O documento discute a proposta curricular para o ensino de artes no Ensino Fundamental II nas escolas públicas estaduais de São Paulo. Em 2008, foi introduzido um conjunto de cadernos didáticos para professores e alunos que abordam quatro linguagens artísticas. A ideia era padronizar o conteúdo entre as quase 5.000 escolas, porém o material demora para chegar e não considera as realidades locais. O documento debate tanto os benefícios do material em proporcionar o ensino de territórios artísticos,
3. A Proposta
Em 2008 foi implantada na Rede de escolas do Estado de
São Paulo a Proposta Curricular para diversas disciplinas do
Ensino Fundamental II e Médio.
Nesse mesmo ano, chega nas escolas os Cadernos do
Professor. No ano seguinte chega o material dos alunos.
Em 2010, a proposta se torna currículo Para o ensino de
Arte nas escola publicas Estaduais.
4. Os Cadernos
Os cadernos são divididos em quatro linguagens
especificas: dança, teatro, musica e artes visuais, que
trazem mas conceitos, conteúdos, competências e
habilidades que ligam diferentes territórios.
Neles são trabalhados os territórios da Arte: linguagens
artísticas, processo de criação; materialidade; forma-
conteúdo; mediação cultural; patrimônio cultural e
conhecimento estético e cultural.
5.
6. O Bem e O Mal
A ideia de um currículo unificado para o Estado de São Paulo e
suas quase 5.000 escolas é que todos os alunos tenham acesso ao
mesmo conteúdo e tipo de aprendizado.
O Material é distribuído pela própria SEE/SP e demora muito a
chegar, seja no interior, seja na capital.
Ele não considera o lugar onde o alunos esta, sua realidade e a
defasagem de aprendizagem dos alunos.
Alunos que são transferidos de escolas estaduais para escolas
estaduais e seu professores usam os cadernos dos alunos, chegam
com o mesmo conteúdo, independente da linguagem artística.
O Material proporciona o ensino dos territórios da Arte através
das linguagens de dança, teatro, musica e artes visuais.
7. Livre-arbítrio
Muitos professores são contra o material, por não saberem lidar com ele,
ou , ainda, simplesmente o ignoram.
Alguns não usam por se sentirem intimidados, por não quererem - ato
de rebeldia – outros por não saberem lidar com seu formato.
Muitos sentem falta de conteúdos históricos, textos, dicas, atividades
prontas.
O professor pode trabalhar com sua ÁREA DE FORMAÇÃO e não o
caderno todo.
O professor tem que usar o Caderno do Aluno em suas aulas.
O material tem seu formato de ensino contemporâneo e trabalha com
obras também contemporâneas.
Não é um material engessado, porem tem suas falhas.
Dá acesso aos alunos a imagens.
8. E agora…
O material mudou a forma do professor da rede estadual de
ensinar Arte na sala aula, tem atingido os alunos e professores,
mas será que todos?
Será que um material que vem imposto por um governo serve
ampliar os horizontes de nossas crianças?
Será que tal material ajuda o aprendizado aluno? E sua cultura?
Ele dá acesso a cultura do aluno?
O uso do material didático ajuda ou atrapalha o aluno? E sua
obrigatoriedade?
O que será que os o que contam outras localidades presentes ao
congresso sobre materiais e recursos didáticos para o ensino de
artes?