3. CONCEITO
A Central de Material e Esterilização (CME) é
a área responsável pela limpeza e
processamento de artigos e instrumentais
médico-hospitalares.
É na CME que se realiza o controle, o
preparo, a esterilização e a distribuição dos
materiais hospitalares.
4. Material crítico
entra em contato com
vasos sanguíneos ou tecidos
livres de microorganismos
Ex: instrumental
Material semi-crítico
entra em contato com
mucosa ou pele não
íntegra. Ex: inaladores
Material não crítico
entra em contato com
pele íntegra. Ex: comadre
Esterilização
Desinfecção
Limpeza
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
5. OBJETIVOS DA ENFERMAGEM
• Fornecer o material esterilizado a todo hospital;
• Promover a interação entre as áreas: expurgo,
preparo e montagem de instrumental;
• Adequar as condições ambientais às
necessidades do trabalho na área;
6. • Planejar e implementar programas de treinamento
e reciclagem que atendam às necessidades da área
junto à Educação Continuada;
• Promover o envolvimento e compromisso de toda
a equipe com os objetivos e finalidades do serviço;
• Favorecer o bom relacionamento interpessoal;
• Prover materiais e equipamentos que atendam
às necessidades do trabalho na área.
8. ESTRUTURA FÍSICA
Expurgo
Preparo de Materiais
Preparo de Instrumentais Cirúrgicos
Esterilização
Montagem de carros para cirurgia
Distribuição de materiais esterilizados
9. EXPURGO
Setor responsável por receber, conferir , lavar e
secar os materiais provenientes do Centro
Cirúrgico e Unidades de Internação. Os
funcionários desta área utilizam EPIs
(Equipamentos de proteção individual) para se
protegerem de se contaminarem com sangue e
fluidos corpóreos, quando lavam os instrumentais.
As lavadoras ultrassônicas auxiliam na lavagem
dos instrumentais através da vibração do som
adicionado com solução desincrostante,
promovendo uma limpeza mais eficaz e maior
segurança para o funcionário.
10. PREPARO DE MATERIAIS
Setor responsável por preparar e acondicionar os
materiais. São utilizados invólucros especiais que
permitam a passagem do agente esterilizante e
impeçam a passagem dos microorganismos.
12. ESTERILIZAÇÃO
O setor de esterilização da Central de Material e
Esterilização (CME) é responsável pela
esterilização dos materiais. Esta área destina-se
à instalação dos equipamentos utilizados para a
esterilização de materiais pelos métodos físicos
e químicos.
13. DEFINIÇÃO DE ESTERILIZAÇÃO
Esterilização é a destruição de todas as
formas de vida microbiana (vírus, bactérias,
esporos, fungos, protozoários e helmintos) por
um processo que utiliza agentes químicos ou
físicos
14. TIPOS DE ESTERILIZAÇÃO
Esterilização por meios físicos:
Vapor saturado sob pressão - Autoclavação
Calor seco - estufas
Radiação ionizante – raios gama: cobalto 60 ou iodo 131
Radiação não ionizante – luz ultravioleta
Esterilização por meios químicos:
Formaldeído
Glutaraldeído
Óxido de etileno
Peróxido de hidrogênio – desinfetante ou esterilizante
Ácido peracético - CH3CO3H - esterilizantes, fungicidas,
viricidas, bactericidas e esporicidas.
19. AUTOCLAVES
O equipamento consiste em uma câmara
de aço inoxidável, comum ou duas portas,
contendo válvula de segurança,
manômetro de pressão e indicador de
temperatura. É o processo mais utilizado
em hospitais e é o mais econômico para
esterilização de artigos termorresistentes.
22. Autoclaves – vapor saturado sob
pressão
A esterilização a vapor é sempre por autoclaves e é a
remoção do ar que diferencia os tipos de autoclaves.
Sistema de operação:
A esterilização por vapor saturado seco sob pressão se
faz em cinco fases:
- Remoção do ar da câmara;
- Admissão do vapor;
- Exposição dos artigos (tempo de penetração,
esterilização e confiança);
- Exaustão do vapor;
- Secagem da carga.
24. Indicadores Químicos:
O teste de Bowie-Dick é utilizado para testar
a eficácia do sistema de vácuo da autoclave
prévácuo.
A presença de ar entre os pacotes forma
bolsões, que prejudicam a penetração do
vapor e, em tais locais, não ocorre mudança
de coloração do teste.
26. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, V. H. S.; MOZACHI, N. O
hospital:manual do ambiente hospitalar. 2.ª
ed. Curitiba: Manual Real, 2005.
SOBECC, Sociedade Brasileira de
Enfermeiros de Centro Cirúrgico,
Recuperação Anestésica e Centro de
Material e Esterilização. Práticas
Recomendadas -SOBECC. 3.ª ed. 2005.