3. AMAI OS VOSSOS INIMIGOS;
• Fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos
perseguem e caluniam; Para serdes filhos de vosso Pai
que está nos céus, o qual faz erguer-se o seu Sol sobre
bons e maus, e faz chover sobre justos e injustos.
Porque se não amais senão os que vos amam, que
recompensa deveis ter por isso?”
Mateus 5:44 e segs.
Lucas 6:32 e segs.
6. É possível amar os
inimigos?
O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XII
7. Jesus também disse: Amai até mesmo os vossos
inimigos. Ora, o amor aos inimigos não será contrário
às nossas tendências naturais, e a inimizade não
provirá de uma falta de simpatia entre os Espíritos?
“É certo que ninguém pode votar aos seus
inimigos um amor terno e apaixonado.
Não foi isso o que Jesus pretendeu dizer.
Amar os inimigos é perdoar-lhes e retribuir-lhes
o mal com o bem.
Aquele que assim procede torna-se superior
aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se
coloca quem procura tomar vingança.”
Pergunta 887
Livro dos Espíritos
10. Jesus também disse: Amai até mesmo os vossos
inimigos. Ora, o amor aos inimigos não será contrário
às nossas tendências naturais, e a inimizade não
provirá de uma falta de simpatia entre os Espíritos?
“É certo que ninguém pode votar aos seus
inimigos um amor terno e apaixonado.
Não foi isso o que Jesus pretendeu dizer.
Amar os inimigos é perdoar-lhes e
retribuir-lhes o mal com o bem.
Aquele que assim procede torna-se superior
aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se
coloca quem procura tomar vingança.”
Pergunta 887
Livro dos Espíritos
12. Perdoar
NÃO É:
• Ignorar a má ação
• Esquecer
• Relembrar acontecimentos
negativos
• Regozijo com o mal
• Reconciliar
• Desejar o bem
• Regozijo com o bem
• Prestar auxílio
É:
O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. X e XII
13. Orar
Amai os vossos inimigos; Fazei o bem aos que
vos odeiam e orai pelos que vos perseguem
e caluniam; Para serdes filhos de vosso Pai
que está nos céus, o qual faz erguer-se o seu
Sol sobre bons e maus, e faz chover sobre
justos e injustos. Porque se não amais senão os
que vos amam, que recompensa deveis ter por
isso?”
Mateus 5:44 e segs.; Lucas 6:32 e segs.
14. Então, aproximando-se dele, disse-lhe
Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei
a meu irmão, quando houver pecado
contra mim? Até sete vezes?”
- Respondeu-lhe Jesus: “Não vos
digo que perdoeis até sete vezes,
mas até setenta vezes sete.”
Mateus 18:21-22
16. O Espírita
Sabe que:
• O agressor é um Espírito em evolução
• Existe a Lei de Causa e Efeito
• Vive num planeta de Provas e Expiações
• Deve perdoar para ser perdoado
• É uma oportunidade de melhoramento
• O amor multiplica-se
O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. III e X
17.
18. Inimigos desencarnados
• A morte física não é o aniquilar da
vida
• Vinculações psíquicas com antigos
desafetos
• Processos de obsessão
O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. III e X
19. Reconciliai-vos o mais depressa
possível com o vosso adversário,
enquanto estais com ele a caminho,
para que ele não vos entregue ao juiz, o
juiz não vos entregue ao ministro da justiça
e não sejais metido em prisão. Digo-vos,
em verdade, que daí não saireis, enquanto
não houverdes pago o último ceitil.
Mateus 5:25 e 26
Reconciliação
20. • Doenças cardiovasculares
• Doenças gastrointestinais
• Doenças respiratórias
• Doenças dermatológicas
• Doenças do sistema nervoso
• Doenças endocrinológicas e metabólicas
• Doenças das articulações
• Dores e tensões musculares
• Doenças infeciosas
• Doenças autoimunes
• Cancro
Doenças psicossomáticas
Psychosomatic Medicine: Journal of Biobehavioral Medicine
- Há + 2 mil anos
- Não era rico e nem tinha influencia politica
- Conhecimento da imortalidade da alma, e de um Deus cuja voz se faz ouvir na serenidade da consciência e na paz do coração.
- Revelação de Moisés de um Deus único, acrescentou a revelação da vida divina e rejeitou a lei civil ou disciplinar
- Pergunta 625 do Livro dos Espíritos, Jesus foi o Espírito mais puro, mais evoluído, que reencarnou na Terra.
- Resumindo: Jesus é para nós o melhor guia de pureza moral.
- Jesus amava as pessoas, para Jesus toda a sua mensagem consistia em amor.
- Foi no sermão da montanha que Jesus elevou o conceito de amar ao mais alto grau, dizendo-nos para (clique) “amarmos os nossos inimigos”
- Se o amor ao próximo constituí o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio.
- A aquisição de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho. (clique)
Como podemos ver pela origem da palavra, inimigo é quem não é nosso amigo.
Quem nos é contrário, hostil, adverso, que nos prejudica….
Ou seja, são os nossos desafetos, e estes desafetos não estão longe.
Podem ser pessoas com quem convivemos no dia a dia, na escola, no trabalho…podem ser os nossos vizinhos e até familiares próximos.
Em relação ao conceito de amar um inimigo…(clique)
Mas em relação ao conceito de amar um inimigo há geralmente um equivoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste contexto.
O amor é um sentimento com diversos matizes, e, portanto, amar os inimigos não significa que não se estabeleça diferença entre eles e os amigos.
Apenas nos servimos da mesma palavra devido à pobreza da linguagem humana.
Então (clique)
- Se amar o inimigo parece uma porta, do nosso espírito, difícil de abrir, ou mesmo impossível de abrir, é apenas por entendermos este preceito de forma errada.
Jesus não era um idealista sem sentido prático; era um realista prático. Não nos iria dar uma diretriz impossível de realizar.
Allan Kardec perguntou, precisamente isto aos Espíritos na questão 887 do Livro dos Espíritos. (clique)
- Ao qual eles responderam: ler
- Os Espíritos explicam-nos que ninguém pode ter para com uma pessoa que lhe quer mal, confiança e expansões de amizade, sabendo que essa pessoa será capaz de abusar dessa atitude.
- Em suma, ninguém, ao estar com um inimigo pode sentir o mesmo prazer que ao estar na companhia de um amigo. E isto resulta mesmo de uma lei da física:
- A lei da assimilação e repulsão dos fluidos
- O nosso pensamento e as nossas emoções determinam a estrutura dos fluidos que irradiamos ao nosso redor.
- As outras pessoas que nos rodeiam podem aceitar e assimilar essa energia, se a sua atmosfera fluídica for similar à nossa, ou podem repeli-la quando essa mesma atmosfera é antagónica à nossa.
- Tudo vai depender da afinidade de pensamentos e sentimentos.
Assim um pensamento benévolo envolve-nos numa agradável sensação, enquanto um pensamento malévolo deixa-nos uma impressão penosa e desagradável.
Daí as diferentes sensações que experimentamos quando em presença ou de um amigo ou de um inimigo.
- Assim sendo, o que será então amar os inimigos?
Mesmo agora vimos a resposta a isto, na questão 887 do Livro dos Espíritos:
amar os inimigos é perdoar-lhes e retribuir-lhes o mal com o bem. Sem lhes guardar ódio nem rancor, nem desejos de vingança.
- Mas existem duas formas de perdoar:
- Uma grande e nobre, verdadeiramente generosa, sem nenhum pensamento oculto que evita com toda a delicadeza ferir o amor-próprio e a suscetibilidade de quem nos ofende, mesmo quando quem nos ofende não tem nenhuma justificativa.
E a outra maneira de perdoar, é quando o ofendido, ou aquele que se julga ofendido, impõe ao agressor condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que em vez de acalmar irrita.
Não é um perdão benevolente, mas sim uma maneira de ostentar aos outros uma falsa generosidade.
- Perdoar não significa que aplaudamos de pé, por exemplo quem rouba.
- O perdão não significa ignorar o que foi feito ou colocar um rótulo falso numa má ação. (clique)
- Naturalmente não se consegue varrer por completo do espírito a recordação de uma ofensa, mas quando perdoamos deixamos de sentir a mágoa e o rancor de outrora. (clique)
De nada vale ficarmos a relembrar pensamentos negativos e muito menos trazê-los de novo à baila em conversas. (clique)
- O amor genuíno não permite que fiquemos regozijados com o mal dos outros, mesmo que esses outros nos queiram mal ou nos tenham feito mal. (clique)
- O perdão deve significar, que a má ação de antes, deixe de ser uma barreira entre as relações mútuas, sem opor nenhum obstáculo à reconciliação. (clique)
- É desejar o bem e a paz ao outro, e ao fazermos isto, tudo quanto desejamos aos outros retorna a nós.(clique)
- O amor genuíno não permite que fiquemos regozijados com o mal dos outros, mesmo que esses outros nos queiram mal ou nos tenham feito mal. (clique)
- É ainda socorrê-lo quando as circunstâncias o permitem.
A oração também faz parte do perdão.
É uma terapêutica muito poderosa que está ao alcance de todos.
A prece sincera com o intuito de retribuir o mal com o bem, ajuda-nos a fazer uma limpeza interior, a substituirmos os maus sentimentos por outros bons.
E vai ajudar também o coração do nosso inimigo a transformar-se.
E não nos esqueçamos que não existe um limite para o perdão, por vezes um inimigo poderá causar-nos ofensas mais do que uma vez.
O perdão das ofensas é próprio de uma alma elevada
- Para quem acredita que só existe matéria e que esta vida acaba quando morre, não faz sentido o perdão, chega mesmo a ser um contra-senso.
Quem teve acesso à chave que abre a porta do conhecimento sobre Espiritismo, tem uma perspetiva diferente e também uma responsabilidade diferente.
Como sabemos que somos um Espírito imortal, a nossa consciência vai-nos cobrar uma reforma íntima e a necessidade de perdoar e fazer bem a quem nos fez mal.
Nós sabemos que os inimigos nada mais são que Espíritos em evolução, tal como nós. Erram e necessitam de perdão e compreensão. Exatamente como nós.
- Se nós mesmos erramos e precisamos de perdão alheio, assim também acontece com os outros.
Devemos resistir à compulsão de julgá-los, pois não sabemos o que lhes vai no íntimo, e nem devemos ter a pretensão de saber.
Pelo contrário, o melhor a fazer é tentar compreender que estamos todos em níveis de evolução diferentes.(clique)
Pela lei de causa e efeito, sabemos que plantamos aquilo que semeamos e que existe um motivo justo para os acontecimentos da vida.
Talvez numa outra reencarnação a nossa consciência tenha ficado endividada com um inimigo.
E através da retribuição com bem ao outro, podemos saldar essa dívida. (clique)
Vivemos num planeta de provas e expiações, onde por enquanto domina o mal, onde se resgatam dívidas contraídas e onde passamos por provas destinadas ao aperfeiçoamento moral.(clique)
Sabemos que o maior prejudicado no “não-perdão” é quem não perdoa, pois + tarde irá colher o que semeou.(clique)
Na verdade devemos mesmo ficar gratos pelos problemas que temos com outros, pois isso são oportunidades de crescimento (clique)
- Outra coisa que o Espírita sabe é que o ódio só vai gerar mais ódio, e o amor irá gerar mais amor. O inimigo pode nem sequer ter noção que gera raiva em nós.
- Ao pagar o mal com o bem, quem nos magoou vai refletir na nossa atitude, e isso poderá levar a uma mudança no íntimo dessa pessoa. - E poderá mesmo, transformar um inimigo num amigo. Portanto ao perdoarmos alguém podemos iniciar um ciclo de benevolência que se irá espalhar.
Vamos ver um vídeo que não é sobre o perdão, mas é sobre este efeito boomerang das nossas ações
E sobre como quando damos o exemplo de amor, esse amor se multiplica e espalha até voltar a nós novamente.
- O Espírita tem ainda outros motivos para ser indulgente para com os seus ofensores. Sabe que a morte apenas o livra da presença material do seu ofensor. E que pode contar com inimigos entre os Espíritos encarnados e desencarnados. (clique)
- Os Espíritos são homens sem corpo físico, portanto vão manter o mesmo estado emocional que tinham na Terra.(clique)
- E as inimizades mantidas irão dar origem a obsessões espirituais, se o adversário no corpo de carne continuar a ter afinidade moral com o desencarnado. E tudo isto resultará em sofrimento e desequilíbrio para ambos.
- Foi por causo destes inimigos desencarnados que quando vingativos nos perseguem no além-túmulo que Jesus nos disse: ler negrito
Para além de todos estes motivos, diversos estudos científicos demonstram que emoções tóxicas como a mágoa, o rancor, o ódio e a ansiedade são fatores de risco para uma grande variedade de doenças.
Algumas descompensações físicas advém do nosso estado emocional ou mental
- Claro que tudo isto que aqui falámos hoje, requer um grande esforço da nossa parte.
- É um processo vagaroso, a ser muito trabalhado dentro de nós. Reencarnação após reencarnação.
- Mas não nos podemos esquecer que o perdão é essencial para o nosso progresso e que este progresso precisa de trabalho individual e constante.
- E sempre que falharmos nesta reforma íntima perdoemo-nos a nós próprios para na próxima termos condições de perdoar os nossos inimigos.
- Façamos o bem e melhoremo-nos intimamente, dando continuidade ao ciclo de benevolência desse grande desconhecido, que foi Jesus.