocante que nos remete a um contexto em 
que os brasileiros lutaram por um país melhor 
e mais humano. Alguns pagaram caro por isso! 
Passei a respeitá-los ainda mais, porque foram 
guerreiros, e isso serve de exemplo para nós”, 
relatou a professora de Língua Portuguesa, 
Cristina Carvalho. 
O passeio encerrou-se com uma 
breve parada no Shopping Parque D. Pedro, 
em Campinas, ocasião na qual alguns alunos 
aproveitaram para assistir ao filme “Gato de 
Botas” em 3D. 
ESPECIAL 
IN MEMORIAN 
Saudades e perdas que não podemos compreender 
Em 2012, a escola passou por um momento 
difícil de explicar. No dia 21 de setembro, uma 
forte tempestade fez com que a cobertura da qua-dra 
da escola viesse abaixo, causando a morte do 
aluno Yan Lucas Correa Santos e ainda deixando 
gravemente ferido o ex-aluno Sérgio Raimundo 
Vilela Júnior. 
O diretor da escola Fabiano Amorim conta 
que no momento do ocorrido ele tentou manter 
a calma dos alunos. Quando a chuva começou, 
ele e o vice-diretor Caetano Ingraci subiram até 
o segundo piso para tentar acalmar os alunos 
que estavam muito assustados e veio uma raja-da 
de vento muito forte. “Nós nos seguramos 
nos pilares no topo da escada quando vimos a 
quadra cair.” 
Foi um episódio terrível, abalando profunda-mente 
toda a escola, mas segundo os professores 
a dor é insignificante perto do que passaram as fa-mílias 
das vítimas. Foram retirados os escombros 
da alvenaria e estrutura metálica e a construção da 
nova quadra deve começar em breve. 
Outra perda lastimável deixou muitas sauda-des 
nos corações dos alunos, professores e demais 
funcionários foi o querido aluno Jedervan Júnior 
da Silva. O adolescente, com apenas 16 anos, foi 
vítima de uma forte pneumonia que o levou à 
morte. Ele estudava na escola desde os 11 anos 
de idade. A calma e a doçura eram a marca de 
sua personalidade, além de ser amigo de todos. 
São coisas que acontecem com o ser humano, 
onde é preciso força e coragem para seguir adian-te. 
A escola enlutada deixa in memorian uma 
homenagem aos alunos e suas famílias. 
Arquivo E.E. São José
ESCOLA EM AÇÃO 
Gincana promove confraternização 
entre funcionários e alunos 
A Escola São José encerrou o segundo 
semestre com uma gincana que atingiu o 
objetivo de confraternizar funcionários e 
alunos através de provas como premiar a 
equipe com o maior número de indivíduos 
caracterizados como bregas e caipiras, coleta 
de alimentos, dentre outros. As equipes 
foram divididas em pares e ímpares. Toda 
a escola saiu vencedora, porque mais uma 
vez, provou-se que a vitória foi a alegria no 
rosto de todos que participaram e colabo-raram 
com o evento. 
Fala José cria blog e faz parceria com o 
Projeto Observatório da Educação 2010 
O Projeto Jornalismo na Escola, desenvol-vido 
pelo jornalista e professor Danilo Vizibeli 
e a professora Gilza Mendes de Oliveira, criou 
em 2012 o Blog Fala José (http://falajosepassos. 
blogspot.com). O projeto deu um salto durante 
o ano conquistando a participação da professora 
Cristina Carvalho e ainda o diretor da Escola 
professor Fabiano Amorim Costa assinou a 
carta de anuência para participação no Projeto 
Observatório da Educação 2010, desenvolvido 
pelo Mestrado em Linguística da Universidade 
de Franca – UNIFRAN. 
O Projeto Observatório da Educação 2010 
é intitulado “Linguagens, códigos e suas tecnolo-gias: 
práticas de ensino de leitura e de escrita na 
educação básica – ensino fundamental e médio” 
e é chancelado pela Coordenação de Aperfeiço-amento 
de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), 
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira (INEP), pelo pro-grama 
Observatório da Educação (OBEDUC), 
todos eles correlacionados ao Ministério da Edu-cação 
(MEC). O projeto tem a coordenação geral 
da Professora Doutora Maria Regina Momesso e 
tem a participação de 10 escolas dos Estados de 
São Paulo e Minas Gerais. 
Na E.E. São José o mestrando Danilo Vizi-beli, 
juntamente com os professores do Curso 
de Mestrado em Linguística que integram a área 
do Texto e do Discurso, compõem a equipe de 
trabalho que desenvolverá o projeto de pesquisa. 
Trata-se de um trabalho voltado à capacitação 
de professores e outros profissionais ligados à 
Educação, que envolve a análise dos processos 
de ensino e aprendizagem de leitura e escrita da 
língua portuguesa visando, sobretudo, aspectos 
relacionados à construção da identidade do sujeito 
e sua inserção social. 
Vídeo fica em 3º lugar no 
Festival Selton Mello 
Em outubro, com o vídeo “O preço de 
um milagre”, a Escola São José mais uma vez 
se destacou no Festival Selton Mello de Vídeo 
produzido pela Fundação de Ensino Superior 
de Passos (FESP/UEMG). 
A produção levou o troféu pelo 3º lugar e 
O curta-metragem “O Anel”, produzido 
pelos alunos da Escola Estadual São José para 
o Festival de Vídeo Selton Mello da Fundação 
de Ensino Superior de Passos, edição de 2011, 
conquistou o 1º lugar na Mostra Nacional do 
IV Festival Internacional Estudantil de Cinema 
de Barra do Piraí, realizado entre os dias 7 e 
13 de Abril. 
contou com a participação dos alunos Guilher-me 
Lara, Thainá Ferreira, Keven Evangelista, 
Railane Ferreira, Lucas Pereira, Ângela Amaral, 
os professores Márcio Machado e Carla Be-atriz, 
o diretor da escola Fabiano Amorim, a 
garota Luanda, Rodrigo Júnior e Odair Aguiar. 
O vice-diretor Caetano Ingraci comemorou 
a vitória: “É com imensa satisfação que rece-bemos 
esta notícia! Isso mostra que estamos 
percorrendo o caminho correto na educação de 
nossos alunos. A equipe da E. E. São José está 
em festa! Este prêmio nos comove e nos motiva 
a continuarmos acreditando que educação é 
o que forma a identidade o indivíduo”, disse. 
Fonte: www.fespmg.edu.br 
Arquivo E.E. São José 
Arquivo E.E. São José 
Arquivo E.E. São José 
Arquivo E.E. São José 
Depto. Comunicação e Marketing FESP|UEMG 
“O Anel” vence Festival 
Internacional Estudantil de Cinema
COMUNIDADE ATIVA 
Balões de Amor 
homenageiam as mães 
Em maio, os alunos prestaram home-nagem 
às mães distribuindo mensagens 
e balões pelas ruas do bairro Coimbras e 
Jardim Califórnia e à noite houve um chá 
acompanhado de poesia declamada pela 
aluna Karoline Andrade da Silva e pela 
música de Vinícius Lopes, ambos do 9ºM5. 
Houve também apresentação da Fanfarra e 
sorteio de brindes gentilmente doados pelos 
funcionários da Escola. 
Projeto procura despertar vocações 
O “Projeto Profissionalização” criado pelo 
diretor Fabiano Amorim, com o objetivo de 
despertar vocações teve início em 19 de se-tembro, 
na 7ª Semana Tecnológica na ETEP 
(Escola Técnica de Passos), com apresentação 
de Workshop com ênfase em sustentabilidade 
e erradicação da pobreza, quando os estudantes 
puderam conferir características de algumas 
profissões em alta no mercado de trabalho 
atual. 
O evento teve continuidade na semana de 
01 a 05 de outubro, com uma visita do Ensino 
Médio à Feira de Profissões na UNIFRAN 
(Universidade de Franca). Dia 04 de outubro 
os alunos tiveram a oportunidade de participar 
de palestras proferidas por Cristóvão Oliveira, 
Técnico de Manutenção na Votorantim Ci-mentos, 
Luerci Francklin, Coordenador de 
Manutenção Elétrica na Votorantim Cimentos 
e diretor técnico do Colégio Dom Inácio em 
Itaú de Minas e Édson Martins, Técnico em 
Segurança com M.B.A em gestão de pessoas. 
Coral e fanfarra se 
apresentam no Dia dos Pais 
O Coral da Penha e a Fanfarra da Escola 
São José marcaram presença, em agosto, no 
São José, para homenagear os pais que foram 
presenteados com brindes doados pelos comer-ciantes 
dos bairros do entorno e funcionários da 
Escola. O coral encantou a todos relembrando 
saudosas canções. Promover a cultura por meio 
da arte faz parte da missão da E.E. São José. 
“Fazendo e Acontecendo” 
promove teatro na escola 
Ramon Pitter deu início este ano ao “Fa-zendo 
e Acontecendo”, projeto teatral patro-cinado 
pelo SICOOB/Crediacip. Em agosto, 
o elenco apresentou a primeira peça “Árvore 
dos Mamolengos”, do autor pernambucano 
Vital Santos. 
“Achei bem legal, ainda mais pra eles que 
não tinham muito contato com esse mundo 
artístico, né? Eles foram muito bons. E é 
bem mais interessante quando vêm da nossa 
escola”, afirmou a aluna Débora Maia do 1º 
M4, após assistir à peça. 
Alguns pontos destacados por este último 
profissional foram a importância de conhecer 
bem o mercado de trabalho em que se pretende 
atuar e a capacidade de se adaptar a ele. Edson 
falou ainda sobre a competência comportamen-tal, 
já que no meio empresarial, saber trabalhar 
em equipe faz toda a diferença e por isso é uma 
habilidade muito observada pelos responsáveis 
na seleção de candidatos interessados em ocu-par 
uma vaga de emprego. Outro aspecto dis-cutido 
foi a vantagem dos cursos técnicos, que 
além de rápidos e baratos, oferecem grandes 
chances de emprego e salários bons. 
O vespertino participou com maquetes 
e cartazes divulgando pesquisas sobre re-muneração 
e características sobre algumas 
profissões. Observou-se que, mesmo em se 
tratando de adolescentes entre 11 e 13 anos, 
alguns demonstraram bastante maturidade na 
abordagem do tema. Prova de que o incenti-vo 
às vocações deve nascer ainda no Ensino 
Fundamental. 
Arquivo E.E. São José 
Arquivo E.E. São José 
Arquivo E.E. São José 
s 
3522.0539 3522.7722
PAINEL CULTURAL 
VIDINHA ROTINEIRA 
Esperma, óvulo, embrião, parto. Bebê, choro, cocô, xixi, fralda, leite, colo, sono. 
Doença, vômito, pediatra, remédio, preço. Passos, fala, escola, lancheira, material, pro-fessora. 
Curiosidade, descoberta. Crescimento, desenvolvimento, pelos, seios, curvas, 
menstruação, absorvente, cólica, buscopan, adolescência. Primeiro beijo, paixão, shopping, 
compras, roupas, sapatos. Batom, esmalte, depilação, namorado, pressão, intimidade, 
culpa. Festa, pai, ciúme, horário, motel, desculpa, dissimulação. Faculdade, trabalho, 
consciência, cansaço, sossego, idade. Noivado, loja, fogão, geladeira, cama, mesa, banho, 
aliança, chá-de-panela. Cartório, igreja, lua-de-mel, sexo. Trabalho, sexo, trabalho, sexo, 
esperma, óvulo, licença, parto. 
Nathália Ferreira Rocha – 2ºN1 
*Texto inspirado em “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos. 
rAQUEL 
Minha terra tem morros e pedras 
O asfalto não corre lá 
Mas existem maritacas e rios a passar 
Ah, que falta eu sinto de lá! 
Nosso céu é fascinante 
Nossos rios como torrentes de água a passar 
Nossa gente sempre ri 
Vendo a criançada brincar... 
Em pensar me vejo lá 
Correndo e brincando a nadar... 
As florestas, a madeira, até o milho lá 
Faz pamonha e te faz sonhar! 
Minha terra tem gente firme 
Alegria que às vezes não sinto cá 
Sozinho à noite fico a sonhar 
Que falta sinto de lá! 
Minha terra tem maritacas 
E como cantam lá! 
Não permita Deus que eu deixe 
De viver sem voltar lá 
Sentir o cheiro das árvores 
E correr pro rio para nadar! 
Isso eu não sinto cá 
Esse cheiro de ar puro que eu sentia lá! 
Luciene Dias Silva – 3º EM1 – noturno – 2011. 
Professora: Cristina Carvalho *Texto inspirado em 
“Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias 
Eu sei que a sua vidinha louquinha não 
tá nada fácil, né? Se precisar de um ombro 
amigo pode contar comigo. 
Sabe, às vezes, não acredito que vc goste 
do Pepe. Cara, como pode um garoto tão 
feio, hein?! Aff... 
Amiga, vc sabe, quando fui a Brasília fui 
em tantos lugares, mas isso não interessa. 
Ah, lembrei de vc. 
Vc deve saber que é a melhor amiga, 
uma irmã para mim! Vc é quem me faz 
feliz e nos momentos de angústia tá sem-pre 
comigo. Quando preciso de algo vc tá 
comigo! Quando não vou à escola vc me 
empresta seu caderno... 
Vc me apresenta para seus amigos de 
vez em quando e, além disso, termina 
meus exercícios avaliativos que fazemos 
em dupla. Como se não bastasse, ainda 
vai à festa comigo! Ah, no meu niver te 
convido para a festa. Vai ser um festão! Vc 
Vai, né? Irado!! 
Mas o que tá rolando é um papo de 
irmã. Acho que vc vai ter que esquecer o 
Pepe. Véio, ele é muito feio e a fila anda, 
né? 
Vc me perdoa quando te excluo, 
quando ando ou converso com outras 
amigas? Cara, acho que vc tem um coração 
gigantesco! 
Tchau! 
Bilhões de Beijos de sua amiga Flavinha. 
P.S. Amiga, me empresta seu caderno? 
Kkkk... 
Flavinha Nascimento Soares – 8º V3 
*Carta inspirada em “Pai, anjo da guar-da, 
santo, saco sem fundo...”, de Antônio 
Barreto. 
Eu acabara de me mudar para São 
Paulo, arrumei meu primeiro emprego 
como advogado e decidi deixar para trás 
a pequena cidade de Cristais. Aluguei um 
quarto onde fiquei por uns cinco meses, 
depois comprei um apê num edifício bem 
conhecido. Foi lá que a conheci, ou melhor, 
a via, às vezes. O nome dela era Raquel. 
Tinha uns 25 anos, cabelos negros, parecia 
uma índia. Só tinha um problema. Ela era 
casada, pelo menos era o que parecia. 
Sempre que a avistava estava com um 
homem. Por isso não me aproximei. Pas-saram- 
se uns 3 meses, até que recebi uma 
visita inesperada. Era ela. Bateu em minha 
porta para me entregar uma carta que o car-teiro 
deixara em sua casa. Convidei-a para 
entrar. Ela hesitou, mas, de tanto eu insistir 
ela aceitou o meu convite. Tomamos café, 
depois conversamos por um bom tempo. 
Foi aí que descobri que o tal homem 
que sempre a acompanhava era Diego, um 
amigo de faculdade, que por sinal era gay. 
Minhas esperanças se renovaram. Depois 
de nos conhecermos, a convidei para ir ao 
cinema. Ela aceitou. 
Na hora combinada fui até sua casa, 
mas seu amigo disse que ela tinha saído. 
Isso aconteceu por três vezes. Me senti 
humilhado e fui tirar satisfações. Foi nessa 
ocasião que descobri pelo porteiro que ela 
era amante de um deputado e por isso não 
se envolvia com outros homens. 
Nesse momento eu já estava apaixonado 
e por isso sofri muito. O tempo passou e 
em uma festa conheci outra garota, por sinal 
muito linda com quem me casei. 
Dr. Victor Ribeiro 
27 de junho de 2012. 
Pedro Paulo Machado – 2º M2 
*Texto inspirado em “Diva”, de José de 
Alencar. 
Oiê, Gaby! 
MINHA AMIGA BIANCA ALMEIDA 
MEU PRESENTE 
MINHA CANÇÃO DO 
EXÍLIO 
E-mail para um homem 
do século XIX 
Olá Bentinho! 
Hoje faz um ano e seis meses que 
decidi te deixar. Acho que daquele amor 
delicado e cheio de afeto, definitivamen-te, 
você conseguiu acabar com tudo ou 
pelos menos com o que sobrou desse 
amor. 
Nosso filho, como sabe, ganhou uma 
bolsa na faculdade da USP para estudar 
Direito. Também fiquei sabendo da 
morte de Dona Glória aos seus 72 anos. 
Apesar de nunca termos sido casados, 
ainda me lembro das promessas que 
fizemos em cima daquele edifício, na 
cidade da garoa, ainda adolescentes. 
Apesar de tanto tempo, nunca quero 
me esquecer de um amor inocente. Mas 
quer saber? Eu tenho que dar amor a 
quem me queira amar também! Sinto 
por nosso amor ter acabado por um 
motivo fútil. Você também tem que 
entender que eu tenho autoestima, coisa 
que você não conseguiu acabar com seu 
ciúme, sua possessividade, mesquinhez e 
desconfiança tola. 
Qual é! Uma mulher não pode ser 
amiga de um homem que já é uma 
traição? 
Ezequiel quer passar dois meses com 
você aí em São Paulo, tudo bem? 
Mande um e-mail com a resposta. 
Tchau! 
Capitu. 
Ana Paula Silva –3º M1 
*Texto inspirado em Dom Casmurro, 
de Machado de Assis. 
Sou adolescente, complicada e teimosa. Às vezes me acho linda, outras vezes, me acho 
horrível. Gosto de ter minha liberdade. Passo horas no meu quarto, mexendo na Net. 
Algumas vezes me estresso, sou birrenta, mas arrumo a casa e olho meu irmão. 
À noite fico trancada no meu quarto, na Net e ouvindo música. Aumento um pouco o 
som, mas não posso ouvir música com volume muito alto porque atrapalho meu irmão. 
Assim fico navegando quase a noite inteira. 
Eu quero e vou um dia ser dona de mim mesma! Enquanto eu penso em ser dona de mim 
mesma, tem gente por aí querendo mandar nos outros... 
Tantas coisas mudaram. Eu odeio bonecas, antes eu adorava bonecas! 
Beatriz Alves Rodrigues – 8º ano V1 
A CANÇÃO DO EXÍLIO 
Minha terra não tem palmeiras 
E nem sabiá 
As aves que existem lá 
Não são belas como as daqui! 
Minha terra tem mais minas 
Nossas minas têm mais ouro 
Trabalham lá os garimpeiros 
Para encontrar nosso tesouro! 
Mas minha terra tem suas belezas 
Tais não encontro eu cá 
Em pensar sozinho, à noite 
Meus pensamentos vão para lá... 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que eu volte para lá 
Sem que eu encontre a mineira 
Com quem quero me casar! 
Se um dia me trair, 
Dela vou me separar!!! 
Bruno A. Martins – 3º EM1 – noturno – 
2011 
Professora: Cristina Carvalho 
*Texto inspirado em “Canção do Exílio”, de 
Gonçalves Dias 
A minha melhor amiga é a Bianca Almeida. Nós somos a prova de que a amizade entre 
homens e mulheres existe sim! 
A Bia pode ser pequena, mas tem um grande coração! Ela sempre me ajuda nos momen-tos 
bons e nos difíceis também. Pessoas assim são difíceis de encontrar. 
Além de ser pequena, ela adora música, “The Vampire Diaries”, “Avril Lavigne”, roupas 
com caveirinhas e brinca de lutinha comigo. 
Minha pequena, minha morena, minha metida a rockeira! 
É! Essa, sim, posso chamar de “Best Friend Forever”! 
É garota, você chegou na minha vida e não vai sair mais, sua tagarela! E tem mais: sou eu 
quem vai dançar valsa com você! 
Temos nossas brigas, né? Mas nenhuma amizade é perfeita. 
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Jornal Fala José - 4ª edição

  • 1. Conquistas e bons resultados em diversos projetos Balanço Geral Tudo que aconteceu em ações e projetos nos anos de 2011 e 2012. Lazer e Diversão Alunos do Tempo Integral fazem passeio no CIRE. Profissões em Pauta Projeto desperta vocações e cresci-mento pessoal. Painel Cultural A escrita e a leitura juntas: conheça as produções textuais de nossos alunos Gincana sacode a escola Com muita diversão, bom humor e criatividade a gincana da Escola agitou a todos – alunos, professores e demais fun-cionários, com provas diferentes, marcando um momento de entrosamento e de confraternização. Com provas cria-tivas e diversificas cada equipe se empenhou ao máximo para conquistas pontos a mais no placar. A Gincana foi um momento de aprendizado e que estimulou os estudantes no desafio de aprender. Quem ganha é a Educação! Todos fo-ram vencedores nessa festa de participação e diálogo aberto! Página 06 Páginas 03, 04 e 06 Página 04 Página 07 Página 08 A Escola Estadual São José tem realizado diversos projetos e ações que marcam um aprendizado di-nâmico e uma comunidade ativa e engajada com o compromisso socioeducacional. Em mais uma edição do Fala José mostramos a viagem ao aquário e à Pinacoteca de São Paulo e diversos projetos que disseminam a informação de boa qualidade, estimulam a leitura e a escrita e até mu-dam comportamentos. Confira! Arquivo E. E. São José Arquivo E. E. São José Página 05
  • 2. QUEM SOMOS NÓS Quão importante para nós da E.E. São José é a canção de autoria de Milton Nascimento e Fernan-do Brant – Encontros e Despedidas. Na metáfora da estação de trem, mostram os compositores a vida, o ir e vir, o encontrar e despedir-se inerente ao ser humano. É esse o momento que vivemos. O jornal “Fala José” nasceu para ser um veículo do Encontro. Do encon-tro da cidadania com a ética, do encontro das conquistas com o crescimento da comunidade. E por isso, é nosso intuito desde o início noticiar coisas boas que acrescentem algo de positivo ao nosso público-leitor. Mas nem sempre a vida nos torna possível divulgar apenas coisas boas. Então, a quarta edição do “Fala José” promove o encontro e a despedida. Despedimo-nos de alunos que se foram, mas uma despedida momentânea, certos da fé no futuro. Chegamos ao quarto ano e temos muitas novi-dades. A primeira delas é a ampliação para 12 pá-ginas, trazendo o espaço “Fala Zezinho” com pro-duções de alunos do Ensino Fundamental, textos criativos, dicas, brincadeiras. A outra é a construção do nosso blog em 2012, que irá crescer ainda mais em 2013. Passamos a fazer parte do Projeto Obser-vatório da Educação 2010, intitulado “Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Práticas de Ensino de Leitura e Escrita na Educação Básica – Ensino Fundamental e Médio”, desenvolvido com o apoio da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior)/ INEP/OBEDUC no Mestrado em Linguística da UNIFRAN. A escola será parceira desse projeto de pesquisa que muito contribui-rá para a melhoria do IDEB e para a promoção da cidadania por meio da escrita e da leitura. O “Fala José” é um presente para toda a comunidade e quere-mos agradecer a todas as pessoas que contribuem para a construção desse espaço comunicativo dentro da escola. Agradecemos em especial à Professora Cristina Carvalho, que abraçou a ideia e estará ao nosso lado de forma mais efetiva a partir de agora. Preparamos esta edição e temos a certeza da continuidade desse projeto que se coloca a serviço da cidadania. Tenham todos uma boa leitura! O que é lutar? Os dicionários trazem as acepções: 1. Disputar uma vitória em relação a outrem 2. Esforçar-se por vencer um obstácu-lo, por atingir um fim. 3. Combater. Em mais uma edição do jornal Fala José, a editoria “Perfil” vem mostrar um lutador do bem. A luta pode ser boa ou ruim, depende do seu pro-pósito. Para o carateca Aílson Vítor Anastácio, 31 anos, as lutas dele são fortes e voltadas para o bem, para o aperfeiçoamento do ser humano. Ele é aluno do São José e está no 7º ano do EJA. É passense e trabalha na construtora CMP como ajudante. É casado com Larissa Pereira dos Santos com quem teve a filha Ana Júlia, que está com 1 ano e 11 meses. A vocação e o desejo de lutar o Karatê vieram desde cedo na vida de Aílson. De uma família de sete irmãos, ele sempre morou próximo ao Campo do CARAM e à Capelinha da Penha, na Rua Joaquim Lopes. “Desde criança sonhava em aprender a lutar Ka-ratê, mas porque minha família era carente não tive condições de frequentar uma academia. Mais ou menos com 10 anos eu ficava observando meninos, adultos e mulheres lutando na Academia Scorpions, que na época pertencia ao professor José da Silva Pinto Coelho, o professor Zezinho. Aos 14 anos tive a oportunidade de lutar por uma semana nessa academia. Mais ou menos um ano depois, arrumei um emprego de servente de pe-dreiro para trabalhar junto com meu padrasto. Foi a partir daí que pude pagar as aulas na academia”, conta Aílson, que é um exemplo de superação e de conquista e dos objetivos na vida de uma pessoa e ainda da qualidade de vida que o esporte pode proporcionar. Ao contrário do que muita gente pensa, as lutas ou as artes marciais não são esportes agressivos e sim promovem filosofias de equi-líbrio, defesa pessoal e respeito ao próximo. É por isso que o estudante e carateca Aílson se destaca sempre buscando a construção de um mundo melhor. “O que mais me motivou foi a filosofia do Karatê. Essa palavra vem do japonês e significa ‘mãos vazias’, ou seja, uma luta sem armas, sem violência, sem brutalidade, respeitando os adversários. É o espírito de união que temos em nossa academia e que deve ser em todas as academias”. A maior dificuldade para o carateca é a falta de patrocínio, porque sem patrocínio nenhum esporte sobrevive. Recentemente esteve em São Paulo para representar o Estado de Minas Ge-rais, PERFIL mas teve que arcar com todas as despesas que ficaram em mais de 1 mil reais. Ganhou para representar o Brasil no Campeonato Mundial que provavelmente vai ser no Japão. Mas acredita que não terá como ir porque as despesas serão grandes. A equi-pe do Jornal Fala José faz aqui um apelo: alguma instituição, organização, empresa ou até mesmo pessoa física que tenha o interesse no esporte e queira ajudar Ailson, é uma boa hora! Ele não desiste jamais dos seus sonhos e conta orgulhoso suas vitórias: “Ganhei diversas competições regionais, somando mais de 30 medalhas. Em Minas Gerais, ganhei cinco vezes em primeiro lugar e duas vezes em segundo lugar. Em competições nacionais, ganhei três vezes porque não pude participar de mais competições por não ter dinheiro”, relata. A modalidade dele é o Karatê faixa preta, de 18 a 3 5 anos, até 70 quilos. O treinamento é realizado na Academia Scorpions e seu ins-trutor continua sendo o professor Zezinho que hoje é faixa preta 4º DAM. Os benefícios do esporte são colocados em prática por Aílson que acredita ter ad-quirido uma consciência maior para separar o que é certo do que é errado. “Por isso eu luto pelo que é certo. O Karatê me ensinou a reparar meus erros. Errar é humano, todo mundo erra e eu não tenho vergonha de pe-dir desculpas. Acho que é importante a gente reconhecer nossos erros e saber repará-los”. EXPEDIENTE FALA JOSÉ é uma publicação da Escola Estadual São José, por meio do Projeto “Jornalismo na Escola”, sob a orientação do jornalista e professor mestre Danilo Vizibeli. A partir de 2012/2013 passa a ser desenvolvido como projeto piloto do Projeto Observatório da Educação UNIFRAN, do qual a E.E. São José é escola parceira. Apoia o projeto ainda a Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP|UEMG) Aílson Vítor Anastácio Praticante de uma luta do bem Arquivo pessoal O jornal “Fala José” nasceu para ser um veículo do Encontro. “Eu luto pelo que é certo. O Karatê me ensinou a reparar meus erros” Encontros e Despedidas Reportagem: Danilo Vizibeli e Gilza Mendes ESCOLA ESTADUAL SÃO JOSÉ Fabiano Amorim Costa – Diretor Caetano Ingranci – Vice-diretor Maria Cândida Brandão Farjalla – Vice-diretora Maria de Fátima dos Reis – Vice-diretora PROJETO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO 2010 – UNIFRAN Título: Linguagens, códigos e suas tecnologias: práticas de ensino de leitura e escrita na educação básica – ensino fundamental e médio Coordenadora: Professora Dra. Maria Regina Momesso EQUIPE JORNAL FALA JOSÉ Danilo Vizibeli – Editor e Jornalista Responsável (MTb 14312/MG) Profa. Gilza Mendes de Oliveira – Professora responsável Profa. Cristina Carvalho Vieira – Professora colaboradora Renato Carnevalli Elias – Diagramação Ivan Dib Barros – Projeto Gráfico Profa. Heliza Faria – Orientação do Projeto Gráfico/Diagramação Turmas participantes: Alunos do Ensino Médio – 2011/2012 Impressão: Folha da Manhã – Tiragem: 1.500 exemplares
  • 3. COTIDIANO Alunos do 6º ano conhecem a ETA A professora de Geografia Maria Rita Silveira coordenou um projeto que culminou em uma visita à ETA (Estação de Tratamento de Água). Na oportunidade, os alunos puderam conhecer os processos de captação, bombeamento e tratamento da água antes de chegar aos consumidores. O objetivo foi associar a prática à teoria sobre Hidrografia e Relevo. A educadora aproveitou o percurso, quando foi possível aos estudantes observarem o aprovei-tamento dos bagaços de cana como adubo natural para as lavouras também de cana-de-açúcar. Maria Rita ressaltou que antes este bagaço era lançado no Rio Grande, o que provocava a morte de peixes. Os alunos do São José foram os primeiros a conhecerem as novas instalações desta nova unidade do SAAE, que fica próxima à rodovia que liga Passos a São João Batista do Glória. A professora de Ciências Diana Carolina Souza foi eleita pelos alunos e funcionários para representar a Escola no prêmio Professor Nota A, realizado pela Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG), em comemoração ao Dia do Pro-fessor. Gentilmente, a educadora espalhou cartazes pelo colégio em agradecimento por ter sido escolhida. A escola é que agradece à professora por fazer parte de nossa equipe e ser tão dedicada! Estudante conquista ótima posição na OBI A estudante Ana Carolina Guardiano, 8º Ano V1, conquistou o 837º lugar entre 8.162 participantes da 24ª Olimpíada Brasileira de Informática, Modalidade Iniciação Nível 2, organizada pela SBC (Socie-dade Brasileira de Computação). Projeto de Leitura continua apresentando resultados Depto. Comunicação e Marketing FESP|UEMG Criado pela orientadora Lúcia Maria de Oliveira em 2009 e abraçado pela bibliotecária Maria Rita dos Santos, o Projeto de Leitura continua apresentando excelentes resultados. Entre as atividades está o incentivo à leitura por meio de contação de histórias, atividades de produção de teatrinhos e aulas de como Professor Nota A Assaltaram a Gramática Brilhantemente, a aluna Sabrina Ventura, aluna do 3º N1, representou mais uma vez a Escola no Festival de Poesia da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG) e por isso trouxe o troféu de 2º lugar. Depto. Comunicação e Marketing FESP|UEMG Atleta do São José participa do JEMG O nadador e estudante do São José Túlio Pereira Carvalho, o Túlio Peixe, participou em agosto, na cidade de Patos de Minas do JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais). Nessa com-petição, Túlio ganhou medalha de prata nos 50 Metros Peito e de bronze nos 100 Metros Peito. O jovem há muito vem se destacando nos diversos campeonatos de natação dos quais já participou no estado de Minas. A Escola São José conta com este campeão que compete desde 2010. “O Túlio poderia participar de outros campeonatos, treinar em uma cidade com mais recursos, mas sem patrocinador fica difícil, porque as despesas são altas”, comentou José de Paulo, tio do nadador e que muitas vezes já o acompanhou em provas fora do município, já que o atleta é menor de idade. O estudante é destaque no esporte e é motivo de orgulho para a Escola que não mede esforços A professora de Arte Adriana Bea-triz Polez Rocha ensaiou a estu-dante que foi aplaudida de pé após declamar o poema “Assaltaram a gramática” de Wally Salomão. Arquivo pessoal procurar um livro na biblioteca. O projeto tem feito com que muitos alunos incentivados, pro-curem a biblioteca espontaneamente. Além do hábito, a coordenadora do projeto lembra que ele despertou a criticidade e possibilitou uma sensível melhora na aprendizagem. para apoiar seus esportistas. A comunidade da E.E. São José está repleta de novos talentos e o Jornal Fala José sente orgulho em divulgar essas conquistas. BRASIL RECARG Cartuchos remanufaturados 3521.4091 SUPERMERCADOS SÃO FRANCISCO Loja 1: Rua Leopoldina, 472 - TEL: (35) 3521 9556 / Jardim Califórnia Loja 2: Rua Coimbras, 522 - TEL: (35) 3526 9492 / Bairro Coimbras (Agora com estacionamento próprio) Horários de Atendimento: Segunda a Sábado – das 8h às 20h Domingos – das 8h às 12h
  • 4. DESTAQUES GIRO PELA ESCOLA Para ampliar as possibilidades de par-ticipação dos estudantes em atividades de lazer e recreação e promover momentos de interação e socialização fora do ambiente escolar, a pedagoga Renata Cristina Valadão e o professor de Educação Física, Márcio Antônio Mendes Cabral, professores dos alu-nos do PROETI (Projeto Escola de Tempo Integral) organizaram na primeira quinzena de agosto, um passeio ao CIRE-FESP (Cen-tro Integrado de Recreação e Esportes da Fundação de Ensino Superior de Passos). Na segunda quinzena de setembro, com o Projeto Alimentação: Lanche solidário (Professora Vanusa Ponciano) e “Entendendo porque o pão cresce” (Professora Diana Carolina) Passeio no CIRE é diversão total objetivo de promover a vivência prática de temas abordados na Escola, foi a vez dos alu-nos visitarem o Centro de Ciências da FESP. Este ano, além de passeios, os estudan-tes participaram de oficinas de Português e Matemática, campeonatos de xadrez, oficinas de Futsal e Handebol. O projeto “Oficina de Música” adquiriu com verbas do PDE (Plano de desenvolvimento da Educação) violões, cavaquinhos, bandolins e violinos. Em 2013, será necessária a contratação de um professor de música para que assim o objetivo seja atingido. Alunos são campeões no DNA Com a melhor classificação de todas as esco-las da região, os alunos Débora Mariano Maia, Guilherme Lara, Keven Evangelista, Leandro Ângelo e Natália Cristina Reis ficaram em 13º lugar no DNA (Desafio Nacional Acadêmico). Os alunos participarem de atividades mediadas pela internet e realizaram diversos desafios, o que proporcionou a boa classificação na competição. Parabéns aos participantes desse campeonato em que a participação da Escola São José já é tradição. Arquivo E.E. São José Conheça os diversos projetos e visitas realizadas em 2012 Visita à CASMIL Campeonato de Xadrez Palestra sobre Higiene Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José
  • 5. Alunos visitam aquário e museus em São Paulo Em 9 de dezembro de 2011, os estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual São José estiveram na capital paulista. A primeira visita foi ao Aquário de São Paulo, localizado na Rua Huet Bacelar, no Ipiranga. Dividido em quatro seções: Oceanário, Água Doce, Museu Paleontológico e Vale dos Dinossauros, é o maior e o primeiro aquário temático da América Latina com 60 mil m2 e com mais de 200 espécies. Os três mil animais em exposição, entre tubarões de mar aberto, moreias gigantes e outros animais da fauna marinha provocam no visitante a sensação de estar no fundo do mar. No setor de água doce, as atrações são os peixes e animais do Pantanal e Amazônia, dentre eles o Pirarucu. Nessa visita, os alunos também conheceram réplicas de seres gigantes que habitaram a terra há milhões de anos, como dinossauros. Alguns estudantes disseram estar admirados com o tamanho e a diversidade de animais do aquário. A segunda visita foi ao Bairro da Luz, mais precisamente à Praça da Luz, quando conheceram a Pinacoteca, o que proporcionou o contato dos estudantes com muitas obras da Arte Contemporânea de autoria de artistas de renome, além de conhecerem um prédio pertencente ao conjunto arquitetônico da Luz. Ainda no Parque da Estação da Luz, houve a visita ao Museu de Língua Portuguesa, ponto turístico em que foi possível aos estudantes conhecerem a língua, a literatura e a história, exibidas por meio de recursos audiovisuais e tecnologia de ponta. “Fiquei fascinada com o museu, porque a gente pode interagir, e eu não imaginava conhecer tanta coisa sobre a língua Projetos ajudam a disseminar a informação e modificam comportamentos Diversos projetos da Escola Estadual São José, muito deles mostrados nas páginas desta edição, estão disseminando a informação de boa qualidade pela escola e pela comunidade em seu entorno, modificando hábitos e comportamentos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Na segunda edição do Fala José em Junho de 2010, a reportagem especial mostrou o aumento do número de adolescentes grávidas na comunida-de. A reportagem elaborada por alunos do projeto Jornalismo na Escola, mostrou entrevista com gi-necologistas e dicas para a prevenção, bem como o projeto Sexualidade Responsável, desenvolvido pela professora de Ciências Vanusa Ponciano. A persistência da professora fez com que ou-tros profissionais da Escola São José percebessem que houve diminuição no número de gestações entre as estudantes, desde a criação deste projeto em 2009. Todos os anos, a Educadora, nas turmas do 8º ano, procura fazer com que os alunos façam a associação entre o tema “Sexo e Reprodução” que trata o livro didático e os Conteúdos Básicos comuns com a experiência de casais de alunos compartilharem o cuidado de um pintinho du-rante 15 dias. “Muitos alunos após participarem da experiência, ainda que seja a de cuidar de uma ave, percebem que a maternidade e paternidade precoces acarretam muitos problemas. Estamos diante de adolescentes que iniciam a vida sexual muito cedo, sem entender as consequências do ato. Com este projeto, buscamos despertar a responsabilidade em nossos alunos”, salienta Vanusa. “Quando eu fui dormir, eu pus a Elizza na minha cama e acredita que ela foi logo deitando no meu travesseiro? Eu fiquei com medo dela fazer cocô na minha cama e pus ela no chão. Ela ficou piando até e quando ela parou de piar, eu pensei que ela tinha morrido. Lá vai eu acender a luz e pôr a mão nela pra ver se ela estava viva”, relatou Thainá da Silva Ferreira, 8º ano V1. O depoimento da aluna vem comprovar que a determinação de Vanusa Ponciano está conseguindo plantar a semente na consciência dos adolescentes de que para fazer sexo é necessário responsabilidade. portuguesa num mesmo lugar”, afirmou Na-tália Cristina Reis, na época aluna do 2º Ano. Bem próximo à Pinacoteca, no Largo General Osório, os alunos ainda conheceram o Memorial da Resistência, antigo DEOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Nessa visita tiveram a oportunidade de conhe-cer como eram as celas, objetos de tortura, assistiram a vídeos e ouviram depoimentos de ex-prisioneiros que lutaram contra a Ditadura Militar. “A importância dessa visita para os jovens é que como eles não viveram esse momento, tiveram a oportunidade de sentir, de ver realmente a realidade, diferente daquilo que aprendem nos livros didáticos, salientou a vice-diretora e professora de História, Maria Cândida Brandão Farjalla. “Fiquei comovida ao encontrar nas paredes das celas, nomes como Monteiro Lobato e Dilma Rousseff. Eu já possuía conhecimento a respeito das prisões políticas efetuadas ao longo da história. Porém, estar no Memorial, perceber a largura e o ranger daquelas portas, a imponência dos pilares e as condições precárias das celas é algo chocante que nos remete a um contexto em que os brasileiros lutaram por um país melhor e mais humano. Alguns pagaram caro por isso! Passei a respeitá-los ainda mais, porque foram guerreiros, e isso serve de exemplo para nós”, relatou a professora de Língua Portuguesa, Cristina Carvalho. O passeio encerrou-se com uma breve parada no Shopping Parque D. Pedro, em Campinas, ocasião na qual alguns alunos aproveitaram para assistir ao filme “Gato de Botas” em 3D. ESPECIAL IN MEMORIAN Saudades e perdas que não podemos compreender Em 2012, a escola passou por um momento difícil de explicar. No dia 21 de setembro, uma forte tempestade fez com que a cobertura da qua-dra da escola viesse abaixo, causando a morte do aluno Yan Lucas Correa Santos e ainda deixando gravemente ferido o ex-aluno Sérgio Raimundo Vilela Júnior. O diretor da escola Fabiano Amorim conta que no momento do ocorrido ele tentou manter a calma dos alunos. Quando a chuva começou, ele e o vice-diretor Caetano Ingraci subiram até o segundo piso para tentar acalmar os alunos que estavam muito assustados e veio uma raja-da de vento muito forte. “Nós nos seguramos nos pilares no topo da escada quando vimos a quadra cair.” Foi um episódio terrível, abalando profunda-mente toda a escola, mas segundo os professores a dor é insignificante perto do que passaram as fa-mílias das vítimas. Foram retirados os escombros da alvenaria e estrutura metálica e a construção da nova quadra deve começar em breve. Outra perda lastimável deixou muitas sauda-des nos corações dos alunos, professores e demais funcionários foi o querido aluno Jedervan Júnior da Silva. O adolescente, com apenas 16 anos, foi vítima de uma forte pneumonia que o levou à morte. Ele estudava na escola desde os 11 anos de idade. A calma e a doçura eram a marca de sua personalidade, além de ser amigo de todos. São coisas que acontecem com o ser humano, onde é preciso força e coragem para seguir adian-te. A escola enlutada deixa in memorian uma homenagem aos alunos e suas famílias. Arquivo E.E. São José
  • 6. ESCOLA EM AÇÃO Gincana promove confraternização entre funcionários e alunos A Escola São José encerrou o segundo semestre com uma gincana que atingiu o objetivo de confraternizar funcionários e alunos através de provas como premiar a equipe com o maior número de indivíduos caracterizados como bregas e caipiras, coleta de alimentos, dentre outros. As equipes foram divididas em pares e ímpares. Toda a escola saiu vencedora, porque mais uma vez, provou-se que a vitória foi a alegria no rosto de todos que participaram e colabo-raram com o evento. Fala José cria blog e faz parceria com o Projeto Observatório da Educação 2010 O Projeto Jornalismo na Escola, desenvol-vido pelo jornalista e professor Danilo Vizibeli e a professora Gilza Mendes de Oliveira, criou em 2012 o Blog Fala José (http://falajosepassos. blogspot.com). O projeto deu um salto durante o ano conquistando a participação da professora Cristina Carvalho e ainda o diretor da Escola professor Fabiano Amorim Costa assinou a carta de anuência para participação no Projeto Observatório da Educação 2010, desenvolvido pelo Mestrado em Linguística da Universidade de Franca – UNIFRAN. O Projeto Observatório da Educação 2010 é intitulado “Linguagens, códigos e suas tecnolo-gias: práticas de ensino de leitura e de escrita na educação básica – ensino fundamental e médio” e é chancelado pela Coordenação de Aperfeiço-amento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), pelo pro-grama Observatório da Educação (OBEDUC), todos eles correlacionados ao Ministério da Edu-cação (MEC). O projeto tem a coordenação geral da Professora Doutora Maria Regina Momesso e tem a participação de 10 escolas dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Na E.E. São José o mestrando Danilo Vizi-beli, juntamente com os professores do Curso de Mestrado em Linguística que integram a área do Texto e do Discurso, compõem a equipe de trabalho que desenvolverá o projeto de pesquisa. Trata-se de um trabalho voltado à capacitação de professores e outros profissionais ligados à Educação, que envolve a análise dos processos de ensino e aprendizagem de leitura e escrita da língua portuguesa visando, sobretudo, aspectos relacionados à construção da identidade do sujeito e sua inserção social. Vídeo fica em 3º lugar no Festival Selton Mello Em outubro, com o vídeo “O preço de um milagre”, a Escola São José mais uma vez se destacou no Festival Selton Mello de Vídeo produzido pela Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG). A produção levou o troféu pelo 3º lugar e O curta-metragem “O Anel”, produzido pelos alunos da Escola Estadual São José para o Festival de Vídeo Selton Mello da Fundação de Ensino Superior de Passos, edição de 2011, conquistou o 1º lugar na Mostra Nacional do IV Festival Internacional Estudantil de Cinema de Barra do Piraí, realizado entre os dias 7 e 13 de Abril. contou com a participação dos alunos Guilher-me Lara, Thainá Ferreira, Keven Evangelista, Railane Ferreira, Lucas Pereira, Ângela Amaral, os professores Márcio Machado e Carla Be-atriz, o diretor da escola Fabiano Amorim, a garota Luanda, Rodrigo Júnior e Odair Aguiar. O vice-diretor Caetano Ingraci comemorou a vitória: “É com imensa satisfação que rece-bemos esta notícia! Isso mostra que estamos percorrendo o caminho correto na educação de nossos alunos. A equipe da E. E. São José está em festa! Este prêmio nos comove e nos motiva a continuarmos acreditando que educação é o que forma a identidade o indivíduo”, disse. Fonte: www.fespmg.edu.br Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Depto. Comunicação e Marketing FESP|UEMG “O Anel” vence Festival Internacional Estudantil de Cinema
  • 7. COMUNIDADE ATIVA Balões de Amor homenageiam as mães Em maio, os alunos prestaram home-nagem às mães distribuindo mensagens e balões pelas ruas do bairro Coimbras e Jardim Califórnia e à noite houve um chá acompanhado de poesia declamada pela aluna Karoline Andrade da Silva e pela música de Vinícius Lopes, ambos do 9ºM5. Houve também apresentação da Fanfarra e sorteio de brindes gentilmente doados pelos funcionários da Escola. Projeto procura despertar vocações O “Projeto Profissionalização” criado pelo diretor Fabiano Amorim, com o objetivo de despertar vocações teve início em 19 de se-tembro, na 7ª Semana Tecnológica na ETEP (Escola Técnica de Passos), com apresentação de Workshop com ênfase em sustentabilidade e erradicação da pobreza, quando os estudantes puderam conferir características de algumas profissões em alta no mercado de trabalho atual. O evento teve continuidade na semana de 01 a 05 de outubro, com uma visita do Ensino Médio à Feira de Profissões na UNIFRAN (Universidade de Franca). Dia 04 de outubro os alunos tiveram a oportunidade de participar de palestras proferidas por Cristóvão Oliveira, Técnico de Manutenção na Votorantim Ci-mentos, Luerci Francklin, Coordenador de Manutenção Elétrica na Votorantim Cimentos e diretor técnico do Colégio Dom Inácio em Itaú de Minas e Édson Martins, Técnico em Segurança com M.B.A em gestão de pessoas. Coral e fanfarra se apresentam no Dia dos Pais O Coral da Penha e a Fanfarra da Escola São José marcaram presença, em agosto, no São José, para homenagear os pais que foram presenteados com brindes doados pelos comer-ciantes dos bairros do entorno e funcionários da Escola. O coral encantou a todos relembrando saudosas canções. Promover a cultura por meio da arte faz parte da missão da E.E. São José. “Fazendo e Acontecendo” promove teatro na escola Ramon Pitter deu início este ano ao “Fa-zendo e Acontecendo”, projeto teatral patro-cinado pelo SICOOB/Crediacip. Em agosto, o elenco apresentou a primeira peça “Árvore dos Mamolengos”, do autor pernambucano Vital Santos. “Achei bem legal, ainda mais pra eles que não tinham muito contato com esse mundo artístico, né? Eles foram muito bons. E é bem mais interessante quando vêm da nossa escola”, afirmou a aluna Débora Maia do 1º M4, após assistir à peça. Alguns pontos destacados por este último profissional foram a importância de conhecer bem o mercado de trabalho em que se pretende atuar e a capacidade de se adaptar a ele. Edson falou ainda sobre a competência comportamen-tal, já que no meio empresarial, saber trabalhar em equipe faz toda a diferença e por isso é uma habilidade muito observada pelos responsáveis na seleção de candidatos interessados em ocu-par uma vaga de emprego. Outro aspecto dis-cutido foi a vantagem dos cursos técnicos, que além de rápidos e baratos, oferecem grandes chances de emprego e salários bons. O vespertino participou com maquetes e cartazes divulgando pesquisas sobre re-muneração e características sobre algumas profissões. Observou-se que, mesmo em se tratando de adolescentes entre 11 e 13 anos, alguns demonstraram bastante maturidade na abordagem do tema. Prova de que o incenti-vo às vocações deve nascer ainda no Ensino Fundamental. Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José Arquivo E.E. São José s 3522.0539 3522.7722
  • 8. PAINEL CULTURAL VIDINHA ROTINEIRA Esperma, óvulo, embrião, parto. Bebê, choro, cocô, xixi, fralda, leite, colo, sono. Doença, vômito, pediatra, remédio, preço. Passos, fala, escola, lancheira, material, pro-fessora. Curiosidade, descoberta. Crescimento, desenvolvimento, pelos, seios, curvas, menstruação, absorvente, cólica, buscopan, adolescência. Primeiro beijo, paixão, shopping, compras, roupas, sapatos. Batom, esmalte, depilação, namorado, pressão, intimidade, culpa. Festa, pai, ciúme, horário, motel, desculpa, dissimulação. Faculdade, trabalho, consciência, cansaço, sossego, idade. Noivado, loja, fogão, geladeira, cama, mesa, banho, aliança, chá-de-panela. Cartório, igreja, lua-de-mel, sexo. Trabalho, sexo, trabalho, sexo, esperma, óvulo, licença, parto. Nathália Ferreira Rocha – 2ºN1 *Texto inspirado em “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos. rAQUEL Minha terra tem morros e pedras O asfalto não corre lá Mas existem maritacas e rios a passar Ah, que falta eu sinto de lá! Nosso céu é fascinante Nossos rios como torrentes de água a passar Nossa gente sempre ri Vendo a criançada brincar... Em pensar me vejo lá Correndo e brincando a nadar... As florestas, a madeira, até o milho lá Faz pamonha e te faz sonhar! Minha terra tem gente firme Alegria que às vezes não sinto cá Sozinho à noite fico a sonhar Que falta sinto de lá! Minha terra tem maritacas E como cantam lá! Não permita Deus que eu deixe De viver sem voltar lá Sentir o cheiro das árvores E correr pro rio para nadar! Isso eu não sinto cá Esse cheiro de ar puro que eu sentia lá! Luciene Dias Silva – 3º EM1 – noturno – 2011. Professora: Cristina Carvalho *Texto inspirado em “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias Eu sei que a sua vidinha louquinha não tá nada fácil, né? Se precisar de um ombro amigo pode contar comigo. Sabe, às vezes, não acredito que vc goste do Pepe. Cara, como pode um garoto tão feio, hein?! Aff... Amiga, vc sabe, quando fui a Brasília fui em tantos lugares, mas isso não interessa. Ah, lembrei de vc. Vc deve saber que é a melhor amiga, uma irmã para mim! Vc é quem me faz feliz e nos momentos de angústia tá sem-pre comigo. Quando preciso de algo vc tá comigo! Quando não vou à escola vc me empresta seu caderno... Vc me apresenta para seus amigos de vez em quando e, além disso, termina meus exercícios avaliativos que fazemos em dupla. Como se não bastasse, ainda vai à festa comigo! Ah, no meu niver te convido para a festa. Vai ser um festão! Vc Vai, né? Irado!! Mas o que tá rolando é um papo de irmã. Acho que vc vai ter que esquecer o Pepe. Véio, ele é muito feio e a fila anda, né? Vc me perdoa quando te excluo, quando ando ou converso com outras amigas? Cara, acho que vc tem um coração gigantesco! Tchau! Bilhões de Beijos de sua amiga Flavinha. P.S. Amiga, me empresta seu caderno? Kkkk... Flavinha Nascimento Soares – 8º V3 *Carta inspirada em “Pai, anjo da guar-da, santo, saco sem fundo...”, de Antônio Barreto. Eu acabara de me mudar para São Paulo, arrumei meu primeiro emprego como advogado e decidi deixar para trás a pequena cidade de Cristais. Aluguei um quarto onde fiquei por uns cinco meses, depois comprei um apê num edifício bem conhecido. Foi lá que a conheci, ou melhor, a via, às vezes. O nome dela era Raquel. Tinha uns 25 anos, cabelos negros, parecia uma índia. Só tinha um problema. Ela era casada, pelo menos era o que parecia. Sempre que a avistava estava com um homem. Por isso não me aproximei. Pas-saram- se uns 3 meses, até que recebi uma visita inesperada. Era ela. Bateu em minha porta para me entregar uma carta que o car-teiro deixara em sua casa. Convidei-a para entrar. Ela hesitou, mas, de tanto eu insistir ela aceitou o meu convite. Tomamos café, depois conversamos por um bom tempo. Foi aí que descobri que o tal homem que sempre a acompanhava era Diego, um amigo de faculdade, que por sinal era gay. Minhas esperanças se renovaram. Depois de nos conhecermos, a convidei para ir ao cinema. Ela aceitou. Na hora combinada fui até sua casa, mas seu amigo disse que ela tinha saído. Isso aconteceu por três vezes. Me senti humilhado e fui tirar satisfações. Foi nessa ocasião que descobri pelo porteiro que ela era amante de um deputado e por isso não se envolvia com outros homens. Nesse momento eu já estava apaixonado e por isso sofri muito. O tempo passou e em uma festa conheci outra garota, por sinal muito linda com quem me casei. Dr. Victor Ribeiro 27 de junho de 2012. Pedro Paulo Machado – 2º M2 *Texto inspirado em “Diva”, de José de Alencar. Oiê, Gaby! MINHA AMIGA BIANCA ALMEIDA MEU PRESENTE MINHA CANÇÃO DO EXÍLIO E-mail para um homem do século XIX Olá Bentinho! Hoje faz um ano e seis meses que decidi te deixar. Acho que daquele amor delicado e cheio de afeto, definitivamen-te, você conseguiu acabar com tudo ou pelos menos com o que sobrou desse amor. Nosso filho, como sabe, ganhou uma bolsa na faculdade da USP para estudar Direito. Também fiquei sabendo da morte de Dona Glória aos seus 72 anos. Apesar de nunca termos sido casados, ainda me lembro das promessas que fizemos em cima daquele edifício, na cidade da garoa, ainda adolescentes. Apesar de tanto tempo, nunca quero me esquecer de um amor inocente. Mas quer saber? Eu tenho que dar amor a quem me queira amar também! Sinto por nosso amor ter acabado por um motivo fútil. Você também tem que entender que eu tenho autoestima, coisa que você não conseguiu acabar com seu ciúme, sua possessividade, mesquinhez e desconfiança tola. Qual é! Uma mulher não pode ser amiga de um homem que já é uma traição? Ezequiel quer passar dois meses com você aí em São Paulo, tudo bem? Mande um e-mail com a resposta. Tchau! Capitu. Ana Paula Silva –3º M1 *Texto inspirado em Dom Casmurro, de Machado de Assis. Sou adolescente, complicada e teimosa. Às vezes me acho linda, outras vezes, me acho horrível. Gosto de ter minha liberdade. Passo horas no meu quarto, mexendo na Net. Algumas vezes me estresso, sou birrenta, mas arrumo a casa e olho meu irmão. À noite fico trancada no meu quarto, na Net e ouvindo música. Aumento um pouco o som, mas não posso ouvir música com volume muito alto porque atrapalho meu irmão. Assim fico navegando quase a noite inteira. Eu quero e vou um dia ser dona de mim mesma! Enquanto eu penso em ser dona de mim mesma, tem gente por aí querendo mandar nos outros... Tantas coisas mudaram. Eu odeio bonecas, antes eu adorava bonecas! Beatriz Alves Rodrigues – 8º ano V1 A CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra não tem palmeiras E nem sabiá As aves que existem lá Não são belas como as daqui! Minha terra tem mais minas Nossas minas têm mais ouro Trabalham lá os garimpeiros Para encontrar nosso tesouro! Mas minha terra tem suas belezas Tais não encontro eu cá Em pensar sozinho, à noite Meus pensamentos vão para lá... Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte para lá Sem que eu encontre a mineira Com quem quero me casar! Se um dia me trair, Dela vou me separar!!! Bruno A. Martins – 3º EM1 – noturno – 2011 Professora: Cristina Carvalho *Texto inspirado em “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias A minha melhor amiga é a Bianca Almeida. Nós somos a prova de que a amizade entre homens e mulheres existe sim! A Bia pode ser pequena, mas tem um grande coração! Ela sempre me ajuda nos momen-tos bons e nos difíceis também. Pessoas assim são difíceis de encontrar. Além de ser pequena, ela adora música, “The Vampire Diaries”, “Avril Lavigne”, roupas com caveirinhas e brinca de lutinha comigo. Minha pequena, minha morena, minha metida a rockeira! É! Essa, sim, posso chamar de “Best Friend Forever”! É garota, você chegou na minha vida e não vai sair mais, sua tagarela! E tem mais: sou eu quem vai dançar valsa com você! Temos nossas brigas, né? Mas nenhuma amizade é perfeita. Leandro Rodrigues – 9º M4 – matutino Professora: Cristina Carvalho