O documento discute vírus, suas estruturas e formas de reprodução. Vírus são partículas microscópicas que contêm material genético e se reproduzem invadindo células vivas. Eles podem se reproduzir através de ciclos líticos ou lisogênicos e causar doenças como resfriado, sarampo e AIDS. O texto também aborda príons, proteínas anormais ligadas a doenças neurodegenerativas como a doença da vaca louca.
4. A palavra vírus vem do Latim virus que
significa fluído venenoso ou toxina.
Atualmente é utilizada para descrever
os vírus biológicos, além de designar,
metaforicamente, qualquer coisa que se
reproduza de forma parasitária, como
idéias.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos
conhecidos, os vírus representam 3.600
espécies.
5. Não possuem estrutura celular, e por, isso,
não podem ser classificados em nenhum dos
5 reinos.
Medem entre 0,03 m e 0,3 m ( cerca de 10
vezes menor que uma bactéria).
6. Vírus é uma partícula basicamente proteica
que pode infectar organismos vivos.
7. Vírus são parasitas obrigatórios do
interior celular e isso significa que eles
somente se reproduzem pela invasão e
possessão do controle da maquinaria
de auto-reprodução celular. O termo
vírus geralmente refere-se às
partículas que infectam eucariontes
(organismos cujas células têm
carioteca), enquanto o termo
bacteriófago ou fago é utilizado para
descrever aqueles que infectam
procariontes .
8. ESTRUTURA DE UM VÍRUS
Tipicamente, estas partículas
carregam uma pequena quantidade de
ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os
dois) sempre envolto por uma cápsula
proteica denominada capsídeo. As
proteínas que compõe o capsídeo são
específicas para cada tipo de vírus. O
capsídeo mais o ácido nucleico que ele
envolve são denominados
nucleocapsídeo.
9.
10. Alguns vírus são formados apenas pelo
núcleo capsídeo, outros no entanto,
possuem um envoltório ou envelope
externo ao nucleocapsídeo. Esses
vírus são denominados vírus
encapsulados ou envelopados.
14. CICLO LÍTICO
No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria, onde as funções
normais desta são interrompidas na presença de ácido
nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo
em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que
comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e
envolvem as moléculas de ácido nucléico. São
produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a
célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são
liberados. Sintomas causados por um vírus que se
reproduz através desta maneira, em um organismo
multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os
vírus utilizam o equipamento bioquímico(Ribossomo)da
célula para fabricar sua proteína (Capsídeo).
15.
16. CICLO LISOGÊNICO
O vírus invade a bactéria ou a célula
hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao
DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral
torna-se parte do DNA da célula infectada.
Uma vez infectada, a célula continua suas
operações normais, como reprodução e ciclo
celular. Durante o processo de divisão celular,
o material genético da célula, juntamente com
o material genético do vírus que foi
incorporado, sofrem duplicação e em seguida
são divididos equitativamente entre as células-
filhas.
17. Assim, uma vez infectada, uma célula
começará a transmitir o vírus sempre que
passar por mitose e todas as células estarão
infectadas também. Sintomas causados por um
vírus que se reproduz através desta maneira,
em um organismo multicelular podem demorar
a aparecer. Doenças causadas por vírus
lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns
exemplos incluem a AIDS e herpes.
21. PRÍONS
Príons não são vírus, nem bactérias: são modificações
de proteínas normais do corpo. Embora em sua forma
normal essas proteínas sejam inofensivas, o acúmulo
da forma modificada pode levar à morte de neurônios.
Constituem uma forma alterada de uma proteína
normal presente na membrana das células nervosas do
cérebro de vertebrados, e podem formar-se por causa
de uma mutação no gene que codifica a proteína
normal.
22. Doença de Creutzfeldt-Jakob
A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é
uma desordem cerebral caracterizada
por perda de memória, tremores,
desordem na marcha, postura rígida e
ataques epilépticos, e paralisia facial que
dá a impressão de que a pessoa está
sempre sorrindo (contração muscular
involuntária) devida a uma rápida perda
de células cerebrais causada por uma
proteína transmissível chamada príon.
23. A doença incide em todas as populações
humanas com um incidência típica da
doença de 1 caso para 1.000.000 de
habitantes por ano. Normalmente
aparece na meia-idade com o pico de
incidência entre 50 a setenta anos.
24. DOENÇA DA VACA LOUCA
É uma desordem cerebral fatal que
ocorre no gado e é causada pelos prions.
Na EEB, os prions causam morte das
células cerebrais da vaca, formando
buracos parecidos com esponja em seu
cérebro. A vaca começa a agir de forma
estranha e acaba morrendo.
25. A relação entre a EEB e os seres
humanos foi descoberta na Grã-Bretanha
na década de 90 quando vários jovens
morreram da doença, e uma semelhante
à doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ),
que normalmente atinge pessoas idosas.
26.
27. Hipótese de príon ocorre da seguinte
forma:
* uma pessoa ingere um príon de formato alterado
em um alimento contaminado;
* o príon de formato alterado é absorvido pela
corrente sangüínea e atravessa o sistema nervoso;
* este príon entra em contato com um príon normal e
muda seu formato, destruindo a função original do
príon normal;
* a célula nervosa tenta se livrar dos príons alterados,
colocando-os em pequenas vesículas que se unem a
seu lisossomo;
28. * as células nervosas não conseguem digerir
príons alterados, desta forma, eles se
acumulam no lisossomo;
* os lisossomas crescem e obstruem a célula
nervosa, que acaba morrendo;
* ao morrer, os príons alterados são liberados
para infectar outras células;
* buracos grandes, parecidos com os de uma
esponja, aparecem onde as células morrem;
* várias mortes de células nervosas causam
perda da função cerebral e a pessoa acaba
morrendo.