1) O documento discute os sistemas de produção empurrada e puxada, onde a produção empurrada é determinada por ordens de produção e a produção puxada é determinada pela demanda real do cliente.
2) Estoques de reserva operam com pouca informação da demanda do cliente e produzem antecipadamente para armazenamento.
3) A produção puxada controla o fluxo de materiais sem estoques em processo, puxando a produção com base na demanda do cliente.
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
1 slides - planejamento e controle da produção (pcp)
1. Planejamento e Controle
da Produção (PCP)
Aula 9 – Administração da Produção e Operações Logísticas (APO)
2. Planejamento e Controle da Produção (PCP)
Estoques
de Reserva
PCP
Sistemas
Empurrar
Sistemas
Puxar
Gargalos
3. Estoque de Reserva
Opera com pouca informação percorrendo a cadeia do sistema de produção,
dos clientes para a produção e desta para fornecedores.
Uma vez que os fabricantes podem não saber o momento de ocorrência e a
quantidade da demanda por clientes, muitos produtos de cada tipo são
produzidos de antemão e armazenados no estoque de produtos acabados.
Quando são feitos embarques para os clientes, o tanque "estoque de
produtos acabados" tem seus produtos drenados, e a montagem final faz
mais unidades deles drenando as peças e sub-montagens que foram feitas
antecipadamente e guardadas no estoque de produtos em processo.
À medida que os estoques de produtos em processo se exaurem, mais peças
e sub-montagens são produzidas drenando-se o estoque de matérias-primas.
À medida que o estoque de matérias-primas se esvazia, pedidos de mais
matérias-primas são feitos aos fornecedores. Se uma empresa operar em
base de produção sob encomenda em vez de produção para estoque, um
histórico (backlog) de pedido de clientes substituiria o tanque "estoque de
produtos acabados".
4. Produção Empurrada
Do inglês “push system”, o sistema de Produção Empurrada é determinado a partir do comportamento do mercado. Neste modelo,
a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem
anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema MRP (Material Requirement Planning). Após o recebimento de tal
ordem, é feita a produção em lotes de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a real demanda dos clientes da
empresa.
O chamado fluxo contínuo de produção também não tem importância neste modelo de produção, uma vez que a produção ocorre
isoladamente em cada unidade fabril utilizada no processo. Desta forma, é enviada uma ordem de produção ao setor responsável,
que produz os itens e depois os “empurra” para a próxima etapa do processo produtivo, daí o nome “produção empurrada”. O
controle do que deve ser produzido, qual quantidade e em que momento, é realizado pelo MRP.
Os lead times deste tipo de produção precisam ser conhecidos antecipadamente, uma vez que as quantidades produzidas sem o
conhecimento da real demanda dependerão dos materiais fornecidos. A produção empurrada é conhecida como um sistema de
inventário zero, mesmo isto não sendo um fato real.
Este modelo de produção surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos produtos não importava muito, uma vez que
existia uma demanda praticamente infinita em um mercado sem competição. O volume dos produtos produzidos para atender à
esta demanda era a única preocupação das indústrias.
Quando da implementação de um Sistema Kanban em uma empresa adepta da produção empurrada, a primeira medida a ser
tomada é a mudança deste sistema para o sistema de produção puxada, onde, só então são implantados os controles visuais de
produção e estoque, característicos do Sistema Kanban.
5. Produção Puxada
Do inglês “pull system”, a produção puxada controla as operações fabris sem a utilização de estoque em
processo. Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo de materiais ganha relevante
importância. Aqui, a demanda gerada pelo cliente é o “start” da produção. O controle de o que, quando
e como produzir é determinado pela quantidade de produtos em estoque. Assim, a operação final do
processo “percebe” a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente, saíram do
estoque, e as produz para repor o consumo gerado.
Desta forma, cada processo produtivo “puxa” as peças fabricadas no processo anterior, eliminando,
assim, a programação das etapas do processo produtivo através do MRP. Neste tipo de produção o
consumo do cliente é que determina a quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema
com nível mínimo de inventário.
A produção puxada surgiu em um cenário onde a qualidade começou a determinar a compra de um
produto e a demanda deixou de ser infinita. Assim, tornou-se necessário um modelo produtivo mais
avançado e menos estático.
Por fim, faz-se importante ressaltar que é possível utilizar este dois tipos de sistema produtivo em um
único sistema, com produção puxada e empurrada em pontos distintos do processo. Esta integração dá-se
com a utilização do Sistema Kanban em harmonia com o MRP, entre outros.
6. Produção Puxada vs. Empurrada
Pode haver várias formas entre os modelos “empurrada” e “puxada” de
acordo com as formas de estocar materiais, produtos em elaboração
(WIP) e itens acabados e como lidar com a demanda real na gestão da
cadeia de suprimentos.
Um elevador começa quando uma tecla é pressionada, mesmo se houver apenas
um passageiro. Por outro lado, a “empurrada” pode ser considerada como uma
escada rolante. Uma escada rolante mantém fornecimento continuo (empurrado),
independentemente da existência de demanda real (passageiro). Além disso, a
“empurrada” corresponde a um modelo para trens, ônibus e aviões onde a oferta
(push) baseia-se na previsão de demanda por período de tempo e percurso.
7. Jusante e Montante
Jusante e montante são lugares referenciais de um rio pela visão de um observador. Jusante é
o fluxo normal da água, de um ponto mais alto para um ponto mais baixo. Montante é a direção
de um ponto mais baixo para o mais alto.
A locução adverbial a jusante remete para o lado de baixo ou descendente: na direção da foz. É usado para
fazer referência a um ponto mais baixo, estando em um ponto mais alto. Faz referência ao lado que vaza a
maré.
A locução adverbial a montante faz referência à direção da nascente, remete para o ponto mais alto
(nascente).
Na linguagem figurada, as locuções adverbiais “a montante” e “a jusante” são usadas para se referir a
acontecimentos antes (a montante) ou depois (a jusante) de uma determinada data. Esses termos são
empregados em diversas áreas, em especial nas ciências exatas.