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Exames laboratoriais e Resposta
metabólica ao trauma
Interno: Davi Matos
Orientadora: Carolina Rosa
SERVIÇO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS - UFBA
HOSPITAL GERAL DO ESTADO
HOSPITAL DO OESTE - BARREIRAS
Prever condições médicas não diagnosticadas
Prever complicações intra e pós operatórias
Possibilidade de cancelamento ou atraso da
cirurgia
Avaliação de risco frente a anestesia geral
● ERITROGRAMA
● LEUCOGRAMA
● COAGULOGRAMA
● FUNÇÃO RENAL
● FUNÇÃO HEPÁTICA
● FUNÇÃO METABÓLICA
OBJETIVOS
Medeiros AC, Dantas-Filho AMD
HEMOGRAMA
COMPOSIÇÃO:
GLÓBULOS
BRANCOS
GLÓBULOS
VERMELHOS
PLAQUETAS
Avalia as células
vermelhas do sangue
Avalia a série branca
do sangue
Avalia as plaquetas e
hemostasia primária
ERITROGRAMA LEUCOGRAMA PLAQUETOGRAMA
O SANGUE
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
ERITROGRAMA
HEMÁCIAS/ERITRÓCITOS
- Células bicôncavas destituídas de núcleo
- Possuem uma meia-vida de 120 dias
- Avaliação da volemia e do tipo de anemia
- Classificadas quanto ao tamanho, forma e cor.
HEMOGLOBINA
- Pigmento da hemácia responsável por carregar o O2.
- Avalia a presença de anemia
HEMATÓCRITOS
- Percentual de sangue ocupado pelas hemácias
- Útil na indicação de transfusão sanguínea
- Sofre influência do volume sanguíneo
VALORES DE
REFERÊNCIA
ERITRÓCITOS
(x106
/mm³)
HEMOGLOBINA
(g/100 dL)
HEMATÓC
RITOS (%)
HOMENS 4,5 - 6,5 13,5 - 18 40-54
MULHERES 4,0 - 5,6 12 - 16-5 35 - 47
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
ERITROGRAMA - ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO
- Reflete o tamanho médio da hemácia
- Define se a anemia é de hemácias de pequeno ou grande
Volume (micro ou macrocítica)
HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA
- Conteúdo de hemoglobina (pigmento) em cada hemácia
- Define se a anemia é hipocrômica ou hipercrômica
- Concentração de hemoglobina corpuscular média: concentração
exposta em porcentagem (%)
ÍNDICE DE ANISOCITOSE ERITROCITÁRIA
- Grau de variação das hemácias
- Comum em anemia ferropriva
ANEMIA
VMC
(μ³)
HCM
(pcg)
CHCM
(%)
HIPOCRÔMICA E
MICROCÍTICA
< 81 < 27 < 31
HIPERCRÔMICA
E MACROCÍTICA
> 101 > 34 > 36
NORMOCÍTICA 82-101 27-34 31-36
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
HEMOCOMPONENTES E HEMODERIVADOS
LEUCOGRAMA
COMO INTERPRETAR O LEUCOGRAMA
Contagem total
- Valor aumentado: leucocitose
- Valor diminuído: leucopenia
Contagem segmentada
- Granulócitos
- Agranulócitos
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
FONTE: www.sanarmed.com
COMO INTERPRETAR O LEUCOGRAMA
Granulócitos
- Origem linfóide
- Neutrófilos
- Eosinófilos
- Basófilos
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
FONTE: www.sanarmed.com
COMO INTERPRETAR O LEUCOGRAMA
Granulócitos
- Origem linfóide
- Neutrófilos
- Eosinófilos
- Basófilos
Agranulócitos
- Origem linfóide
- Linfócitos
- Monócitos
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
FONTE: www.sanarmed.com
LEUCOGRAMA - GRANULÓCITOS
NEUTRÓFILOS
- Primeira célula a aumentar
- Comum em infecções de origem bacteriana
- Neutrofilia: infecções bacterianas
- Neutropenia: viroses e uso de medicamentos
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
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FONTE: https://www.passeidireto.com
LEUCOGRAMA - GRANULÓCITOS
EOSINÓFILOS
- Infecções parasitárias e processos alérgicos
- Eosinofilia: alergias e parasitoses
- Eosinopenia: uso de anti-inflamatórios
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LEUCOGRAMA - GRANULÓCITOS
BASÓFILOS
- Quimiotaxia e processos alérgicos
- Sempre presentes
- Anti-histamínicos
- Basofilia: processos inflamatórios
- Basopenia: estresse agudo
FONTE: https://www.passeidireto.com
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LEUCOGRAMA - AGRANULÓCITOS
Linfócitos
- Infecções virais ou doenças autoimunes
- Linfócitos B e T: imunidade humoral e celular
- Típicos e atípicos
- Linfocitose: infecções virais
- Linfocitopenia: síndromes imunossupressoras e intenso desvio a esquerda
FONTE: https://www.passeidireto.com
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
LEUCOGRAMA
MONÓCITOS
- Fagocitose
- Processo de cicatrização (cura) e inflamatórios
- Macrófagos
- Monocitose: processos de cicatrização (cura)
- Monocitopenia: mielossupressões
FONTE: https://www.passeidireto.com
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
LEUCOPOESE
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
FONTE: https://azdoc.tips/
COAGULOGRAMA
HEMOSTASIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
PROVAS DE
HEMOSTASIA
CONTAGEM DE
PLAQUETAS
TEMPO DE
SANGRAMENTO
TEMPO DE
PROTROMBINA
TEMPO DE
TROMBOPLASTINA
PARCIAL
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
FONTE: SANARFLIX, Coagulograma
HEMOSTASIA PRIMÁRIA
CONTAGEM DE PLAQUETAS
- Valor referência: 150.000 - 450.000/mm³
- Teste quantitativo
FONTE: SANARFLIX, Coagulograma
HEMOSTASIA PRIMÁRIA
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
- Valor referência: 3-7 minutos
- Teste qualitativo
- Testes de Ivy e Duke
FONTE: biomedicinapadrão.com
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
HEMOSTASIA PRIMÁRIA
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
TEMPO DE PROTROMBINA (TP)
- Valor referência: 10-13 s
- Via extrínseca da cascata de coagulação
- RNI ou INR: TP expresso num padrão universal
- 0,8 - 1: normal
- < 2: baixo risco
- 2 - 3: médio risco
- > 3: alto risco
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
FONTE: SANARFLIX, Coagulograma
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL (TTPA)
- Valor referência: 10-13 s
- Via intrínseca da cascata de coagulação
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
FONTE: SANARFLIX, Coagulograma
(FORTALEZA, 2016) Um paciente de 35 anos é avaliado para se submeter à exodontia de terceiros
molares. Durante a anamnese, ele relatou ter-se submetido, há dois anos, a cirurgia bariátrica e
evoluiu com deficiência de vitamina K. Qual dos seguintes exames pré-operatórios pode estar
alterado inicialmente pela deficiência vitamínica desse paciente?
a) Tempo de protrombina
b) Tempo de tromboplastina parcial ativada
c) Hemograma completo
d) Plaquetometria
(FORTALEZA, 2016) Um paciente de 35 anos é avaliado para se submeter à exodontia de terceiros
molares. Durante a anamnese, ele relatou ter-se submetido, há dois anos, a cirurgia bariátrica e
evoluiu com deficiência de vitamina K. Qual dos seguintes exames pré-operatórios pode estar
alterado inicialmente pela deficiência vitamínica desse paciente?
a) Tempo de protrombina
b) Tempo de tromboplastina parcial ativada
c) Hemograma completo
d) Plaquetometria
FUNÇÃO
HEPÁTICA
Carboidratos
Gorduras
Proteínas
Fatores de coagulação
Enzima citocromo
p450
Inativa ou ativa
substâncias
Metabolismo da
bilirrubina
SÍNTESE METABOLISMO EXCREÇÃO
Quais as funções do fígado?
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
Marcadores de função hepática (síntese)
ALBUMINA
- Controla o pH e distribui nutrientes pelo corpo (principal proteína do corpo)
- Marcador mais específico para avaliar a síntese hepática: produzida unicamente no fígado
- Hipoalbuminemia: disfunção hepática ou aumento do volume sanguíneo.
TEMPO DE PROTROMBINA (TP)
- Avalia a via extrínseca da coagulação, onde o fator VII é produzido junto à vitamina K
- O fígado produz a maioria dos fatores de coagulação
- Alterações são sugestivos de disfunção hepática
ALBUMINA TP
VALORES DE
REFERÊNCIA
3,5 - 5,2 g/dL 10 - 14 s
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
Marcadores de função hepática (metabolismo)
BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES
- Bilirrubina indireta: lipossolúvel
- Bilirrubina direta: hidrossolúvel
- Disfunção = icterícia
- Aumento de bilirrubina indireta = disfunção hepática ou pré-hepática
- Aumento de bilirrubina direta = disfunção hepática ou pós-hepática
BILIRRUBINA
INDIRETA
BILIRRUBINA
DIRETA
BILIRRUBINA
TOTAL
VALORES DE
REFERÊNCIA
0,1 - 0,6 mg/dL 0,1 - 0,4 mg/dL 0,2 - 1 mg/dL
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
Marcadores de lesão hepática
AMINOTRANSFERASES
- Presentes no citoplasma dos hepatócitos
- Aspartato aminotransferase (AST) ou TGO
- Alanina aminotransferase (ALT) ou TGP
- Diagnóstico de lesões hepáticas e hepatites (relação TGO/TGP)
TRANSAMINASE GLUTÂMICO-OXALOACÉTICA (TGO)
- Presente no coração, músculos esqueléticos, cérebros e rins
- Indica lesão hepática crônica grave
TRANSAMINASE GLUTÂMICO-PIRÚVICA (TGP)
- Presente principalmente no fígado
- Marcador mais específico de lesão hepática
- Indica lesão aguda
VALORES DE
REFERÊNCIA
TGO TGP
HOMENS 38 U/L 41 U/L
MULHERES 32 U/L 31 U/L
TGO/TGP > 1 TGO/TGP < 1
HEPATITE NÃO
VIRAL
HEPATITE
VIRAL
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
(BOMBEIROS/DF 2007) No caso dos portadores de hepatites virais crônicas e pacientes candidatos
a transplantes, exames bioquímicos, como dosagem de bilirrubina sérica, dosagem de
aminotransferases, dosagem de fosfatase alcalina, transpeptidase glutamil e tempo de protrombina
(TP), podem ser solicitados para avaliação da função hepática (BRASIL, 2010). O exame que é
considerado como marcador específico de dano hepático denomina-se?
a) AST - aspartato aminotransferase
b) ALT - alanina aminotransferase
c) Fosfatase alcalina
d) Transpeptidase glutamil
e) gama-GT
(BOMBEIROS/DF 2007) No caso dos portadores de hepatites virais crônicas e pacientes candidatos
a transplantes, exames bioquímicos, como dosagem de bilirrubina sérica, dosagem de
aminotransferases, dosagem de fosfatase alcalina, transpeptidase glutamil e tempo de protrombina
(TP), podem ser solicitados para avaliação da função hepática (BRASIL, 2010). O exame que é
considerado como marcador específico de dano hepático denomina-se?
a) AST - aspartato aminotransferase
b) ALT - alanina aminotransferase
c) Fosfatase alcalina
d) Transpeptidase glutamil
e) gama-GT
FUNÇÃO
RENAL
FORMAÇÃO DA URINA
FILTRAÇÃO
REABSORÇÃO
SECREÇÃO
1
2
3
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG): PLASMA FILTRADO
PELOS RINS. RESULTA NO ULTRAFILTRADO.
CALCULADO PELO CONTEÚDO DE CREATININA NA URINA DE
24H E DE SUA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA.
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
FONTE: SANARFLIX, Função renal
Marcadores de lesão renal
CREATININA SÉRICA
- Subproduto do metabolismo muscular
- É livremente filtrada pelos capilares glomerulares
- É dependente da massa muscular e sofre influência da dieta
- Seus valores são inversamente proporcionais à TFG
UREIA SÉRICA
- Inversamente proporcional à TFG
- Produto final do catabolismo de proteínas no fígado a partir da amônia
- Níveis grandemente alterados por dieta hiperprotéica e uso de esteroides
CREATININA
SÉRICA
UREIA
SÉRICA
VALORES DE
REFERÊNCIA
0,8 - 1,2 mg/dL 10 - 45 mg/dL
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
Equilíbrio eletrolítico
POTÁSSIO SÉRICO (K+
)
- Hipocalemia: inibe a aldosterona
- Hipercalemia: estimula aldosterona
- Acompanhar nefropatas e pacientes em uso de diureticoterapia
SÓDIO SÉRICO (Na+
)
- Hipernatremia: desidratação
- Hiponatremia: nefropatia, insuficiência cardíaca
- Alterado pela ação da aldosterona
POTÁSSIO
SÉRICO
SÓDIO SÉRICO
VALORES DE
REFERÊNCIA
3,6 - 5,5 mEq/L 137 - 145 mEq/L
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
FUNÇÃO METABÓLICA
NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
RESPOSTA
METABÓLICA AO
TRAUMA
REMIT FASE AGUDA (24-48h)
FASE CATABÓLICA (3-8 dias)
FASE ANABÓLICA (meses)
1
2
3
“Os tecidos vivos não
reconhecem a doutrina
da intenção.”
Medeiros, 2017
FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017
REMIT - Fase aguda
COMPONENTE INFLAMATÓRIO
- Componentes hemodinâmicos
- Resposta cicatricial
- Estimulação da angiogênese e migração de fibroblastos
RESPOSTA NEUROENDÓCRINA
- Principais hormônios: catecolaminas, corticosteróides e glucagon
- Eixos simpático-adrenal e hipotálamo-hipofisário = catabolismo
- Hipermetabolismo
FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017 FONTE: MEDEIROS, 2017
REMIT - Fase aguda
FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017
FONTE: MEDEIROS, 2017
REMIT - Fase catabólica
RESERVAS CALÓRICA E PROTÉICA CORPORAL
- Fornecimento de substratos para o processo de cicatrização
- Indivíduos não traumatizados: 90% da gordura, 5-8% da massa magra
- Indivíduo traumatizado: 50% da gordura, até 30% da massa magra
- Aumento da taxa de mortalidade
FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017
FONTE: MEDEIROS, 2017
REMIT - Fase anabólica
RECUPERAÇÃO E CURA
- Normalização dos hormônios
- Anabolismo protéico e lipídico e aumento da diurese
RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS
- Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS)
- Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos (SDMO)
- Maior complicação do trauma grave
FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017
FONTE: FONSECA, 2015
RBO Assessoria Pública e Projetos Municipais - Prefeitura de Belo Horizonte - Cirurgião Dentista -
Área Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial 2021
Sobre o manejo do paciente traumatizado, assinale a alternativa correta.
(A) Na resposta fisiológica à lesão ao tecido produz uma reação inflamatória que causa efeitos
locais como edema tecidual, vasodilatação e trombose.
(B) O termo síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é usado para descrever a resposta
do hospedeiro apenas às causas infecciosas.
(C) Quando a resposta inflamatória prejudica a função de órgãos ou sistemas, o termo síndrome da
disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) é utilizado.
(D) A diminuição nas concentrações de epinefrina, vasopressina e dopamina no plasma é
característica da resposta primária do sistema neuroendócrino frente ao trauma
RBO Assessoria Pública e Projetos Municipais - Prefeitura de Belo Horizonte - Cirurgião Dentista -
Área Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial 2021
Sobre o manejo do paciente traumatizado, assinale a alternativa correta.
(A) Na resposta fisiológica à lesão ao tecido produz uma reação inflamatória que causa efeitos
locais como edema tecidual, vasodilatação e trombose.
(B) O termo síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é usado para descrever a resposta
do hospedeiro apenas às causas infecciosas.
(C) Quando a resposta inflamatória prejudica a função de órgãos ou sistemas, o termo síndrome da
disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) é utilizado.
(D) A diminuição nas concentrações de epinefrina, vasopressina e dopamina no plasma é
característica da resposta primária do sistema neuroendócrino frente ao trauma
ARTIGO Qual a relevância dos testes
laboratoriais pré-operatórios em
cirurgias bucomaxilofaciais eletivas?
Parâmetro: pacientes
assintomáticos, maiores que 18 anos,
ASA 1 e 2, em procedimentos
pequenos ou intermediários.
Testes pré-operatórios em adultos
saudáveis, em procedimentos
pequenos ou intermediários,
possuem pouca evidência científica
de que sejam clinicamente e
financeiramente efetivos.
60% dos testes poderiam ser
substituídos por avaliação clínica.
Apenas 0.22% revelam
anormalidades que podem afetar a
abordagem.
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
Algoritmo baseado em:
- Idade
- Classificação ASA
- Tipo de procedimento
Considerados como critérios essenciais
na solicitação de testes laboratoriais.
Necessita de mais estudos para validar a
efetividade clínica do mesmo.
CASO CLÍNICO
Paciente CGP, sexo masculino, 24 anos
AE: acidente motociclístico
SD: Fratura de parassínfise mandibular D, ângulo E, maxilas bilateral, assoalho de órbita e COZM
bilateral, NOE, arco zigomático D e osso frontal
Tratamento proposto: osteossíntese de fratura de ângulo E, parassínfise D e tratamento conservador de
fratura de arco zigomático D, NOE e osso frontal
CASO CLÍNICO
Exames laboratoriais do dia 12/01
CASO CLÍNICO
Paciente foi liberado para abordagem com a CTBMF. Durante o preparo, não foi realizada avaliação de
função e lesão hepática.
Parâmetros laboratoriais prévios à cirurgia:
CASO CLÍNICO
Exames laboratoriais do dia 21/01
REFERÊNCIAS
1. Fonseca, R.J. et al. Trauma Bucomaxilofacial. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
2. Kaur TS, Chatterjee BP. "Too much information with little meaning," relevance of preoperative
laboratory testing in elective oral and maxillofacial surgeries: A systematic integrative
review. Natl J Maxillofac Surg. 2020;11(1):3-9. doi:10.4103/njms.NJMS_60_19
3. Wallach. Interpretação de exames laboratoriais ; Mary A. Williamson e L. Michael Snyder;
tradução Maria de Fatima Azevedo, Patricia Lydie Voeux – 10. ed – Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016.
4. NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S. Manual de solicitação e interpretação de exames
laboratoriais. 1 ed. Editora: Revinter, 2010. BRASIL.
5. Medeiros AC, Dantas-Filho AMD. Resposta metabólica ao trauma. Brazil. J Surg Cl Res – Vol. 8
(1) 2017:56-76. Diagnóstico e Tratamento. 1o edição. Editora Guanabara Koogan, 2004.
OBRIGADO!
SERVIÇO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
UFBA/OSID
HOSPITAL SANTO ANTONIO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS - UFBA
HOSPITAL GERAL DO ESTADO
HOSPITAL DO OESTE – BARREIRAS
Coordenador: Prof. Dr. Roberto Azevedo
www.bucomaxilo-osid.com

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  • 1. Exames laboratoriais e Resposta metabólica ao trauma Interno: Davi Matos Orientadora: Carolina Rosa SERVIÇO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL HOSPITAL SANTO ANTÔNIO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS - UFBA HOSPITAL GERAL DO ESTADO HOSPITAL DO OESTE - BARREIRAS
  • 2. Prever condições médicas não diagnosticadas Prever complicações intra e pós operatórias Possibilidade de cancelamento ou atraso da cirurgia Avaliação de risco frente a anestesia geral ● ERITROGRAMA ● LEUCOGRAMA ● COAGULOGRAMA ● FUNÇÃO RENAL ● FUNÇÃO HEPÁTICA ● FUNÇÃO METABÓLICA OBJETIVOS Medeiros AC, Dantas-Filho AMD
  • 4. COMPOSIÇÃO: GLÓBULOS BRANCOS GLÓBULOS VERMELHOS PLAQUETAS Avalia as células vermelhas do sangue Avalia a série branca do sangue Avalia as plaquetas e hemostasia primária ERITROGRAMA LEUCOGRAMA PLAQUETOGRAMA O SANGUE NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
  • 5. ERITROGRAMA HEMÁCIAS/ERITRÓCITOS - Células bicôncavas destituídas de núcleo - Possuem uma meia-vida de 120 dias - Avaliação da volemia e do tipo de anemia - Classificadas quanto ao tamanho, forma e cor. HEMOGLOBINA - Pigmento da hemácia responsável por carregar o O2. - Avalia a presença de anemia HEMATÓCRITOS - Percentual de sangue ocupado pelas hemácias - Útil na indicação de transfusão sanguínea - Sofre influência do volume sanguíneo VALORES DE REFERÊNCIA ERITRÓCITOS (x106 /mm³) HEMOGLOBINA (g/100 dL) HEMATÓC RITOS (%) HOMENS 4,5 - 6,5 13,5 - 18 40-54 MULHERES 4,0 - 5,6 12 - 16-5 35 - 47 NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
  • 6. ERITROGRAMA - ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO - Reflete o tamanho médio da hemácia - Define se a anemia é de hemácias de pequeno ou grande Volume (micro ou macrocítica) HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA - Conteúdo de hemoglobina (pigmento) em cada hemácia - Define se a anemia é hipocrômica ou hipercrômica - Concentração de hemoglobina corpuscular média: concentração exposta em porcentagem (%) ÍNDICE DE ANISOCITOSE ERITROCITÁRIA - Grau de variação das hemácias - Comum em anemia ferropriva ANEMIA VMC (μ³) HCM (pcg) CHCM (%) HIPOCRÔMICA E MICROCÍTICA < 81 < 27 < 31 HIPERCRÔMICA E MACROCÍTICA > 101 > 34 > 36 NORMOCÍTICA 82-101 27-34 31-36 NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
  • 9. COMO INTERPRETAR O LEUCOGRAMA Contagem total - Valor aumentado: leucocitose - Valor diminuído: leucopenia Contagem segmentada - Granulócitos - Agranulócitos NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S FONTE: www.sanarmed.com
  • 10. COMO INTERPRETAR O LEUCOGRAMA Granulócitos - Origem linfóide - Neutrófilos - Eosinófilos - Basófilos NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S FONTE: www.sanarmed.com
  • 11. COMO INTERPRETAR O LEUCOGRAMA Granulócitos - Origem linfóide - Neutrófilos - Eosinófilos - Basófilos Agranulócitos - Origem linfóide - Linfócitos - Monócitos NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S FONTE: www.sanarmed.com
  • 12. LEUCOGRAMA - GRANULÓCITOS NEUTRÓFILOS - Primeira célula a aumentar - Comum em infecções de origem bacteriana - Neutrofilia: infecções bacterianas - Neutropenia: viroses e uso de medicamentos NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S https://www.passeidireto.com/ FONTE: https://www.passeidireto.com
  • 13. LEUCOGRAMA - GRANULÓCITOS EOSINÓFILOS - Infecções parasitárias e processos alérgicos - Eosinofilia: alergias e parasitoses - Eosinopenia: uso de anti-inflamatórios FONTE: https://www.passeidireto.com NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
  • 14. LEUCOGRAMA - GRANULÓCITOS BASÓFILOS - Quimiotaxia e processos alérgicos - Sempre presentes - Anti-histamínicos - Basofilia: processos inflamatórios - Basopenia: estresse agudo FONTE: https://www.passeidireto.com NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
  • 15. LEUCOGRAMA - AGRANULÓCITOS Linfócitos - Infecções virais ou doenças autoimunes - Linfócitos B e T: imunidade humoral e celular - Típicos e atípicos - Linfocitose: infecções virais - Linfocitopenia: síndromes imunossupressoras e intenso desvio a esquerda FONTE: https://www.passeidireto.com NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
  • 16. LEUCOGRAMA MONÓCITOS - Fagocitose - Processo de cicatrização (cura) e inflamatórios - Macrófagos - Monocitose: processos de cicatrização (cura) - Monocitopenia: mielossupressões FONTE: https://www.passeidireto.com NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S
  • 17. LEUCOPOESE NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S FONTE: https://azdoc.tips/
  • 19. HEMOSTASIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA PROVAS DE HEMOSTASIA CONTAGEM DE PLAQUETAS TEMPO DE SANGRAMENTO TEMPO DE PROTROMBINA TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016 FONTE: SANARFLIX, Coagulograma
  • 20. HEMOSTASIA PRIMÁRIA CONTAGEM DE PLAQUETAS - Valor referência: 150.000 - 450.000/mm³ - Teste quantitativo FONTE: SANARFLIX, Coagulograma
  • 21. HEMOSTASIA PRIMÁRIA TEMPO DE SANGRAMENTO (TS) - Valor referência: 3-7 minutos - Teste qualitativo - Testes de Ivy e Duke FONTE: biomedicinapadrão.com NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 22. HEMOSTASIA PRIMÁRIA NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 23. HEMOSTASIA SECUNDÁRIA TEMPO DE PROTROMBINA (TP) - Valor referência: 10-13 s - Via extrínseca da cascata de coagulação - RNI ou INR: TP expresso num padrão universal - 0,8 - 1: normal - < 2: baixo risco - 2 - 3: médio risco - > 3: alto risco NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 24. HEMOSTASIA SECUNDÁRIA NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016 FONTE: SANARFLIX, Coagulograma
  • 25. HEMOSTASIA SECUNDÁRIA TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL (TTPA) - Valor referência: 10-13 s - Via intrínseca da cascata de coagulação NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 27. (FORTALEZA, 2016) Um paciente de 35 anos é avaliado para se submeter à exodontia de terceiros molares. Durante a anamnese, ele relatou ter-se submetido, há dois anos, a cirurgia bariátrica e evoluiu com deficiência de vitamina K. Qual dos seguintes exames pré-operatórios pode estar alterado inicialmente pela deficiência vitamínica desse paciente? a) Tempo de protrombina b) Tempo de tromboplastina parcial ativada c) Hemograma completo d) Plaquetometria
  • 28. (FORTALEZA, 2016) Um paciente de 35 anos é avaliado para se submeter à exodontia de terceiros molares. Durante a anamnese, ele relatou ter-se submetido, há dois anos, a cirurgia bariátrica e evoluiu com deficiência de vitamina K. Qual dos seguintes exames pré-operatórios pode estar alterado inicialmente pela deficiência vitamínica desse paciente? a) Tempo de protrombina b) Tempo de tromboplastina parcial ativada c) Hemograma completo d) Plaquetometria
  • 30. Carboidratos Gorduras Proteínas Fatores de coagulação Enzima citocromo p450 Inativa ou ativa substâncias Metabolismo da bilirrubina SÍNTESE METABOLISMO EXCREÇÃO Quais as funções do fígado? NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 31. Marcadores de função hepática (síntese) ALBUMINA - Controla o pH e distribui nutrientes pelo corpo (principal proteína do corpo) - Marcador mais específico para avaliar a síntese hepática: produzida unicamente no fígado - Hipoalbuminemia: disfunção hepática ou aumento do volume sanguíneo. TEMPO DE PROTROMBINA (TP) - Avalia a via extrínseca da coagulação, onde o fator VII é produzido junto à vitamina K - O fígado produz a maioria dos fatores de coagulação - Alterações são sugestivos de disfunção hepática ALBUMINA TP VALORES DE REFERÊNCIA 3,5 - 5,2 g/dL 10 - 14 s NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 32. Marcadores de função hepática (metabolismo) BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES - Bilirrubina indireta: lipossolúvel - Bilirrubina direta: hidrossolúvel - Disfunção = icterícia - Aumento de bilirrubina indireta = disfunção hepática ou pré-hepática - Aumento de bilirrubina direta = disfunção hepática ou pós-hepática BILIRRUBINA INDIRETA BILIRRUBINA DIRETA BILIRRUBINA TOTAL VALORES DE REFERÊNCIA 0,1 - 0,6 mg/dL 0,1 - 0,4 mg/dL 0,2 - 1 mg/dL NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 33. Marcadores de lesão hepática AMINOTRANSFERASES - Presentes no citoplasma dos hepatócitos - Aspartato aminotransferase (AST) ou TGO - Alanina aminotransferase (ALT) ou TGP - Diagnóstico de lesões hepáticas e hepatites (relação TGO/TGP) TRANSAMINASE GLUTÂMICO-OXALOACÉTICA (TGO) - Presente no coração, músculos esqueléticos, cérebros e rins - Indica lesão hepática crônica grave TRANSAMINASE GLUTÂMICO-PIRÚVICA (TGP) - Presente principalmente no fígado - Marcador mais específico de lesão hepática - Indica lesão aguda VALORES DE REFERÊNCIA TGO TGP HOMENS 38 U/L 41 U/L MULHERES 32 U/L 31 U/L TGO/TGP > 1 TGO/TGP < 1 HEPATITE NÃO VIRAL HEPATITE VIRAL NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 34. (BOMBEIROS/DF 2007) No caso dos portadores de hepatites virais crônicas e pacientes candidatos a transplantes, exames bioquímicos, como dosagem de bilirrubina sérica, dosagem de aminotransferases, dosagem de fosfatase alcalina, transpeptidase glutamil e tempo de protrombina (TP), podem ser solicitados para avaliação da função hepática (BRASIL, 2010). O exame que é considerado como marcador específico de dano hepático denomina-se? a) AST - aspartato aminotransferase b) ALT - alanina aminotransferase c) Fosfatase alcalina d) Transpeptidase glutamil e) gama-GT
  • 35. (BOMBEIROS/DF 2007) No caso dos portadores de hepatites virais crônicas e pacientes candidatos a transplantes, exames bioquímicos, como dosagem de bilirrubina sérica, dosagem de aminotransferases, dosagem de fosfatase alcalina, transpeptidase glutamil e tempo de protrombina (TP), podem ser solicitados para avaliação da função hepática (BRASIL, 2010). O exame que é considerado como marcador específico de dano hepático denomina-se? a) AST - aspartato aminotransferase b) ALT - alanina aminotransferase c) Fosfatase alcalina d) Transpeptidase glutamil e) gama-GT
  • 37. FORMAÇÃO DA URINA FILTRAÇÃO REABSORÇÃO SECREÇÃO 1 2 3 TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG): PLASMA FILTRADO PELOS RINS. RESULTA NO ULTRAFILTRADO. CALCULADO PELO CONTEÚDO DE CREATININA NA URINA DE 24H E DE SUA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA. NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016 FONTE: SANARFLIX, Função renal
  • 38. Marcadores de lesão renal CREATININA SÉRICA - Subproduto do metabolismo muscular - É livremente filtrada pelos capilares glomerulares - É dependente da massa muscular e sofre influência da dieta - Seus valores são inversamente proporcionais à TFG UREIA SÉRICA - Inversamente proporcional à TFG - Produto final do catabolismo de proteínas no fígado a partir da amônia - Níveis grandemente alterados por dieta hiperprotéica e uso de esteroides CREATININA SÉRICA UREIA SÉRICA VALORES DE REFERÊNCIA 0,8 - 1,2 mg/dL 10 - 45 mg/dL NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 39. Equilíbrio eletrolítico POTÁSSIO SÉRICO (K+ ) - Hipocalemia: inibe a aldosterona - Hipercalemia: estimula aldosterona - Acompanhar nefropatas e pacientes em uso de diureticoterapia SÓDIO SÉRICO (Na+ ) - Hipernatremia: desidratação - Hiponatremia: nefropatia, insuficiência cardíaca - Alterado pela ação da aldosterona POTÁSSIO SÉRICO SÓDIO SÉRICO VALORES DE REFERÊNCIA 3,6 - 5,5 mEq/L 137 - 145 mEq/L NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 40. FUNÇÃO METABÓLICA NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S; WALLACH, 2016
  • 42. REMIT FASE AGUDA (24-48h) FASE CATABÓLICA (3-8 dias) FASE ANABÓLICA (meses) 1 2 3 “Os tecidos vivos não reconhecem a doutrina da intenção.” Medeiros, 2017 FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017
  • 43. REMIT - Fase aguda COMPONENTE INFLAMATÓRIO - Componentes hemodinâmicos - Resposta cicatricial - Estimulação da angiogênese e migração de fibroblastos RESPOSTA NEUROENDÓCRINA - Principais hormônios: catecolaminas, corticosteróides e glucagon - Eixos simpático-adrenal e hipotálamo-hipofisário = catabolismo - Hipermetabolismo FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017 FONTE: MEDEIROS, 2017
  • 44. REMIT - Fase aguda FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017 FONTE: MEDEIROS, 2017
  • 45. REMIT - Fase catabólica RESERVAS CALÓRICA E PROTÉICA CORPORAL - Fornecimento de substratos para o processo de cicatrização - Indivíduos não traumatizados: 90% da gordura, 5-8% da massa magra - Indivíduo traumatizado: 50% da gordura, até 30% da massa magra - Aumento da taxa de mortalidade FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017 FONTE: MEDEIROS, 2017
  • 46. REMIT - Fase anabólica RECUPERAÇÃO E CURA - Normalização dos hormônios - Anabolismo protéico e lipídico e aumento da diurese RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS - Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) - Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos (SDMO) - Maior complicação do trauma grave FONSECA, 2015; Medeiros AC, Dantas-Filho AMD, 2017 FONTE: FONSECA, 2015
  • 47. RBO Assessoria Pública e Projetos Municipais - Prefeitura de Belo Horizonte - Cirurgião Dentista - Área Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial 2021 Sobre o manejo do paciente traumatizado, assinale a alternativa correta. (A) Na resposta fisiológica à lesão ao tecido produz uma reação inflamatória que causa efeitos locais como edema tecidual, vasodilatação e trombose. (B) O termo síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é usado para descrever a resposta do hospedeiro apenas às causas infecciosas. (C) Quando a resposta inflamatória prejudica a função de órgãos ou sistemas, o termo síndrome da disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) é utilizado. (D) A diminuição nas concentrações de epinefrina, vasopressina e dopamina no plasma é característica da resposta primária do sistema neuroendócrino frente ao trauma
  • 48. RBO Assessoria Pública e Projetos Municipais - Prefeitura de Belo Horizonte - Cirurgião Dentista - Área Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial 2021 Sobre o manejo do paciente traumatizado, assinale a alternativa correta. (A) Na resposta fisiológica à lesão ao tecido produz uma reação inflamatória que causa efeitos locais como edema tecidual, vasodilatação e trombose. (B) O termo síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é usado para descrever a resposta do hospedeiro apenas às causas infecciosas. (C) Quando a resposta inflamatória prejudica a função de órgãos ou sistemas, o termo síndrome da disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) é utilizado. (D) A diminuição nas concentrações de epinefrina, vasopressina e dopamina no plasma é característica da resposta primária do sistema neuroendócrino frente ao trauma
  • 49. ARTIGO Qual a relevância dos testes laboratoriais pré-operatórios em cirurgias bucomaxilofaciais eletivas? Parâmetro: pacientes assintomáticos, maiores que 18 anos, ASA 1 e 2, em procedimentos pequenos ou intermediários. Testes pré-operatórios em adultos saudáveis, em procedimentos pequenos ou intermediários, possuem pouca evidência científica de que sejam clinicamente e financeiramente efetivos. 60% dos testes poderiam ser substituídos por avaliação clínica. Apenas 0.22% revelam anormalidades que podem afetar a abordagem.
  • 53. ARTIGO Algoritmo baseado em: - Idade - Classificação ASA - Tipo de procedimento Considerados como critérios essenciais na solicitação de testes laboratoriais. Necessita de mais estudos para validar a efetividade clínica do mesmo.
  • 54. CASO CLÍNICO Paciente CGP, sexo masculino, 24 anos AE: acidente motociclístico SD: Fratura de parassínfise mandibular D, ângulo E, maxilas bilateral, assoalho de órbita e COZM bilateral, NOE, arco zigomático D e osso frontal Tratamento proposto: osteossíntese de fratura de ângulo E, parassínfise D e tratamento conservador de fratura de arco zigomático D, NOE e osso frontal
  • 56. CASO CLÍNICO Paciente foi liberado para abordagem com a CTBMF. Durante o preparo, não foi realizada avaliação de função e lesão hepática. Parâmetros laboratoriais prévios à cirurgia:
  • 58. REFERÊNCIAS 1. Fonseca, R.J. et al. Trauma Bucomaxilofacial. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 2. Kaur TS, Chatterjee BP. "Too much information with little meaning," relevance of preoperative laboratory testing in elective oral and maxillofacial surgeries: A systematic integrative review. Natl J Maxillofac Surg. 2020;11(1):3-9. doi:10.4103/njms.NJMS_60_19 3. Wallach. Interpretação de exames laboratoriais ; Mary A. Williamson e L. Michael Snyder; tradução Maria de Fatima Azevedo, Patricia Lydie Voeux – 10. ed – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 4. NEMER, A.S.A, NEVES, F.J, FERREIRA, J.E.S. Manual de solicitação e interpretação de exames laboratoriais. 1 ed. Editora: Revinter, 2010. BRASIL. 5. Medeiros AC, Dantas-Filho AMD. Resposta metabólica ao trauma. Brazil. J Surg Cl Res – Vol. 8 (1) 2017:56-76. Diagnóstico e Tratamento. 1o edição. Editora Guanabara Koogan, 2004.
  • 59. OBRIGADO! SERVIÇO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL UFBA/OSID HOSPITAL SANTO ANTONIO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS - UFBA HOSPITAL GERAL DO ESTADO HOSPITAL DO OESTE – BARREIRAS Coordenador: Prof. Dr. Roberto Azevedo www.bucomaxilo-osid.com