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Congresso de Viena,
Santa Aliança e
Revoluções de 1820
Congresso de Viena
Encontro diplomático ente os embaixadores das grandes potencias europeias,
que ocorreu entre 2 de maio de 1814 e 9 de junho de 1815, na capital austríaca,
com a intenção de de redefinir o mapa político da Europa após a derrota de
Napoleão Bonaparte, retomar a colonização, restaurar o trono das famílias reais
derrotas pelas tropas napoleônicas.
Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Paris, em
30 de Maio de 1814, que se estabeleciam as indenizações a pagar pela França
aos países vencedores. Mesmo diante do regresso do imperador Napoleão I do
exílio, tendo reassumido o poder da França em Março de 1815, as discussões
prosseguiram. O Ato Final do Congresso foi assinado nove dias antes da derrota
final de Napoleão na batalha de Waterloo em 18 de Junho de 1815.
Principais participantes
França: Charles Maurice de Talleyrand,ex ministro de Napoleão
Prússia: Karl August von Hardenberg, príncipe
Rússia: Alexandre I, czar
Inglaterra: Lord Castlereagh, negociador inglês
Áustria: Klemens Wenzel von Metternich, príncipe que presidio o congresso.
Objetivo
Reorganizar as fronteiras europeias, alteradas pelas conquistas de Napoleão,
e restaurar a ordem absolutista do Antigo Regime.
Após o fim da época napoleônica, que provocou mudanças políticas e
econômicas em toda a Europa, os países vencedores sentiram a necessidade
de selar um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade política na
Europa, para reprimir tentativas de revolução contra o absolutismo, como a
Revolução Francesa.
Princípios
O principio da legitimidade: defendido por Talleyrand, as dinastias que detinham o poder
no período anterior ao processo revolucionário francês deveriam reassumir seus tronos e
territórios, garantindo com isso que os Bourbons retornassem ao poder com a anuência
dos vencedores. Atendia os interesses dos Estados vencedores na guerra contra Napoleão
Bonaparte, mas ao mesmo tempo buscava salvaguardar a França de perdas territoriais,
assim como da intervenção estrangeira. Os representantes dos governos mais reacionários
acreditavam que poderiam, assim, restaurar o Antigo Regime e bloquear o avanço liberal.
O princípio do equilíbrio europeu: pregava que as potências que ganharam a guerra contra
a França teriam o direito sobre territórios fora do continente europeu e poderiam
permanecer com aqueles que já lhes pertenciam por merecimento pela participação na
luta contra Napoleão Bonaparte.
O princípio da restauração: Retornar com o absolutismo, recolocando a Europa na mesma
situação política em que se encontrava antes da Revolução Francesa, que guilhotinou ao rei
absolutista e criou um regime republicano, a República, que acabou com os privilégios reais
e instituiu o direito legítimo de propriedade aos burgueses. Os governos absolutistas
defendiam a intervenção militar nos reinos em que houvesse ameaça de revoltas liberais.
Medidas
No plano territorial...
O Congresso elaborou um novo mapa europeu, buscando uma estabilidade
continental, com base no principio do equilíbrio de poder, que anexou a Saxônia,
a Westfália, parte da Polônia e a região do rio Reno, retirada da França.
A Áustria ganhou a anexação de parte da região balcânica, mas perdeu a Bélgica
e teve de admitir a Confederação Germânica, que mais tarde daria origem a
Alemanha. A Rússia recebeu a Bessarábia e parte da Polônia e da Finlândia.
A Inglaterra obteve o que desejava nos mares, pontos estratégicos para seu
crescente comércio: a ilha de Malta, no Mediterrâneo; a colônia do cabo, no
extremo sul da África; e o Ceilão, no Índico.
O Império Francês
Europa após o Congresso de Viena
No plano político…
Com base no princípio da legitimidade, foram restauradas as dinastias
absolutistas destronadas por Napoleão, como a dos Bourbons, na
Espanha e na França, e a de Bragança em Portugal. Ali ocorreu a
restauração do Antigo Regime, das monarquias absolutistas, dos
privilégios da nobreza e do clero.
Medidas
Santa Aliança
Um pacto politico militar de caráter conservador, criado pelo czar Alexandre I
da Rússia formado, em 1815, ente a Prússia, Rússia e Áustria, que dava aos
países o poder de intervir nos países que se vissem ameaçados por
movimentos nacionalistas ou liberais, baseado no ideal intervencionista,
idealizado por Metternich.
O governo inglês não aderiu à Santa Aliança porque estava de olho no livre
comércio que as independências na América espanhola poderia lhe
proporcionar.
O Congresso de Viena foi uma tentativa de retorno ao regime absolutista
derrotado pela Revolução Francesa e pela expansão napoleônica.
Mas, na Europa do século XIX, não havia mais chance para o absolutismo, já que
o liberalismo estava alimentando diversos movimentos em toda parte. Nas
Américas, era período de independências e a Inglaterra se tornava a grande
potência com a industria a pleno vapor.
No entanto, graças ao princípio do Equilibro Europeu, estabelecido durante o
congresso, não houve nenhuma grande guerra em um período de 100 anos.
Conclusão sobre o Congresso de Viena
Revoluções de 1820
Conjunto de processos revolucionários realizados na Europa de caráter liberal e
nacionalista.
Essas revoluções se iniciaram por causa do princípio restauração, feito no
congresso de Viena, que ordenava a volta do absolutismo.
As revoluções, que começaram na França, se espalharam e deram início a outras
manifestos revolucionários em toda a Europa, como na Espanha, Portugal, Itália
e Grécia.
Estas revoltas e revoluções foram lideradas pela burguesia, e normalmente
tinham como objetivo o fim das monarquias.
Exemplo de revolução:
Revolução liberal do Porto
A Revolução Liberal portuguesa começou no Porto em 24 de agosto de 1820 ,
aproveitando a ausência do marechal Beresford, que havia viajado para o Brasil
para se avistar com D. João VI. Contando com total adesão das tropas e do
povo, os rebeldes vitoriosos conseguiram a adesão de Lisboa, a capital do reino,
onde foi instalada a Junta Provisional do Conselho do Reino, cujos compro­
missos eram o exercício do governo em nome do rei e a preparação dos
trabalhos constituintes. Assim, o absolu­tismo estava abolido e a regência de
Beresford deposta.
Em dezembro do mesmo ano, processaram-se as eleições para as Cortes
Constituintes, órgão supremo da revolução, que estabeleceu uma regência de
cinco mem­bros e iniciou os trabalhos de elaboração da Constituição. Em março
de 1821, foi aprovada a primeira constituição portuguesa, proclamada à nação e
jurada pelo rei, já em Portugal, no mês de setembro do mesmo ano.
Integrantes do grupo:
Beatriz Cristina
Celine Bernardo
Daniel Bello
Débora Souza
Hugo Mendes

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Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820

  • 1. Congresso de Viena, Santa Aliança e Revoluções de 1820
  • 2. Congresso de Viena Encontro diplomático ente os embaixadores das grandes potencias europeias, que ocorreu entre 2 de maio de 1814 e 9 de junho de 1815, na capital austríaca, com a intenção de de redefinir o mapa político da Europa após a derrota de Napoleão Bonaparte, retomar a colonização, restaurar o trono das famílias reais derrotas pelas tropas napoleônicas. Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Paris, em 30 de Maio de 1814, que se estabeleciam as indenizações a pagar pela França aos países vencedores. Mesmo diante do regresso do imperador Napoleão I do exílio, tendo reassumido o poder da França em Março de 1815, as discussões prosseguiram. O Ato Final do Congresso foi assinado nove dias antes da derrota final de Napoleão na batalha de Waterloo em 18 de Junho de 1815.
  • 3. Principais participantes França: Charles Maurice de Talleyrand,ex ministro de Napoleão Prússia: Karl August von Hardenberg, príncipe Rússia: Alexandre I, czar Inglaterra: Lord Castlereagh, negociador inglês Áustria: Klemens Wenzel von Metternich, príncipe que presidio o congresso.
  • 4. Objetivo Reorganizar as fronteiras europeias, alteradas pelas conquistas de Napoleão, e restaurar a ordem absolutista do Antigo Regime. Após o fim da época napoleônica, que provocou mudanças políticas e econômicas em toda a Europa, os países vencedores sentiram a necessidade de selar um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade política na Europa, para reprimir tentativas de revolução contra o absolutismo, como a Revolução Francesa.
  • 5. Princípios O principio da legitimidade: defendido por Talleyrand, as dinastias que detinham o poder no período anterior ao processo revolucionário francês deveriam reassumir seus tronos e territórios, garantindo com isso que os Bourbons retornassem ao poder com a anuência dos vencedores. Atendia os interesses dos Estados vencedores na guerra contra Napoleão Bonaparte, mas ao mesmo tempo buscava salvaguardar a França de perdas territoriais, assim como da intervenção estrangeira. Os representantes dos governos mais reacionários acreditavam que poderiam, assim, restaurar o Antigo Regime e bloquear o avanço liberal. O princípio do equilíbrio europeu: pregava que as potências que ganharam a guerra contra a França teriam o direito sobre territórios fora do continente europeu e poderiam permanecer com aqueles que já lhes pertenciam por merecimento pela participação na luta contra Napoleão Bonaparte. O princípio da restauração: Retornar com o absolutismo, recolocando a Europa na mesma situação política em que se encontrava antes da Revolução Francesa, que guilhotinou ao rei absolutista e criou um regime republicano, a República, que acabou com os privilégios reais e instituiu o direito legítimo de propriedade aos burgueses. Os governos absolutistas defendiam a intervenção militar nos reinos em que houvesse ameaça de revoltas liberais.
  • 6. Medidas No plano territorial... O Congresso elaborou um novo mapa europeu, buscando uma estabilidade continental, com base no principio do equilíbrio de poder, que anexou a Saxônia, a Westfália, parte da Polônia e a região do rio Reno, retirada da França. A Áustria ganhou a anexação de parte da região balcânica, mas perdeu a Bélgica e teve de admitir a Confederação Germânica, que mais tarde daria origem a Alemanha. A Rússia recebeu a Bessarábia e parte da Polônia e da Finlândia. A Inglaterra obteve o que desejava nos mares, pontos estratégicos para seu crescente comércio: a ilha de Malta, no Mediterrâneo; a colônia do cabo, no extremo sul da África; e o Ceilão, no Índico.
  • 8. Europa após o Congresso de Viena
  • 9. No plano político… Com base no princípio da legitimidade, foram restauradas as dinastias absolutistas destronadas por Napoleão, como a dos Bourbons, na Espanha e na França, e a de Bragança em Portugal. Ali ocorreu a restauração do Antigo Regime, das monarquias absolutistas, dos privilégios da nobreza e do clero. Medidas
  • 10. Santa Aliança Um pacto politico militar de caráter conservador, criado pelo czar Alexandre I da Rússia formado, em 1815, ente a Prússia, Rússia e Áustria, que dava aos países o poder de intervir nos países que se vissem ameaçados por movimentos nacionalistas ou liberais, baseado no ideal intervencionista, idealizado por Metternich. O governo inglês não aderiu à Santa Aliança porque estava de olho no livre comércio que as independências na América espanhola poderia lhe proporcionar.
  • 11. O Congresso de Viena foi uma tentativa de retorno ao regime absolutista derrotado pela Revolução Francesa e pela expansão napoleônica. Mas, na Europa do século XIX, não havia mais chance para o absolutismo, já que o liberalismo estava alimentando diversos movimentos em toda parte. Nas Américas, era período de independências e a Inglaterra se tornava a grande potência com a industria a pleno vapor. No entanto, graças ao princípio do Equilibro Europeu, estabelecido durante o congresso, não houve nenhuma grande guerra em um período de 100 anos. Conclusão sobre o Congresso de Viena
  • 12. Revoluções de 1820 Conjunto de processos revolucionários realizados na Europa de caráter liberal e nacionalista. Essas revoluções se iniciaram por causa do princípio restauração, feito no congresso de Viena, que ordenava a volta do absolutismo. As revoluções, que começaram na França, se espalharam e deram início a outras manifestos revolucionários em toda a Europa, como na Espanha, Portugal, Itália e Grécia. Estas revoltas e revoluções foram lideradas pela burguesia, e normalmente tinham como objetivo o fim das monarquias.
  • 13. Exemplo de revolução: Revolução liberal do Porto A Revolução Liberal portuguesa começou no Porto em 24 de agosto de 1820 , aproveitando a ausência do marechal Beresford, que havia viajado para o Brasil para se avistar com D. João VI. Contando com total adesão das tropas e do povo, os rebeldes vitoriosos conseguiram a adesão de Lisboa, a capital do reino, onde foi instalada a Junta Provisional do Conselho do Reino, cujos compro­ missos eram o exercício do governo em nome do rei e a preparação dos trabalhos constituintes. Assim, o absolu­tismo estava abolido e a regência de Beresford deposta. Em dezembro do mesmo ano, processaram-se as eleições para as Cortes Constituintes, órgão supremo da revolução, que estabeleceu uma regência de cinco mem­bros e iniciou os trabalhos de elaboração da Constituição. Em março de 1821, foi aprovada a primeira constituição portuguesa, proclamada à nação e jurada pelo rei, já em Portugal, no mês de setembro do mesmo ano.
  • 14. Integrantes do grupo: Beatriz Cristina Celine Bernardo Daniel Bello Débora Souza Hugo Mendes