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Atualmente, muito se tem falado a respeito do uso de
diagnósticos psiquiátricos para justificar problemas de aprendizado,
de comportamento, ou até mesmo dificuldade dos pais em educar
seus filhos. O diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) é um bom exemplo. Muito presente na
mídia, esse quadro reúne tanto admiradores como opositores. Outro
tópico bastante polêmico é o uso de medicações em crianças e
adolescentes.
Existe mesmo TDAH?
Você já deve ter se deparado com crianças que não
conseguem parar quietas, estão o tempo todo “aprontando”, “a
mil”, como se estivessem “ligadas na tomada”. Muitas vezes
essas crianças parecem não ouvir quando chamadas, e quando
“ouvem” parecem ter muita dificuldade em se organizar para
fazer o que lhes é pedido.
Frequentemente têm dificuldade em aguardar sua vez nas
atividades, interrompem os outros, mudam de assunto de forma
recorrente e agem impulsivamente, chegando a apresentar
comportamentos agressivos. Na escola essas crianças apresentam,
freqüentemente, dificuldades no aprendizado, assim como no
relacionamento com seus colegas, levando tanto a repetências quanto
à evasão escolar, a expulsões e a sentimentos de menos valia e baixa
auto-estima.
Existe mesmo TDAH?
Epidemiologia do TDAH
Estudos epidemiológicos
realizados em diversos países,
com características culturais
muito diversas, revelaram que o
TDAH existe em todas as
culturas. Esses estudos
comprovam que o TDAH NÃO é
secundário a fatores ambientais
como estilo de educação dos pais
(a famosa “falta de limites”) ou
consequência de conflitos
psicológicos.
Um estudo avaliou os resultados
de mais de 8 mil estudos em todo o
mundo e conseguiu demonstrar que a
estimativa mais correta para a
prevalência de TDAH seria de 5% da
população infantil mundial (Polanczyck
e cols., 2007). Para explicar melhor a
relevância desses achados, imagine uma
classe de 40 alunos. Considerando uma
taxa de 5%, a estimativa é que ao menos
duas crianças da classe sejam
portadoras de TDAH!
Epidemiologia do TDAH
Quando se avalia as frequências nas
clínicas ou ambulatórios para atendimento
de saúde mental, encontra-se que o TDAH é
o transtorno mais comumente encaminhado
para serviços especializados em psiquiatria
da infância e da adolescência. Apesar de ser
mais freqüente na infância, existem
evidências crescentes de que o TDAH afeta
pessoas de todas as idades, e que cerca de 60
a 80 % das crianças com TDAH mantêm os
sintomas na adolescência e na vida adulta.
Epidemiologia do TDAH
Diagnóstico do TDAH
O diagnóstico de TDAH é clínico. Não existe, até o
momento, NENHUM exame ou teste que possa sozinho dar seu
diagnóstico, nem mesmo os mais modernos tais como ressonância
magnética funcional, eletroencefalograma digital ou dosagem de
substâncias no sangue ou em fios de cabelo. Para se elaborar um
diagnóstico correto dessa condição são necessárias várias
avaliações, muitas vezes com abordagem multidisciplinar.
A avaliação clínica deve coletar informações não apenas da
observação da criança durante a consulta, mas também realizar
entrevista com os pais e/ou cuidadores dessa criança, solicitar
informações da escola que acriança frequenta sobre seu
comportamento, sociabilidade e aprendizado, além da utilização de
escalas de avaliação da presença e gravidade dos sintomas. Após
reunir todas essas informações, deve-se avaliar se o paciente preenche
os critérios diagnósticos para o TDAH. Esses critérios diagnósticos
estão descritos nos manuais de classificação (DSM/CID).
Diagnóstico do TDAH
Lista de Sintomas doTDAHde acordo com o DSM-IV:
A. Ou a presença de seis (ou mais) sintomas de desatenção
persistiram pelo período mínimo de seis meses, em grau mal
adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento OU a
presença de seis (ou mais) dos seguintes sintomas de
hiperatividade/impulsividade, por no mínimo seis meses, em um grau
mal-adaptativo e inconsistente com o desenvolvimento.
B. Alguns dos sintomas de desatenção ou
hiperatividade/impulsividade já estavam
presentes antes dos 7 anos de idade;
C. Algum comprometimento causado pelos
sintomas está presente em 2 ou mais
contextos [p. ex. na escola (ou trabalho) e
em casa];
D. Deve haver claras evidências de
comprometimento clinicamente importante
no funcionamento social, acadêmico ou
ocupacional;
Lista de Sintomas doTDAHde acordo com o DSM-IV:
E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um
transtorno global do desenvolvimento, esquizofrenia ou outro
transtorno psicótico, nem são melhor explicados por outro
transtorno mental (p. ex. transtorno do humor, transtorno de
ansiedade, transtorno dissociativo ou transtorno de personalidade.
Lista de Sintomas doTDAHde acordo com o DSM-IV:
Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na
sala de aula
Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na
sala de aula
Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na
sala de aula
Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na
sala de aula
Sintomas de TDAH
Esses sintomas são comuns no
dia-a-dia. Várias pessoas, ao lerem
esses critérios rapidamente, dizem
logo que apresentam vários deles e
perguntam se têm TDAH. É
importante ressaltar que é bem
possível que alguns desses sintomas
estejam presentes em menor ou maior
intensidade em várias pessoas, sem
causar grandes prejuízos em nenhuma
área específica de sua vida.
Sintomas de TDAH
Entretanto, para o diagnóstico
de TDAH, é necessário ter também
algumas outras características. Por
exemplo, é provável que qualquer
pessoa fique desatenta ao assistir uma
aula sobre um assunto que nunca
ouviu falar ou tem dificuldade de
entender. A pessoa com TDAH não
consegue focar a atenção mesmo
quando está familiarizada com o
assunto.
Sintomas de TDAH
Existe apenas um diagnóstico de
TDAH, com três formas de apresentação de
acordo com os tipos de sintomas
predominantes. Ou seja, a pessoa
pertencerá ao subtipo predominantemente
desatento caso tenha ao menos seis
sintomas de desatenção; ao subtipo
predominantemente hiperativo/impulsivo
caso tenha ao menos seis sintomas de
hiperatividade/impulsividade; e ao sub-tipo
combinado caso apresente no mínimo seis
sintomas de desatenção e seis sintomas de
hiperatividade/impulsividade.
Consequências doTDAH para a escolarização
 Estudos de acompanhamento prospectivo demonstraram que o
TDAH é fator de risco para baixo desempenho acadêmico crônico e
para altos índices de abandono escolar;
 A maioria das suspensões e expulsões ocorrem com crianças com
TDAH;
 Adolescentes com TDAH apresentam maior risco de abandono
escolar ao longo do ensino fundamental ou de não continuidade após
o ensino fundamental, o que causa importante impacto ao longo da
vida adulta na auto-estima, nas opções vocacionais e profissionais e
na socialização dos indivíduos;
 As dificuldades enfrentadas pelos alunos com TDAH na escola,
muitas vezes, são principalmente atribuídas às dificuldades
comportamentais por eles apresentadas.
Funções Psíquicas Comprometidas Na Pessoa com TDAH
 O TDAH é compreendido hoje em dia como um transtorno que
compromete principalmente o funcionamento da região frontal do
cérebro, responsável, entre outras atividades, pelas funções
executivas (FE);
 As FE são importantes elaboração do raciocínio abstrato;
alternância de tarefas; planejamento e organização das atividades;
elaboração de objetivos; geração de hipóteses; fluência e memória
operacional;resolução de problemas; formação de conceitos; inibição
de comportamentos; auto-monitoramento; iniciativa; auto-controle;
flexibilidade mental; controle da atenção; manutenção de esforço
sustentado; antecipação; regulação de comportamentos; e
criatividade.
Funções Executivas E Os Possíveis Déficits Associados
Causas Do TDAH
O TDAH é um transtorno multifatorial, com total interação
entre fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos, determinando o
conjunto de características que identificam uma pessoa. Em estudos
genéticos esse conjunto é chamado de características de “fenótipo”.
Causas Do TDAH
 O fator genético tem grande influência no surgimento do TDAH.
Estudos de famílias, de gêmeos e adotados revelaram que a
probabilidade de fatores genéticos determinarem sintomas de TDAH
é quase tão alta quanto a probabilidade de filhos de pais altos
também serem altos;
 Os fatores ambientais que mais têm sido associados a um risco
aumentado para a criança desenvolver TDAH são o abuso materno
de nicotina e de álcool durante a gestação;
Tratamento
O tratamento do TDAH envolve abordagens múltiplas:
 Intervenções psicoeducacionais: família, paciente e escola;
 Intervenções psicoterapêuticas e/ou psicopedagógica;
 Intervenções psicofarmacológicas.
Tratamento
 Esclarecimento familiar sobre o TDAH:
Este é o primeiro passo. É fundamental para que noções
erradas possam ser corrigidas e “rótulos”´- como os de preguiçosos
ou burro – possam ser removidos. Também possibilita à família um
momento para que possa ventilar as suas angústias e as suas dúvidas
sobre os vários aspectos deste transtorno.
Tratamento
 Intervenção Psicoterápica:
As crianças e adolescentes com
TDAH necessitam, na maioria das vezes,
de algum acompanhamento
psicoterápico. A decisão do tipo de
intervenção a ser utilizada deve ser
sempre tomada pelo profissional de
saúde mental que estiver atendendo a
criança e sua família. Entretanto, estudos
científicos indicam que intervenções que
têm como base estratégias cognitivo-
comportamentais são fundamentais para
o manejo dos sintomas.
Tratamento
 Intervenção Psicopedagógica:
Cerca de 25 a 30% das crianças e adolescentes com TDAH
apresentam problemas de aprendizagem secundários ou associados
ao transtorno. Nesses casos, a intervenção psicopedagógica é
fundamental. Como muitos estudantes são diagnosticados
tardiamente, existem lacunas de aprendizagem que necessitam ser
abordadas por meio de um trabalho de reconstrução de habilidades e
conteúdos, devendo ser feira por um profissional especializado
(psicopedagogo ou fonoaudiólogo).
Tratamento
 Medicação:
O TDA/H é de origem neurobiológica e que algumas
medicações podem ajudar no controle da atenção, da atividade e
coordenação motora, da impulsividade, da percepção e organização
da espacialidade, assim como em outros aspectos. Por consequência
haverá melhora no seu desempenho pedagógico. É importante
salientar que as medicações não interferem na “forma de ser” das
pessoas e nem em hábitos já formados. Assim a medicação não gera
vontade de estudar, nem acaba com a procrastinação crônica dos
portadores de TDA/H.
Tratamento
 Medicação:
Um dos indícios claros de prognóstico positivo, é a melhora
na escrita do aluno, como se pode ver a seguir, com
aproximadamente 40 dias de diferença:
Tratamento
 Medicação:
Estudos demonstram que mais de 70% das crianças e
adolescentes apresentam melhoras significativas com o uso correto
da medicação. Mas, não há como prever se o indivíduo fará parte do
grupo que irá responder à medicação.
As medicações mais testadas e usadas na prática clínica são
os chamados estimulantes. No Brasil dispomos apenas de um
representante dessa classe, o metilfenidato, comercializado como
ritalina. Outra classe de medicamentos que mostrou eficácia é a dos
antidepressivos tricíclicos, com vários representantes no Brasil:
nortriptilina (Pamelor), imipramina (Tofranil).
PapelDo Professor Diagnósticoe Tratamento
Os professores têm uma
condição privilegiada de observação
do comportamento das crianças sob os
seus cuidados, pois as observam em
uma grande variedade de situações,
tais como em atividades individuais
dirigidas, em atividades de trabalho
grupal, em atividades de lazer,durante
a interação com outros adultos e com
crianças de diversas idades
PapelDo Professor Diagnósticoe Tratamento
O fato dos professores terem
experiência com um grande número de
crianças possibilita a distinção entre os
comportamentos esperados para a faixa
etária e os comportamentos atípicos.
Como os professores passam bastante
tempo com as crianças, às vezes até mais
que os pais (principalmente na pré-escola
e nas séries iniciais do ensino
fundamental), têm o potencial de
perceber o problema antes deles, ao
menos que existe algo errado com a
criança.
PapelDo Professor Diagnósticoe Tratamento
Essa possibilidade de identificar precocemente os
sintomas e encaminhar a criança o mais rápido possível para
a avaliação médica transforma não apenas os professores,
mas toda a equipe técnica da escola em peças fundamentais
no processo diagnóstico e de tratamento do TDAH.
Estratégias ParaO ManejoDe CriançasCom TDAH
na Escola
 Sente-o na frente, com pouco acesso a outros alunos ou sentado
ao lado de quem não vai lhe “render assunto”;
 Não se incomode por ele não conseguir ficar parado nem
silencioso;
 Separe-o de outro aluno com as mesmas características;
 Dê-lhe tarefas extras, como apagar o quadro, buscar algo na
secretaria, etc;
 Use os comandos: “pare, pense, agora responda”, quando perceber
que sua impulsividade vai dominar sua ação;
 Interrompa atritos entre ele e outro(s) aluno(s) para que você não
perca o domínio da sala de aula e a impulsividade não desague em
agressividade;
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TDAH

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  • 23. Atualmente, muito se tem falado a respeito do uso de diagnósticos psiquiátricos para justificar problemas de aprendizado, de comportamento, ou até mesmo dificuldade dos pais em educar seus filhos. O diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um bom exemplo. Muito presente na mídia, esse quadro reúne tanto admiradores como opositores. Outro tópico bastante polêmico é o uso de medicações em crianças e adolescentes.
  • 24. Existe mesmo TDAH? Você já deve ter se deparado com crianças que não conseguem parar quietas, estão o tempo todo “aprontando”, “a mil”, como se estivessem “ligadas na tomada”. Muitas vezes essas crianças parecem não ouvir quando chamadas, e quando “ouvem” parecem ter muita dificuldade em se organizar para fazer o que lhes é pedido.
  • 25. Frequentemente têm dificuldade em aguardar sua vez nas atividades, interrompem os outros, mudam de assunto de forma recorrente e agem impulsivamente, chegando a apresentar comportamentos agressivos. Na escola essas crianças apresentam, freqüentemente, dificuldades no aprendizado, assim como no relacionamento com seus colegas, levando tanto a repetências quanto à evasão escolar, a expulsões e a sentimentos de menos valia e baixa auto-estima. Existe mesmo TDAH?
  • 26. Epidemiologia do TDAH Estudos epidemiológicos realizados em diversos países, com características culturais muito diversas, revelaram que o TDAH existe em todas as culturas. Esses estudos comprovam que o TDAH NÃO é secundário a fatores ambientais como estilo de educação dos pais (a famosa “falta de limites”) ou consequência de conflitos psicológicos.
  • 27. Um estudo avaliou os resultados de mais de 8 mil estudos em todo o mundo e conseguiu demonstrar que a estimativa mais correta para a prevalência de TDAH seria de 5% da população infantil mundial (Polanczyck e cols., 2007). Para explicar melhor a relevância desses achados, imagine uma classe de 40 alunos. Considerando uma taxa de 5%, a estimativa é que ao menos duas crianças da classe sejam portadoras de TDAH! Epidemiologia do TDAH
  • 28. Quando se avalia as frequências nas clínicas ou ambulatórios para atendimento de saúde mental, encontra-se que o TDAH é o transtorno mais comumente encaminhado para serviços especializados em psiquiatria da infância e da adolescência. Apesar de ser mais freqüente na infância, existem evidências crescentes de que o TDAH afeta pessoas de todas as idades, e que cerca de 60 a 80 % das crianças com TDAH mantêm os sintomas na adolescência e na vida adulta. Epidemiologia do TDAH
  • 29.
  • 30. Diagnóstico do TDAH O diagnóstico de TDAH é clínico. Não existe, até o momento, NENHUM exame ou teste que possa sozinho dar seu diagnóstico, nem mesmo os mais modernos tais como ressonância magnética funcional, eletroencefalograma digital ou dosagem de substâncias no sangue ou em fios de cabelo. Para se elaborar um diagnóstico correto dessa condição são necessárias várias avaliações, muitas vezes com abordagem multidisciplinar.
  • 31. A avaliação clínica deve coletar informações não apenas da observação da criança durante a consulta, mas também realizar entrevista com os pais e/ou cuidadores dessa criança, solicitar informações da escola que acriança frequenta sobre seu comportamento, sociabilidade e aprendizado, além da utilização de escalas de avaliação da presença e gravidade dos sintomas. Após reunir todas essas informações, deve-se avaliar se o paciente preenche os critérios diagnósticos para o TDAH. Esses critérios diagnósticos estão descritos nos manuais de classificação (DSM/CID). Diagnóstico do TDAH
  • 32. Lista de Sintomas doTDAHde acordo com o DSM-IV: A. Ou a presença de seis (ou mais) sintomas de desatenção persistiram pelo período mínimo de seis meses, em grau mal adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento OU a presença de seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade/impulsividade, por no mínimo seis meses, em um grau mal-adaptativo e inconsistente com o desenvolvimento.
  • 33. B. Alguns dos sintomas de desatenção ou hiperatividade/impulsividade já estavam presentes antes dos 7 anos de idade; C. Algum comprometimento causado pelos sintomas está presente em 2 ou mais contextos [p. ex. na escola (ou trabalho) e em casa]; D. Deve haver claras evidências de comprometimento clinicamente importante no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional; Lista de Sintomas doTDAHde acordo com o DSM-IV:
  • 34. E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um transtorno global do desenvolvimento, esquizofrenia ou outro transtorno psicótico, nem são melhor explicados por outro transtorno mental (p. ex. transtorno do humor, transtorno de ansiedade, transtorno dissociativo ou transtorno de personalidade. Lista de Sintomas doTDAHde acordo com o DSM-IV:
  • 35. Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na sala de aula
  • 36. Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na sala de aula
  • 37. Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na sala de aula
  • 38. Sintomas de TDAHe exemplos de sua apresentação na sala de aula
  • 39. Sintomas de TDAH Esses sintomas são comuns no dia-a-dia. Várias pessoas, ao lerem esses critérios rapidamente, dizem logo que apresentam vários deles e perguntam se têm TDAH. É importante ressaltar que é bem possível que alguns desses sintomas estejam presentes em menor ou maior intensidade em várias pessoas, sem causar grandes prejuízos em nenhuma área específica de sua vida.
  • 40.
  • 41. Sintomas de TDAH Entretanto, para o diagnóstico de TDAH, é necessário ter também algumas outras características. Por exemplo, é provável que qualquer pessoa fique desatenta ao assistir uma aula sobre um assunto que nunca ouviu falar ou tem dificuldade de entender. A pessoa com TDAH não consegue focar a atenção mesmo quando está familiarizada com o assunto.
  • 42. Sintomas de TDAH Existe apenas um diagnóstico de TDAH, com três formas de apresentação de acordo com os tipos de sintomas predominantes. Ou seja, a pessoa pertencerá ao subtipo predominantemente desatento caso tenha ao menos seis sintomas de desatenção; ao subtipo predominantemente hiperativo/impulsivo caso tenha ao menos seis sintomas de hiperatividade/impulsividade; e ao sub-tipo combinado caso apresente no mínimo seis sintomas de desatenção e seis sintomas de hiperatividade/impulsividade.
  • 43. Consequências doTDAH para a escolarização  Estudos de acompanhamento prospectivo demonstraram que o TDAH é fator de risco para baixo desempenho acadêmico crônico e para altos índices de abandono escolar;  A maioria das suspensões e expulsões ocorrem com crianças com TDAH;  Adolescentes com TDAH apresentam maior risco de abandono escolar ao longo do ensino fundamental ou de não continuidade após o ensino fundamental, o que causa importante impacto ao longo da vida adulta na auto-estima, nas opções vocacionais e profissionais e na socialização dos indivíduos;  As dificuldades enfrentadas pelos alunos com TDAH na escola, muitas vezes, são principalmente atribuídas às dificuldades comportamentais por eles apresentadas.
  • 44. Funções Psíquicas Comprometidas Na Pessoa com TDAH  O TDAH é compreendido hoje em dia como um transtorno que compromete principalmente o funcionamento da região frontal do cérebro, responsável, entre outras atividades, pelas funções executivas (FE);  As FE são importantes elaboração do raciocínio abstrato; alternância de tarefas; planejamento e organização das atividades; elaboração de objetivos; geração de hipóteses; fluência e memória operacional;resolução de problemas; formação de conceitos; inibição de comportamentos; auto-monitoramento; iniciativa; auto-controle; flexibilidade mental; controle da atenção; manutenção de esforço sustentado; antecipação; regulação de comportamentos; e criatividade.
  • 45.
  • 46. Funções Executivas E Os Possíveis Déficits Associados
  • 47. Causas Do TDAH O TDAH é um transtorno multifatorial, com total interação entre fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos, determinando o conjunto de características que identificam uma pessoa. Em estudos genéticos esse conjunto é chamado de características de “fenótipo”.
  • 48. Causas Do TDAH  O fator genético tem grande influência no surgimento do TDAH. Estudos de famílias, de gêmeos e adotados revelaram que a probabilidade de fatores genéticos determinarem sintomas de TDAH é quase tão alta quanto a probabilidade de filhos de pais altos também serem altos;  Os fatores ambientais que mais têm sido associados a um risco aumentado para a criança desenvolver TDAH são o abuso materno de nicotina e de álcool durante a gestação;
  • 49. Tratamento O tratamento do TDAH envolve abordagens múltiplas:  Intervenções psicoeducacionais: família, paciente e escola;  Intervenções psicoterapêuticas e/ou psicopedagógica;  Intervenções psicofarmacológicas.
  • 50. Tratamento  Esclarecimento familiar sobre o TDAH: Este é o primeiro passo. É fundamental para que noções erradas possam ser corrigidas e “rótulos”´- como os de preguiçosos ou burro – possam ser removidos. Também possibilita à família um momento para que possa ventilar as suas angústias e as suas dúvidas sobre os vários aspectos deste transtorno.
  • 51. Tratamento  Intervenção Psicoterápica: As crianças e adolescentes com TDAH necessitam, na maioria das vezes, de algum acompanhamento psicoterápico. A decisão do tipo de intervenção a ser utilizada deve ser sempre tomada pelo profissional de saúde mental que estiver atendendo a criança e sua família. Entretanto, estudos científicos indicam que intervenções que têm como base estratégias cognitivo- comportamentais são fundamentais para o manejo dos sintomas.
  • 52. Tratamento  Intervenção Psicopedagógica: Cerca de 25 a 30% das crianças e adolescentes com TDAH apresentam problemas de aprendizagem secundários ou associados ao transtorno. Nesses casos, a intervenção psicopedagógica é fundamental. Como muitos estudantes são diagnosticados tardiamente, existem lacunas de aprendizagem que necessitam ser abordadas por meio de um trabalho de reconstrução de habilidades e conteúdos, devendo ser feira por um profissional especializado (psicopedagogo ou fonoaudiólogo).
  • 53. Tratamento  Medicação: O TDA/H é de origem neurobiológica e que algumas medicações podem ajudar no controle da atenção, da atividade e coordenação motora, da impulsividade, da percepção e organização da espacialidade, assim como em outros aspectos. Por consequência haverá melhora no seu desempenho pedagógico. É importante salientar que as medicações não interferem na “forma de ser” das pessoas e nem em hábitos já formados. Assim a medicação não gera vontade de estudar, nem acaba com a procrastinação crônica dos portadores de TDA/H.
  • 54. Tratamento  Medicação: Um dos indícios claros de prognóstico positivo, é a melhora na escrita do aluno, como se pode ver a seguir, com aproximadamente 40 dias de diferença:
  • 55.
  • 56. Tratamento  Medicação: Estudos demonstram que mais de 70% das crianças e adolescentes apresentam melhoras significativas com o uso correto da medicação. Mas, não há como prever se o indivíduo fará parte do grupo que irá responder à medicação. As medicações mais testadas e usadas na prática clínica são os chamados estimulantes. No Brasil dispomos apenas de um representante dessa classe, o metilfenidato, comercializado como ritalina. Outra classe de medicamentos que mostrou eficácia é a dos antidepressivos tricíclicos, com vários representantes no Brasil: nortriptilina (Pamelor), imipramina (Tofranil).
  • 57. PapelDo Professor Diagnósticoe Tratamento Os professores têm uma condição privilegiada de observação do comportamento das crianças sob os seus cuidados, pois as observam em uma grande variedade de situações, tais como em atividades individuais dirigidas, em atividades de trabalho grupal, em atividades de lazer,durante a interação com outros adultos e com crianças de diversas idades
  • 58. PapelDo Professor Diagnósticoe Tratamento O fato dos professores terem experiência com um grande número de crianças possibilita a distinção entre os comportamentos esperados para a faixa etária e os comportamentos atípicos. Como os professores passam bastante tempo com as crianças, às vezes até mais que os pais (principalmente na pré-escola e nas séries iniciais do ensino fundamental), têm o potencial de perceber o problema antes deles, ao menos que existe algo errado com a criança.
  • 59. PapelDo Professor Diagnósticoe Tratamento Essa possibilidade de identificar precocemente os sintomas e encaminhar a criança o mais rápido possível para a avaliação médica transforma não apenas os professores, mas toda a equipe técnica da escola em peças fundamentais no processo diagnóstico e de tratamento do TDAH.
  • 60.
  • 61. Estratégias ParaO ManejoDe CriançasCom TDAH na Escola  Sente-o na frente, com pouco acesso a outros alunos ou sentado ao lado de quem não vai lhe “render assunto”;  Não se incomode por ele não conseguir ficar parado nem silencioso;  Separe-o de outro aluno com as mesmas características;  Dê-lhe tarefas extras, como apagar o quadro, buscar algo na secretaria, etc;  Use os comandos: “pare, pense, agora responda”, quando perceber que sua impulsividade vai dominar sua ação;  Interrompa atritos entre ele e outro(s) aluno(s) para que você não perca o domínio da sala de aula e a impulsividade não desague em agressividade;