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Carta de Princípios
Éticos da Abracom
ABRACOM
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO
Somos profissionais de
diversas formações,
com múltiplos conhecimentos
e um único objetivo:
a comunicação.
SUMÁRIO
Exposição dos motivos
Nosso conceito de comunicação corporativa
I - Nossa crença
II - Nossa missão
III - Nossos valores
IV - Nossos objetivos
V - Nossa visão da concorrência
VI - Nosso compromisso com o
aperfeiçoamento dos marcos legais
Apresentação 04
05
07
09
09
09
11
12
12
Com espírito público e permanente disposição para o diá-
logo, a Abracom sintetiza neste documento as balizas, os
parâmetros, os procedimentos e os padrões de conduta
que a identificam tanto internamente, na convivência vir-
tuosa de seus integrantes, como externamente, nas rela-
ções de múltiplos níveis que ela mantém com a socieda-
de, o Estado, seus públicos e seus diversos interlocutores.
Estes representam um ponto de che-Princípios Éticos
gada da entidade e, também, sedimentam um novo ponto
de partida, na direção de um desenvolvimento ainda mais
pujante, sustentável, próspero e inclusivo, que deve se
materializar na criação de um sistema de autorregulação
do mercado, a ser definido pela diretoria e aprovado pelos
associados.
Apresentação
04
Exposição de motivos
A Associação Brasileira das Agências de Comunicação
(Abracom) é a entidade legitimamente representativa dos
interesses empresariais do mercado de empresas de co-
municação corporativa. Entendemos, portanto, que essa
legitimidade, construída desde a criação da associação,
em 2002, deve se expressar na afirmação de princípios
claros, sólidos, educadores e inspiradores, capazes não
apenas de organizar, como também de civilizar o seu cam-
po de atuação.
Os presentes emergem dessa con-Princípios Éticos
vicção. Neles, assentam-se os alicerces que fundam e
sustentam a Abracom. Este documento não pretende – e
não seria racional pretender – fornecer regramentos práti-
cos e jurídicos, de natureza contratual ou estatutária, pa-
ra a solução de impasses da rotina, concorrenciais in-
clusive, típicos das atividades de mercado.
Para esse tipo de consolidação normativa, faz-se neces-
sário o estabelecimento de um comitê especialmente in-
cumbido de atualizar, de modo coordenado e unificado, as
disposições estatutárias e regimentais da entidade.
Observe-se apenas que as novas disposições, a serem
futuramente adotadas, poderão se desviar dos marcos
05
fundamentais aqui fixados, aos quais se subordinarão
assim como a lei ordinária se subordina às normas consti-
tucionais.
O que se apresenta nestas páginas é uma elaboração
ética de nível mais alto, com o objetivo de firmar e ex-
plicitar os ideais de forma de atuação dos integrantes da
associação, articulados pela visão de mundo, de mercado
e de sociedade que aAbracom vem adotando e amadure-
cendo ao longo de sua existência. Exatamente por isso,
em lugar de ser um rol de proibições e vedações, num dis-
curso negativo, este texto traz palavras positivas, afirmati-
vas e propositivas.
06
Nosso conceito de
comunicação corporativa
O ponto de partida para tudo o que se segue é a nossa vi-
são de comunicação, o modo como definimos esse con-
ceito. Nem poderia ser diferente. A visão de comunicação
corporativa própria daAbracom é o que a identifica e o que
a constitui como sujeito atuante na sociedade e no merca-
do. Sendo assim, devemos explicitar esse conceito, antes
de qualquer outra disposição.
O vocábulo “comunicação” pode ter – e tem, efetivamente
– sentidos múltiplos na sociedade democrática. Para pro-
fissionais de publicidade, o significado é um. Para jorna-
listas, há de ser distinto. As Ciências da Comunicação, na
universidade e nas pesquisas acadêmicas, apresentam
incontáveis descrições de objeto e perspectivas teóricas
das mais variadas. E quanto a nós? Como entendemos a
comunicação?
Aos olhos daAbracom, a comunicação corporativa deixou
de ser apenas instrumental e se transformou em parte
constitutiva da própria organização em que ela se dá. Se
essa organização é pública, estatal ou comercial, não faz
diferença. A comunicação, dentro das organizações e,
igualmente, nos contatos entre essa organização e o mun-
do que lhe é exterior, tem a característica de ser o canteiro
em que se plantam e se desenvolvem a cultura, a memó-
07
ria, a reputação e o futuro.Acomunicação corporativa não
deve ser entendida como um aparelho ou uma técnica aos
quais a organização recorre no momento de difundir sua
estratégia ou seus propósitos. Bem diferente disso, a
comunicação é o âmbito mesmo em que essas categorias
(a estratégia, os propósitos) são pensados, concebidos,
adensados e pactuados.
Nessa perspectiva, a função da comunicação corporativa
nas organizações, entre outras, é gerar o repertório que
dará suporte aos objetivos e metas institucionais, assim
como é construir relacionamentos com os diversos públi-
cos influenciadores, além de ser, também, o sistema lógi-
co que permite tecer a reputação da instituição junto ao
meio ambiente corporativo e à sociedade, de modo mais
amplo.
Isso quer dizer que não há ideias anteriores à comunica-
ção. É da comunicação, aliás, que brotam as ideias – não
o contrário, jamais o contrário.
Não surpreende, então, que, ao longo desses anos de
atuação da Abracom, tenhamos verificado que o trabalho
das agências se tornou uma mescla de elaboração de
estratégias e de produção de conteúdo para plataformas
diversas, incluindo as mídias sociais. Não por acaso, as
próprias mídias sociais hoje integram o cotidiano das ins-
tituições e, consequentemente, a necessidade de esta-
belecer relacionamentos com múltiplos públicos é parte
também desse mesmo cotidiano.
Em outras palavras, a comunicação corporativa deve ser
concebida como uma prática multidisciplinar. Precisa ter
competência para atuar com o conjunto de fatores que
determinam a imagem e a reputação das instituições, en-
tre os quais um dos mais importantes é o relacionamento
com a chamada esfera pública virtual, cujo poder de mobi-
08
lizar opiniões e de atuar em rede ainda não foram total-
mente desvendados.
As organizações são confrontadas diariamente com a
opinião pública e com as demandas dos cidadãos. Os
profissionais de comunicação corporativa precisam dese-
nhar estratégias adequadas e flexíveis para lidar com
esses novos públicos e emergentes, estabelecendo com
eles canais capazes de responder, provocar e liderar mo-
vimentos com incrível rapidez. Acima disso, esses canais
também devem ser capazes de levar as organizações a
aprender e se aperfeiçoar a partir do que escutam de seus
públicos e de seus interlocutores. Também aí, a comu-
nicação não apenas “comunica” – ela pensa.
Com base nesse conceito, afirmamos nossos fundamen-
tos.
I - Nossa crença
Acreditamos que a comunicação corporativa é agente ins-
piradora e transformadora das relações humanas, sociais
e empresariais.
II - Nossa missão
Representar os interesses dos associados e promover e
valorizar a cultura da comunicação corporativa por meio
de compromissos éticos públicos, excelência técnica e
também por meio da adoção das melhores práticas de
gestão e de condução dos negócios, contribuindo para a
ampliação e fortalecimento do mercado, para a ampliação
das liberdades democráticas, para o desenvolvimento do
Estado de Direito e para o bem do Brasil.
III - Nossos valores
a) O respeito
Todas as relações comunicativas supõem uma postura
09
10
inicial de respeito. Isso implica reconhecer legitimidade e
autonomia no outro, recebendo suas proposições como
enunciados a ser tratados no mesmo nível em que espe-
ramos ver tratados os nossos mesmos. Respeito significa
enxergar os pontos fortes do argumento do outro e, quan-
do em discordância, não o desqualificar como pessoa.
b)A Justiça
Na nossa forma de ver, a Justiça é uma consequência do
respeito inicial. O compromisso com a Justiça requer de
cada um o reconhecimento da igualdade na diferença, de-
fesa dos direitos fundamentais e a promoção de termos de
convivência que sejam propensos ao equilíbrio, à paz so-
cial e à comunicação de boa-fé.
c) O diálogo
Entendemos o diálogo não como forma, mas como méto-
do de construção de bases comuns a partir das quais a
troca de entendimentos se torna viável e profícua. O diálo-
go, que já foi uma modalidade discursiva, tornou-se, em
nosso tempo, uma virtude ética, razão pela qual também é
o método de comunicação em sociedades que cultivam a
tolerância e a solidariedade.
d)Asolidariedade
Filha dileta da tolerância, a solidariedade é entendida, no
âmbito da Abracom, como sinônimo de empenho na pro-
moção de ações que favoreçam o crescimento e a realiza-
ção de todos e de cada um, guardando sempre a abertura
de espírito para estender a mão aos que sofrem injusta-
mente.
e)Ahonestidade
Retidão na condução de nossos negócios e da nossa
atuação comunicativa, de modo a não aceitar que o outro
seja induzido a engano que a nossa ação pode evitar.
11
f)Aexcelência
Buscamos, sempre, mais que a qualidade, a excelência,
de modo que nosso desempenho, além de atender plena-
mente os nossos clientes, possa inspirar e ensinar os nos-
sos pares.
g)Aclareza
A nossa comunicação prima pela elegância, pela preci-
são, sendo clara em seu conteúdo e, principalmente, em
seus propósitos.
h) O Estado de Direito
Estamos radicalmente comprometidos com a trans-
parência do Estado e de todos os processos públicos de
que tomamos parte e atuamos para fortalecer as institui-
ções democráticas, para expandir a liberdade e para pro-
mover a saúde política da nação brasileira.
i)Alivre iniciativa
O mercado aberto, a livre concorrência e o fair-play
concorrencial são a fonte da prosperidade de um povo.
Por isso, a defesa da livre iniciativa é indissociável da
atuação daAbracom.
IV - Nossos objetivos
a) Defender os interesses da atividade empresarial de
comunicação corporativa. Representar os associados
perante os órgãos do Estado e da sociedade civil, em ins-
tâncias públicas ou privadas, e oferecer apoio à educação
continuada profissional e empresarial do campo de atua-
ção da entidade.
b) Difundir a atividade empresarial de comunicação cor-
porativa no diálogo com as organizações públicas e priva-
das e, do mesmo modo, nas diversas esferas da socie-
dade civil.
12
c) Contribuir para ampliar o mercado potencial dos asso-
ciados.
d) Zelar pela boa imagem do segmento.
e) Estimular a profissionalização do setor.
V - Nossa visão da concorrência
A Abracom crê na livre iniciativa como estímulo à con-
corrência saudável. Que beneficia as Agências e os clien-
tes e jamais lesa as expectativas justas e legítimas de
seus pares. O associado da Abracom respeita a confi-
dencialidade de informações das agências concorrentes,
defende e pratica a disputa transparente e isenta quando
participa de processos licitatórios, combate a prática do
dumping, colabora com empresas concorrentes quando a
realização de um trabalho assim exigir e atua com fins de
construir um ambiente de acordo e de convivência produ-
tiva e amistosa.
VI - Nosso compromisso com o
aperfeiçoamento dos marcos legais
AAbracom entende que toda atividade de mercado exige
o respeito primordial à lei e, exatamente por isso, está
comprometida com o permanente aperfeiçoamento da le-
gislação vigente, pois isso traduz, também, seu compro-
misso fundamental com o fortalecimento do Estado de
Direito.
É parte de sua razão de ser da Abracom sugerir, em sua
atuação na esfera pública, as mudanças necessárias no
ordenamento vigente quando os interesses legítimos de
seus associados assim requererem.
13
Diretoria Abracom 2014/2016
Gisele Lorenzetti
Presidente do Conselho Diretivo
Andrew Greenlees Marcio Cavalieri
Integrantes do Conselho Diretivo
Zé Luiz Schiavoni
Diretor Secretário-Geral
Claudia Cezaro
Diretora de Capacitação Profissional e Gestão Empresarial
Renato Salles
Diretor de Assuntos Institucionais - Setor Público
Rosana Monteiro
Diretor de Assuntos Institucionais - Setor Privado
Hugo Godinho
Diretor de Imagem e Reputação
Claudia Rondon
Diretora de Finanças
Luiz Chaguri
Diretor Financeiro Adjunto
Ciro Dias dos Reis
Diretor de Relações Internacionais
Marta Dourado
Diretora de Parâmetros e Indicadores de Mercado
Yacoff Sarkovas Vivaldo Souza Gustavo Diamantino
Integrantes do Conselho Fiscal
Ana Aragão
Suplente - Conselho Fiscal
Vera Lima
Diretora Estadual Minas Gerais
Raquel Boechat
Diretora Estadual Rio Grande do Sul
Exposição de motivos
14
Patrícia Natuska
Diretoria Estadual Pernambuco
Ricardo Caribé
Diretor Estadual Bahia
Carlos Henrique Carvalho
Presidente-Executivo
Consultoria técnica: Terezinha Azeredo Rios e Eugênio Bucci.
Conselho de ética: Cristina Panella (presidente), Eugênio Bucci (USP),
Mariangêla Haswani (USP), Paulo Nassar (Aberje), Vera
Brandimarte (Valor) e Márcio Cardial (Negócios da Comunicação).
Equipe executiva da Abracom: Adelaine Porfírio, Ailton Oliveira,
Alexandra Ebert, Ariane Sanchez, Irene Ruberti e Karina Santos.
Projeto gráfico: Alexandra Ebert
“Quando o outro entra em cena, nasce a ética”.
Umberto Eco
ABRACOM
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO
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  • 1. Carta de Princípios Éticos da Abracom ABRACOM ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO
  • 2. Somos profissionais de diversas formações, com múltiplos conhecimentos e um único objetivo: a comunicação.
  • 3. SUMÁRIO Exposição dos motivos Nosso conceito de comunicação corporativa I - Nossa crença II - Nossa missão III - Nossos valores IV - Nossos objetivos V - Nossa visão da concorrência VI - Nosso compromisso com o aperfeiçoamento dos marcos legais Apresentação 04 05 07 09 09 09 11 12 12
  • 4. Com espírito público e permanente disposição para o diá- logo, a Abracom sintetiza neste documento as balizas, os parâmetros, os procedimentos e os padrões de conduta que a identificam tanto internamente, na convivência vir- tuosa de seus integrantes, como externamente, nas rela- ções de múltiplos níveis que ela mantém com a socieda- de, o Estado, seus públicos e seus diversos interlocutores. Estes representam um ponto de che-Princípios Éticos gada da entidade e, também, sedimentam um novo ponto de partida, na direção de um desenvolvimento ainda mais pujante, sustentável, próspero e inclusivo, que deve se materializar na criação de um sistema de autorregulação do mercado, a ser definido pela diretoria e aprovado pelos associados. Apresentação 04
  • 5. Exposição de motivos A Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) é a entidade legitimamente representativa dos interesses empresariais do mercado de empresas de co- municação corporativa. Entendemos, portanto, que essa legitimidade, construída desde a criação da associação, em 2002, deve se expressar na afirmação de princípios claros, sólidos, educadores e inspiradores, capazes não apenas de organizar, como também de civilizar o seu cam- po de atuação. Os presentes emergem dessa con-Princípios Éticos vicção. Neles, assentam-se os alicerces que fundam e sustentam a Abracom. Este documento não pretende – e não seria racional pretender – fornecer regramentos práti- cos e jurídicos, de natureza contratual ou estatutária, pa- ra a solução de impasses da rotina, concorrenciais in- clusive, típicos das atividades de mercado. Para esse tipo de consolidação normativa, faz-se neces- sário o estabelecimento de um comitê especialmente in- cumbido de atualizar, de modo coordenado e unificado, as disposições estatutárias e regimentais da entidade. Observe-se apenas que as novas disposições, a serem futuramente adotadas, poderão se desviar dos marcos 05
  • 6. fundamentais aqui fixados, aos quais se subordinarão assim como a lei ordinária se subordina às normas consti- tucionais. O que se apresenta nestas páginas é uma elaboração ética de nível mais alto, com o objetivo de firmar e ex- plicitar os ideais de forma de atuação dos integrantes da associação, articulados pela visão de mundo, de mercado e de sociedade que aAbracom vem adotando e amadure- cendo ao longo de sua existência. Exatamente por isso, em lugar de ser um rol de proibições e vedações, num dis- curso negativo, este texto traz palavras positivas, afirmati- vas e propositivas. 06
  • 7. Nosso conceito de comunicação corporativa O ponto de partida para tudo o que se segue é a nossa vi- são de comunicação, o modo como definimos esse con- ceito. Nem poderia ser diferente. A visão de comunicação corporativa própria daAbracom é o que a identifica e o que a constitui como sujeito atuante na sociedade e no merca- do. Sendo assim, devemos explicitar esse conceito, antes de qualquer outra disposição. O vocábulo “comunicação” pode ter – e tem, efetivamente – sentidos múltiplos na sociedade democrática. Para pro- fissionais de publicidade, o significado é um. Para jorna- listas, há de ser distinto. As Ciências da Comunicação, na universidade e nas pesquisas acadêmicas, apresentam incontáveis descrições de objeto e perspectivas teóricas das mais variadas. E quanto a nós? Como entendemos a comunicação? Aos olhos daAbracom, a comunicação corporativa deixou de ser apenas instrumental e se transformou em parte constitutiva da própria organização em que ela se dá. Se essa organização é pública, estatal ou comercial, não faz diferença. A comunicação, dentro das organizações e, igualmente, nos contatos entre essa organização e o mun- do que lhe é exterior, tem a característica de ser o canteiro em que se plantam e se desenvolvem a cultura, a memó- 07
  • 8. ria, a reputação e o futuro.Acomunicação corporativa não deve ser entendida como um aparelho ou uma técnica aos quais a organização recorre no momento de difundir sua estratégia ou seus propósitos. Bem diferente disso, a comunicação é o âmbito mesmo em que essas categorias (a estratégia, os propósitos) são pensados, concebidos, adensados e pactuados. Nessa perspectiva, a função da comunicação corporativa nas organizações, entre outras, é gerar o repertório que dará suporte aos objetivos e metas institucionais, assim como é construir relacionamentos com os diversos públi- cos influenciadores, além de ser, também, o sistema lógi- co que permite tecer a reputação da instituição junto ao meio ambiente corporativo e à sociedade, de modo mais amplo. Isso quer dizer que não há ideias anteriores à comunica- ção. É da comunicação, aliás, que brotam as ideias – não o contrário, jamais o contrário. Não surpreende, então, que, ao longo desses anos de atuação da Abracom, tenhamos verificado que o trabalho das agências se tornou uma mescla de elaboração de estratégias e de produção de conteúdo para plataformas diversas, incluindo as mídias sociais. Não por acaso, as próprias mídias sociais hoje integram o cotidiano das ins- tituições e, consequentemente, a necessidade de esta- belecer relacionamentos com múltiplos públicos é parte também desse mesmo cotidiano. Em outras palavras, a comunicação corporativa deve ser concebida como uma prática multidisciplinar. Precisa ter competência para atuar com o conjunto de fatores que determinam a imagem e a reputação das instituições, en- tre os quais um dos mais importantes é o relacionamento com a chamada esfera pública virtual, cujo poder de mobi- 08
  • 9. lizar opiniões e de atuar em rede ainda não foram total- mente desvendados. As organizações são confrontadas diariamente com a opinião pública e com as demandas dos cidadãos. Os profissionais de comunicação corporativa precisam dese- nhar estratégias adequadas e flexíveis para lidar com esses novos públicos e emergentes, estabelecendo com eles canais capazes de responder, provocar e liderar mo- vimentos com incrível rapidez. Acima disso, esses canais também devem ser capazes de levar as organizações a aprender e se aperfeiçoar a partir do que escutam de seus públicos e de seus interlocutores. Também aí, a comu- nicação não apenas “comunica” – ela pensa. Com base nesse conceito, afirmamos nossos fundamen- tos. I - Nossa crença Acreditamos que a comunicação corporativa é agente ins- piradora e transformadora das relações humanas, sociais e empresariais. II - Nossa missão Representar os interesses dos associados e promover e valorizar a cultura da comunicação corporativa por meio de compromissos éticos públicos, excelência técnica e também por meio da adoção das melhores práticas de gestão e de condução dos negócios, contribuindo para a ampliação e fortalecimento do mercado, para a ampliação das liberdades democráticas, para o desenvolvimento do Estado de Direito e para o bem do Brasil. III - Nossos valores a) O respeito Todas as relações comunicativas supõem uma postura 09
  • 10. 10 inicial de respeito. Isso implica reconhecer legitimidade e autonomia no outro, recebendo suas proposições como enunciados a ser tratados no mesmo nível em que espe- ramos ver tratados os nossos mesmos. Respeito significa enxergar os pontos fortes do argumento do outro e, quan- do em discordância, não o desqualificar como pessoa. b)A Justiça Na nossa forma de ver, a Justiça é uma consequência do respeito inicial. O compromisso com a Justiça requer de cada um o reconhecimento da igualdade na diferença, de- fesa dos direitos fundamentais e a promoção de termos de convivência que sejam propensos ao equilíbrio, à paz so- cial e à comunicação de boa-fé. c) O diálogo Entendemos o diálogo não como forma, mas como méto- do de construção de bases comuns a partir das quais a troca de entendimentos se torna viável e profícua. O diálo- go, que já foi uma modalidade discursiva, tornou-se, em nosso tempo, uma virtude ética, razão pela qual também é o método de comunicação em sociedades que cultivam a tolerância e a solidariedade. d)Asolidariedade Filha dileta da tolerância, a solidariedade é entendida, no âmbito da Abracom, como sinônimo de empenho na pro- moção de ações que favoreçam o crescimento e a realiza- ção de todos e de cada um, guardando sempre a abertura de espírito para estender a mão aos que sofrem injusta- mente. e)Ahonestidade Retidão na condução de nossos negócios e da nossa atuação comunicativa, de modo a não aceitar que o outro seja induzido a engano que a nossa ação pode evitar.
  • 11. 11 f)Aexcelência Buscamos, sempre, mais que a qualidade, a excelência, de modo que nosso desempenho, além de atender plena- mente os nossos clientes, possa inspirar e ensinar os nos- sos pares. g)Aclareza A nossa comunicação prima pela elegância, pela preci- são, sendo clara em seu conteúdo e, principalmente, em seus propósitos. h) O Estado de Direito Estamos radicalmente comprometidos com a trans- parência do Estado e de todos os processos públicos de que tomamos parte e atuamos para fortalecer as institui- ções democráticas, para expandir a liberdade e para pro- mover a saúde política da nação brasileira. i)Alivre iniciativa O mercado aberto, a livre concorrência e o fair-play concorrencial são a fonte da prosperidade de um povo. Por isso, a defesa da livre iniciativa é indissociável da atuação daAbracom. IV - Nossos objetivos a) Defender os interesses da atividade empresarial de comunicação corporativa. Representar os associados perante os órgãos do Estado e da sociedade civil, em ins- tâncias públicas ou privadas, e oferecer apoio à educação continuada profissional e empresarial do campo de atua- ção da entidade. b) Difundir a atividade empresarial de comunicação cor- porativa no diálogo com as organizações públicas e priva- das e, do mesmo modo, nas diversas esferas da socie- dade civil.
  • 12. 12 c) Contribuir para ampliar o mercado potencial dos asso- ciados. d) Zelar pela boa imagem do segmento. e) Estimular a profissionalização do setor. V - Nossa visão da concorrência A Abracom crê na livre iniciativa como estímulo à con- corrência saudável. Que beneficia as Agências e os clien- tes e jamais lesa as expectativas justas e legítimas de seus pares. O associado da Abracom respeita a confi- dencialidade de informações das agências concorrentes, defende e pratica a disputa transparente e isenta quando participa de processos licitatórios, combate a prática do dumping, colabora com empresas concorrentes quando a realização de um trabalho assim exigir e atua com fins de construir um ambiente de acordo e de convivência produ- tiva e amistosa. VI - Nosso compromisso com o aperfeiçoamento dos marcos legais AAbracom entende que toda atividade de mercado exige o respeito primordial à lei e, exatamente por isso, está comprometida com o permanente aperfeiçoamento da le- gislação vigente, pois isso traduz, também, seu compro- misso fundamental com o fortalecimento do Estado de Direito. É parte de sua razão de ser da Abracom sugerir, em sua atuação na esfera pública, as mudanças necessárias no ordenamento vigente quando os interesses legítimos de seus associados assim requererem.
  • 13. 13 Diretoria Abracom 2014/2016 Gisele Lorenzetti Presidente do Conselho Diretivo Andrew Greenlees Marcio Cavalieri Integrantes do Conselho Diretivo Zé Luiz Schiavoni Diretor Secretário-Geral Claudia Cezaro Diretora de Capacitação Profissional e Gestão Empresarial Renato Salles Diretor de Assuntos Institucionais - Setor Público Rosana Monteiro Diretor de Assuntos Institucionais - Setor Privado Hugo Godinho Diretor de Imagem e Reputação Claudia Rondon Diretora de Finanças Luiz Chaguri Diretor Financeiro Adjunto Ciro Dias dos Reis Diretor de Relações Internacionais Marta Dourado Diretora de Parâmetros e Indicadores de Mercado Yacoff Sarkovas Vivaldo Souza Gustavo Diamantino Integrantes do Conselho Fiscal Ana Aragão Suplente - Conselho Fiscal Vera Lima Diretora Estadual Minas Gerais Raquel Boechat Diretora Estadual Rio Grande do Sul
  • 14. Exposição de motivos 14 Patrícia Natuska Diretoria Estadual Pernambuco Ricardo Caribé Diretor Estadual Bahia Carlos Henrique Carvalho Presidente-Executivo Consultoria técnica: Terezinha Azeredo Rios e Eugênio Bucci. Conselho de ética: Cristina Panella (presidente), Eugênio Bucci (USP), Mariangêla Haswani (USP), Paulo Nassar (Aberje), Vera Brandimarte (Valor) e Márcio Cardial (Negócios da Comunicação). Equipe executiva da Abracom: Adelaine Porfírio, Ailton Oliveira, Alexandra Ebert, Ariane Sanchez, Irene Ruberti e Karina Santos. Projeto gráfico: Alexandra Ebert
  • 15. “Quando o outro entra em cena, nasce a ética”. Umberto Eco
  • 16. ABRACOM ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO www.abracom.org.br Twitter (@Abracom) Facebook.com/Abracom Linkedin/ Abracom Canal Abracom