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PÚBLICO,SEG7JUL2014 | LOCAL | 13
UniversidadedeAveiroquerdar
umaajudanavalorizaçãodabicicleta
PAULO PIMENTA
Anovaentidadequerqueabicicletasejaabasedenovosprodutoseserviçosedenovoemprego
Os dados dos Census 2011 não dei-
xam margem para dúvidas: a região
de Aveiro (mais concretamente os
municípios que compõem a sub-re-
gião do Baixo Vouga) é a verdadeira
“campeã” nacional no que toca ao
uso da bicicleta. Mais de 3,9 por cen-
to dos aveirenses andam regularmen-
te de bicicleta, isto quando a média
nacional é de 0,5 por cento. Os dados
apurados pelo Instituto Nacional de
Estatística (INE) indicam ainda que
mais de metade da população des-
ta região tem uma bicicleta em casa
(535 bicicletas por mil habitantes).
E, a partir de hoje, Aveiro será tam-
bém a sede de um organismo que
pretende ajudar os actores económi-
cos e a administração pública a de-
senvolver projectos inovadores em
torno da bicicleta e da mobilidade
sustentável. A Plataforma Tecnoló-
gica da Bicicleta e da Mobilidade Su-
ave tem a chancela da Universidade
de Aveiro (UA) e conta já com vários
parceiros exteriores à academia. É
o caso da Associação Nacional das
Indústrias de Duas Rodas, Ferragens,
Mobiliário e Afins (ABIMOTA) e da Fe-
deração Portuguesa de Ciclismo.
A nova estrutura envolve 30 inves-
tigadores da UA – ligados a diversas
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to mais do que “um novo organismo
para fazer investigação aplicada”,
sublinha José Carlos Mota, um dos
investigadores que coordena a pla-
taforma. “O objectivo passa também
por ajudar os actores económicos e
a administração pública a desenvol-
ver projectos inovadores nesta área,
e a conseguir criar condições para
que a bicicleta seja usada cada vez
mais nas deslocações dos cidadãos”,
acrescenta o docente da universida-
de aveirense. E, tão ou mais impor-
tante do que tudo isto, “pretende-
se ajudar os agentes económicos a
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também criem emprego”, frisa ainda
José Carlos Mota.
Ao nascer numa região que dá tam-
bém nas vistas pelo facto de acolher
grande parte das indústrias do sec-
tor nacional das duas rodas, este or-
ganismo pretende ainda resolver a
“dificuldade de diálogo que muitas
vezes existe entre os actores do sec-
tor público e os agentes privados”.
A apresentação oficial da Platafor-
ma Tecnológica da Bicicleta e da Mo-
bilidade Suave vai acontecer hoje, a
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temente também do país, onde mais
pessoas andam de bicicleta: a Mur-
tosa. Segundo os dados recolhidos
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tes deste concelho usam a bicicleta
como principal meio de transporte
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Muito por força dessa forte tradição
no uso da bicicleta, o município tem
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rede de ciclovias, bem como no que
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ligados ao cicloturismo. Por estes
dias – mais concretamente desde
ontem e até dia 13 –, este concelho
banhado pela ria de Aveiro está a
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Cicloturismo e pela Aliança Interna-
cional de Turismo.
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ristas, a autarquia teve de criar um
centro logístico na Torreira, com
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O recinto está preparado para re-
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e mais de 100 tendas. Ao longo da
sua estadia no município, os turistas
são desafiados a fazer as rotas ideali-
zadas e propostas pela organização
– uma por dia –, que mostram o ter-
ritório e o património local: Rota da
Ria, Rota da Montanha, Rota do Es-
pumante e do Leitão, Rota do Vinho
do Porto e Rota Atlântica. Depois de
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dades de animação, nomeadamente
vários concertos musicais.
Nova plataforma de investigação, que é apresentada hoje, quer apoiar a criação de novos produtos
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Mobilidadesustentável
MariaJoséSantana
“É preciso articular esforços entre
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Neste momento, os ventos pare-
cem correr de feição para esta nova
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Publico porto 20140707

  • 1. PÚBLICO,SEG7JUL2014 | LOCAL | 13 UniversidadedeAveiroquerdar umaajudanavalorizaçãodabicicleta PAULO PIMENTA Anovaentidadequerqueabicicletasejaabasedenovosprodutoseserviçosedenovoemprego Os dados dos Census 2011 não dei- xam margem para dúvidas: a região de Aveiro (mais concretamente os municípios que compõem a sub-re- gião do Baixo Vouga) é a verdadeira “campeã” nacional no que toca ao uso da bicicleta. Mais de 3,9 por cen- to dos aveirenses andam regularmen- te de bicicleta, isto quando a média nacional é de 0,5 por cento. Os dados apurados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam ainda que mais de metade da população des- ta região tem uma bicicleta em casa (535 bicicletas por mil habitantes). E, a partir de hoje, Aveiro será tam- bém a sede de um organismo que pretende ajudar os actores económi- cos e a administração pública a de- senvolver projectos inovadores em torno da bicicleta e da mobilidade sustentável. A Plataforma Tecnoló- gica da Bicicleta e da Mobilidade Su- ave tem a chancela da Universidade de Aveiro (UA) e conta já com vários parceiros exteriores à academia. É o caso da Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (ABIMOTA) e da Fe- deração Portuguesa de Ciclismo. A nova estrutura envolve 30 inves- tigadores da UA – ligados a diversas áreas de estudo – e pretende ser mui- to mais do que “um novo organismo para fazer investigação aplicada”, sublinha José Carlos Mota, um dos investigadores que coordena a pla- taforma. “O objectivo passa também por ajudar os actores económicos e a administração pública a desenvol- ver projectos inovadores nesta área, e a conseguir criar condições para que a bicicleta seja usada cada vez mais nas deslocações dos cidadãos”, acrescenta o docente da universida- de aveirense. E, tão ou mais impor- tante do que tudo isto, “pretende- se ajudar os agentes económicos a criar novos produtos e serviços, que também criem emprego”, frisa ainda José Carlos Mota. Ao nascer numa região que dá tam- bém nas vistas pelo facto de acolher grande parte das indústrias do sec- tor nacional das duas rodas, este or- ganismo pretende ainda resolver a “dificuldade de diálogo que muitas vezes existe entre os actores do sec- tor público e os agentes privados”. A apresentação oficial da Platafor- ma Tecnológica da Bicicleta e da Mo- bilidade Suave vai acontecer hoje, a partir das 15.30 horas, naquele que é o município da região, e consequen- temente também do país, onde mais pessoas andam de bicicleta: a Mur- tosa. Segundo os dados recolhidos pelo INE, 16,9 por cento dos habitan- tes deste concelho usam a bicicleta como principal meio de transporte para irem de casa para o trabalho ou para o local de estudo. Rede de ciclovias Muito por força dessa forte tradição no uso da bicicleta, o município tem vindo também a destacar-se pela sua rede de ciclovias, bem como no que diz respeito à promoção de eventos ligados ao cicloturismo. Por estes dias – mais concretamente desde ontem e até dia 13 –, este concelho banhado pela ria de Aveiro está a acolher 1300 cicloturistas, vindos de vários pontos da Europa. Tudo por causa da realização da X Semana Europeia de Cicloturismo, iniciativa promovida pela União Europeia de Cicloturismo e pela Aliança Interna- cional de Turismo. Para acolher todos estes ciclotu- ristas, a autarquia teve de criar um centro logístico na Torreira, com mais de 65.000 metros quadrados. O recinto está preparado para re- ceber mais de 360 autocaravanas e mais de 100 tendas. Ao longo da sua estadia no município, os turistas são desafiados a fazer as rotas ideali- zadas e propostas pela organização – uma por dia –, que mostram o ter- ritório e o património local: Rota da Ria, Rota da Montanha, Rota do Es- pumante e do Leitão, Rota do Vinho do Porto e Rota Atlântica. Depois de cumprirem os seus passeios em duas rodas, têm à sua espera várias activi- dades de animação, nomeadamente vários concertos musicais. Nova plataforma de investigação, que é apresentada hoje, quer apoiar a criação de novos produtos e serviços ligados às duas rodas. Organismo envolve 30 investigadores Mobilidadesustentável MariaJoséSantana “É preciso articular esforços entre os vários actores”, evidencia o inves- tigador da UA. Neste momento, os ventos pare- cem correr de feição para esta nova estrutura de investigação. Além do tema da bicicleta e da mobilidade em bicicleta estar a assumir um crescente interesse em termos de política pública nacional – o Gover- no publicou o Plano de Promoção da Bicicleta e Outros Modos Suaves 2013-2020 –, há dados animadores que vão surgindo. “Em 2012, vende- ram-se em Portugal mais bicicletas que automóveis”, nota José Carlos Mota, a propósito dos números que não deixam margem para dúvidas: nesse ano, foram comercializadas 350.000 bicicletas, contra os 113.408 automóveis vendidos. Mais ainda: “A indústria portuguesa está no ‘top’ europeu da produção de bicicletas e acessórios”, vinca ainda o inves- tigador. Por estes dias, Aveiro acolhe 1300 cicloturistas, vindos de vários pontos da Europa. Tudo por causa da realização da X Semana Europeia de Cicloturismo, iniciativa promovida pela União Europeia de Cicloturismo e pela Aliança Internacional de Turismo