1. Oriente Médio
Faculdade Nossa Senhora de Lourdes
Docente: Jaime Carneiro
Disciplina: História da Ásia
Discentes: Caroline Pires, Danilo S.
Ribeiro, Irlan Barreto
2. PERSAS
• Os persas formaram o maior império
do Oriente Antigo, unificando vários
povos do Crescente Fértil, suas
fronteiras se estendiam do Mar
Mediterrâneo até o Oceano Índico.
Habitavam o planalto do Irã, situado a
leste da Mesopotâmia, uma região
semi-árida, com montanhas, ricas em
minerais, desertos e poucos vales
férteis, de clima seco, com grandes
oscilações de temperatura.
• Este povo dedicou-se às atividades
comerciais, fazendo do comércio a
principal fonte de desenvolvimento
econômico.
3. • Ciro foi o fundador do
império persa.
• Ciro unificou as
tribos, formou um exército
e invadiu territórios
vizinhos.
• O império foi dividido
em províncias
governamentais.
• O Estado realizou grandes
obras públicas como canais
de irrigação e redes de
estradas.
• Os persas permitiam que os
povos dominados
conservassem
costumes, idiomas e
religião.
4. • Era dividido em 20
províncias (Satrapias)
dotadas de relativa
autonomia e um sistema de
comunicação postal.
• Cada (Satrápia) era
administrada por um
governador, responsável
perante o imperador.
• O império era unificado por
uma língua única.
• A civilização persa criou uma
nova religião, o
modeismo, fundado por
Zaratustra.
• Acreditavam
na importância da alma, no
fim do mundo e no
julgamento final.
5. MESOPOTÂMIA
• A Mesopotâmia é uma
planície entre os rios Tigre e
Eufrates, onde hoje está o
Iraque.
• Os rios permitiram o
desenvolvimento da
agricultura
• A população drenou
os pântanos, escavou os
canais de irrigação e
reservatórios.
• Muitas civilizações se
desenvolveram na região ao
longo dos séculos:
Sumérios, Babilônios, Assírios,
Caldeus dentre outros.
6. SUMÉRIOS
• Primeiro povo a criar uma vida urbana
na Mesopotâmia
• Fundaram cidades, desenvolveram a
escrita cuneiforme, sua autoridade
máxima era o Rei.
• Cada cidade era governada por um
patesi, líder religioso e chefe militar.
• Os deuses eram considerados
proprietários das terras a quem os
homens deviam obedecer.
Para homenageá-los os
sumérios construíram zigurates, as pirâ
mides de tijolos.
• Os sumérios eram politeístas, cada
cidade tinha um deus que a
protegia, os templos ocupavam um
lugar central na cidade, pois o deus era
uma espécie de defensor de seus fieis
junto das outras divindades.
7. • O centro político e religioso era
representado pelo tempo, que
funcionava também como núcleo
econômico.Transformaram os
pântanos em campos de cevada e
bosques de tamareiras.Suas
aldeias transformaram-se
gradualmente até formar 12
cidades independentes.Embora
falassem uma língua comum e
partilhassem das mesmas
crenças, as cidades-estado
sumérias guerreavam entre si e
com freqüência.Enfraquecidos
pelas guerras, os sumérios
tornaram-se passíveis ao domínio
estrangeiro.
8. FENÍCIOS
• Eram um povo
artesão, navegador e
comerciante.
• viviam numa região do litoral
onde hoje estão o Líbano e a
Síria.
• As cidades fenícias de destaque
eram portos, havia inúmeras
cidades-estado fundadas no
litoral do mar mediterrâneo.
• Estiveram divididos em
pequenos estados locais.
• O comércio se fez
principalmente pelo mar, que
desenvolveu as habilidades de
construtores e navegadores.
• Desenvolveram a astronomia, a
matemática e um alfabeto
fonético.
9. HEBREUS
• Os hebreus eram um povo de origem semita (os
semitas compreendem dois importantes povos: os
hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros
povos da antigüidade por sua crença religiosa.
• Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de
pastores nômades, organizados em clãs ou
tribos, chefiadas por um patriarca. Conduzidos por
Abraão, deixaram a cidade de Ur , na Mesopotâmia, e
se fixaram na Palestina (Canaã a Terra Prometida), por
volta de 2000 a.C.
10. • A vida socioeconômica dos hebreus pode ser
dividida em duas fases: a nômade e a sedentária.
• A religião é uma das principais bases da cultura
hebraica e representa a principal contribuição
cultural dos hebreus ao mundo ocidental.
• A religião hebraica possui dois traços
característicos: o monoteísmo e a idéia
messiânica
11. • A Bíblia é a referência para entendermos a história
deste povo. De acordo com as escrituras
sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu
uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e
para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho
de Abraão, tem um filho chamado Jacó.
• Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos
que formavam o povo hebreu.
12.
13. “Foi um dia de terror. Em 15 de julho de 1099, milhares de
guerreiros loiros entraram em Jerusalém matando
adultos, velhos e crianças, estuprando as mulheres e
saqueando mesquitas e casas. As ruas se transformaram
numa imensa poça de sangue. Os poucos sobreviventes
tiveram de enterrar os parentes rapidamente antes que
eles próprios fossem presos e vendidos como escravos.
Dois dias depois, não havia sequer um mulçumano em
Jerusalém. Tampouco havia judeus. Nas primeiras horas
da batalha, muitos deles participaram da defesa do seu
bairro, a Juderia. Mas, quando os cavaleiros invadiram as
ruas, os judeus entraram em pânico. A comunidade
inteira, repetindo um gesto ancestral, reuniu-se na
sinagoga para orar. Os invasores bloquearam as
saidas, jogaram lenha e atearam fogo à sinagoga. Os
judeus que não morreram queimados foram assassinados
na rua.”
MALALOUF, Amin, As Cruzadas Vistas pelos
Árabes, Brasiliense, 1998.
14. AS CAUSAS
• A população da Europa medieval
extremamente religiosa.
• A Igreja pregava que se os fiéis
fossem a batalha pela terra
santa iriam para o céu.
• Um dos principais motivos da
Igreja Católica era a perda de
espaço para o Islamismo.
• O crescimento exponencial da
Europa também influenciou pois
eles precisavam de mais terra.
• A conquista de especiarias
orientais como a
pimenta, cravo, canela, etc.)
15. • No século 11 o Islã era a religião mais
forte do planeta.
• Os mulçumanos superavam os cristãos em
diversos ramos, principalmente
matemática, astronomia, medicina e a
química.
• Aleixo Comenos, imperador
Bizantino, vendo que iria perder suas
terras apelou ao Papa e pediu ajuda para
combater os mulçumanos.
• As cruzadas ficaram conhecidas como o
maior movimento populacional da idade
média.
16. CRUZADA POPULAR
• A intenção inicial do Papa era enviar homens
bem treinados para a batalha, contudo seu
discurso atraiu diversos camponeses pobres
que não tinham nada a perder.
• O primeiro dos exércitos foi liderado por um
pregador conhecido como Pedro, o Eremita.
No meio do caminho criaram tumultos
massacrando comunidades judaicas, fugindo
do controle. Foram derrotados.
• Somente após dois meses após essa cruzada
popular foi que chegou a Constantinopla
exércitos liderados por nobres.
17. ATÉ QUE FOI FÁCIL
• Os mulçumanos
acreditando ser um
exercito despreparado
como o outro, não
apresentou resistência e
perdeu. Após dois anos
de lutas e com metade
de seus exércitos, os
cruzados, como eram
conhecidos, conseguira
m finalmente tomar
posse da terra santa.
18. DERROTA APÓS DERROTA
• Após terem conquistado algumas
terras os cristãos colocaram
governantes para cuidar delas. Os
chefes destas logo notaram que
permanecer lá não seria assim tão
fácil.
• Os governantes cristãos logo
perderam o apoio dos bizantinos
porque se recusavam a reconhecer a
soberania do Império na região e
não haviam demonstrado escrúpulos
em substituir os patriarcas da Igreja
Ortodoxa Bizantina por bispos da
Igreja Católica Romana.
• Em 1144, a perda de Edessa para os
mulçumanos foi a primeira prova da
vulnerabilidade cristã. Com o
objetivo de recuperar o território
perdido o papa Eugênio III lançou
uma segunda cruzada e foi um
fracasso.
19. • Em 1187, sob a liderança
de Salah Al Din, mais
conhecido como
Saladino, os mulçumanos
recuperaram o reino de
Jerusalém. Era o começo
do fim.
• Após entrarem na
cidade, muitos
mulçumanos quiseram
destruir a Igreja do Santo
Sepulcro e matar todos os
cristãos por vingança.
Saladino porem, fez
questão de contê-los
preservando tanto a
Igreja, quanto a vida dos
cristãos.
20. O LEGADO
• As cruzadas formam um marco nas relações
entre ocidentais e orientais. Sobrou um
ressentimento amargo que extravasa de
tempos em tempos, como tem acontecido
desde o ataque terrorista de 2001. Muitos
mulçumanos culpam o atraso econômico pela
guerra estúpida e querem vingança por isso!