O documento descreve o banho de contraste, que envolve a imersão alternada em água quente e fria para estimular o fluxo sanguíneo. O tratamento geralmente dura 20-30 minutos e pode remover edema ou equimoses em quadros subagudos ou crônicos. A proporção ideal de tempo quente-frio ainda não foi determinada, mas as proporções mais usadas são de 3-4 minutos quente para 1 minuto frio.
2. HIDROTERAPIA
• Banho de contraste:
• Consiste na imersão alternada em
água quente e fria.
• Podem ser utilizadas bacias (água
estacionária) ou turbilhões
dispostos em fila.
• O resultado é um exercício tido
como vascular, por resultar em um
efeito de “bomba”, estimulando o
fluxo sanguíneo periférico e
auxiliando no retorno venoso.
Cap 12: Banho de contraste
3. HIDROTERAPIA
• Os banhos de contraste são aplicados em
geral, em quadros subagudos ou
crônicos, para a remoção de edema e/ou
equimose.
• Este tto também pode melhorar a
circulação no membro contralateral.
• A proporção de tempo entre o frio e o
calor ainda não foi determinada
cientificamente, mas as mais utilizadas
são 3:1 e 4:1 (ou seja, 3 a 4 minutos em
imersão quente para 1 minuto em
imersão fria.
• O tto pode terminar tanto em imersão
fria como quente, dependendo do
estágio da lesão, do efeito desejado do
tto, e dos planos de atividade do
paciente após o tto.
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4. HIDROTERAPIA
• Quando se deseja vasoconstricção, o tto termina
após uma imersão fria.
• Se o efeito desejado é vasodilatação, o tto termina
após imersão quente.
• Em quadros subagudos, em geral o melhor é
terminar o tto em imersão fria.
• Em quadros crônicos, frequentemente a sessão é
encerrada após uma imersão quente.
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5. HIDROTERAPIA
• Efeitos sobre o ciclo de resposta à lesão.
• Os efeitos exatos ainda não estão claros.
• Teoricamente, a taxa metabólica celular aumenta ou
diminui em resposta à temperatura do tto.
• Contudo os banhos de contraste não parecem
influenciar muito as temperaturas dos tecidos
localizados a mais de 1 cm de profundidade.
• As séries de vasodilatações e vasoconstricções
aumentam a circulação tanto na extremidade tratada
quanto na oposta, resultando na ajuda da remoção do
edema.
• Também promove ↑ da A.D.M. e diminui a dor.
Cap 12: Banho de contraste
6. HIDROTERAPIA
• Instalação e aplicação.
• 1. Posicione os banhos o mais próximo
possível, sem se que toquem. O paciente deve
ser capaz de remover a parte do corpo de um
banho e mergulhá-la no outro.
• 2. Encha um banho com água em torno de
40,5°C a 43,3°C e o outro com água entre 10°
a 15,5°C.
• 3. Posicione o paciente em uma cadeira ou
banco, de modo que ele necessite de um
mínimo de movimento de um banho a outro.
Um cronômetro ou relógio de pulso para
determinar o tempo dos segmentos no tto.
• 4. Geralmente se começa com imersão em
calor.
Cap 12: Banho de contraste
7. HIDROTERAPIA
• 5. Faça com que o paciente alterne os ttos,
conforme o protocolo de aplicação.
• 6. O paciente deve ser monitorado (até
porque a temperatura da água deve variar
minimamente, sendo necessário
acrescentar mais água quente ou gelo para
manutenção da temperatura.
• 7. O tto termina em imersão quente
quando o efeito de vasodilatação é o
desejado e frio quando o efeito de
vasoconstricção for o desejado.
Cap 12: Banho de contraste
8. HIDROTERAPIA
• Duração do tto.
• Geralmente são administrados por 20
ou 30 minutos e podem ser repetidos
quando necessário.
• Precauções.
• Os mesmos cuidados com os
tratamentos com turbilhão se aplicam
aos banhos de contraste.
Cap 12: Banho de contraste
9. HIDROTERAPIA
• Indicações:
• Remoção de equimoses.
• Remoção de edema.
• Quadros inflamatórios crônicos ou subagudos.
• Circulação prejudicada (monitore o paciente
cuidadosamente).
• Redução da dor.
• Aumento da A.D.M.
Cap 12: Banho de contraste
10. HIDROTERAPIA
• Contra-indicações.
• Lesões agudas.
• Hipersensibilidade ao frio.
• Contra-indicações relativas ao
uso de turbilhões.
• Contra-indicações relativas à
aplicação de frio.
• Contra-indicações relativas à
aplicação de calor.
Cap 12: Banho de contraste
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• MARCUCCI, Fernando C. I. Histórico da Eletroterapia e
Eletroacupuntura. O Fisioterapeuta [site]. Disponível em:
http://ofisioterapeuta.blogspot.com/
• Starkey C. Agentes elétricos. In: Starkey C. Recursos terapêuticos em
fisioterapia. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2001.
• Low J, Reed A. Electrical stimulation of nerve and muscle. In:
Electrotherapy explained: principles and practice. 3ª ed. Oxford:
Butterworth-Heinemann; 2000.