Este documento resume um livro francês traduzido para português que fala sobre os pensamentos e sentimentos de um pai com dois filhos deficientes. O autor usa humor negro e perguntas retóricas para desabafar sua frustração. Apesar disso, o livro é de fácil leitura e o autor tenta ser direto sobre seus sentimentos de culpa e perda.
2. Titulo Original: Où on va, papa?
Editora: Guerra e Paz
Edição: 1ª Edição, Abril de 2009
Tradução: Magda Bigotte de Figueiredo
Páginas: 136
Colecção: Tempos Modernos
3. Nome: Jean –Louis Fournier
Nascimento: 1938
Ocupações: Escritor, Humurista
e Realizador
Nacionalidade: Francesa
Algumas Obras:
- La Noiraude
-Poète et Paysan
4. Compilação de Crónicas
Diário sem a estrutura formal
Novela
Venceu o Prémio Femina de 2008.
Fala acerca dos seus filhos deficientes.
5. O autor sendo humorista, coloca nas suas obras
um carácter cómico indiscutível mas no caso deste
livro um humor negro.
Nesta obra utiliza especialmente, recursos
estilísticos como a Pergunta Retórica e a
Comparação, para demonstrar a sua frustração com
o mundo.
6. Humor Negro
“Thomas e Mathieu crescem têm onze e treze
anos. (…) Pensei que, quando fossem
grandes, lhes iria oferecer uma grande lâmina de
barbear. Fechá-los-íamos na casa de banho e
deixá-los-íamos desenvencilhar-se com a lâmina.
Quando não ouvíssemos mais nada, iríamos com
um pano do chão limpar a casa de banho.”
7. Perguntas Retóricas
“Por que não, então, castigar e multar quem tem filhos
deficientes?”
Comparação
“Com quinze anos, tem a figura de um camponês velho que
passou a vida a cavar a terra.”
8. Este livro é um livro de fácil leitura que apesar
de apresentar um humor negro o autor tenta
desabafar os seus pensamentos sendo directo e com
poucas ironias.
Possui muitos sentimentos fortes de
culpa, perda, pena…
“Não se deve contar este livro. Nunca será tão bom como lê-lo.”
9. O autor vê esta obra como um pedido de
desculpas aos seus filhos desabafando todos os
pensamentos cruéis e/ou bons que lhe passavam
pela cabeça.
“(…)se tivesse um grande desastre de automóvel, talvez fosse
melhor. (…) Nessas alturas, fecho os olhos e acelero(…)”
10. FIM
“Continuo a dizer disparates e a escrevê-los. O meu caminho
termina num impasse, a minha vida acaba num beco sem saída.”