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O AUMENTO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA TEM COMO CONSEQUÊNCIAO AUMENTO DO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NA IDADE ADULTA. 
A obesidade é uma doença que constitui um importante fator de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças. A obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia despedida. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. Este desequilíbrio tende a perpetuar-se, pelo que a obesidade é uma doença crônica. O aumento da prevalência de obesidade e conseqüente aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta, que lhe está associado, devem ser rigorosamente monitorizados. Para a monitorização do excesso de peso e da obesidade podemos recorrer a medidas antropométricas, como o peso, a altura, o perímetro cefálico, o perímetro braquial e a circunferência abdominal. Estas medidas têm sido amplamente utilizadas e constituem um método relativamente fácil, não invasivo, reproduzível e de custos reduzidos para determinar a proporção, o tamanho e a composição corporal de cada indivíduo. 
O excesso de peso e a obesidade podem ser estudados com recurso a uma medida antropométrica resultante da avaliação do peso e da altura, conhecida por Índice de Massa Corporal (IMC). Nos estudos epidemiológicos em adultos, o excesso de peso e a obesidade são
definidos diretamente através dos valores do IMC. Nas crianças e adolescentes são definidos com base nos percentis do IMC. O IMC é um método aplicado universalmente, barato, não invasivo, de simples utilização e constitui uma boa medida para avaliar o excesso de peso e a obesidade. A classificação para adultos é a seguinte: <18,5Kg/m² – baixo peso; 18,5-24,9Kg/m² – peso normal; 25,0-29,9Kg/m² – pré-obesidade; 30,0-34,9Kg/m² – obesidade grau I; 35,0-39,9Kg/m² – obesidade grau II; ≥40,0Kg/m² – obesidade grau III. IMC aumenta de modo gradual na infância, diminui durante a idade pré-escolar e aumenta novamente na adolescência. Por esta razão, o IMC das crianças e dos adolescentes tem de ser avaliado com recurso a valores de referência em função da idade e do sexo. 
Outra medida para avaliar a obesidade é a circunferência abdominal, que não está diretamente relacionada com a altura dos indivíduos, mas correlaciona- se com a quantidade de gordura intra-abdominal. É calculada através da razão cintura/quadril, importante no diagnóstico de obesidade andróide e, conseqüentemente, na avaliação do risco de ocorrência de certas doenças. Baseando-nos em características morfológicas, existem dois tipos de obesidade: Obesidade andróide, abdominal ou visceral – quando a gordura se distribui principalmente no abdômen e está presente, sobretudo no sexo masculino; e Obesidade do tipo ginóide – quando a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas, característica do sexo feminino. A obesidade androide está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidemia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndrome do ovário policístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos).
A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo. A obesidade ginóide está associada, sobretudo, a alterações circulatórias e hormonais. Para conseguir essa diminuição da massa gordurosa é necessário um balanço energético negativo, condição na qual o gasto supera o consumo de energia, pois os estoques de energia do organismo são consumidos para sustentar processos metabólicos, levando a perda de peso. Uma alimentação equilibrada na adolescência é uma estratégia de prevenção, pois estabelece e reforça os hábitos alimentares para toda a vida. 
AUTORES PROSPECTIVOS 
Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 
Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930 
Como Saber Mais: 1. Quais são as conseqüências da obesidade andróide, abdominal ou
visceral? http://controladaobesidade.blogspot.com 2. A obesidade andróide está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidemia. http://colesteroltriglicerides.blogspot.com 3. A obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde... http://nutricaocontrolada.blogspot.com AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. Referências Bibliográficas: Pereira B.; Condessa I.; Carvalho G. S.; Cunha C.; Pereira V. Actas do Vº Seminário Internacional/IIº Ibero Americano de Educação Física, Lazer e Saúde, Maio, 2009. 
Contato: Fones: 55 11 5087-4404 ou 96197-0305 Nextel: ID:111*101625 Rua Estela, 515 - Bloco D - 12º andar - Conj. 121/122 Paraiso - São Paulo - SP - Cep 04011-002 e-mails: drcaio@vanderhaagenbrasil.com drahenriqueta@vanderhaagenbrasil.com vanderhaagen@vanderhaagenbrasil.com 
Site Van Der Häägen Brazil www.vanderhaagenbrazil.com.br www.clinicavanderhaagen.com.br www.crescimentoinfoco.com www.obesidadeinfoco.com.br http://drcaiojr.site.med.br http://dracaio.site.med.br 
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr 
Video 
http://youtu.be/woonaiFJQwY 
Google Maps: http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl= pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,- 46.650481&spn=0,0&t = h&z=17

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O AUMENTO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA TEM COMO CONSEQUÊNCIAO AUMENTO DO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NA IDADE ADULTA.

  • 1. O AUMENTO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA TEM COMO CONSEQUÊNCIAO AUMENTO DO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NA IDADE ADULTA. A obesidade é uma doença que constitui um importante fator de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças. A obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia despedida. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. Este desequilíbrio tende a perpetuar-se, pelo que a obesidade é uma doença crônica. O aumento da prevalência de obesidade e conseqüente aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta, que lhe está associado, devem ser rigorosamente monitorizados. Para a monitorização do excesso de peso e da obesidade podemos recorrer a medidas antropométricas, como o peso, a altura, o perímetro cefálico, o perímetro braquial e a circunferência abdominal. Estas medidas têm sido amplamente utilizadas e constituem um método relativamente fácil, não invasivo, reproduzível e de custos reduzidos para determinar a proporção, o tamanho e a composição corporal de cada indivíduo. O excesso de peso e a obesidade podem ser estudados com recurso a uma medida antropométrica resultante da avaliação do peso e da altura, conhecida por Índice de Massa Corporal (IMC). Nos estudos epidemiológicos em adultos, o excesso de peso e a obesidade são
  • 2. definidos diretamente através dos valores do IMC. Nas crianças e adolescentes são definidos com base nos percentis do IMC. O IMC é um método aplicado universalmente, barato, não invasivo, de simples utilização e constitui uma boa medida para avaliar o excesso de peso e a obesidade. A classificação para adultos é a seguinte: <18,5Kg/m² – baixo peso; 18,5-24,9Kg/m² – peso normal; 25,0-29,9Kg/m² – pré-obesidade; 30,0-34,9Kg/m² – obesidade grau I; 35,0-39,9Kg/m² – obesidade grau II; ≥40,0Kg/m² – obesidade grau III. IMC aumenta de modo gradual na infância, diminui durante a idade pré-escolar e aumenta novamente na adolescência. Por esta razão, o IMC das crianças e dos adolescentes tem de ser avaliado com recurso a valores de referência em função da idade e do sexo. Outra medida para avaliar a obesidade é a circunferência abdominal, que não está diretamente relacionada com a altura dos indivíduos, mas correlaciona- se com a quantidade de gordura intra-abdominal. É calculada através da razão cintura/quadril, importante no diagnóstico de obesidade andróide e, conseqüentemente, na avaliação do risco de ocorrência de certas doenças. Baseando-nos em características morfológicas, existem dois tipos de obesidade: Obesidade andróide, abdominal ou visceral – quando a gordura se distribui principalmente no abdômen e está presente, sobretudo no sexo masculino; e Obesidade do tipo ginóide – quando a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas, característica do sexo feminino. A obesidade androide está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidemia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndrome do ovário policístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos).
  • 3. A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo. A obesidade ginóide está associada, sobretudo, a alterações circulatórias e hormonais. Para conseguir essa diminuição da massa gordurosa é necessário um balanço energético negativo, condição na qual o gasto supera o consumo de energia, pois os estoques de energia do organismo são consumidos para sustentar processos metabólicos, levando a perda de peso. Uma alimentação equilibrada na adolescência é uma estratégia de prevenção, pois estabelece e reforça os hábitos alimentares para toda a vida. AUTORES PROSPECTIVOS Dr. João Santos Caio Jr. Endocrinologia – Neuroendocrinologista CRM 20611 Dra. Henriqueta V. Caio Endocrinologista – Medicina Interna CRM 28930 Como Saber Mais: 1. Quais são as conseqüências da obesidade andróide, abdominal ou
  • 4. visceral? http://controladaobesidade.blogspot.com 2. A obesidade andróide está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidemia. http://colesteroltriglicerides.blogspot.com 3. A obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde... http://nutricaocontrolada.blogspot.com AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. Referências Bibliográficas: Pereira B.; Condessa I.; Carvalho G. S.; Cunha C.; Pereira V. Actas do Vº Seminário Internacional/IIº Ibero Americano de Educação Física, Lazer e Saúde, Maio, 2009. Contato: Fones: 55 11 5087-4404 ou 96197-0305 Nextel: ID:111*101625 Rua Estela, 515 - Bloco D - 12º andar - Conj. 121/122 Paraiso - São Paulo - SP - Cep 04011-002 e-mails: drcaio@vanderhaagenbrasil.com drahenriqueta@vanderhaagenbrasil.com vanderhaagen@vanderhaagenbrasil.com Site Van Der Häägen Brazil www.vanderhaagenbrazil.com.br www.clinicavanderhaagen.com.br www.crescimentoinfoco.com www.obesidadeinfoco.com.br http://drcaiojr.site.med.br http://dracaio.site.med.br Joao Santos Caio Jr
  • 5. http://google.com/+JoaoSantosCaioJr Video http://youtu.be/woonaiFJQwY Google Maps: http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl= pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,- 46.650481&spn=0,0&t = h&z=17