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Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - Aula 1

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Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - Aula 1

  1. 1. INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico Prof Cleanto S. Vieira A lição de anatomia do Dr. Deijman – 1656 – retrata pela primeira vez uma aula de anatomia do sistema nervoso – Esta é uma retratação posterior do original destruído em parte por um incêndio em Novembro de 1723.
  2. 2. Neurologia I • Revisão das estruturas anatômicas do Sistema Nervoso: Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  3. 3. Neurologia I • Estrutura organizacional do Sistema Nervoso: Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  4. 4. Neurologia I • Funções do Sistema Nervoso: • O sistema nervoso dos seres humanos realiza várias funções de extrema importância para o perfeito funcionamento do organismo. • Além de executar tarefas específicas, o sistema nervoso atua em conjunto com outros órgãos do corpo humano, auxiliando-os em seu funcionamento. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  5. 5. Neurologia I • 1 – Função sensitiva: • Estímulos e diversos tipos de informações são captados por receptores sensitivos (também conhecidos como neurônios receptores ou aferentes) do nosso corpo. • Um ferimento na pele, uma inflamação, aumento e diminuição de temperatura externa e até mesmo um simples arranhão são captados por estes receptores. • Os neurônios sensitivos levam quase que instantaneamente estas informações e estímulos para o encéfalo e ou medula espinal. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  6. 6. Neurologia I • 2 – Função integradora: • Células nervosas específicas, principalmente os interneurônios (também conhecidos como neurônios conectores), realizam a análise, processamento e armazenamento destes estímulos e informações captados pelos receptores sensitivos. • Estas células também atuam na preparação de uma resposta do organismo para a situação que está ocorrendo. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  7. 7. Neurologia I • 3 – Função motora: • É a última etapa do processo do sistema nervoso para um estímulo. • É a resposta do sistema nervoso, que é executada pelos neurônios motores (também conhecidos como neurônios eferentes ou efetuadores). Células e órgãos efetores, que estão em contato com os neurônios motores, recebem uma informação do cérebro e executam uma ação de acordo com a situação que está ocorrendo. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  8. 8. Neurologia I FISIOPATOLOGIA DO NEURÔNIO MOTOR PERIFÉRICO Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  9. 9. Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico Neurônio Motor Superior ou neurônio primário Origem na circunvolução frontal ascendente (Circunvolução de Betz), segue pela circunvolução interna (joelho + 2/3 anteriores do braço posterior), lançando suas fibras em direção ao mesencéfalo, ponte e bulbo onde ocorre a decussação das pirâmides. São neurônios do SNC que influenciam no funcionamento do neurônio motor inferior.
  10. 10. Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico Neurônio motor inferior ou neurônio secundário ou neurônio motor periférico: Origem nos núcleos motores (nervos cranianos) ou nos corpos anteriores da medula. Seus dendritos deixam a medula pela coluna anterior. É o neurônio cujo corpo celular e dendritos estão localizados no SNC e os axônios se estendem através dos nervos periféricos fazendo sinapses com os músculos, órgãos e glândulas. Os corpos celulares do NMP, representam as maiores células do SN. CONCEITO
  11. 11. UNIDADE MOTORA • É o conjunto: 1NMP + fibras musculares por ele inervadas. • 1 NMP é capaz de inervar 100 fibras musculares (flexores de dedos) ou ainda mais de 1000 fibras em músculos maiores Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  12. 12. MEDULA ESPINHAL Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  13. 13. NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR • Fornece sinais: • Projeção para NMI (neurônio motor inferior) ou NMP (neurônio motor periférico) – (alfa e gama) Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  14. 14. ATIVIDADES DO NMS • Ocorrem automaticamente: ruídos. • Reações involuntárias iniciadas no tronco encefálico. • Através de tratos, que serão vistos a seguir (Sistema Piramidal e Extrapiramidal) • Funções do NMS: • Primária -> motora • Secundária -> modular os arcos reflexos e circuitos medulares Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  15. 15. Sistema PiramidalNeurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico Via piramidal ou voluntária: - Tracto corticoespinal - Tracto corticoespinoventral - Tracto corticonuclear
  16. 16. Neurologia I • As vias piramidais originadas no encéfalo se dividem em dois tratos separados (trato córtico espinhal lateral e trato córtico espinhal anterior). acionadas através dos neurônios internunciais que trazem informações da periferia. • O córtex cerebral ativa via trato córtico espinhal o núcleo caudado (responsável pelo aprendizado e memória), a via córtico estriatal ativa o putâmen (responsável pelos movimentos grosseiros). Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  17. 17. Neurologia I • O putâmen e o núcleo caudado por sua vez ativam o globo pálido (controla os movimentos voluntários subconscientes). • O globo pálido se conecta aferentemente ao núcleo subtalâmico ativando-o e recebendo dele informações eferentes (controle). • O globo pálido também se conecta aferentemente com a substância negra (responsável pelo movimento dos olhos, planejamento motor, recompensa, aprendizagem e dependência). Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  18. 18. Neurologia I • Substância Negra: por sua vez inibe e recebe informação inibitória do núcleo caudado e putâmen. • Inibe o tálamo e o tecto (centro visual e somático). • O tálamo por sua vez recebe informações excitatórias do globo pálido e inibitórias da substância negra, transmitindo esses sinais motores e sensitivos para o córtex. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  19. 19. Neurologia I • Núcleo rubro: recebe informações aferentes do córtex cerebral. • Possui duas porções, uma caudal que dará origem as fibras do trato rubro espinhal (sistema alternativo de motricidade) e outra rostral que tem conexões com a oliva, o cerebelo e aferências corticais (relacionada com aprendizagem de padrões complexos de motricidade). Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  20. 20. Neurologia I • Núcleo Olivar: recebe conexões do núcleo rubro está relacionada ao controle motor. • É uma das maiores fontes de impulsos para o cerebelo. • Lesões no núcleo olivar estão associadas com diminuição na habilidade para aperfeiçoar atividades motoras altamente especializadas, como, por exemplo, acertar um alvo com uma bola com exatidão. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  21. 21. Neurologia I • Formação reticular: está envolvida em ações como os ciclos do sono, o despertar e a filtragem de estímulos sensoriais, sua principal função é ativar o córtex cerebral. • Tem conexões com todo o SNC (córtex, tálamo, sistema límbico, cerebelo, nervos cranianos e medula espinhal). • Funções: atividade elétrica cortical, sono e vigília, atenção seletiva, centros reflexos como o respiratório, o vasomotor e o locomotor, sistema nervoso autônomo, controlando o sistema neuro-endócrino. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  22. 22. Neurologia I • Núcleos vestibulares: são os núcleos encefálicos que dão origem ao nervo vestibular, que compõe, por sua vez, o oitavo par craniano (ou nervo vestibulococlear). Eles são encontrados na ponte e no bulbo. • A função do sistema visual depende, em parte, do núcleo vestibular porque as informações vestibulares contribuem para os movimentos oculares compensatórios que mantêm a estabilidade do mundo visual quando a cabeça se movimenta. Para o equilíbrio corporal estático ser mantido é necessário um conjunto de estruturas funcionalmente entrosadas. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  23. 23. Neurologia I • Via vestibulo-cerebelar: o nervo vestibular recebe informação do ouvido interno, relacionada com o movimento, dos canais semicirculares e sobre a posição relativamente à gravidade, do utrículo e sáculo. • Este nervo envia fibras aferentes diretas para o hemisfério cerebelar homolateral pelo pedúnculo cerebelar inferior. • Outras fibras passam primeiro pelos núcleos vestibulares, no tronco encefálico, onde fazem sinapses e são retransmitidas para o cerebelo. • Todas terminam como fibras musgosas no lobo flóculo- nodular do cerebelo. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  24. 24. Neurologia I • Trato vestíbulo espinal: é uma parte da via extrapiramidal responsável por transmitir através comandos do núcleo vestibular (responsável por sentir variações na postura), através de uma via medial-anterior da medula anterior até músculos flexores e extensores adequados para manter o equilíbrio. • Também é muito importante para reflexos de susto e posturais Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  25. 25. Neurologia I • Ponte: A ponte transmite informações da medula e do bulbo, até o córtex cerebral, fazendo conexões com centros hierarquicamente superiores. • Contém centros de movimentação dos olhos, do pescoço e do corpo em geral e também é responsável pela manutenção da postura corporal correta, no equilíbrio do corpo e no estado de tensão dos músculos (tônus muscular). Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  26. 26. Neurologia I • Cerebelo: • Basicamente, o cerebelo desempenha os principais papéis no sequenciamento das atividades motoras e na rápida progressão de um movimento para o seguinte; ele também auxilia a controlar as interações instantâneas entre os grupos musculares agonistas e antagonistas. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  27. 27. Neurologia I • Funções Motoras: • Responsável pelo controle das atividades motoras rápidas (falar, correr, tocar piano, dirigir); • Lesões no córtex cerebelar causam incoordenação motora, dismetria, decomposição do movimento, síndromes ipsilaterais, tremor de ação, hipotonia e ou ataxias. • O cerebelo realiza ajustes corretivos nas atividades motoras, dando o ritmo e a freqüência correta do movimento – por exemplo: subir numa escada rolante exige uma coordenação temporal e espacial, dada pelo cerebelo, já que ele aprende com os erros; • Capaz de projetar o próximo movimento, ajustando-o. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  28. 28. Neurologia I • O cerebelo é responsável pela coordenação ou precisão motora. • A ação dele é especialmente visível nas mãos. • Se não tivéssemos o cerebelo não conseguiríamos escrever, pois não dosaríamos a força na mão e acabaríamos por furar o papel. • Também não conseguiríamos por o suco de uma jarra em um copo, ou um objeto dentro de uma caixa. • Tampouco andaríamos pois não teríamos precisão na marcha e tropeçaríamos todo o tempo. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  29. 29. Neurologia I • Anatomia Funcional: • Subdividido em três lobos: Anterior, Posterior e Flóculonodular. • Há uma zona lateral responsável por contrações da musculatura distal dos membros, essa zona também trabalha junto ao córtex motor no planejamento do próximo movimento. • O vérmis cerebelar é responsável pelo controle motor dos músculos axiais. • No cerebelo podemos desenhar uma espécie de homúnculo, não tão específico como no córtex mas bastante significativo no mapeamento dos movimentos. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  30. 30. Neurologia I • Os pedúnculos cerebelares são compostos por feixes de fibras nervosas que interconectam o cerebelo com o tronco encefálico e com o tálamo. • Há núcleos profundos cerebelares: núcleo denteado, fastígio, interposto (composto pelo núcleo emboliforme e globoso). • Estes núcleos recebem a maioria das fibras eferentes cerebelares provenientes do córtex cerebelar através de projeções das células de Purkinje e colaterais das fibras musgosas e trepadeiras. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  31. 31. Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  32. 32. Neurologia I • Vias Cerebelares, Aferentes e Eferentes: • As vias Aferentes, recebem os impulsos nervosos captados pelas terminações nervosas, e os levam até o SNC. • Já as vias Eferentes levam a “mensagem resposta” ao corpo. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  33. 33. Neurologia I • Circuito Neuronal: • Unidade Funcional do Córtex Cerebelar : • O cerebelo conta com uma série de conexões celulares compostas por células de Purkinje (de caráter inibitório) e células nucleares profundas (caráter excitatório) – eferentes. • As fibras aferentes cerebelares contam com fibras do tipo trepadeiras (cuja origem se dá na oliva inferior bulbar) – estas fibras possuem um pico complexo de potencial de ação: início de transmissão sináptica intensa com diminuição subseqüente da intensidade do sinal. • As fibras aferentes cerebelares também apresentam fibras musgosas responsáveis por sinapses com células granulares e, posteriormente, com células de Purkinje. • As fibras musgosas possuem picos de potenciais de ação simples – fraco, diferente das fibras trepadeiras. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  34. 34. Neurologia I • Via Cerebelar Celular de Ativação: • AFERÊNCIA: as fibras musgosas fazem sinapse com as células granulares que vão à camada molecular do cerebelo. • As fibras musgosas também conectam-se com as células nucleares profundas, estimulando-as. • As fibras trepadeiras também aferem para o cerebelo trazendo fibras que partem das olivas bulbares: penetram a camada molecular dando origem às fibras eferentes cerebelares. • As fibras trepadeiras fazem sinapse com as células nucleares profundas, ativando-as. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  35. 35. Neurologia I • EFERÊNCIA: Após penetração das fibras na camada molecular a saída ocorre pelas células de Purkinje, essencialmente inibitórias. Estas células conectam-se com as células nucleares profundas que estão sendo estimuladas pelas fibras trepadeiras e musgosas. Após esta integração sináptica as fibras partem do cerebelo seguindo seu trajeto anatômico. • Obs.: As células de Purkinje possuem inibições laterais, que atenuam seu potencial inibitório, dado pelas células em cesto (inibitória), células estreladas (inibitória) e células de Golgi (inibitória). Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  36. 36. Neurologia I • Mesmo no repouso as células de Purkinje e nucleares profundas disparam continuamente, mantendo um tônus basal. • Diversos sinais “ON-OFF” para os músculos agonistas e antagonistas dos movimentos são disparados continuamente. • Aprendendo com os erros: as fibras trepadeiras informam as células de Purkinje sobre seus erros no cálculo e precisão do movimento – corrigindo- as – “Aprendizado Cerebelar”. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  37. 37. Neurologia I • Função Geral no Controle dos Movimentos: • O cerebelo funciona no controle apenas em associação com atividades motoras iniciadas em um lugar qualquer do sistema nervoso. • Essas atividades podem se iniciar na medula, nos núcleos reticulares do tronco cerebral ou no córtex cerebral. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  38. 38. Neurologia I • Funções juntamente com a Medula Espinhal e o Tronco Cerebral: • Os sinais procedentes da periferia dizem ao cérebro não apenas as posições das diferentes partes corporais, mas, também, quão rapidamente e em quais direções elas estão se movendo. A função do cerebelo consiste, então, em calcular, a partir desses dados de velocidades e direções, onde estarão as diferentes regiões corporais nos próximos poucos milissegundos. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  39. 39. Neurologia I • Durante o controle do equilíbrio, presume-se que a informação procedente do aparelho vestibular seja usada em circuito típico de controle por feedback no sentido de fornecer uma correção quase instantânea dos sinais motores posturais, nos momentos em que ela for necessária para a manutenção do equilíbrio, mesmo durante movimentos extremamente rápidos, incluindo alterações nas direções dos movimentos que ocorreram rapidamente. Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  40. 40. Neurologia I • Sinais de liberação: • Hipereflexia profunda (policinéticos, mais amplos e bruscos); • Aumento da área reflexógena; • Clônus; • Hipertonia espástica; • Sincinesias (movimento involuntário, ocorre num grupo de músculos por ocasião de um movimento voluntário ou de um reflexo de outra parte do corpo) • Sinal de Babinski. Síndrome Piramidal Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor superior e periférico
  41. 41. Neurologia I • Lesão cortical ou das vias centrais relacionadas com a motricidade: • Tratos córtico- espinhais e trato retículo-espinhal inibidor ou bulbar. Síndromes do NMS Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico
  42. 42. Síndromes do NMS • Sinais deficitários: • -> Paresia ou Plegia • -> Abolição de reflexos superficiais • -> Hipertonia e velocidade dependente Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico
  43. 43. SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL • Via extrapiramidal ou involuntária: • - Tracto rubroespinal • - Tracto olivoespinal • - Tracto reticuloespinal • - Tracto tectoespinal • - Tracto vestibuloespinal Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico
  44. 44. Sistema extrapiramidal • Filogenéticamente o mais antigo. • Segundo DeJong “conceito funcional e conhecimentos provenientes de estudos de doenças e distúrbios do tônus, movimento e postura”. • São lesões anatômicas dos neurônios motores corticais (córtex frontal, prémotor) ou subcorticais (Gânglios da base, tálamo, subtálamo, formação reticular), cujos axônios não decussam na pirâmide. Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico
  45. 45. ENeurologia I SÍNDROMES EXTRAPIRAMIDAIS Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico São lesões anatômicas dos neurônios motores corticais (córtex frontal, prémotor) ou subcorticais (Gânglios da base, tálamo, subtálamo, formação reticular), cujos axônios não decussam na pirâmide. Academicamente ensina-se os núcleos da base (núcleo caudado e lenticular formando o corpo estriado) como centro das manifestações extrapiramidais. Pode-se classificar as síndromes extrapiramidais subdividindo-se em duas: A do Paleoestriado constituído pelo sistema nigropalidal e o neoestriado pelo sistema putamencaudado.
  46. 46. ENeurologia I • Desordens hipocinéticas: • Bradicinesia, acinesia, ocorre principalmente nas síndromes Parkinsonianas. • Desordens hipercinéticas: • Grupos de movimentos anormais, expontâneos, podem ser de origem extrapiramidal ou de outros setores, como os movimentos convulsivos, mioclonias e histéricas. SÍNDROMES EXTRAPIRAMIDAIS Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico
  47. 47. Neurologia I Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico • Origem: • Núcleo caudado ou corno anterior da medula. • Término: • Sistema nervoso periférico. • Função: • Transmitir sinais nervosos para os músculos. Neurônio motor inferior
  48. 48. Neurologia I • Síndromes do neurônio motor inferior: • Fraqueza, fadiga e mialgia; • Distúrbios da unidade motora (motoneurônio + fibras musculares); • Diminuição ou abolição dos reflexos miotáticos; • Reflexos cutâneo-abdominal e cutâneo plantar em flexão – preservados/diminuídos/abolid os Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico Neurônio motor inferior
  49. 49. Neurologia I Neurônio motor inferior Aula 1: Introdução ao Sistema Nervoso e Fisiopatologia do Neurônio motor periférico
  50. 50. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • DORETTO, D. Fisiopatologia Clínica do Sistema Nervoso: Fundamentos da Semiologia. 2ed. São Paulo: Atheneu. 2001. • LUNDY-EKMAN, L. Neurociência – Fundamentos para a Reabilitação. 3ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008 • UMPHRED, DARCY A. Reabilitação Neurológica. 4ª edição. Ed. Manole. SP. 2004. • PORTER, STUART B. Fisioterapia de Tidy. 13ª edição. Ed. Elsevier – Rio de Janiero. 2005. “A Madonna e a criança” – Rafael Sanzio – 1505 Observa-se o sinal de Babinsk (fisiológico) no pé esquerdo da criança

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