[1] O documento discute os cuidados com pessoas idosas, incluindo o papel do agente em geriatria e a promoção do envelhecimento ativo e saudável. [2] Aborda as alterações físicas, psicológicas e sociais associadas ao envelhecimento, assim como a importância da qualidade de vida e autonomia das pessoas idosas. [3] Destaca também a necessidade de um trabalho de equipe multidisciplinar para garantir o bem-estar global das pessoas idosas.
2. Objetivos
• Geral:
Reconhecer alguns aspetos do envelhecimento da
população;
Descrever as características do Agente em Geriatria;
Descrever os processos de comunicação e
observação;
Prestar cuidados que proporcionem conforto à
pessoa idosa.
3. • Prestação de cuidados básicos
– Envelhecimento da população
– Promoção da qualidade de vida – metas da OMS
– Envelhecimento físico e psicológico
• Agente em Geriatria
– Características inerentes ao Agente em Geriatria
- Relações humanas
- Cuidados a ter em consideração relativos
- à higiene pessoal
- à apresentação pessoal
- à linguagem
- à atitude
• Processos de comunicação e observação
– Características da comunicação e observação
– Elementos do processo de comunicação
– Princípios da observação
– Jogos e simulações
– Reflexão sobre a pessoa idosa
• Conforto da pessoa idosa
– Sono e repouso
– Cama simples e cama articulada
4. Organização Mundial de Saúde (OMS)
• A Organização Mundial de Saúde é uma agência especializada subordinada
à Organização das Nações Unidas (ONU); fundada em Abril de 1948 com o
objetivo de desenvolver o nível de saúde de todos os povos.
• Composta por 193 Estados-membros.
• Encarrega-se de questões e parcerias para o desenvolvimento da saúde,
para estimular a pesquisa científica, estabelecer normas na área, prestar
apoio técnico e de monitorar a situação da saúde no mundo;
• Patrocina programas para prevenir e tratar doenças
infeciosas, supervisiona a implementação do
Regulamento Sanitário Internacional;
• Tem sede em Genebra, na Suíça
6. SAÚDE
“Um estado de completo bem-estar físico,
mental e social e não somente ausência de
afeções e enfermidades”. (OMS)
7. Saúde
• Social: valor coletivo.
• Física: não há saúde de órgãos porque a saúde
é total, é o todo. Órgãos funcionam como um
todo.
• Psicológica/mental: gestão de energias
mentais - higiene mental.
9. Teoria das Necessidades Humanas
Básicas
Alimentação, sono,
respiração, alimentação,
eliminação
vesical/intestinal, mover-se
proteção contra a violência,
proteção para saúde,
recursos financeiros
amizades, socialização,
aceitação em novos grupos,
intimidade sexual
autoconfiança,
reconhecimento, conquista,
respeito dos outros, confiança.
moralidade, criatividade,
espontaneidade,
autodesenvolvimento, prestígio.
10. Qualidade de Vida
“Perceção do indivíduo da sua posição na vida
no contexto da cultura e sistema de valores
nos quais ele vive e em relação aos seus
objetivos, expectativas, padrões e
preocupações” (OMS)
12. Promoção da Saúde
“Processo que visa aumentar a capacidade dos
indivíduos e das comunidades para controlarem a
sua saúde, no sentido de a melhorar. (…) devem estar
aptos a identificar e realizar as suas aspirações, a
satisfazer as suas necessidades e a modificar ou
adaptar-se ao meio. Assim, a saúde é entendida
como um recurso para a vida e não como uma
finalidade de vida”. (OMS)
13. Melhoria da saúde
• Condições básicas e recursos fundamentais para a
saúde:
Paz,
Abrigo,
Educação,
Alimentação,
Recursos económicos,
Ecossistema estável,
Recursos sustentáveis,
Justiça social,
Equidade.
14. Intervir em
Promoção
da Saúde
Reorientar
os serviços
de saúde
Desenvolver
competências
pessoais
Reforçar a
ação
comunitária
Criar
ambientes
favoráveis
Construir
politicas
saudáveis
15.
16. A reter…
• Envelhecer com saúde, autonomia e independência, o
mais tempo possível
• Atitude preventiva e promotora da saúde e da
autonomia: estilos de vida saudáveis.
• Reduzir as incapacidades – atitude de recuperação
global e adequada às necessidades individuais e
familiares.
17. Envelhecimento ativo
• “Processo de otimização das oportunidades para a
saúde, participação e segurança, para melhorar a
qualidade de vida das pessoas que envelhecem.”
(OMS)
• A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas
questões sociais, económicas, culturais, espirituais e
civis, e não apenas à capacidade de o indivíduo estar
fisicamente ativo ou de fazer parte da força de
trabalho.
19. Envelhecer … desafio europeu
• 1º Integração do envelhecimento: prevenção ativa em matéria de
saúde, adaptação da cidade às pessoas idosas, um acesso mais fácil à
Internet e o aumento da sua participação no mundo associativo.
• 2º A desigualdade de género no domínio dos rendimentos dos
reformados. As mulheres europeias vivem mais tempo, ganham menos
do que os homens e trabalham mais na economia informal. Deve, ser
autorizadas licenças parentais para o pai e a mãe bem como uma
fiscalidade que incentive o trabalho feminino, tendo em vista alcançar a
igualdade entre os sexos no que se refere às pensões.
• 3º Desenvolvimento do consumo das pessoas idosas: a adaptação dos
produtos e serviços às pessoas com mais de 65 anos.
• 4º Acesso dos reformados à vida social: soluções que visem simplificar
os procedimentos administrativos, taxas preferenciais para os exames
médicos e ajuda nas tarefas quotidianas.”
20. Envelhecimento da população
portuguesa
• Análise de documento:
INE – Dia Mundial da População: População
residente em Portugal com tendência para
diminuição e envelhecimento
21. Envelhecer…o que é?!
• Alguns o caracterizaram como uma diminuição geral
das capacidades da vida diária, outros o consideram
como um período de crescente vulnerabilidade e de
cada vez maior dependência no seio familiar. Outros,
ainda, veneram a velhice como o ponto mais alto da
sabedoria, bom senso e serenidade. Cada uma
destas atitudes corresponde a uma verdade parcial,
mas nenhuma representa a verdade total.
22. Envelhecer
• Processo de degradação progressiva e
diferencial, que afeta todos os seres vivos e o
seu termo natural é a morte do organismo.
Fase de
crescimento e
desenvolvimento
Fase
reprodutiva
Fase da
senescência ou
envelhecimento
fisiológico
23. Envelhecimento … do ponto de vista
físico
• Processo fisiológico, biológico, gradual,
previsível e inevitável próprio dos seres vivos,
que envolve maturação e evolução, é
determinado geneticamente e modificado
ambientalmente.
• Percurso lento e contínuo que leva a uma
diminuição progressiva da reserva funcional
dos diferentes órgãos.
24. Principais alterações fisiológicas do
envelhecimento
• Diminuição da atividade cerebral – conduz
diminuição de reflexos e sensibilidade,
diminui a capacidade intelectual com
alterações na atenção.
• Diminuição da estatura – devido à
compressão das vértebras e o achatamento
dos discos vertebrais ocorre a perda de 1 cm
por década a partir dos 40 anos de idade.
• Perda de equilíbrio - devido às mudanças
motoras (alterações da coluna vertebral e
joelhos) perda de massa óssea e muscular.
25. • Diminuição da função cardiorrespiratória - frequência
cardíaca diminui e diminui também o volume de
sangue que o coração bombeia. Os pulmões também
diminuem de tamanho e peso o que diminui a sua
capacidade de troca de oxigênio pelo que há também
uma maior predisposição de indivíduos idosos ao
acúmulo de secreções.
• Alterações gastrointestinais – diminuição das papilas
gustativas; Perda de peças dentárias; Diminuição de
movimentos peristálticos; menor produção de
insulina; Intestino esvazia mais lentamente.
• Diminuição da massa muscular, óssea e hídrica –
imobilidade, quedas, fraturas e desidratação.
• Cabelos e unhas frágeis – os cabelos ficam mais finos
devido à diminuição da atividade dos folículos pilosos
que com o tempo não substituem os pelos com
eficiência. As unhas ficam quebradiças e espessas
devido à diminuição de acesso vascular.
26. • Alteração na pele – perde a capacidade de humidade, não
retém líquido ficando seca e escamosa, com pouca
elasticidade. Mais frágil e com maior probabilidade de
lesões, bem como apresenta maior dificuldade de
cicatrização.
• Alteração na visão – diminuição da acuidade visual,
diminuição do campo visual periférico, diminuição da
adaptação clara/escuro, diminuição da noção de
profundidade e diminuição da identificação de cores.
• Alterações na audição – diminuição na perceção e
discriminação de sons da fala e ambiente.
• Alterações do paladar – diminuição da sensação
degustativa, diminuição do interesse pela comida e
diminuição na perceção de odores.
• Alterações no tato – diminuição da sensibilidade da palma
das mãos e na sola dos pés e diminuição da perceção de
estímulos nocivos.
27. Envelhecimento psicológico
• Depende de fatores de ordem genética, patológica
(doenças e/ou lesões), de potencialidades individuais
(processamento de informação, memória,
desempenho cognitivo, entre outras), com
interferência do meio ambiente e do contexto
sociocultural.
• Perceber a importância das formas de compensação,
que cada um de nós utiliza/prepara, para fazer face às
perdas associadas ao envelhecimento.
29. Principais alterações psicológicas do
envelhecimento
• Declínio na manifestação da afetividade, dos interesses,
das ações, das emoções e dos desejos;
• Prejuízo da memória de fixação, como, por exemplo,
esquecer nomes de pessoas, coisas, ou mesmo onde
colocou determinados objetos;
• Acentuação das características da personalidade. Traços
do tipo, por exemplo: rigidez, egocentrismo,
desconfiança, irritabilidade, avareza, dogmatismo,
autoritarismo, que tenham existido na juventude,
tendem a exacerbar-se;
• Dificuldade na assimilação ou mesmo aversão a ideias,
coisas e situações novas;
• Apego maior aos valores já conhecidos e
convencionados, aos costumes e às normas já
instituídas;
• Depressão/ alteração de humor;
31. Qualidade de vida na velhice
• Indicadores de bem-estar na velhice:
– longevidade;
– saúde biológica, saúde mental;
– satisfação;
– controle cognitivo,
– competência social;
– produtividade;
– atividade;
– status social;
– continuidade de papéis familiares e ocupacionais e
continuidade de relações informais
32. • O aumento na expectativa de vida das pessoas
NÃO é acompanhado com melhorias da
qualidade de vida!
Preservar saúde e bem-estar global
ENVELHECER COM DIGNIDADE
36. O que é a Geriatria?!
• Ramos da Ciência Médica dedicado à análise e à procura de soluções para
todos os problemas que digam respeito à Saúde das Pessoas Idosas, de o
modo a preservá-la e a prevenir o aparecimento da Doença.
• Quando perante a doença, o objetivo da Geriatria é descobri-la o mais
cedo possível, tratá-la precocemente e reduzir ao mínimo as suas
consequências.
• Quando não é possível a cura ou a reabilitação, e o Envelhecimento e a
Doença seguem o seu curso inevitável e inexorável, a Geriatria presta os
melhores cuidados paliativos e nas fases terminais da Vida.
37. Quem é o agente de geriatria?
• Profissional que garante o equilíbrio pessoal e institucional no
relacionamento interpessoal do dia a dia com pessoas idosas e
outros profissionais e complementa o cuidado da pessoa idosa
nas suas vertentes física, mental e social.
• Atividades Principais
– Reconhecer o quadro conceptual básico que caracteriza o envelhecimento na
sociedade atual e diferentes contextos sociais.
– Cuidar e vigiar pessoas idosas, selecionando e realizando atividades de
animação/ocupação com os mesmos, no seu próprio domicílio e em contexto
institucional.
– Zelar pelo bem-estar da pessoa idosa, pelo cumprimento das prescrições de
saúde e dos cuidados de alimentação e higiene no seu domicílio e em contexto
institucional. (http://cdp.portodigital.pt)
39. Trabalho de equipa
O trabalho de equipa é uma
exigência e um desafio para todos os
profissionais e os não profissionais,
que estão empenhados na
cooperação intersectorial em saúde.
Deve ser considerada com uma
experiencia inovadora, suscetível de
afetar positivamente tanto a
satisfação dos utentes como a
satisfação dos profissionais.
https://www.youtube.com/watch?v=TK6ZJUGdm5g
40. O trabalho em equipa é condicionado por diversos pressupostos, de acordo com
a OMS válidos para as organizações de saúde:
- Partilha de objetivos comuns, em que cada membro da equipa deve ter
uma definição clara e precisa da missão da equipa;
- Compreensão e aceitação dos papeis e funções de cada um. Neste caso, um
grupo só está em condições de trabalhar em conjunto, como uma equipa
depois de todos os seus membros conhecerem e aceitarem os papeis uns dos
outros, ou seja, quem deve fazer o quê para que a equipa atinja os seus
objetivos ou metas;
-Existência de recursos humanos e materiais suficientes;
-Cooperação ativa e confiança mútua, onde as pessoas se exprimam
livremente e sem receio.
-Liderança adequada e eficaz, com uma rede de comunicação circular, aberta
e multidireccional. O líder deve emergir do grupo e não ser imposto.
Trabalhar equipa implica uma comunicação aberta e multidireccional;
- Mecanismos de feedback e de avaliação. As atitudes e comportamentos
terão que ser necessariamente avaliadas, pois só assim se conseguirá obter
um funcionamento de uma equipa e assegurar a sua direção.
41.
42. Mãos ao trabalho…
• Características inerentes ao
Agente em Geriatria
– Relações humanas
– Cuidados a ter em consideração relativos
• à higiene pessoal
• à apresentação pessoal
• à linguagem
• à atitude
43. “Faz aquilo em que acreditas e acredita
naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de
energia e de tempo.”
Nisargadatta
Saber Ser
Saber Estar
Saber Fazer
44. Humanização dos cuidados
• Impossibilidade da família atender às necessidades de
seus idosos, devido a condições socioeconómicas, que
não lhes permitem manter o seu ente no lar junto
com a família, quer por exigências e
incompatibilidades das sociedades atuais no que se
refere à organização laboral e da família, quer pela
falta de políticas públicas, que visem apoiar os idosos
e seus familiares no cumprimento de seu papel.
• Institucionalização do idoso em lares/residências
45. Humanização dos cuidados
• Lar complementar e nunca substituir a ação da
família medidas e formas de prevenção e
intervenção que permitam proporcionar uma prestação
de cuidados ao idoso que tenha em conta a sua
individualidade e as suas necessidades.
• “Cuidar do Outro pressupõe atenção à sua individualidade
e suas necessidades. A dimensão do cuidado está fundada
na “arqueologia” do ser-com-o-outro. O cuidado torna-se
presente na e através da relação que o encontro inter-
humano proporciona entre os seus intervenientes, entre o
cuidador e a pessoa cuidada.” (FRAGOSO, Vitor; 2008)
46. Humanização dos cuidados
O Cuidador formal (agente em geriatria)
Pessoa capaz de saber e fazer o cuidado específico do
idoso: capacidade para compreender, responder e
relacionar-se
Promoção do auto-cuidado do idoso.
47. Humanização dos cuidados
• Componentes básicos do cuidado
Conhecimento
Alternância de ritmos
Paciência
Honestidade
Humildade
Confiança
Esperança
Coragem
50. Humanização dos cuidados
• Princípios orientadores da organização de espaço e
das dinâmicas do cuidado:
- Privacidade
- Escolha,
controlo e
autonomia
- Orientação
espacial
- Segurança
- Funcionalidade
- Estimulação
-Aspetos
sensoriais
- Familiaridade
- Estética e
aparência - Personalização
- Adaptabilidade
51. “Cuidar exige tensão emocional constante,
atenção permanente; grandes
responsabilidades espreitam o profissional a
cada gesto no trabalho.”
Maslach, 2003
52. Síndrome de Burnout
• Definida como uma das consequências mais
marcantes do stresse profissional, e
caracteriza-se pela exaustão emocional,
sobretudo em profissões com elevados níveis
de contato interpessoal.
• Landeiro (2011) descreve a Síndrome de
Burnout como:
“... um estado de esgotamento, traduzido por
fadiga física e mental, caracterizado por um
conjunto de estratégias adotadas pelos
indivíduos – como afastamento e
desumanização – alternando o seu
comportamento no local de trabalho.”
53. Dimensões da Síndrome de Burnout
• Exaustão Emocional : caracteriza-se por uma falta ou
carência de energia e um sentimento de
esgotamento emocional.
• Despersonalização: o profissional passa a tratar os
utentes, os colegas e a organização de uma forma
distante e impessoal.
• Sentimento de incompetência: tendência do
trabalhador se avaliar de uma forma negativa,
sentindo-se insatisfeito com o seu desenvolvimento
profissional
54. Fontes de Burnout
• Carga excessiva no trabalho (trabalho mais intensivo,
mais complexo, exige mais tempo, cria exaustão
emocional criativa e física);
• Falta de controlo;
• Baixos salários;
• Falha na equidade e justiça;
• Fadiga;
• Fragmentação das relações interpessoais, trabalha-se
isoladamente;
• Conflito de valores.
55. Sinais e sintomas
• Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais;
• Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de
atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras
pessoas no trabalho ou no serviço prestado;
• Sintomas físicos de stress, tais como cansaço, mal-estar geral, fadiga
crónica, úlceras digestivas, dores de cabeça, perda de peso, etc.;
• Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal;
irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância
à frustração, comportamentos paranoides e/ou agressivos para com os
clientes, pares e para com a própria família;
• Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas:
consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, (…)
MEDITAÇÃO E RELAXAMENTO
AJUDA ESPECIALIZADA
https://www.youtube.com/watch?v=T6hJtX2JwkM
57. A arte de comunicar
• A comunicação é dos processos mais complexos e
importantes no nosso comportamento. Estão
presentes umas variedades de eventos psicológicos e
sociais envolvendo uma interação simbólica. Estes
eventos ocorrem dentro e entre pessoas e em
contextos vários. (interpessoais, grupos,
organizacionais…)
58. A arte de comunicar
• É um ato de partilha que vai sempre gerar
mudanças, não se pode dizer que é sempre um
ato intencional, consciente ou bem sucedido.
“A atividade ou inatividade, palavras ou silêncios,
tudo possui um valor de mensagem, influenciam
alguém, estes sua vez não podem ficar
indiferentes a essa comunicação logo também
estão a comunicar.”(Watzlawick)
59. • Comunicação intrapessoal – influenciada pelo
conceito de valorização e dos valores e pelos
sentimentos. Quando estamos bem connosco,
melhor podemos comunicar com os outros.
• Comunicação interpessoal – realizada entre duas
pessoas (face a face).
60. • Envolve trocas verbais e não verbais de
informações, ideias, comportamentos,
relacionamentos.
Sistema
paralinguisti
-co
Sistema cinésico
Sistema
verbal ou
intonacional
63. Fatores que influenciam a
comunicação
Fatores intrínsecos ao sujeito (a ansiedade,
dificuldade de expressão, compreensão ou
articulação)
Quantidade de ruído
Velocidade de desenvolvimento da fala
Conhecimentos
Diversidade cultural, social, religiosa
64. Comunicar a essência de Cuidar
• A comunicação utilizada durante o cuidar, é interpessoal,
estabelece-se entre o idoso e o cuidador. Este deve ter
habilidade para prestar atenção, o que pressupõe uma
atitude de compreensão e ajuda ao seu semelhante para
a satisfação das suas necessidades. A comunicação tem
um papel fundamental na interação com os idosos,
sendo importante quando se procura estabelecer uma
relação de ajuda e confiança, enquanto cuidadores.
65. Comunicar com um idoso
Processo
evolutivo
Intimidade
e
privacidade
Permissão
Fonte
direta
Ajudas
técnicas
Interpretações
Postura,
discurso,
atenção
Observar
Escuta
ativa
66. Comunicar com um idoso
• Agir de modo sereno e competente
• Chamar o Idoso pelo nome que mais gosta de ser tratado
• Identificar-se pelo nome e especialidade
• Não empregar linguagem infantil
• Respeitar a individualidade dos Idosos
• Estar disponível para escutar
• Incentivar as suas próprias decisões
• A conversa deverá ser sem pressa e sem pressões, com tempo suficiente
para obter respostas
• Responder às perguntas de forma simples, breve e lentamente
• Manter o contacto visual e táctil com o Idoso
• Não elevar a voz, a menos que apresente diminuição da audição
67. COMO ESTIMULAR A
COMUNICAÇÃO
COMO AFASTAR A COMUNICAÇÃO
Falar claramente e fazer-se
entender
Usar palavras e expressões
compreensíveis por todos
Falar com volume e rapidez
adequados
Usar um tom de voz adequado
Usar linguagem corporal que
demonstre interesse e atenção
Usar formas de comunicação
apropriadas às pessoas (ex.
escrita, imagens)
Ajudar as pessoas a comunicar
entre si
Respeitar as condições,
preferências e expectativas dos
utentes ao comunicar com eles
Murmurar, resmungar, balbuciar
Usar termos técnicos, gírias e
calão
Falar muito depressa, muito baixo
ou muito alto
Falar sem ter em atenção o
momento emocional do utente
Ter um ar maçado e ansioso por ir
embora
Usar meios de comunicação que
não se dominam
Não promover a comunicação
entre as pessoas
Falar com todos da mesma forma,
sem atender ao género, idade e
história da pessoa
68. BARREIRAS DE COMUNICAÇÃO O QUE FAZER?
Problemas emocionais,
preocupação, stress
Línguas diferentes
Calão, gíria profissional
Ambiente incómodo e
dificuldades de visão e/
ou audição
Ser sereno, paciente, mostrar
compreensão e solidariedade,
saber ouvir
Usar um tradutor ou intérprete ou
aprender a comunicar na língua do
residente
Explicar o significado das palavras
ou usar alternativas mais
compreensíveis
Tentar melhorar o ambiente e
assegurar-se de que os aparelhos
auditivos e óculos estão em bom
estado