1. ANO XI - ABRIL 2014 Diretor Responsável: Jornalista EDISON TORRES
JORNAL DO MUNICÍPIO
MARICÁ
www.obarao.blogspot.com jornal.domunicipio@yahoo.com.br
MOVIMENTO“SIMÉPOSSÍVEL”TEMGRANDEREPERCUSSÃOEMMARICÁ
O movimento lançado através de nosso jornal pelo advogado Julio Carolino mostrando que o município, hoje com mais de 80 mil
eleitores, tem condições de eleger seus próprios representantes para aAssembleia Legislativa. Basta que não pulverize os votos elegendo
candidatos que chegam aqui com promessas e mentiras. Página 4
A NOITE DA FALSA APOTEOSEAs cinzas do carnaval trataram de apagar o que os
marqueteiros de plantão chamaram de grande apoteose.
O enredo com o Homem Bala na história de Maricá
não pode ser levado a sério. Página 3
FALTANDO O BÁSICO, NINGUÉM QUER INVESTIR AQUI
Márcia Braz em sua coluna na página 6, nos mostra uma realidade: ninguém quer investir
aqui se não temos nada a oferecer. Falta saneamento básico, água, esgoto, merenda escolar,
educação de qualidade, saúde e segurança pública. O prefeito Quaquá, viaja pelo mundo, foi
agora à China, mas de prático não tem conseguido nada. Página 6
OS 50 ANOS DO GOLPE DE 64
Assunto que ocupou grande espaço na mídia nacional, o Jornal do Município através de
seu departamento de pesquisa, revela através de um trabalho do jornalista Eduardo Bueno,
os detalhes que antecederam o golpe. Página 3
Prazo para alistamento eleitoral
termina agora no dia 7 de Maio.
Repórter ET
A péssima repercussão da história de
Maricá em desfile de Escolas de
Samba.
Repórter ET
Posse de Pezão foi um festival de
demagogia.
Repórter ET
Ponto de vista
Maricá precisa de soluções.
Página 7
PDT vai comemorar o bicentenário de
Maricá.
Página 8
Quaquá e seus seguidores na noite da falsa apoteose
NOVOS ÔNIBUS PARA A
POPULAÇÃO DE MARICÁ
Viação Nossa Senhora do Amparo
renova frota para melhor atender
poulação de Maricá. Página 2
2. 2 - JORNAL DO MUNICÍPIO ABRIL 2014
Repórter ET
Expediente:
JORNAL DO MUNICÍPIO de Maricá
Editora JC - Av. Rio Branco, 14 - 18º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Diretor Executivo: Tiago Salles - Editor Responsável: Edison Torres, RP 385-DRT-PA
Redação: jornalismopr@hotmail.com / jornal.domunicipio@yahoo.com.br Digitação: Pery Salgado e Stephanie Dalliany
Programação Visual: PR PRODUÇÕES www.obarao.blogspot.com Representante:TRÁFEGO PUBLICIDADE
Distribuição: Central de Jornalismo - Rua Barão de Inohan 233 - Centro - Maricá > Tel.: 2637-4170 Impressão: A TRIBUNA
Fotos: Pery Salgado e Rosemery Oliveira Os artigos assinados e opiniões são de responsabilidade de seus autores
7 DE MAIO
O prazo para o alistamento eleitoral e
a troca de domicílio, termina no próximo
dia 7 de Maio, data limite definida pelo
TSE. Como o brasileiro deixa tudo para o
último dia, é de se prevê filas intermináveis
nos últimos dias de prazo.
6 POR MEIA DÚZIA
Saí Cabral e entra Pezão. No governo
também se troca o 6 pelo meia dúzia e
Pezão vai ter o privilégio de governar pelos
próximos nove meses e disputar em
Outubro uma eleição que lhe possa
garantir mais quatro anos no mandato.
DEMAGOGIA
A posse de Pezão no Palácio
Guanabara no último dia 4, foi um
verdadeiro festival de demagogia
comandado pelo próprio. Tinha puxa
saco para tudo quanto é lado, o que é uma
característica de qualquer evento que
envolva política. E Pezão é um grande
demagogo.
MOÇÃO DE APLAUSOS
A Dra. Janete Valadão não aguentou a
pressão e deixou a secretaria de saúde.
Os nobres da Câmara (pelo menos isso)
reconheceram o seu trabalho e aprovaram
uma moção de aplausos contra apenas
um voto exatamente do donatário da
capitania da saúde, que a pressionou até
deixar o cargo.
O Conselho Municipal de Saúde,
também reconhecendo a competência da
ex-secretária. Votou uma moção de
aplausos.
AINDA O CARNAVAL
Foi um tiro no pé de quem teve a ideia
de contar a história de Maricá num desfile
de escola de samba. Quem elaborou a
sinopse e seu informante que deveria ou
foi alguém da Secretária de Cultura,
pecaram ao não traduzir para o enredo e
consequentemente para a letra do samba
a verdadeira história de nosso município
que começou politicamente em 1814 com
o decreto de emancipação político-
administrativa. Dessa data para cá
inúmeras figuras escreveram seus nomes
em nossa história e nem foram citadas
como teriam que ser. Como dissemos em
nossa edição anterior, Maysa foi apenas
uma veranista e Charles Darwin apenas
por aqui, passou rapidamente realizando
estudos de nossa flora. A prefeitura jogou
fora R$ 4.500.000,00, dinheiro esse que
poderia ser muito bem empregado em
nossa combalida saúde e na precária
educação municipal. E o Brasil e o mundo
não ficaram conhecendo Maricá,
tampouco a nossa santa padroeira, Nossa
Senhora do Amparo, cujo nome foi omitido
na letra do samba. De resto, a infeliz ideia
de colocar em nossa história, um homem
bala.
NOME CERTOS
Se a Câmara de Maricá aumentar de
onze para dezenove cadeiras, dos oito que
entrarão, três são certos: Luciano Rangel
Junior, Alberto da Maricaense e Ciro
Fontoura.
NÃO ASSOCIADAS
As empresas comerciais que estão se
estabelecendo em Maricá, não são
associadas da Associação Comercial
daqui, sob a alegação de que já são no
Rio. Ora, Rio é Rio, e Maricá é Maricá. Já
que elas estão em nossa cidade, tem por
obrigação participar da entidade. Acho
que falta alguém para brigar.
SAÚDE DE MARICÁ ESTÁ NA UTI
Com essa manchete, o Jornal Extra,
edição do dia 24 de Abril no seu caderno
“Mais São Gonçalo”, publicou uma
matéria denunciando que cinco postos de
saúde foram financiados pelo governo
Federal para Maricá. O anúncio foi feito
em 2012, mas até o momento nenhum
deles foi entregue. Além do Saco das
Flores, Mumbuca, Flamengo, Inoã e
Cordeirinho deveriam ter ganho unidades
de saúde novas. O pacote de obras orçado
pela própria prefeitura gira em torno de
R$ 2 milhões de reais com recurso do PAC
2, que ainda prevê a reforma e a ampliação
de outras três unidades.
Apesar da promessa de que estes
postos estarão prontos em Julho, o que
existe hoje são apenas terrenos que estão
servindo de postos para os animais.
JORNAL DO
MUNICÍPIO
A verdade sempre!
SÓ INELEGÍVEL?
O prefeito Quaquá está proibido de se
eleger a qualquer cargo eletivo por oito
anos e ainda foi multado em R$ 25 mil,
por abuso de poder econômico e político.
Esta foi uma decisão do Tribunal Regional
Eleitoral, que veio confirmar uma outra
decisão da juíza da nossa comarca,
quando em 2012, antes das eleições
municipais, aplicou a mesma pena ao
prefeito. E perguntar não ofende: “por que
ele não foi cassado?” O que adianta ficar
inelegível no futuro e permanecer no cargo
no presente? De qualquer maneira,
Quaquá só poderá pensar em se eleger a
qualquer cargo nas eleições de 2022.
LÁ VEM ELE
Começa o ano eleitoral e um certo deputado estadual coloca a imagem de Nossa
Senhora Aparecida debaixo do braço e sai pelo interior do Estado explorando a
religiosidade do povo, em troca de votos que lhe garantam mais quatro anos de mandato.
Em busca de seu quarto ou quinto mandato ele usa do mesmo artifício engando as
pessoas que tem aquela santa como protetora. Como esse repórter não é de guardar
segredo, trata-se do deputado Pedro Augusto que tem no microfone da Rádio Tupi
onde é um de seus comunicadores, sua grande arma de explorador. No legislativo
estadual ele é nulo e até hoje praticamente não apresentou nada em benefício do
eleitor enganado.
MAISDOZEÔNIBUSRODOVIÁRIOSPARAMARICÁ
Continuando o programa de renovação e ampliação de sua frota, sempre no intuito
de atender melhor os passageiros das linhas de Maricá, São Gonçalo e Niterói, além
das linhas para o Rio de Janeiro, a Viação Nossa Senhora do Amparo recebeu mais 12
novos ônibus da Marcopolo do tipo AUDACE, rodoviário, com capacidade para 51
passageiros.
Eles já estão circulando nas linhas de Niterói e Rio de Janeiro, ligando o centro de
Maricá, Itaipuaçu e Ponta Negra.
Eles vieram substituir alguns
ônibus no programa de renovação
da frota. è bom lembrar que a
Viação Nossa enhora do Amparo
tem hoje o menor tempo de vida
de circulação dos ônibus de todas
as empresas do estado do Rio,
com média de apenas 3,5 anos,
quando a grande maioria das
empresas, circulam com veículos
entre 7 e 10 anos de vida.
3. ABRIL 2014 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 3
REPORTAGEM
As cinzas do carnaval trataram de apagar o que os marqueteiros de plantão
chamaram de grande apoteose. A audiência de quase duzentos países é uma grossa
mentira, como é mentira, também que esse desfile tenha sido um momento único
na história de Maricá. Que dirão nossos grandes benfeitores lá dos túmulos onde
descansam para a vida eterna humilhados por essa infeliz decisão de se comemorar
os duzentos anos de emancipação político administrativa, num desfile de escola de
samba. Essa mesma escola de samba que o prefeito tratou de expulsar do carnaval
maricaense.
Agora mesmo está sendo veiculado na internet um vídeo preparado por alguma
agência de publicidade contratada pelo prefeito, mostrando uma Maricá que não é
verdadeira,. Para o internauta desavisado, trata-se de um paraíso, quando não é.
Para nós, trata-se de mais uma estupenda mentira que infelizmente assola o nosso
município desde Janeiro de 2009.
Embora firmemente estabelecidos no poder, os
militares não estavam unidos. Em fins de Abril de 64, ao
visitar Porto Alegre – de onde Goulart e Brizola haviam
partido para o exílio no Uruguai, Castelo Branco estava
dividido entre a “linha dura”, cujo porta-voz naquele
instante era o General Costa e Silva e o “grupo da
soborne”, vindo da Escola Superior de Guerra do qual
fazia parte o General Orlando Geisel. O AI – 2 e a posse
de Costa e Silva dali a três anos, revelariam para que
lado Castelo se inclinara.
OS CONSPIRADORES
O jornalista Eduardo Bueno cita, também em seu livro
quem foram os conspiradores – civis e militares que
derrubaram João Goulart. Do lado dos civis foram
Magalhães Pinto, governador de Minas Gerais, Carlos
Lacerda, governador do Rio de Janeiro, Ademar de
Barros, governador de São Paulo e Ildo Meneghetti do
Rio Grande do Sul.
Do lado dos militares, tramaram a queda de Jango os
três ministros militares: General Odilio Denys, da guerra,
Brigadeiro G. Moss da aeronáutica e Almirante Silvio
Heck, da marinha. Eles foram contrários ao retorno de
Goulart ao Brasil. Quando o arranjo parlamentista
permitiu não só a volta, mas a posse de Jango que estava
na China, teve início a trama para derrubá-lo. Na verdade,
a arqueologia do golpe de 64 remete o movimento que
encurralara Vargas em 1954 – e acabaria sendo abortado
por seu dramático suicídio.
A NOITE DA NOITE DA NOITE DA NOITE DA NOITE DA FA FA FA FA FALSAALSAALSAALSAALSA APOAPOAPOAPOAPOTEOSETEOSETEOSETEOSETEOSE
Em matéria de marketing político, ninguém ganha do PT. É impressionante como
os integrantes desse partido conseguem com facilidade transformar uma mentira em
verdade. Aqui em Maricá o partido sempre viveu de promessas e mentiras, até que em
2008 conseguiu tomar o poder e nesses seis anos não tem feito outra coisa, senão
mentir para o povo.
Tivemos num episódio mais recente a tão falada (por eles) comemorações do
bicentenário do município num desfile de escola de samba. A Grande Rio, embolsou
os R$ 4,5 milhões, e apresentou o enredo de maneira inversa. Ao invés de centralizar
o tema em torno de Maricá, o fez com o nome da cantora Maysa que foi a grande
homenageada da noite. Os adeptos daquela escola reverenciaram a cantora deixando
em segundo plano Maricá.
OS 50 ANOS DO GOLPE DE 64OS 50 ANOS DO GOLPE DE 64OS 50 ANOS DO GOLPE DE 64OS 50 ANOS DO GOLPE DE 64OS 50 ANOS DO GOLPE DE 64
O movimento político-militar deflagrado em 31 de
Março de 1964 foi, na verdade, um golpe de estado. Mas
não apenas um golpe militar. A sociedade civil e o
Congresso tiveram participação decisiva nele. (Eduardo
Bueno)
O Jornal do Município pesquisa a história e lembra
nesta edição como se deram os fatos que provocaram o
golpe, no livro do jornalista Eduardo Bueno: Era um golpe
há muito premeditado. Os tambores da conspiração já
haviam rufado em 1954. O tiro que rebentou o coração
de Vargas os abafou, diz Bueno. Os rumores da intriga
voltaram a ecoar em 1955 e 1961. Mas só uma década
após o suicídio do homem que vislumbrava o populismo
como o caminho para a reforma social no Brasil é que
seus inimigos conseguiram tomar o poder, derrubando
João
Goulart e Leonel Brizola – herdeiros à esquerda de
Vargas. O motivo “oficial” para o desfecho do golpe de
1964 foi o “espectro do comunismo”. Nas forças armadas,
esse era um sentimento genuíno. Mas não foi apenas ele
– alimentado pelos delírios estatizantes do governo
Goulart que moveu golpistas militares e civis, o que se
travou no Brasil, da posse (Setembro de 61) à queda (em
Abril de 64) de Jango, foi o choque entre duas visões
conflitantes da política e, especialmente, da economia.
Em vez das “reformas de base” propostas por Goulart, o
binômio “segurança e desenvolvimento” sugerido pelos
técnicos da Escola Superior de Guerra. Em vez da
“República Sindicalista”, a concentração de renda, o
arrocho salarial e o alinhamento subserviente ao grande
capital internacional. No confronto entre dois modelos
desenvolvimentistas distritos, venceu a “modernização
conservadora” proposta pela Escola Superior de Guerra
com o apoio dos Estados Unidos.
FECHAMENTO POLÍTICO
Para concretizá-la salienta Bueno – foi preciso romper
o jogo democrático e promover o fechamento político – e
assim fez. Chamado de “revolução” durante anos - e
festejado como tal nos quartéis, até 1997 – o movimento
político militar deflagrado em 31 de Março de 1964 foi,
Castelo Branco, o primeiro presidente da ditadura
CREDIBILIDADE NÃO SE FAZ DA
NOITE PARAO DIA,
SECONQUISTA
AOLONGODOSANOS.
JORNAL DO MUNICÍPIO
10 ANOS
na verdade, um golpe de Estado. Mas não apenas um
golpe militar: a sociedade civil e o Congresso tiveram
participação decisiva nele.
A conspiração de 1964, que contou com apoio
financeiro, logístico e militar dos Estados Unidos, nasceu
como um movimento político-militar, cujo objetivo inicial
(supostamente único) era derrubar o governo Goulart, e,
no âmbito interno do Exército, restabelecer a hierarquia
“vertical”, abalada pelo provocativo apoio que o presidente
dava à luta emancipatória dos marinheiros e sargentos
que queriam obter o direito de candidatar-se a cargos
públicos. Em tese, a constituição, as eleições e a
“normalidade democrática” seriam preservadas.
Militarmente, o movimento de Março de 64 foi – como já
o fora a própria proclamação da República – pouco mais
do que um desfile de tropas rebeldes, que partiram de
Minas até o Rio, sendo saudadas pelas classes média e
alta. No dia 27 de Outubro de 1965, porém, o primeiro
General Presidente Humberto Castelo Branco,
coordenador da ação militar que depôs Jango – baixou o
ato institucional (AI2) suspendendo a constituição e
mergulhando o país numa genuína ditadura militar. Dois
dias antes, os principais golpistas civis, os governadores
Carlos Lacerda, do Rio e Magalhães Pinto – de Minas
Gerais, tinham rompido com Castelo.
O regime de exceção perduraria por vinte anos, e
somente dali a vinte e um em civil voltaria à presidência.
4. 4 - JORNAL DO MUNICÍPIO ABRIL 2014
Julio Carolino, advogado, delegado da OAB/Maricá/
RJ, membro do diretório estadual e municipal do PDT,
atuando na política maricaense há mais de uma década,
hoje encabeça um movimento político, com grande
aceitação no meio, sendo este movimento inclusive
multipartidário, pois inclui além do PDT outras legendas.
O movimento denominado “SIM, É POSSÍVEL”, tem como
objetivo principal mostrar ao eleitor maricaense que SIM,
É POSSÍVEL, eleger um ou mais deputados estaduais do
município, desde que não haja pulverização dos votos.
Revista Encontro – O SENHOR VEM ENCABEÇANDO
UM MOVIMENTO POLÍTICO NA CIDADE?
Julio Carolino – Sim, junto com alguns companheiros
decidimos mostrar para o eleitor a grande força e peso
eleitoral que tem nosso município, hoje já passamos de
oitenta mil eleitores, número de eleitor expressivo, com
poder de eleger deputados estaduais.
Revista Encontro – O QUE LEVOU O GRUPO QUE O
SENHOR SE REFERE A CHEGAR A ESSA
CONCLUSÃO?
Julio Carolino – Hoje não temos um representante na
Alerj, o nosso município vizinho que é Saquarema, tem a
metade do nosso eleitorado e a vários mandatos possui
um deputado estadual, na eleição passada quase
oitocentos candidatos a deputado estadual tiveram votos
em Maricá, ou seja, houve uma pulverização muito grande
dos votos, e nosso município ficou sem representante
junto à Alerj.
Revista Encontro – O SENHOR ACHA QUE OS
PROBLEMAS VIVIDOS EM MARICÁ É POR FALTA DE
UM DEPUTADO ESTADUAL?
Julio Carolino – Grande parte sim, sem um deputado
estadual que more na cidade, que vive os problemas
locais, quebra o elo com o governo estadual, não há
duvidas que o governador vai dar prioridade àqueles
municípios que possuem um representante, reivindicando
para sua cidade, a maior prova disso, como já dito, temos
o dobro do eleitorado de Saquarema, e a Faetec passou
direto.
Revista Encontro – ALÉM DA FAETEC, MARICÁ NOS
ÚLTIMOS ANOS PERDEU OUTRAS
OPORTUNIDADES?
Julio Carolino – Perdeu, e continua perdendo, não
canso de dizer que Inoã já teve uma agência bancária, o
antigo Bamerindus, onde hoje é o caixa eletrônico do
Bradesco, possuía uma agência, esta agência fechou, a
população aumentou, e nunca mais os moradores
daquele distrito, hoje com porte de quase uma outra
cidade, foi servido por um agência bancária. O que
sevê, são três agências bancárias do mesmo Banco no
Centro da cidade, tumultuando e tornando o Centro, ainda
mais caótico.
MOVIMENTO“SIMÉPOSSÍVELTEMGRANDEREPERCUSSÃOEMMARICÁ
O movimento político “Sim é possível” criado pelo advogado Julio Carolino e lançado na mídia através de nosso jornal, teve grande repercussão no
meio da comunidade maricaense.
Tanto é que a Revista Encontros da jornalista Bete Santos, pautou em sua edição de Março passado, uma entrevista com aquele advogado dada a
importância que o assunto requer e que o Jornal do Município publica na íntegra, inclusive com um box mostrando a trajetória política do presidente
do Diretório Municipal do PDT, Carolino Gomes dos Santos.
presidente municipal do meu partido, o médico Dr.
Carolino.
Revista Encontro – QUAL A MENSAGEM QUE O
SENHOR, COMO LÍDER DO MOVIMENTO “SIM, É
POSSÍVEL” GOSTARIA DE DEIXAR AO NOSSO
LEITOR.
Julio Carolino – Primeiro, falar em política no Brasil,
está se tornando até difícil, depois de tantas desilusões,
movimentos populares nas ruas como jamais vistos,
quero dizer ao povo maricaense que sim, tudo na vida é
possível, e a política felizmente ou infelizmente interfere
todo instante no nosso dia a dia.
Nestas eleições temos que ser um pouco barristas e
votarmos em candidatos a deputados estaduais do nosso
município, podemos até, mais a frente também ter
candidaturas viáveis a deputados federais, porém este
caminho deve ser seguido degrau a degrau, grandes
erros que houve em nosso município, é como o dito
popular “passam o carro na frente dos bois”, com isso
conclamo o povo maricaense a somar forças votando
em um candidato a deputado estadual de nossa cidade,
dentre os candidatos de Maricá, o eleitor escolher o mais
competente.
Julio Carolino e o prefeito e São João do Meriti - Sandro Matos
Revista Encontro – O SENHOR DESTACARIA OUTRA
IMPORTÂNCIA DE UM DEPUTADO ESTADUAL DO
NOSSO MUNICÍPIO?
Julio Carolino – Dois acontecimentos recentes em
nosso município são inaceitáveis, um foi o fechamento
do Juizado Especial de Inoã, e outra o fechamento da
Agência da Secretária Estadual de Fazenda, este ultimo
fechamento colocou Maricá ainda mais dependente de
Niterói, como advogado hoje para calcular impostos
estaduais, os processos têm que serem remetidos à
Niterói, e com isso aumentando muito a demora na
solução das causas.
Revista Encontro – QUAL É A CHANCE DO “SIM É
POSSÍVEL” TORNAR POSSÍVEL?
Julio Carolino – A chance é muito grande, tem o apoio
de vários companheiros compromissados com nosso
município, desprendido de interesses próprios, vários
presidentes de partidos que se propõem a abrir mão de
apoiar candidatos de suas legendas visando o bem do
nosso município, este movimento também é apoiado por
duas das maiores lideranças jovens do nosso estado o
prefeito de São João de Meriti Sandro Matos e o deputado
federal Marcelo Matos, não poderia também deixar aqui
de mencionar o maior incentivador do movimento o
5. ABRIL 2014 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 5
O médico Carolino que após casar com uma
maricaense, voltou a cidade de seus familiares, lá foi
prefeito, após sua aposentadoria como médico daquele
estado, voltou para Maricá, foi eleito presidente da
Associação Médica, onde fortaleceu muito essa
instituição, inclusive criando um programa de assistência
à saúde, programa este com milhares de associados,
este programa possibilitou além de outras coisas,
inclusive a compra da sede daquela instituição.
Em 2003, convidado pelo empresário Luiz Henrique
Pontin, pelo saudoso ex-prefeito Odenir Costa, e por
Leonel de Moura Brizola, o médico Carolino se filiou ao
PDT inicialmente para participar politicamente do
município, essa participação acabou sendo ainda maior
do que inicialmente o médico imaginava, pois terminou
sendo candidato pela legenda obtendo uma votação
expressiva com mais de sete mil votos.
Esta votação colocou o médico Carolino como uma
nova liderança local, e no pleito seguinte Carolino
novamente disputou a prefeitura, ficando em segundo
lugar na disputa, obtendo mais de quatorze mil votos, a
participação política de Carolino, só vem aumentando
no decorrer dos anos.
Na liderança do partido de Brizola, há mais de dez
anos, iniciou sua trajetória política na legenda no ano de
lançamento desta revista, Carolino não cansa de dizer
que tem orgulho que sua trajetória no PDT, iniciou junto
com a trajetória da Revista Encontro, ele e toda sua
família rende suas homenagens a editora chefe Elisabeth
Santos, por serem testemunhas da garra e da coragem
que esta jornalista teve para conseguir vencer as
dificuldades e manter este padrão que possui este meio
de comunicação.
ATRAJETÓRIAPOLÍTICADODR.CAROLINONOPDTDEMARICÁ
Dr. Carolino sempre contou com o apoio do presidente do PDT RJ, Carlos Lupi
Carolino, Márcia Braz, Marcelo, Julio e Sandro Matos
JORNAL
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6. 6 - JORNAL DO MUNICÍPIO ABRIL 2014
Dra. Márcia Braz
CARTASQUAQUÁFAZACIDADEDAS
MARAVILHAS MAS NÃO FAZ O BÁSICO
Está bem, o Menino pobre da Mumbuca, afirmou e afirma
que está trazendo investimentos para a Cidade de Maricá, já
percorreu quase o Mundo inteiro e agora foi a China!
Parece que ele não quer só despoluir o Rio Mumbuca
para tomar banho e pescar, ele quer mais muito mais. Trará
o grande progresso a Maricá, só existe um pequeno problema nesse desejo enorme
do menino que sonhava em crescer e virar prefeito de Maricá para transformar a vida
do povo pobre e ser aceito pela “Sociedade Maricaense” que teimava em não deixá-
lo brilhar, inclusive ele enterrou simbolicamente um ex-prefeito. Mas e o básico, menino
pobre que virou prefeito da Cidade de Maricá?
É, o básico, o básico de uma Cidade dessas tipo Megalópole, Cidades como
essas na qual o prefeito “sonha” em transformar a ex pacata Maricá. Mas essas
Cidades também precisam do básico, precisam de água, esgoto, saneamento básico,
merenda escolar, educação de qualidade, saúde e segurança pública (serviços
básicos).
Falando em Segurança Pública, vamos falar do absurdo da falta do básico na
segurança pública de Maricá,. Vocês sabiam que a Polícia Militar, que cuida da
Segurança de nossa Cidade e o Corpo de Bombeiros, precisam sair com suas viaturas
para outros municípios para abastecer?
Aí vocês se perguntam, porque isso? Respondo: O Prefeito de Maricá com essas
“desavenças” com o Governo do Estado não faz convênio para fornecer combustível
para essas corporações que cuidam do básico em nosso Município.
É, caro leitor, as viaturas da PM deixam de cuidar da Cidade de Maricá para se
deslocarem ao Município de Niterói para abastecer. E o Corpo de Bombeiros? O
corpo de Bombeiros precisa ir ao município de Itaboraí abastecer.
Aí novamente vocês se perguntam mas se houver um roubo, um acidente, etc,
como essas viaturas vão nos atender se estão fora do município abastecendo o tanque
de combustível? Respondo novamente: Vamos contar com a ajuda de Deus que é o
Grande Governante deste Mundo para que as coisas só aconteçam quando as viaturas
de ambas as corporações estejam abastecidas e paradinhas aqui no Município de
Maricá, prontas e abastecidas para nos servir.
Mas pasmem, ao lado do edifício do corpo de bombeiros de Maricá existem
bombas de combustível da prefeitura que poderiam abastecer tanto os carros da PM
como dos Bombeiros e por que não o fazem? A resposta é simples, não há convênio
entre a prefeitura de Maricá e o Governo do Estado para isso.
Mas é claro que no mundo das Maravilhas tudo pode acontecer, mas os serviços
essenciais não.
No Município das Maravilhas rumo aos investimentos, onde o prefeito sempre
com mania de grandeza, percorre Mundo a fora para divulgar a Cidade das Maravilhas,
que não possui os serviços básicos funcionando como deveria, mas que deve receber
investimentos da China.
É claro que tudo isso ficou menor porque as “Mumbucas” estão resolvendo tudo,
ou quase tudo, porque já estamos sem recursos para manter a tal maravilha da moeda
mumbuca que se transformou no cartão mumbuca. Hoje já existe a falta de
abastecimento do cartão mumbuca como vinha acontecendo com a falta de
abastecimento dos cartões universitários para os estudantes se deslocarem para
outros municípios.
Mas a pergunta que não quer calar é: Como podemos sonhar com o progresso de
uma Maricá Maravilhosa, de grandes empreendimentos e investimentos que virão do
mundo todo se não conseguimos manter o básico? Isso mesmo, o básico.
Aliás basta verificarmos todos os dias o jornal diário da Cidade e on line para
constatarmos que, contrariando a “mancha criminal” da PM, Maricá está contabilizando
furtos, roubos e mortes mais do que deveria ou mais do que gostaríamos de ver e que
não estão entrando para as estatísticas da Polícia porque não são realizados todos os
Registros de Ocorrências.
Assim, com o progresso de Quaquá lá se foi a tranquilidade da “pequena” Cidade
de Maricá com Belezas naturais e seu povo pacífico e seguro. Pois estamos na era da
globalização da Megalópole Maricá inventada pelo revolucionário Washington
Quaquá que sonha alto mas não realiza de forma satisfatória o básico de uma Cidade
sangrando pelo abandono real, constatado no hospital, nas repartições públicas e
nos serviços públicos essenciais.
HISTÓRIA DE MARICÁ
A história de Maricá não foi contada no carnaval.
Seus principais nomes ficaram de fora e só a falecida
cantora Maysa, apareceu. Uma vergonha.
Pedro Paulo
HISTÓRIA DE MARICÁ II
Imbecíl o carnavalesco da Grande Rio, que conseguiu infiltrar um homem bala em
nossa história, que é muito bonita e nõ foi contada.
Antonio Braga
HISTÓRIA DE MARICÁ III
Os principais mitos de nossa história não mereciam serem esquecidos. Se é que o
objetivo era contar a nossa história. Como disse esse jornal, Maysa não teve
participação nenhuma em nossa história, muito menos o naturalista Charles Darwin
que apenas passou por aqui e nada mais.
Joaquim Arruda
SUCURSAL DO INFERNO
Gostei do artigo assinado por Gilberto Barbosa, quando diz que o Brasil é a sucursal
do inferno. Em letras ele pintou o nosso retrato.
Adolfo Luís
EMANCIPAÇÃO
Sugiro ao articulista Rodovaldo Coutinho, desistir de bater nesse tema que é a
emancipação dos municípios.
José Carvalho
EMANCIPAÇÃO II
Os políticos desse país não são sérios, meu caro Rodovaldo Coutinho. Por isso o
projeto da emancipação, dorme nas gavetas do Congresso.
Antonio Arruda
QUAQUÁ PRESIDENTE
Li o artigo da Dra. Márcia e gostei. Será que Quaquá quer ser mesmo o presidente
da República. Pelo menos do PT do Rio, ele já é.
Osmar Dias
ENFOQENFOQENFOQENFOQENFOQUES -UES -UES -UES -UES - VVVVVANDANDANDANDANDA RA RA RA RA RUBIOUBIOUBIOUBIOUBIO
Aniversariantes do mês
Dr. Carolino Gomes dos Santos – 05 de Abril
Stéphanie Dalliany Gomes – 04 de Maio
Claúdio R. Bragança (falecida) 05 de Maio
Matheus A. Rubio – 16 de Maio
Michaela Casanova – 29 de Maio
Comentário Político
Gostaria de saber porque os sinais de trânsito de Maricá vermelharam... Pensei e
sou sabedora que é branco padrão.
E a tal moeda mumbuca, soube que é jogada política.
Um passarinho me contou que Chiquinho é candidato a prefeito em 2016. Será?
As alianças políticas foram feitas e deu Pezão.
Pezão é um político simples, mais um grande político.
Nesta gestão falta o tanto que pregamos, educação e saúde.
Cadê os profissionais da saúde?
7. ABRIL 2014 JORNAL DO MUNICÍPIO - 7- 7- 7- 7- 7
Comandante Nardim
Riquezas do Brasil
NIÓBIO
Na mitologia grega vamos
encontrar referências a Niobe –
Filha de Tântaro, que serviu
como motivação a Charles
Hatchettpara atribuir ao mineral
Nióbio por ele descoberto, encontrado no mineral
Columbita, em 1801.
O Nióbio é um metal duro e resistente ao calor,
usado em algumas ligas de aço inoxidável e metais
não ferroso que toma uma coloração cinza brilhante
e se transforma em uma coloração azulada,
começando a oxidar-se somente à temperatura de
200ºC. É usado na indústria nuclear, em soldas
elétricas e principalmente nos programas aero
espacial, devido sua leveza e resistência às mais
diversas formas de impacto e combustão. Suportaàs
duras pressões atmosféricas e é aplicado
principalmente em ligas de aço para a fabricação
de tubos supercondutores de fluidos.
O Brasil é detentor de 98% das reservas mundiais
o que tem despertado à cobiça dos países
industrializados, principalmente os que investem
emprogramas espaciais. As maiores reservam de
Nióbioestão localizadas no estado brasileiro de
Roraima, o que tem suscitado grandes disputas pelo
domínio da região.
Atentemos para o que aconteceu recentemente
com a demarcação contínua das terras
indígenas,na Raposa Serra do Sol, que motivou a
expulsão dos produtores de arroz da região. As
alegações forammuitas para que isso acontecesse,
mas todas elas demonstrando nítido interesse pelas
reservas de Nióbio da região, se não, vejamos:
Alegaram que as terras pertenciam a grupos
indígenas que antes eram apenas conhecidos como
povos indígenas, depois como nações indígenas.
Ora, não se concebe uma nação dentro de outra
nação, isso nos induz a pensar que no futuro
transformarão as nações indígenas em um estado
independente, desvinculado do Brasil e com
capacidade de negociar os recursos da região
diretamente com os índios brasileiros.
Se isso acontecer o Brasil não só perderá grandes
áreas do estado de Roraima como também outras
áreas nas circunvizinhanças das “Nações Indígenas”
espalhadas pelo Brasil. Resultado?... O Brasil deixará
de ser um país de dimensões continentais para ser
um país retalhado pelas ditas nações indígenas.
Pelo mapa acima podemos ver a localização da
Raposa serra do Sol, justo na fronteira com a Guiana
Inglesa. Acreditamos que é aí que mora o perigo. O
Brasil já perdeu treze mil quilômetros quadrados de
área fronteiriça com a Guiana pelo simples fatos dos
índios da região terem recebidos missionários que
induziram os índios a falarem inglês e assimilarem
os costumes da Guiana Inglesa.
Não acreditamos que essa simples denúncia vá
mudar o quadro atual, mas, se não denunciarmos
ficaremos mais distantes do problema, facilitando a
ação dos vendilhões do nosso país.
“Que Deus tenha piedade de nós”!
MARICÁPRECISADESOLUÇÕES
No final da década de 80, Maricá tinha apenas 46 mil
habitantes. A maioria nativa. E todo mundo era feliz e não
sabia. Hoje, estamos praticamente com 150 mil
habitantes o que reflete que muita gente optou por vir
residir aqui, ocasionando, com isso, um crescimento
demográfico considerável. Esperava-se, assim, um
crescimento econômico o que não aconteceu até agora
por extrema incompetência de nossas autoridades
municipais. Todo mundo sabe que Maricá possui um
grande potencial turístico que nunca foi explorado
ignorando-se o fato de se o nosso município privilegiado
pela natureza cercado pelo mar, pela montanha e por
um sistema lagunar. Além disso, precisamos ter pressa
para que aqui se estabeleça um polo industrial que gere
empregos, uma cidade universitária para que os jovens
não precisem se ausentar daqui para estudar. Precisamos
do básico para nos tornarmos autossuficientes e é por
isso que uma estrutura econômica (não existe) deveria
ser acelerada atraindo para cá investidores que se sintam
seguros em investir e se estabelecerem aqui.
Chegamos a uma conclusão de que precisamos, isto
sim, de um administrador competente com visão do futuro
(o que ainda não aconteceu) que traga investimentos
com a construção de uma rede hoteleira (há anos os
Lions tentam realizar aqui o seu congresso internacional,
mas transferiram para Niterói. Porque Maricá não tinha
hotéis para abrigar 800 pessoas) e a instalação de
indústrias não poluentes para gerar empregos. Uilton
Viana em seu governo tentou, mas o nosso município era
carente de uma infraestrutura que permanece até hoje.
Concluindo, afirmamos que até agora ninguém foi
capaz de enfrentar o problema e trazer soluções. 2014 é
um ano eleitoral o que significa dizer que vamos ver os
promesseiros de plantão, os forasteiros que virão até aqui
em busca do voto prometendo até o céu para o eleitor
desavisado que infelizmente é a maioria.
Entrevistado num programa na Globonews, o presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim
Barbosa, descartou a possibilidade de ser candidato nas
eleições deste ano, falou sobre sua visão com relação à
presença de um negro no Supremo e rejeitou a fama de bravo,
embora tenha admitido que, por vezes, se arrepende de usar
algumas “palavras mais duras”:
“Sou um companheiro inseparável da verdade. Não
suporto essa coisa de o sujeito ficar escolhendo palavrinhas
para fazer algo inaceitável. E isso é da nossa cultura. Faz-se
algo ilegal, mas com belas palavras, com gentilezas. Isso é
responsável por boa parte das minhas irritações”.
Ao ser perguntado se não era rude, em algumas ocasiões,
Barbosa se justificou:
“Tem que ser. O Brasil é o país dos conchavos, do tapinha
nas costas, o país onde tudo se resolve na base da amizade.
Eu não suporto nada disso”.
A entrevista, de 48 minutos, também teve perguntas sobre
questões raciais. Numa delas, o ministro – que afirmou que o
racismo “você sente sempre, em criança e mesmo quando
ministro do STF” - disse lamentar o fato de que “pouca gente
olha o meu currículo, só vê a cor da pele”. Em outra, falou da
expectativa que tem sobre a escolha de negros para o
Supremo: “Espero que os presidentes saibam escolher bem
pessoas para cá, que escolham um negro com naturalidade”.
A especulação sobre uma pretensão a cargo político, ainda
nas eleições de 2014, foi negada por Joaquim Barbosa, que
deve ficar no STF até novembro.
“Por enquanto, não. Recebo inúmeras manifestações de
carinho, pedidos de cidadãos comuns para que me lance
nessa briga, mas não me emocionei com essa idéia”, relatou
Barbosa.
JOAQUIM BARBOSA,
PRESIDENTE DO STF: O BRASIL
É O PAÍS DOS CONCHAVOS
AGRANDEEXPECTATIVA
A grande expectativa dos emancipacionistas
brasileiros, e creiam, não são poucos, gira em torno do
tempo em que o CONGRESSO NACIONAL vai levar para
julgar o veto da Presidenta da República à lei que reativa
os processos de emancipação de distritos para a criação
de novos municípios. Uma coisa é certa, demore o tempo
que demorar, mas a lei tem que ser criada, por ser uma
ordenação da CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, que
assim estabelece no § 4º de seu artigo 18 – (SIC) Art 18 §
4º – A criação a incorporação a fusão e o
desmembramento de municípios far-se-ão por Lei
Estadual dentro do período determinado por Lei
Complementar Federal e dependerão de consulta prévia,
mediante plebiscito, as populações dos municípios
envolvidos, após divulgação dos estudos de viabilidade
municipal apresentados e publicados na forma da lei.
Face ao estabelecido na Constituição Federal e na Lei
complementar que está sendo criada, cabe aos
emancipacionistas arregaçarem as mangas e partir para
o trabalho, ainda que, com isto estejam contrariando à
alguns poucos, que ainda insistem em ser contrários.
Rodovaldo Coutinho
MISSMARICÁLATINA
2014/2015
Domingo, dia 18 de maio a partir das 19
horas no Espaço Cultural da Pousada
Vovó Bellina em São José do Imbassaí
(atrás do Supermercado SuperMix no km
22 da RJ 106). Realização PR Produções
8. 8 - JORNAL DO MUNICÍPIO ABRIL 2014
BICENTENÁRIO DE MARICÁ SERÁ
COMEMORADO PELO PDT
Estamos no ano do bicentenário de Maricá. Há 200 anos – 1814 – o nosso município conseguiria
a sua emancipação político-administrativa começando aí, a sua caminhada em busca do
desenvolvimento. Formava-se a Câmara dos Vereadores e iniciava-se a construção do prédio que
hoje abriga a Casa de Cultura, mas que no inicio figurou como sede não só do legislativo, como
também do Banco do Brasil, coletoria estadual e até de delegacia de polícia. Isso 27 anos depois,
pois o prédio só seria concluído em 1841.
Maricá é um celeiro de grandes vultos que escreveram seus nomes em sua história. Mas que
foram esquecidos quando recentemente, a prefeitura decidiu mostrar para o mundo (e não mostrou)
num desfile de carnaval. O diplomata Domicío da Gama, o professor Elisiário Matta, Ribeiro de
Almeida, Abreu Rangel, Francisco Sabino da Costa, o almirante Macedo Soares, Jacinto Caetano,
Barão de Inohan e muitos outros.
A nativa Maricá se transformou. Para cá vieram morar pessoas oriundas de várias cidades do
Estado ocasionando uma explosão demográfica. E Maricá não estava preparada para receber
seus novos moradores. E por várias razões. Embora encravada entre o mar, a montanha e as
lagoas, não conseguiu despertar a mente dos inúmeros governantes que passaram por aqui.
Sempre viveu de pires na mão, dependendo da arrecadação do IPTU e outras taxas estaduais e
federais. Embora essa arrecadação tenha aumentado consideravelmente com a chegada dos
royalties do petróleo, Maricá ainda carece de uma administração competente.
O 26 DE MAIO
Aqui em Maricá, o PDT é o partido que sempre resgatou a sua história. E esse ano
especialmente, ano do bicentenário, a direção do partido não vai deixar passar em branco a data
de 26 de Maio. Sem comemoração oficial, o partido de Brizola vai comemorar o evento com um
café da manhã em sua sede e uma grande concentração na Praça Orlando de Barros Pimentel,
conforme revelou ao JM o presidente do Diretório Municipal, Carolino Santos.
Completa 27
anos, no próximo
dia 4 de Maio. A
aniversariante faz
parte da equipe
desse jornal como
digitadora. Natural
de Barra do Garças
– MT, Stéphanie
está há quatorze
anos em Maricá, e
trabalha como
secretária do
escritório de
advocacia do Dr.
Julio Carolino.
Stéphanie
Dalliany