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Controle da
TUBERCULOSE
Enf. ELAÍNNE CHRIS
História
• Também chamada de tísica pulmonar, 'PESTE
BRANCA' ou 'doença do peito', a tuberculose, é
uma doença infecciosa documentada desde longa
data. Evidências de decomposição tubercular
encontradas em múmias do Egito, indicam que a
tuberculose tenha acometido a humanidade há pelo
menos 4 mil anos. Hipócrates, médico da Grécia
Antiga, observou que a tísica foi a doença mais
disseminada e fatal do seu tempo. Estima-se que a
bactéria causadora da doença tenha evoluído há 15
ou 20 mil anos, a partir de outras bactérias do
gênero Mycobacterium.
• Em 1815, na Grã Bretanha, uma entre quatro mortes era devida à tísica
pulmonar, sendo que após 1880, depois de descoberto tratar-se de
moléstia contagiosa, a tuberculose passou a ser objeto de notificação
obrigatória no país. As pessoas infectadas eram levadas para sanatórios
que mais se assemelhavam a prisões. Entretanto, apesar do ar fresco e do
trabalho ali desenvolvido, 75% das pessoas internadas acabavam
morrendo em menos de cinco anos. Na Europa e nos Estados Unidos,
foram tomadas medidas de precaução e elaborados projetos para evitar a
contaminação.
• Por volta de 1860, a medicina associava a tísica às condições de miséria em
que vivia a população. A grande preocupação, em termos de saúde pública,
estava na destruição dos cortiços e recuperação das zonas urbanas das
cidades. Os cortiços eram vistos como mantenedores, propagadores e
acumuladores de sujeira e perigo social, antros de doenças.
• O adoecimento de várias pessoas da mesma família, ao mesmo tempo, servia
para reforçar essa tese. A moléstia era herdada enquanto constituição e, na
época, a morte sobrevinha porque a cura inexistia.
Inicio da DESCOBERTA
Tendo sido batizada em 1839 por Johann Lukas Schoenlein, a tuberculose não
tinha sido identificada como uma única doença até à segunda década do
século XIX. Em 1882, o bacilo causador da doença M. tuberculosis, foi
descrito por Heinrich Hermann Robert Koch.
Koch, que em 1905 recebeu o Prêmio Nobel de Medicina pela descoberta,
não acreditava que as tuberculoses bovina e humana fossem similares, o que
impediu o reconhecimento do leite infectado como fonte da doença. Mais
tarde, essa fonte seria eliminada graças à pasteurização. Em 1890, Koch
apresentou um extrato de glicerina com o bacilo da tuberculose como um
possível remédio para a doença, que chamou de tuberculina. Embora não
tenha tido eficácia, esse invento de Koch foi usado para um teste para
tuberculose pré-sintomática.
• Estima-se que de 1700 a 1900, a tuberculose tenha sido responsável
pela morte de aproximadamente 1 bilhão de seres humanos. Antes
da descoberta do bacilo de Koch, a taxa anual média de mortalidade
era de 7 milhões de pessoas.
• A primeira vacina contra a tuberculose bem
sucedida foi desenvolvida, a partir de linhagens
atenuadas da tuberculose bovina, por Albert
Calmette e Jean-Marie Camille Guèrin, em 1906.
• A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guèrin) foi
usada pela primeira vez em humanos em 1921.
• Até meados do século XX, além da vacinação preventiva e dos
sanatórios, outra possibilidade de tratamento era por meio de uma
intervenção cirúrgica, que incluía a técnica do pneumotórax. A
técnica usual e pouco benéfica consistia em provocar o colapso de
um pulmão infectado para deixá-lo descansar e permitir a
cicatrização das lesões.
COMO É TRANSMITIDA
• A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da
inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse
das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar
partículas em forma de aerossóis contendo bacilos.
• Calcula-se que, durante um ano, em uma comunidade, um indivíduo que tenha
baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
• Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos
dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante
na transmissão da doença.
• A tuberculose NÃO se transmite por objetos compartilhados, como talheres,
copos, entre outros.
• Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente
e, em geral, após 15 dias de tratamento, ela se encontra muito reduzida.
• No entanto, o ideal é que as medidas de controle sejam implantadas até que
haja a negativação da baciloscopia, tais como cobrir a boca com o braço ou
lenço ao tossir e manter o ambiente bem ventilado, com bastante luz natural.
• O bacilo é sensível à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão das
partículas infectantes. Por isso, ambientes ventilados e com luz natural direta
diminuem o risco de transmissão.
Como prevenir?
• Vacinação com BCG
• A vacina BCG (BACILO CALMETTE-
GUÉRIN), ofertada no Sistema Único de
Saúde (SUS), protege a criança das formas
mais graves da doença, como a
tuberculose miliar e a tuberculose
meníngea. A vacina está disponível nas
salas de vacinação das unidades básicas
de saúde e maternidades.
• Essa vacina deve ser dada às crianças ao
nascer, ou, no máximo, até os quatro
anos, 11 meses e 29 dias.
POPULAÇÃO VULNERÁVEIS
TUBERCULOSE E HIV
• A tuberculose em pessoas que vivem com HIV é uma das condições de maior impacto na
mortalidade por HIV e por tuberculose no país. Essas pessoas têm maior risco de desenvolver a
tuberculose, e muitas vezes, só têm o diagnóstico da infecção pelo HIV durante a
investigação/confirmação da tuberculose.
• Devido ao risco aumentado de adoecimento por tuberculose, em toda visita da pessoa que vive
com HIV aos serviços de saúde, deve ser questionada a presença de tosse e de febre, sudorese
noturna ou emagrecimento, os quais associados ou não à tosse, também podem indicar
tuberculose.
• O diagnóstico precoce de infecção pelo HIV em pessoas com tuberculose e o início oportuno do
tratamento antirretroviral reduzem a mortalidade. Portanto, o teste para diagnóstico do HIV
(rápido ou sorológico) deve ser ofertado a toda pessoa com diagnóstico de tuberculose. Caso o
resultado da testagem para HIV seja positivo, a pessoa deve ser encaminhada para os serviços que
atendem pessoas vivendo com HIV, e que sejam mais próximos de sua residência para dar
continuidade ao tratamento da tuberculose e iniciar o tratamento da infecção pelo HIV.
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  • 2. História • Também chamada de tísica pulmonar, 'PESTE BRANCA' ou 'doença do peito', a tuberculose, é uma doença infecciosa documentada desde longa data. Evidências de decomposição tubercular encontradas em múmias do Egito, indicam que a tuberculose tenha acometido a humanidade há pelo menos 4 mil anos. Hipócrates, médico da Grécia Antiga, observou que a tísica foi a doença mais disseminada e fatal do seu tempo. Estima-se que a bactéria causadora da doença tenha evoluído há 15 ou 20 mil anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.
  • 3. • Em 1815, na Grã Bretanha, uma entre quatro mortes era devida à tísica pulmonar, sendo que após 1880, depois de descoberto tratar-se de moléstia contagiosa, a tuberculose passou a ser objeto de notificação obrigatória no país. As pessoas infectadas eram levadas para sanatórios que mais se assemelhavam a prisões. Entretanto, apesar do ar fresco e do trabalho ali desenvolvido, 75% das pessoas internadas acabavam morrendo em menos de cinco anos. Na Europa e nos Estados Unidos, foram tomadas medidas de precaução e elaborados projetos para evitar a contaminação.
  • 4. • Por volta de 1860, a medicina associava a tísica às condições de miséria em que vivia a população. A grande preocupação, em termos de saúde pública, estava na destruição dos cortiços e recuperação das zonas urbanas das cidades. Os cortiços eram vistos como mantenedores, propagadores e acumuladores de sujeira e perigo social, antros de doenças. • O adoecimento de várias pessoas da mesma família, ao mesmo tempo, servia para reforçar essa tese. A moléstia era herdada enquanto constituição e, na época, a morte sobrevinha porque a cura inexistia.
  • 5. Inicio da DESCOBERTA Tendo sido batizada em 1839 por Johann Lukas Schoenlein, a tuberculose não tinha sido identificada como uma única doença até à segunda década do século XIX. Em 1882, o bacilo causador da doença M. tuberculosis, foi descrito por Heinrich Hermann Robert Koch. Koch, que em 1905 recebeu o Prêmio Nobel de Medicina pela descoberta, não acreditava que as tuberculoses bovina e humana fossem similares, o que impediu o reconhecimento do leite infectado como fonte da doença. Mais tarde, essa fonte seria eliminada graças à pasteurização. Em 1890, Koch apresentou um extrato de glicerina com o bacilo da tuberculose como um possível remédio para a doença, que chamou de tuberculina. Embora não tenha tido eficácia, esse invento de Koch foi usado para um teste para tuberculose pré-sintomática.
  • 6. • Estima-se que de 1700 a 1900, a tuberculose tenha sido responsável pela morte de aproximadamente 1 bilhão de seres humanos. Antes da descoberta do bacilo de Koch, a taxa anual média de mortalidade era de 7 milhões de pessoas.
  • 7. • A primeira vacina contra a tuberculose bem sucedida foi desenvolvida, a partir de linhagens atenuadas da tuberculose bovina, por Albert Calmette e Jean-Marie Camille Guèrin, em 1906. • A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guèrin) foi usada pela primeira vez em humanos em 1921. • Até meados do século XX, além da vacinação preventiva e dos sanatórios, outra possibilidade de tratamento era por meio de uma intervenção cirúrgica, que incluía a técnica do pneumotórax. A técnica usual e pouco benéfica consistia em provocar o colapso de um pulmão infectado para deixá-lo descansar e permitir a cicatrização das lesões.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
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  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. COMO É TRANSMITIDA • A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos. • Calcula-se que, durante um ano, em uma comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas. • Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença. • A tuberculose NÃO se transmite por objetos compartilhados, como talheres, copos, entre outros.
  • 33. • Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento, ela se encontra muito reduzida. • No entanto, o ideal é que as medidas de controle sejam implantadas até que haja a negativação da baciloscopia, tais como cobrir a boca com o braço ou lenço ao tossir e manter o ambiente bem ventilado, com bastante luz natural. • O bacilo é sensível à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. Por isso, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão.
  • 34. Como prevenir? • Vacinação com BCG • A vacina BCG (BACILO CALMETTE- GUÉRIN), ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS), protege a criança das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. A vacina está disponível nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e maternidades. • Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.
  • 36. TUBERCULOSE E HIV • A tuberculose em pessoas que vivem com HIV é uma das condições de maior impacto na mortalidade por HIV e por tuberculose no país. Essas pessoas têm maior risco de desenvolver a tuberculose, e muitas vezes, só têm o diagnóstico da infecção pelo HIV durante a investigação/confirmação da tuberculose. • Devido ao risco aumentado de adoecimento por tuberculose, em toda visita da pessoa que vive com HIV aos serviços de saúde, deve ser questionada a presença de tosse e de febre, sudorese noturna ou emagrecimento, os quais associados ou não à tosse, também podem indicar tuberculose. • O diagnóstico precoce de infecção pelo HIV em pessoas com tuberculose e o início oportuno do tratamento antirretroviral reduzem a mortalidade. Portanto, o teste para diagnóstico do HIV (rápido ou sorológico) deve ser ofertado a toda pessoa com diagnóstico de tuberculose. Caso o resultado da testagem para HIV seja positivo, a pessoa deve ser encaminhada para os serviços que atendem pessoas vivendo com HIV, e que sejam mais próximos de sua residência para dar continuidade ao tratamento da tuberculose e iniciar o tratamento da infecção pelo HIV.