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APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
ANO – EF
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6o ANO
LÍNGUA
PORTUGUESA
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
ESCOLA:
MUNICÍPIO: DATA:
NOME: TURMA:
QUESTÃO 1
João e Maria
Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de
troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhi-
nhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam
piorado ainda mais: não havia pão para todos.
– Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as
crianças serão as primeiras...
– Há uma solução... – disse a madrasta, que era muito malvada. – Amanhã daremos a
João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e
insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
– João, e agora? Sozinhos na mata, estaremos perdidos e morreremos.
– Não chore – tranquilizou-a o irmão. – Tenho uma ideia. Esperou que os pais estives-
sem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam
ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte,
ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
[...]
ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
No texto, a palavra “aposento” indica
A) o banheiro. B) o quintal. C) o quarto. D) a cozinha.
QUESTÃO 1
Brincadeira barra-manteiga
Barra-manteiga é uma das muitas brincadeiras de crianças que colabora para o desen- volvimento do
espírito de competição, valorização do trabalho em equipe, sem contar que a brincadeira é bem
divertida.
A brincadeira exige no mínimo 4 pessoas, em um espaço amplo. Pode ser uma quadra, o pátio da
escola, um quintal, ou qualquer lugar onde tenha espaço para correr, sem riscos para os
participantes.
O espaço da brincadeira é dividido em três partes. Campo 1, campo 2 e campo 3. Antes de começar,
combinam o espaço de cada um. Os grupos ficam de frente uns para os outros. A palma de uma das
mãos de cada participante deve estar virada para cima.
Os jogadores são divididos em 2 grupos. Um grupo fica no campo 1, outro no campo 2. O campo 3 é
o espaço por onde correm as duas equipes.
Cada grupo está distante do outro cerca de 8 metros. Então um dos participantes vai até o grupo
adversário e dá um tapinha de leve nas mãos de todas as crianças e sai correndo de volta para seu
grupo, enquanto é perseguida pela que recebeu o tapa mais forte. Se o que bateu for pego, passa a
jogar no grupo adversário.
2 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
ANO – EF
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Vence o grupo que pegar todos os adversários.
Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/brincar-criancas/ brincadeira-barra-manteiga/. Acesso em: 7 jul. 2019.
De acordo com o que é dito pelo texto, a brincadeira ajuda a valorizar
A) os espaços públicos.
B) o trabalho em equipe.
C) a diversão entre amigos.
D) a saúde física dos participantes.
QUESTÃO 2
Estudantes de escola municipal vivenciam fatos da história do Brasil em Cachoeira
O dia de aprendizado foi diferente para cerca de 110 estudantes da Escola Municipal Geraldo Dias de
Souza, localizada no distrito de Humildes, em Feira de Santana. Nesta quarta-feira, 25 de outubro,
em uma excursão, jovens do 6o
ao 9o
ano vivenciaram uma experiência de aula de campo na cidade
de Cachoeira-BA, localizada no Recôncavo Baiano, local histórico das lutas pela independência do
Brasil e conhecida como “Cida- de Heroica” e monumento nacional.
Para além da sala de aula, os estudantes puderam presenciar, em um verdadeiro museu a céu aberto,
todo conteúdo da história da Bahia in loco, nos palcos dos principais epi- sódios históricos descritos
nos livros didáticos. A excursão teve como ponto de partida a Casa de Câmara e Cadeia (sede do
Poder Legislativo de Cachoeira) e que já serviu de prisão. Os jovens também conheceram e
aprenderam as técnicas de xilogravura na fundação Hansen Bahia, e puderam ver de perto os
conventos da Ordem Terceira do Carmo (admite homens e mulheres) e da Ordem Primeira do Carmo
(admite somente homens). A Igreja Matriz, Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, assim como a Igreja de
Nossa Senhora do Rosarinho, construída por negros e que, atemporal, abriga o Cemi- tério dos
Africanos. [...]
RUBEM, Jackson. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/fatos-da- historia-do-brasil-em-cachoeira/#more-23610. Acesso em: 7 jul.
2019.
A função do texto é reportar uma
A) aula de técnica de xilogravura, na fundação Hansen.
B) atividade educativa de História fora da escola, em Cachoeira.
C) excursão para conventos e igrejas da cidade de Cachoeira.
D) visita a um museu de livros didáticos.
QUESTÃO 4
Ábaco
á · ba · co
sm
1 ARQUIT Parte superior da coluna, sobre o fuste, em que se assenta a arquitrave.
2 Calculador manual para aritmética, formado de um quadro com vários fios paralelos,em que
deslizam botões ou bolas móveis.
[...]
4 ANTIG Espécie de aparador para vários fins.
5 Nos santuários gregos, mesa em que se recebiam as oferendas. [...]
3
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8 Bastão usado pelo grão-mestre dos templários. EXPRESSÕES Ábaco de jogar, ANTIG:mesa em que
os gregos e romanos, com figuras e dados, praticavam um jogo semelhan-te ao de damas ou xadrez.
Ábaco de leitura, ANTIG: mesa coberta de areia em que, para ensinar leitura, com um ponteiro se
traçavam letras. [...]
Michaelis: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa.Disponível em:
http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=ábaco. Acesso em: 7 jul. 2019.
A partir do verbete, é possível inferir que o ábaco é um instrumento matemático
A) eletrônico. B) digital. C)fictício. D) ancestral.
QUESTÃO 5
As formigas
Cautelosas e prudentes,
O caminho atravessando,
As formigas diligentes
Vão andando, vão andando…
Marcham em filas cerradas;
Não se separam; espiam
De um lado e de outro, assustadas,
E das pedras se desviam.
[...]
Carrega cada formiga
Aquilo que achou na estrada;
E nenhuma se fatiga,
Nenhuma para cansada.
Vede! enquanto negligentes
Estão as cigarras cantando,
Vão as formigas prudentes
Trabalhando e armazenando.
Também quando chega o frio,
E todo o fruto consome,
A formiga, que no estio Trabalha,
não sofre fome…
[...]
BILAC, Olavo. As formigas. Disponível em: https://digital.bbm.usp.br/bitstream/ bbm/4694/1/002924_c_COMPLETO.pdf. Acesso em: 8 jul. 2019.
De acordo com o poema, as formigas trabalham sempre
A) cansadas. B) sem fome. C) assustadas. D) unidas.
QUESTÃO 6
Cinco “roubadas” que você deve evitar em Gramado, na Serra Gaúcha
[...]
Enquanto Canela, a sete quilômetros dali, sabe aproveitar o que a região tem de melhor (de graça,
natural e ao ar livre), Gramado se esconde em ambientes fechados que, em nenhum momento,
lembra a geografia única da Serra Gaúcha.
[...]
E uma última dica: depois das 11 da noite, Gramado fica tão agitada quanto uma cidadecenográfica
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ANO – EF
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do Projac, depois de um dia de gravação.
No final da viagem, a gente descobre que o melhor de Gramado é Canela.
Melhores Destinos. Disponível em: https:// http://viagemempauta.com.br/2017/07/24/cinco-roubadas-que-voce-
deve-evitar-em-gramado-na-serra-gaucha/. Acesso em: 9 jul. 2019.
Qual oração contém efeito irônico no texto?
A) “Gramado fica tão agitada quanto uma cidade cenográfica do Projac”.
B) “[...] depois de um dia de gravação”.
C) “No final da viagem, a gente descobre [...]”.
D) “[...] O melhor de Gramado é Canela”.
QUESTÃO 7
Disponível em: http://www.caratinga.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/vacinacao-
contra-gripe-comeca-nesta-quarta-feira-dia-27/48127. Acesso em: 7 jul. 2019.
Considerando todos os elementos da campanha, é possível inferir que ela é voltada para o
público
A) adulto. B) infantil. C) idosos. D) gestantes.
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QUESTÃO 8
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
[...]
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
[...]
ABREU, Casimiro de. Jornal de Poesia.Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/casi.html.Acesso em: 7 jul. 2019.
No trecho “Oh! dias da minha infância! / Oh! meu céu de primavera!”, as expressões em
destaque indicam lembranças de
A) tristeza. B) solidão. C) brincadeiras. D) alegria.
QUESTÃO 9
A carroça dos cachorros
Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi fecunda,
na rua eu vejo o espetáculo mais engraçado desta vida.
Amo os animais e todos eles me enchem do prazer da natureza.
Sozinho, mais ou menos esbodegado*, eu, pela manhã desço a rua e vejo.
O espetáculo mais curioso é o da carroça dos cachorros. Ela me lembra a antiga caleça* dos ministros
de Estado, tempo do império, quando eram seguidas por duas praças de cavalaria de polícia.
E todos os homens, mulheres e crianças se agitam e tratam de avisar os outros.[...]
Esse espetáculo tão curioso e especial mostra bem de que forma profunda nós homensnos ligamos
aos animais.
[...].
Glossário:
Esbodegado*: exausto, extenuado, cansado Caleça*: tipo de
carruagem puxada por dois cavalos
BARRETO, Lima. Crônicas. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000173.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
O que faz com que o narrador se lembre de situação semelhante em sua infância?
A) Sair de casa triste e saudoso de sua mocidade.
B) Os cachorrinhos serem presos e escondidos.
C) Ver a carroça dos cães ao descer a rua de manhã.
D) Lembrar-se da antiga caleça dos ministros de Estado.
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QUESTÃO 10
Rumpelstichen
Era uma vez um moleiro muito pobre, que tinha uma filha linda. Um dia ele se encontrou
com o rei e, para se dar importância, disse que sua filha sabia fiar palha, transformando-a
em ouro.
– Esta é uma habilidade que me encanta – disse o rei. – Se é verdade o que diz, traga
sua filha amanhã cedo ao castelo. Eu quero pô-la à prova.
No dia seguinte, quando a moça chegou, o rei levou-a para um quartinho cheio de
palha, entregou-lhe uma roda e uma bobina e disse:
– Agora, ponha-se a trabalhar. Se até amanhã cedo não tiver fiado toda esta palha em
ouro, você morrerá! – Depois saiu, trancou a porta e deixou a filha do moleiro sozinha.
A pobre moça sentou-se num canto e, por muito tempo, ficou pensando no que fazer.
Não tinha a menor ideia de como fiar palha em ouro e não via jeito de escapar da morte.
O pavor tomou conta da jovem, que começou a chorar desesperadamente. De repente,
a porta se abriu e entrou um anãozinho muito esquisito.
– Boa tarde, minha linda menina – disse ele. – Por que chora tanto?
– Ah! – respondeu a moça entre soluços. – O rei me mandou fiar toda esta palha em
ouro. Não sei como fazer isso!
– E se eu fiar para você? O que me dará em troca?
– Dou-lhe o meu colar.
O anãozinho pegou o colar, sentou-se diante da roda e, zum-zum-zum: girou-a três
vezes e a bobina ficou cheia de ouro. Então começou de novo, girou a roda três vezes
e a segunda bobina ficou cheia também. Varou a noite trabalhando assim e, quando
acabou de fiar toda a palha e as bobinas ficaram cheias de ouro, sumiu.
No dia seguinte, mal o sol apareceu, o rei chegou e arregalou os olhos, assombrado e
feliz ao ver todo aquele ouro. Contudo, seu ambicioso coração não se satisfez. [...]
Levou a moça para outro quarto ainda maior, também cheio de palha e disse:
– Você vai fiar esta noite. Se puder repetir essa maravilha, quero que seja minha esposa.
O rei saiu, pensando: “Será que ela é mesmo filha do moleiro? O que importa é que vou
me casar com a mulher mais rica do mundo!” [...]
ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. (Adaptado).
O motivo de o rei trancar a moça num quartinho com palha foi
A) o moleiro ser muito pobre.
B) o anãozinho fiar toda a palha em ouro.
C) o rei querer se casar com a filha do moleiro.
D) o moleiro mentir que a filha transformaria palha em ouro.
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APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
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QUESTÃO 11
Disponível em: http://www.pontodevistaonline.com.br/campanha-chama-atencao-da-populacao-para-prevencao-a-dengue/>. Acesso em: 7 jul.
2019.
Qual o objetivo do cartaz?
A) Divulgar a campanha de vacinação contra a dengue.
B) Alertar sobre a importância de prevenir a dengue.
C) Informar os meses em que o mosquito da dengue aparece.
D) Divulgar que há focos de dengue em Natal.
QUESTÃO 12
Trecho de Viagens de Gulliver
[...] Agora faz cinco anos que estou novamente em casa. Tornei-me mais tolerante e já consigo comer
na mesma sala com minha família, mas ainda não suporto que toquem meus alimentos nem que
peguem minha mão. Tenho dois cavalos jovens e diariamente converso com eles durante quatro
horas. Entendemo-nos razoavelmente bem e somos muito amigos.
E assim, querido leitor, chego ao fim da verdadeira e acurada narrativa de meus dezes- seis anos de
viagens. Em vez de surpreender e divertir você com histórias extraordi- nárias e improváveis, optei
por registrar os fatos da maneira mais simples e descrever fielmente os lugares que visitei e as coisas
que vi. Minha intenção foi informar, não apenas entreter.
SWIFT, Jonathan. Viagens de Gulliver. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004. p. 61.
O trecho “querido leitor” evidencia que
A) quem narra o texto é amigo do escritor.
8 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
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B) o narrador dialoga diretamente com seu leitor.
C) o narrador se dirige a um amigo querido.
D) quem narra o texto é a família do escritor.
QUESTÃO 13
Um lar de artistas
Pois eu em moça fazia versos. [...] Sentia ao mesmo tempo a delícia de os compor e o medo
de que acabassem por descobri-los. Fechava-me no quarto, bem fechada, abria a secretá-
ria*, estendia pela alvura do papel uma porção de rimas...
De repente, um susto. Alguém batia à porta. E eu, com a voz embargada, dando volta à
chave da secretária: já vai! já vai!
A mim sempre me parecia que se viessem a saber desses versos em casa, viria o mundo
abaixo. Um dia, porém, eu estava muito entretida na composição de uma história, uma his-
tória em verso, com descrições e diálogos, quando senti por trás de mim uma voz alegre:
– Peguei-te, menina! Estremeci, pus as duas mãos em cima do papel, num arranco de de-
fesa, mas não me foi possível. Minha irmã, adejando triunfalmente a folha e rindo a perder,
bradava: – Então a menina faz versos? Vou mostrá-los ao papá!
– Não mostres!
– É que mostro!
– Vai fazê-lo zangar comigo. Não sejas má!
Ela ria, parecendo refletir. Depois deitou a correr pelo corredor. Segui-a comovidíssima. Na
sala, o papá lia gravemente o Jornal do Comércio.
– Papá, a Júlia faz versos!
– Não senhor, não lhe acredites nas falsidades!
– Pois se eu os tenho aqui. Olha, toma, lê tu mesmo...
Meu pai, muito sério, descansou o Jornal. Ah! Deus do céu, que emoção a minha! Tinha uma
grande vontade de chorar, de pedir perdão, de dizer que nunca mais faria essas coisas [...],
e ao mesmo tempo um vago desejo que o pai sorrisse e achasse bom. Ele, entretanto, seve-
ramente lia. Na sua face calma não havia traço de cólera ou de aprovação. Leu, tornou a ler.
A folha branca crescia nas suas mãos, tomava proporções gigantescas, as proporções de
um grande muro onde na minha vida acabara a alegria... Então, que achas? O pai entregou
os versos, pegou de novo o Jornal, sem uma palavra, e a casa voltou à quietude normal.
Fiquei esmagada. Que fazer para apagar aquele grande crime? No dia seguinte fomos ver
a Gemma Cuniberti, lembra-se? Uma criança genial. Quando saímos do espetáculo, meu
pai deu-me o seu braço.
– Que achas da Gemma?
– Um grande talento.
– Imagina! O Castro pediu-me um artigo a respeito. Ando tão ocupado agora! Mas o homem
insistiu, filha, insistiu tanto que não houve remédio. Disse-lhe: não faço eu, mas faz a Júlia...
Minha Nossa Senhora! Pus-me a tremer, a tremer muito. O pai, esse, estava impassível
como se estivesse a dizer coisas naturais:
– Estamos combinados, pois não? O prometido é devido. Fazes amanhã o artigo.
Sei lá o que respondi! O certo é que não dormi toda a noite, nervosa, imaginando frases, o
começo do artigo.
[...]
Glossário:
Secretária*: mesa de escrever e onde se guardam documentos, valores etc.
João do Rio. O Momento Literário, p. 10. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/
download/texto/bn000134.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
No trecho “Disse-lhe: não faço eu, mas faz a Júlia...”, as reticências têm o efeito de
A) brincadeira. B) hesitação. C) ordem. D) convite.
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ANO – EF
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QUESTÃO 14
Brigadeiro
INGREDIENTES
• 1 caixa de leite condensado
• 1 colher (sopa) de margarina sem sal
• 7 colheres (sopa) de achocolatado ou 4 colheres (sopa) de chocolate em pó
• chocolate granulado
MODO DE PREPARO
1. Em uma panela funda, acrescente o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó.
2. Cozinhe em fogo médio e mexa até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela.
3. Deixe esfriar e faça pequenas bolas com a mão passando a massa no chocolategranulado.
Tudo Gostoso. Disponível em: https://www.tudogostoso.com.br/receita/114-brigadeiro.html. Acesso em: 7 jul. 2019.
Qual a finalidade desse texto?
A) Ensinar a fazer brigadeiros.
B) Divulgar uma marca de achocolatado.
C) Instruir sobre os ingredientes.
D) Vender brigadeiros num site de receitas.
QUESTÃO 15
Nina Paley
O uso de negrito e tamanhos de fonte diferenciados nas palavras da tirinha
A) confere independência às palavras destacadas das demais.
B) enfatiza o tom trágico da conversa entre os personagens.
C) reforça o sentido que as expressões destacadas têm no texto.
D) diminui a importância do amor para um dos personagens.
10 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
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QUESTÃO 16
Quarta carta a Clara
Minha amiga,
É verdade que eu parto, e para uma viagem muito longa e remota, que será como um
desaparecimento. E é verdade ainda que a empreendo assim bruscamente, não por curiosidade de
um espírito que já não tem curiosidades – mas para findar do modo mais condigno e mais belo uma
ligação, que, como a nossa, não deveria nunca ser maculada[...].
Eça de Queiroz. Cartas d’amor, p. 10. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/
download/texto/ua00085a.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
O uso da expressão “Minha amiga” revela que o autor da carta
A) está cumprimentando sua amiga Clara.
B) vai terminar o seu relacionamento com Clara.
C) vai convidar Clara para viajar com ele.
D) vai comunicar à amiga que viajará para longe.
QUESTÃO 17
21 de dezembro de 1821, Jardim Botânico do Rio de Janeiro
[...] Partimos logo após o nascer do sol e fomos de carro até a casa deles na baía de Boto Fogo
[Botafogo], talvez a mais bela vista nos arredores do Rio, cidade tão rica em belezas naturais. Seu
encanto é realçado pelas numerosas e belas casas de campo que a circundam agora. Todas
surgiram com a chegada da corte de Lisboa. Antes disso este lugar encantador era habitado somente
por alguns poucos pescadores e ciganos, com talvez uma ou duas vilas em suas margens junto aos
pomares. Além da baía, cami- nhamos por um lindo caminho até a Lagoa de Rodrigo de Freitas. É
esta quase circular e tem cerca de cinco milhas de circunferência. Está cercada de montanhas e
florestas exceto onde uma pequena barra arenosa permite um desaguamento ocasional para o mar,
quando a lagoa enche a tal ponto que ameaça prejudicar as plantações circunvizi- nhas. É impossível
conceber algo de mais rico do que a vegetação que vem até a bordada água em volta do lago. [...]
GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil: e de uma estada neste país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823.
Tradução e notas de Américo Jacobina Lacombe. 1. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956. 403 p. (Biblioteca
Pedagógica Brasileira Brasiliana Série grande formato, vol. 8).
A expressão “logo após o nascer do sol” significa que
A) a viagem começou bem cedinho.
B) a temperatura estava alta.
C) a viagem foi agradável.
D) o horário era o ideal.
QUESTÃO 18
A força do amor
Afonso e Maria
Nestes versos eu descrevo
a força que o amor tem
que ninguém pode dizer
11
APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
ANO – EF
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que não há de querer bem
o amor é como a morte
que não separa ninguém
Maria era uma moça
muito rica e educada
o pai dela era um barão
duma família ilustrada
mas ela amou Alonso
que não possuía nada
Ambos nasceram num sítio
num dia, na mesma tarde;
pegaram logo a se amar
com nove anos de idade
se todos dois fossem ricos
era um casal de igualdade
Afonso era enjeitado
sem ter de família o nome
criado por um ferreiro
trapilho, passando fome
pois quem é criado assim
todos os dias não come
[...]
SILVA, José Bernardo da. A Força do Amor.Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/
texto/jn000011.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
No trecho “Ambos nasceram num sítio, num dia, na mesma tarde”, a expressão destacada
dá a ideia de
A) explicação. B) modo. C) tempo. D) lugar.
QUESTÃO 19
A rã e o touro
Um grande touro passeava pela margem de um riacho. A rã ficou com muita inveja deseu tamanho
e de sua força.
Então, começou a inchar, fazendo enorme esforço, para tentar ficar tão grande quantoo touro.
Perguntou às companheiras do riacho se estava do tamanho do touro. Elas responde-ram que não.
A rã tornou a inchar e inchar, mas, ainda assim, não alcançou o tamanho do touro.
Pela terceira vez, a rã tentou inchar. Mas fez isso com tanta força que acabou explodin-do, por culpa
de tanta inveja.
ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2.Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.
O que desencadeou a inveja da rã?
A) O passeio do touro pela margem do riacho.
12 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
ANO – EF
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B) As companheiras negarem que ela estava grande como o touro.
C) O tamanho e a força do touro que passeava pelo riacho.
D) Não conseguir inchar até alcançar o tamanho do touro.
QUESTÃO 20
© Will Leite – willtirando.com.br
O ponto alto do humor da HQ é
A) a senhora dizer à outra que seu chuveiro tinha queimado.
B) a senhora aceitar todos os pedidos sem ao menos saber com quem está falando.
C) a senhora que atende a ligação ter tudo que foi pedido pela outra.
D) uma das senhoras não falar nada à outra no penúltimo quadrinho.
13
APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
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QUESTÃO 21
Viciados em internet – Como saber se nossos filhos são?
Viciados em internet se multiplicam à medida que o acesso vai se tornando cada vez
mais fácil, veloz e barato. A dependência da rede mundial de computadores para fazer
pesquisas escolares, se informar e também para outros hábitos contribui para o aumen-
to significativo de crianças viciadas na internet.
A consequência disso pode ser percebida nos consultórios pediátricos. Cada vez mais
crianças e adolescentes buscam os médicos com alguma doença resultante do vício em
internet, redes sociais ou celular.
[...]
Na Edição do XXVIII Congresso da Sociedade Espanhola de Pediatria de Atenção
Primaria (SEPEAP), que vai até o dia 25 de outubro, onde mais de mil pediatras es-
tarão presentes. Haverá um seminário dedicado às redes sociais e internet, dirigido
pelo Dr. Jesus Garcia Pérez. Segundo o médico, os viciados em internet têm hábitos
repetitivos difíceis de controlar e que comprometem a saúde e a vida social deles.
Para os especialistas no assunto, existem três ou mais sintomas típicos de quem está
viciado em internet:
• Sentir grande satisfação e euforia quando estão em frente ao computador.
• Ficar pensando em internet quando está fazendo outras coisas.
• Mentir sobre a quantidade de tempo que ficam conectados (entre 20 e 40 horas por
semana).
• Descuidar das relações com outras pessoas, especialmente com a família, o trabalho
(no caso de adolescentes) etc.
• Ficar inquieto e ansioso, quando não está conectado.
• Descuidar das tarefas escolares para passar mais tempo na internet. [...]
Jackson Rubem. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/categoria/explore/.
Acesso em: 7 jul. 2019. (Adaptado).
Qual o assunto principal do texto?
A) A ansiedade de pessoas que não têm acesso à internet.
B) O XXVIII Congresso da Sociedade Espanhola de pediatria.
C) A preferência pela internet ao invés de tarefas escolares.
D) As principais características de pessoas que estão viciadas em internet.
QUESTÃO 14
14 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o
ANO – EF
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  • 1. 1 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ 6o ANO LÍNGUA PORTUGUESA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ESCOLA: MUNICÍPIO: DATA: NOME: TURMA: QUESTÃO 1 João e Maria Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhi- nhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria. A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia pão para todos. – Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras... – Há uma solução... – disse a madrasta, que era muito malvada. – Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos. O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo. No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar. – João, e agora? Sozinhos na mata, estaremos perdidos e morreremos. – Não chore – tranquilizou-a o irmão. – Tenho uma ideia. Esperou que os pais estives- sem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças. [...] ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. No texto, a palavra “aposento” indica A) o banheiro. B) o quintal. C) o quarto. D) a cozinha. QUESTÃO 1 Brincadeira barra-manteiga Barra-manteiga é uma das muitas brincadeiras de crianças que colabora para o desen- volvimento do espírito de competição, valorização do trabalho em equipe, sem contar que a brincadeira é bem divertida. A brincadeira exige no mínimo 4 pessoas, em um espaço amplo. Pode ser uma quadra, o pátio da escola, um quintal, ou qualquer lugar onde tenha espaço para correr, sem riscos para os participantes. O espaço da brincadeira é dividido em três partes. Campo 1, campo 2 e campo 3. Antes de começar, combinam o espaço de cada um. Os grupos ficam de frente uns para os outros. A palma de uma das mãos de cada participante deve estar virada para cima. Os jogadores são divididos em 2 grupos. Um grupo fica no campo 1, outro no campo 2. O campo 3 é o espaço por onde correm as duas equipes. Cada grupo está distante do outro cerca de 8 metros. Então um dos participantes vai até o grupo adversário e dá um tapinha de leve nas mãos de todas as crianças e sai correndo de volta para seu grupo, enquanto é perseguida pela que recebeu o tapa mais forte. Se o que bateu for pego, passa a jogar no grupo adversário.
  • 2. 2 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ Vence o grupo que pegar todos os adversários. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/brincar-criancas/ brincadeira-barra-manteiga/. Acesso em: 7 jul. 2019. De acordo com o que é dito pelo texto, a brincadeira ajuda a valorizar A) os espaços públicos. B) o trabalho em equipe. C) a diversão entre amigos. D) a saúde física dos participantes. QUESTÃO 2 Estudantes de escola municipal vivenciam fatos da história do Brasil em Cachoeira O dia de aprendizado foi diferente para cerca de 110 estudantes da Escola Municipal Geraldo Dias de Souza, localizada no distrito de Humildes, em Feira de Santana. Nesta quarta-feira, 25 de outubro, em uma excursão, jovens do 6o ao 9o ano vivenciaram uma experiência de aula de campo na cidade de Cachoeira-BA, localizada no Recôncavo Baiano, local histórico das lutas pela independência do Brasil e conhecida como “Cida- de Heroica” e monumento nacional. Para além da sala de aula, os estudantes puderam presenciar, em um verdadeiro museu a céu aberto, todo conteúdo da história da Bahia in loco, nos palcos dos principais epi- sódios históricos descritos nos livros didáticos. A excursão teve como ponto de partida a Casa de Câmara e Cadeia (sede do Poder Legislativo de Cachoeira) e que já serviu de prisão. Os jovens também conheceram e aprenderam as técnicas de xilogravura na fundação Hansen Bahia, e puderam ver de perto os conventos da Ordem Terceira do Carmo (admite homens e mulheres) e da Ordem Primeira do Carmo (admite somente homens). A Igreja Matriz, Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, assim como a Igreja de Nossa Senhora do Rosarinho, construída por negros e que, atemporal, abriga o Cemi- tério dos Africanos. [...] RUBEM, Jackson. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/fatos-da- historia-do-brasil-em-cachoeira/#more-23610. Acesso em: 7 jul. 2019. A função do texto é reportar uma A) aula de técnica de xilogravura, na fundação Hansen. B) atividade educativa de História fora da escola, em Cachoeira. C) excursão para conventos e igrejas da cidade de Cachoeira. D) visita a um museu de livros didáticos. QUESTÃO 4 Ábaco á · ba · co sm 1 ARQUIT Parte superior da coluna, sobre o fuste, em que se assenta a arquitrave. 2 Calculador manual para aritmética, formado de um quadro com vários fios paralelos,em que deslizam botões ou bolas móveis. [...] 4 ANTIG Espécie de aparador para vários fins. 5 Nos santuários gregos, mesa em que se recebiam as oferendas. [...]
  • 3. 3 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ 8 Bastão usado pelo grão-mestre dos templários. EXPRESSÕES Ábaco de jogar, ANTIG:mesa em que os gregos e romanos, com figuras e dados, praticavam um jogo semelhan-te ao de damas ou xadrez. Ábaco de leitura, ANTIG: mesa coberta de areia em que, para ensinar leitura, com um ponteiro se traçavam letras. [...] Michaelis: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa.Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=ábaco. Acesso em: 7 jul. 2019. A partir do verbete, é possível inferir que o ábaco é um instrumento matemático A) eletrônico. B) digital. C)fictício. D) ancestral. QUESTÃO 5 As formigas Cautelosas e prudentes, O caminho atravessando, As formigas diligentes Vão andando, vão andando… Marcham em filas cerradas; Não se separam; espiam De um lado e de outro, assustadas, E das pedras se desviam. [...] Carrega cada formiga Aquilo que achou na estrada; E nenhuma se fatiga, Nenhuma para cansada. Vede! enquanto negligentes Estão as cigarras cantando, Vão as formigas prudentes Trabalhando e armazenando. Também quando chega o frio, E todo o fruto consome, A formiga, que no estio Trabalha, não sofre fome… [...] BILAC, Olavo. As formigas. Disponível em: https://digital.bbm.usp.br/bitstream/ bbm/4694/1/002924_c_COMPLETO.pdf. Acesso em: 8 jul. 2019. De acordo com o poema, as formigas trabalham sempre A) cansadas. B) sem fome. C) assustadas. D) unidas. QUESTÃO 6 Cinco “roubadas” que você deve evitar em Gramado, na Serra Gaúcha [...] Enquanto Canela, a sete quilômetros dali, sabe aproveitar o que a região tem de melhor (de graça, natural e ao ar livre), Gramado se esconde em ambientes fechados que, em nenhum momento, lembra a geografia única da Serra Gaúcha. [...] E uma última dica: depois das 11 da noite, Gramado fica tão agitada quanto uma cidadecenográfica
  • 4. 4 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ do Projac, depois de um dia de gravação. No final da viagem, a gente descobre que o melhor de Gramado é Canela. Melhores Destinos. Disponível em: https:// http://viagemempauta.com.br/2017/07/24/cinco-roubadas-que-voce- deve-evitar-em-gramado-na-serra-gaucha/. Acesso em: 9 jul. 2019. Qual oração contém efeito irônico no texto? A) “Gramado fica tão agitada quanto uma cidade cenográfica do Projac”. B) “[...] depois de um dia de gravação”. C) “No final da viagem, a gente descobre [...]”. D) “[...] O melhor de Gramado é Canela”. QUESTÃO 7 Disponível em: http://www.caratinga.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/vacinacao- contra-gripe-comeca-nesta-quarta-feira-dia-27/48127. Acesso em: 7 jul. 2019. Considerando todos os elementos da campanha, é possível inferir que ela é voltada para o público A) adulto. B) infantil. C) idosos. D) gestantes.
  • 5. 5 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ QUESTÃO 8 Meus oito anos Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! [...] Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minhã irmã! [...] ABREU, Casimiro de. Jornal de Poesia.Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/casi.html.Acesso em: 7 jul. 2019. No trecho “Oh! dias da minha infância! / Oh! meu céu de primavera!”, as expressões em destaque indicam lembranças de A) tristeza. B) solidão. C) brincadeiras. D) alegria. QUESTÃO 9 A carroça dos cachorros Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi fecunda, na rua eu vejo o espetáculo mais engraçado desta vida. Amo os animais e todos eles me enchem do prazer da natureza. Sozinho, mais ou menos esbodegado*, eu, pela manhã desço a rua e vejo. O espetáculo mais curioso é o da carroça dos cachorros. Ela me lembra a antiga caleça* dos ministros de Estado, tempo do império, quando eram seguidas por duas praças de cavalaria de polícia. E todos os homens, mulheres e crianças se agitam e tratam de avisar os outros.[...] Esse espetáculo tão curioso e especial mostra bem de que forma profunda nós homensnos ligamos aos animais. [...]. Glossário: Esbodegado*: exausto, extenuado, cansado Caleça*: tipo de carruagem puxada por dois cavalos BARRETO, Lima. Crônicas. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000173.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. O que faz com que o narrador se lembre de situação semelhante em sua infância? A) Sair de casa triste e saudoso de sua mocidade. B) Os cachorrinhos serem presos e escondidos. C) Ver a carroça dos cães ao descer a rua de manhã. D) Lembrar-se da antiga caleça dos ministros de Estado.
  • 6. 6 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ QUESTÃO 10 Rumpelstichen Era uma vez um moleiro muito pobre, que tinha uma filha linda. Um dia ele se encontrou com o rei e, para se dar importância, disse que sua filha sabia fiar palha, transformando-a em ouro. – Esta é uma habilidade que me encanta – disse o rei. – Se é verdade o que diz, traga sua filha amanhã cedo ao castelo. Eu quero pô-la à prova. No dia seguinte, quando a moça chegou, o rei levou-a para um quartinho cheio de palha, entregou-lhe uma roda e uma bobina e disse: – Agora, ponha-se a trabalhar. Se até amanhã cedo não tiver fiado toda esta palha em ouro, você morrerá! – Depois saiu, trancou a porta e deixou a filha do moleiro sozinha. A pobre moça sentou-se num canto e, por muito tempo, ficou pensando no que fazer. Não tinha a menor ideia de como fiar palha em ouro e não via jeito de escapar da morte. O pavor tomou conta da jovem, que começou a chorar desesperadamente. De repente, a porta se abriu e entrou um anãozinho muito esquisito. – Boa tarde, minha linda menina – disse ele. – Por que chora tanto? – Ah! – respondeu a moça entre soluços. – O rei me mandou fiar toda esta palha em ouro. Não sei como fazer isso! – E se eu fiar para você? O que me dará em troca? – Dou-lhe o meu colar. O anãozinho pegou o colar, sentou-se diante da roda e, zum-zum-zum: girou-a três vezes e a bobina ficou cheia de ouro. Então começou de novo, girou a roda três vezes e a segunda bobina ficou cheia também. Varou a noite trabalhando assim e, quando acabou de fiar toda a palha e as bobinas ficaram cheias de ouro, sumiu. No dia seguinte, mal o sol apareceu, o rei chegou e arregalou os olhos, assombrado e feliz ao ver todo aquele ouro. Contudo, seu ambicioso coração não se satisfez. [...] Levou a moça para outro quarto ainda maior, também cheio de palha e disse: – Você vai fiar esta noite. Se puder repetir essa maravilha, quero que seja minha esposa. O rei saiu, pensando: “Será que ela é mesmo filha do moleiro? O que importa é que vou me casar com a mulher mais rica do mundo!” [...] ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. (Adaptado). O motivo de o rei trancar a moça num quartinho com palha foi A) o moleiro ser muito pobre. B) o anãozinho fiar toda a palha em ouro. C) o rei querer se casar com a filha do moleiro. D) o moleiro mentir que a filha transformaria palha em ouro.
  • 7. 7 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ QUESTÃO 11 Disponível em: http://www.pontodevistaonline.com.br/campanha-chama-atencao-da-populacao-para-prevencao-a-dengue/>. Acesso em: 7 jul. 2019. Qual o objetivo do cartaz? A) Divulgar a campanha de vacinação contra a dengue. B) Alertar sobre a importância de prevenir a dengue. C) Informar os meses em que o mosquito da dengue aparece. D) Divulgar que há focos de dengue em Natal. QUESTÃO 12 Trecho de Viagens de Gulliver [...] Agora faz cinco anos que estou novamente em casa. Tornei-me mais tolerante e já consigo comer na mesma sala com minha família, mas ainda não suporto que toquem meus alimentos nem que peguem minha mão. Tenho dois cavalos jovens e diariamente converso com eles durante quatro horas. Entendemo-nos razoavelmente bem e somos muito amigos. E assim, querido leitor, chego ao fim da verdadeira e acurada narrativa de meus dezes- seis anos de viagens. Em vez de surpreender e divertir você com histórias extraordi- nárias e improváveis, optei por registrar os fatos da maneira mais simples e descrever fielmente os lugares que visitei e as coisas que vi. Minha intenção foi informar, não apenas entreter. SWIFT, Jonathan. Viagens de Gulliver. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004. p. 61. O trecho “querido leitor” evidencia que A) quem narra o texto é amigo do escritor.
  • 8. 8 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ B) o narrador dialoga diretamente com seu leitor. C) o narrador se dirige a um amigo querido. D) quem narra o texto é a família do escritor. QUESTÃO 13 Um lar de artistas Pois eu em moça fazia versos. [...] Sentia ao mesmo tempo a delícia de os compor e o medo de que acabassem por descobri-los. Fechava-me no quarto, bem fechada, abria a secretá- ria*, estendia pela alvura do papel uma porção de rimas... De repente, um susto. Alguém batia à porta. E eu, com a voz embargada, dando volta à chave da secretária: já vai! já vai! A mim sempre me parecia que se viessem a saber desses versos em casa, viria o mundo abaixo. Um dia, porém, eu estava muito entretida na composição de uma história, uma his- tória em verso, com descrições e diálogos, quando senti por trás de mim uma voz alegre: – Peguei-te, menina! Estremeci, pus as duas mãos em cima do papel, num arranco de de- fesa, mas não me foi possível. Minha irmã, adejando triunfalmente a folha e rindo a perder, bradava: – Então a menina faz versos? Vou mostrá-los ao papá! – Não mostres! – É que mostro! – Vai fazê-lo zangar comigo. Não sejas má! Ela ria, parecendo refletir. Depois deitou a correr pelo corredor. Segui-a comovidíssima. Na sala, o papá lia gravemente o Jornal do Comércio. – Papá, a Júlia faz versos! – Não senhor, não lhe acredites nas falsidades! – Pois se eu os tenho aqui. Olha, toma, lê tu mesmo... Meu pai, muito sério, descansou o Jornal. Ah! Deus do céu, que emoção a minha! Tinha uma grande vontade de chorar, de pedir perdão, de dizer que nunca mais faria essas coisas [...], e ao mesmo tempo um vago desejo que o pai sorrisse e achasse bom. Ele, entretanto, seve- ramente lia. Na sua face calma não havia traço de cólera ou de aprovação. Leu, tornou a ler. A folha branca crescia nas suas mãos, tomava proporções gigantescas, as proporções de um grande muro onde na minha vida acabara a alegria... Então, que achas? O pai entregou os versos, pegou de novo o Jornal, sem uma palavra, e a casa voltou à quietude normal. Fiquei esmagada. Que fazer para apagar aquele grande crime? No dia seguinte fomos ver a Gemma Cuniberti, lembra-se? Uma criança genial. Quando saímos do espetáculo, meu pai deu-me o seu braço. – Que achas da Gemma? – Um grande talento. – Imagina! O Castro pediu-me um artigo a respeito. Ando tão ocupado agora! Mas o homem insistiu, filha, insistiu tanto que não houve remédio. Disse-lhe: não faço eu, mas faz a Júlia... Minha Nossa Senhora! Pus-me a tremer, a tremer muito. O pai, esse, estava impassível como se estivesse a dizer coisas naturais: – Estamos combinados, pois não? O prometido é devido. Fazes amanhã o artigo. Sei lá o que respondi! O certo é que não dormi toda a noite, nervosa, imaginando frases, o começo do artigo. [...] Glossário: Secretária*: mesa de escrever e onde se guardam documentos, valores etc. João do Rio. O Momento Literário, p. 10. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/bn000134.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. No trecho “Disse-lhe: não faço eu, mas faz a Júlia...”, as reticências têm o efeito de A) brincadeira. B) hesitação. C) ordem. D) convite.
  • 9. 9 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ QUESTÃO 14 Brigadeiro INGREDIENTES • 1 caixa de leite condensado • 1 colher (sopa) de margarina sem sal • 7 colheres (sopa) de achocolatado ou 4 colheres (sopa) de chocolate em pó • chocolate granulado MODO DE PREPARO 1. Em uma panela funda, acrescente o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó. 2. Cozinhe em fogo médio e mexa até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela. 3. Deixe esfriar e faça pequenas bolas com a mão passando a massa no chocolategranulado. Tudo Gostoso. Disponível em: https://www.tudogostoso.com.br/receita/114-brigadeiro.html. Acesso em: 7 jul. 2019. Qual a finalidade desse texto? A) Ensinar a fazer brigadeiros. B) Divulgar uma marca de achocolatado. C) Instruir sobre os ingredientes. D) Vender brigadeiros num site de receitas. QUESTÃO 15 Nina Paley O uso de negrito e tamanhos de fonte diferenciados nas palavras da tirinha A) confere independência às palavras destacadas das demais. B) enfatiza o tom trágico da conversa entre os personagens. C) reforça o sentido que as expressões destacadas têm no texto. D) diminui a importância do amor para um dos personagens.
  • 10. 10 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ QUESTÃO 16 Quarta carta a Clara Minha amiga, É verdade que eu parto, e para uma viagem muito longa e remota, que será como um desaparecimento. E é verdade ainda que a empreendo assim bruscamente, não por curiosidade de um espírito que já não tem curiosidades – mas para findar do modo mais condigno e mais belo uma ligação, que, como a nossa, não deveria nunca ser maculada[...]. Eça de Queiroz. Cartas d’amor, p. 10. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/ua00085a.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. O uso da expressão “Minha amiga” revela que o autor da carta A) está cumprimentando sua amiga Clara. B) vai terminar o seu relacionamento com Clara. C) vai convidar Clara para viajar com ele. D) vai comunicar à amiga que viajará para longe. QUESTÃO 17 21 de dezembro de 1821, Jardim Botânico do Rio de Janeiro [...] Partimos logo após o nascer do sol e fomos de carro até a casa deles na baía de Boto Fogo [Botafogo], talvez a mais bela vista nos arredores do Rio, cidade tão rica em belezas naturais. Seu encanto é realçado pelas numerosas e belas casas de campo que a circundam agora. Todas surgiram com a chegada da corte de Lisboa. Antes disso este lugar encantador era habitado somente por alguns poucos pescadores e ciganos, com talvez uma ou duas vilas em suas margens junto aos pomares. Além da baía, cami- nhamos por um lindo caminho até a Lagoa de Rodrigo de Freitas. É esta quase circular e tem cerca de cinco milhas de circunferência. Está cercada de montanhas e florestas exceto onde uma pequena barra arenosa permite um desaguamento ocasional para o mar, quando a lagoa enche a tal ponto que ameaça prejudicar as plantações circunvizi- nhas. É impossível conceber algo de mais rico do que a vegetação que vem até a bordada água em volta do lago. [...] GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil: e de uma estada neste país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823. Tradução e notas de Américo Jacobina Lacombe. 1. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956. 403 p. (Biblioteca Pedagógica Brasileira Brasiliana Série grande formato, vol. 8). A expressão “logo após o nascer do sol” significa que A) a viagem começou bem cedinho. B) a temperatura estava alta. C) a viagem foi agradável. D) o horário era o ideal. QUESTÃO 18 A força do amor Afonso e Maria Nestes versos eu descrevo a força que o amor tem que ninguém pode dizer
  • 11. 11 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ que não há de querer bem o amor é como a morte que não separa ninguém Maria era uma moça muito rica e educada o pai dela era um barão duma família ilustrada mas ela amou Alonso que não possuía nada Ambos nasceram num sítio num dia, na mesma tarde; pegaram logo a se amar com nove anos de idade se todos dois fossem ricos era um casal de igualdade Afonso era enjeitado sem ter de família o nome criado por um ferreiro trapilho, passando fome pois quem é criado assim todos os dias não come [...] SILVA, José Bernardo da. A Força do Amor.Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/ texto/jn000011.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. No trecho “Ambos nasceram num sítio, num dia, na mesma tarde”, a expressão destacada dá a ideia de A) explicação. B) modo. C) tempo. D) lugar. QUESTÃO 19 A rã e o touro Um grande touro passeava pela margem de um riacho. A rã ficou com muita inveja deseu tamanho e de sua força. Então, começou a inchar, fazendo enorme esforço, para tentar ficar tão grande quantoo touro. Perguntou às companheiras do riacho se estava do tamanho do touro. Elas responde-ram que não. A rã tornou a inchar e inchar, mas, ainda assim, não alcançou o tamanho do touro. Pela terceira vez, a rã tentou inchar. Mas fez isso com tanta força que acabou explodin-do, por culpa de tanta inveja. ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização. Brasília: Fundescola/SEF-MEC, 2000. v. 2.Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019. O que desencadeou a inveja da rã? A) O passeio do touro pela margem do riacho.
  • 12. 12 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ B) As companheiras negarem que ela estava grande como o touro. C) O tamanho e a força do touro que passeava pelo riacho. D) Não conseguir inchar até alcançar o tamanho do touro. QUESTÃO 20 © Will Leite – willtirando.com.br O ponto alto do humor da HQ é A) a senhora dizer à outra que seu chuveiro tinha queimado. B) a senhora aceitar todos os pedidos sem ao menos saber com quem está falando. C) a senhora que atende a ligação ter tudo que foi pedido pela outra. D) uma das senhoras não falar nada à outra no penúltimo quadrinho.
  • 13. 13 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■ QUESTÃO 21 Viciados em internet – Como saber se nossos filhos são? Viciados em internet se multiplicam à medida que o acesso vai se tornando cada vez mais fácil, veloz e barato. A dependência da rede mundial de computadores para fazer pesquisas escolares, se informar e também para outros hábitos contribui para o aumen- to significativo de crianças viciadas na internet. A consequência disso pode ser percebida nos consultórios pediátricos. Cada vez mais crianças e adolescentes buscam os médicos com alguma doença resultante do vício em internet, redes sociais ou celular. [...] Na Edição do XXVIII Congresso da Sociedade Espanhola de Pediatria de Atenção Primaria (SEPEAP), que vai até o dia 25 de outubro, onde mais de mil pediatras es- tarão presentes. Haverá um seminário dedicado às redes sociais e internet, dirigido pelo Dr. Jesus Garcia Pérez. Segundo o médico, os viciados em internet têm hábitos repetitivos difíceis de controlar e que comprometem a saúde e a vida social deles. Para os especialistas no assunto, existem três ou mais sintomas típicos de quem está viciado em internet: • Sentir grande satisfação e euforia quando estão em frente ao computador. • Ficar pensando em internet quando está fazendo outras coisas. • Mentir sobre a quantidade de tempo que ficam conectados (entre 20 e 40 horas por semana). • Descuidar das relações com outras pessoas, especialmente com a família, o trabalho (no caso de adolescentes) etc. • Ficar inquieto e ansioso, quando não está conectado. • Descuidar das tarefas escolares para passar mais tempo na internet. [...] Jackson Rubem. Disponível em: https://www.obrasileirinho.com.br/categoria/explore/. Acesso em: 7 jul. 2019. (Adaptado). Qual o assunto principal do texto? A) A ansiedade de pessoas que não têm acesso à internet. B) O XXVIII Congresso da Sociedade Espanhola de pediatria. C) A preferência pela internet ao invés de tarefas escolares. D) As principais características de pessoas que estão viciadas em internet.
  • 14. QUESTÃO 14 14 APROVA BRASIL ANOS FINAIS 6o ANO – EF ■ ■