O documento discute a situação epidemiológica da dengue, chikungunya e Zika no Brasil. A dengue teve um aumento significativo de casos em 2016 em comparação a 2015, enquanto a chikungunya teve um aumento de quase 250% em casos autóctones entre 2015-2016. O Zika vírus está circulando em vários estados do Norte e Nordeste do país.
Dengue, Chikungunya e Zika: vigilância e situação epidemiológica
1. Coordenação do Programa Nacional do Controle da Dengue - CGPNCD
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis - DEVIT
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Ministério da Saúde - MS
Brasília, 22 de março de 2016.
Dengue,
chikungunya
e
Zika:
situação
epidemiológica
e
vigilância
2. Situação epidemiológica da Dengue, Brasil SE 1 a 10/2016*
2014: 98.332 casos prováveis (SE 1 a SE 10)
2015: 428.413 casos prováveis (SE 1 a SE 10)
2016: 573.725 casos prováveis (SE 1 a SE 10)
94.655 casos descartados em 2016
33,92% em relação a 2015
Fonte: Sinan online, *dados atualizados em 15/03/2016.
3. Situação epidemiológica da Dengue, Brasil SE 1 a 10 de 2016
Fonte: Sinan online, dados atualizados em
15/03/2016.
2015 2016 2015 2016
Norte 10.517 25.048 60,2 143,4
RO 485 4.989 27,4 282,2
AC 3910 3532 486,6 439,6
AM 1374 3066 34,9 77,9
RR 174 65 34,4 12,9
PA 1609 4080 19,7 49,9
AP 1410 339 183,9 44,2
TO 1.555 8.977 102,6 592,5
Nordeste 41.545 109.721 73,5 194,0
MA 2.092 7.124 30,3 103,2
PI 1.171 566 36,5 17,7
CE 6.970 6.800 78,3 76,4
RN 6.512 18.957 189,2 550,7
PB 1.798 12.419 45,3 312,6
PE 12.559 34.388 134,4 368,0
AL 2.408 3.657 72,1 109,5
SE 1.028 1.790 45,8 79,8
BA 7.007 24.020 46,1 158,0
UF
INCIDÊNCIASemana 10
2015 2016 2015 2016
Sudeste 307.976 325.498 359,2 379,6
MG 24.125 190.941 115,6 914,9
ES 1.988 19.777 50,6 503,2
RJ 10.452 23.974 63,2 144,9
SP 271.411 90.806 611,3 204,5
Sul 10.929 42.105 37,4 144,0
PR 9.461 37.730 84,8 338,0
SC 1.292 2.993 18,9 43,9
RS 176 1.382 1,6 12,3
Centro-Oeste 57.446 71.353 372,0 462,1
MS 6.011 17.276 226,7 651,6
MT 2.640 12.580 80,8 385,2
GO 47.371 35.255 716,6 533,3
DF 1.424 6.242 48,9 214,1
Total 428.413 573.725 209,5 280,6
UF
INCIDÊNCIASemana 10
4. 2015 2016 2015 2016
Norte 10.517 25.048 60,2 143,4
RO 485 4.989 27,4 282,2
AC 3910 3.532 486,6 439,6
AM 1374 3.066 34,9 77,9
RR 174 65 34,4 12,9
PA 1609 4.080 19,7 49,9
AP 1410 339 183,9 44,2
TO 1.555 8.977 102,6 592,5
Nordeste 41.545 109.721 73,5 194,0
MA 2.092 7.124 30,3 103,2
PI 1.171 566 36,5 17,7
CE 6.970 6.800 78,3 76,4
RN 6.512 18.957 189,2 550,7
PB 1.798 12.419 45,3 312,6
PE 12.559 34.388 134,4 368,0
AL 2.408 3.657 72,1 109,5
SE 1.028 1.790 45,8 79,8
BA 7.007 24.020 46,1 158,0
UF
INCIDÊNCIASemana 10
Situação epidemiológica da Dengue, Brasil SE 1 a 10 de 2016
Fonte: Sinan online, dados atualizados em
15/03/2016.
2015 2016 2015 2016
Sudeste 307.976 325.498 359,2 379,6
MG 24.125 190.941 115,6 914,9
ES 1.988 19.777 50,6 503,2
RJ 10.452 23.974 63,2 144,9
SP 271.411 90.806 611,3 204,5
Sul 10.929 42.105 37,4 144,0
PR 9.461 37.730 84,8 338,0
SC 1.292 2.993 18,9 43,9
RS 176 1.382 1,6 12,3
Centro-Oeste 57.446 71.353 372,0 462,1
MS 6.011 17.276 226,7 651,6
MT 2.640 12.580 80,8 385,2
GO 47.371 35.255 716,6 533,3
DF 1.424 6.242 48,9 214,1
Total 428.413 573.725 209,5 280,6
UF
INCIDÊNCIASemana 10
5. Óbitos por dengue, Brasil SE 1 a 10 de 2014/2015/2016*
- 72%
- 10%
Fonte: Sinan online, *dados atualizados em
15/03/2016.
207 óbitos em investigação (SE1 a SE10)
6. Circulação dos sorotipos da Dengue – Brasil, 2016
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), dados atualizados em 01/03/2016.
n % DENV1 DENV2 DENV3 DENV4
Norte 31 15 48,4 14 0 0 1
Rondônia 28 15 53,6 14 0 0 1
Pará 3 0 20,0 0 0 0 0
Nordeste 163 1 0,6 0 0 1 0
Pernambuco 163 1 0,6 0 0 1 0
Sudeste 542 228 42,1 219 8 0 1
Minas
Gerais 277 143 51,6 143 0 0 0
Espírito
Santo 20 7 35,0 7 0 0 0
Rio
de
Janeiro 106 17 16,0 17 0 0 0
São
Paulo 139 61 43,9 52 8 0 1
Sul 38 26 68,4 25 0 1 0
Paraná 323 77 23,8 77 0 0 0
Rio
Grande
do
Sul 38 26 68,4 25 0 1 0
Centro-‐Oeste 478 258 54,0 243 2 0 13
Mato
Grosso
do
Sul 255 217 85,1 214 0 0 3
Mato
Grosso 77 1 1,3 1 0 0 0
Goiás 146 40 27,4 28 2 0 10
Brasil 1.252 528 42,2 501 10 2 15
Região/Unidade
da
Federação
Amostras
enviadas
(n)
Positivas Sorotipos confirmados (n)
7. 2016 - autóctones
• Nº de casos prováveis: 9.089
• Nº de casos confirmados:
• Nº de municípios com transmissão
autóctone: 121 municípios (22 UF)
Situação epidemiológica chikungunya, 2016
Fonte: Sinan-NET (10/03/2016)
UF sem registro
UF com casos importados
UF com casos autóctones
Municípios com autoctonia
8. Casos Incidência
RO 260 43,7
AM 112 5,4
RR 10 3,1
PA 86 9,6
AP 51 8,9
TO 281 61,5
MA 109 10,1
PI 6 0,7
CE 2 0,1
RN 814 92,0
PE 2.565 74,2
AL 649 52,3
SE 1.242 123,6
BA 1.832 36,2
UF
SE
1
a
10
Casos* e incidência de chikungunya por UF, 2016
Fonte: Sinan-NET (10/03/2016).. *Considerados apenas os casos autóctones
Casos Incidência
MG 16 2,3
SP 774 5,6
PR 39 6,8
SC 55 26,8
MS 16 5,0
DF 170 5,8
Total 9.089 23,0
UF
SE
1
a
10
9. Casos autóctones de chikungunya, Brasil*, 2015-2016
*Apenas casos de municípios com autoctonia
248,8 % em relação a 2015
Fonte: Sinan-NET (14/03/2016 e 10/03/2016)
10. Situação epidemiológica – Óbitos suspeitos de Chikungunya, 2016
• Paraíba/PB
-‐ 02 óbitos confirmados (♀ 51 anos; ♂ 65 anos) de manifestações neurológicas (SGB),
ambos com infecção viral prévia confirmada para Chikungunya(SorologiaIgM reagente);
-‐ Municípios:Monteiroe Santa Cecília
• Bahia/BA
-‐ 01 óbito confirmado (♂ 20 anos) de chikungunya(sorologia IgM reagente e PCR +);
-‐ Município:Itaberaba
• Minas Gerais/MG
-‐ 01 óbito em investigação (♀ puérpera) de chikungunya(PCR +)
• Alagoas/AL
-‐ 01 óbito em investigação (♂ 45 anos) de chikungunya
-‐ Município:Maceió.
11. Situação epidemiológica – Óbitos suspeitos de Chikungunya, 2016
• Pernambuco/PE
-‐ 84 óbitos notificados por arboviroses;
-‐ Municípios com maior número de
óbitos: Recife (55), Caruaru (8), Jaboatão
(5).
12. Norte
Roraima
Rondônia
Pará
Amazonas
Tocantins
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Bahia
Sergipe
Circulação de Zika vírus no Brasil, 2015-2016.
Fonte: GAL-Sinan NET-SES. Dados
atualizados em 05/03/2016
Sudeste
Rio de Janeiro
São Paulo
Espírito Santo
Minas Gerais
Centro Oeste
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Distrito Federal
Goiás
Sul
Paraná
23 UF com confirmação
laboratorial de Zika
vírus no Brasil.
14. 2016
• Nº de casos prováveis: 23.847
• Nº de casos confirmados: 3.324 (154 municípios)
• Nº de casos confirmados por laboratório: 333 (95
municípios)
• Nº de municípios notificantes: 797
Situação epidemiológica Zika, 2016
Fonte: Sinan-NET (10/03/2016)
UF com casos importados
UF com autoctonia
2016 – gestantes
• Nº de casos prováveis: 1.856
• Nº de casos confirmados: 213 (114 laboratório)
15. Casos Incidência
Norte 2.874 16,4
RO 318 18,0
AC 19 2,4
AM 1049 26,6
RR 13 2,6
PA 172 2,1
AP 25 3,3
TO 1278 84,3
Nordeste 14.791 26,2
MA 448 6,5
PI 1 0,0
CE 19 0,2
RN 62 1,8
PB 76 1,9
PE 207 2,2
AL 565 16,9
SE 250 11,1
BA 13.163 86,6
UF
SE 1 a 10
Casos e incidência de Zika por UF, 2016
Fonte: Sinan-NET (10/03/2016)
Casos Incidência
Sudeste 4.343 5,1
MG 2.996 14,4
ES 755 19,2
RJ 344 2,1
SP 248 0,6
Sul 1.157 4,0
PR 998 8,9
SC 18 0,3
RS 141 1,3
Centro-Oeste 682 4,4
MS 97 3,7
MT - 0,0
GO 422 6,4
DF 163 5,6
Total 23.847 11,7
UF
SE 1 a 10
16. Portaria
No
-‐ 204,
de
17
de
fevereiro
de
2016:
• Doença
de
notificação
compulsória
semanal
• Óbitos
suspeitos-‐ notificação
compulsória
e
imediata
às
SMS,
SES
e
MS
(em
até
24
horas)
Vigilância
de
dengue
17. Definição de caso suspeito
Pessoa que viva em área onde se registram casos de dengue, ou
que tenha viajado nos últimos 14 dias para área com ocorrência de
transmissão de dengue (ou presença de A. Aegypti).
Deve apresentar febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e duas ou
mais das seguintes manifestações:
• náusea, vómitos;;
• exantema;;
• mialgias, artralgia;;
• cefaleia, dor retro-orbital;;
• petéquias;;
• prova do laço positiva;;
• leucopenia
Vigilância
de
dengue
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/06/guia-‐vigilancia-‐saude-‐atualizado-‐
05-‐02-‐15.pdf
18. Laboratorial: por sorologia IgM, NS1teste rápido ou ELISA,
isolamento viral, PCR, imuno-histoquimica.
Critérios
de
confirmação
de
dengue
Em período não epidêmido: realizar sorologia de todos os pacientes com
suspeita de dengue
Em período epidêmico:
• Confirmação laboratorial de 10% dos casos suspeitos;;
• Casos graves e óbitos - devem ser preferencialmente confirmados por
laboratório (sorologia IgM, NS1 teste rápido ou ELISA, isolamento viral,
PCR, imuno-histoquímica), na impossibilidade podem ser confirmados
por vínculo epidemiológico com caso confirmado laboratorialmente.
19. Clínico-epidemiológico
Critérios
de
confirmação
de
dengue
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/06/guia-‐vigilancia-‐saude-‐atualizado-‐
05-‐02-‐15.pdf
Em períodos epidêmicos:
• confirmação laboratorial apenas dos primeiros casos da área
• casos com sorologia negativa poderão ser confirmados por
critério clínico-epidemiológico desde que tenha vínculo com
um caso confirmado laboratorialmente, e que tenham sido
descartadas outras etiologias.
21. Sinan Dengue online
Inserção e disseminação dos dados de dengue em tempo real.
http://sinan.saude.gov.br/sinan/login/login.jsf
Em vigor até
13/03/2016!
Sistema
de
informação
22. Portaria
MS
1.271,
de
06
de
junho
de
2014
– doença
de
notificação
compulsória
imediata
(em
até
24
horas)
Portaria
No
-‐ 204,
de
17
de
fevereiro
de
2016:
•Em
áreas
com
transmissão
autóctone-‐ notificação
compulsória
semanal
•Em
áreas
sem
transmissão
e
óbitos
suspeitos-‐ notificação
compulsória
e
imediata
às
SMS,
SES
e
MS
(em
até
24
horas)
Vigilância
de
chikungunya
23. Ficha
de
Notificação/Conclusão
Sinan
net
Instrumento
de
notificação
e
Sistema
de
informação
http://portalweb04.saude.gov.br/sinan_net/default.asp
Módulo
de
notificação
individual
Em vigor
até o dia
13/03/2016!
24. Definição
de
caso
suspeito
Paciente com febre de início súbito, acima de 38,5°c, e artralgia ou artrite
intensa de início agudo, não explicado por outras condições, sendo
residente em (ou tendo visitado) áreas endêmicas ou epidêmicas até
duas semanas antes do início dos sintomas, ou que tenha vínculo
epidemiológico com caso confirmado
Vigilância
de
chikungunya
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/06/guia-‐vigilancia-‐saude-‐atualizado-‐
05-‐02-‐15.pdf
25. Laboratorial:
Caso suspeito com um dos seguintes parâmetros laboratoriais nos testes
específicos para diagnóstico de CHIKV:
• isolamento viral positivo;
• detecção de RNA viral por RT-‐PCR;
• detecção de IgM em uma única amostra de soro (coletada durante a fase
aguda ou convalescente);
• demonstração de soroconversão nos títulos de IgG por testes sorológicos
(ELISA ou teste de Inibição da Hemaglutinação-‐IH)
• PRNT positivo para o CHIKV em uma única amostra de soro (fase aguda ou
convalescente).
Critérios
de
confirmação
de
chikungunya
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/06/guia-‐vigilancia-‐saude-‐atualizado-‐
05-‐02-‐15.pdf
26. Por
critério
clínico-‐epidemiológico:
ü em situação de epidemia -‐ diagnóstico deve ocorrer somente por
critério clínico-‐epidemiológico, exceto para as formas atípicas e
óbitos..
Critérios
de
confirmação
de
chikungunya
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/06/guia-‐vigilancia-‐saude-‐atualizado-‐
05-‐02-‐15.pdf
27. • 2015
-‐ Desenvolvimento
e
homologação
de
um
sistema
de
informação
online-‐
Dengue
e
Chikungunya,
üHomologação
pelo GT-‐SINAN,
CGPNCD
e
grupo
técnico
Tripartite
• Suporte
técnico – sob
responsabilidade
do
DATASUS;
• Março -‐ realização de videoconferências com SES para apresentação do Sinan
online -‐ Dengue e Chikungunya e vigilância de Zika
üImplantação do Sinan online (versão 3.0) em 14/03/2016
• Convivência dos dois sistemas (Net e Sinan online) até 04/04/2016;
Vigilância
dengue
e
chikungunya
28. Instrumento de notificação
• Ficha de notificação e investigação-‐ única
• Inclusão de campos referentes aos sinais de alarme e gravidade para dengue
• Campos de laboratório habilitados para os dois agravos permitindo registrar
diagnóstico diferencial entre as duas doenças
Vigilância
dengue
e
chikungunya
32. Zika:
Investigação
de
doença
exantemática
no
nordeste
Antecedentes
Vigilância
de
Zika
33. • Julho 2015: Adoção da unidade sentinelacomo estratégia de vigilânciade Zika no Brasil
• Agosto -‐ Outubro de 2015-‐ suspeição de relação entre o aumento na prevalência de
microcefalias e Sindrome de GuillanBarré associados a infecção pelo vírus Zika
• Dezembro de 2015 -‐ elaboração do Protocolo de Vigilâncias dos casos de manifestações
neurológicas com histórico de infecção viral prévia.
• Janeiro de 2016 – reunião com especialistas para discussão da reestruturação da vigilância
do vírus Zika no Brasil.
• Fevereiro 2016: Redefinição para o modelo de vigilânciauniversal
Antecedentes
34. Circulação de Zika vírus
Zika vírus
• 22 Estados com transmissão autóctone
Maior concentração Norte e
Nordeste
• 104 Unidades Sentinelas informadas
Zika
vírus
-‐ Vigilância
sentinela
35. Resultados da reunião com especialistas
Propostas para implementação imediata:
• Ampliação
do
modelo
de
vigilância
– universal;
• Revisão
da
Portaria
Nº
1.271,
de
6
de
junho
de
2014,
para
inclusão
da
Doença
pelo
vírus
Zika;
• Consolidação
da
vigilância
de
manifestações
neurológicas
com
história
prévia
de
infecção
viral
em
estados
com
circulação
de
vírus
Zika/dengue/chikungunya
• Substituição
do
FORMSUS
pela
ficha
de
Notificação/investigação
(NOTINDIV)
• Utilização
do
SINAN
NET
para
notificação
universal
de
todos
os
casos;
• Confirmação
laboratorial
para
100%
das
gestantes
com
exantema,
formas
graves/manifestações
neurológicas
e
100%
dos
óbitos
suspeitos;
• Investigação
obrigatória
de
óbitos
suspeitos.
36. Propostas para implementação a longo prazo:
• Implantação
de
vigilância
integrada
de
dengue,
Zika
e
chikungunya;
• validação
de
uma
proposta
de
ficha
de
notificação
integrada
de
dengue,
Zika
e
chikungunya;
• elaboração
de
guia
de
manejo
clínico
integrado
para
dengue,
chikungunya
e
Zika;
• elaboração
de
guia
de
vigilância
integrado
para
as
3
doenças.
Resultados da reunião com especialistas
37. • Portaria nº 204 de 17 de fevereiro de 2016 estabelece a notificação
compulsória nacional:
-‐ Doença aguda pelo vírus Zika
-‐ Doença aguda pelo vírus Zika em gestante
-‐ Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika
• Notificação deixa de ser exclusiva em unidades sentinela e passa a ser
universal;
Qualquer
serviço
de
saúde
deve
notificar
os
casos
a
partir
da
suspeita
clínica
Zika
vírus
-‐ Vigilância
Universal
38. • Gestantes: comunicação imediata (24 horas) para as Secretarias Municipais de
Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde
• Óbitos: comunicação imediata para as Secretarias Municipais de Saúde,
Secretarias Estaduais de Saúde e Ministério da Saúde
O óbito por Zika é um evento raro e precisa ser exaustivamente
investigado, sendo necessária a confirmação laboratorial
Zika
vírus
-‐ Vigilância
Universal
39. • Caso suspeito:
Pacientes que apresentem exantema maculopapular pruriginoso acompanhado
de DOIS ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
-‐ Febre OU
-‐ Hiperemia conjuntival sem secreção e prurido OU
-‐ Poliartralgia OU
-‐ Edema periarticular.
Definição
de
caso
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/07/Nota-Informativa-zika.pdf
40. • Caso confirmado:
Caso suspeito com um dos seguintes testes positivos específicos para
diagnóstico de Zika:
-‐ Isolamento viral;
-‐ Detecção de RNA viral por reação da transcriptase reversa(RT-‐PCR);
-‐ SorologiaIgM
Após a confirmação de circulação autóctone, os demais casos de Zika
agudos devem ser confirmados por critério clínico-epidemiológico, exceto
gestantes, manifestações neurológicas e óbitos
Definição
de
caso
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/07/Nota-Informativa-zika.pdf
41. • Caso descartado:
Caso suspeito que possua um ou mais dos critérios a seguir:
-‐ Sorologia IgM negativa, desde que comprovada que a amostra foi colhida no
tempo oportuno e acondicionada e transportada adequadamente;
-‐ Possuir diagnóstico de outra enfermidade;
-‐ Seja um caso suspeito com exame laboratorial negativo (RT—PCR) ou sem
exames laboratoriais, cuja investigação clínica e epidemiológica seja compatível
com outras doenças.
Definição
de
caso
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/07/Nota-Informativa-zika.pdf
42. Instrumento de notificação: ficha de Notificação/conclusão (NOTINDIV);
Sistema de notificação: SINAN NET, inclusive para gestantes (sai do RESP);
Link do FORMSUS -‐ desabilitado para inserção de novos casos, disponível para
consulta e alteração dos casos inseridos
Instrumento
e
Sistema
de
notificação
Sinais e sintomas, dados laboratoriais (data de coleta de exames e resultados
laboratoriais) e epidemiológicos complementares devem ser inseridos no campo
“Informações complementarese observações”
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/07/Nota-Informativa-zika.pdf
43. Nota informativa com orientações e o protocolo para implantação da
vigilância de Zika.
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/07/Nota-Informativa-zika.pdf
44. Ofício Circular nº 94/2015 – Implantação do Protocolo de Manifestações
Neurológicas
Vigilância
de
manifestações
neurológicas
com
histórico
de
infecção
viral
prévia
46. Planilha
de
notificação
e
registro
de
manifestações
neurológicas
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/15/Protocolo-‐de-‐vigila-‐-‐ncia-‐de-‐manifestac-‐-‐a-‐-‐o-‐neurolo-‐-‐
gica-‐Vers-‐-‐o-‐FINAL.pdf)
47. Vigilância
de
Manifestações
Neurológicas
Objetivos:
• Identificar
relação
entre
a
manifestação
neurológica
e
infecção
por
doenças
virais.
• Descrever
os
dados
clínicos,
laboratoriais
e
epidemiológicos
em
tempo,
lugar
e
pessoa.
• Determinar
a
ocorrência
de
manifestação
neurológica
possivelmente
relacionada
à
dengue,
chikungunya
e
Zika
vírus.
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/15/Protocolo-‐de-‐vigila-‐-‐ncia-‐de-‐manifestac-‐-‐a-‐-‐o-‐neurolo-‐-‐
gica-‐Vers-‐-‐o-‐FINAL.pdf)
48. Vigilância
de
Manifestações
Neurológicas
Produto
esperado:
conhecer
a
ocorrência,
distribuição
e
os
determinantes
da
manifestação
neurológica
por
infecção
viral
prévia
• Caracterização
em:
ü Pessoa
ü Tempo
ü Lugar
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/15/Protocolo-‐de-‐vigila-‐-‐ncia-‐de-‐manifestac-‐-‐a-‐-‐o-‐neurolo-‐-‐
gica-‐Vers-‐-‐o-‐FINAL.pdf)
49. Critérios para Seleção da Unidade Sentinela de referência:
•Hospital referência em neurologia, com serviço de pronto-atendimento
(urgência/emergência) e neurologista de plantão;;
•Boa articulação com a vigilância epidemiológica;;
•Possuir estrutura mínima para colher, processar e armazenar as amostras
de maneira adequada
Protocolo
– Vigilância
de
Manifestações
Neurológicas
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/15/Protocolo-‐de-‐vigila-‐-‐ncia-‐de-‐manifestac-‐-‐a-‐-‐o-‐neurolo-‐-‐
gica-‐Vers-‐-‐o-‐FINAL.pdf)
50. Definições de caso
Suspeito: Paciente atendido na unidade sentinela, que apresentou quadro de
manifestação neurológica* de origem indeterminada e registro de infecção viral
prévia até 60 dias antes do início do quadro neurológico.
Provável: Caso suspeito que não foi possível realizar exame laboratorial e que
apresentou quadro clínico compatível com as definições de caso de:
-‐ Febre do Zika
-‐ Dengue
-‐ Febre de chikungunya
*Manifestações neurológicas: quadros de encefalite, meningoencefalite, mielite, paralisias flácidas agudas, ADEM
(encefalomielite disseminada aguda) e/ou Síndrome de Guillain-‐Barré.
Protocolo
– Vigilância
de
Manifestações
Neurológicas
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/15/Protocolo-‐de-‐vigila-‐-‐ncia-‐de-‐manifestac-‐-‐a-‐-‐o-‐neurolo-‐-‐
gica-‐Vers-‐-‐o-‐FINAL.pdf)
51. Definições de caso
Confirmado: Caso
suspeito
com
confirmação
laboratorial
pela
técnica
RT-‐PCR
para
os
seguintes
agentes
etiológicos:
-‐ Febre
do
Zika:
amostras
de
líquor,
urina
ou
soro.
-‐ Dengue:
amostras
de
líquor ou
soro.
-‐ Febre
do
chikungunya:
amostras
de
líquor ou
soro.
Descartado: Paciente que se enquadrou na definição de caso suspeito e:
-‐ Confirmou-‐se outro agente etiológico (excluindo os agentes da definição de
confirmado), tais como: Epstein-‐Barr, Herpesvírus, Citomegalovírus, Campylobacter,
entre outros, OU
-‐ Que apresentou outro diagnóstico pelo médico, tais como: AVC, acidose
diabética, entre outros.
Protocolo
– Vigilância
de
Manifestações
Neurológicas
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/15/Protocolo-‐de-‐vigila-‐-‐ncia-‐de-‐manifestac-‐-‐a-‐-‐o-‐neurolo-‐-‐
gica-‐Vers-‐-‐o-‐FINAL.pdf)
52. Amostras laboratoriais
Os pacientes internados que atenderem a definição de caso suspeito, deverão
coletar amostras de soro, urina, líquor e seguir o fluxo para os laboratórios de
referência, conforme estabelecido abaixo:
•Fiocruz-‐PR: UFs de cobertura -‐ PR, SC e RS.
•Fiocruz-‐RJ: UFs de cobertura -‐ RJ, ES e MG.
•Fiocruz-‐PE: UFs de cobertura -‐ PE, PB e RN.
•IAL-‐SP: UF de cobertura -‐ SP, MT, MS, GO e DF.
•IEC-‐PA: UF de cobertura -‐ AC, RR, RO, TO, AM, AP, PA, MA, PI, CE, AL, SE e BA.
Protocolo
– Vigilância
de
Manifestações
Neurológicas
53. Protocolo
– Vigilância
de
Manifestações
Neurológicas
Unidades Sentinelas informadas até 21/03/2016
UF Nº
Unidades
Municípios Nome
da
Unidade
Sentinela
MA
1 São
Luís UPA
de
Araçagy
1 São
Luís Hospital
de
Urgência
Djalma
Marques
-‐ Socorrão
I
PB 1 Campina
Grande Hospital
de
Emergência
e
Trauma
Dom
Luiz
Gonzaga
RO
1 Boa
Vista Hospital
Geral
de
Roraima
1 Boa
Vista Hospital
da
Criança
Santo
Antônio
SE 1 Aracajú
Hospital
de
Urgência
de
Sergipe
Governador
João
Alves
Filho
(HUSE)
TO
1 Palmas Hospital
Geral
de
Palmas
Dr.
Francisco
Aires
1 Araguaína Hospital
Regional
de
Araguaína