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Análise FoliarAnálise Foliar
 Objetivos:Objetivos:
 Diagnósticos deDiagnósticos de
deficiências (¨fomedeficiências (¨fome
oculta¨).oculta¨).
 Confirmar sintomasConfirmar sintomas
visuais de deficiência.visuais de deficiência.
 Avaliação do nitrogênio.Avaliação do nitrogênio.
 Micronutrientes.Micronutrientes.
¨A diagnose foliar consiste em analisar-se o solo usando a planta como extratora¨.
Análise FoliarAnálise Foliar
 Fatores que influenciam a composição mineral das plantas:Fatores que influenciam a composição mineral das plantas:
 Fertilidade do SoloFertilidade do Solo
 Espécies, porta-enxerto e variedadesEspécies, porta-enxerto e variedades
 Parte da planta a ser amostrada (posição da folha)Parte da planta a ser amostrada (posição da folha)
 Idade da folhaIdade da folha
 Clima, principalmente chuva (efeito diluição e lavagem)Clima, principalmente chuva (efeito diluição e lavagem)
 Estágio fenológicoEstágio fenológico
 PulverizaçõesPulverizações
 Pragas e doençasPragas e doenças
Análise FoliarAnálise Foliar
Análise FoliarAnálise Foliar
Análise de FolhaAnálise de Folha
 AmostragemAmostragem – Retirar 30 a 50– Retirar 30 a 50
folhas por válvula (parcela), na basefolhas por válvula (parcela), na base
do primeiro cacho, no fim dodo primeiro cacho, no fim do
florescimento.florescimento.
 Outras épocas também poderão serOutras épocas também poderão ser
amostradas, desde que existaamostradas, desde que exista
padrão para interpretação dospadrão para interpretação dos
dados. Deve-se criar parâmetrosdados. Deve-se criar parâmetros
locais, a nível da fazenda,locais, a nível da fazenda,
escolhendo-se áreas que seescolhendo-se áreas que se
destacam quanto a produtividade,destacam quanto a produtividade,
qualidade dos frutos, entre outros.qualidade dos frutos, entre outros.
Representação Entre o Teor Foliar eRepresentação Entre o Teor Foliar e
ProduçãoProdução
Fonte: Malavolta et all, 1997
Teores Foliares em Relação ao Estado Nutricional da Planta.Teores Foliares em Relação ao Estado Nutricional da Planta.
Concentração Estado Nutricional da Planta ObservaçõesConcentração Estado Nutricional da Planta Observações
do Nutrientedo Nutriente
Deficiência Aguda Sintomas visuais e grandes respostas SintomasDeficiência Aguda Sintomas visuais e grandes respostas Sintomas
à adubação no solo ou foliar. Visuaisà adubação no solo ou foliar. Visuais
Deficiência Latente Sem sintomas visuais, mas ocorre me- Resposta deDeficiência Latente Sem sintomas visuais, mas ocorre me- Resposta de
¨Fome Oculta¨ lhoria em produção ou qualidade pela Produção¨Fome Oculta¨ lhoria em produção ou qualidade pela Produção
adubação.adubação.
Consumo de Luxo Bom crescimento, mas acúmulo desne-Consumo de Luxo Bom crescimento, mas acúmulo desne-
cessário do nutriente, com possíveiscessário do nutriente, com possíveis
desiquilíbrios nutricionais.desiquilíbrios nutricionais.
Excesso ou Decréscimo de produção, possivelmente ToxidadeExcesso ou Decréscimo de produção, possivelmente Toxidade
Toxidez com sintomas visuais.Toxidez com sintomas visuais.
Interpretação Resultados Análise de Folhas. Uva
de Mesa, média de três variedades e porta-
enxertos.
Inicio Frutificação Amolecimento
Nutriente Mínimo Máximo Tóxico Mínimo Máximo Tóxico
Nitrogênio Total (%) 1,60 2,70 1,50 2,40
Fósforo (%) 0,14 0,55 0,12 0,45
Potássio (%) 0,65 1,30 0,55 1,05
Cálcio (%) 1,20 2,20 1,50 2,40
Magnésio (%) 0,16 0,55 0,20 0,60
Boro (mg/kg) 15 80 > 80 25 100 750
Cobre (mg/kg) 3 3 200
Cloro (mg/kg) 0,5 0,5
Ferro (mg/kg) 60 60
Manganês (mg/kg) 10 250 > 250 10 300
Zinco (mg/kg) 15 15
Fonte: Yara/Kynoch, África do Sul
Análise Pecíolo Uva Thompson Floração
Interpretação
Nutriente Deficiente Baixo Adequado Excessivo
Nitrogênio Total (%) < 0,7 0,70 - 0,89 0,9 - 1,2 > 1,20
N - Nitrato (mg/kg) < 600 600 - 1.500 > 1.500 - 2.500
Fósforo (%) 0,15 - 0,19 0,20 - 0,29 0,30 - 0,49 > 0,49
Potássio (%) < 0,79 0,80 - 1,29 1,30 - 2,99 > 0,30
Cálcio (%) < 1,0 1,0 - 2,5
Magnésio (%) > 0,4
Sódio (%) > 0,5
Boro (mg/kg) < 25 25 - 30 30 - 70 > 70 - 100
Cobre (mg/kg) < 3 3 - 6 > 6
Cloro (mg/kg) > 1,0 - 1,5
Ferro (mg/kg) > 30
Manganês (mg/kg) < 25 25 - 500 > 500
Zinco (mg/kg) < 15 15 - 25 > 25
Fonte: Yara
Teores de Nutrientes Adequados na Folha da
Videira
Interpretação
Nutriente Limbo Pecíolo Folha completa
Nitrogênio (%) 2,4 - 2,6 2,5 - 2,7 3,2
Fósforo (%) 2,0 - 2,4 2,0 - 3,0 2,7
Potássio (%) 1,2 - 1,4 1,5 - 2,0 1,8
Cálcio (%) 2,5 - 3,5 3,0 - 4,0 1,6
Magnésio (%) 0,23 - 0,27 0,3 - 0,4 0,5
Enxofre (%) 4,0 - 5,0 2,0 - 3,0 3,5
Ferro (mg/kg) 100 - 150 100
Boro (mg/kg) 25 - 40 30 - 40 50
Manganês (mg/kg) 30 - 200 40 - 100 70
Zinco (mg/kg) 30 - 150 25 - 40 32
Fonte: EMBRAPA Semi-Árido, 2004
Relação Potássio/MagnésioRelação Potássio/Magnésio
Análise pecíolos no amolecimentoAnálise pecíolos no amolecimento
Relações K/MgRelações K/Mg InteraçõesInterações
< 1,0< 1,0 Deficiência de KDeficiência de K
1,0 – 2,01,0 – 2,0 Risco de deficiência KRisco de deficiência K
2,0 – 8,02,0 – 8,0 K e Mg suficientesK e Mg suficientes
8,0 – 10,08,0 – 10,0 Risco deficiência MgRisco deficiência Mg
> 10,0> 10,0 Deficiência de MgDeficiência de Mg
Fonte: Delas,1994

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analise foliar

  • 1. Análise FoliarAnálise Foliar  Objetivos:Objetivos:  Diagnósticos deDiagnósticos de deficiências (¨fomedeficiências (¨fome oculta¨).oculta¨).  Confirmar sintomasConfirmar sintomas visuais de deficiência.visuais de deficiência.  Avaliação do nitrogênio.Avaliação do nitrogênio.  Micronutrientes.Micronutrientes. ¨A diagnose foliar consiste em analisar-se o solo usando a planta como extratora¨.
  • 2. Análise FoliarAnálise Foliar  Fatores que influenciam a composição mineral das plantas:Fatores que influenciam a composição mineral das plantas:  Fertilidade do SoloFertilidade do Solo  Espécies, porta-enxerto e variedadesEspécies, porta-enxerto e variedades  Parte da planta a ser amostrada (posição da folha)Parte da planta a ser amostrada (posição da folha)  Idade da folhaIdade da folha  Clima, principalmente chuva (efeito diluição e lavagem)Clima, principalmente chuva (efeito diluição e lavagem)  Estágio fenológicoEstágio fenológico  PulverizaçõesPulverizações  Pragas e doençasPragas e doenças
  • 5. Análise de FolhaAnálise de Folha  AmostragemAmostragem – Retirar 30 a 50– Retirar 30 a 50 folhas por válvula (parcela), na basefolhas por válvula (parcela), na base do primeiro cacho, no fim dodo primeiro cacho, no fim do florescimento.florescimento.  Outras épocas também poderão serOutras épocas também poderão ser amostradas, desde que existaamostradas, desde que exista padrão para interpretação dospadrão para interpretação dos dados. Deve-se criar parâmetrosdados. Deve-se criar parâmetros locais, a nível da fazenda,locais, a nível da fazenda, escolhendo-se áreas que seescolhendo-se áreas que se destacam quanto a produtividade,destacam quanto a produtividade, qualidade dos frutos, entre outros.qualidade dos frutos, entre outros.
  • 6.
  • 7. Representação Entre o Teor Foliar eRepresentação Entre o Teor Foliar e ProduçãoProdução Fonte: Malavolta et all, 1997
  • 8. Teores Foliares em Relação ao Estado Nutricional da Planta.Teores Foliares em Relação ao Estado Nutricional da Planta. Concentração Estado Nutricional da Planta ObservaçõesConcentração Estado Nutricional da Planta Observações do Nutrientedo Nutriente Deficiência Aguda Sintomas visuais e grandes respostas SintomasDeficiência Aguda Sintomas visuais e grandes respostas Sintomas à adubação no solo ou foliar. Visuaisà adubação no solo ou foliar. Visuais Deficiência Latente Sem sintomas visuais, mas ocorre me- Resposta deDeficiência Latente Sem sintomas visuais, mas ocorre me- Resposta de ¨Fome Oculta¨ lhoria em produção ou qualidade pela Produção¨Fome Oculta¨ lhoria em produção ou qualidade pela Produção adubação.adubação. Consumo de Luxo Bom crescimento, mas acúmulo desne-Consumo de Luxo Bom crescimento, mas acúmulo desne- cessário do nutriente, com possíveiscessário do nutriente, com possíveis desiquilíbrios nutricionais.desiquilíbrios nutricionais. Excesso ou Decréscimo de produção, possivelmente ToxidadeExcesso ou Decréscimo de produção, possivelmente Toxidade Toxidez com sintomas visuais.Toxidez com sintomas visuais.
  • 9. Interpretação Resultados Análise de Folhas. Uva de Mesa, média de três variedades e porta- enxertos. Inicio Frutificação Amolecimento Nutriente Mínimo Máximo Tóxico Mínimo Máximo Tóxico Nitrogênio Total (%) 1,60 2,70 1,50 2,40 Fósforo (%) 0,14 0,55 0,12 0,45 Potássio (%) 0,65 1,30 0,55 1,05 Cálcio (%) 1,20 2,20 1,50 2,40 Magnésio (%) 0,16 0,55 0,20 0,60 Boro (mg/kg) 15 80 > 80 25 100 750 Cobre (mg/kg) 3 3 200 Cloro (mg/kg) 0,5 0,5 Ferro (mg/kg) 60 60 Manganês (mg/kg) 10 250 > 250 10 300 Zinco (mg/kg) 15 15 Fonte: Yara/Kynoch, África do Sul
  • 10. Análise Pecíolo Uva Thompson Floração Interpretação Nutriente Deficiente Baixo Adequado Excessivo Nitrogênio Total (%) < 0,7 0,70 - 0,89 0,9 - 1,2 > 1,20 N - Nitrato (mg/kg) < 600 600 - 1.500 > 1.500 - 2.500 Fósforo (%) 0,15 - 0,19 0,20 - 0,29 0,30 - 0,49 > 0,49 Potássio (%) < 0,79 0,80 - 1,29 1,30 - 2,99 > 0,30 Cálcio (%) < 1,0 1,0 - 2,5 Magnésio (%) > 0,4 Sódio (%) > 0,5 Boro (mg/kg) < 25 25 - 30 30 - 70 > 70 - 100 Cobre (mg/kg) < 3 3 - 6 > 6 Cloro (mg/kg) > 1,0 - 1,5 Ferro (mg/kg) > 30 Manganês (mg/kg) < 25 25 - 500 > 500 Zinco (mg/kg) < 15 15 - 25 > 25 Fonte: Yara
  • 11. Teores de Nutrientes Adequados na Folha da Videira Interpretação Nutriente Limbo Pecíolo Folha completa Nitrogênio (%) 2,4 - 2,6 2,5 - 2,7 3,2 Fósforo (%) 2,0 - 2,4 2,0 - 3,0 2,7 Potássio (%) 1,2 - 1,4 1,5 - 2,0 1,8 Cálcio (%) 2,5 - 3,5 3,0 - 4,0 1,6 Magnésio (%) 0,23 - 0,27 0,3 - 0,4 0,5 Enxofre (%) 4,0 - 5,0 2,0 - 3,0 3,5 Ferro (mg/kg) 100 - 150 100 Boro (mg/kg) 25 - 40 30 - 40 50 Manganês (mg/kg) 30 - 200 40 - 100 70 Zinco (mg/kg) 30 - 150 25 - 40 32 Fonte: EMBRAPA Semi-Árido, 2004
  • 12. Relação Potássio/MagnésioRelação Potássio/Magnésio Análise pecíolos no amolecimentoAnálise pecíolos no amolecimento Relações K/MgRelações K/Mg InteraçõesInterações < 1,0< 1,0 Deficiência de KDeficiência de K 1,0 – 2,01,0 – 2,0 Risco de deficiência KRisco de deficiência K 2,0 – 8,02,0 – 8,0 K e Mg suficientesK e Mg suficientes 8,0 – 10,08,0 – 10,0 Risco deficiência MgRisco deficiência Mg > 10,0> 10,0 Deficiência de MgDeficiência de Mg Fonte: Delas,1994