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PROCESSAMENTO DE FRUTAS E
HORTALIÇAS
PROFA MS. CAMILA MORESCO
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS II
OBJETIVOS
• TRANSFORMAR A MATÉRIA-PRIMA EM SUBPRODUTOS DE ACEITAÇÃO;
• AUMENTAR A PRATICIDADE DOS PRODUTOS;
• AUMENTAR A DURABILIDADE DOS PRODUTOS. CONSERVAR MAIS TEMPO;
• MELHORAR A APRESENTAÇÃO DOS MESMOS COM ADEQUADOS PROCESSOS
TECNOLÓGICOS;
• MANTER A QUALIDADE E A SANIDADE DOS PRODUTOS.
PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS
DEFINIÇÃO
“PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS SÃO FRUTAS OU
HORTALIÇAS MODIFICADAS FISICAMENTE, MAS QUE MANTÉM O SEU
ESTADO FRESCO”.
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS
• •PRIMEIRO:
• TRATA-SE DE TECIDOS VIVOS, NOS QUAIS INÚMERAS REAÇÕES QUÍMICAS E BIOQUÍMICAS ESTÃO
OCORRENDO. CONSEQUÊNCIA É A PERDA DE FRESCOR.
• SEGUNDO:
• RISCO DE CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA, COMPROMETENDO A SEGURANÇA DO ALIMENTO,
A QUALIDADE FINAL DO PRODUTO. PODE OCASIONAR SÉRIAS ALTERAÇÕES COMO O
APARECIMENTO DE ODORES E SABORES INDESEJÁVEIS E/OU À ALTERAÇÃO DA COR E/OU TEXTURA
DO VEGETAL.
REQUISITOS DA TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO
MÍNIMO
• MELHORAMENTO GENÉTICO: VARIEDADES QUE APRESENTAM UMA MENOR OXIDAÇÃO
(ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO), MAIOR FIRMEZA DE POLPA, MAIOR CONTEÚDO EM
CAROTENOIDES, SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS, ETC;
• QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA: BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS;
• CONTROLE DE TEMPERATURA: EM TODAS AS ETAPAS DO PROCESSAMENTO (TAXA DE
RESPIRAÇÃO DOS VEGETAIS);
REQUISITOS DA TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO
MÍNIMO
• HIGIENE E SANITIZAÇÃO EFICIENTES DOS PRODUTOS: REDUÇÃO DA CARGA MICROBIANA,
• MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO: EM RELAÇÃO AO SABOR, AO AROMA E AO
VALOR NUTRICIONAL;
• MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO: TEMPERATURAS ADEQUADAS (ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE
E COMERCIALIZAÇÃO) E EMBALAGENS ADEQUADAS;
• GARANTIA DA VIDA ÚTIL;
TEMPERATURAS IDEAIS PARA
ARMAZENAMENTO
• FRUTAS E HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS PODEM SER ARMAZENADAS A UMA
TEMPERATURA PRÓXIMA DE 0°C;
• A “VIDA ÚTIL“ É AUMENTADA SUBSTANCIALMENTE QUANDO ARMAZENADOS DE 0°C A 5°C;
• QUANDO EMBALADAS SOB ATMOSFERA MODIFICADA, É RECOMENDADO QUE A
TEMPERATURA SEJA MANTIDA EM NÍVEIS ABAIXO DE 7ºC DURANTE TODA A CADEIA DE FRIO;
ATMOSFERA GASOSA MODIFICADA NA
EMBALAGEM EM FRUTAS E HORTALIÇAS
MINIMAMENTE PROCESSADAS
• OS EFEITOS NA TAXA DE RESPIRAÇÃO DOS VEGETAIS TAMBÉM DEPENDEM DA COMPOSIÇÃO
DE O2 E CO2 NA ATMOSFERA;
• EM GERAL, ATMOSFERAS COM 3 A 8% DE O2 E 3 A 10% DE CO2 TÊM POTENCIAL PARA
AUMENTAR A VIDA ÚTIL DOS PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS E VIABILIZAR SUA
COMERCIALIZAÇÃO;
ETAPAS DO
PROCESSAMENTO
MÍNIMO DE FRUTAS E
HORTALIÇAS
COLHEITA
• COLHEITA: ATINGIR O MÁXIMO DE QUALIDADE TANTO
ORGANOLÉPTICA COMO NUTRICIONAL VAI DEPENDER DE:
• VARIEDADE.
• ÉPOCA DE PLANTIO.
• TEMPERATURA.
• TIPO DE SOLO.
• PRÁTICAS CULTURAIS.
Quando atingem o máximo de
qualidade, são altamente
perecíveis e devem ser colhidos
manuseados e processados no
menor tempo possível, afim de
evitar perdas sérias na textura,
teor de açucares, cor, etc.
TRANSPORTE
• PROCURAR O ACONDICIONAMENTO APROPRIADO EM CAIXAS OU CESTOS APROPRIADOS E
LIMPOS, UTILIZAR VEÍCULOS PROVIDOS DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO.
DESCARREGAMENTO
• REALIZADO COM CUIDADO PARA EVITAR DANOS MECÂNICOS À MATÉRIA-PRIMA: CORTES,
AMASSADURAS, QUEBRAS, ETC.
PRÉ-RESFRIAMENTO E ARMAZENAMENTO REFRIGERADO
• OS PRODUTOS SÃO COLHIDOS E PRÉ-RESFRIADOS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL À
TEMPERATURA DE 5°C;
• PRODUTOS APTOS  PROCESSAMENTO IMEDIATO;
• PRODUTOS NÃO APTOS  ARMAZENADOS EM CÂMARAS FRIAS A 5°C E UMIDADE RELATIVA
ELEVADA (APROXIMADAMENTE 90%);
• < TEMPO ENTRE A COLHEITA, PRÉ-RESFRIAMENTO E PROCESSAMENTO  MELHOR A
QUALIDADE FINAL;
SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
• SELEÇÃO: SEPARAÇÃO DAS PEÇAS OU PEDAÇOS DO VEGETAL DEFEITUOSOS, ASSIM COMO, A
REMOÇÃO DE SUBSTANCIAS ESTRANHAS OU IMPUREZAS QUE NÃO SERIAM ELIMINADAS PELAS
OUTRAS OPERAÇÕES DURANTE O SEU PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO. PODE SER MANUAL
OU MECÂNICA.
Baseada nas
propriedades físicas
o Seleção por forma e tamanho
o Seleção por cor
o Seleção por peso
• CLASSIFICAÇÃO: VISA TANTO OBTER PRODUTOS FINAIS COM MAIOR UNIFORMIDADE,
FACILITAR E MELHORAR AS OPERAÇÕES DE PREPARO, TRATAMENTO E CONSERVAÇÃO. A
CLASSIFICAÇÃO AGRUPA A MATÉRIA-PRIMA DENTRO DE CRITÉRIOS DE QUALIDADE COMO,
FORMA, TAMANHO, COR, DENSIDADE, GRAU DE MATURAÇÃO, ETC.
• SELEÇÃO (SEPARAÇÃO BASEADA EM UM ATRIBUTO)
Avaliação da qualidade global de um
alimento por uma série de atributos
LAVAGEM DO PRODUTO INTEIRO
• PROCEDE-SE A UMA NOVA INSPEÇÃO VISUAL;
• PARÂMETROS COMO TAMANHO, COR, TEXTURA, AUSÊNCIA DE INJÚRIAS E DEFEITOS, E
TECIDOS ATACADOS POR PRAGAS (INSETOS E DOENÇAS) SÃO AVALIADOS;
• NÍVEL DE SUJIDADES  PRÉ LAVAGEM;
• ELIMINAR O EXCESSO DE SUJIDADES NA SUPERFÍCIE DO PRODUTO COM ÁGUA DE BOA
QUALIDADE;
• PODE SER MANUAL OU MECÂNICA;
Imersão em água
Flotação
Lavagem por spray
DESCASCAMENTO E CORTE
• RIGOROSO CONTROLE DE HIGIENE NO AMBIENTE, COMO LIMPEZA,
DESINFECÇÃO E O USO DE EQUIPAMENTOS BEM AFIADOS;
• DESCASCAMENTO E CORTE DEFEITUOSOS  DANOS FÍSICOS,
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5) DESCASCAMENTO POR CHAMA
LAVAGEM E SANITIZAÇÃO
• REDUZIR A POPULAÇÃO MICROBIANA NO PRODUTO;
• IMERSÃO DO PRODUTO EM ÁGUA GELADA A 5°C, CONTENDO ENTRE 50 PPM A 150 PPM DE
CLORO ATIVO POR 10 MINUTOS;
• pH SOLUÇÃO ENTRE 6,5 A 7,5 UTILIZANDO ÁCIDO CÍTRICO;
• HIPOCLORITO DE SÓDIO É O MAIS UTILIZADO;
• TRATAMENTO ANTIOXIDANTE  ÁCIDO ASCÓRBICO E SULFITOS;
EFICÁCIA DE SANIFICANTES/DESINFETANTES
• CONCENTRAÇÃO DE USO
• TEMPO DE CONTATO
• TEMPERATURA
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• ESPÉCIE DE MICRORGANISMO
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• RESISTÊNCIA/ TOLERÂNCIA
CENTRIFUGAÇÃO
• ELIMINAR O EXCESSO DE ÁGUA ACUMULADO;
• CENTRIFUGAÇÃO INEFICIENTE  ACELERA A DETERIORAÇÃO;
• EXCESSO DE CENTRIFUGAÇÃO  RETIRA O SUCO (SEIVA) CELULAR, RESSECAMENTO E PERDA DA
COLORAÇÃO NATURAL (ESBRANQUIÇAMENTO), ROMPIMENTO DOS TECIDOS, ACELERANDO A
DETERIORAÇÃO E REDUZINDO A VIDA ÚTIL ;
• CADA PRODUTO  TEMPO x VELOCIDADE DE CENTRIFUGAÇÃO ADEQUADOS;
• TEMPO DE CENTRIFUGAÇÃO VARIA DE 3 A 10 MINUTOS;
• CENTRÍFUGAS FONTES DE CONTAMINAÇÃO;
EMBALAGEM, PESAGEM E ETIQUETAGEM
• RECOMENDA-SE FAZER INSPEÇÃO CRITERIOSA (INJÚRIAS, DEFEITOS E INSETOS);
• DEVE-SE SEGUIR RIGOROSAMENTE A TEMPERATURA RECOMENDADA (PRODUTO E NO
AMBIENTE);
• SISTEMAS DE EMBALAGENS A SEREM ADOTADOS (TIPO DE FILME PLÁSTICO, REMOÇÃO E
INJEÇÃO DE GÁS E RELAÇÃO VOLUME DA EMBALAGEM X QUANTIDADE DE PRODUTO) VARIAM
MUITO, E DEPENDEM DA FISIOLOGIA DO PRODUTO, DO MERCADO (VAREJO OU
INSTITUCIONAL) DA TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO ADOTADA (TIPO DE CORTE, EFICÁCIA
NO RESFRIAMENTO DO PRODUTO E DA CADEIA DE FRIO) E DA EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL
ESPERADA DO PRODUTO PRONTO;
• A EMBALAGEM AJUDA A CONSERVAR O PRODUTO;
• NÃO PODEMOS DEPOSITAR TODAS AS EXPECTATIVAS NA EMBALAGEM, POIS ELA NÃO
RESOLVE OS PROBLEMAS DAS OUTRAS ETAPAS DE PROCESSO, ESPECIALMENTE DOIS
ASPECTOS FUNDAMENTAIS, E, MAIS IMPORTANTES, QUE SÃO A QUALIDADE DA MATÉRIA-
PRIMA E A TEMPERATURA DO PRODUTO (IN NATURA E MINIMAMENTE PROCESSADO);
DISTRIBUIÇÃO E CONDIÇÕES DE
ARMAZENAMENTO/ COMERCIALIZAÇÃO
• PRODUTOS SÃO COLOCADAS EM CAIXAS SECUNDÁRIAS: CAIXAS PLÁSTICAS HIGIENIZADAS E
SANITIZADAS;
• RECOMENDA-SE O MÍNIMO POSSÍVEL DE TEMPO DE ESTOCAGEM;
• ENTREGAS RÁPIDAS NOS PONTOS DE CONSUMO OU COMERCIALIZAÇÃO;
• USO DE VEÍCULOS REFRIGERADOS À TEMPERATURA DE 5°C;
• DIFICULDADES: TEMPERATURAS ABUSIVAS EM TORNO DE 12 °C NAS GÔNDOLAS DE
SUPERMERCADOS (VIDA ÚTIL, RISCOS DE SAÚDE PÚBLICA PELA RISCO DE CONTAMINAÇÃO);
SISTEMAS DE EMBALAGENS PARA
COMERCIALIZAÇÃO
Acelga e Alface picadas
Respiram menos que a couve e a rúcula,
porém mais que folhas de alface e
acelga inteiras. Pode-se utilizar filme de
polipropileno bioorientado (BOPP), de
permeabilidade intermediária.
Rúcula
A rúcula não tolera níveis muito
baixos de oxigênio, nem elevado
teor de CO2, além de sofrer
facilmente danos mecânicos no
processo de vácuo. O tipo de filme
indicado é o polietileno de baixa
densidade.
Couve
Apresenta taxa respiratória
elevada. Portanto, necessita de
embalagens extremamente
permeáveis, sem vácuo, sendo
indicado o filme esticável de
PVC aplicado a bandejas de
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Cm aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)

  • 1. PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS PROFA MS. CAMILA MORESCO TECNOLOGIA DE ALIMENTOS II
  • 2. OBJETIVOS • TRANSFORMAR A MATÉRIA-PRIMA EM SUBPRODUTOS DE ACEITAÇÃO; • AUMENTAR A PRATICIDADE DOS PRODUTOS; • AUMENTAR A DURABILIDADE DOS PRODUTOS. CONSERVAR MAIS TEMPO; • MELHORAR A APRESENTAÇÃO DOS MESMOS COM ADEQUADOS PROCESSOS TECNOLÓGICOS; • MANTER A QUALIDADE E A SANIDADE DOS PRODUTOS.
  • 3.
  • 4. PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS
  • 5. DEFINIÇÃO “PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS SÃO FRUTAS OU HORTALIÇAS MODIFICADAS FISICAMENTE, MAS QUE MANTÉM O SEU ESTADO FRESCO”.
  • 6. PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS • •PRIMEIRO: • TRATA-SE DE TECIDOS VIVOS, NOS QUAIS INÚMERAS REAÇÕES QUÍMICAS E BIOQUÍMICAS ESTÃO OCORRENDO. CONSEQUÊNCIA É A PERDA DE FRESCOR. • SEGUNDO: • RISCO DE CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA, COMPROMETENDO A SEGURANÇA DO ALIMENTO, A QUALIDADE FINAL DO PRODUTO. PODE OCASIONAR SÉRIAS ALTERAÇÕES COMO O APARECIMENTO DE ODORES E SABORES INDESEJÁVEIS E/OU À ALTERAÇÃO DA COR E/OU TEXTURA DO VEGETAL.
  • 7.
  • 8. REQUISITOS DA TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO MÍNIMO • MELHORAMENTO GENÉTICO: VARIEDADES QUE APRESENTAM UMA MENOR OXIDAÇÃO (ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO), MAIOR FIRMEZA DE POLPA, MAIOR CONTEÚDO EM CAROTENOIDES, SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS, ETC; • QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA: BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS; • CONTROLE DE TEMPERATURA: EM TODAS AS ETAPAS DO PROCESSAMENTO (TAXA DE RESPIRAÇÃO DOS VEGETAIS);
  • 9. REQUISITOS DA TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO MÍNIMO • HIGIENE E SANITIZAÇÃO EFICIENTES DOS PRODUTOS: REDUÇÃO DA CARGA MICROBIANA, • MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO: EM RELAÇÃO AO SABOR, AO AROMA E AO VALOR NUTRICIONAL; • MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO: TEMPERATURAS ADEQUADAS (ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E COMERCIALIZAÇÃO) E EMBALAGENS ADEQUADAS; • GARANTIA DA VIDA ÚTIL;
  • 10. TEMPERATURAS IDEAIS PARA ARMAZENAMENTO • FRUTAS E HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS PODEM SER ARMAZENADAS A UMA TEMPERATURA PRÓXIMA DE 0°C; • A “VIDA ÚTIL“ É AUMENTADA SUBSTANCIALMENTE QUANDO ARMAZENADOS DE 0°C A 5°C; • QUANDO EMBALADAS SOB ATMOSFERA MODIFICADA, É RECOMENDADO QUE A TEMPERATURA SEJA MANTIDA EM NÍVEIS ABAIXO DE 7ºC DURANTE TODA A CADEIA DE FRIO;
  • 11. ATMOSFERA GASOSA MODIFICADA NA EMBALAGEM EM FRUTAS E HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS • OS EFEITOS NA TAXA DE RESPIRAÇÃO DOS VEGETAIS TAMBÉM DEPENDEM DA COMPOSIÇÃO DE O2 E CO2 NA ATMOSFERA; • EM GERAL, ATMOSFERAS COM 3 A 8% DE O2 E 3 A 10% DE CO2 TÊM POTENCIAL PARA AUMENTAR A VIDA ÚTIL DOS PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS E VIABILIZAR SUA COMERCIALIZAÇÃO;
  • 12. ETAPAS DO PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS
  • 13. COLHEITA • COLHEITA: ATINGIR O MÁXIMO DE QUALIDADE TANTO ORGANOLÉPTICA COMO NUTRICIONAL VAI DEPENDER DE: • VARIEDADE. • ÉPOCA DE PLANTIO. • TEMPERATURA. • TIPO DE SOLO. • PRÁTICAS CULTURAIS. Quando atingem o máximo de qualidade, são altamente perecíveis e devem ser colhidos manuseados e processados no menor tempo possível, afim de evitar perdas sérias na textura, teor de açucares, cor, etc.
  • 14. TRANSPORTE • PROCURAR O ACONDICIONAMENTO APROPRIADO EM CAIXAS OU CESTOS APROPRIADOS E LIMPOS, UTILIZAR VEÍCULOS PROVIDOS DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO.
  • 15. DESCARREGAMENTO • REALIZADO COM CUIDADO PARA EVITAR DANOS MECÂNICOS À MATÉRIA-PRIMA: CORTES, AMASSADURAS, QUEBRAS, ETC. PRÉ-RESFRIAMENTO E ARMAZENAMENTO REFRIGERADO • OS PRODUTOS SÃO COLHIDOS E PRÉ-RESFRIADOS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL À TEMPERATURA DE 5°C; • PRODUTOS APTOS  PROCESSAMENTO IMEDIATO; • PRODUTOS NÃO APTOS  ARMAZENADOS EM CÂMARAS FRIAS A 5°C E UMIDADE RELATIVA ELEVADA (APROXIMADAMENTE 90%); • < TEMPO ENTRE A COLHEITA, PRÉ-RESFRIAMENTO E PROCESSAMENTO  MELHOR A QUALIDADE FINAL;
  • 16. SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO • SELEÇÃO: SEPARAÇÃO DAS PEÇAS OU PEDAÇOS DO VEGETAL DEFEITUOSOS, ASSIM COMO, A REMOÇÃO DE SUBSTANCIAS ESTRANHAS OU IMPUREZAS QUE NÃO SERIAM ELIMINADAS PELAS OUTRAS OPERAÇÕES DURANTE O SEU PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO. PODE SER MANUAL OU MECÂNICA. Baseada nas propriedades físicas o Seleção por forma e tamanho o Seleção por cor o Seleção por peso
  • 17. • CLASSIFICAÇÃO: VISA TANTO OBTER PRODUTOS FINAIS COM MAIOR UNIFORMIDADE, FACILITAR E MELHORAR AS OPERAÇÕES DE PREPARO, TRATAMENTO E CONSERVAÇÃO. A CLASSIFICAÇÃO AGRUPA A MATÉRIA-PRIMA DENTRO DE CRITÉRIOS DE QUALIDADE COMO, FORMA, TAMANHO, COR, DENSIDADE, GRAU DE MATURAÇÃO, ETC. • SELEÇÃO (SEPARAÇÃO BASEADA EM UM ATRIBUTO) Avaliação da qualidade global de um alimento por uma série de atributos
  • 18. LAVAGEM DO PRODUTO INTEIRO • PROCEDE-SE A UMA NOVA INSPEÇÃO VISUAL; • PARÂMETROS COMO TAMANHO, COR, TEXTURA, AUSÊNCIA DE INJÚRIAS E DEFEITOS, E TECIDOS ATACADOS POR PRAGAS (INSETOS E DOENÇAS) SÃO AVALIADOS; • NÍVEL DE SUJIDADES  PRÉ LAVAGEM; • ELIMINAR O EXCESSO DE SUJIDADES NA SUPERFÍCIE DO PRODUTO COM ÁGUA DE BOA QUALIDADE; • PODE SER MANUAL OU MECÂNICA;
  • 19.
  • 21. DESCASCAMENTO E CORTE • RIGOROSO CONTROLE DE HIGIENE NO AMBIENTE, COMO LIMPEZA, DESINFECÇÃO E O USO DE EQUIPAMENTOS BEM AFIADOS; • DESCASCAMENTO E CORTE DEFEITUOSOS  DANOS FÍSICOS, STRESS FISIOLÓGICOS E CRESCIMENTO MICROBIANO; • BULBOS, RAÍZES E TUBÉRCULOS  DESCASCAMENTO PRÉVIO • MANUALMENTE OU EM MÁQUINAS ESPECIAIS; • FOLHOSAS  O CORTE PODE SER NO FORMATO DE TIRAS OU EM FOLHAS INTEIRAS;
  • 22.
  • 24. • PRINCIPAIS MÉTODOS: 1) DESCASCAMENTO POR JATO DE VAPOR 2) DESCASCAMENTO POR FACAS 3) DESCASCAMENTO POR ABRASÃO 4) DESCASCAMENTO POR LIXÍVIA 5) DESCASCAMENTO POR CHAMA
  • 25. LAVAGEM E SANITIZAÇÃO • REDUZIR A POPULAÇÃO MICROBIANA NO PRODUTO; • IMERSÃO DO PRODUTO EM ÁGUA GELADA A 5°C, CONTENDO ENTRE 50 PPM A 150 PPM DE CLORO ATIVO POR 10 MINUTOS; • pH SOLUÇÃO ENTRE 6,5 A 7,5 UTILIZANDO ÁCIDO CÍTRICO; • HIPOCLORITO DE SÓDIO É O MAIS UTILIZADO; • TRATAMENTO ANTIOXIDANTE  ÁCIDO ASCÓRBICO E SULFITOS;
  • 26. EFICÁCIA DE SANIFICANTES/DESINFETANTES • CONCENTRAÇÃO DE USO • TEMPO DE CONTATO • TEMPERATURA • pH • ESPÉCIE DE MICRORGANISMO • GRAU DE CONTAMINAÇÃO • TIPO DE SUPERFÍCIE / ALIMENTO • RESISTÊNCIA/ TOLERÂNCIA
  • 27. CENTRIFUGAÇÃO • ELIMINAR O EXCESSO DE ÁGUA ACUMULADO; • CENTRIFUGAÇÃO INEFICIENTE  ACELERA A DETERIORAÇÃO; • EXCESSO DE CENTRIFUGAÇÃO  RETIRA O SUCO (SEIVA) CELULAR, RESSECAMENTO E PERDA DA COLORAÇÃO NATURAL (ESBRANQUIÇAMENTO), ROMPIMENTO DOS TECIDOS, ACELERANDO A DETERIORAÇÃO E REDUZINDO A VIDA ÚTIL ; • CADA PRODUTO  TEMPO x VELOCIDADE DE CENTRIFUGAÇÃO ADEQUADOS; • TEMPO DE CENTRIFUGAÇÃO VARIA DE 3 A 10 MINUTOS; • CENTRÍFUGAS FONTES DE CONTAMINAÇÃO;
  • 28. EMBALAGEM, PESAGEM E ETIQUETAGEM • RECOMENDA-SE FAZER INSPEÇÃO CRITERIOSA (INJÚRIAS, DEFEITOS E INSETOS); • DEVE-SE SEGUIR RIGOROSAMENTE A TEMPERATURA RECOMENDADA (PRODUTO E NO AMBIENTE); • SISTEMAS DE EMBALAGENS A SEREM ADOTADOS (TIPO DE FILME PLÁSTICO, REMOÇÃO E INJEÇÃO DE GÁS E RELAÇÃO VOLUME DA EMBALAGEM X QUANTIDADE DE PRODUTO) VARIAM MUITO, E DEPENDEM DA FISIOLOGIA DO PRODUTO, DO MERCADO (VAREJO OU INSTITUCIONAL) DA TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO ADOTADA (TIPO DE CORTE, EFICÁCIA NO RESFRIAMENTO DO PRODUTO E DA CADEIA DE FRIO) E DA EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL ESPERADA DO PRODUTO PRONTO;
  • 29. • A EMBALAGEM AJUDA A CONSERVAR O PRODUTO; • NÃO PODEMOS DEPOSITAR TODAS AS EXPECTATIVAS NA EMBALAGEM, POIS ELA NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS DAS OUTRAS ETAPAS DE PROCESSO, ESPECIALMENTE DOIS ASPECTOS FUNDAMENTAIS, E, MAIS IMPORTANTES, QUE SÃO A QUALIDADE DA MATÉRIA- PRIMA E A TEMPERATURA DO PRODUTO (IN NATURA E MINIMAMENTE PROCESSADO);
  • 30. DISTRIBUIÇÃO E CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO/ COMERCIALIZAÇÃO • PRODUTOS SÃO COLOCADAS EM CAIXAS SECUNDÁRIAS: CAIXAS PLÁSTICAS HIGIENIZADAS E SANITIZADAS; • RECOMENDA-SE O MÍNIMO POSSÍVEL DE TEMPO DE ESTOCAGEM; • ENTREGAS RÁPIDAS NOS PONTOS DE CONSUMO OU COMERCIALIZAÇÃO; • USO DE VEÍCULOS REFRIGERADOS À TEMPERATURA DE 5°C; • DIFICULDADES: TEMPERATURAS ABUSIVAS EM TORNO DE 12 °C NAS GÔNDOLAS DE SUPERMERCADOS (VIDA ÚTIL, RISCOS DE SAÚDE PÚBLICA PELA RISCO DE CONTAMINAÇÃO);
  • 31.
  • 32. SISTEMAS DE EMBALAGENS PARA COMERCIALIZAÇÃO Acelga e Alface picadas Respiram menos que a couve e a rúcula, porém mais que folhas de alface e acelga inteiras. Pode-se utilizar filme de polipropileno bioorientado (BOPP), de permeabilidade intermediária. Rúcula A rúcula não tolera níveis muito baixos de oxigênio, nem elevado teor de CO2, além de sofrer facilmente danos mecânicos no processo de vácuo. O tipo de filme indicado é o polietileno de baixa densidade. Couve Apresenta taxa respiratória elevada. Portanto, necessita de embalagens extremamente permeáveis, sem vácuo, sendo indicado o filme esticável de PVC aplicado a bandejas de poliestireno expandido.