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CGCFN-3125 OSTENSIVO
MANUAL DE
PONTES E EQUIPAGENS DE
TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2009
OSTENSIVO CGCFN-3125
MANUAL DE PONTES E EQUIPAGENS DE TRANSPOSIÇÃO
DE CURSOS D’ÁGUA
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2009
FINALIDADE: DIDÁTICA
1ª Edição
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
ATO DE APROVAÇÃO
APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-3125 - MANUAL DE
PONTES E EQUIPAGENS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA.
RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 17 de fevereiro de 2009.
ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO
Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO
PELO ORC
RUBRICA
Em_____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - III - ORIGINAL
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ........................................................................................................ I
Ato de Aprovação ................................................................................................... II
Índice....................................................................................................................... III
Introdução ............................................................................................................... V
CAPÍTULO 1 - MEIOS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D’ÁGUA
1.1 - Classificação ................................................................................................... 1-1
1.2 - Meios Excepcionais ........................................................................................ 1-1
1.3 - Meios Descontínuos ou Secundários .............................................................. 1-2
1.4 - Meios Contínuos ou Normais.......................................................................... 1-4
CAPÍTULO 2 - PASSADEIRAS
2.1 - Passadeiras de Circunstância........................................................................... 2-1
CAPÍTULO 3 - EQUIPAGEM DE PASSADEIRA FLUTUANTE DE ALUMÍNIO
3.1 - Generalidades.................................................................................................. 3-1
3.2 - Itens da Equipagem......................................................................................... 3-1
3.3 - Turmas de Trabalho ........................................................................................ 3-4
3.4 - Métodos de Lançamento ................................................................................. 3-4
3.5 - Procedimento para o Lançamento em Lances Sucessivos .............................. 3-6
3.6 - Uso dos Cabos de Ancoragem e Tirantes ....................................................... 3-9
3.7 - Lançamento da Passadeira Reforçada............................................................. 3-10
3.8 - Portadas de Circunstância ............................................................................... 3-11
3.9 - Manutenção e Transporte da Equipagem........................................................ 3-12
CAPÍTULO 4 - EQUIPAGEM LEVE
4.1 - Equipagem Leve de Transposição de Cursos d’água - Castor........................ 4-1
4.2 - Características Fixas da Equipagem ............................................................... 4-2
4.3 - Configurações da Equipagem ........................................................................ 4-2
4.4 - Fluxo do tráfego ............................................................................................. 4-4
4.5 - Limitações Operacionais ................................................................................ 4-5
4.6 - Regras de Segurança Específicas Relativas à Equipagem .............................. 4-5
4.7 - Descrição da Equipagem ................................................................................ 4-6
4.8 - Montagem da Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’água - Castor 4-17
4.9 - Métodos de Lançamento da Equipagem Castor.............................................. 4-19
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
4.10 - Montagem de Pontes..................................................................................... 4-22
4.11 - Fundeio e Amarração de Pontes.................................................................... 4-22
4.12 - Supervisão e Manutenção das Pontes ........................................................... 4-23
4.13 - Transporte e Armazenagem .......................................................................... 4-23
4.14 - Composição das Configurações das Portadas - Castor ................................. 4-25
4.15 - Terminologia da Navegação ......................................................................... 4-27
CAPÍTULO 5 - PONTES
5.1 - Generalidades.................................................................................................. 5-1
5.2 - Classe das Pontes ............................................................................................ 5-1
5.3 - Tipos de Travessia .......................................................................................... 5-2
5.4 - Classificação de Pontes com Vigas................................................................. 5-3
5.5 - Classificação de Pontes de Concreto Armado ................................................ 5-27
5.6 - Classificação de Pontes em Arco de Alvenaria ou Concreto Simples............ 5-32
5.7 - Projeto de Pontes de Madeira.......................................................................... 5-37
5.8 - Número-Classe das Viaturas........................................................................... 5-43
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - V - ORIGINAL
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de transmitir os conhecimentos técnicos relacionados
com o lançamento das equipagens de transposição de cursos d’água e a construção de
pontes, em campanha.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em cinco capítulos. No capítulo 1 são apresentados os
meios de transposição de cursos d’água. Nos capítulos 2, 3 e 4 são apresentadas as
passadeiras, suas equipagens, bem como a equipagem leve de transposição de cursos
d’água Castor. No capítulo 5 são apresentados conhecimentos teóricos e técnicos
atinentes à construção, reparação e conservação de pontes.
3 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha, como: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, didática e de
instrução.
4 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui o CIASC-11.1.3/007 - Manual de Pontes e Transposição de
Cursos D’água.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 1
MEIOS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D’ÁGUA
1.1 - CLASSIFICAÇÃO
Meio de transposição de curso d’água é o recurso tático empregado pelas tropas para
transpor um obstáculo natural (rio), permitindo dessa forma sua travessia.
Os meios se classificam quanto ao material de que são feitos e quanto à ligação que
estabelecem entre as margens.
1.1.1 - Quanto ao material
Os meios podem ser: de equipagem e de circunstância.
a) De equipagem
Quando são construídos com o material e equipamentos de dotação das Unidades
de Engenharia, sendo normalmente desmontáveis e transportados por essas
Unidades.
b) De circunstância
Quando são improvisados, construídos com qualquer recurso local.
1.1.2 - Quanto à ligação
Os meios podem ser:
- Excepcionais;
- Descontínuos ou secundários; e
- Contínuos ou normais.
1.2 - MEIOS EXCEPCIONAIS
Assim chamados quando se faz a travessia de um rio a nado, a vau ou por cabo
submerso. Estes meios podem ser empregados por tropa de qualquer natureza, desde
que esteja apta, sem auxílio da Engenharia.
Chama-se vau a um trecho do rio que, diretamente, dá passagem sobre o fundo do rio.
Para que um vau seja transponível, é necessário que o mesmo satisfaça às condições
estabelecidas no quadro a seguir:
TIPO DE
TRÁFEGO
LARGURA MÍNIMA
(m)
VAU (m)
RAMPA MÁXIMA
PARA ACESSOS (m)
Tropa a pé
1,0 (coluna por um) ou
2,0 (coluna por dois)
1,0 100
Vtr SR 3,6 Variável por Vtr 33
Vtr SL 4,2 Variável por Vtr 50
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL
Observações:
- Para tropa a pé, considerou-se um curso d´água com corrente moderada, fundo firme e
margens favoráveis; e
- Para a travessia a vau, também há que se levar em conta a natureza do leito do rio. Se
lodoso, não permite a passagem de homens, animais ou viatura (Vtr); já se arenoso,
permite a passagem de homens, animais e Vtr, quando firme, porém, desgasta-se com
facilidade.
1.3 - MEIOS DESCONTÍNUOS OU SECUNDÁRIOS
São aqueles utilizados para a travessia de um curso d’água, materializados como corpos
flutuantes navegáveis. Exemplos: bote de madeira, de borracha (isolados ou
conjugados), balsas, portadas, etc.
Devido à descontinuidade, a transposição por estes meios apresenta deficiências quanto
à segurança e a rapidez. São empregados nos seguintes casos:
- na travessia dos primeiros elementos ou para proteger a futura construção de ponte;
- no apoio logístico às tropas de cobertura nas margens inimigas;
- quando o efetivo da tropa a cruzar não é em número que justifique o estabelecimento
do meio contínuo;
- quando não se dispõe de material em quantidade suficiente para o estabelecimento de
um meio contínuo; e
- quando necessário atravessar cargas de tonelagem superior à máxima permitida no
meio contínuo estabelecido.
Quanto ao número de suportes os meios descontínuos se classificam em simples e
conjugados, conforme utilizem, respectivamente, um ou vários suportes.
1.3.1 - Meios descontínuos simples
Os meios de equipagem descontínuos simples nada mais são que barcos especiais,
chamados “botes”, confeccionados com plástico e borracha, de capacidades
variáveis, geralmente compreendidas entre oito e doze metros cúbicos. Os de
circunstância são aqueles que se encontram nos locais de trabalho, tais como, barcos
comerciais, de pesca ou de esporte, os quais devem ser amplamente usados. Para que
os mesmos possam ser utilizados como meios descontínuos simples é necessário que
seu volume seja próximo a dez metros cúbicos, esta capacidade será obtida,
aproximadamente, tomando-se 80% do volume da embarcação.
Devem ser empregados em larga escala na transposição dos primeiros elementos de
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL
assalto das Forças, pois, a sua característica de emprego isolado agiliza a
transposição a ser efetuada.
Possuem as seguintes vantagens:
- facilidade de transporte;
- facilidade de navegação; e
- rapidez.
Possuem as seguintes limitações:
- Pouca capacidade de transporte, devido ao seu pequeno volume;
- Os de borracha apresentam certa dificuldade na adaptação do motor de popa, caso
necessitem da navegação a motor, bem como são de grande vulnerabilidade; e
- Alguns tipos não comportam o efetivo de um grupo de combate (GC), obrigando o
seu fracionamento, o que, taticamente, não é aconselhável.
1.3.2 - Meios descontínuos conjugados
Os meios descontínuos conjugados são aqueles que se obtêm unindo-se dois ou mais
corpos flutuantes. Os meios de equipagem deste tipo mais comuns são as portadas.
Os meios descontínuos conjugados de circunstância mais comuns são as balsas de
barcos (união de vários barcos por meio de longarinas), de barris (união de vários
barris por meio de caixilhos de madeira), de troncos de árvores (união de vários
troncos, feita usando-se arame, cordas, etc.), de latas (união de várias latas,
perfeitamente fechadas, por meio de longarinas, de preferência do número de latas
existentes), de sacos de lona (que consiste em aproveitar os toldos e os sacos de lona,
enchendo-os de capim, dando-lhes, desta forma, capacidade para flutuar) e de câmara
de ar. Além disso, também são comuns as portadas de circunstância, construídas com
equipagens avulsas de passadeiras.
Os meios descontínuos conjugados são aplicados em grande escala, a partir da 2ª fase
da transposição, na passagem dos demais elementos das forças de assalto, de
acompanhamento e do apoio logístico. Aplicam-se, ainda, nos seguintes casos:
- Se o valor da tropa a transpor o rio obstáculo não justificar a construção imediata de
um meio contínuo;
- Se o meio contínuo houver sido recolhido logo após a passagem e houver
necessidade de transpor novamente o curso d´água; e
- Quando se tenha um meio contínuo estabelecido e se deseja atravessar uma
pequena quantidade de material, de peso superior à capacidade, evitando, assim, um
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 1-4 - ORIGINAL
esforço ao meio contínuo.
Estes meios apresentam as seguintes vantagens:
- Possuem uma grande capacidade de suporte;
- Os de equipagem são de construção muito rápida;
- Podem ser empregados como meio contínuo, desde que se faça a união de diversos
meios descontínuos conjugados; e
- Sua construção pode ser feita afastada do local de emprego, podendo, também, ser
mudado o ponto de passagem, caso este esteja visado pelo fogo inimigo.
Possuem as seguintes limitações:
- As portadas exigem pessoal e material especializado;
- As balsas são de construção difícil, demorada e sua navegação exige uma grande
habilidade por parte dos remadores; e
- Sofrem muito a ação da correnteza, dificultando, por vezes, a sua condução aos
locais de embarque e desembarque.
1.4 - MEIOS CONTÍNUOS OU NORMAIS
Assim chamados quando permitirem a travessia sem descontinuidade. Exemplos: pontes
e passadeiras.
A transposição por estes meios é a única que, de fato, assegura as comunicações com a
retaguarda.
Existem quatro tipos de meios contínuos, classificados quanto ao seu apoio sobre o rio:
1.4.1 - Sobre suporte fixo
São aqueles que têm o seu apoio no rio por meio de um suporte apoiado ou cravado
no leito do mesmo.
As pontes e pontilhões sobre suporte fixo são, geralmente, utilizadas para substituir
as pontes de equipagens. As passadeiras deste tipo destinam-se à passagem dos
elementos de assalto.
Os meios contínuos de suporte fixo são usados nos cursos d’água de grande
velocidade de corrente (exceto para os suportes diversos) e nos cursos d’água de
margens altas e escarpadas. Possuem as seguintes vantagens:
- permitem a improvisação dos suportes com pouco material e, geralmente, com os
recursos locais;
- o tabuleiro não varia com as cheias e vazantes; e
- oferecem pouca resistência à corrente (exceto para os suportes livres).
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 1-5 - ORIGINAL
Possuem as seguintes limitações:
- dependência do fundo e da profundidade para a escolha do tipo de suporte; e
- tempo de construção muito grande.
Existem vários tipos de suportes fixos, que também podem ser de equipagem ou de
circunstância. Alguns exemplos dos de circunstância:
a) Cavalete de dois pés
É composto de um chapéu e duas pernas, geralmente embutidas naquele e
contraventadas, conforme se pode observar pela Fig 1.1. Este é como o chapéu de
travessas de par.
Fig 1.1 - Cavaletes de dois pés
b) Cavalete de quatro pés
É composto de um chapéu, quatro pernas nele embutidas e pregadas a uma série
de contraventos.
Fig 1.2 - Cavalete de quatro pés
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 1-6 - ORIGINAL
c) Cavalete de estacas
É constituído de várias estacas cravadas no terreno, numa mesma direção e
formando um só conjunto, por meio de dois pranchões que prendem suas
extremidades superiores. Duas estacas cravadas, inclinadas em relação ao
cavalete, impedem seu movimento na direção da corrente.
Fig 1.3 - Cavalete de estacas
1.4.2 - Sobre suportes flutuantes
São aqueles que utilizam como suporte um meio descontínuo qualquer. Os meios de
equipagem deste tipo têm grande aplicação, pois seu emprego independe da
profundidade e do leito do rio. Tratando-se das pontes de equipagem, são estas as
primeiras a serem lançadas, pois se caracterizam pela grande rapidez de lançamento.
Possuem as seguintes vantagens:
- independem da profundidade do rio;
- independem da natureza do fundo do rio;
- têm grande rapidez de lançamento;
- seu material pode ser preparado afastado do local de emprego; e
- quando necessário, pode ser restabelecida a navegação do rio.
Possuem as seguintes desvantagens:
- exigem, sempre, uma ancoragem à montante e, por vezes, à jusante (correnteza
fraca).
- sua pequena altura acima do nível d’água prejudica a navegação do rio;
- são mais fáceis de serem destruídos por meio de corpos flutuantes;
- exigem, normalmente, a criação de rampas de acesso;
- a instabilidade de seu nível, variando com o nível da água, obriga, muitas vezes, a
aumentar a ponte (substituição dos encontros) e, conseqüentemente, à interrupção
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 1-7 - ORIGINAL
da passagem;
- devido à carência de material de equipagem, não podem permanecer lançados por
muito tempo.
1.4.3 - Sem suportes intermediários
São aqueles que têm, como apoio, somente os encontros, isto é, se apóiam somente
nas margens. São construídos com madeiras diversas, cordas, cabos de aço, etc. Têm
sua aplicação, geralmente, nos rios de margens escarpadas ou com muitas pedras no
leito, na transposição de brechas e reparos em pontes permanentes.
Possuem as seguintes vantagens:
- independem do leito, da velocidade e da profundidade; e
- independem da altura das margens.
Possuem as seguintes limitações:
- lançamento por demais complexo, exigindo, não raro, grandes efetivos
especializados;
- comprimento reduzido, podendo ser utilizados em rios de largura de no máximo 40
a 50 metros; e
- tempo de construção muito grande.
1.4.4 - Sobre Tabuleiro Flutuante
Quando se utiliza, como suporte, o próprio tabuleiro. Em virtude de sua constituição,
só se constroem passadeiras neste tipo, ficando, assim mesmo, sujeitas às
características do curso d’água.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 2
PASSADEIRAS
2.1 - PASSADEIRAS DE CIRCUNSTÂNCIA
Passadeiras são meios contínuos, de resistência e largura reduzidas, destinados à
passagem da infantaria, em coluna por dois ou por um, e das viaturas leves, de até uma
tonelada de peso bruto.
Os tipos de circunstância mais empregados são: de pequenas estacas, de estacas, de
cavalete de tesoura, de cavalete com cruz de Santo André, passadeira de três cabos e
passadeira de quatro cabos.
2.1.1 - De pequenas estacas
Em que se utiliza um cavalete de duas estacas e duas escoras, com madeira de
pequenas dimensões (da ordem de aproximadamente 6 cm).
Fig 2.1 - Cavalete de pequenas estacas
2.1.2 - De estacas
Em que as escoras são substituídas por dois contraventamentos inferiores.
Fig 2.2 - Cavalete de estacas
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL
2.1.3 - De cavalete de tesoura
Difere do anterior por possuir mais de uma travessa horizontal na parte inferior e
duas estacas, que são ligadas em cima, nas extremidades da travessa e embaixo, no
centro da travessa inferior. Estas estacas recebem o nome de “botaréu”. É
ligeiramente inclinado para frente e, como o anterior, é construído na margem e
lançado pronto.
Fig 2.3 - Cavalete de tesoura
2.1.4 - De cavalete com cruz de Santo André
Resume-se em duas travessas cruzadas, sendo uma travessa superior e uma inferior.
É de fácil construção e utiliza pouco material, sendo, como os anteriores, já lançado
pronto.
Fig 2.4 - Cavalete com cruz de Santo André
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL
2.1.5 - Passadeira de três cabos
Possui resistência máxima para sete homens no intervalo de cinco passos. Seu vão
máximo é de 45 m.
Procedimentos para a construção:
- construir os suportes para os cabos de piso e os de corrimão, nas duas margens;
- estender os cabos no chão, próximos à margem, paralelamente, com 1,5 m de
intervalo entre si. O diâmetro mínimo de cada cabo do piso é de 1 pol e os de
corrimão deverão ter, no mínimo, ¾ pol;
- cortar os tirantes dos cabos com 3,6 m de comprimento e amarrá-los nos cabos do
piso, no centro do tirante. O intervalo entre os tirantes poderá ser de até 3 m;
- içar os cabos de corrimão para que fiquem na altura dos cotovelos. Amarrar então
os tirantes;
- puxar a passadeira através do vão, por meio de um cabo auxiliar de ½ pol de
diâmetro, e amarrar a passadeira na margem oposta;
- esticar a passadeira, a partir da 1ª margem, até que seja obtido um coeficiente de
flecha de 5 % (flecha / vão). Prender firmemente; e
- fazer os ajustes finais na passadeira.
Fig 2.5 - Passadeira de três cabos
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL
2.1.6 - Passadeira de quatro cabos
Possui resistência máxima para cinco homens equipados, distanciados um do outro
de 5 passos, ou para um animal equipado, com condutor. Seu vão máximo é de 30 m.
É construída da mesma maneira que a anterior, com exceção dos detalhes a seguir:
- São colocadas transversinas de 3 pol de diâmetro no mínimo, amarradas aos dois
cabos do piso e também aos cabos de corrimão por meio de tirantes.
- Depois que a passadeira for içada, o piso é fixado nas transversinas.
Fig 2.6 - Passadeira de quatro cordas
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 3
EQUIPAGEM DE PASSADEIRA FLUTUANTE DE ALUMÍNIO
3.1 - GENERALIDADES
Esta passadeira é empregada para a transposição rápida de um curso d'água por tropas a
pé (passadeira simples) ou viaturas leves de até uma tonelada (passadeira reforçada),
particularmente durante uma travessia planejada.
3.2 - ITENS DA EQUIPAGEM
3.2.1 - Painel do Tabuleiro
Feito em alumínio, tem comprimento útil de 3,35 m, altura de 13,3 cm e uma largura
útil de 56 cm, pesando 38 kg, aproximadamente. Consiste de duas vigas de alumínio
paralelas, atravessadas por barrotes de alumínio corrugado. As extremidades das
vigas são providas de conectores de molas, fêmea de um lado e macho do outro, para
fixação desse painel aos painéis subseqüentes. O engate é desfeito, puxando-se
lateralmente a haste do conector. O flange da viga é preso à borda do pontão por
meio dos retentores dos pontões.
Fig 3.1 - Painel do tabuleiro da passadeira
3.2.2 - Pontão
Feito de alumínio possui comprimento de 4,27 m, largura de 61 cm e altura de
37 cm, pesando cerca de 50 kg. Sua proa é biselada. Possui um fundo falso que é
cheio de material plástico, tornando-o relativamente insubmersível, mesmo quando
submetido ao fogo de armas portáteis ou estilhaços de granada. Pode suportar carga
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL
máxima de 300 kg, aproximadamente. Possui, em cada borda, dois retentores que
prendem a viga do tabuleiro. O retentor de montante é fixo e o de jusante é móvel,
possuindo um movimento de rotação. Cada pontão possui dois orifícios, um na proa
e outro na popa, a fim de permitir ao pontão fazer uma autodrenagem. A popa e a
proa possuem orifícios para o carregamento. O orifício da proa também é utilizado
para dar passagem ao tirante.
Fig 3.2 - Pontão
Fig 3.3 - Retentor de montante (fixo)
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL
Fig 3.4 - Retentor de jusante (móvel)
3.2.3 - Balaústre
É um tubo de alumínio, com 3,2 cm de diâmetro, possuindo, em sua parte superior,
uma garra destinada a prender o cabo do corrimão. Seu comprimento é de 1,10 m e
pesa aproximadamente 1 kg. Ele é colocado no painel por meio de um encaixe e deve
ser girado de 180° para permanecer fixo.
Fig 3.5 - Balaústre
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL
3.2.4 - Cabos, Tirantes e Peças de Ancoragem.
A equipagem possui um rolo de cabo de 127 m para que seja cortado e
confeccionado o corrimão, os tirantes e as amarras. Os tirantes são presos ao cabo-
guia por meio de mosquetões. Possui ainda dois cabos de aço que são utilizados
como cabos-guias, além de quatro peças de ancoragem, cada uma com nove estacas
metálicas.
3.2.5 - Conjunto da Equipagem
A equipagem completa de passadeira flutuante de alumínio possui um comprimento
total de 144 m e apresenta os seguintes quantitativos:
- Pontões: 42 unidades;
- Painéis: 42 unidades;
- Balaústres: 164 unidades;
- Croques: 2 unidades;
- Cabo de aço: 365 m;
- Cabo de fibra (manilha): 1220 m;
- Grampo para cabo de aço: 20 unidades;
- Gatos: 84 unidades;
- Conjunto de ancoragem (4 correntes e 36 estacas de ancoragem): 4 unidades;
- Estacas de ancoragem: 16 unidades; e
- Fita luminosa: 1 rolo.
3.3 - TURMAS DE TRABALHO
O lançamento da equipagem é supervisionado pelo Comandante do Pelotão de
Engenharia, que é organizado nas seguintes Turmas de Trabalho: do cabo de ancoragem
de lª margem, do cabo de ancoragem da 2ª margem; dos tirantes; das amarras; de
montagem na margem; de transporte; de montagem no rio; e do corrimão.
3.4 - MÉTODOS DE LANÇAMENTO
3.4.1 - Por lances sucessivos
É o método normalmente empregado. Um lance consiste de um painel de um pontão
e quatro balaústres. Os lances são montados na extremidade da margem da porção já
concluída da passadeira, a qual é, então, empurrada para a 2ª margem, numa extensão
igual ao comprimento do lance conectado, de modo que permita que o próximo lance
seja lançado na água e, posteriormente, engatado. Cabos de ancoragem e tirantes de
amarras são usados com esse tipo de construção. As turmas de trabalho para
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL
recolhimento são idênticas à do lançamento. O procedimento é inverso ao do
lançamento.
Fig 3.6 - Primeiro lance da passadeira (Lance em “H”)
Fig 3.7 - Montagem da passadeira por lances sucessivos
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-6 - ORIGINAL
Fig 3.8 - Montagem da passadeira por lances sucessivos
3.4.2 - Por seções de passadeira
Dois ou mais lances são montados sobre a margem, lançados e engatados como uma
unidade à extremidade do lado da margem da porção completa da passadeira. Em
boas condições, este método requer o dobro do tempo necessário para o de lances
sucessivos.
3.4.3 - Montagem sobre a margem e lançamento como um todo
Método utilizado quando o curso d'água for vagaroso e estreito, ou, também, quando
o fator essencial for a proteção contra os fogos inimigos.
3.5 - PROCEDIMENTO PARA O LANÇAMENTO EM LANCES SUCESSIVOS
3.5.1 - Oficial Encarregado do Lançamento
- Formar as turmas de trabalho;
- Determinar o emprego ou não de cabos de ancoragem ou de amarras;
- Balizar o eixo da passadeira;
- Dar o comando "CONSTRUIR A PASSADEIRA", logo que os Encarregados das
diversas Turmas tiverem terminado de transmitir instruções a seus homens; e
- Supervisionar, em geral, todas as partes do trabalho.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-7 - ORIGINAL
3.5.2 - Turma do Cabo de Ancoragem de 1ª Margem (Efetivo de 4 militares)
- Transportar os materiais de ancoragem para o local indicado pelo Encarregado da
Turma, improvisar um ponto de elevação;
- Receber o chicote do cabo da Turma de 2ª Margem;
- fixar o cabo ao ponto de ancoragem e tesá-lo, ao sinal do Encarregado da Turma; e
- auxiliar a Turma de Transporte nos lances já montados.
3.5.3 - Turma do Cabo de Ancoragem de 2ª Margem (Efetivo de 4 militares)
- Carregar o cabo e as peças de ancoragem em botes de assalto;
- entregar o chicote do cabo à Turma de 1ª Margem e atravessar o rio, solecando o
cabo;
- instalar o ponto de ancoragem e prender o cabo a ele;
- sinalizar para a Turma de 1ª Margem tesar o cabo;
- avisar à Turma de Montagem quando a extremidade da passadeira estiver distante
da 2ª margem um comprimento igual a dois lances; e
- conectar o painel terminal e ancorar a passadeira quando o 1º lance atingir a 2ª
margem.
3.5.4 - Turma de Montagem na Margem (Efetivo de 7 militares na Passadeira Simples e
15 na Reforçada)
- Dois homens carregam e colocam os pontões no lugar;
- dois homens carregam e colocam o tabuleiro, construindo os lances em “T”, com a
parte superior do “T” voltada para a 2ª margem; e
- outros dois homens instalam 2 ou 4 balaústres em cada lance.
Fig 3.9 - Lance em “T”
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-8 - ORIGINAL
3.5.5 - Turma do Corrimão (Efetivo de 3 militares)
- Dois homens fixam o corrimão a cada balaústre inicial, deixando cerca de 7m de
chicote de cada cordame enrolado no tabuleiro;
- após isso, seguram as bobinas do cabo na margem e as vão solecando, à medida que
a passadeira vai se fazendo ao largo; e
- à medida que os lances forem se sucedendo, o 3º homem, auxiliado pelo homem
das amarras, enfia o corrimão nos balaústres.
3.5.6 - Turma das Amarras (Efetivo de 6 militares)
- Dois homens à montante e dois à jusante fixam as amarras do 1º lance e fixam, na
margem, as extremidades das amarras;
- outro homem fica sobre a passadeira e muda a extremidade das amarras na
passadeira assim que for necessário, auxiliando a Turma do Corrimão a lançá-lo; e
- se a correnteza for forte, são colocadas amarras adicionais para a segurança da
passadeira.
3.5.7 - Turma do Transporte (Efetivo de 7 militares na Passadeira Simples e 11 na
Reforçada)
Um homem em cada extremidade do pontão e um homem na extremidade do
tabuleiro carregam e lançam os lances em “T” para a água e entregam-nos à Turma
de Montagem no Rio.
3.5.8 - Turma de Montagem no Rio (Efetivo de 5 militares).
- Dois homens, um em cada lado do último lance, seguram a parte completa da
passadeira e auxiliam a conexão do lance trazido pelos dois outros homens. O
Encarregado da Turma supervisiona a construção; e
- todos os quatro empurram a passadeira ao largo, numa extensão igual ao lance
acrescentado; e
- a turma trabalha dentro d´água.
3.5.9 - Turma dos Tirantes (Efetivo de 3 militares)
- Prender os tirantes ao cabo-guia, um por pontão, em correntes acima de 1 m/s;
- de outro modo, um por pontão alternado; e
- fixar os tirantes à passadeira, dando ajustes para manter o alinhamento.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-9 - ORIGINAL
3.6 - USO DOS CABOS DE ANCORAGEM E TIRANTES
3.6.1 - Cabo de Ancoragem
O cabo de ancoragem é usado na maioria das vezes, exceto quando a corrente é
muito fraca. É colocado à montante do local de lançamento e fixado antes do início
da construção da passadeira.
3.6.2 - Tirantes
São presos ao cabo de ancoragem e seu número varia com a corrente. Em correntezas
rápidas, o cabo de ancoragem é conservado bem alto.
Fig 3.10 - Amarração dos tirantes
3.6.3 - Amarras
São utilizadas para guiar a passadeira em correntes fracas. As duas primeiras amarras
são presas na 2ª margem e as outras duas na 1ª margem, ou então as duas primeiras
amarras são ligadas à extremidade da 2ª margem da passadeira.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-10 - ORIGINAL
Fig 3.11 - Passadeira concluída
3.7 - LANÇAMENTO DA PASSADEIRA REFORÇADA
Cada lance consta de uma combinação de dois lances, um formado por dois pontões e
um painel e outro por três pontões e um painel. Os painéis ficam espaçados entre si, em
um mesmo lance, de 75 cm. A construção é feita por lances sucessivos e ancorados a
um cabo-guia.
Fig 3-12 - Passadeira reforçada
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-11 - ORIGINAL
Fig 3-13 - Passadeira reforçada
3.8 - PORTADAS DE CIRCUNSTÂNCIA
3.8.1 - Portada de dois Pontões
É formada colocando-se dois pontões lado a lado e um painel de tabuleiro sobre eles.
Transporta um homem ferido e dois remadores, um na popa e outro na proa.
Fig 3.14 - Portada de circunstância
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 3-12 - ORIGINAL
3.8.2 - Portada de três Pontões
São formadas colocando-se, borda a borda, três pontões e três painéis de tabuleiro
(um no centro e os outros dois, lado a lado). Transporta três homens feridos e quatro
remadores, dois na popa e dois na proa.
3.9 - MANUTENÇÃO E TRANSPORTE DA EQUIPAGEM
A equipagem deve ser periodicamente inspecionada. Partes quebradas devem ser
substituídas ou reparadas. Os painéis e flutuadores devem ser empilhados de modo a
permitir a ventilação entre as pilhas. Os balaústres não devem ser usados como
alavancas. Os cabos devem ser conservados secos e limpos, devendo ser,
cuidadosamente, lavados, deixados secos e aduchados antes do armazenamento.
Normalmente, metade da equipagem é carregada em Vtr de transporte não especializado
(TNE) de 2 ½ ou 5 t com reboque (Rbq) 1 ½ t TNE. Cada viatura com reboque carrega
72 m de passadeira. A equipagem pode ainda ser carregada em três viaturas de 2 ½ ou
5 t, com cada uma carregando 1/3 dos componentes da equipagem. Dessa forma, cada
viatura carrega material para lançamento e ancoragem de 50 m de passadeira. Uma
equipagem completa é transportada em uma aeronave C-130 (HERCULES).
Para o carregamento, os 21 painéis de meia equipagem são carregados em um reboque
de 1 ½ t. Os demais componentes são carregados em viatura de 2 ½ ou 5 t, ficando os
pontões em três pilhas de sete cada e colocando-se o material menor em cima dos
pontões de cada pilha. Os pontões são carregados com as proas voltadas para a
retaguarda. Os pontões são presos à viatura, fortemente, por meio de cabos.
Usando-se três viaturas de 2 ½ ou 5 t, duas pilhas de sete pontões são colocadas em
cada uma das viaturas. Entre as pilhas de pontões, é colocada uma pilha de quatorze
painéis. O restante do material é dividido em três partes e colocado em cada viatura, em
cima dos pontões.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 4
EQUIPAGEM LEVE
4.1 - EQUIPAGEM LEVE DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA - CASTOR
A Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’Água - CASTOR, empregada nas
operações de transposição de cursos d’água, permite a passagem de viaturas até a
classe 22.
A equipagem mostrada na Fig 4.1 é denominada de portada tipo 6/4, formada por seis
suportes flutuantes e quatro pares de painéis de rolamento.
Fig 4.1 - Portada tipo 6/4
A guarnição, para uma portada 6/4, é composta de:
- 1 comandante;
- 1 auxiliar;
- 4 operadores de motor de popa;
- 4 militares para os cabos de ancoragem; e
- 4 militares para as rampas e calços de roda.
Os suportes flutuantes são também utilizados:
- para embarque de pessoal (botes de assalto);
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL
- para instrução de navegação; e
- como uma embarcação auxiliar.
4.2 - CARACTERÍSTICAS FIXAS DA EQUIPAGEM
A seguir são mostradas as características relativas às dimensões de uma portada tipo
6/4, equipada com articuladores e rampas de acesso:
- comprimento total: 23 m;
- largura total: 9,80 m;
- comprimento utilizado para carga: 13,30 m;
- largura da pista de rolamento: 3,15 m; e
- largura útil: 2,75 m.
4.3 - CONFIGURAÇÕES DA EQUIPAGEM
A Equipagem Leve de Transposição de Cursos d'Água - Castor pode ser usada em
forma de portadas e pontes.
4.3.1 - Portadas
Devido às características do material, cinco tipos de portadas, com dimensões e
classes diferentes, poderão ser construídos. Os tipos de portadas são identificados por
uma fração mostrando o número de suportes flutuantes em relação ao número de
pares de painéis de rolamento (os painéis da rampa não devem ser computados).
Ex: Portada tipo 6/4 (6 suportes flutuantes e quatro pares de painéis de rolamento).
As classes máximas que os diferentes tipos de portadas CASTOR podem transportar
variam de 4 a 22, segundo a tabela a seguir (os valores variam de acordo com a
velocidade da corrente do rio):
Classe
Portadas Viaturas Velocidade da
corrente: 1,5 m/s
Velocidade da
corrente: 2 m/s
Velocidade da
corrente: 2,5 m/s
2/2 rodas 8 6 4
3/3 rodas 10 8 6
rodas 14 12 9
4/3
lagarta 16 13 10
rodas 17 14 11
5/4
lagarta 19 16 13
rodas 20 17 .12
6/4
lagarta 22 20 15
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL
A seguir, serão apresentadas as configurações dos diversos tipos de portadas que
podem ser montadas com a Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’Água -
Castor.
Fig 4.2 - Configurações dos diversos tipos de portadas
As Portadas CASTOR operam com o seguinte sistema de propulsão:
- Portadas 2/2, 3/3, 4/3 - dois motores de popa para qualquer velocidade de corrente;
- Portadas 5/4 - dois motores de popa, para corrente menor ou igual a 2,5 m/s; e três
motores de popa, para correntes maiores do que 2,5 m/s; e
- Portadas 6/4: dois motores de popa, para corrente menor do que 2,0 m/s; e quatro
motores de popa, para corrente maior do que 2,0 m/s.
Os motores de popa utilizados são de 40 HP com rabetas ultralongas, usados somente
para esta equipagem (incluindo propulsão de um suporte flutuante isolado). Os motores
são fixados na parte externa da proa dos botes que compõem os suportes flutuantes.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL
4.3.2 - Pontes
Três tipos de pontes podem ser construídos com a Equipagem CASTOR:
- Ponte leve 4/4 (4 suportes flutuantes para 4 pares de painéis do rolamento);
- Ponte básica 4/3 (4 suportes flutuantes para 3 pares de painéis de rolamento); e
- Ponte reforçada 3/2 (3 suportes flutuantes para 2 pares de painéis de rolamento).
As classes máximas que os diferentes tipos de pontes CASTOR podem transportar
variam segundo a Tabela abaixo (os valores também variam de acordo com a
velocidade da corrente do rio):
Classe
Tipo da Ponte Velocidade da
corrente: 1,5 m/s
Velocidade da
corrente: 2 m/s
Leve 4/4 15 13
Básica 4/3 20 18
Reforçada 3/2 22 20
Nota importante:
Dentro das condições normais, as seguintes recomendações devem ser seguidas nas
transposições de pontes:
VIATURAS SOBRE
LAGARTAS
VELOCIDADE LIMITE
SOBRE A PONTE
CUIDADOS
Largura < 2,30 m 15 km/h ------------------
2,30 a 2,50 m 6 km/h Guia recomendado
2,50 a 2,75 m
Velocidade de
deslocamento
Rodapé removido e guia
obrigatório
Largura > 2,75 metros Transposição proibida ---------------------------
4.4 - FLUXO DO TRÁFEGO
O fluxo de tráfego para Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’Água -
CASTOR é:
- Para uma portada 6/4: 10 viagens por hora, aproximadamente, para transpor um rio de
50 m de largura (corrente 1,5 m/s); e
- Para uma ponte: 150 viaturas por hora, aproximadamente.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL
4.5 - LIMITAÇÕES OPERACIONAIS
As características técnicas concernentes à equipagem proíbem o seu uso em situações
para as quais não tenha sido preparada e em particular:
- excedendo à classe autorizada;
- navegando com rampas carregadas;
- navegando com lâmina d'água inferior a 1m (riscos de danos aos propulsores);
- com uso de equipamento danificado; e
- com uso de um bote (1/2 suporte flutuante) com motor de popa.
4.6 - REGRAS DE SEGURANÇA ESPECÍFICAS RELATIVAS À EQUIPAGEM
- Todo o pessoal a bordo das portadas deve estar usando colete salva-vidas;
- Quando a equipagem estiver sendo utilizada na forma de bote de assalto ou
embarcação auxiliar para transporte, toda a carga (armamento, sacos, rádios, etc)
deverá estar depositada no fundo da embarcação;
- Ainda neste caso, o embarque do pessoal se dará pela proa e os militares deverão
ocupar sucessivamente os locais designados pelo mais antigo da embarcação, da proa
para a popa;
- Deverá ser verificada a existência da profundidade mínima de um metro e se não há
obstáculo submerso na trajetória da portada;
- Antes de dar partida ao motor, verificar se não há cabos próximos ao mesmo;
- Não desatracar se a portada não estiver com todos os equipamentos especificados,
incluindo cabos para manobra, croques e ferros, todos em boas condições, sendo que
estes últimos com seus cabos corretamente enrolados;
- Não lançar o ferro próximo e a montante de uma ponte ou outro obstáculo;
- Durante o transporte manual do bote, não permitir que se arraste o fundo do seu casco
no solo; e
- Todas as operações de embarque e desembarque dos componentes da Equipagem Leve
de Transposição de Cursos de D'Água - CASTOR (botes, painéis, motores de popa,
etc) devem ser executados manualmente, a não ser que existam meios de içar e
manobrar. Quando for utilizado aparelho de força, o material deverá ser içado
individualmente.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL
4.7 - DESCRIÇÃO DA EQUIPAGEM
A portada tipo 6/4 é constituída dos seguintes elementos:
- 6 suportes flutuantes, incluindo em cada um;
- 2 botes;
- 2 hastes de conexão dos botes;
- 2 passadores de borda; e
- 8 conjuntos de trancamento bote/painel, cada um composto de dois pinos de tamanhos
diferentes ligados por uma pequena corrente.
Pista de rolamento, incluindo:
- 2 painéis de rolamento;
- 4 painéis do articulador;
- 2 painéis do bico de rampa;
- 4 bicos de rampa;
- 4 articuladores;
- 72 pinos de conexão; e
- 24 rodapés.
Fig 4.3 - Elementos principais da portada tipo 6/4
Todos os componentes são fabricados de maneira a permitir conexões com outros
componentes sem auxilio de quaisquer tipos de ferramentas.
O transporte dos elementos pesados é feito por uma guarnição de oito homens.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-7 - ORIGINAL
A seguir, os itens citados são descritos mais profundamente:
4.7.1 - Suporte Flutuante
Mediante a junção de dois botes popa a popa, por meio de duas hastes de conexão, é
possível montar um suporte flutuante. A montagem é completada por dois passadores
de borda, posicionados e conectados em cima das bordas.
Fig 4.4 - Suporte Flutuante
a) Bote
O bote é composto de um casco de liga leve de alumínio, no qual são montados:
- Dispositivos de ligação para o suporte do motor de popa;
- as alças de transporte;
- as quilhas de madeira; e
- encaixes que permitem a montagem dos botes dois a dois.
O bote possui um ressalto dividido em duas seções que se fixam ao mesmo por
parafusos e porcas. Possui as seguintes dimensões:
- comprimento: 4,90 m;
- largura: 1,95 m;
- altura na proa: 0,88 m;
- altura na popa: 0,73 m; e
- peso: 245 kg.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-8 - ORIGINAL
Fig 4.5 - Bote
b) Hastes de conexão
Fig 4.6 - Haste de conexão
c) Passador de borda
É uma seção de liga leve que engata dois botes em cada borda, os quais são
fixados por dois conjuntos de trancamento bote/painel.
O passador de borda também compõe a instalação do painel de rolamento. Os
painéis de rolamento são limitados por passadores de borda na altura dos gabaritos
(2 por cada painel de rolamento), que são fixados por meio de pinos.
O passador tem em cada ponta um mecanismo para receber uma manivela. Possui
as seguintes dimensões:
- comprimento: 4,20 m;
- largura: 0,03 m;
- altura: 0,16 m; e
- peso: 33 kg.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-9 - ORIGINAL
Fig 4.7 - Passador de borda
d) Conjunto de trancamento bote/painel
O conjunto, já mencionado no item anterior, conecta, de um lado, o passador de
borda ao suporte flutuante e, de outro lado, os painéis de rolamento ao passador de
borda, por meio de pinos que variam em comprimento e seção.
Os conjuntos de trancamento bote/painel são compostos de um pino de cada tipo e
uma pequena corrente que os une.
Cada pino é complementado em sua ponta por uma trava, que fecha o mesmo após
o encaixe.
Fig 4.8 - Conjunto de trancamento
4.7.2 - Pista de Rolamento
A pista de rolamento é composta de:
- Painéis de rolamento;
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-10 - ORIGINAL
- Painéis centrais, compreendendo painéis intermediários, painéis dos articuladores e
painéis de bico de rampa;
- Rampas, cada uma composta de dois painéis de rolamento e dois bicos de rampa;
- Articuladores que permitem a variação da inclinação da rampa a fim de adaptá-la as
margens; e
- Rodapés.
a) Painel de rolamento
É um conjunto de elementos soldados, feito de liga leve de alumínio, providos de
engates em suas extremidades usados para conexão com outros elementos através
de pinos de conexão, que não requerem nenhuma direção específica.
O painel de rolamento possui, em cada lado, à frente e atrás, orifícios que
permitem a introdução dos bastões de transporte, bem como cabos para amarração
em argolas laterais, orifícios que permitem receber rodapés e painéis
intermediários. A superfície de rolamento é equipada com pequenas barras e um
revestimento antiderrapante.
Dimensões do painel de rolamento:
- comprimento: 3,44 m (centro a centro);
- largura: 1 m;
- altura: 0,26 m; e
- peso: 240 kg.
Fig 4.9 - Painel de rolamento
b) Painéis centrais
O intervalo de 1,16 m, existente entre os painéis de rolamento, é preenchido por
painéis centrais, inclusive nos articuladores, rampas e bicos de rampa.
Os painéis centrais são feitos de liga leve de alumínio, e suas superfícies possuem
revestimento antiderrapante. Cada painel central é equipado com alças, podendo
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-11 - ORIGINAL
ser dos seguintes tipos:
I) Painel Intermediário
Dimensões do painel intermediário:
- comprimento: 1,707 m;
- largura: 1,275 m;
- altura: 0,060 m; e
- peso: 75 kg.
Fig 4.10 - Painel intermediário
II) Painel do Articulador
Características:
- Comprimento: 1,223 m;
- Largura: 0,320 m;
- Altura: 0,060 m; e
- Peso: 15 kg.
Fig 4.11 - Painel do articulador
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-12 - ORIGINAL
III) Painel do Bico de Rampa
Características:
- Comprimento: 1,287 m;
- Largura: 0,504 m;
- Altura: 0,085 m; e
- Peso: 20 kg.
Fig 4.12 - Painel do Bico de Rampa
c) Bico de Rampa
Feito em liga leve de alumínio, possui uma ponta removível feita de aço. O bico
de rampa é conectado à extremidade de um painel de rolamento. Todo o conjunto
forma a rampa.
Características:
- Comprimento: 0,52 m;
- Largura: 1 m;
- Altura: 0,26 m; e
- Peso: 42 kg.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-13 - ORIGINAL
Fig 4.13 - Bico de rampa
d) Articulador
Os articuladores são montados entre os painéis da rampa e os últimos painéis de
rolamento de cada lado da portada. Este componente permite compensar uma
diferença de nível que possa existir entre a margem e a rampa, por meio de
movimento basculante, variando entre – 12º a + 17º, acionado por manivela pela
ação de um único homem.
O articulador possui encaixes cilíndricos para introdução dos bastões de
transporte.
Características:
- Comprimento: 0,70 m (entre eixos);
- Largura: 1 m;
- Altura: 0,45 m; e
- Peso: 170 kg.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-14 - ORIGINAL
Fig 4.14 - Articulador
e) Pinos de conexão
O painel de rolamento, o articulador e o bico de rampa são conectados por meio
de pinos de aço de um modelo único (quatro pinos por conexão). Cada pino é
constituído de uma alça curva e um pequeno flange. É fixado em sua posição por
rotação.
Características:
- Comprimento: 0,34 m;
- Diâmetro: 0,025 m; e
- Peso: 0,850 kg.
Fig 4.15 - Pinos de conexão
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-15 - ORIGINAL
f) Rodapé
Todo o conjunto é feito em liga leve e percorre metade do comprimento de um
painel de rolamento, onde é fixado por meio de blocos.
Cada rodapé possui dois encaixes circulares destinados à introdução de acessórios
de sinalização:
Características:
- Comprimento: 1,65 m;
- Largura: 0,17 m;
- Comprimento: 0,29 m; e
- Peso: 11 kg.
Fig 4.16 - Rodapé
4.7.3 - Acessórios
a) Suporte para Motor de Popa
Peça de liga leve destinada a compensar a inclinação da proa dos botes, a fim de
obter uma posição vertical para os motores de popa. É fixado no bote por meio de
ganchos próximos à borda e por um parafuso que fixa o mesmo contra a proa.
Características:
- altura: 0,70 m;
- largura: 0,30 m; e
- peso: 5 kg.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-16 - ORIGINAL
Fig 4.17 - Suporte do Motor de Popa
b) Ferro
- peso: 28 Kg.
c) Calço de Roda
Destinado a escorar as viaturas durante as travessias. É necessário que sejam
posicionados antes da portada partir.
d) Bastão de Transporte
É um bastão de madeira com ponta de metal em liga leve, utilizado para
transportar painéis e articuladores, que possuem orifícios cilíndricos destinados a
receber os bastões.
e) Diversos
O conjunto de acessórios da equipagem compreende ainda:
- 50 m de cabo de 20 mm de diâmetro;
- 25 m de cabo de 20 mm de diâmetro;
- 3 cabos-guia com 08 mm de diâmetro;
- remos de 1,50 m;
- bolsas de transporte;
- ganchos;
- cavilhas dos ferros com alças de junção;
- marretas de 3 kg; e
- acessórios reservas.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-17 - ORIGINAL
4.8 - MONTAGEM DA EQUIPAGEM LEVE DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS
D’ÁGUA - CASTOR
4.8.1 - Montagem de um Suporte Flutuante
a) Conexão dos Botes
Os botes são lançados n'água e presos à margem por meio de cabos. Um homem
entra em cada bote e estes são unidos popa a popa. Depois que seus encaixes são
posicionados, um contra o outro, as hastes de conexão são introduzidas.
b) Elementos de um Suporte Flutuante
As bordas são cobertas por passadores de borda, e cada passador é conectado ao
pontão pelo pino longo do conjunto de trancamento bote/painel (4 pinos por
passador), na sua parte inferior.
c) Instalação do Suporte para Motor de popa
O suporte destinado a receber o motor de popa é instalado em terra, antes do bote
ir à água. A operação consiste em suspender o suporte pelos seus ganchos, na
região da proa, depois centrar e encaixar pela parte de fora da proa, fixando o
parafuso da ligação através do orifício destinado a este propósito.
4.8.2 - Montagem da Pista de Rolamento
a) Instalação de um painel de rolamento
O painel é colocado perpendicularmente em relação à direção longitudinal, na
parte central dos suportes flutuantes, entre os gabaritos dos passadores de borda
descritos anteriormente.
A posição correspondente do painel de rolamento em relação ao suporte flutuante,
em uma direção transversal, é determinada pelos gabaritos do painel, nos quais
serão colocados os gabaritos dos passadores de borda. O posicionamento dos
painéis em relação aos suportes flutuantes é especificado na figura abaixo.
Fig 4.18 - Posicionamento dos painéis em relação aos suportes flutuantes
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-18 - ORIGINAL
b) Junção de dois painéis
Quando o painel tiver sido ligado e preso ao suporte flutuante, o segundo painel
de rolamento é carregado por oito homens com bastões de transporte. Os orifícios
dos engates superiores são posicionados em coincidência a fim de permitir a
colocação de dois pinos de conexão.
A operação é simplificada se cuidado especial for tornado para se assegurar o
encaixe correto dos engates e checar os pinos de conexão para que estes estejam
limpos.
Os pinos de conexão são conectados por meio de rotação de suas argolas, que
devem ser rebatidas (para baixo, nos pinos superiores, e para cima, nos pinos
inferiores).
c) Instalação de um articulador
A instalação de um articulador à ponta de um painel é executada da mesma
maneira que a especificada no item anterior. Entretanto, o transporte deste
elemento é executado por quatro homens com bastões de transporte.
Os pinos são encaixados e suas argolas rebatidas da mesma maneira definida
anteriormente. O pino da manivela é colocado em seu encaixe, existente no
articulador.
d) Instalação de um painel usado como rampa
O painel usado como rampa é conectado ao articulador da mesma maneira que os
itens anteriores.
e) Instalação do bico de rampa
O bico de rampa é fixado à rampa da mesma maneira prevista anteriormente.
Especial atenção deve ser dada quando da colocação dos pinos de conexão.
Devem-se rebater as argolas a fim de evitar danos durante operações de
aproximação.
f) Instalação de um painel intermediário
Cada painel intermediário é posicionado entre dois painéis de rolamento,
encostados ao mesmo.
g) Instalação de Rodapé
Para se instalar o rodapé, deve-se incliná-lo internamente e inserir as duas pontas
nos orifícios abertos na borda do painel de rolamento. Fazendo-se um movimento
para fora em torno das duas pontas, as trancas vão se retrair e ficar em uma
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-19 - ORIGINAL
posição fechada.
4.8.3 - Complementação da Construção da Portada
a) Instalação dos motores de popa
Os motores de popa são instalados na parte externa dos suportes flutuantes.
Levando-se em consideração o peso relativo dos motores de popa, sua instalação
de dentro dos botes é bastante difícil. É sugerido, então, que eles sejam instalados
pelo lado de fora, quando as condições na margem permitam esta operação, a fim
de evitar danos ao motor de popa e à base do casco.
A instalação é executada em duas fases:
- O motor de popa é mantido em uma posição inclinada por três homens e é
colocado no suporte para motor de popa. Seus dois parafusos são apertados.
Após se ter checado se o sistema que segura o motor em uma posição inclinada
está corretamente preso, se solta o motor; e
- Empurrar o bote para fora da margem e colocá-lo n'água. Dois homens são
necessários: um que levante ligeiramente o motor de popa, enquanto o outro abre
o sistema que mantém o motor em uma posição inclinada.
b) Instalação do material para manobra
Os ferros são pendurados nas proas dos suportes flutuantes, em posição oposta ao
motor de popa. Seus cabos são recolhidos cuidadosamente dentro do bote, sendo a
ponta livre amarrada a pelo menos três suportes flutuantes consecutivos. Os
acessórios remanescentes são arrumados dentro dos botes.
4.9 - MÉTODOS DE LANÇAMENTO DA EQUIPAGEM CASTOR
4.9.1 - Método por partes
Para este método, o Pelotão de Engenharia é dividido em turmas de acordo com a
tabela abaixo:
TURMAS EFETIVOS
Transporte nº 1 1 SG – 10 CB/SD
Transporte nº 2 1 SG – 10 CB/SD
Montagem no rio 1 SG – 10 CB/SD
As Turmas de Transporte nº 1 e nº 2 deverão transportar os componentes a serem
montados, bem como construir as rampas necessárias. A Turma de Montagem no Rio
deverá posicionar e conectar os componentes, e ainda instalar os cabos de
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-20 - ORIGINAL
ancoragem, dando meia volta na portada, a fim de montar as rampas. Quando
necessário todo pessoal é reagrupado para transportar os componentes mais pesados.
Para montagem das portadas 2/2 e 3/3, só é necessário uma Turma de Transporte,
além da Turma de Montagem no Rio.
Abaixo é apresentado o detalhamento da seqüência de construção para a portada:
a) Turma de Transportes nº 1 e 2
- Desembarcar a carga dos caminhões e arrumar o equipamento na margem;
- Apresentar passadores de borda, conjuntos trancamento bote/painel, pinos e
hastes de conexão dos botes;
- Unir o primeiro par de painéis de rolamento ao primeiro suporte flutuante;
- Unir o segundo par de painéis de rolamento;
- Mover o conjunto para fora da margem;
- Unir o terceiro par de painéis de rolamento e assim sucessivamente; e
- Encaixar e conectar, sucessivamente, nas pontas dos painéis, o articulador, a
rampa e os bicos de rampa.
b) Turma de Montagem no Rio
- Desembarcar a carga dos reboques e montar os suportes dos motores de popa
nos botes;
- Receber os botes n'água, montar os suportes e ancorá-los à margem;
- Colocar o ferro no suporte flutuante a montante, a fim de dar posteriormente
meia volta na portada;
- Continuar a fixar os suportes flutuantes e prender os painéis de rolamento aos
passadores de borda. Assegurar a amarração à margem;
- Encaixar o segundo par de painéis de rolamento à ponta do primeiro par;
- Instalar o segundo suporte flutuante embaixo dos painéis e prendê-lo ao passador
de borda;
- Instalar o terceiro suporte flutuante, e assim sucessivamente;
- Checar os encaixes dos suportes flutuantes;
- Preparar cabos de ancoragem para o outro lado da margem;
- Prender a manivela do articulador ao passador de borda;
- Dar um giro de 180º na portada;
- Prender as manivelas dos outros articuladores; e
- Preparar e instalar os motores de popa.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-21 - ORIGINAL
4.9.2 - Método por lance
Neste método, o efetivo e as tarefas das turmas são os mesmos do método por partes.
Só varia a seqüência de construção da portada:
a) Turmas de Transportes nº 1 e 2
- Desembarcar a carga das viaturas e arrumar o material no canteiro de trabalho;
- Apresentar passadores de borda, conjuntos de trancamento bote/painel, pinos de
conexão de botes;
- Transportar os painéis de rolamento, colocando-os próximos aos suportes
flutuantes;
- Unir o primeiro par de painéis de rolamento ao último suporte flutuante que for
montado, movendo-o para vante;
- Mover o conjunto de painéis de rolamento para vante;
- Unir o segundo par de painéis de rolamento e assim sucessivamente;
- Encaixar e conectar, sucessivamente, nas pontas dos painéis, as rampas, os
articuladores e os bicos de rampa;
- Montar os articuladores, rampas e bicos de rampa; e
- Instalar os painéis intermediários.
b) Turma de Montagem no Rio
- Desembarcar os botes e montar os suportes dos motores de popa;
- Lançar os botes n'água, montar os suportes flutuantes e ancorá-los a margem;
- Colocar o ferro no suporte flutuante a montante, a fim de dar posteriormente um
giro na portada;
- Continuar a montagem dos suportes flutuantes, colocando-os borda a borda, em
posição para avanço dos painéis de rolamento. Amarrar com cabos os suportes
flutuantes adjacentes e realizar amarração na margem;
- Encaixar o segundo par de painéis à ponta do primeiro par. Mover o conjunto de
painéis de rolamento para vante;
- Encaixar o terceiro par de painéis de rolamento. Mover o conjunto de painéis de
rolamento para vante, e assim sucessivamente;
- Checar os encaixes dos gabaritos;
- Preparar cabos de ancoragem;
- Prender a manivela do articulador;
- Dar um giro de 180º na portada;
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-22 - ORIGINAL
- Prender as manivelas dos outros articuladores; e
- Preparar e instalar os motores de popa.
4.10 - MONTAGEM DE PONTES
Os suportes flutuantes são colocados debaixo dos painéis de rolamento de acordo com
o tipo de ponte pretendida, como mostra a tabela a seguir:
Tipo de ponte
Número de
suportes
flutuantes
Número de pares de
painéis de
rolamento
Posicionamento dos
botes embaixo dos
gabaritos
Leve 4/4 04 04
2-5-8-11
14-17-20-23
Básica 4/3 04 03
1-4-5-8
11-14-15-18
Reforçada 3/2 03 02
1-4-5-8
9-12
O canteiro de trabalho é organizado da mesma maneira que na construção da portada.
Se possível, o efetivo a ser empregado deverá ser maior, particularmente para
desembarcar o material, fundear e amarrar a ponte. Tipos de construção:
4.10.1 - Método por lance
A construção é feita da mesma maneira que se monta uma portada por lance. Este
método é usado sempre que os seguintes requisitos forem encontrados
simultaneamente:
- Largura do rio menor de 50 m; e
- Velocidade da corrente menor que 1 m/s.
4.10.2 - Método por seções
O canteiro de trabalho é organizado em vários canteiros de trabalho independentes,
a fim de construir várias seções de pontes simultaneamente. Depois de construídas,
as seções são unidas ponta a ponta, navegando sempre a que estiver mais próxima e
à jusante da seção a ser unida.
4.11 - FUNDEIO E AMARRAÇÃO DE PONTES
O fundeio e a amarração de pontes deve observar as seguintes regras:
- Cabos de fundeio devem ser seguros com pelo menos uma volta a três suportes de
um corrimão do bote; e
- Os cabos destinados à amarração da ponte às margens devem estar seguros às argolas
dos painéis de rolamento.
Os métodos de amarração a serem usados dependem da largura do rio e da velocidade
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-23 - ORIGINAL
de corrente, e são descritos a seguir:
Largura do rio
Velocidade da
corrente
Amarração a ser usada
Local do ferro e cabos
de amarração
Menor ou igual a 1 m/s Amarração às margens
3º e 6º botes (1ª e 2ª
margem)
Abaixo de 50m
Maior que 1 m/s
Amarração às margens e
a um cabo de ancoragem
Margens: 3º e 6º botes;
ancoragem: montante;
todos botes: jusante.
Menor ou igual a 1 m/s Amarração às margens
Margens: 3º, 6º e 9º
bote; jusante: 3º e 9º
bote.
Maior que 1 m/s e
menor ou igual a 2 m/s
Amarração às margens e
fundeio
Margens: 3º e 6º botes;
fundeio a margem:
todos os outros botes;
jusante: 4º bote: todos.
Igual ou maior
que 50m
Maior que 2 m/s
Amarração às margens e
a um cabo de ancoragem
Margens: 3º e 6º botes;
ao cabo que cruza o rio
à montante: todos
botes; jusante: todos os
outros botes.
4.12 - SUPERVISÃO E MANUTENÇÃO DAS PONTES
Como todas as pontes flutuantes, as pontes da Equipagem Leve de Transposição de
Cursos d`Água - CASTOR devem ser supervisionadas e manutenidas assim que
entram em serviço.
A fração a cargo desta supervisão deve possuir a sua disposição os equipamentos de
manutenção e acessórios necessários aos reparos de 1º escalão que podem ser feitos no
local.
Os seguintes itens devem ser particularmente supervisionados:
- pontos de amarração às margens;
- condições dos cabos;
- material de fundeio; e
- manutenção dos botes em boas condições (ausência de buracos ou fissuras,
vazamentos d’água, etc.).
4.13 - TRANSPORTE E ARMAZENAGEM
4.13.1 - Transporte
A portada 6/4 é transportada normalmente por uma viatura tratora e reboque, sendo
os botes conduzidos no reboque.
Os painéis de rolamento, articuladores e painéis intermediários, bem como rodapés
e passadores de borda são embarcados nos caminhões, junto com acessórios
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-24 - ORIGINAL
pequenos e não muito volumosos (bastões de transporte, etc).
As operações de embarque e desembarque de material nas viaturas são feitas
manualmente. Isto requer certas precauções, quanto à segurança do pessoal,
especialmente no manejo dos painéis de rolamento, que deve ser executado
somente se necessário, por meio de cabos e por dois homens posicionados sobre a
carga.
Os botes são empilhados no reboque, aproados para a ré e
sustentados por meio de barras e correntes.
Os motores de popa e acessórios remanescentes (ferros, remos, cabos) são
colocados nos botes de cima. As operações de embarque e desembarque são
executadas com o reboque tombado para ré e freado com um suporte telescópico.
4.13.2 - Armazenagem
As operações de armazenagem são executadas somente depois da limpeza e
lubrificação terem sido feitas.
Os botes são armazenados em pilhas de oito unidades, no máximo. Podem ser
arrumados em uma posição normal (armazenagem interna), com o bote tendo o
fundo direto no solo, ou emborcado (armazenagem externa), com o fundo do bote
apoiado em suportes próprios, que evitem danos ao material. O manuseio dos botes
pode ser executado com equipamentos de içar, desde que os mesmos sejam
manobrados sempre um de cada vez pelo corrimão.
Os painéis de rolamento e painéis intermediários são armazenados em pilhas; o
fundo descansa em suportes que os mantêm longe do solo.
Os articuladores são empilhados dois a dois e armazenados em suportes que os
mantêm longe do solo.
Os pinos de conexão, outros pinos e demais acessórios são armazenados depois de
receberem lubrificação.
Os motores de popa são armazenados separadamente, de acordo com as condições
descritas em seus manuais de instrução.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-25 - ORIGINAL
4.14 - COMPOSIÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES DAS PORTADAS - CASTOR
4.14.1 - Portada 2/2
- 2 suportes flutuantes;
- 2 pares de painéis de rolamento;
- 4 articuladores;
- 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas;
- 8 rodapés;
- 4 bicos de rampa;
- 8 painéis intermediários;
- 2 painéis do bico de rampa;
- 4 painéis dos articuladores; e
- Palamenta completa.
Comprimento total da Portada 2/2 com rampas na posição horizontal: 16,13 m.
Comprimento útil: 7,58 m.
4.14.2 - Portada 3/3
- 3 suportes flutuantes;
- 3 pares de painéis de rolamento;
- 4 articuladores;
- 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas;
- 12 rodapés;
- 4 bicos de rampas;
- 10 painéis intermediários; e
- Palamenta completa.
Comprimento total da Portada 3/3 com rampas na posição horizontal: 19,57 m.
Comprimento útil: 1,02 m.
4.14.3 - Portada 4/3
- 4 suportes flutuantes;
- 3 pares de painéis de rolamento;
- 4 articuladores;
- pares de painéis de rolamento constituindo as rampas;
- 12 rodapés;
- 4 bicos de rampas;
- 10 painéis intermediários;
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-26 - ORIGINAL
- 2 painéis do bico de rampas;
- 4 painéis dos articuladores; e
- Palamenta completa.
Comprimento total da Portada 4/3 com rampas na posição horizontal: 19,57 m.
Comprimento útil: 11,02 m.
4.14.4 - Portada 5/4
- 5 suportes flutuantes;
- 4 pares de painéis de rolamento;
- 4 articuladores;
- 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas;
- 16 rodapés;
- 4 bicos de rampa;
- 8 painéis intermediários;
- 2 painéis de bico de rampas;
- 4 painéis dos articuladores; e
- Palamenta completa.
Comprimento total da Portada 5/4 com rampas na posição horizontal: 23,01 m.
Comprimento útil: 14,46 m.
4.14.5 - Portada 6/4
- 6 suportes flutuantes;
- 4 pares de painéis de rolamento;
- 4 articuladores;
- 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas;
- 16 rodapés;
- 4 bicos de rampas;
- 8 painéis intermediários;
- 2 painéis do bico de rampa;
- 4 painéis dos articuladores; e
- Palamenta completa.
Comprimento total da Portada 6/4 tal: com rampas na posição horizontal: 23,01 m.
Comprimento útil: 13,30 m.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-27 - ORIGINAL
Fig 4.19 - Configuração da Portada CASTOR tipo 6/4
4.15 - TERMINOLOGIA DA NAVEGAÇÃO
4.15.1 - Definições
a) Navegar
É conduzir um corpo flutuante a um lugar pré-determinado. Pode ser a remo ou a
motor. Certas definições e regras enumeradas abaixo são necessárias para a
uniformidade de ações.
b) Montante
É o lado de onde vem a correnteza.
c) Jusante
É o lado para onde vai a corrente.
d) Piloto
É o tripulante que, colocado à popa da embarcação, mantém o rumo em que se
quer navegar. Está sempre de frente para onde vai.
e) Remadores
São os tripulantes que manejam os remos, impulsionando a embarcação.
f) Boreste
É o lado direito do piloto.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-28 - ORIGINAL
g) Bombordo
É o lado esquerdo do piloto.
h) Margem direita
É a que fica do lado direito da direção da corrente.
i) Margem esquerda
É a que fica no lado esquerdo da direção da corrente.
j) Voga
É o primeiro remador de bombordo (da proa para a popa).
l) Sota-voga
É o primeiro remador de boreste (da proa para a popa).
m) Guarnição
Conjunto de remadores e piloto.
n) Talvegue
É o caminho seguido pela água onde ela tem maior velocidade. Esse caminho
corresponde, geralmente, à maior profundidade do rio. Em condições
atmosféricas normais este percurso pelo talvegue é facilmente visualizado. A
água que borbulha e se eleva acima do nível geral, indica um recife, que é
necessário evitar. A que gira e desce abaixo do nível geral, indica um
redemoinho, do qual se deve afastar.
4.15.2 - Navegação a remo
a) Vozes de comando
Estando a guarnição formada em linha de duas fileiras, voltadas para o rio, piloto
à frente e a embarcação amarrada à margem, pela proa, o piloto comanda:
I) A seus postos
Entrada da guarnição na embarcação (os remadores ficam de costas para o
piloto, que toma posição na popa).
II) Remos ao alto
Os remadores pegarão os remos, colocando-os na vertical.
III) Ao largo
Afastar a embarcação da margem.
IV) Armar remos
Os remadores ocupam posição para iniciar a remar.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-29 - ORIGINAL
V) Avante remar
Quando o piloto desejar mover a embarcação para sua frente (pá do remo para
frente).
VI) Ciar
É o inverso de avante remar (rema-se para trás).
VII) Safar remos
É retirar a pá do remo de dentro da água.
VIII) Arvorar
A mesma atitude de armar remos (parar de remar, deixando os remos dentro
d´água).
b) Governar
É dirigir a embarcação, fazendo-a virar para boreste ou para bombordo, a fim de
colocá-la na direção desejada, com o auxílio de um remo apoiado numa
forqueta, na popa, servindo de leme, ou por meio de remadas da guarnição. O
leme é manejado pelo piloto.
I) Virar para boreste
É agir segundo um dos processos abaixo:
- O piloto mantém o punho do remo para bombordo.
- O piloto rema avante, se estiver à esquerda do seu remo e cia, se estiver à
direita.
- O piloto comanda: bombordo, avante remar; boreste, ciar.
II) Virar para bombordo
É agir segundo um dos processos abaixo:
- O piloto mantém o punho do remo voltado para boreste.
- O piloto cia, se estiver à esquerda de seu remo, ou rema avante, se estiver à
direita.
- O piloto comanda: boreste, avante remar; bombordo, ciar.
4.15.3 - Abordagem
a) Preparar para abordar
O piloto dirige a embarcação para o local de abordagem; o remador de proa
(sota-voga) prepara-se para saltar em terra com a amarra.
b) Arvorar
Quando já não houver necessidade do auxílio dos remadores para que a
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 4-30 - ORIGINAL
embarcação encoste nas margens.
c) Abordar
O remador de proa salta em terra e os demais tomam a posição de remos ao alto.
d) Levantar remos
Colocam-se, então, os remos na posição inicial, de antes de se iniciar a
navegação.
e) Desembarcar
Os remadores, seguidos do piloto, desembarcam em ordem inversa à do
embarque.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 5
PONTES
5.1 - GENERALIDADES
A construção, a reparação e a conservação das pontes rodoviárias e ferroviárias, em um
Teatro de Operações, constituem importantes e complexas responsabilidades da
engenharia.
O projeto e a construção de pontes rodoviárias militares, bem como a escolha da
equipagem de ponte apropriada, são atividades ligadas à classificação das pontes e das
viaturas.
As pontes são constituídas, essencialmente, de encontros, suportes intermediários e
tabuleiro. A seguir seguem-se algumas definições úteis para o estudo do assunto:
- Encontros - são as partes da ponte que se apóiam nas margens;
- Suportes intermediários - são as partes da ponte que sustentam o tabuleiro (podem ser
fixos ou flutuantes);
- Tabuleiro - é o conjunto formado pelas vigotas e o piso;
- Vão - é o comprimento total da ponte, medido de encontro a encontro;
- Lance - é o espaçamento entre dois suportes consecutivos (medido de eixo a eixo);
- Via - é a largura útil da ponte;
- Ponte de via simples - É aquela cuja largura é suficiente para permitir somente a
passagem de uma coluna de viaturas;
- Ponte de Via Múltipla - É aquela cuja largura é suficiente para permitir a passagem
simultânea de duas ou mais colunas de viaturas; e
- Classificação de Pontes – Classificar uma ponte consiste em lhe atribuir, segundo um
modelo militar padronizado, um número-classe. Esse assunto será explorado em
detalhes em itens subsequentes.
5.2 - CLASSE DAS PONTES
Classe de uma ponte é o número representativo do número-classe da viatura que ela
pode suportar, por via, com segurança.
Quando a ponte é de via múltipla, poder-se-á expressar, também, sua capacidade para o
trânsito num só sentido. Neste caso, essa capacidade não será múltipla da classe da
ponte.
A classe de uma ponte pode, também ser expressa, separadamente, para viaturas sobre
rodas e para viaturas sobre lagartas.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL
As classes das pontes e portadas, em um Teatro de Operações, são fixadas pelo
elemento de Engenharia apropriado, normalmente o que construiu a ponte ou portada,
ou o que realizou o respectivo reconhecimento e determinação de capacidade.
Toda ponte ou portada, utilizada em conexão com uma rodovia num Teatro de
Operações, deve exibir, com toda a clareza, o número representativo de sua classe, além
de outras indicações técnicas julgadas necessárias.
5.3 - TIPOS DE TRAVESSIA
5.3.1 - Travessia Normal
Ocorre quando o número-classe da viatura for igual ou inferior à classe da ponte.
Neste tipo de travessia, as viaturas devem manter, entre si, a distância mínima de 30
metros e trafegar com velocidade máxima de 40 km/h;
Há dois tipos de travessia normal: em um sentido e em dois sentidos.
a) Normal em um sentido
Este tipo de travessia é possível quando a classe da Vtr é menor ou igual à classe
da ponte de uma via (ou de uma faixa de tráfego). Se a travessia em um sentido
for feita em pontes de duas vias (ou de duas faixas de tráfego), a viatura (Vtr)
deverá manter-se na linha central da ponte.
b) Normal em dois sentidos
Este tipo de travessia é possível quando a classe da Vtr for menor ou igual à classe
de uma ponte de duas vias. O tráfego, nos dois sentidos, poderá ser conduzido,
normalmente, neste tipo de travessia.
5.3.2 - Travessia Especial
Sob condições excepcionais, pode ser autorizada a passagem de Vtr por pontes de
classe inferior ao número-classe das Vtr. Essas travessias são conhecidas como
especiais e a classe da ponte pode ser considerada maior, desde que determinadas
condições sejam obedecidas. Existem dois tipos de travessia especial: com cautela e
com perigo.
a) Travessia com Cautela
O número-classe para esta travessia pode ser obtido para as pontes fixas não
padronizadas militarmente, multiplicando-se a classe da ponte de travessia normal
em um sentido por 1.25.
Para pontes fixas padronizadas e para pontes flutuantes, o número-classe para a
travessia com cautela é fornecido nos manuais específicos. Para a travessia com
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-3 - ORIGINAL
cautela, as Vtr devem obedecer às seguintes prescrições:
- velocidade máxima de 15 km/h;
- manter o intervalo mínimo de 50 metros; e
- não parar, acelerar, ou trocar de marcha sobre a ponte.
b) Travessia com Perigo
Este tipo pode ser feito apenas nas pontes fixas padronizadas e nas flutuantes,
somente em caso de extrema necessidade, quando houver previsão de perdas
excessivas se não for feita a travessia. Devem ser obedecidas as seguintes
prescrições para as viaturas:
- deslocamento na linha central da ponte;
- uma só viatura na ponte;
- velocidade máxima: 5 km/h;
- não parar, acelerar ou trocar marchas sobre a ponte; e
- um Oficial de Engenharia deve inspecionar a ponte após a travessia de cada
viatura.
5.4 - CLASSIFICAÇÃO DE PONTES COM VIGAS
As pontes com cavalete de madeira são dos tipos mais simples de pontes que podem ser
construídas em um Teatro de Operações. As vigas de madeira, de aço ou de concreto
armado se apóiam nos encontros e suportes intermediários. Os componentes da
superestrutura que suportam as cargas são as vigas, que, na maioria dos casos, são de
madeira ou aço. As vigas de madeira podem ter seções quadradas, retangulares ou
circulares. As vigas de aço poderão ter seção simples em I, em H, em U ou ter seção
composta obtida pela solda ou rebitagem das diferentes chapas. O comprimento máximo
do vão da ponte dependerá das dimensões e características de suporte das vigas.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-4 - ORIGINAL
Fig 5.1 - Ponte de cavaletes sobre sapatas
A tabela abaixo apresenta os componentes da ponte acima mostrada:
Nº COMPONENTES DIMENSÕES USUAIS
1 Piso de uso 5x25
2 Piso de repartição variável
3 Rodapé 15x15
4 Bloco de Rodapé 15x25
5 Corrimão 5x10
6 Balaústre 10x10x90
7 Escora 5x10
8 Batente 5x25
9 Vigas de madeira variável
10 Vigas de aço variável
11 Chapéu variável
12 Perna variável
13 Contraventamento transversal 5 x 25 ou 7,5 x 20
14 Contraventamento longitudinal 10 x 15 ou 7,5 x 20
15 Tala 5x25
16 Soleira variável
17 Sapata variável
18 Dormente de encontro variável
19 Sapata de encontro variável
20 Balancim variável
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-5 - ORIGINAL
Os suportes intermediários que apóiam a superestrutura poderão ser constituídos de
cavaletes simples, cavaletes de estacas, cavaletes de 2 seções, ou de uma combinação
destes tipos. As águas profundas, as correntezas fortes ou condições de fundação fraca
poderão exigir a utilização de estacas.
Fig 5.2 - Cavalete de estacas de uma seção e vigas
Fig 5.3 - Cavalete sobre sapatas (em duas seções e de uma seção)
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-6 - ORIGINAL
Fig 5.4 - Cavalete de estacas de duas seções
Fig 5.5 - Utilização do balancim na união de duas vigas (lance múltiplo)
A classificação de pontes, aqui apresentada, é baseada apenas no cálculo da superestrutura
que, normalmente, é a parte determinante da classe da ponte. Comparando-se o resultado
do cálculo teórico da infra-estrutura com o da superestrutura da ponte, será determinado
se a classe da ponte deverá ser baixada ou não. Tanto a superestrutura como a infra-
estrutura deverão ser examinadas para verificar a eventual existência de avarias,
determinando-se, caso positivo, seu efeito na classificação da ponte.
Abaixo serão apresentadas as regras e exemplos de classificação de pontes com vigas de
madeira e de aço. As regras e os exemplos para pontes com vigas de concreto armado
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-7 - ORIGINAL
serão apresentados posteriormente, juntamente com os outros tipos de pontes feitos com
este material.
5.4.1 - Classificação de pontes com vigas de madeira
Classificar o lance mais fraco para obter a classificação da ponte. Se for difícil
determinar o lance mais fraco, classificar todos os lances, da maneira que se segue:
(1) medir a largura e a altura das vigas (diâmetro, se circular),
comprimento do lance e largura útil da pista. Contar o número total de vigas no
vão (N);
(2) obter o momento admissível por viga (m) da tabela 5.1 (m = df x W);
(3) obter as cargas permanentes por metro, devidas ao peso próprio (G) no ábaco
correspondente (Fig 5.6) e então dividir pelo número total de vigas para
conseguir g (carga permanente por viga);
(4) tendo g e o comprimento do vão, determinar o momento por viga (m) devido às
cargas permanentes com auxílio do ábaco da Fig 5.7 ou calcular aplicando a
fórmula: mg = gL² / 8;
(5) calcular o momento admissível, por viga, das cargas móveis, pela expressão: mm
= m - mg (não é usado impacto nas vigas de madeira);
OBSERVAÇÃO: verificar o vão máximo Lm da viga. Se o Lm obtido na tabela
5.1 é maior do que o vão L, prosseguir para o número (6). Se o Lm é menor do
que o vão L, reduzir mm na proporção Lm / L e prosseguir para o número (6).
(6) calcular o afastamento S, das vigas, eixo a eixo: S = Lu / (N - 1), onde:
Lu = largura útil da pista (metros)
N = número de vigas
Obter o número de vigas efetivas ou teóricas (N1), que suportam a carga móvel,
para tráfego de uma coluna em um sentido, na Fig 5.9, ou na tabela 5.4.
Calcular o número de vigas efetivas ou teóricas para tráfego em dois sentidos,
(N2), pela expressão: N2 = 3N / 8, onde:
N = número total de vigas no lance
Comparar N1 com N2. Se N2 for maior que N1, a classe para tráfego em um ou
dois sentidos será a mesma e o valor de N1 será usado para determinar a classe.
N2 sendo menor que N1, N2 será usado para determinar a classe para tráfego em
dois sentidos e N1 para um sentido;
OBSERVAÇÃO: se Lu < 5,5 não é necessário calcular N2.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-8 - ORIGINAL
(7) determinar o momento das cargas móveis por via ou faixa de tráfego (Mm), na
Fig 5.9, com os valores de mm obtidos no item (5) e de N1 ou N2 no item (6): Mm
= N1,2 x mm, isto é, Mm = N1 x mm ou N2 x mm
(8) determinar a classe da ponte baseando-se no momento fletor, entrando na Fig
5.10, com Mm obtido no item (7) e o comprimento do vão;
(9) obter o esforço cortante máximo admissível por viga (q) da tabela 5.1;
(10) tendo g do item (3) e o comprimento do vão, determinar o esforço cortante das
cargas permanentes por viga (qg), da Fig 5.7: qg = g x L / 2;
(11) conhecendo o esforço cortante máximo admissível por viga (q) do item (9) e o
esforço cortante das cargas permanentes, item (10), calcular o esforço cortante
admissível para cargas móveis, por viga, pela expressão: qm = q - qg;
(12) determinar o esforço cortante de cargas móveis por via ou faixa de tráfego (Qm),
entrando na Fig 5.11 com qm e N1 ou N2 (item 6):
Qm = (16 x qm / 3) [N1,2 / (N1,2 + 1)]
(13) determinar a classificação da ponte baseando-se no esforço cortante obtido na
Fig 5.12 com os valores Qm (item 12) e o comprimento do vão;
(14) comparar as classificações obtidas no item (8) para momentos e no item (13)
para cortante. A MENOR classe das duas será a classe da ponte;
(15) verificar a largura e o gabarito (tabela 5.5 e 5-6);
(16) verificar o piso da ponte (Fig 5.13), baseando-se na espessura do piso e
espaçamento das vigas. Baixar a classificação da ponte se for o caso;
(17) verificar o contraventamento lateral. Os contraventamentos são necessários, de
acordo com a tabela 5.1. Se necessário, colocar contraventamentos antes de
afixar a placa da classe da ponte.
a) Exemplo nº 1 - Classificação de ponte com vigas de madeira
Classificar uma ponte de vigas de madeira, duas vias, sem limitação de gabarito, vão
de 6,0 m, com 10 vigas, cada uma de 10" x 18", largura da pista de rolamento de 7,30
m; piso de madeira com 5" de espessura. Não há contraventamentos laterais.
(1) m = 1.493,64 t x cm
(2) G = 1,67 t/m
g = 1,67/10 = 0,167 t/m
(3) mg = 76 t x cm
(4) mm = m - mg = 1.493,64 - 76,00
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-9 - ORIGINAL
mm = 1,4171 x cm
Lm = 6,55 m (maior que 6,0 m) – verificado
(5) S = 7,30/9 = 0,81 m
N1 = 2,88
N2 = 3/8 x 10 = 3,75
A classe para tráfego em um ou dois sentidos é a mesma.
(6) Mm = 4,080 t x cm
(7) Classe baseada no momento fletor: 62R e 43L
(8) q = 8,16t (tabela 5.1)
(9) Para g = 0,167 t/m, qg = 0,51t (Fig 5.7)
(10) qm = 8,16t - 0,51t = 7,65 t
(11) Qm = 30,3t (Fig 5.11)
(12) Classe baseada no esforço cortante 63R e 51L
(13) Comparando as classificações obtidas em (12) e (7), a classe para tráfego em
um ou dois sentidos será 62R e 43L.
(14) Não há restrições de largura ou de gabarito para classe 43L, havendo
restrição na largura para tráfego em 2 vias na classe 62R (ver tabela 5.5). Para
duas vias a classe será 60R.
(15) A espessura do piso é de 5" = 12,5 cm, com vigas espaçadas de 0,81 m, o que
resultará na classificação 40 para rodas e lagartas, sendo então a espessura do
piso que comandará a classificação. Teremos então finalmente a Classe 40
para viaturas de roda e lagarta.
(16) Não há necessidade de contraventamentos.
b) Exemplo nº 2 - Classificação de ponte com vigas de madeira
Classificar uma ponte com vigas de madeira, uma via, sem limitação de gabarito,
vão de 5 m, com 4 vigas, cada uma de 30 x 30 cm, largura da pista de rolamento de
2,9 m, piso de pranchões de 10 cm de espessura; não há contraventamentos laterais.
(1) m = 796,61 t x cm
(2) G = 1,53 t/m x (2,9 / 7,3) = 0,61 t/m
g = 0,61/4 = 0,153 t/m
(3) mg = gL² / 8 = 0,153 x 25 / 8 = 0,4781 = 47,81 t x cm
(4) mm = m - mg = 796,61 - 47,81 = 748,8 t x cm
Lm = 4,36 m < 5 m; mm = 748,8 x 4,36/5 = 652,95 t x cm
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-10 - ORIGINAL
(5) S = Lu / (N - 1) = 2,9/3 = 0,96 m
N1 = 2,59
N2 = (3 / 8) x 4 = 1,5... (não é o caso, pois só há uma via)
(6) Mm = N1 x mm = 2,59 x 652,95 = 1.691,14 t x cm
(7) Classe ao fletor: 22 R e 22L
(8) q = 6,53 t
(9) qg = gL / 2 = 0,153 x 5 / 2 = 0,383 t
(10) qm = q - qg = 6,53 t - 0,383 t = 6,147 t
(11) Qm = (16/3 x qm) (2,59 / 3,59) = 16/3 x 6,147 x 2,59 / 3,59 = 23,65 t
(12) Classe ao cortante: 48R e 41L
(13) Fletor: 22R / 22L; Cortante: 48R / 41 L; Classe 22 R e L
(14) Largura 2,9 m, classe 12 (2,75 m), sem placa de restrição. Para a classe 22
seriam necessários 3,35 m de largura útil; colocar a placa de restrição de largura.
(15) Piso: 10 cm / S = 0,96 m; classe 12 - classe final.
(16) Contraventamentos: Não são necessários.
5.4.2 - Classificação de pontes com vigas de aço
Escolher o lance mais fraco para obter a classificação da ponte. Se for difícil
identificá-lo, usar o processo para todos os vãos, da maneira que se segue:
(1) medir as dimensões das vigas para poder classificá-las nas tabelas 5-2 e 5-3;
medir o comprimento do vão e largura da pista; contar o número de vigas em um
vão. Medir o gabarito, se necessário.
(2) idem ao anterior, com exceção do uso da tabela 5.1.
(3) idem ao anterior.
(4) idem ao anterior.
(5) calcular o momento das cargas móveis, por viga, mm, tendo m, do item (2), e mg,
do item (4): mm = (m - mg) / 1,15, onde 1,15 = fator de impacto.
OBSERVAÇÃO: verificar o vão máximo, Lm, como no item anterior.
(6) idem ao anterior.
(7) idem ao anterior.
(8) idem ao anterior.
(9) idem ao anterior.
(10) idem ao anterior.
(11) idem ao anterior.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-11 - ORIGINAL
(12) determinar o esforço cortante para cargas móveis, por via (Qm):
Qm = 2 qm / 1,15.
(13) idem ao anterior
(14) idem ao anterior
(15) idem ao anterior
(16) idem ao anterior
(17) idem ao anterior. Usar para o número de contraventamentos laterais:
Nc = L / Sc + 1, onde: L = vão da ponte; Sc = espaçamento máximo entre
contraventamentos de uma viga de aço, dado pelas tabelas 5-2 e 5-3.
a) Exemplo nº 1 - Classificação de ponte com vigas de aço
Classificar uma ponte de 10 vigas de aço, da CSN (Companhia Siderúrgica
Nacional), perfil "I" 12" x 5 1/4" b = 133,4 mm, com piso de madeira de 5" de
espessura, vão de 6,0 m e largura útil de 7,3 m. Não há limitação de gabarito nem
contraventamentos laterais.
(1) m = 1.411,7 t x cm (tabela 5.2)
(2) G = 1,55 t/m
g = 1,55/10 = 0,155 t/m
(3) mg = 70 t x cm (Fig 5.7)
(4) mm = (m - mg)/1,15 = (1.411,7- 70)/1,15 = (1.341,7)/1,15 = 1.170 t x cm
Lm = 9,2 m, maior que 6,0m (tabela 5.2)
(5) S = 7,30 / (N - 1) = 7,30/9 = 0,81 m
N1 = 2,88 (da Fig 5.9)
N2 = 3/8 N = 3/8 x 10 = 3,75
Como N2 é maior do que N1, as classes para tráfego em um ou dois sentidos
serão de mesmo valor. Usar N1 para obter a classe dos dois tipos.
(6) Mm = 3.360 t x cm
(7) Classificação baseada no momento (Fig 5.10 ou tabela 5-7 / 5-8): 50 R e 35 L
(8) q = 36,83 t (tabela 5.2)
(9) Para g = 0,155 t / m, qg = 0,47 t (Fig 5.8)
(10) qm = q - qg = 36,83 t - 0,47 t = 36,36 t
(11) Qm - 2 qm / 1,15 = 2 x 36,36/1,15 = 63,2 t
(12) Classificação baseada no esforço cortante (Fig 5.12 ou tabela 5-9/5-10):
150 R e maior que 150 para lagartas.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-12 - ORIGINAL
(13) A classificação obtida pelo momento fletor é a que predomina (50 R e 35 L)
(14) Não há restrições de largura e gabarito
(15) A espessura do piso de 5" e o espaçamento das vigas de 0,81 m nos darão a
classificação de 40 para veículos de lagartas e de rodas (Fig 5.13)
(16) A classificação final será a de 40 R e 35 L
(17) Número de contraventamentos:
Nc = L / Sc + 1
Nc = 6,0 / 2,9 + 1
Nc = 2,06 + 1
Nc = 3,06 (aproxima-se para o maior valor; 4 contraventamentos laterais
deverão ser colocados)
b) Exemplo nº 2 - Classificação de ponte com vigas de aço
Classificar a ponte com vigas de aço, com as seguintes características:
Lu = 5 m, 5 vigas, vão de 11 m, piso de 15 cm, viga "I" de 20" x 7" b = 179,1 mm
(CSN)
(1) m = 4,712 t x cm
(2) G = 1,84 x 5 / 7,3 = 1,26 t / m
g = G / N = 1,26 / 5 = 0,252 t / m
(3) mg = gL² / 8 = 0,252 x 11² / 8 = 3,811 t x m = 381,1 t x cm
(4) mm = (4.712 - 381,1) /1,15 = 4.330,9 / 1,15 t x cm = 3.766 t x cm
Lm = 15,2 > 11 m
(5) S = Lu / (N-1) = 5/4 = 1,25 m
N1 = 1,524 / 1,25 + 1 = 2,22 (não se cogita de N2, porque Lu = 5 m)
(6) Mm = N1 x mm = 2,22 x 3.766 = 8.360,5 t x cm
(7) Classe quanto ao momento: 50 R e 40 L
(8) q = 88,84 t
(9) qg = g L / 2 = 0,252 x 11/2 = 1,386 t
(10) qm = 88,84 - 1,386 = 87,454 t
(11) Qm = 2qm / 1,15 = 2 x 87,454 / 1,15 = 152,09 t
(12) Classe quanto ao cortante: 150 R/L
(13) Classe 59R e 40L
(14) Largura 5,0 m - classe 60 (tabela 5.5)
(15) Piso S = 1,25m; esp = 15 cm, logo: Classe 33
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-13 - ORIGINAL
Classe final - 33 R e L (o piso será crítico)
(16) Contraventamentos laterais:
Nc = L / Sc + 1 = 11/3,3 + 1 = 3,33 + 1 = 4,33 (serão necessários 5
contraventamentos laterais; caso não existam, deverão ser colocados na ponte).
Fig 5.6 - Ábaco para cargas permanentes
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-14 - ORIGINAL
Fig 5.7 - Esforço cortante e momento fletor das cargas permanentes
Fig 5.8 - Espaçamento de vigas
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-15 - ORIGINAL
Fig 5.9 - Momento das cargas móveis
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-16 - ORIGINAL
Fig 5.10 - Momento fletor
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-17 - ORIGINAL
Fig 5.11 - Esforço cortante das cargas móveis por via
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-18 - ORIGINAL
Fig 5.12 - Esforço cortante
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-19 - ORIGINAL
Fig 5.13 - Espessura necessária de piso de repartição de madeira
Fig 5.14 - Constituição do piso e corrimão
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-20 - ORIGINAL
Tabela 5.1 - Características das vigas de madeira
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-21 - ORIGINAL
Tabela 5.1 - Características das vigas de madeira (continuação)
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-22 - ORIGINAL
Tabela 5.2 - Características das vigas de aço fabricadas no Brasil (CSN)
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-23 - ORIGINAL
Tabela 5.3 - Características das vigas de aço estrangeiras
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-24 - ORIGINAL
Tabela 5.3 - Características das vigas de aço estrangeiras (continuação)
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-25 - ORIGINAL
Tabela 5.4 - Espaçamento máximo entre os contraventamentos laterais
Largura entre rodapés (m)
Classe da Ponte
1 Faixa de Tráfego 2 Faixas de Tráfego
4-12 2,75 5,5
13-30 3,35 5,5
31-60 4 7,3
61-100 4,5 8,2
Tabela 5.5 - Larguras mínimas de pontes
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-26 - ORIGINAL
Classe da Ponte Gabarito Mínimo (m)
Até 60 4,3
Acima de 60 4,7
Tabela 5.6 - Gabaritos mínimos de pontes
Tabela 5.7 - Momento fletor máximo / Vtr SR (classe até 50) (Mm em t x cm)
Tabela 5.8 - Momento fletor máximo / Vtr SL (classe até 50) (Mm em t x cm)
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-27 - ORIGINAL
Tabela 5.9 - Esforço cortante máximo / Vtr SR (classe até 50) (Qm em t)
Tabela 5.10 - Esforço cortante máximo / Vtr SL (classe até 50) (Qm em t)
5.5 - CLASSIFICAÇÃO DE PONTES DE CONCRETO ARMADO
Existe um grande número de critérios para o projeto de estruturas de concreto armado.
Devido a este fato, não é possível obter-se, com exatidão, a classe de uma ponte de
concreto armado, conhecendo-se apenas suas medidas externas. Quando houver
possibilidade de se conhecer o carregamento do projeto da ponte, constante das normas
estruturais civis, estudos de correlação deverão ser feitos para ser obtida a classe
(militar) da ponte. Na falta destas informações, os processos expeditos apresentados a
seguir poderão ser usados.
5.5.1 - Pontes de lajes
Medir o comprimento do vão, de centro a centro do apoio ("L"); a largura da pista
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-28 - ORIGINAL
entre rodapés ("Lu"); a largura total da laje ("Lt"); a espessura da laje de concreto
("D"), excluindo a espessura da camada de revestimento (Fig 5.15).
Entrar na Fig 5.16 com o comprimento do vão na horizontal, subir na vertical até
encontrar a curva correspondente da espessura da laje (“D”), podendo haver
interpolação.
Deste ponto da curva, ler na escala vertical dos momentos o valor mm (momento das
cargas móveis por metro de laje).
Calcular a largura teórica da laje, para resistir às cargas, por uma das fórmulas
abaixo, dependendo do tipo de classificação da ponte, para tráfego em um ou dois
sentidos.
Para um sentido: W1 = L / (0,75 + L/ Lt)
Para dois sentidos: W2 = L / (0,25 + 2L/ Lt)
Calcular o valor "M" para tráfego em um ou dois sentidos, usando W1 ou W2, pela
expressão: M1,2 = W1,2 x mm .
Fig 5.15 - Ponte em laje de concreto armado
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-29 - ORIGINAL
Fig 5.16 - Momentos das cargas móveis por metro de laje de concreto armado
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-30 - ORIGINAL
Entrar na Fig 5.10 ou tabela 5-7/5-8 (Gráfico de momentos) com o valor de M1 ou
M2 e o comprimento do vão "L" para obter a classe da ponte.
Verificar se a largura da ponte não é restritiva à classe da ponte na tabela 5.5.
a) Exemplo Nº 1 - Classificação de uma ponte em laje de concreto armado
Classificar uma ponte em laje, 2 vias, comprimento do vão = 6 m; D = 35 cm,
largura útil da pista Lu = 8,4 m; largura total da laje, Lt = 9,3 m.
Entrar na Fig 5.16 com o comprimento do vão na escala horizontal, subindo na
vertical até a curva de espessura 35 cm, ler na escala vertical o valor do momento mm
Para um sentido: W1 = L / (0,75 + L/ Lt = 6 / (0,75 + 6/9,3) = 6/1,395 = 4,3 m
Para dois sentidos: W2 = L / (0,25 + 2L / Lt) = 6 / (0,25 + 12 / 9,3) = 6 / 1,54 = 3,9 m
M1 = mm x W1 = 920 x 4,3 = 3.956 t x cm
Entrar no gráfico de momentos, Fig 5.10 ou tabela 5-7/5-8, com o vão de 6 m e o
momento M1, para determinar a classe: 61 R e 41 L.
M2 = mm x W2 = 920 x 3,9 = 3.588 t x cm: classe 57R e 37L.
Classe da ponte:
1 sentido = 61R / 41L
2 sentidos = 57R / 37L
5.5.2 - Pontes com vigas em "T" de concreto armado
Obter as medidas necessárias como mostra a Fig 5.17; o vão “L” deverá ser
considerado de centro a centro dos apoios.
Tomar todas as dimensões em centímetros, com exceção do comprimento do vão
"L", que deverá ser em metros.
Calcular o momento "M", para tráfego em dois sentidos, pela fórmula:
M2 = 13,83 N [158 + 0,4 D (0,428 T + 1,13 L + 0,0108 S + 0,308 b - 24,1)] + 12,129
L², onde:
N = Nº total de vigas / Nº de vias.
Entrar no ábaco da Fig 5.10 ou tabela 5.7 /5.8, com os valores de "M" e o
comprimento do vão "L", para obter a classe da ponte para tráfego em 2 sentidos. A
fim de obter a classe para tráfego de um sentido (Vtr no centro da ponte), substituir
na fórmula anterior o valor de "N" por N1 = (4,5 m / Largura útil em metros) x Nº
total de vigas.
Após calculadas as classes para um e dois sentidos, verificar a largura da pista pela
tabela 5.5
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-31 - ORIGINAL
a) Exemplo Nº 1 - Classificar uma ponte em vigas "T" de concreto armado
Classificar uma ponte em vigas "T" de concreto armado, de duas vias, vão de 9,6
m; 7 vigas:S = 120 cm; d = 75 cm; b = 30 centímetros; T = 15 cm; largura da pista
(entre rodapés) = 7,2 m.
(1) Cálculo da classe para tráfego em 2 sentidos:
- N = Nr de vigas / Nr de vias = 7 / 2 = 3,5
- M2 = 13,83 X 3,5 [158 + 0,4 x 75 (0,428 x 15 + 1,13 x 9,6 + 0,0108 x 120 +
0,308 x 30 - 24,1)] + 12,29 x 9,6 x 9,6
- M2 = 48,405 [158 + 30 (6,42 + 10,848 + 1,296 + 9,24 - 24,1)] + 1.132,64 =
48,405 [158 + 30 (3.704)] + 1.132,64 = 48,405 (158 + 111,12) + 1.132,64
- M2 = 48,405 x 269,12 + 1.132,64 = 13.026,7 + 1.132,64 = 14.159,3 t x cm
Com este valor de M2 e o vão "L" de 9,6 m, entrar no ábaco da Fig 5.10 ou
tabela 5-7/5-8 para obter a classe: 130 R e 90 L.
- Reduzir a classe para 60 R e L, tendo em vista a largura útil da pista de 7,2 m
(tabela 5.5).
(2) Cálculo da classe para tráfego em 1 sentido (Vtr no centro da ponte):
- N1 = (4,5 / 7,2) x 7 = 4,375
- M1 = 13,83 x 4,375 (158 + 111,12) + 1.132,64 = 60,506 x 269,12 + 1.132,64
= 16.283,3 + 1.132,64 = 17.415,9 t x cm
- Com este valor de M1 e o vão de 9,6 m, entrar no ábaco da Fig 5.10 ou tabela
5.7/5.8 para obter a classe: 150 R e 120 L.
Fig 5.17 - Ponte de vigas em “T” de concreto armado
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-32 - ORIGINAL
5.6 - CLASSIFICAÇÃO DE PONTES EM ARCO DE ALVENARIA OU CONCRETO
SIMPLES
Para obter a classe de uma ponte em arco de alvenaria ou concreto simples, inicialmente
deve ser obtida uma classe provisória baseada na espessura e no comprimento do vão;
numa segunda fase, esta classe provisória é corrigida com a utilização de fatores de
correção devidos ao tipo de material e à condição da ponte.
5.6.1 - Classe provisória da ponte
Entrar no ábaco da Fig 5.19 com os valores do comprimento do vão do arco (L) na
escala "A" e com a espessura total do arco (t + D) na escala "B". Unir os dois pontos
por uma linha reta e prolongá-la até a escala "C", onde será obtida a classe
provisória.
Fig 5.18 - Ponte em arco de alvenaria
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-33 - ORIGINAL
Fig 5.19 - Classe provisória para pontes em arco de alvenaria
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-34 - ORIGINAL
Fig 5.20 - Fator de perfil para pontes em arco
5.6.2 - Fator de correção devido ao perfil
Dividir o comprimento do vão (L) pela flecha (R); entrar com este valor na escala
horizontal do gráfico da Fig 5.20; subir na vertical até a curva e daí traçar uma linha
horizontal até encontrar a escala vertical onde deverá ser lido o fator do perfil. Se o
valor de L/R for 4 ou menos, o fator do perfil será igual a 1.
5.6.3 - Outros fatores de correção
Determinar os fatores de correção do tipo de material, de junta, deformação,
rachaduras, tamanho de encontros, defeitos nos encontros, na tabela 5.11. Usar
somente os fatores adequados para cada caso. Cada um dos fatores de correção
deverá ser multiplicado pela classe provisória para ser obtida a classe final.
OSTENSIVO CGCFN-3125
OSTENSIVO - 5-35 - ORIGINAL
a) Exemplo Nº 1 - Classificação de uma ponte em arco de alvenaria
- Classificar uma ponte em arco de alvenaria com o vão de 12 metros (L); flecha
2,4 m (R); espessura do arco de 45 cm (t); altura de aterro no fecho do arco de
30 cm (D); largura da pista = 4,5 m; tipo de material: rocha calcárea em boas
condições; juntas: argamassa com alguma deterioração e pequenos vazios; juntas
estreitas; rachaduras: grande rachadura longitudinal no arco sob uma das paredes
do parapeito; encontros: um dos encontros está próximo de um aterro estreito.
(1) Classe provisória
(a) A largura da pista limita a ponte para utilização em uma via.
(b) Espessura total no fecho do arco (t + D) = 45 + 30 = 75 cm.
(c) Pelo ábaco da Fig 5.19, obtém-se a classe provisória 34, entrando-se com
o vão de 12 metros e a espessura total de 75 centímetros.
(2) Determinação do fator de perfil
(a) vão / flecha = 12 / 2,4 = 5
(b) Entrando com o valor 5 na escala horizontal, obtém-se na escala vertical
0,86, para o fator de perfil.
(3) Outros fatores de correção (tabela 5.11)
(a) Para o tipo de material: alvenaria de pedras calcáreas em bom estado, o
fator é 1,0.
(b) Para juntas: fator entre 0,7 e 0,8, adotar 0,75.
(c) Para rachaduras: uma rachadura no eixo do arco tem o fator 0,9.
(d) Para tamanho de encontro: um encontro com deficiência, fator 0,95.
(4) Determinação da classe definitiva
- Classe final = 34 X 0,86 X 1,0 X 0,75 X 0,9 X 0,95 = Classe 19
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Transposição de cursos d'água: meios e equipamentos

  • 1. CGCFN-3125 OSTENSIVO MANUAL DE PONTES E EQUIPAGENS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2009
  • 2. OSTENSIVO CGCFN-3125 MANUAL DE PONTES E EQUIPAGENS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2009 FINALIDADE: DIDÁTICA 1ª Edição
  • 3. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - II - ORIGINAL ATO DE APROVAÇÃO APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-3125 - MANUAL DE PONTES E EQUIPAGENS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA. RIO DE JANEIRO, RJ. Em 17 de fevereiro de 2009. ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE AUTENTICADO PELO ORC RUBRICA Em_____/_____/_____ CARIMBO
  • 4. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - III - ORIGINAL ÍNDICE PÁGINAS Folha de Rosto ........................................................................................................ I Ato de Aprovação ................................................................................................... II Índice....................................................................................................................... III Introdução ............................................................................................................... V CAPÍTULO 1 - MEIOS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D’ÁGUA 1.1 - Classificação ................................................................................................... 1-1 1.2 - Meios Excepcionais ........................................................................................ 1-1 1.3 - Meios Descontínuos ou Secundários .............................................................. 1-2 1.4 - Meios Contínuos ou Normais.......................................................................... 1-4 CAPÍTULO 2 - PASSADEIRAS 2.1 - Passadeiras de Circunstância........................................................................... 2-1 CAPÍTULO 3 - EQUIPAGEM DE PASSADEIRA FLUTUANTE DE ALUMÍNIO 3.1 - Generalidades.................................................................................................. 3-1 3.2 - Itens da Equipagem......................................................................................... 3-1 3.3 - Turmas de Trabalho ........................................................................................ 3-4 3.4 - Métodos de Lançamento ................................................................................. 3-4 3.5 - Procedimento para o Lançamento em Lances Sucessivos .............................. 3-6 3.6 - Uso dos Cabos de Ancoragem e Tirantes ....................................................... 3-9 3.7 - Lançamento da Passadeira Reforçada............................................................. 3-10 3.8 - Portadas de Circunstância ............................................................................... 3-11 3.9 - Manutenção e Transporte da Equipagem........................................................ 3-12 CAPÍTULO 4 - EQUIPAGEM LEVE 4.1 - Equipagem Leve de Transposição de Cursos d’água - Castor........................ 4-1 4.2 - Características Fixas da Equipagem ............................................................... 4-2 4.3 - Configurações da Equipagem ........................................................................ 4-2 4.4 - Fluxo do tráfego ............................................................................................. 4-4 4.5 - Limitações Operacionais ................................................................................ 4-5 4.6 - Regras de Segurança Específicas Relativas à Equipagem .............................. 4-5 4.7 - Descrição da Equipagem ................................................................................ 4-6 4.8 - Montagem da Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’água - Castor 4-17 4.9 - Métodos de Lançamento da Equipagem Castor.............................................. 4-19
  • 5. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - IV - ORIGINAL 4.10 - Montagem de Pontes..................................................................................... 4-22 4.11 - Fundeio e Amarração de Pontes.................................................................... 4-22 4.12 - Supervisão e Manutenção das Pontes ........................................................... 4-23 4.13 - Transporte e Armazenagem .......................................................................... 4-23 4.14 - Composição das Configurações das Portadas - Castor ................................. 4-25 4.15 - Terminologia da Navegação ......................................................................... 4-27 CAPÍTULO 5 - PONTES 5.1 - Generalidades.................................................................................................. 5-1 5.2 - Classe das Pontes ............................................................................................ 5-1 5.3 - Tipos de Travessia .......................................................................................... 5-2 5.4 - Classificação de Pontes com Vigas................................................................. 5-3 5.5 - Classificação de Pontes de Concreto Armado ................................................ 5-27 5.6 - Classificação de Pontes em Arco de Alvenaria ou Concreto Simples............ 5-32 5.7 - Projeto de Pontes de Madeira.......................................................................... 5-37 5.8 - Número-Classe das Viaturas........................................................................... 5-43
  • 6. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - V - ORIGINAL INTRODUÇÃO 1 - PROPÓSITO Esta publicação tem o propósito de transmitir os conhecimentos técnicos relacionados com o lançamento das equipagens de transposição de cursos d’água e a construção de pontes, em campanha. 2 - DESCRIÇÃO Esta publicação está dividida em cinco capítulos. No capítulo 1 são apresentados os meios de transposição de cursos d’água. Nos capítulos 2, 3 e 4 são apresentadas as passadeiras, suas equipagens, bem como a equipagem leve de transposição de cursos d’água Castor. No capítulo 5 são apresentados conhecimentos teóricos e técnicos atinentes à construção, reparação e conservação de pontes. 3 - CLASSIFICAÇÃO Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da Marinha, como: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, didática e de instrução. 4 - SUBSTITUIÇÃO Esta publicação substitui o CIASC-11.1.3/007 - Manual de Pontes e Transposição de Cursos D’água.
  • 7. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 1 MEIOS DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D’ÁGUA 1.1 - CLASSIFICAÇÃO Meio de transposição de curso d’água é o recurso tático empregado pelas tropas para transpor um obstáculo natural (rio), permitindo dessa forma sua travessia. Os meios se classificam quanto ao material de que são feitos e quanto à ligação que estabelecem entre as margens. 1.1.1 - Quanto ao material Os meios podem ser: de equipagem e de circunstância. a) De equipagem Quando são construídos com o material e equipamentos de dotação das Unidades de Engenharia, sendo normalmente desmontáveis e transportados por essas Unidades. b) De circunstância Quando são improvisados, construídos com qualquer recurso local. 1.1.2 - Quanto à ligação Os meios podem ser: - Excepcionais; - Descontínuos ou secundários; e - Contínuos ou normais. 1.2 - MEIOS EXCEPCIONAIS Assim chamados quando se faz a travessia de um rio a nado, a vau ou por cabo submerso. Estes meios podem ser empregados por tropa de qualquer natureza, desde que esteja apta, sem auxílio da Engenharia. Chama-se vau a um trecho do rio que, diretamente, dá passagem sobre o fundo do rio. Para que um vau seja transponível, é necessário que o mesmo satisfaça às condições estabelecidas no quadro a seguir: TIPO DE TRÁFEGO LARGURA MÍNIMA (m) VAU (m) RAMPA MÁXIMA PARA ACESSOS (m) Tropa a pé 1,0 (coluna por um) ou 2,0 (coluna por dois) 1,0 100 Vtr SR 3,6 Variável por Vtr 33 Vtr SL 4,2 Variável por Vtr 50
  • 8. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL Observações: - Para tropa a pé, considerou-se um curso d´água com corrente moderada, fundo firme e margens favoráveis; e - Para a travessia a vau, também há que se levar em conta a natureza do leito do rio. Se lodoso, não permite a passagem de homens, animais ou viatura (Vtr); já se arenoso, permite a passagem de homens, animais e Vtr, quando firme, porém, desgasta-se com facilidade. 1.3 - MEIOS DESCONTÍNUOS OU SECUNDÁRIOS São aqueles utilizados para a travessia de um curso d’água, materializados como corpos flutuantes navegáveis. Exemplos: bote de madeira, de borracha (isolados ou conjugados), balsas, portadas, etc. Devido à descontinuidade, a transposição por estes meios apresenta deficiências quanto à segurança e a rapidez. São empregados nos seguintes casos: - na travessia dos primeiros elementos ou para proteger a futura construção de ponte; - no apoio logístico às tropas de cobertura nas margens inimigas; - quando o efetivo da tropa a cruzar não é em número que justifique o estabelecimento do meio contínuo; - quando não se dispõe de material em quantidade suficiente para o estabelecimento de um meio contínuo; e - quando necessário atravessar cargas de tonelagem superior à máxima permitida no meio contínuo estabelecido. Quanto ao número de suportes os meios descontínuos se classificam em simples e conjugados, conforme utilizem, respectivamente, um ou vários suportes. 1.3.1 - Meios descontínuos simples Os meios de equipagem descontínuos simples nada mais são que barcos especiais, chamados “botes”, confeccionados com plástico e borracha, de capacidades variáveis, geralmente compreendidas entre oito e doze metros cúbicos. Os de circunstância são aqueles que se encontram nos locais de trabalho, tais como, barcos comerciais, de pesca ou de esporte, os quais devem ser amplamente usados. Para que os mesmos possam ser utilizados como meios descontínuos simples é necessário que seu volume seja próximo a dez metros cúbicos, esta capacidade será obtida, aproximadamente, tomando-se 80% do volume da embarcação. Devem ser empregados em larga escala na transposição dos primeiros elementos de
  • 9. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL assalto das Forças, pois, a sua característica de emprego isolado agiliza a transposição a ser efetuada. Possuem as seguintes vantagens: - facilidade de transporte; - facilidade de navegação; e - rapidez. Possuem as seguintes limitações: - Pouca capacidade de transporte, devido ao seu pequeno volume; - Os de borracha apresentam certa dificuldade na adaptação do motor de popa, caso necessitem da navegação a motor, bem como são de grande vulnerabilidade; e - Alguns tipos não comportam o efetivo de um grupo de combate (GC), obrigando o seu fracionamento, o que, taticamente, não é aconselhável. 1.3.2 - Meios descontínuos conjugados Os meios descontínuos conjugados são aqueles que se obtêm unindo-se dois ou mais corpos flutuantes. Os meios de equipagem deste tipo mais comuns são as portadas. Os meios descontínuos conjugados de circunstância mais comuns são as balsas de barcos (união de vários barcos por meio de longarinas), de barris (união de vários barris por meio de caixilhos de madeira), de troncos de árvores (união de vários troncos, feita usando-se arame, cordas, etc.), de latas (união de várias latas, perfeitamente fechadas, por meio de longarinas, de preferência do número de latas existentes), de sacos de lona (que consiste em aproveitar os toldos e os sacos de lona, enchendo-os de capim, dando-lhes, desta forma, capacidade para flutuar) e de câmara de ar. Além disso, também são comuns as portadas de circunstância, construídas com equipagens avulsas de passadeiras. Os meios descontínuos conjugados são aplicados em grande escala, a partir da 2ª fase da transposição, na passagem dos demais elementos das forças de assalto, de acompanhamento e do apoio logístico. Aplicam-se, ainda, nos seguintes casos: - Se o valor da tropa a transpor o rio obstáculo não justificar a construção imediata de um meio contínuo; - Se o meio contínuo houver sido recolhido logo após a passagem e houver necessidade de transpor novamente o curso d´água; e - Quando se tenha um meio contínuo estabelecido e se deseja atravessar uma pequena quantidade de material, de peso superior à capacidade, evitando, assim, um
  • 10. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 1-4 - ORIGINAL esforço ao meio contínuo. Estes meios apresentam as seguintes vantagens: - Possuem uma grande capacidade de suporte; - Os de equipagem são de construção muito rápida; - Podem ser empregados como meio contínuo, desde que se faça a união de diversos meios descontínuos conjugados; e - Sua construção pode ser feita afastada do local de emprego, podendo, também, ser mudado o ponto de passagem, caso este esteja visado pelo fogo inimigo. Possuem as seguintes limitações: - As portadas exigem pessoal e material especializado; - As balsas são de construção difícil, demorada e sua navegação exige uma grande habilidade por parte dos remadores; e - Sofrem muito a ação da correnteza, dificultando, por vezes, a sua condução aos locais de embarque e desembarque. 1.4 - MEIOS CONTÍNUOS OU NORMAIS Assim chamados quando permitirem a travessia sem descontinuidade. Exemplos: pontes e passadeiras. A transposição por estes meios é a única que, de fato, assegura as comunicações com a retaguarda. Existem quatro tipos de meios contínuos, classificados quanto ao seu apoio sobre o rio: 1.4.1 - Sobre suporte fixo São aqueles que têm o seu apoio no rio por meio de um suporte apoiado ou cravado no leito do mesmo. As pontes e pontilhões sobre suporte fixo são, geralmente, utilizadas para substituir as pontes de equipagens. As passadeiras deste tipo destinam-se à passagem dos elementos de assalto. Os meios contínuos de suporte fixo são usados nos cursos d’água de grande velocidade de corrente (exceto para os suportes diversos) e nos cursos d’água de margens altas e escarpadas. Possuem as seguintes vantagens: - permitem a improvisação dos suportes com pouco material e, geralmente, com os recursos locais; - o tabuleiro não varia com as cheias e vazantes; e - oferecem pouca resistência à corrente (exceto para os suportes livres).
  • 11. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 1-5 - ORIGINAL Possuem as seguintes limitações: - dependência do fundo e da profundidade para a escolha do tipo de suporte; e - tempo de construção muito grande. Existem vários tipos de suportes fixos, que também podem ser de equipagem ou de circunstância. Alguns exemplos dos de circunstância: a) Cavalete de dois pés É composto de um chapéu e duas pernas, geralmente embutidas naquele e contraventadas, conforme se pode observar pela Fig 1.1. Este é como o chapéu de travessas de par. Fig 1.1 - Cavaletes de dois pés b) Cavalete de quatro pés É composto de um chapéu, quatro pernas nele embutidas e pregadas a uma série de contraventos. Fig 1.2 - Cavalete de quatro pés
  • 12. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 1-6 - ORIGINAL c) Cavalete de estacas É constituído de várias estacas cravadas no terreno, numa mesma direção e formando um só conjunto, por meio de dois pranchões que prendem suas extremidades superiores. Duas estacas cravadas, inclinadas em relação ao cavalete, impedem seu movimento na direção da corrente. Fig 1.3 - Cavalete de estacas 1.4.2 - Sobre suportes flutuantes São aqueles que utilizam como suporte um meio descontínuo qualquer. Os meios de equipagem deste tipo têm grande aplicação, pois seu emprego independe da profundidade e do leito do rio. Tratando-se das pontes de equipagem, são estas as primeiras a serem lançadas, pois se caracterizam pela grande rapidez de lançamento. Possuem as seguintes vantagens: - independem da profundidade do rio; - independem da natureza do fundo do rio; - têm grande rapidez de lançamento; - seu material pode ser preparado afastado do local de emprego; e - quando necessário, pode ser restabelecida a navegação do rio. Possuem as seguintes desvantagens: - exigem, sempre, uma ancoragem à montante e, por vezes, à jusante (correnteza fraca). - sua pequena altura acima do nível d’água prejudica a navegação do rio; - são mais fáceis de serem destruídos por meio de corpos flutuantes; - exigem, normalmente, a criação de rampas de acesso; - a instabilidade de seu nível, variando com o nível da água, obriga, muitas vezes, a aumentar a ponte (substituição dos encontros) e, conseqüentemente, à interrupção
  • 13. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 1-7 - ORIGINAL da passagem; - devido à carência de material de equipagem, não podem permanecer lançados por muito tempo. 1.4.3 - Sem suportes intermediários São aqueles que têm, como apoio, somente os encontros, isto é, se apóiam somente nas margens. São construídos com madeiras diversas, cordas, cabos de aço, etc. Têm sua aplicação, geralmente, nos rios de margens escarpadas ou com muitas pedras no leito, na transposição de brechas e reparos em pontes permanentes. Possuem as seguintes vantagens: - independem do leito, da velocidade e da profundidade; e - independem da altura das margens. Possuem as seguintes limitações: - lançamento por demais complexo, exigindo, não raro, grandes efetivos especializados; - comprimento reduzido, podendo ser utilizados em rios de largura de no máximo 40 a 50 metros; e - tempo de construção muito grande. 1.4.4 - Sobre Tabuleiro Flutuante Quando se utiliza, como suporte, o próprio tabuleiro. Em virtude de sua constituição, só se constroem passadeiras neste tipo, ficando, assim mesmo, sujeitas às características do curso d’água.
  • 14. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 2 PASSADEIRAS 2.1 - PASSADEIRAS DE CIRCUNSTÂNCIA Passadeiras são meios contínuos, de resistência e largura reduzidas, destinados à passagem da infantaria, em coluna por dois ou por um, e das viaturas leves, de até uma tonelada de peso bruto. Os tipos de circunstância mais empregados são: de pequenas estacas, de estacas, de cavalete de tesoura, de cavalete com cruz de Santo André, passadeira de três cabos e passadeira de quatro cabos. 2.1.1 - De pequenas estacas Em que se utiliza um cavalete de duas estacas e duas escoras, com madeira de pequenas dimensões (da ordem de aproximadamente 6 cm). Fig 2.1 - Cavalete de pequenas estacas 2.1.2 - De estacas Em que as escoras são substituídas por dois contraventamentos inferiores. Fig 2.2 - Cavalete de estacas
  • 15. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL 2.1.3 - De cavalete de tesoura Difere do anterior por possuir mais de uma travessa horizontal na parte inferior e duas estacas, que são ligadas em cima, nas extremidades da travessa e embaixo, no centro da travessa inferior. Estas estacas recebem o nome de “botaréu”. É ligeiramente inclinado para frente e, como o anterior, é construído na margem e lançado pronto. Fig 2.3 - Cavalete de tesoura 2.1.4 - De cavalete com cruz de Santo André Resume-se em duas travessas cruzadas, sendo uma travessa superior e uma inferior. É de fácil construção e utiliza pouco material, sendo, como os anteriores, já lançado pronto. Fig 2.4 - Cavalete com cruz de Santo André
  • 16. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL 2.1.5 - Passadeira de três cabos Possui resistência máxima para sete homens no intervalo de cinco passos. Seu vão máximo é de 45 m. Procedimentos para a construção: - construir os suportes para os cabos de piso e os de corrimão, nas duas margens; - estender os cabos no chão, próximos à margem, paralelamente, com 1,5 m de intervalo entre si. O diâmetro mínimo de cada cabo do piso é de 1 pol e os de corrimão deverão ter, no mínimo, ¾ pol; - cortar os tirantes dos cabos com 3,6 m de comprimento e amarrá-los nos cabos do piso, no centro do tirante. O intervalo entre os tirantes poderá ser de até 3 m; - içar os cabos de corrimão para que fiquem na altura dos cotovelos. Amarrar então os tirantes; - puxar a passadeira através do vão, por meio de um cabo auxiliar de ½ pol de diâmetro, e amarrar a passadeira na margem oposta; - esticar a passadeira, a partir da 1ª margem, até que seja obtido um coeficiente de flecha de 5 % (flecha / vão). Prender firmemente; e - fazer os ajustes finais na passadeira. Fig 2.5 - Passadeira de três cabos
  • 17. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL 2.1.6 - Passadeira de quatro cabos Possui resistência máxima para cinco homens equipados, distanciados um do outro de 5 passos, ou para um animal equipado, com condutor. Seu vão máximo é de 30 m. É construída da mesma maneira que a anterior, com exceção dos detalhes a seguir: - São colocadas transversinas de 3 pol de diâmetro no mínimo, amarradas aos dois cabos do piso e também aos cabos de corrimão por meio de tirantes. - Depois que a passadeira for içada, o piso é fixado nas transversinas. Fig 2.6 - Passadeira de quatro cordas
  • 18. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 3 EQUIPAGEM DE PASSADEIRA FLUTUANTE DE ALUMÍNIO 3.1 - GENERALIDADES Esta passadeira é empregada para a transposição rápida de um curso d'água por tropas a pé (passadeira simples) ou viaturas leves de até uma tonelada (passadeira reforçada), particularmente durante uma travessia planejada. 3.2 - ITENS DA EQUIPAGEM 3.2.1 - Painel do Tabuleiro Feito em alumínio, tem comprimento útil de 3,35 m, altura de 13,3 cm e uma largura útil de 56 cm, pesando 38 kg, aproximadamente. Consiste de duas vigas de alumínio paralelas, atravessadas por barrotes de alumínio corrugado. As extremidades das vigas são providas de conectores de molas, fêmea de um lado e macho do outro, para fixação desse painel aos painéis subseqüentes. O engate é desfeito, puxando-se lateralmente a haste do conector. O flange da viga é preso à borda do pontão por meio dos retentores dos pontões. Fig 3.1 - Painel do tabuleiro da passadeira 3.2.2 - Pontão Feito de alumínio possui comprimento de 4,27 m, largura de 61 cm e altura de 37 cm, pesando cerca de 50 kg. Sua proa é biselada. Possui um fundo falso que é cheio de material plástico, tornando-o relativamente insubmersível, mesmo quando submetido ao fogo de armas portáteis ou estilhaços de granada. Pode suportar carga
  • 19. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL máxima de 300 kg, aproximadamente. Possui, em cada borda, dois retentores que prendem a viga do tabuleiro. O retentor de montante é fixo e o de jusante é móvel, possuindo um movimento de rotação. Cada pontão possui dois orifícios, um na proa e outro na popa, a fim de permitir ao pontão fazer uma autodrenagem. A popa e a proa possuem orifícios para o carregamento. O orifício da proa também é utilizado para dar passagem ao tirante. Fig 3.2 - Pontão Fig 3.3 - Retentor de montante (fixo)
  • 20. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL Fig 3.4 - Retentor de jusante (móvel) 3.2.3 - Balaústre É um tubo de alumínio, com 3,2 cm de diâmetro, possuindo, em sua parte superior, uma garra destinada a prender o cabo do corrimão. Seu comprimento é de 1,10 m e pesa aproximadamente 1 kg. Ele é colocado no painel por meio de um encaixe e deve ser girado de 180° para permanecer fixo. Fig 3.5 - Balaústre
  • 21. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL 3.2.4 - Cabos, Tirantes e Peças de Ancoragem. A equipagem possui um rolo de cabo de 127 m para que seja cortado e confeccionado o corrimão, os tirantes e as amarras. Os tirantes são presos ao cabo- guia por meio de mosquetões. Possui ainda dois cabos de aço que são utilizados como cabos-guias, além de quatro peças de ancoragem, cada uma com nove estacas metálicas. 3.2.5 - Conjunto da Equipagem A equipagem completa de passadeira flutuante de alumínio possui um comprimento total de 144 m e apresenta os seguintes quantitativos: - Pontões: 42 unidades; - Painéis: 42 unidades; - Balaústres: 164 unidades; - Croques: 2 unidades; - Cabo de aço: 365 m; - Cabo de fibra (manilha): 1220 m; - Grampo para cabo de aço: 20 unidades; - Gatos: 84 unidades; - Conjunto de ancoragem (4 correntes e 36 estacas de ancoragem): 4 unidades; - Estacas de ancoragem: 16 unidades; e - Fita luminosa: 1 rolo. 3.3 - TURMAS DE TRABALHO O lançamento da equipagem é supervisionado pelo Comandante do Pelotão de Engenharia, que é organizado nas seguintes Turmas de Trabalho: do cabo de ancoragem de lª margem, do cabo de ancoragem da 2ª margem; dos tirantes; das amarras; de montagem na margem; de transporte; de montagem no rio; e do corrimão. 3.4 - MÉTODOS DE LANÇAMENTO 3.4.1 - Por lances sucessivos É o método normalmente empregado. Um lance consiste de um painel de um pontão e quatro balaústres. Os lances são montados na extremidade da margem da porção já concluída da passadeira, a qual é, então, empurrada para a 2ª margem, numa extensão igual ao comprimento do lance conectado, de modo que permita que o próximo lance seja lançado na água e, posteriormente, engatado. Cabos de ancoragem e tirantes de amarras são usados com esse tipo de construção. As turmas de trabalho para
  • 22. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL recolhimento são idênticas à do lançamento. O procedimento é inverso ao do lançamento. Fig 3.6 - Primeiro lance da passadeira (Lance em “H”) Fig 3.7 - Montagem da passadeira por lances sucessivos
  • 23. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-6 - ORIGINAL Fig 3.8 - Montagem da passadeira por lances sucessivos 3.4.2 - Por seções de passadeira Dois ou mais lances são montados sobre a margem, lançados e engatados como uma unidade à extremidade do lado da margem da porção completa da passadeira. Em boas condições, este método requer o dobro do tempo necessário para o de lances sucessivos. 3.4.3 - Montagem sobre a margem e lançamento como um todo Método utilizado quando o curso d'água for vagaroso e estreito, ou, também, quando o fator essencial for a proteção contra os fogos inimigos. 3.5 - PROCEDIMENTO PARA O LANÇAMENTO EM LANCES SUCESSIVOS 3.5.1 - Oficial Encarregado do Lançamento - Formar as turmas de trabalho; - Determinar o emprego ou não de cabos de ancoragem ou de amarras; - Balizar o eixo da passadeira; - Dar o comando "CONSTRUIR A PASSADEIRA", logo que os Encarregados das diversas Turmas tiverem terminado de transmitir instruções a seus homens; e - Supervisionar, em geral, todas as partes do trabalho.
  • 24. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-7 - ORIGINAL 3.5.2 - Turma do Cabo de Ancoragem de 1ª Margem (Efetivo de 4 militares) - Transportar os materiais de ancoragem para o local indicado pelo Encarregado da Turma, improvisar um ponto de elevação; - Receber o chicote do cabo da Turma de 2ª Margem; - fixar o cabo ao ponto de ancoragem e tesá-lo, ao sinal do Encarregado da Turma; e - auxiliar a Turma de Transporte nos lances já montados. 3.5.3 - Turma do Cabo de Ancoragem de 2ª Margem (Efetivo de 4 militares) - Carregar o cabo e as peças de ancoragem em botes de assalto; - entregar o chicote do cabo à Turma de 1ª Margem e atravessar o rio, solecando o cabo; - instalar o ponto de ancoragem e prender o cabo a ele; - sinalizar para a Turma de 1ª Margem tesar o cabo; - avisar à Turma de Montagem quando a extremidade da passadeira estiver distante da 2ª margem um comprimento igual a dois lances; e - conectar o painel terminal e ancorar a passadeira quando o 1º lance atingir a 2ª margem. 3.5.4 - Turma de Montagem na Margem (Efetivo de 7 militares na Passadeira Simples e 15 na Reforçada) - Dois homens carregam e colocam os pontões no lugar; - dois homens carregam e colocam o tabuleiro, construindo os lances em “T”, com a parte superior do “T” voltada para a 2ª margem; e - outros dois homens instalam 2 ou 4 balaústres em cada lance. Fig 3.9 - Lance em “T”
  • 25. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-8 - ORIGINAL 3.5.5 - Turma do Corrimão (Efetivo de 3 militares) - Dois homens fixam o corrimão a cada balaústre inicial, deixando cerca de 7m de chicote de cada cordame enrolado no tabuleiro; - após isso, seguram as bobinas do cabo na margem e as vão solecando, à medida que a passadeira vai se fazendo ao largo; e - à medida que os lances forem se sucedendo, o 3º homem, auxiliado pelo homem das amarras, enfia o corrimão nos balaústres. 3.5.6 - Turma das Amarras (Efetivo de 6 militares) - Dois homens à montante e dois à jusante fixam as amarras do 1º lance e fixam, na margem, as extremidades das amarras; - outro homem fica sobre a passadeira e muda a extremidade das amarras na passadeira assim que for necessário, auxiliando a Turma do Corrimão a lançá-lo; e - se a correnteza for forte, são colocadas amarras adicionais para a segurança da passadeira. 3.5.7 - Turma do Transporte (Efetivo de 7 militares na Passadeira Simples e 11 na Reforçada) Um homem em cada extremidade do pontão e um homem na extremidade do tabuleiro carregam e lançam os lances em “T” para a água e entregam-nos à Turma de Montagem no Rio. 3.5.8 - Turma de Montagem no Rio (Efetivo de 5 militares). - Dois homens, um em cada lado do último lance, seguram a parte completa da passadeira e auxiliam a conexão do lance trazido pelos dois outros homens. O Encarregado da Turma supervisiona a construção; e - todos os quatro empurram a passadeira ao largo, numa extensão igual ao lance acrescentado; e - a turma trabalha dentro d´água. 3.5.9 - Turma dos Tirantes (Efetivo de 3 militares) - Prender os tirantes ao cabo-guia, um por pontão, em correntes acima de 1 m/s; - de outro modo, um por pontão alternado; e - fixar os tirantes à passadeira, dando ajustes para manter o alinhamento.
  • 26. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-9 - ORIGINAL 3.6 - USO DOS CABOS DE ANCORAGEM E TIRANTES 3.6.1 - Cabo de Ancoragem O cabo de ancoragem é usado na maioria das vezes, exceto quando a corrente é muito fraca. É colocado à montante do local de lançamento e fixado antes do início da construção da passadeira. 3.6.2 - Tirantes São presos ao cabo de ancoragem e seu número varia com a corrente. Em correntezas rápidas, o cabo de ancoragem é conservado bem alto. Fig 3.10 - Amarração dos tirantes 3.6.3 - Amarras São utilizadas para guiar a passadeira em correntes fracas. As duas primeiras amarras são presas na 2ª margem e as outras duas na 1ª margem, ou então as duas primeiras amarras são ligadas à extremidade da 2ª margem da passadeira.
  • 27. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-10 - ORIGINAL Fig 3.11 - Passadeira concluída 3.7 - LANÇAMENTO DA PASSADEIRA REFORÇADA Cada lance consta de uma combinação de dois lances, um formado por dois pontões e um painel e outro por três pontões e um painel. Os painéis ficam espaçados entre si, em um mesmo lance, de 75 cm. A construção é feita por lances sucessivos e ancorados a um cabo-guia. Fig 3-12 - Passadeira reforçada
  • 28. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-11 - ORIGINAL Fig 3-13 - Passadeira reforçada 3.8 - PORTADAS DE CIRCUNSTÂNCIA 3.8.1 - Portada de dois Pontões É formada colocando-se dois pontões lado a lado e um painel de tabuleiro sobre eles. Transporta um homem ferido e dois remadores, um na popa e outro na proa. Fig 3.14 - Portada de circunstância
  • 29. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 3-12 - ORIGINAL 3.8.2 - Portada de três Pontões São formadas colocando-se, borda a borda, três pontões e três painéis de tabuleiro (um no centro e os outros dois, lado a lado). Transporta três homens feridos e quatro remadores, dois na popa e dois na proa. 3.9 - MANUTENÇÃO E TRANSPORTE DA EQUIPAGEM A equipagem deve ser periodicamente inspecionada. Partes quebradas devem ser substituídas ou reparadas. Os painéis e flutuadores devem ser empilhados de modo a permitir a ventilação entre as pilhas. Os balaústres não devem ser usados como alavancas. Os cabos devem ser conservados secos e limpos, devendo ser, cuidadosamente, lavados, deixados secos e aduchados antes do armazenamento. Normalmente, metade da equipagem é carregada em Vtr de transporte não especializado (TNE) de 2 ½ ou 5 t com reboque (Rbq) 1 ½ t TNE. Cada viatura com reboque carrega 72 m de passadeira. A equipagem pode ainda ser carregada em três viaturas de 2 ½ ou 5 t, com cada uma carregando 1/3 dos componentes da equipagem. Dessa forma, cada viatura carrega material para lançamento e ancoragem de 50 m de passadeira. Uma equipagem completa é transportada em uma aeronave C-130 (HERCULES). Para o carregamento, os 21 painéis de meia equipagem são carregados em um reboque de 1 ½ t. Os demais componentes são carregados em viatura de 2 ½ ou 5 t, ficando os pontões em três pilhas de sete cada e colocando-se o material menor em cima dos pontões de cada pilha. Os pontões são carregados com as proas voltadas para a retaguarda. Os pontões são presos à viatura, fortemente, por meio de cabos. Usando-se três viaturas de 2 ½ ou 5 t, duas pilhas de sete pontões são colocadas em cada uma das viaturas. Entre as pilhas de pontões, é colocada uma pilha de quatorze painéis. O restante do material é dividido em três partes e colocado em cada viatura, em cima dos pontões.
  • 30. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 4 EQUIPAGEM LEVE 4.1 - EQUIPAGEM LEVE DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA - CASTOR A Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’Água - CASTOR, empregada nas operações de transposição de cursos d’água, permite a passagem de viaturas até a classe 22. A equipagem mostrada na Fig 4.1 é denominada de portada tipo 6/4, formada por seis suportes flutuantes e quatro pares de painéis de rolamento. Fig 4.1 - Portada tipo 6/4 A guarnição, para uma portada 6/4, é composta de: - 1 comandante; - 1 auxiliar; - 4 operadores de motor de popa; - 4 militares para os cabos de ancoragem; e - 4 militares para as rampas e calços de roda. Os suportes flutuantes são também utilizados: - para embarque de pessoal (botes de assalto);
  • 31. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL - para instrução de navegação; e - como uma embarcação auxiliar. 4.2 - CARACTERÍSTICAS FIXAS DA EQUIPAGEM A seguir são mostradas as características relativas às dimensões de uma portada tipo 6/4, equipada com articuladores e rampas de acesso: - comprimento total: 23 m; - largura total: 9,80 m; - comprimento utilizado para carga: 13,30 m; - largura da pista de rolamento: 3,15 m; e - largura útil: 2,75 m. 4.3 - CONFIGURAÇÕES DA EQUIPAGEM A Equipagem Leve de Transposição de Cursos d'Água - Castor pode ser usada em forma de portadas e pontes. 4.3.1 - Portadas Devido às características do material, cinco tipos de portadas, com dimensões e classes diferentes, poderão ser construídos. Os tipos de portadas são identificados por uma fração mostrando o número de suportes flutuantes em relação ao número de pares de painéis de rolamento (os painéis da rampa não devem ser computados). Ex: Portada tipo 6/4 (6 suportes flutuantes e quatro pares de painéis de rolamento). As classes máximas que os diferentes tipos de portadas CASTOR podem transportar variam de 4 a 22, segundo a tabela a seguir (os valores variam de acordo com a velocidade da corrente do rio): Classe Portadas Viaturas Velocidade da corrente: 1,5 m/s Velocidade da corrente: 2 m/s Velocidade da corrente: 2,5 m/s 2/2 rodas 8 6 4 3/3 rodas 10 8 6 rodas 14 12 9 4/3 lagarta 16 13 10 rodas 17 14 11 5/4 lagarta 19 16 13 rodas 20 17 .12 6/4 lagarta 22 20 15
  • 32. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL A seguir, serão apresentadas as configurações dos diversos tipos de portadas que podem ser montadas com a Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’Água - Castor. Fig 4.2 - Configurações dos diversos tipos de portadas As Portadas CASTOR operam com o seguinte sistema de propulsão: - Portadas 2/2, 3/3, 4/3 - dois motores de popa para qualquer velocidade de corrente; - Portadas 5/4 - dois motores de popa, para corrente menor ou igual a 2,5 m/s; e três motores de popa, para correntes maiores do que 2,5 m/s; e - Portadas 6/4: dois motores de popa, para corrente menor do que 2,0 m/s; e quatro motores de popa, para corrente maior do que 2,0 m/s. Os motores de popa utilizados são de 40 HP com rabetas ultralongas, usados somente para esta equipagem (incluindo propulsão de um suporte flutuante isolado). Os motores são fixados na parte externa da proa dos botes que compõem os suportes flutuantes.
  • 33. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL 4.3.2 - Pontes Três tipos de pontes podem ser construídos com a Equipagem CASTOR: - Ponte leve 4/4 (4 suportes flutuantes para 4 pares de painéis do rolamento); - Ponte básica 4/3 (4 suportes flutuantes para 3 pares de painéis de rolamento); e - Ponte reforçada 3/2 (3 suportes flutuantes para 2 pares de painéis de rolamento). As classes máximas que os diferentes tipos de pontes CASTOR podem transportar variam segundo a Tabela abaixo (os valores também variam de acordo com a velocidade da corrente do rio): Classe Tipo da Ponte Velocidade da corrente: 1,5 m/s Velocidade da corrente: 2 m/s Leve 4/4 15 13 Básica 4/3 20 18 Reforçada 3/2 22 20 Nota importante: Dentro das condições normais, as seguintes recomendações devem ser seguidas nas transposições de pontes: VIATURAS SOBRE LAGARTAS VELOCIDADE LIMITE SOBRE A PONTE CUIDADOS Largura < 2,30 m 15 km/h ------------------ 2,30 a 2,50 m 6 km/h Guia recomendado 2,50 a 2,75 m Velocidade de deslocamento Rodapé removido e guia obrigatório Largura > 2,75 metros Transposição proibida --------------------------- 4.4 - FLUXO DO TRÁFEGO O fluxo de tráfego para Equipagem Leve de Transposição de Cursos D’Água - CASTOR é: - Para uma portada 6/4: 10 viagens por hora, aproximadamente, para transpor um rio de 50 m de largura (corrente 1,5 m/s); e - Para uma ponte: 150 viaturas por hora, aproximadamente.
  • 34. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL 4.5 - LIMITAÇÕES OPERACIONAIS As características técnicas concernentes à equipagem proíbem o seu uso em situações para as quais não tenha sido preparada e em particular: - excedendo à classe autorizada; - navegando com rampas carregadas; - navegando com lâmina d'água inferior a 1m (riscos de danos aos propulsores); - com uso de equipamento danificado; e - com uso de um bote (1/2 suporte flutuante) com motor de popa. 4.6 - REGRAS DE SEGURANÇA ESPECÍFICAS RELATIVAS À EQUIPAGEM - Todo o pessoal a bordo das portadas deve estar usando colete salva-vidas; - Quando a equipagem estiver sendo utilizada na forma de bote de assalto ou embarcação auxiliar para transporte, toda a carga (armamento, sacos, rádios, etc) deverá estar depositada no fundo da embarcação; - Ainda neste caso, o embarque do pessoal se dará pela proa e os militares deverão ocupar sucessivamente os locais designados pelo mais antigo da embarcação, da proa para a popa; - Deverá ser verificada a existência da profundidade mínima de um metro e se não há obstáculo submerso na trajetória da portada; - Antes de dar partida ao motor, verificar se não há cabos próximos ao mesmo; - Não desatracar se a portada não estiver com todos os equipamentos especificados, incluindo cabos para manobra, croques e ferros, todos em boas condições, sendo que estes últimos com seus cabos corretamente enrolados; - Não lançar o ferro próximo e a montante de uma ponte ou outro obstáculo; - Durante o transporte manual do bote, não permitir que se arraste o fundo do seu casco no solo; e - Todas as operações de embarque e desembarque dos componentes da Equipagem Leve de Transposição de Cursos de D'Água - CASTOR (botes, painéis, motores de popa, etc) devem ser executados manualmente, a não ser que existam meios de içar e manobrar. Quando for utilizado aparelho de força, o material deverá ser içado individualmente.
  • 35. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL 4.7 - DESCRIÇÃO DA EQUIPAGEM A portada tipo 6/4 é constituída dos seguintes elementos: - 6 suportes flutuantes, incluindo em cada um; - 2 botes; - 2 hastes de conexão dos botes; - 2 passadores de borda; e - 8 conjuntos de trancamento bote/painel, cada um composto de dois pinos de tamanhos diferentes ligados por uma pequena corrente. Pista de rolamento, incluindo: - 2 painéis de rolamento; - 4 painéis do articulador; - 2 painéis do bico de rampa; - 4 bicos de rampa; - 4 articuladores; - 72 pinos de conexão; e - 24 rodapés. Fig 4.3 - Elementos principais da portada tipo 6/4 Todos os componentes são fabricados de maneira a permitir conexões com outros componentes sem auxilio de quaisquer tipos de ferramentas. O transporte dos elementos pesados é feito por uma guarnição de oito homens.
  • 36. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-7 - ORIGINAL A seguir, os itens citados são descritos mais profundamente: 4.7.1 - Suporte Flutuante Mediante a junção de dois botes popa a popa, por meio de duas hastes de conexão, é possível montar um suporte flutuante. A montagem é completada por dois passadores de borda, posicionados e conectados em cima das bordas. Fig 4.4 - Suporte Flutuante a) Bote O bote é composto de um casco de liga leve de alumínio, no qual são montados: - Dispositivos de ligação para o suporte do motor de popa; - as alças de transporte; - as quilhas de madeira; e - encaixes que permitem a montagem dos botes dois a dois. O bote possui um ressalto dividido em duas seções que se fixam ao mesmo por parafusos e porcas. Possui as seguintes dimensões: - comprimento: 4,90 m; - largura: 1,95 m; - altura na proa: 0,88 m; - altura na popa: 0,73 m; e - peso: 245 kg.
  • 37. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-8 - ORIGINAL Fig 4.5 - Bote b) Hastes de conexão Fig 4.6 - Haste de conexão c) Passador de borda É uma seção de liga leve que engata dois botes em cada borda, os quais são fixados por dois conjuntos de trancamento bote/painel. O passador de borda também compõe a instalação do painel de rolamento. Os painéis de rolamento são limitados por passadores de borda na altura dos gabaritos (2 por cada painel de rolamento), que são fixados por meio de pinos. O passador tem em cada ponta um mecanismo para receber uma manivela. Possui as seguintes dimensões: - comprimento: 4,20 m; - largura: 0,03 m; - altura: 0,16 m; e - peso: 33 kg.
  • 38. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-9 - ORIGINAL Fig 4.7 - Passador de borda d) Conjunto de trancamento bote/painel O conjunto, já mencionado no item anterior, conecta, de um lado, o passador de borda ao suporte flutuante e, de outro lado, os painéis de rolamento ao passador de borda, por meio de pinos que variam em comprimento e seção. Os conjuntos de trancamento bote/painel são compostos de um pino de cada tipo e uma pequena corrente que os une. Cada pino é complementado em sua ponta por uma trava, que fecha o mesmo após o encaixe. Fig 4.8 - Conjunto de trancamento 4.7.2 - Pista de Rolamento A pista de rolamento é composta de: - Painéis de rolamento;
  • 39. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-10 - ORIGINAL - Painéis centrais, compreendendo painéis intermediários, painéis dos articuladores e painéis de bico de rampa; - Rampas, cada uma composta de dois painéis de rolamento e dois bicos de rampa; - Articuladores que permitem a variação da inclinação da rampa a fim de adaptá-la as margens; e - Rodapés. a) Painel de rolamento É um conjunto de elementos soldados, feito de liga leve de alumínio, providos de engates em suas extremidades usados para conexão com outros elementos através de pinos de conexão, que não requerem nenhuma direção específica. O painel de rolamento possui, em cada lado, à frente e atrás, orifícios que permitem a introdução dos bastões de transporte, bem como cabos para amarração em argolas laterais, orifícios que permitem receber rodapés e painéis intermediários. A superfície de rolamento é equipada com pequenas barras e um revestimento antiderrapante. Dimensões do painel de rolamento: - comprimento: 3,44 m (centro a centro); - largura: 1 m; - altura: 0,26 m; e - peso: 240 kg. Fig 4.9 - Painel de rolamento b) Painéis centrais O intervalo de 1,16 m, existente entre os painéis de rolamento, é preenchido por painéis centrais, inclusive nos articuladores, rampas e bicos de rampa. Os painéis centrais são feitos de liga leve de alumínio, e suas superfícies possuem revestimento antiderrapante. Cada painel central é equipado com alças, podendo
  • 40. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-11 - ORIGINAL ser dos seguintes tipos: I) Painel Intermediário Dimensões do painel intermediário: - comprimento: 1,707 m; - largura: 1,275 m; - altura: 0,060 m; e - peso: 75 kg. Fig 4.10 - Painel intermediário II) Painel do Articulador Características: - Comprimento: 1,223 m; - Largura: 0,320 m; - Altura: 0,060 m; e - Peso: 15 kg. Fig 4.11 - Painel do articulador
  • 41. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-12 - ORIGINAL III) Painel do Bico de Rampa Características: - Comprimento: 1,287 m; - Largura: 0,504 m; - Altura: 0,085 m; e - Peso: 20 kg. Fig 4.12 - Painel do Bico de Rampa c) Bico de Rampa Feito em liga leve de alumínio, possui uma ponta removível feita de aço. O bico de rampa é conectado à extremidade de um painel de rolamento. Todo o conjunto forma a rampa. Características: - Comprimento: 0,52 m; - Largura: 1 m; - Altura: 0,26 m; e - Peso: 42 kg.
  • 42. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-13 - ORIGINAL Fig 4.13 - Bico de rampa d) Articulador Os articuladores são montados entre os painéis da rampa e os últimos painéis de rolamento de cada lado da portada. Este componente permite compensar uma diferença de nível que possa existir entre a margem e a rampa, por meio de movimento basculante, variando entre – 12º a + 17º, acionado por manivela pela ação de um único homem. O articulador possui encaixes cilíndricos para introdução dos bastões de transporte. Características: - Comprimento: 0,70 m (entre eixos); - Largura: 1 m; - Altura: 0,45 m; e - Peso: 170 kg.
  • 43. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-14 - ORIGINAL Fig 4.14 - Articulador e) Pinos de conexão O painel de rolamento, o articulador e o bico de rampa são conectados por meio de pinos de aço de um modelo único (quatro pinos por conexão). Cada pino é constituído de uma alça curva e um pequeno flange. É fixado em sua posição por rotação. Características: - Comprimento: 0,34 m; - Diâmetro: 0,025 m; e - Peso: 0,850 kg. Fig 4.15 - Pinos de conexão
  • 44. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-15 - ORIGINAL f) Rodapé Todo o conjunto é feito em liga leve e percorre metade do comprimento de um painel de rolamento, onde é fixado por meio de blocos. Cada rodapé possui dois encaixes circulares destinados à introdução de acessórios de sinalização: Características: - Comprimento: 1,65 m; - Largura: 0,17 m; - Comprimento: 0,29 m; e - Peso: 11 kg. Fig 4.16 - Rodapé 4.7.3 - Acessórios a) Suporte para Motor de Popa Peça de liga leve destinada a compensar a inclinação da proa dos botes, a fim de obter uma posição vertical para os motores de popa. É fixado no bote por meio de ganchos próximos à borda e por um parafuso que fixa o mesmo contra a proa. Características: - altura: 0,70 m; - largura: 0,30 m; e - peso: 5 kg.
  • 45. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-16 - ORIGINAL Fig 4.17 - Suporte do Motor de Popa b) Ferro - peso: 28 Kg. c) Calço de Roda Destinado a escorar as viaturas durante as travessias. É necessário que sejam posicionados antes da portada partir. d) Bastão de Transporte É um bastão de madeira com ponta de metal em liga leve, utilizado para transportar painéis e articuladores, que possuem orifícios cilíndricos destinados a receber os bastões. e) Diversos O conjunto de acessórios da equipagem compreende ainda: - 50 m de cabo de 20 mm de diâmetro; - 25 m de cabo de 20 mm de diâmetro; - 3 cabos-guia com 08 mm de diâmetro; - remos de 1,50 m; - bolsas de transporte; - ganchos; - cavilhas dos ferros com alças de junção; - marretas de 3 kg; e - acessórios reservas.
  • 46. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-17 - ORIGINAL 4.8 - MONTAGEM DA EQUIPAGEM LEVE DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA - CASTOR 4.8.1 - Montagem de um Suporte Flutuante a) Conexão dos Botes Os botes são lançados n'água e presos à margem por meio de cabos. Um homem entra em cada bote e estes são unidos popa a popa. Depois que seus encaixes são posicionados, um contra o outro, as hastes de conexão são introduzidas. b) Elementos de um Suporte Flutuante As bordas são cobertas por passadores de borda, e cada passador é conectado ao pontão pelo pino longo do conjunto de trancamento bote/painel (4 pinos por passador), na sua parte inferior. c) Instalação do Suporte para Motor de popa O suporte destinado a receber o motor de popa é instalado em terra, antes do bote ir à água. A operação consiste em suspender o suporte pelos seus ganchos, na região da proa, depois centrar e encaixar pela parte de fora da proa, fixando o parafuso da ligação através do orifício destinado a este propósito. 4.8.2 - Montagem da Pista de Rolamento a) Instalação de um painel de rolamento O painel é colocado perpendicularmente em relação à direção longitudinal, na parte central dos suportes flutuantes, entre os gabaritos dos passadores de borda descritos anteriormente. A posição correspondente do painel de rolamento em relação ao suporte flutuante, em uma direção transversal, é determinada pelos gabaritos do painel, nos quais serão colocados os gabaritos dos passadores de borda. O posicionamento dos painéis em relação aos suportes flutuantes é especificado na figura abaixo. Fig 4.18 - Posicionamento dos painéis em relação aos suportes flutuantes
  • 47. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-18 - ORIGINAL b) Junção de dois painéis Quando o painel tiver sido ligado e preso ao suporte flutuante, o segundo painel de rolamento é carregado por oito homens com bastões de transporte. Os orifícios dos engates superiores são posicionados em coincidência a fim de permitir a colocação de dois pinos de conexão. A operação é simplificada se cuidado especial for tornado para se assegurar o encaixe correto dos engates e checar os pinos de conexão para que estes estejam limpos. Os pinos de conexão são conectados por meio de rotação de suas argolas, que devem ser rebatidas (para baixo, nos pinos superiores, e para cima, nos pinos inferiores). c) Instalação de um articulador A instalação de um articulador à ponta de um painel é executada da mesma maneira que a especificada no item anterior. Entretanto, o transporte deste elemento é executado por quatro homens com bastões de transporte. Os pinos são encaixados e suas argolas rebatidas da mesma maneira definida anteriormente. O pino da manivela é colocado em seu encaixe, existente no articulador. d) Instalação de um painel usado como rampa O painel usado como rampa é conectado ao articulador da mesma maneira que os itens anteriores. e) Instalação do bico de rampa O bico de rampa é fixado à rampa da mesma maneira prevista anteriormente. Especial atenção deve ser dada quando da colocação dos pinos de conexão. Devem-se rebater as argolas a fim de evitar danos durante operações de aproximação. f) Instalação de um painel intermediário Cada painel intermediário é posicionado entre dois painéis de rolamento, encostados ao mesmo. g) Instalação de Rodapé Para se instalar o rodapé, deve-se incliná-lo internamente e inserir as duas pontas nos orifícios abertos na borda do painel de rolamento. Fazendo-se um movimento para fora em torno das duas pontas, as trancas vão se retrair e ficar em uma
  • 48. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-19 - ORIGINAL posição fechada. 4.8.3 - Complementação da Construção da Portada a) Instalação dos motores de popa Os motores de popa são instalados na parte externa dos suportes flutuantes. Levando-se em consideração o peso relativo dos motores de popa, sua instalação de dentro dos botes é bastante difícil. É sugerido, então, que eles sejam instalados pelo lado de fora, quando as condições na margem permitam esta operação, a fim de evitar danos ao motor de popa e à base do casco. A instalação é executada em duas fases: - O motor de popa é mantido em uma posição inclinada por três homens e é colocado no suporte para motor de popa. Seus dois parafusos são apertados. Após se ter checado se o sistema que segura o motor em uma posição inclinada está corretamente preso, se solta o motor; e - Empurrar o bote para fora da margem e colocá-lo n'água. Dois homens são necessários: um que levante ligeiramente o motor de popa, enquanto o outro abre o sistema que mantém o motor em uma posição inclinada. b) Instalação do material para manobra Os ferros são pendurados nas proas dos suportes flutuantes, em posição oposta ao motor de popa. Seus cabos são recolhidos cuidadosamente dentro do bote, sendo a ponta livre amarrada a pelo menos três suportes flutuantes consecutivos. Os acessórios remanescentes são arrumados dentro dos botes. 4.9 - MÉTODOS DE LANÇAMENTO DA EQUIPAGEM CASTOR 4.9.1 - Método por partes Para este método, o Pelotão de Engenharia é dividido em turmas de acordo com a tabela abaixo: TURMAS EFETIVOS Transporte nº 1 1 SG – 10 CB/SD Transporte nº 2 1 SG – 10 CB/SD Montagem no rio 1 SG – 10 CB/SD As Turmas de Transporte nº 1 e nº 2 deverão transportar os componentes a serem montados, bem como construir as rampas necessárias. A Turma de Montagem no Rio deverá posicionar e conectar os componentes, e ainda instalar os cabos de
  • 49. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-20 - ORIGINAL ancoragem, dando meia volta na portada, a fim de montar as rampas. Quando necessário todo pessoal é reagrupado para transportar os componentes mais pesados. Para montagem das portadas 2/2 e 3/3, só é necessário uma Turma de Transporte, além da Turma de Montagem no Rio. Abaixo é apresentado o detalhamento da seqüência de construção para a portada: a) Turma de Transportes nº 1 e 2 - Desembarcar a carga dos caminhões e arrumar o equipamento na margem; - Apresentar passadores de borda, conjuntos trancamento bote/painel, pinos e hastes de conexão dos botes; - Unir o primeiro par de painéis de rolamento ao primeiro suporte flutuante; - Unir o segundo par de painéis de rolamento; - Mover o conjunto para fora da margem; - Unir o terceiro par de painéis de rolamento e assim sucessivamente; e - Encaixar e conectar, sucessivamente, nas pontas dos painéis, o articulador, a rampa e os bicos de rampa. b) Turma de Montagem no Rio - Desembarcar a carga dos reboques e montar os suportes dos motores de popa nos botes; - Receber os botes n'água, montar os suportes e ancorá-los à margem; - Colocar o ferro no suporte flutuante a montante, a fim de dar posteriormente meia volta na portada; - Continuar a fixar os suportes flutuantes e prender os painéis de rolamento aos passadores de borda. Assegurar a amarração à margem; - Encaixar o segundo par de painéis de rolamento à ponta do primeiro par; - Instalar o segundo suporte flutuante embaixo dos painéis e prendê-lo ao passador de borda; - Instalar o terceiro suporte flutuante, e assim sucessivamente; - Checar os encaixes dos suportes flutuantes; - Preparar cabos de ancoragem para o outro lado da margem; - Prender a manivela do articulador ao passador de borda; - Dar um giro de 180º na portada; - Prender as manivelas dos outros articuladores; e - Preparar e instalar os motores de popa.
  • 50. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-21 - ORIGINAL 4.9.2 - Método por lance Neste método, o efetivo e as tarefas das turmas são os mesmos do método por partes. Só varia a seqüência de construção da portada: a) Turmas de Transportes nº 1 e 2 - Desembarcar a carga das viaturas e arrumar o material no canteiro de trabalho; - Apresentar passadores de borda, conjuntos de trancamento bote/painel, pinos de conexão de botes; - Transportar os painéis de rolamento, colocando-os próximos aos suportes flutuantes; - Unir o primeiro par de painéis de rolamento ao último suporte flutuante que for montado, movendo-o para vante; - Mover o conjunto de painéis de rolamento para vante; - Unir o segundo par de painéis de rolamento e assim sucessivamente; - Encaixar e conectar, sucessivamente, nas pontas dos painéis, as rampas, os articuladores e os bicos de rampa; - Montar os articuladores, rampas e bicos de rampa; e - Instalar os painéis intermediários. b) Turma de Montagem no Rio - Desembarcar os botes e montar os suportes dos motores de popa; - Lançar os botes n'água, montar os suportes flutuantes e ancorá-los a margem; - Colocar o ferro no suporte flutuante a montante, a fim de dar posteriormente um giro na portada; - Continuar a montagem dos suportes flutuantes, colocando-os borda a borda, em posição para avanço dos painéis de rolamento. Amarrar com cabos os suportes flutuantes adjacentes e realizar amarração na margem; - Encaixar o segundo par de painéis à ponta do primeiro par. Mover o conjunto de painéis de rolamento para vante; - Encaixar o terceiro par de painéis de rolamento. Mover o conjunto de painéis de rolamento para vante, e assim sucessivamente; - Checar os encaixes dos gabaritos; - Preparar cabos de ancoragem; - Prender a manivela do articulador; - Dar um giro de 180º na portada;
  • 51. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-22 - ORIGINAL - Prender as manivelas dos outros articuladores; e - Preparar e instalar os motores de popa. 4.10 - MONTAGEM DE PONTES Os suportes flutuantes são colocados debaixo dos painéis de rolamento de acordo com o tipo de ponte pretendida, como mostra a tabela a seguir: Tipo de ponte Número de suportes flutuantes Número de pares de painéis de rolamento Posicionamento dos botes embaixo dos gabaritos Leve 4/4 04 04 2-5-8-11 14-17-20-23 Básica 4/3 04 03 1-4-5-8 11-14-15-18 Reforçada 3/2 03 02 1-4-5-8 9-12 O canteiro de trabalho é organizado da mesma maneira que na construção da portada. Se possível, o efetivo a ser empregado deverá ser maior, particularmente para desembarcar o material, fundear e amarrar a ponte. Tipos de construção: 4.10.1 - Método por lance A construção é feita da mesma maneira que se monta uma portada por lance. Este método é usado sempre que os seguintes requisitos forem encontrados simultaneamente: - Largura do rio menor de 50 m; e - Velocidade da corrente menor que 1 m/s. 4.10.2 - Método por seções O canteiro de trabalho é organizado em vários canteiros de trabalho independentes, a fim de construir várias seções de pontes simultaneamente. Depois de construídas, as seções são unidas ponta a ponta, navegando sempre a que estiver mais próxima e à jusante da seção a ser unida. 4.11 - FUNDEIO E AMARRAÇÃO DE PONTES O fundeio e a amarração de pontes deve observar as seguintes regras: - Cabos de fundeio devem ser seguros com pelo menos uma volta a três suportes de um corrimão do bote; e - Os cabos destinados à amarração da ponte às margens devem estar seguros às argolas dos painéis de rolamento. Os métodos de amarração a serem usados dependem da largura do rio e da velocidade
  • 52. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-23 - ORIGINAL de corrente, e são descritos a seguir: Largura do rio Velocidade da corrente Amarração a ser usada Local do ferro e cabos de amarração Menor ou igual a 1 m/s Amarração às margens 3º e 6º botes (1ª e 2ª margem) Abaixo de 50m Maior que 1 m/s Amarração às margens e a um cabo de ancoragem Margens: 3º e 6º botes; ancoragem: montante; todos botes: jusante. Menor ou igual a 1 m/s Amarração às margens Margens: 3º, 6º e 9º bote; jusante: 3º e 9º bote. Maior que 1 m/s e menor ou igual a 2 m/s Amarração às margens e fundeio Margens: 3º e 6º botes; fundeio a margem: todos os outros botes; jusante: 4º bote: todos. Igual ou maior que 50m Maior que 2 m/s Amarração às margens e a um cabo de ancoragem Margens: 3º e 6º botes; ao cabo que cruza o rio à montante: todos botes; jusante: todos os outros botes. 4.12 - SUPERVISÃO E MANUTENÇÃO DAS PONTES Como todas as pontes flutuantes, as pontes da Equipagem Leve de Transposição de Cursos d`Água - CASTOR devem ser supervisionadas e manutenidas assim que entram em serviço. A fração a cargo desta supervisão deve possuir a sua disposição os equipamentos de manutenção e acessórios necessários aos reparos de 1º escalão que podem ser feitos no local. Os seguintes itens devem ser particularmente supervisionados: - pontos de amarração às margens; - condições dos cabos; - material de fundeio; e - manutenção dos botes em boas condições (ausência de buracos ou fissuras, vazamentos d’água, etc.). 4.13 - TRANSPORTE E ARMAZENAGEM 4.13.1 - Transporte A portada 6/4 é transportada normalmente por uma viatura tratora e reboque, sendo os botes conduzidos no reboque. Os painéis de rolamento, articuladores e painéis intermediários, bem como rodapés e passadores de borda são embarcados nos caminhões, junto com acessórios
  • 53. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-24 - ORIGINAL pequenos e não muito volumosos (bastões de transporte, etc). As operações de embarque e desembarque de material nas viaturas são feitas manualmente. Isto requer certas precauções, quanto à segurança do pessoal, especialmente no manejo dos painéis de rolamento, que deve ser executado somente se necessário, por meio de cabos e por dois homens posicionados sobre a carga. Os botes são empilhados no reboque, aproados para a ré e sustentados por meio de barras e correntes. Os motores de popa e acessórios remanescentes (ferros, remos, cabos) são colocados nos botes de cima. As operações de embarque e desembarque são executadas com o reboque tombado para ré e freado com um suporte telescópico. 4.13.2 - Armazenagem As operações de armazenagem são executadas somente depois da limpeza e lubrificação terem sido feitas. Os botes são armazenados em pilhas de oito unidades, no máximo. Podem ser arrumados em uma posição normal (armazenagem interna), com o bote tendo o fundo direto no solo, ou emborcado (armazenagem externa), com o fundo do bote apoiado em suportes próprios, que evitem danos ao material. O manuseio dos botes pode ser executado com equipamentos de içar, desde que os mesmos sejam manobrados sempre um de cada vez pelo corrimão. Os painéis de rolamento e painéis intermediários são armazenados em pilhas; o fundo descansa em suportes que os mantêm longe do solo. Os articuladores são empilhados dois a dois e armazenados em suportes que os mantêm longe do solo. Os pinos de conexão, outros pinos e demais acessórios são armazenados depois de receberem lubrificação. Os motores de popa são armazenados separadamente, de acordo com as condições descritas em seus manuais de instrução.
  • 54. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-25 - ORIGINAL 4.14 - COMPOSIÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES DAS PORTADAS - CASTOR 4.14.1 - Portada 2/2 - 2 suportes flutuantes; - 2 pares de painéis de rolamento; - 4 articuladores; - 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas; - 8 rodapés; - 4 bicos de rampa; - 8 painéis intermediários; - 2 painéis do bico de rampa; - 4 painéis dos articuladores; e - Palamenta completa. Comprimento total da Portada 2/2 com rampas na posição horizontal: 16,13 m. Comprimento útil: 7,58 m. 4.14.2 - Portada 3/3 - 3 suportes flutuantes; - 3 pares de painéis de rolamento; - 4 articuladores; - 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas; - 12 rodapés; - 4 bicos de rampas; - 10 painéis intermediários; e - Palamenta completa. Comprimento total da Portada 3/3 com rampas na posição horizontal: 19,57 m. Comprimento útil: 1,02 m. 4.14.3 - Portada 4/3 - 4 suportes flutuantes; - 3 pares de painéis de rolamento; - 4 articuladores; - pares de painéis de rolamento constituindo as rampas; - 12 rodapés; - 4 bicos de rampas; - 10 painéis intermediários;
  • 55. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-26 - ORIGINAL - 2 painéis do bico de rampas; - 4 painéis dos articuladores; e - Palamenta completa. Comprimento total da Portada 4/3 com rampas na posição horizontal: 19,57 m. Comprimento útil: 11,02 m. 4.14.4 - Portada 5/4 - 5 suportes flutuantes; - 4 pares de painéis de rolamento; - 4 articuladores; - 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas; - 16 rodapés; - 4 bicos de rampa; - 8 painéis intermediários; - 2 painéis de bico de rampas; - 4 painéis dos articuladores; e - Palamenta completa. Comprimento total da Portada 5/4 com rampas na posição horizontal: 23,01 m. Comprimento útil: 14,46 m. 4.14.5 - Portada 6/4 - 6 suportes flutuantes; - 4 pares de painéis de rolamento; - 4 articuladores; - 2 pares de painéis de rolamento constituindo as rampas; - 16 rodapés; - 4 bicos de rampas; - 8 painéis intermediários; - 2 painéis do bico de rampa; - 4 painéis dos articuladores; e - Palamenta completa. Comprimento total da Portada 6/4 tal: com rampas na posição horizontal: 23,01 m. Comprimento útil: 13,30 m.
  • 56. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-27 - ORIGINAL Fig 4.19 - Configuração da Portada CASTOR tipo 6/4 4.15 - TERMINOLOGIA DA NAVEGAÇÃO 4.15.1 - Definições a) Navegar É conduzir um corpo flutuante a um lugar pré-determinado. Pode ser a remo ou a motor. Certas definições e regras enumeradas abaixo são necessárias para a uniformidade de ações. b) Montante É o lado de onde vem a correnteza. c) Jusante É o lado para onde vai a corrente. d) Piloto É o tripulante que, colocado à popa da embarcação, mantém o rumo em que se quer navegar. Está sempre de frente para onde vai. e) Remadores São os tripulantes que manejam os remos, impulsionando a embarcação. f) Boreste É o lado direito do piloto.
  • 57. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-28 - ORIGINAL g) Bombordo É o lado esquerdo do piloto. h) Margem direita É a que fica do lado direito da direção da corrente. i) Margem esquerda É a que fica no lado esquerdo da direção da corrente. j) Voga É o primeiro remador de bombordo (da proa para a popa). l) Sota-voga É o primeiro remador de boreste (da proa para a popa). m) Guarnição Conjunto de remadores e piloto. n) Talvegue É o caminho seguido pela água onde ela tem maior velocidade. Esse caminho corresponde, geralmente, à maior profundidade do rio. Em condições atmosféricas normais este percurso pelo talvegue é facilmente visualizado. A água que borbulha e se eleva acima do nível geral, indica um recife, que é necessário evitar. A que gira e desce abaixo do nível geral, indica um redemoinho, do qual se deve afastar. 4.15.2 - Navegação a remo a) Vozes de comando Estando a guarnição formada em linha de duas fileiras, voltadas para o rio, piloto à frente e a embarcação amarrada à margem, pela proa, o piloto comanda: I) A seus postos Entrada da guarnição na embarcação (os remadores ficam de costas para o piloto, que toma posição na popa). II) Remos ao alto Os remadores pegarão os remos, colocando-os na vertical. III) Ao largo Afastar a embarcação da margem. IV) Armar remos Os remadores ocupam posição para iniciar a remar.
  • 58. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-29 - ORIGINAL V) Avante remar Quando o piloto desejar mover a embarcação para sua frente (pá do remo para frente). VI) Ciar É o inverso de avante remar (rema-se para trás). VII) Safar remos É retirar a pá do remo de dentro da água. VIII) Arvorar A mesma atitude de armar remos (parar de remar, deixando os remos dentro d´água). b) Governar É dirigir a embarcação, fazendo-a virar para boreste ou para bombordo, a fim de colocá-la na direção desejada, com o auxílio de um remo apoiado numa forqueta, na popa, servindo de leme, ou por meio de remadas da guarnição. O leme é manejado pelo piloto. I) Virar para boreste É agir segundo um dos processos abaixo: - O piloto mantém o punho do remo para bombordo. - O piloto rema avante, se estiver à esquerda do seu remo e cia, se estiver à direita. - O piloto comanda: bombordo, avante remar; boreste, ciar. II) Virar para bombordo É agir segundo um dos processos abaixo: - O piloto mantém o punho do remo voltado para boreste. - O piloto cia, se estiver à esquerda de seu remo, ou rema avante, se estiver à direita. - O piloto comanda: boreste, avante remar; bombordo, ciar. 4.15.3 - Abordagem a) Preparar para abordar O piloto dirige a embarcação para o local de abordagem; o remador de proa (sota-voga) prepara-se para saltar em terra com a amarra. b) Arvorar Quando já não houver necessidade do auxílio dos remadores para que a
  • 59. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 4-30 - ORIGINAL embarcação encoste nas margens. c) Abordar O remador de proa salta em terra e os demais tomam a posição de remos ao alto. d) Levantar remos Colocam-se, então, os remos na posição inicial, de antes de se iniciar a navegação. e) Desembarcar Os remadores, seguidos do piloto, desembarcam em ordem inversa à do embarque.
  • 60. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 5 PONTES 5.1 - GENERALIDADES A construção, a reparação e a conservação das pontes rodoviárias e ferroviárias, em um Teatro de Operações, constituem importantes e complexas responsabilidades da engenharia. O projeto e a construção de pontes rodoviárias militares, bem como a escolha da equipagem de ponte apropriada, são atividades ligadas à classificação das pontes e das viaturas. As pontes são constituídas, essencialmente, de encontros, suportes intermediários e tabuleiro. A seguir seguem-se algumas definições úteis para o estudo do assunto: - Encontros - são as partes da ponte que se apóiam nas margens; - Suportes intermediários - são as partes da ponte que sustentam o tabuleiro (podem ser fixos ou flutuantes); - Tabuleiro - é o conjunto formado pelas vigotas e o piso; - Vão - é o comprimento total da ponte, medido de encontro a encontro; - Lance - é o espaçamento entre dois suportes consecutivos (medido de eixo a eixo); - Via - é a largura útil da ponte; - Ponte de via simples - É aquela cuja largura é suficiente para permitir somente a passagem de uma coluna de viaturas; - Ponte de Via Múltipla - É aquela cuja largura é suficiente para permitir a passagem simultânea de duas ou mais colunas de viaturas; e - Classificação de Pontes – Classificar uma ponte consiste em lhe atribuir, segundo um modelo militar padronizado, um número-classe. Esse assunto será explorado em detalhes em itens subsequentes. 5.2 - CLASSE DAS PONTES Classe de uma ponte é o número representativo do número-classe da viatura que ela pode suportar, por via, com segurança. Quando a ponte é de via múltipla, poder-se-á expressar, também, sua capacidade para o trânsito num só sentido. Neste caso, essa capacidade não será múltipla da classe da ponte. A classe de uma ponte pode, também ser expressa, separadamente, para viaturas sobre rodas e para viaturas sobre lagartas.
  • 61. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL As classes das pontes e portadas, em um Teatro de Operações, são fixadas pelo elemento de Engenharia apropriado, normalmente o que construiu a ponte ou portada, ou o que realizou o respectivo reconhecimento e determinação de capacidade. Toda ponte ou portada, utilizada em conexão com uma rodovia num Teatro de Operações, deve exibir, com toda a clareza, o número representativo de sua classe, além de outras indicações técnicas julgadas necessárias. 5.3 - TIPOS DE TRAVESSIA 5.3.1 - Travessia Normal Ocorre quando o número-classe da viatura for igual ou inferior à classe da ponte. Neste tipo de travessia, as viaturas devem manter, entre si, a distância mínima de 30 metros e trafegar com velocidade máxima de 40 km/h; Há dois tipos de travessia normal: em um sentido e em dois sentidos. a) Normal em um sentido Este tipo de travessia é possível quando a classe da Vtr é menor ou igual à classe da ponte de uma via (ou de uma faixa de tráfego). Se a travessia em um sentido for feita em pontes de duas vias (ou de duas faixas de tráfego), a viatura (Vtr) deverá manter-se na linha central da ponte. b) Normal em dois sentidos Este tipo de travessia é possível quando a classe da Vtr for menor ou igual à classe de uma ponte de duas vias. O tráfego, nos dois sentidos, poderá ser conduzido, normalmente, neste tipo de travessia. 5.3.2 - Travessia Especial Sob condições excepcionais, pode ser autorizada a passagem de Vtr por pontes de classe inferior ao número-classe das Vtr. Essas travessias são conhecidas como especiais e a classe da ponte pode ser considerada maior, desde que determinadas condições sejam obedecidas. Existem dois tipos de travessia especial: com cautela e com perigo. a) Travessia com Cautela O número-classe para esta travessia pode ser obtido para as pontes fixas não padronizadas militarmente, multiplicando-se a classe da ponte de travessia normal em um sentido por 1.25. Para pontes fixas padronizadas e para pontes flutuantes, o número-classe para a travessia com cautela é fornecido nos manuais específicos. Para a travessia com
  • 62. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-3 - ORIGINAL cautela, as Vtr devem obedecer às seguintes prescrições: - velocidade máxima de 15 km/h; - manter o intervalo mínimo de 50 metros; e - não parar, acelerar, ou trocar de marcha sobre a ponte. b) Travessia com Perigo Este tipo pode ser feito apenas nas pontes fixas padronizadas e nas flutuantes, somente em caso de extrema necessidade, quando houver previsão de perdas excessivas se não for feita a travessia. Devem ser obedecidas as seguintes prescrições para as viaturas: - deslocamento na linha central da ponte; - uma só viatura na ponte; - velocidade máxima: 5 km/h; - não parar, acelerar ou trocar marchas sobre a ponte; e - um Oficial de Engenharia deve inspecionar a ponte após a travessia de cada viatura. 5.4 - CLASSIFICAÇÃO DE PONTES COM VIGAS As pontes com cavalete de madeira são dos tipos mais simples de pontes que podem ser construídas em um Teatro de Operações. As vigas de madeira, de aço ou de concreto armado se apóiam nos encontros e suportes intermediários. Os componentes da superestrutura que suportam as cargas são as vigas, que, na maioria dos casos, são de madeira ou aço. As vigas de madeira podem ter seções quadradas, retangulares ou circulares. As vigas de aço poderão ter seção simples em I, em H, em U ou ter seção composta obtida pela solda ou rebitagem das diferentes chapas. O comprimento máximo do vão da ponte dependerá das dimensões e características de suporte das vigas.
  • 63. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-4 - ORIGINAL Fig 5.1 - Ponte de cavaletes sobre sapatas A tabela abaixo apresenta os componentes da ponte acima mostrada: Nº COMPONENTES DIMENSÕES USUAIS 1 Piso de uso 5x25 2 Piso de repartição variável 3 Rodapé 15x15 4 Bloco de Rodapé 15x25 5 Corrimão 5x10 6 Balaústre 10x10x90 7 Escora 5x10 8 Batente 5x25 9 Vigas de madeira variável 10 Vigas de aço variável 11 Chapéu variável 12 Perna variável 13 Contraventamento transversal 5 x 25 ou 7,5 x 20 14 Contraventamento longitudinal 10 x 15 ou 7,5 x 20 15 Tala 5x25 16 Soleira variável 17 Sapata variável 18 Dormente de encontro variável 19 Sapata de encontro variável 20 Balancim variável
  • 64. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-5 - ORIGINAL Os suportes intermediários que apóiam a superestrutura poderão ser constituídos de cavaletes simples, cavaletes de estacas, cavaletes de 2 seções, ou de uma combinação destes tipos. As águas profundas, as correntezas fortes ou condições de fundação fraca poderão exigir a utilização de estacas. Fig 5.2 - Cavalete de estacas de uma seção e vigas Fig 5.3 - Cavalete sobre sapatas (em duas seções e de uma seção)
  • 65. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-6 - ORIGINAL Fig 5.4 - Cavalete de estacas de duas seções Fig 5.5 - Utilização do balancim na união de duas vigas (lance múltiplo) A classificação de pontes, aqui apresentada, é baseada apenas no cálculo da superestrutura que, normalmente, é a parte determinante da classe da ponte. Comparando-se o resultado do cálculo teórico da infra-estrutura com o da superestrutura da ponte, será determinado se a classe da ponte deverá ser baixada ou não. Tanto a superestrutura como a infra- estrutura deverão ser examinadas para verificar a eventual existência de avarias, determinando-se, caso positivo, seu efeito na classificação da ponte. Abaixo serão apresentadas as regras e exemplos de classificação de pontes com vigas de madeira e de aço. As regras e os exemplos para pontes com vigas de concreto armado
  • 66. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-7 - ORIGINAL serão apresentados posteriormente, juntamente com os outros tipos de pontes feitos com este material. 5.4.1 - Classificação de pontes com vigas de madeira Classificar o lance mais fraco para obter a classificação da ponte. Se for difícil determinar o lance mais fraco, classificar todos os lances, da maneira que se segue: (1) medir a largura e a altura das vigas (diâmetro, se circular), comprimento do lance e largura útil da pista. Contar o número total de vigas no vão (N); (2) obter o momento admissível por viga (m) da tabela 5.1 (m = df x W); (3) obter as cargas permanentes por metro, devidas ao peso próprio (G) no ábaco correspondente (Fig 5.6) e então dividir pelo número total de vigas para conseguir g (carga permanente por viga); (4) tendo g e o comprimento do vão, determinar o momento por viga (m) devido às cargas permanentes com auxílio do ábaco da Fig 5.7 ou calcular aplicando a fórmula: mg = gL² / 8; (5) calcular o momento admissível, por viga, das cargas móveis, pela expressão: mm = m - mg (não é usado impacto nas vigas de madeira); OBSERVAÇÃO: verificar o vão máximo Lm da viga. Se o Lm obtido na tabela 5.1 é maior do que o vão L, prosseguir para o número (6). Se o Lm é menor do que o vão L, reduzir mm na proporção Lm / L e prosseguir para o número (6). (6) calcular o afastamento S, das vigas, eixo a eixo: S = Lu / (N - 1), onde: Lu = largura útil da pista (metros) N = número de vigas Obter o número de vigas efetivas ou teóricas (N1), que suportam a carga móvel, para tráfego de uma coluna em um sentido, na Fig 5.9, ou na tabela 5.4. Calcular o número de vigas efetivas ou teóricas para tráfego em dois sentidos, (N2), pela expressão: N2 = 3N / 8, onde: N = número total de vigas no lance Comparar N1 com N2. Se N2 for maior que N1, a classe para tráfego em um ou dois sentidos será a mesma e o valor de N1 será usado para determinar a classe. N2 sendo menor que N1, N2 será usado para determinar a classe para tráfego em dois sentidos e N1 para um sentido; OBSERVAÇÃO: se Lu < 5,5 não é necessário calcular N2.
  • 67. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-8 - ORIGINAL (7) determinar o momento das cargas móveis por via ou faixa de tráfego (Mm), na Fig 5.9, com os valores de mm obtidos no item (5) e de N1 ou N2 no item (6): Mm = N1,2 x mm, isto é, Mm = N1 x mm ou N2 x mm (8) determinar a classe da ponte baseando-se no momento fletor, entrando na Fig 5.10, com Mm obtido no item (7) e o comprimento do vão; (9) obter o esforço cortante máximo admissível por viga (q) da tabela 5.1; (10) tendo g do item (3) e o comprimento do vão, determinar o esforço cortante das cargas permanentes por viga (qg), da Fig 5.7: qg = g x L / 2; (11) conhecendo o esforço cortante máximo admissível por viga (q) do item (9) e o esforço cortante das cargas permanentes, item (10), calcular o esforço cortante admissível para cargas móveis, por viga, pela expressão: qm = q - qg; (12) determinar o esforço cortante de cargas móveis por via ou faixa de tráfego (Qm), entrando na Fig 5.11 com qm e N1 ou N2 (item 6): Qm = (16 x qm / 3) [N1,2 / (N1,2 + 1)] (13) determinar a classificação da ponte baseando-se no esforço cortante obtido na Fig 5.12 com os valores Qm (item 12) e o comprimento do vão; (14) comparar as classificações obtidas no item (8) para momentos e no item (13) para cortante. A MENOR classe das duas será a classe da ponte; (15) verificar a largura e o gabarito (tabela 5.5 e 5-6); (16) verificar o piso da ponte (Fig 5.13), baseando-se na espessura do piso e espaçamento das vigas. Baixar a classificação da ponte se for o caso; (17) verificar o contraventamento lateral. Os contraventamentos são necessários, de acordo com a tabela 5.1. Se necessário, colocar contraventamentos antes de afixar a placa da classe da ponte. a) Exemplo nº 1 - Classificação de ponte com vigas de madeira Classificar uma ponte de vigas de madeira, duas vias, sem limitação de gabarito, vão de 6,0 m, com 10 vigas, cada uma de 10" x 18", largura da pista de rolamento de 7,30 m; piso de madeira com 5" de espessura. Não há contraventamentos laterais. (1) m = 1.493,64 t x cm (2) G = 1,67 t/m g = 1,67/10 = 0,167 t/m (3) mg = 76 t x cm (4) mm = m - mg = 1.493,64 - 76,00
  • 68. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-9 - ORIGINAL mm = 1,4171 x cm Lm = 6,55 m (maior que 6,0 m) – verificado (5) S = 7,30/9 = 0,81 m N1 = 2,88 N2 = 3/8 x 10 = 3,75 A classe para tráfego em um ou dois sentidos é a mesma. (6) Mm = 4,080 t x cm (7) Classe baseada no momento fletor: 62R e 43L (8) q = 8,16t (tabela 5.1) (9) Para g = 0,167 t/m, qg = 0,51t (Fig 5.7) (10) qm = 8,16t - 0,51t = 7,65 t (11) Qm = 30,3t (Fig 5.11) (12) Classe baseada no esforço cortante 63R e 51L (13) Comparando as classificações obtidas em (12) e (7), a classe para tráfego em um ou dois sentidos será 62R e 43L. (14) Não há restrições de largura ou de gabarito para classe 43L, havendo restrição na largura para tráfego em 2 vias na classe 62R (ver tabela 5.5). Para duas vias a classe será 60R. (15) A espessura do piso é de 5" = 12,5 cm, com vigas espaçadas de 0,81 m, o que resultará na classificação 40 para rodas e lagartas, sendo então a espessura do piso que comandará a classificação. Teremos então finalmente a Classe 40 para viaturas de roda e lagarta. (16) Não há necessidade de contraventamentos. b) Exemplo nº 2 - Classificação de ponte com vigas de madeira Classificar uma ponte com vigas de madeira, uma via, sem limitação de gabarito, vão de 5 m, com 4 vigas, cada uma de 30 x 30 cm, largura da pista de rolamento de 2,9 m, piso de pranchões de 10 cm de espessura; não há contraventamentos laterais. (1) m = 796,61 t x cm (2) G = 1,53 t/m x (2,9 / 7,3) = 0,61 t/m g = 0,61/4 = 0,153 t/m (3) mg = gL² / 8 = 0,153 x 25 / 8 = 0,4781 = 47,81 t x cm (4) mm = m - mg = 796,61 - 47,81 = 748,8 t x cm Lm = 4,36 m < 5 m; mm = 748,8 x 4,36/5 = 652,95 t x cm
  • 69. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-10 - ORIGINAL (5) S = Lu / (N - 1) = 2,9/3 = 0,96 m N1 = 2,59 N2 = (3 / 8) x 4 = 1,5... (não é o caso, pois só há uma via) (6) Mm = N1 x mm = 2,59 x 652,95 = 1.691,14 t x cm (7) Classe ao fletor: 22 R e 22L (8) q = 6,53 t (9) qg = gL / 2 = 0,153 x 5 / 2 = 0,383 t (10) qm = q - qg = 6,53 t - 0,383 t = 6,147 t (11) Qm = (16/3 x qm) (2,59 / 3,59) = 16/3 x 6,147 x 2,59 / 3,59 = 23,65 t (12) Classe ao cortante: 48R e 41L (13) Fletor: 22R / 22L; Cortante: 48R / 41 L; Classe 22 R e L (14) Largura 2,9 m, classe 12 (2,75 m), sem placa de restrição. Para a classe 22 seriam necessários 3,35 m de largura útil; colocar a placa de restrição de largura. (15) Piso: 10 cm / S = 0,96 m; classe 12 - classe final. (16) Contraventamentos: Não são necessários. 5.4.2 - Classificação de pontes com vigas de aço Escolher o lance mais fraco para obter a classificação da ponte. Se for difícil identificá-lo, usar o processo para todos os vãos, da maneira que se segue: (1) medir as dimensões das vigas para poder classificá-las nas tabelas 5-2 e 5-3; medir o comprimento do vão e largura da pista; contar o número de vigas em um vão. Medir o gabarito, se necessário. (2) idem ao anterior, com exceção do uso da tabela 5.1. (3) idem ao anterior. (4) idem ao anterior. (5) calcular o momento das cargas móveis, por viga, mm, tendo m, do item (2), e mg, do item (4): mm = (m - mg) / 1,15, onde 1,15 = fator de impacto. OBSERVAÇÃO: verificar o vão máximo, Lm, como no item anterior. (6) idem ao anterior. (7) idem ao anterior. (8) idem ao anterior. (9) idem ao anterior. (10) idem ao anterior. (11) idem ao anterior.
  • 70. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-11 - ORIGINAL (12) determinar o esforço cortante para cargas móveis, por via (Qm): Qm = 2 qm / 1,15. (13) idem ao anterior (14) idem ao anterior (15) idem ao anterior (16) idem ao anterior (17) idem ao anterior. Usar para o número de contraventamentos laterais: Nc = L / Sc + 1, onde: L = vão da ponte; Sc = espaçamento máximo entre contraventamentos de uma viga de aço, dado pelas tabelas 5-2 e 5-3. a) Exemplo nº 1 - Classificação de ponte com vigas de aço Classificar uma ponte de 10 vigas de aço, da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), perfil "I" 12" x 5 1/4" b = 133,4 mm, com piso de madeira de 5" de espessura, vão de 6,0 m e largura útil de 7,3 m. Não há limitação de gabarito nem contraventamentos laterais. (1) m = 1.411,7 t x cm (tabela 5.2) (2) G = 1,55 t/m g = 1,55/10 = 0,155 t/m (3) mg = 70 t x cm (Fig 5.7) (4) mm = (m - mg)/1,15 = (1.411,7- 70)/1,15 = (1.341,7)/1,15 = 1.170 t x cm Lm = 9,2 m, maior que 6,0m (tabela 5.2) (5) S = 7,30 / (N - 1) = 7,30/9 = 0,81 m N1 = 2,88 (da Fig 5.9) N2 = 3/8 N = 3/8 x 10 = 3,75 Como N2 é maior do que N1, as classes para tráfego em um ou dois sentidos serão de mesmo valor. Usar N1 para obter a classe dos dois tipos. (6) Mm = 3.360 t x cm (7) Classificação baseada no momento (Fig 5.10 ou tabela 5-7 / 5-8): 50 R e 35 L (8) q = 36,83 t (tabela 5.2) (9) Para g = 0,155 t / m, qg = 0,47 t (Fig 5.8) (10) qm = q - qg = 36,83 t - 0,47 t = 36,36 t (11) Qm - 2 qm / 1,15 = 2 x 36,36/1,15 = 63,2 t (12) Classificação baseada no esforço cortante (Fig 5.12 ou tabela 5-9/5-10): 150 R e maior que 150 para lagartas.
  • 71. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-12 - ORIGINAL (13) A classificação obtida pelo momento fletor é a que predomina (50 R e 35 L) (14) Não há restrições de largura e gabarito (15) A espessura do piso de 5" e o espaçamento das vigas de 0,81 m nos darão a classificação de 40 para veículos de lagartas e de rodas (Fig 5.13) (16) A classificação final será a de 40 R e 35 L (17) Número de contraventamentos: Nc = L / Sc + 1 Nc = 6,0 / 2,9 + 1 Nc = 2,06 + 1 Nc = 3,06 (aproxima-se para o maior valor; 4 contraventamentos laterais deverão ser colocados) b) Exemplo nº 2 - Classificação de ponte com vigas de aço Classificar a ponte com vigas de aço, com as seguintes características: Lu = 5 m, 5 vigas, vão de 11 m, piso de 15 cm, viga "I" de 20" x 7" b = 179,1 mm (CSN) (1) m = 4,712 t x cm (2) G = 1,84 x 5 / 7,3 = 1,26 t / m g = G / N = 1,26 / 5 = 0,252 t / m (3) mg = gL² / 8 = 0,252 x 11² / 8 = 3,811 t x m = 381,1 t x cm (4) mm = (4.712 - 381,1) /1,15 = 4.330,9 / 1,15 t x cm = 3.766 t x cm Lm = 15,2 > 11 m (5) S = Lu / (N-1) = 5/4 = 1,25 m N1 = 1,524 / 1,25 + 1 = 2,22 (não se cogita de N2, porque Lu = 5 m) (6) Mm = N1 x mm = 2,22 x 3.766 = 8.360,5 t x cm (7) Classe quanto ao momento: 50 R e 40 L (8) q = 88,84 t (9) qg = g L / 2 = 0,252 x 11/2 = 1,386 t (10) qm = 88,84 - 1,386 = 87,454 t (11) Qm = 2qm / 1,15 = 2 x 87,454 / 1,15 = 152,09 t (12) Classe quanto ao cortante: 150 R/L (13) Classe 59R e 40L (14) Largura 5,0 m - classe 60 (tabela 5.5) (15) Piso S = 1,25m; esp = 15 cm, logo: Classe 33
  • 72. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-13 - ORIGINAL Classe final - 33 R e L (o piso será crítico) (16) Contraventamentos laterais: Nc = L / Sc + 1 = 11/3,3 + 1 = 3,33 + 1 = 4,33 (serão necessários 5 contraventamentos laterais; caso não existam, deverão ser colocados na ponte). Fig 5.6 - Ábaco para cargas permanentes
  • 73. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-14 - ORIGINAL Fig 5.7 - Esforço cortante e momento fletor das cargas permanentes Fig 5.8 - Espaçamento de vigas
  • 74. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-15 - ORIGINAL Fig 5.9 - Momento das cargas móveis
  • 75. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-16 - ORIGINAL Fig 5.10 - Momento fletor
  • 76. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-17 - ORIGINAL Fig 5.11 - Esforço cortante das cargas móveis por via
  • 77. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-18 - ORIGINAL Fig 5.12 - Esforço cortante
  • 78. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-19 - ORIGINAL Fig 5.13 - Espessura necessária de piso de repartição de madeira Fig 5.14 - Constituição do piso e corrimão
  • 79. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-20 - ORIGINAL Tabela 5.1 - Características das vigas de madeira
  • 80. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-21 - ORIGINAL Tabela 5.1 - Características das vigas de madeira (continuação)
  • 81. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-22 - ORIGINAL Tabela 5.2 - Características das vigas de aço fabricadas no Brasil (CSN)
  • 82. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-23 - ORIGINAL Tabela 5.3 - Características das vigas de aço estrangeiras
  • 83. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-24 - ORIGINAL Tabela 5.3 - Características das vigas de aço estrangeiras (continuação)
  • 84. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-25 - ORIGINAL Tabela 5.4 - Espaçamento máximo entre os contraventamentos laterais Largura entre rodapés (m) Classe da Ponte 1 Faixa de Tráfego 2 Faixas de Tráfego 4-12 2,75 5,5 13-30 3,35 5,5 31-60 4 7,3 61-100 4,5 8,2 Tabela 5.5 - Larguras mínimas de pontes
  • 85. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-26 - ORIGINAL Classe da Ponte Gabarito Mínimo (m) Até 60 4,3 Acima de 60 4,7 Tabela 5.6 - Gabaritos mínimos de pontes Tabela 5.7 - Momento fletor máximo / Vtr SR (classe até 50) (Mm em t x cm) Tabela 5.8 - Momento fletor máximo / Vtr SL (classe até 50) (Mm em t x cm)
  • 86. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-27 - ORIGINAL Tabela 5.9 - Esforço cortante máximo / Vtr SR (classe até 50) (Qm em t) Tabela 5.10 - Esforço cortante máximo / Vtr SL (classe até 50) (Qm em t) 5.5 - CLASSIFICAÇÃO DE PONTES DE CONCRETO ARMADO Existe um grande número de critérios para o projeto de estruturas de concreto armado. Devido a este fato, não é possível obter-se, com exatidão, a classe de uma ponte de concreto armado, conhecendo-se apenas suas medidas externas. Quando houver possibilidade de se conhecer o carregamento do projeto da ponte, constante das normas estruturais civis, estudos de correlação deverão ser feitos para ser obtida a classe (militar) da ponte. Na falta destas informações, os processos expeditos apresentados a seguir poderão ser usados. 5.5.1 - Pontes de lajes Medir o comprimento do vão, de centro a centro do apoio ("L"); a largura da pista
  • 87. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-28 - ORIGINAL entre rodapés ("Lu"); a largura total da laje ("Lt"); a espessura da laje de concreto ("D"), excluindo a espessura da camada de revestimento (Fig 5.15). Entrar na Fig 5.16 com o comprimento do vão na horizontal, subir na vertical até encontrar a curva correspondente da espessura da laje (“D”), podendo haver interpolação. Deste ponto da curva, ler na escala vertical dos momentos o valor mm (momento das cargas móveis por metro de laje). Calcular a largura teórica da laje, para resistir às cargas, por uma das fórmulas abaixo, dependendo do tipo de classificação da ponte, para tráfego em um ou dois sentidos. Para um sentido: W1 = L / (0,75 + L/ Lt) Para dois sentidos: W2 = L / (0,25 + 2L/ Lt) Calcular o valor "M" para tráfego em um ou dois sentidos, usando W1 ou W2, pela expressão: M1,2 = W1,2 x mm . Fig 5.15 - Ponte em laje de concreto armado
  • 88. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-29 - ORIGINAL Fig 5.16 - Momentos das cargas móveis por metro de laje de concreto armado
  • 89. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-30 - ORIGINAL Entrar na Fig 5.10 ou tabela 5-7/5-8 (Gráfico de momentos) com o valor de M1 ou M2 e o comprimento do vão "L" para obter a classe da ponte. Verificar se a largura da ponte não é restritiva à classe da ponte na tabela 5.5. a) Exemplo Nº 1 - Classificação de uma ponte em laje de concreto armado Classificar uma ponte em laje, 2 vias, comprimento do vão = 6 m; D = 35 cm, largura útil da pista Lu = 8,4 m; largura total da laje, Lt = 9,3 m. Entrar na Fig 5.16 com o comprimento do vão na escala horizontal, subindo na vertical até a curva de espessura 35 cm, ler na escala vertical o valor do momento mm Para um sentido: W1 = L / (0,75 + L/ Lt = 6 / (0,75 + 6/9,3) = 6/1,395 = 4,3 m Para dois sentidos: W2 = L / (0,25 + 2L / Lt) = 6 / (0,25 + 12 / 9,3) = 6 / 1,54 = 3,9 m M1 = mm x W1 = 920 x 4,3 = 3.956 t x cm Entrar no gráfico de momentos, Fig 5.10 ou tabela 5-7/5-8, com o vão de 6 m e o momento M1, para determinar a classe: 61 R e 41 L. M2 = mm x W2 = 920 x 3,9 = 3.588 t x cm: classe 57R e 37L. Classe da ponte: 1 sentido = 61R / 41L 2 sentidos = 57R / 37L 5.5.2 - Pontes com vigas em "T" de concreto armado Obter as medidas necessárias como mostra a Fig 5.17; o vão “L” deverá ser considerado de centro a centro dos apoios. Tomar todas as dimensões em centímetros, com exceção do comprimento do vão "L", que deverá ser em metros. Calcular o momento "M", para tráfego em dois sentidos, pela fórmula: M2 = 13,83 N [158 + 0,4 D (0,428 T + 1,13 L + 0,0108 S + 0,308 b - 24,1)] + 12,129 L², onde: N = Nº total de vigas / Nº de vias. Entrar no ábaco da Fig 5.10 ou tabela 5.7 /5.8, com os valores de "M" e o comprimento do vão "L", para obter a classe da ponte para tráfego em 2 sentidos. A fim de obter a classe para tráfego de um sentido (Vtr no centro da ponte), substituir na fórmula anterior o valor de "N" por N1 = (4,5 m / Largura útil em metros) x Nº total de vigas. Após calculadas as classes para um e dois sentidos, verificar a largura da pista pela tabela 5.5
  • 90. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-31 - ORIGINAL a) Exemplo Nº 1 - Classificar uma ponte em vigas "T" de concreto armado Classificar uma ponte em vigas "T" de concreto armado, de duas vias, vão de 9,6 m; 7 vigas:S = 120 cm; d = 75 cm; b = 30 centímetros; T = 15 cm; largura da pista (entre rodapés) = 7,2 m. (1) Cálculo da classe para tráfego em 2 sentidos: - N = Nr de vigas / Nr de vias = 7 / 2 = 3,5 - M2 = 13,83 X 3,5 [158 + 0,4 x 75 (0,428 x 15 + 1,13 x 9,6 + 0,0108 x 120 + 0,308 x 30 - 24,1)] + 12,29 x 9,6 x 9,6 - M2 = 48,405 [158 + 30 (6,42 + 10,848 + 1,296 + 9,24 - 24,1)] + 1.132,64 = 48,405 [158 + 30 (3.704)] + 1.132,64 = 48,405 (158 + 111,12) + 1.132,64 - M2 = 48,405 x 269,12 + 1.132,64 = 13.026,7 + 1.132,64 = 14.159,3 t x cm Com este valor de M2 e o vão "L" de 9,6 m, entrar no ábaco da Fig 5.10 ou tabela 5-7/5-8 para obter a classe: 130 R e 90 L. - Reduzir a classe para 60 R e L, tendo em vista a largura útil da pista de 7,2 m (tabela 5.5). (2) Cálculo da classe para tráfego em 1 sentido (Vtr no centro da ponte): - N1 = (4,5 / 7,2) x 7 = 4,375 - M1 = 13,83 x 4,375 (158 + 111,12) + 1.132,64 = 60,506 x 269,12 + 1.132,64 = 16.283,3 + 1.132,64 = 17.415,9 t x cm - Com este valor de M1 e o vão de 9,6 m, entrar no ábaco da Fig 5.10 ou tabela 5.7/5.8 para obter a classe: 150 R e 120 L. Fig 5.17 - Ponte de vigas em “T” de concreto armado
  • 91. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-32 - ORIGINAL 5.6 - CLASSIFICAÇÃO DE PONTES EM ARCO DE ALVENARIA OU CONCRETO SIMPLES Para obter a classe de uma ponte em arco de alvenaria ou concreto simples, inicialmente deve ser obtida uma classe provisória baseada na espessura e no comprimento do vão; numa segunda fase, esta classe provisória é corrigida com a utilização de fatores de correção devidos ao tipo de material e à condição da ponte. 5.6.1 - Classe provisória da ponte Entrar no ábaco da Fig 5.19 com os valores do comprimento do vão do arco (L) na escala "A" e com a espessura total do arco (t + D) na escala "B". Unir os dois pontos por uma linha reta e prolongá-la até a escala "C", onde será obtida a classe provisória. Fig 5.18 - Ponte em arco de alvenaria
  • 92. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-33 - ORIGINAL Fig 5.19 - Classe provisória para pontes em arco de alvenaria
  • 93. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-34 - ORIGINAL Fig 5.20 - Fator de perfil para pontes em arco 5.6.2 - Fator de correção devido ao perfil Dividir o comprimento do vão (L) pela flecha (R); entrar com este valor na escala horizontal do gráfico da Fig 5.20; subir na vertical até a curva e daí traçar uma linha horizontal até encontrar a escala vertical onde deverá ser lido o fator do perfil. Se o valor de L/R for 4 ou menos, o fator do perfil será igual a 1. 5.6.3 - Outros fatores de correção Determinar os fatores de correção do tipo de material, de junta, deformação, rachaduras, tamanho de encontros, defeitos nos encontros, na tabela 5.11. Usar somente os fatores adequados para cada caso. Cada um dos fatores de correção deverá ser multiplicado pela classe provisória para ser obtida a classe final.
  • 94. OSTENSIVO CGCFN-3125 OSTENSIVO - 5-35 - ORIGINAL a) Exemplo Nº 1 - Classificação de uma ponte em arco de alvenaria - Classificar uma ponte em arco de alvenaria com o vão de 12 metros (L); flecha 2,4 m (R); espessura do arco de 45 cm (t); altura de aterro no fecho do arco de 30 cm (D); largura da pista = 4,5 m; tipo de material: rocha calcárea em boas condições; juntas: argamassa com alguma deterioração e pequenos vazios; juntas estreitas; rachaduras: grande rachadura longitudinal no arco sob uma das paredes do parapeito; encontros: um dos encontros está próximo de um aterro estreito. (1) Classe provisória (a) A largura da pista limita a ponte para utilização em uma via. (b) Espessura total no fecho do arco (t + D) = 45 + 30 = 75 cm. (c) Pelo ábaco da Fig 5.19, obtém-se a classe provisória 34, entrando-se com o vão de 12 metros e a espessura total de 75 centímetros. (2) Determinação do fator de perfil (a) vão / flecha = 12 / 2,4 = 5 (b) Entrando com o valor 5 na escala horizontal, obtém-se na escala vertical 0,86, para o fator de perfil. (3) Outros fatores de correção (tabela 5.11) (a) Para o tipo de material: alvenaria de pedras calcáreas em bom estado, o fator é 1,0. (b) Para juntas: fator entre 0,7 e 0,8, adotar 0,75. (c) Para rachaduras: uma rachadura no eixo do arco tem o fator 0,9. (d) Para tamanho de encontro: um encontro com deficiência, fator 0,95. (4) Determinação da classe definitiva - Classe final = 34 X 0,86 X 1,0 X 0,75 X 0,9 X 0,95 = Classe 19