2. Capelania no Hospital Araújo Jorge
(Adaptado da apostila de
Iracema Castro – Capelã no HAJ)
OBJETIVO:
LEVAR CONFORTO NA HORA DA AFLIÇÃO
COMPARTILHAR O AMOR DE DEUS ATRAVÉS DE
PALAVRAS E AÇÕES
COLABORAR COM A HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
3. Amor
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo
para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não
se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não
guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior
deles, porém, é o amor.
I CO 13:3-7, 13.
4. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS, QUALIFICAÇÕES
E PRINCÍPIOS GERAIS PARA O VISITADOR
SER SERVO
SABER OUVIR
TER SABEDORIA E HUMILDADE PARA SABER QUE VOCÊ NÃO
É MELHOR QUE NINGUÉM
TER MOTIVAÇÃO CERTA
TER ALVO NA VISITAÇÃO
5. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS, QUALIFICAÇÕES
E PRINCÍPIOS GERAIS PARA O VISITADOR
CULTIVAR UMA PERSONALIDADE AGRADÁVEL, AMÁVEL E
CATIVANTE
SER PACIENTE
TER EXCELENTE AUTOCONTROLE DE SUAS EMOÇÕES E NÃO
SE IMPRESSIONAR COM O ASPECTO FÍSICO DOS ENFERMOS
GOZAR DE BOA SAÚDE FÍSICA E PSICOLÓGICA
TER HABILIDADE PARA COMUNICAR-SE
6. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS, QUALIFICAÇÕES
E PRINCÍPIOS GERAIS PARA O VISITADOR
TER HUMOR ESTÁVEL
TER TATO E PROFUNDO RESPEITO ÀS OPINIÕES RELIGIOSAS
DIFERENTES
TER DESEJO E HABILIDADE PARA LIDAR COM OS DOENTES
TER FACILIDADES PARA SUBMETER-SE A REGULAMENTOS
SER PERSEVERANTE NO TRABALHO
7. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS, QUALIFICAÇÕES
E PRINCÍPIOS GERAIS PARA O VISITADOR
NÃO SE IRAR FACILMENTE (NÃO TER “PAVIO CURTO”)
SABER CONTROLAR A LÍNGUA, USANDO-A PARA CURAR, NÃO
PARA FERIR (“... A LÍNGUA DO SÁBIO É MEDICINA. PROV. 12.18b)
TER CONVICÇÃO QUANTO À DIGNIDADE, VALOR E
POTENCIALIDADE DO INDIVÍDUO
SABER EVITAR INTIMIDADES E NÃO INVADIR INTIMIDADE
ALHEIA
8. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS, QUALIFICAÇÕES
E PRINCÍPIOS GERAIS PARA O VISITADOR
TER FLEXIBILIDADE PARA SENTIR-SE À VONTADE TANTO
DIANTE DE PESSOAS MUITO CULTAS COMO COM OUTRAS
MUITO SIMPLES
SABER GUARDAR CONFIDÊNCIAS DOS PACIENTES
CUIDAR DA APARÊNCIA PESSOAL
SABER USAR A LINGUAGEM E FORMA DE ABORDAGEM
ADEQUADA A CADA PESSOA
9. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS, QUALIFICAÇÕES
E PRINCÍPIOS GERAIS PARA O VISITADOR
DAR TEMPO E ATENÇÃO AO PACIENTE VISITADO
SABER IDENTIFICAR-SE COM AS PESSOAS
TER SENSIBILIDADE PARA, COM DISCRIÇÃO, OBSERVAR O
AMBIENTE SENTINDO QUANDO É O MOMENTO MAIS
OPORTUNO PARA VISITAR
10. REGRAS PARA VISITAÇÃO
VERIFIQUE SE HÁ QUALQUER PLAQUETA PROIBINDO VISITAS
NÃO ENTRE ANTES DE BATER NA PORTA
CUMPRIMENTE-O ASSIM: “COMO VOCÊ TEM PASSADO?” (DÊ
A ELE A OPORTUNIDADE DE FALAR A VERDADE)
EVITE ESBARRAR NA CAMA OU SENTAR-SE NELA
11. REGRAS PARA VISITAÇÃO
TOME CUIDADO COM QUALQUER APARELHAGEM NO
QUARTO
AVALIE A SITUAÇÃO AO ENTRAR, PARA CALCULAR O TEMPO
DE VISITA (5 MINUTOS OU MAIS SE HOUVER NECESSIDADE)
PROCURE COLOCAR-SE NUM BOM NÍVEL VISUAL DO
PACIENTE PARA QUE ELE POSSA VÊ-LO SEM ESFORÇO
SE A PESSOA NÃO O CONHECE APRESENTE-SE COM CLAREZA
12. REGRAS PARA VISITAÇÃO
NÃO ESTENDA A MÃO PARA O PACIENTE, DEIXE QUE A
INICIATIVA SEJA DELE (OBSERVE AS RECOMENDAÇÕES DO
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR)
FALE EM TOM DE VOZ NORMAL, NÃO COCHICHE COM
OUTRAS PESSOAS, ORE EM TOM NORMAL (SE O HOSPITAL
PERMITIR ORAÇÃO)
NÃO PERGUNTE SOBRE A GRAVIDADE DA DOENÇA
13. REGRAS PARA VISITAÇÃO
NÃO LEVE QUALQUER TIPO DE ALIMENTO SEM CONSULTAR A
NUTRIÇÃO
NÃO DÊ NEM ÁGUA AO PACIENTE SEM PERMISSÃO DA
ENFERMAGEM
NÃO MANIFESTE NOJO DAS FERIDAS NEM MEDO DE
CONTÁGIO
NÃO DÊ INFORMAÇÕES SOBRE O RESULTADO DE EXAMES OU
DIAGNÓSTICOS
14. REGRAS PARA VISITAÇÃO
DÊ PRIORIDADE AO ATENDIMENTO DA EQUIPE DE SAÚDE
(MÉDICOS, ENFERMEIRAS, COPEIRAS, FAXINEIRAS, ETC.), OU
SEJA, FUNCIONÁRIOS (ELES TÊM HORÁRIO DE ROTINA OU
EMERGÊNCIA PARA CUMPRIR)
CONCENTRE-SE EM ATENDER AS NECESSIDADES DAQUELA
PESSOA, NÃO FALE SOBRE OUTROS ENFERMOS, NEM DE
VOCÊ MESMO
15. REGRAS PARA VISITAÇÃO
NÃO MOVIMENTE O PACIENTE SEM AUTORIZAÇÃO DA
ENFERMAGEM
LEMBRE-SE QUE A DOR E A MEDICAÇÃO PODEM ALTERAR O
HUMOR DO PACIENTE
DEIXE O PACIENTE À VONTADE PARA EXPOR SEUS
PENSAMENTOS
GUARDE A CONFIDÊNCIA DO PACIENTE, SE ELE A FEZ
CERTAMENTE É PORQUE CONFIOU EM VOCÊ
16. REGRAS PARA VISITAÇÃO
NÃO DÊ A IMPRESSÃO DE ESTAR COM PRESSA, E NEM SE
DEMORE ATÉ CANSÁ-LO
SE ESTIVER DOENTE, NÃO FAÇA VISITA
NÃO FAÇA VISITAS EM APARTAMENTO SEM SER CONVIDADO
NÃO FAÇA PROMESSAS QUE NÃO POSSA CUMPRIR
17. REGRAS PARA VISITAÇÃO
NÃO PREGUE, NÃO ORE EM LÍNGUAS, NÃO DETERMINE OU
DECLARE CURA
SE NÃO PUDER VISITAR A TODOS DA ENFERMARIA, PELO
MENOS CUMPRIMENTE UM A UM COM CARINHO
DESPEÇA-SE DIRIGINDO PALAVRAS DE ESPERANÇA,
CONSOLO, INCENTIVO, AMOR E ENCORAJAMENTO
18. Não te faças negligente para com o
dom que há em ti.
(I Timóteo 4:14ª)
20. Nestes últimos dia tenho caminhado com pessoas que estão
se alegrando e com pessoas que estão chorando. E Deus vai
me ajudando a chorar com os que choram e a me alegrar
com os que se alegram. Duas realidades coexistindo. Os
motivos para alegria e tristeza são legítimos. O desafio está
em não querer impor aos que estão legitimamente alegres,
que se entristeçam. Bem como não impor aos que estão
tristes, que se alegrem. Tudo tem seu tempo e os que agora
se alegram, já choraram também. Os que agora choram,
temos esperança que voltem a sorrir no futuro. Realidade de
uma vida na qual as circunstâncias mudam. O que nos
consola e anima é saber que conosco está Aquele que não
muda e nos capacita a serví-Lo em todas as situações.
(Valter Junior Melo, junho 2014)
23. Passos básicos a serem utilizados em qualquer visita
Finalidade da visita
O papel de um visitante
O espaço do visitante na equipe
Comportamento
Treinamento do visitante
24. O visitante deve:
Ter aceitado sua própria ostomia/ter entendido nossa queda
Relembrar a finalidade da visita
Realizar a visita como foi prometido e no horário
estabelecido
Se manter atualizado com relação às regras de visitação
25. Passos básicos da visita
Permissão
Privacidade
Escuta
Outras considerações:
O papel da equipe
Religião ou política
26. Tipos de visitas:
Antes da cirurgia:
Visitas curtas
Evitar falar da enfermidade – nosso trabalho não é oferecer
informações médicas
Oferecer-se para voltar depois da cirurgia
27. No hospital :
Compreenda que o paciente pode estar medicado e não
conseguir responder às suas perguntas
Visita curta de 5 a 15 min., dependendo do estado do
paciente
Não faça perguntas sobre a cirurgia, mas ouça com paciência
tudo que o paciente espontaneamente quiser expressar
28. Em casa:
É uma visita mais tranqüila, o paciente está mais à vontade
Pode ser uma oportunidade para incluir os familiares
29. Por telefone:
Às vezes o excesso de telefonemas cansa o paciente e os
familiares
Mandar um recado pode ser mais confortável para o paciente
do que chamá-lo pessoalmente
Oferecer-se para visitá-lo pessoalmente quando for possível
Redes sociais
30. O Modelo de Kübler-Ross (1969)propõe uma descrição
de cinco estágios discretos pelos quais as pessoas
passam ao lidar com a perda, o luto e a tragédia.
31. Os estágios são:
Negação: "Isso não pode estar acontecendo."
Raiva: "Por que eu? Não é justo."
Barganha: "Me deixe viver apenas até meus filhos
crescerem."
Depressão: "Estou tão triste. Por que me preocupar com
qualquer coisa?"
Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
32. Kübler-Ross originalmente aplicou estes estágios
para qualquer forma de perda pessoal catastrófica,
desde a morte de um ente querido até o divórcio.
Também alega que estes estágios nem sempre
ocorrem nesta ordem, nem são todos
experimentados por todos os pacientes, mas
afirmou que uma pessoa sempre apresentará pelo
menos dois.
33. Etapas de reação – nossa resposta
Etapa 1
Choque ou incredulidade – negação
Resposta do visitante
Escute. Demonstre que está procurando entender as
dificuldades.
34. Etapa 2
Estado do isolamento ou agressivo
Resposta do visitante
Deixe o paciente expressar seu aborrecimento. Muitas pessoas
se sentem assim quando gravemente enfermos ou depois de
cirurgias que requeiram adaptações.
36. Habilidades básicas das visitas
Um bom visitante deve:
Ser apresentado ou apresentar-se
Saber ouvir
Ser amigável
Saber lidar com emoções
37. Ser amável
Observar as políticas e procedimentos do hospital
Respeitar a privacidade do paciente
Chegar a tempo e cumprir as promessas
SER AUTÊNTICO!
39. Marcando Vidas
Roberto Mouzinho
Vidas...
Vidas são tão curtas,
Que é melhor não adiar aquelas coisas
Que se deve fazer agora.
Vidas...
Vidas são tão frágeis,
Que é melhor não descuidar de tais tesouros
Que se podem ir a qualquer hora.
40. Quem conhece o amanhã?
Quem sabe quanto tempo terá aqui?
Aquilo que se planta hoje,
Cedo ou tarde se colherá.
Quero viver marcando vidas,
Não me importa a glória, nem o aplauso,
Nem ter ações reconhecidas.
A eternidade é que vai dizer
Que valeu todo esse esforço empenhado.
Marquei meu mundo,
Nas vidas em que pude investir.
41. Cristo,
O maior dos mestres,
Pouco tempo esteve a ensinar aqueles
Com quem dividiu suas glórias.
E hoje,
Continua acesa
A ardente chama que moveu tais homens
A viver e transformar a História.
42. Quero viver marcando vidas,
Não me importa a glória, nem o aplauso,
Nem ter ações reconhecidas.
A eternidade é que vai dizer
Que valeu todo esse esforço empenhado.
Marquei meu mundo,
Nas vidas em que pude investir