Henri Cartier-Bresson foi um fotógrafo francês do século XX considerado o pai do fotojornalismo, ele descobriu a paixão pela fotografia na infância e se tornou influenciado pelo surrealismo, fundando posteriormente a agência Magnum Photos e se tornando conhecido por capturar momentos decisivos ao redor do mundo.
3. • Henri Cartier-Bresson foi um fotógrafo do século XX, considerado por muitos como
o pai do fotojornalismo.
• Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais
têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera
fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão
pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson
também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
• Frequentou a Ecole Fénélon e o Lycée Condorcet em Paris. Estou pintura com
Cotenet (1922-23) e com André Lhôte (1927-28). Concluiu pintura e filosofia na
Universidade de Cambridge. Começou como fotógrafo em 1931. Foi influenciado
pelo surrealismo.
4. • Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como
caçador. Porém, contraiu malária, o que o obrigou a retornar à França. Foi neste
período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a
fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista
Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao
mar, no Congo. Foi na África que ele também adquiriu sua primeira câmera fotográfica de
segunda mão feita por Krauss.
• Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a
invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra.
Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se
à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.
• Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência
fotográfica Magnum, junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David
Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu
trabalho.
5. • Revistas como a Life, Vogue e Harper’s Bazaar contrataram-no para viajar pelo mundo e
registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China,
Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
• Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União
Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e
os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
• Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais
importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive
Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os
Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.
• Cartier-Bresson tem um certo prazer no conflito. Ele modela na filosofia visual, algo de
contraditório. Nem fabricantes nem foto-ornalistas conseguem expressar o significado da
obra de Bresson. Sua obra incomparável é o resultado de uma experiência poética e
sempre apaixonada por tudo. O fundamental para ele, é o absoluto prazer que o trabalho
lhe dá.
6. ''O visor da máquina fotográfica nos permite ver as
pessoas completamente nuas...não fisicamente...'‘
''FOTOGRAFAR É COLOCAR NA MESMA LINHA DE MIRA, A
CABEÇA, O OLHO E O CORAÇÃO.'‘
Henri Cartier-Bresson